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Debate sobre o setor de infraestrutura no Brasil: atores, ambiente de negócios, financiamento e governança do investimento

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Academic year: 2021

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GRUPO INFRAESTRUTRA, RELATÓRIO I, ANO I CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

NÚCLEO

INFRAESTRUTURA

E ENERGIA

24 DE NOVEMBRO DE 2017

Local: Rio de Janeiro

Palestrantes: Claudio Frischtak, Clarissa Lins, Otavio Castelo Branco, Luiz Ricardo Renha

I REUNIÃO DO GRUPO INFRAESTRUTURA

Debate sobre o setor de

infraestrutura no Brasil:

atores, ambiente de negócios,

financiamento e governança do

investimento

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2

EQUIPE Diretora Executiva: Julia Dias Leite | Superintendente de Projetos: Renata Dalaqua | Gerente Geral: Luciana Muniz | Coordenadora Administrativa: Fernanda Sancier | Coordenadora de Comunicação e Eventos: Giselle Galdi | Coordenadora de Relações Institucionais: Barbara Brant | Assistentes: Carlos Arthur Ortenblad Júnior; Gabriel Torres | Estagiários: Danielle Batista; Evandro Osuna; Luiz Gustavo Carlos; Mauricio Alves; Nathália Miranda Diniz Neves; Thais Barbosa | Consultores: Angela Giacobbe; Suzana Green Haddad; Quillen Sanchez | Projeto Gráfico: Presto Design

Todos os direitos reservados: CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Rua Marquês de São Vicente, 336 – Gávea – Rio de Janeiro / RJ - CEP: 22451–044 Tel + 55 21 2206-4400 - cebri@cebri.org.br - www.cebri.org

CONSELHO CURADOR Aldo Rebelo; Anna Jaguaribe; Armando Mariante; Arminio Fraga; Carlos Mariani Bittencourt; Celso Lafer; Cláudio Frischtak; Daniel Klabin; Denise Gregory; Gelson Fonseca Jr.; Henrique Rzezinski; Joaquim Falcão; Jorge Marques de Toledo Camargo; José Alfredo Graça Lima; José Botafogo Gonçalves; José Luiz Alquéres; José Pio Borges; Luiz Augusto de Castro Neves; Luiz Felipe Seixas Corrêa; Luiz Fernando Furlan; Luiz Ildefonso Simões Lopes; Marcelo de Paiva Abreu; Marcos Azambuja; Maria do Carmo (Kati) de Almeida Braga; Maria Regina Soares de Lima; Pedro Malan; Renato Galvão Flôres Jr.; Roberto Abdenur; Roberto Giannetti da Fonseca; Rafael Benke; Roberto Teixeira da Costa; Ronaldo Sardenberg; Ronaldo Veirano; Rubens Ricupero; Sérgio Quintella; Sérgio Amaral; Tomas Zinner; Vitor Hallack; Winston Fritsch

Sobre o CEBRI

Independente, apartidário e multidisciplinar, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) é uma instituição sem fins lucrativos, que atua para influenciar positivamente a construção da agenda internacional do país. Fundado há quase 20 anos por um grupo de empresários, diplomatas e aca-dêmicos, o CEBRI tem ampla capacidade de articulação, engajando em seu plano de trabalho os setores público e privado, a academia e a sociedade civil. Além disso, conta com um Conselho Curador atuante e formado por figuras proeminentes e com uma rede de mantenedores, constituída por instituições de múltiplos segmentos.

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CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Debate sobre o setor de

infraestrutura no Brasil:

atores, ambiente de negócios,

financiamento e governança do

investimento

GRUPO INFRAESTRUTRA, RELATÓRIO I, ANO I

24 DE NOVEMBRO DE 2017

Local: Rio de Janeiro

Palestrantes: Claudio Frischtak, Clarissa Lins, Otavio Castelo Branco, Luiz Ricardo Renha

I REUNIÃO DO GRUPO INFRAESTRUTURA

NÚCLEO

INFRAESTRUTURA

E ENERGIA

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CEBRI - NÚCLEO INFRAESTRUTURA E ENERGIA Vitor Hallack

CONSELHEIRO

Clarissa Lins

Presidente do Conselho de Administração do Grupo Camargo Corrêa. Foi Diretor Financeiro e Diretor Executivo de Desenvolvimento de Negócios na Vale (então CVRD), onde foi previamente o Diretor-Geral da Rio Doce América em Nova York. É pós-doutor em Administração de Empresas pela Kent State University em Ohio.

Clarissa é sócia fundadora da Catavento, consultoria especializada em estratégia e sustentabilidade. É diretora executiva do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP e membro do Comitê de Sustentabilidade da Vale. Clarissa foi membro e presidente de conselho consultivo da Royal Dutch Shell, e trabalhou na Petrobras e BNDES, em cargos executivos e de confiança.

Diretora Executiva do CEBRI desde 2015. Anterior-mente trabalhou 10 anos no Conselho Empresarial Brasil-China, onde ocupou o cargo de Secretária Executiva. Recentemente foi escolhida pelo Depar-tamento de Estado do Governo Americano para o programa de Jovens Líderes Mundiais.

SENIOR FELLOW

Julia Dias Leite

COORDENAÇÃO

André Clark

Presidente e CEO da Siemens no Brasil desde 2017, André Clark também foi Diretor da ACCIONA. Formado em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (USP), tem um MBA em Finanças e Gestão de Operações pela Stern School of Business, da Universidade de Nova York.

SENIOR FELLOW

O Grupo Infraestrutura visa promover reflexão estruturada sobre os temas selecionados, com a participação de especialistas, do setor privado, do governo, e de outros think tanks, contribuindo para a formulação de políticas públicas e estratégias empresariais. Cada encontro conta com uma breve avaliação do histórico recente e da situação atual do tema em pauta por parte de um ou mais convidados, seguida de debate entre os participantes. O conjunto de avaliações e eventuais recomendações compõe um relatório final de cada encontro encaminhado a todos.

GRUPO

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QUESTÕES ABORDADAS

Conteúdo

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RELATÓRIO DA I REUNIÃO

08

Anexo

PARTICIPANTES DA I REUNIÃO

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SUMÁRIO

Sobre a reunião

Visão geral: carências, importância do planejamento e da boa engenharia Financiamento e a visão do investidor: oportunidade para atrair recursos Ambiente institucional e regulatório: necessidade de melhorias

08 08 10 12

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QUESTÕES

ABORDADAS

Visão geral: carências,

importância do planejamento e

da boa engenharia

Financiamento e a visão do

investidor: oportunidade para

atrair recursos

Ambiente institucional e

regulatório: necessidade de

melhorias

Esse relatório foi escrito a partir das discussões da I Reunião do Grupo Infraestrutura do CEBRI em 24 de novembro de 2017.

Os autores são Clarissa Lins, Bruna Mascotte e Rafael Patrocínio, sócios da Catavento Consultoria.

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Presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios e Diretor para Moçambique, foi Economista-Chefe do Banco Mundial nas áreas de indústria e energia, economista do Ministério da Saúde e foi membro do “Think Tank 20” da Brookings Institution. É membro do Conselho de Administração da Wilson Sons e do Conselho de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

PALESTRANTES

DA I REUNIÃO

Claudio Frischtak

Clarissa é sócia fundadora da Catavento, consultoria especializada em estratégia e sustentabilidade. É diretora executiva do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP e membro do Comitê de Sustentabilidade da Vale. Clarissa foi membro e presidente de conselho consultivo da Royal Dutch Shell, e trabalhou na Petrobras e BNDES, em cargos executivos e de confiança.

Clarissa Lins

Co-fundador, Managing Partner e diretor executivo da Pátria Investimentos. Recebeu o grau de bacharel em Engenharia Mecânica e Industrial pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Otavio Castelo Branco

Luiz Renha é Managing Partner da Brookfield Capital Partners com mais de 34 anos de experiência operacional, corporativa e em fusões e aquisições. Passou quatro anos como Vice-Presidente Executivo da divisão química da White-Martins-Praxair, na América do Sul e México.

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CEBRI - NÚCLEO INFRAESTRUTURA E ENERGIA

Quando bem estruturados, investimentos em infraestrutura podem impulsionar o de-senvolvimento econômico e social do país, por meio do estímulo à atividade do setor privado e fomento à geração de empregos. Porém, quando feito de forma ineficiente e sem segurança jurídica, tais gastos acabam sendo mal alocados, podendo levar à corrupção e ao desperdício.

Hoje, o setor de infraestrutura brasileiro carece de modernização, algo que poderia ser alterado por meio de melhorias no planejamento e na engenharia, de investimento corrente e de estoque de capital alocado nos setores-chave.

Os investimentos em infraestrutura no Brasil tendem a ser comparativamente baixos se com-parados aos de demais países emergentes. De 2001 até 2016, por exemplo, o país investiu em média 2% do PIB, e a projeção para 2017 é de 1,4% do PIB. China, Chile e Peru, por outro lado, investiram respectivamente 10%, 3% e 4,5% em 2016. Estima-se que para modernizar a infraestrutura brasileira nos próximos vinte anos os investimentos devem ser da ordem de 4,15% do PIB.1

Visão geral: carências, importância do

planejamento e da boa engenharia

RELATÓRIO DA I

REUNIÃO

O evento contou com a participação de executivos do setor, associados do CEBRI, econo-mistas, advogados e especialistas. Além da apresentação do núcleo de infraestrutura do CE-BRI - por seu coordenador e membro do Conselho Curador do CECE-BRI, Vitor Hallack - o seminário contou com dois painéis de discussão.

O primeiro, moderado por André Clark, Senior Fellow do CEBRI e CEO da Siemens, englobou desafios e oportunidades para o setor de infraestrutura no Brasil, a partir de uma apresentação de Claudio Frischtak, Conselheiro do CEBRI e presidente da Inter B. O segundo, moderado por Clarissa Lins, Senior Fellow do CEBRI e sócia fundadora da Catavento Consultoria, abordou a visão do setor privado e as expectativas para a área de in-fraestrutura no Brasil, com participação de Otavio Castelo Branco, do Patria Investimentos, e Luiz Ricardo Renha, da Brookfield.

Sobre a reunião

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Fonte: Claudio Frischtak - Inter B – “Desafio da Modernização em Infraestrutura no Brasil: uma visão sintética”, 2017

Em relação ao estoque de capital em infraestrutura no Brasil, tal indicador atinge atualmente 36,2% do PIB, enquanto estimativas sinalizam um índice de 60% do PIB para permitir sua modernização. 2 Adotando como exemplos de premissas a cobertura universal de banda larga

para o setor de telecomunicações e o acesso universal à água potável e tratamento de esgoto, constata-se relevantes gaps, com destaque para o setor de transportes:

Fonte: Claudio Frischtak - Inter B – “Desafio da Modernização em Infraestrutura no Brasil: uma visão sintética”, 2017

A partir dos dados apresentados, é inequívoco observar que há hoje um excesso de demanda por investimentos em infraestrutura. Apesar da falta de poupança doméstica, há capital dis-ponível - principalmente estrangeiro - em busca de projetos de qualidade e ambiente estável, seja em termos macroeconômicos, seja em relação à reputação, eficácia das instituições e segurança jurídico-regulatória.

Nesse sentido, fica evidente a necessidade de um melhor planejamento e governança da infraestrutura. Dentre as recomendações prioritárias, está a de fazer da agenda de infraestru-tura uma política de Estado - e não de governo - capaz de prover previsibilidade, estabilidade 2 Claudio Frischtak - Inter B – “Desafio da Modernização em Infraestrutura no Brasil: uma visão sintética”, 2017

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CEBRI - NÚCLEO INFRAESTRUTURA E ENERGIA

Financiamento e a visão do investidor:

oportunidade para atrair recursos

A modernização da infraestrutura brasileira está diretamente atrelada à necessidade de novas formas de financiamento e atração de recursos estrangeiros. A baixa taxa de pou-pança no Brasil resulta em valores irrisórios para financiar os empreendimentos do setor de infraestrutura. Por outro lado, há uma quantia significativa de capital disponível para financiamento de infraestrutura no mundo. Somando-se a isso o novo papel reduzido do BNDES, conclui-se que a atração de capital estrangeiro é uma solução viável e essencial para modernizar a infraestrutura brasileira. Contudo, é importante lembrar que, apesar da dis-ponibilidade global de recursos, o Brasil é considerado destino “Abaixo de Grau de Investi-mento”, sendo comparado a destinos como Nigéria (Tier 3 countries) e, portanto, recebendo apenas irrisória fração deste capital.

Entre 2013 e 2016, houve redução de 59% nos recursos alocados pelo BNDES no setor de infraestrutura, de R$ 63 bilhões para R$ 26 bilhões3. Em um novo cenário de atuação, o

Banco declarou ter interesse em priorizar projetos com retornos sociais elevados e de menor interesse por parte do setor privado, como é o caso da área de saneamento.

Torna-se fundamental lembrar que, mesmo em países com ambiente de investimento atra-ente, o investimento em infraestrutura é feito entre 30% e 70% pelo Estado. Portanto, a transformação e repriorização do gasto público, ainda que levando em conta a severa restri-ção fiscal, são elementos essenciais para a retomada do investimento em infraestrutura, uma vez que existem investimentos que não são atraentes para iniciativa privada (i.e. saneamento, mobilidade urbana e ferrovias).

Para os demais setores, o Brasil pode oferecer um ganho potencial maior devido à escassez e continuidade. Um ambiente inadequado eleva o risco dos empreendimentos, tornando o prêmio maior e consequentemente inviabilizando um número crescente de projetos. Por outro lado, ressalta-se a importância do envolvimento do setor privado no planejamento da infraestrutura, além da obrigatoriedade de contar com o projeto básico ou executivo para início de obras públicas. Atualmente, a etapa de planejamento, responsável por apenas 3% do custo total dos projetos, não é priorizada, comprometendo qualidade, orçamento e cronograma de execução. A Lei 8.666, por exemplo, privilegia o preço em detrimento da qualidade. Projetos conceituais ou executivos bem elaborados tendem a ser mais caros, ao se apropriar de digitalização (ex. modelo BIM), permitindo uma visão holística para o plane-jamento e engenharia, desde o método construtivo, cadeia de valor e orçamento real time, até aspectos ambientais.

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de investidores locais com apetite para esse perfil de investimento, às restritas formas de financiamento ou às oportunidades de retorno a taxas atraentes. Há investidores estrangei-ros dispostos a correr o risco da economia brasileira, conforme pode ser comprovado por experiências recentes bem-sucedidas de estruturação de fundos para investimento em infra-estrutura. Entretanto, para que tal movimento seja duradouro, é fundamental desenvolver projetos bem estruturados, com boa governança no tocante às exigências de compliance, transparência e gestão.

Uma temática abordada é a maturidade do mercado de capiais para ativos de infraestru-tura. A corrente indisponibilidade de financiamentos de prazo alongado compatíveis com a maturidade dos projetos de infraestrutura demonstra esta transição. Se por um lado há o BNDES com participação limitada, de outro quase 80% de todo o mercado de dí-vida disponível no Brasil ainda tem maturidade máxima de 2-3 anos. Os principais investi-dores citaram que vários dos projetos recentes estão sendo financiados com 100% de capital próprio e apenas agora estão considerando a emissão de debêntures no mercado de capitais. O tema de hedge cambial, abordado superficialmente, não é consenso. De acordo com estu-dos realizaestu-dos, a taxa de câmbio tende ao nível da paridade de poder de compra ao longo da vida de um projeto de infraestrutura, não havendo, dessa forma, necessidade de contratação de proteção cambial para projetos com prazo superior 6 ou 7 anos. Outros investidores, por outro lado, privilegiam captar recursos em moeda local, de forma a evitar descasamento de moedas, ainda que o prazo do investimento seja de longo prazo.

No tocante a mecanismos inovadores de financiamento, entende-se que com a queda na taxa de juros e implantação da TLP, a emissão de debêntures se torna uma alternativa mais atrativa. Nesse sentido, é oportuno estimular o mercado de capitais a criar instrumentos de financiamento (dívida ou equity) para o setor de infraestrutura. Green bonds são considera-dos uma opção factível neste contexto, porém ainda com baixa visibilidade e consideraconsidera-dos nichos.

Quando comparados entre si, os setores de infraestrutura (energia, transporte, saneamento e telecomunicação) apresentam diferentes graus de atratividade na ótica do investidor priva-do, de acordo com a maturidade da regulação, o nível de interferência política, a qualidade dos projetos e dos contratos. Neste âmbito, os setores elétrico e de telecomunicações acabam pontuando melhor, principalmente por conta da qualidade das agências reguladoras e previ-sibilidade dos riscos envolvidos. O setor de transporte depende em grande medida da esfera contemplada, tendo como destaque positivo o trabalho de concessão de rodovias realizado no Estado de São Paulo. No setor de saneamento, há percepção de elevado risco jurídico, estrutura regulatória frágil, baixa capacidade técnica e alta influência política – elementos que, quando resolvidos, tendem a estimular de maneira decisiva o apetite para investir.

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CEBRI - NÚCLEO INFRAESTRUTURA E ENERGIA O setor de infraestrutura brasileiro tem enfrentado diversos desafios no âmbito regulatório, entre eles (i) aspectos jurídicos e contratuais que dificultam a exequibilidade dos projetos diante de crescente judicialização e riscos de liabillity, inclusive levando-se em conta as in-terferências ao longo da vida do projeto de órgãos de fiscalização e controle (ex: Tribunal de Contas da União, Ministério Público, Defensoria Pública) e (ii) entraves regulatórios que geram imprevisibilidade e instabilidade, tais como a interface entre diferentes agências reguladoras, - tanto nas esferas federal, estadual e municipal, como em relação às atribuições dos diferentes órgãos.

O Brasil convive com agências mais maduras, contudo apresenta ambiente regulatório frágil, como no setor de saneamento, onde há 51 agências espalhadas pelo Brasil, e muitas expostas aos interesses municipais.

Assim, faz-se mister melhorar o ambiente regulatório de forma a reduzir o elevado grau de incerteza nos diferentes setores da infraestrutura brasileira. Ainda que haja clareza quanto ao papel das diferentes instâncias regulatórias – o que nem sempre é o caso – o Brasil ainda con-vive com agências com baixa autonomia decisória, alta interferência política e dependência financeira. Neste contexto, mudanças legais em tramitação no Congresso Nacional – como o Projeto de Lei da Agências (PL 6621/16), podem ajudar a melhorar tais falhas.

Ambiente institucional e regulatório:

necessidade de melhorias

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ANEXOS

ANEXO I:

Participantes da I Reunião

Rio de Janeiro

Ali El Hage Filho Alberto Bragança André Clark Antônio Guedes Bruna Mascotte Caio Vianna Clarissa Lins Claudio Makarovsky

Eduardo Prisco Paraiso Ramos Felix Garcia Prieto

Fernando Cariola Trávassos Flavio Luis Saraiva Gonzalo Vivas Igor Rocha Jaime Llopis

João Miguel Beaudette Drummond Joao Sampaio Vianna

Jorge Camargo

José Francisco Gouvêa Vieira José Luiz Alqueres

Keith Martin Leonardo Coelho Luiz Ricardo Renha Marcelo Nascimento Marianne von Lachmann Mario Dias Ripper Mauro Ribeiro Viegas Neto Mauro Viegas Filho Otavio Castello Branco Pedro Aguiar de Freitas Pedro Fernando Bretas Bastos Rafael Patrocínio

Roberto Rangel de Almeida Vitor Hallack

CEBRI, Associado PJ - Veirano Advogados CEBRI, Conselho Consultivo

CEBRI, Senior Fellow Piemonte Investimentos Catavento

CEBRI, Associado PJ - Pinheiro Neto Advogados CEBRI, Senior Fellow

CEBRI, Associado PJ - Siemens CEBRI, Sócio Individual CEBRI, Associado PJ - Acciona CEBRI, Sócio Individual CEBRI, Associado PJ - Acciona Grupo Cobra

ABDIB ACS INDUSTRIAL

CEBRI, Associado PJ - Queiroz Galvão S.A. CEBRI, Associado PJ - Ipanema Investimentos CEBRI, Conselho Curador

CEBRI, Sócio Individual CEBRI, Conselho Curador Veracity

LL Advogados

CEBRI, Associado PJ - Brookfield CEBRI, Associado PJ - BNDES Lachmann

Convidado Núcleo CEBRI, Sócio Individual CEBRI, Sócio Individual Patria Investimentos

CEBRI, Associado PJ - Veirano Advogados CEBRI, Sócio Individual

Catavento Convidado

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14

CEBRI - NÚCLEO INFRAESTRUTURA E ENERGIA

Conselho Curador do CEBRI

Presidente

José Pio Borges

Presidente de Honra

Fernando Henrique Cardoso

Vice-Presidentes

José Luiz Alquéres

Luiz Felipe de Seixas Corrêa Tomas Zinner

Vice-Presidentes Eméritos

Daniel Klabin

José Botafogo Gonçalves Luiz Augusto de Castro Neves Rafael Benke

Conselheiros Eméritos

Celso Lafer Marcos Azambuja Pedro Malan

Roberto Teixeira da Costa Rubens Ricupero Conselheiros Aldo Rebelo André Clark Anna Jaguaribe Armando Mariante Arminio Fraga

Carlos Mariani Bittencourt Cláudio Frischtak Demétrio Magnoli Gelson Fonseca Jr. Henrique Rzezinski Joaquim Falcão

Jorge Marques de Toledo Camargo José Alfredo Graça Lima

José Roberto Castro Neves Luiz Fernando Furlan Luiz Ildefonso Simões Lopes Marcelo de Paiva Abreu

Maria do Carmo (Kati) de Almeida Braga Renato Galvão Flôres Jr.

Roberto Abdenur

Roberto Giannetti da Fonseca Ronaldo Veirano

Sérgio Quintella Sérgio Amaral Vitor Hallack Winston Fritsch

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Mantenedores

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Apoio

Associados Diplomáticos Associados Estrangeiros Adriano Abdo Aleksander Medvedovsky Álvaro Otero Arminio Fraga

Carlos Eduardo Ernanny Carlos Leoni de Siqueira Carlos Mariani Bittencourt Celso Lafer Christian Lohbauer Christiane Aché Claudine Bichara Daniel Klabin Décio Oddone

Eduardo Marinho Christoph Eduardo Prisco Paraíso Ramos

Sócios Individuais

Fernando Bodstein Fernando Cariola Travassos Fernão Bracher

Frederico Axel Lundgren Henrique Rzezinski Jacques Scvirer

João Felipe Viegas Figueira de Mello José Francisco Gouvêa Vieira Larissa Wachholz

Leonardo Coelho Ribeiro Manuel Thedim

Marcelo Viera

Marcio João de Andrade Fortes Marco Antonio Ribeiro Tura Maria Pia Mussnich

Mauro Ribeiro Viegas Neto Paulo Ferracioli

Pedro Brêtas Ricardo Levisky Roberto Abdenur Roberto Amadeu Milani

Roberto Guimarães Martins-Costa Roberto Pereira de Almeida Roberto Prisco Paraiso Ramos Roberto Teixeira da Costa Stelio Marcos Amarante Tomas Zinner

Vitor Hallack Winston Fritsch

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Parceiros Institucionais:

Parceiros de Projetos:

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Desde 1998, o think tank de referência em relações internacionais no Brasil. Eleito em 2017 o quarto melhor da América do Sul e Central pelo índice global do Think Tanks and Civil Societies Program da Universidade de Pensilvânia.

CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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