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GANYMÉDES JOSÉ Posso te dar meu coração?

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Academic year: 2021

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PROJETO DE LEITURA

Coordenação: Maria José Nóbrega

Elaboração: Rosane Pamplona

GANYMÉDES JOSÉ

Posso te dar meu coração?

Leitor crítico — Jovem Adulto

Leitor crítico — 7ª e 8ª séries

Leitor fluente — 5ª e 6ª séries

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O que é, o que é, Uma árvore bem frondosa Doze galhos, simplesmente

Cada galho, trinta frutas Com vinte e quatro sementes?1

Alegórica árvore do tempo…

A adivinha que lemos, como todo e qual-quer texto, inscreve-se, necessariamente, em um gênero socialmente construído e tem, portanto, uma relação com a exterioridade que determina as leituras possíveis. O espa-ço da interpretação é regulado tanto pela organização do próprio texto quanto pela memória interdiscursiva, que é social, histó-rica e cultural. Em lugar de pensar que a cada texto corresponde uma única leitura, é preferível pensar que há tensão entre uma leitura unívoca e outra dialógica.

Um texto sempre se relaciona com outros produzidos antes ou depois dele: não há como ler fora de uma perspectiva interdiscursiva.

Retornemos à sombra da frondosa árvore — a árvore do tempo — e contemplemos ou-tras árvores:

Deus fez crescer do solo toda es-pécie de árvores formosas de ver e boas de comer, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. (…) E Deus deu ao homem este manda-mento: “Podes comer de todas as árvores do jardim. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres terás de morrer”.2

Ah, essas árvores e esses frutos, o de-sejo de conhecer, tão caro ao ser huma-no…

Enigmas e adivinhas convidam à decifra-ção: “trouxeste a chave?”.

Encaremos o desafio: trata-se de uma ár-vore bem frondosa, que tem doze galhos, que têm trinta frutas, que têm vinte e qua-tro sementes: cada verso inqua-troduz uma nova informação que se encaixa na anterior.

Quantos galhos tem a árvore frondosa? Quantas frutas tem cada galho? Quantas se-mentes tem cada fruta? A resposta a cada uma dessas questões não revela o enigma. Se for familiarizado com charadas, o leitor sabe que nem sempre uma árvore é uma árvore, um galho é um galho, uma fruta é uma fruta, uma semente é uma semente… Traiçoeira, a árvo-re frondosa agita seus galhos, entorpece-nos com o aroma das frutas, intriga-nos com as possibilidades ocultas nas sementes.

O que é, o que é?

Apegar-se apenas às palavras, às vezes, é deixar escapar o sentido que se insinua nas ramagens, mas que não está ali.

Que árvore é essa? Símbolo da vida, ao mesmo tempo que se alonga num percurso vertical rumo ao céu, mergulha suas raízes na terra. Cíclica, despe-se das folhas, abre-se em flores, que escondem frutos, que prote-gem sementes, que ocultam coisas futuras.

“Decifra-me ou te devoro.”

Qual a resposta? Vamos a ela: os anos, que se desdobram em meses, que se aceleram em dias, que escorrem em horas.

Árvores e tempo de leitura

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DESCRIÇÃO DO PROJETO DE LEITURA

UM POUCO SOBRE O AUTOR

Procuramos contextualizar o autor e sua obra no panorama da literatura brasileira para jo-vens e adultos.

RESENHA

Apresentamos uma síntese da obra para que o professor, antecipando a temática, o en-redo e seu desenvolvimento, possa avaliar a pertinência da adoção, levando em conta as possibilidades e necessidades de seus alunos.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Apontamos alguns aspectos da obra, consi-derando as características do gênero a que Há o tempo das escrituras e o tempo da memória, e a leitura está no meio, no inter-valo, no diálogo. Prática enraizada na expe-riência humana com a linguagem, a leitura é uma arte a ser compartilhada.

A compreensão de um texto resulta do res-gate de muitos outros discursos por meio da memória. É preciso que os acontecimentos ou os saberes saiam do limbo e interajam com as palavras. Mas a memória não funciona como o disco rígido de um computador em que se salvam arquivos; é um espaço move-diço, cheio de conflitos e deslocamentos.

Empregar estratégias de leitura e desco-brir quais são as mais adequadas para uma determinada situação constituem um proces-so que, inicialmente, se produz como ativi-dade externa. Depois, no plano das relações

interpessoais e, progressivamente, como re-sultado de uma série de experiências, se trans-forma em um processo interno.

Somente com uma rica convivência com ob-jetos culturais — em ações socioculturalmente determinadas e abertas à multiplicidade dos modos de ler, presentes nas diversas situações comunicativas — é que a leitura se converte em uma experiência significativa para os alu-nos. Porque ser leitor é inscrever-se em uma comunidade de leitores que discute os textos lidos, troca impressões e apresenta sugestões para novas leituras.

Trilhar novas veredas é o desafio; transfor-mar a escola numa comunidade de leitores é o horizonte que vislumbramos.

Depende de nós.

pertence, analisando a temática, a perspec-tiva com que é abordada, sua organização estrutural e certos recursos expressivos em-pregados pelo autor.

Com esses elementos, o professor irá identi-ficar os conteúdos das diferentes áreas do co-nhecimento que poderão ser abordados, os temas que poderão ser discutidos e os recur-sos lingüísticos que poderão ser explorados para ampliar a competência leitora e escri-tora dos alunos.

QUADRO-SÍNTESE

O quadro-síntese permite uma visualização rápida de alguns dados a respeito da obra e de seu tratamento didático: a indicação do gênero, das palavras-chave, das áreas e te-mas transversais envolvidos nas atividades propostas; sugestão de leitor presumido para a obra em questão.

__________

1 In Meu livro de folclore, Ricardo Azevedo, Editora Ática.

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Gênero: Palavras-chave: Áreas envolvidas: Temas transversais: Público-alvo: PROPOSTAS DE ATIVIDADES a) antes da leitura

Os sentidos que atribuímos ao que se lê de-pendem, e muito, de nossas experiências an-teriores em relação à temática explorada pelo texto, bem como de nossa familiarida-de com a prática leitora. As atividafamiliarida-des sugeridas neste item favorecem a ativação dos conhecimentos prévios necessários à compreensão e interpretação do escrito. • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários à compreensão do texto.

• Antecipação de conteúdos tratados no tex-to a partir da observação de indicadores como título da obra ou dos capítulos, capa, ilustra-ção, informações presentes na quarta capa, etc. • Explicitação dos conteúdos da obra a par-tir dos indicadores observados.

b) durante a leitura

São apresentados alguns objetivos orienta-dores para a leitura, focalizando aspectos que auxiliem a construção dos sentidos do texto pelo leitor.

• Leitura global do texto.

• Caracterização da estrutura do texto. • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela coesão textual. • Apreciação de recursos expressivos empre-gados pelo autor.

c) depois da leitura

São propostas atividades para permitir melhor compreensão e interpretação da obra, indican-do, quando for o caso, a pesquisa de assuntos relacionados aos conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como a reflexão a respeito de temas que permitam a inserção do aluno no debate de questões contemporâneas.

✦ nas tramas do texto

• Compreensão global do texto a partir de reprodução oral ou escrita do que foi lido ou de respostas a questões formuladas pelo pro-fessor em situação de leitura compartilhada. • Apreciação dos recursos expressivos empre-gados na obra.

• Identificação e avaliação dos pontos de vis-ta sustenvis-tados pelo autor.

• Discussão de diferentes pontos de vista e opiniões diante de questões polêmicas. • Produção de outros textos verbais ou ainda de trabalhos que contemplem as diferentes lin-guagens artísticas: teatro, música, artes plásti-cas, etc.

✦ nas telas do cinema

• Indicação de filmes, disponíveis em VHS ou DVD, que tenham alguma articulação com a obra analisada, tanto em relação à temática como à estrutura composicional.

✦ nas ondas do som

• Indicação de obras musicais que tenham alguma relação com a temática ou estrutura da obra analisada.

✦ nos enredos do real

• Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações complementares numa dimen-são interdisciplinar.

DICAS DE LEITURA

Sugestões de outros livros relacionados de alguma maneira ao que está sendo lido, es-timulando o desejo de enredar-se nas vere-das literárias e ler mais:

◗ do mesmo autor;

◗ sobre o mesmo assunto e gênero; ◗ leitura de desafio.

Indicação de título que se imagina além do grau de autonomia do leitor virtual da obra analisada, com a finalidade de ampliar o ho-rizonte de expectativas do aluno-leitor, en-caminhando-o para a literatura adulta.

(5)

Belo Horizonte (1982, Prêmio Nacional de Literatura Infantil João de Barro). No dia 9 de julho de 1990, quando se preparava para o lançamento de Uma luz no fim do túnel — mais uma grande prova de amor ao jo-vem —, seu coração, aquele cheio de pes-soas e coisas bonitas, parou repentinamen-te de barepentinamen-ter. E tudo quanto ele amava levou embora, dentro do peito. Mas no que acre-ditava ele deixou aqui, em seus livros. Re-confortante é saber que, através de sua obra, ele permanecerá cada vez mais vivo.

RESENHA

Alex é um jovem bonito, inteligente, fã de futebol, por quem Pati é apaixonada desde criança. Os dois cresceram juntos, no bairro do Fedegoso, bairro pobre que sofre com o descaso do prefeito. Pati vive esperando o bom momento para declarar a Alex a sua paixão, quando, inesperadamente, este se apaixona por uma garota que vê de relance. É Deanne, menina rica, bem instruída, linda e também inteligente.

UM POUCO SOBRE O AUTOR

Ganymédes José nasceu em Casa Branca, in-terior de São Paulo, em maio de 1936. For-mou-se professor em sua cidade, fez Direi-to na PUC de Campinas e cursou Letras na Faculdade de São José do Rio Pardo. Desde cedo, começou a juntar coisas no coração: pedaços do mundo (sua cidade, por exem-plo, cabia inteira), gente, muita gente, li-vros, músicas… “Gosto de paz, silêncio, plantas, animais, amigos, honestidade, es-crever, música, alegria, fraternidade, com-preensão…”, escreveu certa vez. Quando ainda estava no Ensino Fundamental, sur-preendeu a professora ao afirmar que se-ria escritor. Retornando à sua cidade, de-pois de formado, o menino escritor deixou de ser menino. E não parou mais de escre-ver. Datilografava só com três dedos, o que não o impediu de nos deixar mais de 150 obras. É livro para todos os gostos: misté-rio, humor, histórico, romântico, infantil, juvenil… Em todos, o mesmo fio condutor, a mesma energia vital: o amor à juventu-de. Teve obras premiadas pela APCA (1975, Melhor Livro Infantil) e pela Prefeitura de

GANYMÉDES JOSÉ

Posso te dar meu coração?

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O acaso une Deanne e Alex. Ela está empe-nhada em pesquisar a vida e a obra de um músico brasileiro, para participar de um con-curso promovido pela TV Educativa. O avô de Alex, Candinho, é o maestro da banda, e se dispõe a contar a Deanne sobre a vida de um ilustre músico da cidadezinha de Casa Branca, Justino Gomes de Castro, maestro e compositor.

O relato é longo, toma várias tardes e Alex tem a oportunidade de se declarar a Deanne, para grande dor de Pati. Mas Deanne tem um namorado, Virgílio, que a encanta com seus modos educados e finíssimos de um lorde inglês. Já Alex fala errado, faz um es-porte que ela considera violento, enfim, ele não é seu príncipe encantado.

Um dia, Deanne é internada às pressas no hospital. Ela tem um grave problema no co-ração, que só um transplante resolveria. Con-valescente, reflete sobre o namorado, que nunca a apóia, e decide chamar Alex para que a ajude a terminar a pesquisa. Ele fica comovido com essa manifestação de confi-ança e diz-lhe que preferiria doar o próprio coração a ela do que vê-la morrer.

Deanne termina o trabalho e é escolhida como uma das dez finalistas. Viaja a São Paulo para apresentar uma das músicas do maestro Justino. Alex e toda a família es-tão de olhos grudados na televisão, mas Deanne não aparece entre os finalistas. Alex telefona à família dela e fica sabendo que Deanne teve uma crise e está interna-da na UTI. Ansioso, o rapaz pega carona com um amigo e viajam às pressas para São Paulo. Na estrada, porém, sofrem um aci-dente e Alex morre.

Pati, que era confidente de Alex, conta às duas famílias o desejo dele. E assim, graças à doação do coração de Alex, Deanne recupe-ra a saúde. Mais tarde, ela e Pati conversam e, em nome da memória do amigo, se pro-metem uma amizade fraterna.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

É uma história entre jovens, que fala de ami-zade, amor, ciúmes, insegurança. Mais do

que isso, fala do engajamento social dos jovens, participando de festividades do bair-ro, criticando os políticos corruptos e reve-lando precoces ideais, como o respeito ao meio ambiente, a necessidade do incentivo à cultura e, mais sério ainda, à capacidade de um amor absolutamente generoso. Além disso, o livro resgata a vida e a obra de uma figura real, o maestro Justino Gomes de Cas-tro, que, como muitos artistas brasileiros, não teve em vida o reconhecimento que me-recia. Essa história é narrada em paralelo, pelo relato de uma das personagens, o avô Candinho. Por meio de uma linguagem sim-ples, acessível, a obra trata de temas sérios e permite inúmeras discussões entre os jo-vens.

QUADRO-SÍNTESE

Gênero: novela

Palavras-chave: amor na adolescência, so-lidariedade, sociedade brasileira, reconhe-cimento artístico

Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ci-ências, Educação Artística

Temas transversais: Ética, Saúde, Plurali-dade cultural

Público-alvo: alunos de 7a e 8a séries do Ensino Fundamental

PROPOSTAS DE ATIVIDADES

Antes da leitura

1. Esta é a história de uma grande amizade. Para estimular a classe, pergunte o que cada um seria capaz de fazer por um grande ami-go. Pergunte se alguém já deu ou recebeu provas de uma verdadeira amizade.

2. Peça que analisem a maneira como o ilus-trador, com traços muito simples, reproduz o título do livro na capa.

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Durante a leitura

1. Avise-os de que, no livro que vão ler, nem tudo é fictício: o maestro Justino Gomes de Castro existiu mesmo e a narrativa do avô Candinho é recheada de fatos históricos. 2. A política é um dos temas presentes na narrativa. Peça que os alunos leiam anotan-do as referências a esse tema, para uma dis-cussão posterior.

3. Apesar de pertencerem a classes sociais diferentes, Alex e o pai de Deanne tinham algo muito importante em comum. Peça que leiam com atenção para ver se descobrem que os dois são ardorosos defensores do meio ambiente.

4. Deanne reclama que Alex comete muitos erros de português. Proponha que façam uma lista desses erros.

Depois da leitura ✦ nas tramas do texto

1. Recupere, oralmente, os principais acon-tecimentos da narrativa.

2. Pergunte à classe que impressão o prefei-to Mastruço lhes causou. Peça que consultem as anotações que fizeram no decorrer da lei-tura e discutam em grupo as atitudes do pre-feito. Proponha que cada grupo apresente sugestões para os problemas apontados. Organize um mural de notícias publicadas em jornais e revistas que se relacionem com os assuntos tratados no livro. Houve mudanças? 3. Peça que apresentem a lista de erros de português que levantaram. Discuta com eles as passagens apontadas, confrontando-as com as prescrições da norma padrão. Lem-bre-os de que Deanne opunha restrições a Alex por causa disso. Polemize: isso é pre-conceito? Temos sempre de falar com per-feita correção gramatical? Compare as falas de Alex com as de Virgílio, que fala um por-tuguês mais correto, porém isso não o torna mais simpático.

4. A certa altura, o avô Candinho lê uma car-ta que o maestro Justino escreveu empregan-do uma curiosa técnica: usar os títulos de suas músicas para compor as frases, dando-lhes um significado dentro do contexto. Proponha que os alunos tentem fazer o mesmo, usando uma lista de títulos de músicas conhecidas. Eles podem usar quantos quiserem, desde que a mensagem da carta faça sentido.

5. A história desses jovens não terminou. Pati pergunta sobre o resultado do concurso, mas a resposta fica em suspenso. Proponha aos alunos que escrevam uma continuação para a história, imaginando o resultado e que conseqüências isso traria para a vida de Deanne.

✦ nas telas do cinema

Livre para voar

Assim como Alex, Richard é um rapaz gene-roso, de belos ideais humanitários. Um dia ele se envolve com Jane, que sofre de uma debilitante doença neuro-motora. Esta his-tória é contada no filme The Theory of Flight. Distribuído por Europa/Carat Home Vídeo

A música e o silêncio

Sobre música, tema tão importante na vida de Deanne, há um filme interessante, A

mú-sica e o silêncio (Beyond Silence), que conta

a história de uma menina que renuncia a tudo de que mais gosta na vida para tomar conta de seus pais, surdos-mudos, e a sua relação com a tia, uma bem-sucedida clari-netista de jazz.

Distribuído por Europa/Carat Home Vídeo

O Pintor

Aproveitando a idéia de conhecer a biogra-fia de um artista brasileiro, sugerimos O

Pin-tor, documentário sobre a vida e a obra de

Iberê Camargo, que conta com a participa-ção especial de Fernanda Montenegro. ✦ nos enredos do real

1. Abra um debate sobre o gesto da família de Alex. Peça que se coloquem no lugar

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de-les. O que fariam? Alguém é contra a doa-ção de órgãos? O que pensam a respeito da lei que supõe que todos são doadores em potencial, a menos que, nos documentos, se declarem contra? Proponha uma pesquisa sobre o assunto: que países são os maiores doadores de órgãos? Que tipo de doação é a mais comum? O Brasil está avançado nesse quesito? Lembrá-los de que o médico brasi-leiro Zerbini foi um dos pioneiros em trans-plante do coração. Convide um médico para dar uma palestra sobre a questão.

2. Motivada por um concurso, Deanne vai pesquisar a vida de um músico pouco conhe-cido. Proponha um concurso para os alunos: organize-os em grupos e peça que pesquisem sobre um artista que não teve seus méritos reconhecidos. Para isso, eles podem investi-gar junto à família ou percorrer o mesmo ca-minho de Deanne, consultando artistas pro-fissionais, que certamente saberão indicar um nome a ser pesquisado. Os trabalhos apre-sentados podem ser julgados pelos próprios alunos.

3. Aproveitando a discussão a respeito do preconceito lingüístico, a propósito das res-trições de Deanne em relação a Alex, apre-sente a eles poemas de Patativa de Assaré

ou canções de Adoniran Barbosa, artistas que não escrevem de acordo com a norma culta, mas que brilharam por sua criatividade e expressividade.

DICAS DE LEITURA

◗ do mesmo autor

Uma luz no fim do túnel — São Paulo,

Mo-derna

Oito minutos dentro de uma fotografia —

São Paulo, Moderna

Um girassol na janela — São Paulo, Moderna A ladeira da saudade — São Paulo, Moderna

◗ sobre o mesmo assunto

Para tão longo amor — Álvaro Cardoso

Go-mes, São Paulo, Moderna

Sete histórias da História — Daniel Fresnot,

São Paulo, Melhoramentos ◗ leitura de desafio

Kitchen, da jovem escritora japonesa

Yoshimoto Banana, Rio de Janeiro, Nova Fron-teira

O livro reúne duas belas histórias sobre amor e perdas que certamente vão encantar os lei-tores.

Referências

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