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Síntese. Informativo Mensal do Movimento Pólen. Outubro de

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Informativo Mensal do Movimento Pólen

Síntese

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo” (Lc 10,23)

Outubro de 2015

www.movimentopolen.com.br

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Editorial

Caros Polens,

No mês de outubro, mês das missões, somos convidados a refletir na palavra de vida a mensagem do Papa Francisco, que está em anexo na síntese. Além disso, temos testemunhos sobre o aniversário do movimento pólen, peregrinação ao Santuário Madre Paulina, vivência da palavra de vida do mês anterior e II Cine Pólen. Confira as provas pré-gincana divulgadas pela comunidade organizadora e os 12 ensinamentos do Papa sobre Nossa Senhora.

Desejo um mês missionário e guiado por Nossa Senhora a todos. Heloisa Araujo Medeiros

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Palavra de Vida

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo (Lc 10,23)

O mês de outubro é, desde 1926, por iniciativa do Papa Pio XI, um tempo especialmente dedicado à formação e ao aprofundamento da consciência missionária de todos os filhos e filhas da Igreja Católica. A Igreja é, essencialmente, desde a sua origem em Jesus Cristo, una, santa, católica e apostólica. Consequentemente é também missionária. "Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão" (Papa Francisco na sua Mensagem para o dia mundial das Missões em 19-10-2015)

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo (Lc 10,23)

"Queridos irmãos e irmãs!

Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída».

O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão.

Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23)."

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo" (Lc 10,23)

Vamos ao Evangelho escrito por São Lucas 10,1-12; 17-24

Vamos ler lentamente o Evangelho (Lc 10, 1-12;17-24)! (Leitura Orante!)

"O Senhor escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar para onde ele mesmo devia ir. 2.E dizia-lhes: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita. 3.Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4.Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não vos demoreis para saudar ninguém pelo caminho! 5.Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' 6.Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retomará a vós. 7.Permanecei naquela mesma casa; comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador tem direito a seu salário. Não passeis de casa em casa. 8.Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9.curai os doentes que nela houver e dizei: 'O Reino de Deus está próximo de vós'. 10.Mas quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11. 'Até a poeira de vossa cidade que se grudou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!' 12.Eu vos digo: naquele dia, Sodoma receberá sentença menos dura do que aquela cidade. 13."Ai de ti, Corazim!

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Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio

de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e sentando-se sobre a cinza. 14.Pois bem: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15.E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Até inferno serás rebaixada! 16.Quem vos escuta, é a mim que está escutando; e quem vos despreza, é a mim que está desprezando; ora, quem me despreza, está desprezando aquele que me enviou"

"17.Os setenta e dois voltaram alegres, dizendo: "Senhor, até os demônios nos obedecem por causa do teu nome." 18.Jesus respondeu: "Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19.Eu vos dei o poder de pisar em cobras e escorpiões, e sobre toda a força do inimigo. Nada vos poderá fazer mal.

20.Contudo, não vos alegreis porque os espíritos se submetem a vós. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos nos céus". 21.Naquele mesma hora, ele exultou no Espírito Santo e disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, assim foi do teu agrado. 22.Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar". 23.E voltando-se para os discípulos em particular, disse-lhes: "Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo! 24.Pois eu vos digo: muitos profetas e reis quiseram ver o que vós estais vendo, e não viram; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não ouviram".

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo" Lc 10,23)

Vamos dialogar sobre quatro pontos da Mensagem Missionária do Papa Francisco.

1. O que é Missão ad Gentes?

2. O que quer dizer "apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão?

3. Em que consiste o ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas? (Lc 10, 21-23)

4. Qual o verdadeiro motivo da alegria do(a) missionário(a)?

"Felizes os olhos que vêem o que vós estais vendo" (Lc 10,23)

Pe. Pedro A. Martendal Diretor Espiritual

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Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das

Missões

Queridos irmãos e irmãs,

Neste ano de 2015, o Dia Mundial das Missões tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste uma forte ligação, porque, se todo o batizado é chamado a dar testemunho do Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada. O seguimento de Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é reposta à chamada para se tomar a cruz e segui-Lo, imitar a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. E, dado que toda a vida de Cristo tem carácter missionário, os homens e mulheres que O seguem mais de perto assumem plenamente este mesmo carácter.

A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca

também a cada forma de vida consagrada, e não pode ser transcurada sem deixar um

vazio que desfigura o carisma. A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da «gramática» da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra «vem» e «vai». Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).

A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas

pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos

a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero. Na ordem de Jesus – «Ide» –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da

missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho.

O cinquentenário do Decreto conciliar Ad gentes convida-nos a reler e meditar este documento que suscitou um forte impulso missionário nos Institutos de Vida

Consagrada. Nas comunidades contemplativas, recobrou luz e eloquência a figura de

Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões, como inspiradora da íntima ligação que há entre a vida contemplativa e a missão. Para muitas congregações religiosas de vida ativa, a ânsia missionária surgida do Concilio Vaticano II concretizou-se numa extraordinária abertura à missão ad gentes, muitas vezes acompanhada pelo acolhimento de irmãos e irmãs provenientes das terras e culturas encontradas na evangelização, de modo que hoje pode-se falar de uma generalizada

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interculturalidade na vida consagrada. Por isso mesmo, é urgente repropor o ideal da missão com o seu centro em Jesus Cristo e a sua exigência na doação total de si mesmo ao anúncio do Evangelho. Nisto não se pode transigir: quem acolhe, pela

graça de Deus, a missão, é chamado a viver de missão. Para tais pessoas, o anúncio

de Cristo, nas múltiplas periferias do mundo, torna-se o modo de viver o seguimento d’Ele e a recompensa de tantas canseiras e privações. Qualquer tendência a desviar desta vocação, mesmo se corroborada por nobres motivações relacionadas com tantas necessidades pastorais, eclesiais e humanitárias, não está de acordo com a chamada pessoal do Senhor ao serviço do Evangelho. Nos Institutos Missionários, os formadores são chamados tanto a apontar, clara e honestamente, esta perspectiva de vida e ação, como a discernir com autoridade autênticas vocações missionárias. Dirijo-me, sobretudo aos jovens, que ainda são capazes de testemunhos corajosos e de empreendimentos generosos e às vezes contracorrente: não deixeis que vos roubem o

sonho duma verdadeira missão, dum seguimento de Jesus que implique o dom total

de si mesmo. No segredo da vossa consciência, interrogai-vos sobre a razão pela qual escolhestes a vida religiosa missionária e calculai a disponibilidade que tendes para a aceitar por aquilo que é: um dom de amor ao serviço do anúncio do Evangelho, nunca vos esquecendo de que o anúncio do Evangelho, antes de ser uma necessidade para quantos que não o conhecem, é uma carência para quem ama o Mestre.

Hoje, a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade que todos os povos têm de recomeçar das próprias raízes e salvaguardar os valores das

respectivas culturas. Trata-se de conhecer e respeitar outras tradições e sistemas

filosóficos e reconhecer a cada povo e cultura o direito de fazer-se ajudar pela própria tradição na compreensão do mistério de Deus e no acolhimento do Evangelho de Jesus, que é luz para as culturas e força transformadora das mesmas.

Dentro desta dinâmica complexa, ponhamo-nos a questão: «Quem são os destinatários privilegiados do anúncio evangélico?» A resposta é clara; encontramo-la no próprio Evangelho: os pobres, os humildes e os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados e esquecidos, aqueles que não te podem retribuir (cf. Lc 14, 13-14). Uma evangelização dirigida preferencialmente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer: «existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos!» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 48). Isto deve ser claro especialmente para as pessoas que abraçam a vida consagrada missionária: com o voto de pobreza, escolhem seguir Cristo nesta sua preferência, não ideologicamente, mas identificando-se como Ele com os pobres, vivendo como eles na precariedade da vida diária e na renúncia ao exercício de qualquer poder para se tornar irmãos e irmãs dos últimos, levando-lhes o testemunho da alegria do Evangelho e a expressão da caridade de Deus.

Para viver o testemunho cristão e os sinais do amor do Pai entre os humildes e os pobres, os consagrados são chamados a promover, no serviço da missão, a

presença dos fiéis leigos. Como já afirmava o Concílio Ecuménico Vaticano II, «os

leigos colaboram na obra de evangelização da Igreja e participam da sua missão salvífica, ao mesmo tempo como testemunhas e como instrumentos vivos» (Ad

gentes, 41). É necessário que os consagrados missionários se abram, cada vez mais

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tempo limitado numa experiência ao vivo. São irmãos e irmãs que desejam partilhar a

vocação missionária inscrita no Baptismo. As casas e as estruturas das missões são

lugares naturais para o seu acolhimento e apoio humano, espiritual e apostólico.

As Instituições e as Obras Missionárias da Igreja estão postas totalmente ao serviço daqueles que não conhecem o Evangelho de Jesus. Para realizar eficazmente este objectivo, aquelas precisam dos carismas e do compromisso missionário dos consagrados, mas também os consagrados precisam duma estrutura de serviço, expressão da solicitude do Bispo de Roma para garantir de tal modo a koinonia que a colaboração e a sinergia façam parte integrante do testemunho missionário. Jesus colocou a unidade dos discípulos como condição para que o mundo creia (cf. Jo 17, 21). A referida convergência não equivale a uma submissão jurídico-organizativa a organismos institucionais, nem a uma mortificação da fantasia do Espírito que suscita a diversidade, mas significa conferir maior eficácia à mensagem evangélica e promover aquela unidade de intentos que é fruto também do Espírito.

A Obra Missionária do Sucessor de Pedro tem um horizonte apostólico

universal. Por isso, tem necessidade também dos inúmeros carismas da vida consagrada, para dirigir-se ao vasto horizonte da evangelização e ser capaz de

assegurar uma presença adequada nas fronteiras e nos territórios alcançados.

Queridos irmãos e irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1 Cor 9, 16). O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar, incessantemente, a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1). A missão dos servidores da Palavra – bispos, sacerdotes, religiosos e leigos – é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo. No campo imenso da actividade missionária da Igreja, cada baptizado é chamado a viver o melhor possível o seu compromisso, segundo a sua situação pessoal. Uma resposta generosa a esta vocação universal pode ser oferecida pelos consagrados e consagradas através duma vida intensa de oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício redentor.

Ao mesmo tempo que confio a Maria, Mãe da Igreja e modelo de missionariedade, todos aqueles que, ad gentes ou no próprio território, em todos os estados de vida, cooperam no anúncio do Evangelho, de coração concedo a cada um a Bênção Apostólica.

Vaticano, 24 de Maio – Solenidade de Pentecostes – de 2015.

FRANCISCO

Fonte: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/missions/documents/papa-francesco_20150524_giornata-missionaria2015.html

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Testemunhos

• Testemunho sobre o Aniversário do Movimento Pólen: Matheus Lima da etapa de Renovação, Comunidade Ilha de Misericórdia.

Neste ano em que estou na coordenação do movimento, a comemoração do aniversário do movimento pareceu algo mais especial, talvez seja por que até o momento eu não havia parado pra pensar na comemoração em si, neste momento de alegria, boas lembranças da vida do movimento como um todo, que vinha culminando em mais um ano de existência na nossa vida missionaria de evangelizar.

Foi realmente um momento emocionante, desde os testemunhos, o vídeo com um pouco da história do movimento e com fotos de seus membros, mostrou como que na diversidade temos esta belíssima unidade que nosso movimento tanto preza. Um salve especial para comunidade organizadora Ilha de misericórdia, da qual inclusive faço parte, por todos os momentos da preparação, organização e realização do aniversário.

Creio que muitos, como eu, sentiram-se alegres, felizes e repletos do Espírito Santo durante a comemoração, emocionados com os testemunhos, satisfeitos com os alimentos deliciosos partilhados por todos e para todos, algo sempre belo a se notar, esta alegria na partilha, que culminou no ato ao final da comemoração, de muitos jovens irem próximo a catedral entregar os docinhos e salgados que ainda tinham em grande quantidade aos moradores de rua.

Acho que é isso, simplicidade, amor, fé e partilha, resume muito bem como foi à comemoração de mais um aniversário do movimento, de muitos que hão de vir se Deus quiser.

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• Testemunho sobre a peregrinação ao Santuário Madre Paulina: Lucas Gonzaga da etapa Básica, Comunidade Semeadores da Paz.

Bom, eu não faço a mínima ideia de como começar este testemunho, mas eu costumo sempre falar do que a Bíblia pensa a respeito das coisas. Neste caso, a Palavra de Deus fala que somos forasteiros e peregrinos neste mundo. Isto significa que este mundo não é a nossa casa. Não pertencemos a este mundo. Para entender melhor, pense numa simples viagem ao exterior, a um país que nunca tivesses contato algum, quando ligas a televisão, logo desliga porque não entendes o que é dito, és um estrangeiro, um estrangeiro naquele país. Mas voltando ao ponto, em Filipenses, há uma mensagem que diz:

"Mas a nossa pátria está no céu, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” Filipenses 3:20

É triste, mas muitos de nós não se consideram assim. Muitos de nós têm investido tanto no mundo e estão tão interessados no que está a acontecer no mundo que, a frase “estrangeiros e estranhos” lhes parece… estranha. Não digo isso para condenar ninguém, mas para afirmar com um fato o que eu vejo.

Seguir Cristo é vida e paz. Se fores Cristão e ainda não sentires a vida e a paz que acompanha a vida em Cristo, se te sentes vazio e fatigado é porque te focalizas nas coisas erradas. Tu estás convencido que segues Cristo da melhor maneira que consegues, mas não como tua primeira prioridade. O ponto em que quero chegar disso tudo, é que na ultima parte eu me identifico.

Quando fui para a peregrinação no Santuário Madre Paulina, em Nova Trento, as coisas se tornaram mais claras pra mim, e vi que tudo era uma questão de percepção de mundo. O Pólen, mesmo que eu tenha entrado a pouco tempo, está me fazendo muito bem. É meu ano de vestibular, estou numa correria e está tudo muito confuso pra mim. O Pólen me tirou um peso das costas, e eu não poderia ter entrado num momento melhor. Estava me sentido um pouco afastado de Deus e da percepção de mundo que eu imaginava, Ele ter preparado pra mim. Ora, Deus nos concedeu livre arbítrio, e posso imaginar como fica triste se um filho seu se mantém longe. Graças a minha família ele sempre esteve presente em mim, mas de fato, eu escolhi o encontrar, escolhi vivenciar aquele dia como "oferta" a tudo o que ele tem me proporcionado.

O Santuário é um lugar lindo, de clima espiritualmente muito forte, e é extremamente alegre ver que tanta gente ainda tem Fé e Esperança em Deus. Foi um dia maravilhoso, e com toda certeza concederá muitas graças a todos que dedicaram esse domingo para celebrar esse gesto de Fé.

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Agradeço a Equipe de Formação 2015 por ter organizado o evento, agradeço a Equipe de Síntese por ter me dado à oportunidade, a minha mãe por ter aceitado ir comigo, e a todos que se dispusera em oração para que tudo ocorresse bem. Obrigado.

"Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários" Santa Paulina. Paz profunda!

Lucas Gonzaga, setembro de 2015.

• Testemunho sobre o Apostolado na Creche São Francisco: Valdirene Mattos e Silva da etapa de Casais, comunidade Maria do Sim.

Meu nome é Valdirene, mas todos me chamam de Nega. Mas, na creche eu sou a tia Val. Sou voluntária na creche São Francisco, na Serrinha, há 12 anos. Comecei esse trabalho respondendo a um chamado, depois de uma homilia numa missa, em que o padre falava sobre a Parábola dos Talentos. E fiquei pensando qual era o "talento" que Jesus havia me dado.

E lembrei que desde sempre fui apaixonada por criança. Sou dona de casa (formada em Serviço Social, mas por muitos motivos acabei optando por trabalhar em casa) e na época meus filhos já estavam bem independentes (9 e 15 anos) e começou a sobrar tempo para me dedicar a outras coisas. Então, resolvi dedicar esse tempo a um apostolado e assim, contribuir um pouquinho

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nas obras do Pai. Não me saía da cabeça "a quem muito foi dado, muito será cobrado" e, se foi me dado esse dom de empatia com crianças, tenho que converter para as obras de Jesus.

O que eu faço na creche? Conto historinhas, brinco, troco fraldas, dou comida, acompanho as crianças e professoras em passeios (para ajudar a cuidar das crianças), dou muitos beijinhos e abraçinhos, arrumo o cabelo das crianças (trança da Elsa e topete do Neymar, que é o que eles gostam atualmente), levo pirulito pinta-língua. E citando ento I, o amor, na sua pure a e gratuidade, o melhor testemunho do eus em que acreditamos e pelo qual somos impelidos a amar... eus amor cf. Jo , e torna-Se presente precisamente nos momentos em que nada mais se fa a n o ser amar.".

Nem sempre é fácil, nem sempre é divertido, mas quando lembro que o que eu faço é por amor a Jesus, tudo fica mais leve. É com imensa alegria que saio de minha casa duas vezes por semana para ir até a creche, para brincar com as crianças, ajudar as professoras e até na cozinha lavar louça quando precisa.

Recebi a palavra de vida do mês de setembro como um presente ( já que é o mês do meu aniversário), pois é com imensa alegria que faço o meu voluntariado do Amor: “Quem se dedica a obras de misericórdia, faça-o com alegria” Rm 2, .

Valdirene Mattos e Silva

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• Testemunho sobre o II Cine Pólen: Victória Duarte da etapa de Renovação, Comunidade Missionários da Alegria.

No dia 26 de setembro a equipe de formação organizou, sempre com muito carinho, o segundo Cine Pólen. Fiquei surpresa com a escolha do filme, era justamente sobre a Irmã Dulce, e poucos dias antes de anunciarem o filme minha madrinha havia me falado um pouco sobre ela e eu estava curiosa para conhecer a história.

Sem dúvida foi sendo instrumento do Espírito Santo que a equipe escolheu esse filme, porque assim como no filme anterior, Deus Não está morto, tenho certeza que muitos se sentiram tocados. E como. O filme mostrava a linda e verídica história da Irmã que colocou as necessidades dos doentes antes das suas próprias e não mediu esforços em suas obras de misericórdia.

Após o filme, fiquei ainda mais motivada a viver a Palavra de Vida desse mês, “Quem se dedica às obras de misericórdia, faça-o com alegria”. O filme me fez refletir sobre como podemos sempre ver tantas pessoas diante de nós que precisam de ajuda e simplesmente ignoramos. Para Irmã Dulce isso não era uma possibilidade, e passou por cima de tudo que diziam ser cabível, porque seu coração lhe dizia o que realmente era o certo.

Então que deixemos Deus falar mais alto através do amor e vejamos sempre Cristo no outro! Que tenhamos sempre a mesma inquietude de Irmã Dulce e não percamos oportunidades de exercer a caridade. Uma história muito bonita, todos que não puderam ir ao Cine Pólen deveriam assistir em casa!

Victória Duarte,

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Provas Pré-Gincana Pólen 2015

A Gincana Pólen 2015 será no dia 18 de outubro, às 9h, no Apaer, Itacorubi. Segue as três provas que valerão pontos para a gincana!

Em cristo,

Comunidade Gotas no Oceano.

Doação de sangue:

Deverá ser feita a comprovação de doação realizada com, no máximo, três meses de antecedência.

Os comprovantes deverão ser apresentados no dia 18/10 (data da gincana).

OBS: poderão ser apresentados comprovantes de pessoas que não sejam participantes da gincana, mas deve respeitar o prazo de três meses. Ganhará à prova a equipe que tiver o maior número de comprovantes de doação.

A pontuação será feita da seguinte forma: 1° lugar - 50 pontos

2° lugar - 30 pontos 3° lugar - 20 pontos Participação - 10 pontos

Quem doa sangue, doa vida! Permita que a vida que corre em suas veias, seja vida para outras pessoas também!

Doação de roupas e materiais de higiene:

Alguns de nossos amigos da Casalar e da Catedral estão precisando de doações de certos itens e para isso vamos fazer com que uma de nossas provas da gincana seja uma força-tarefa para arrecadarmos esses itens necessários a eles.

A Casalar necessita de doações de roupas para os meninos que moram lá:

- Calça: tamanhos 38, 12, 8 e 6. - Bermuda: tamanhos 38, 12, 8 e 6. - Camiseta: tamanhos M, 12, 10 e 6.

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Outros itens que a Casa Lar também precisa: - Alimentos: Café, Nescau, Leite, Óleo, Bolachas

- Higiene pessoal: Escova de dente, Pasta de dente, Xampu, Desodorante, Cortador de unha, Repelente

- Limpeza: Sabão em pó, Detergente, Esponjas, Papel Higiênico, Papel Toalha A Ação Social da Catedral também precisa de doações de itens de higiene pessoal como:

- Sabonete - Xampu - Desodorante - Escova de dente - Pasta de dente

- Fraldas (infantil e adulto)

Cada participante poderá doar qualquer um destes itens que deverão ser levados no dia 18/10 (data da gincana). Ganha a equipe que levar mais itens para doação. A pontuação será: 1º lugar – 50 pontos 2º lugar – 30 pontos 3º lugar – 20 pontos Participação – 10 pontos

O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem!

Síntese mais antiga:

Cada participante deverá levar a síntese mais antiga que possuir. As sínteses deverão ser apresentadas no dia 18/10 (data da gincana).

A pontuação será: 1º lugar – 20 pontos 2º lugar – 15 pontos 3º lugar – 10 pontos Participação – 5 pontos

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12 ensinamentos do Papa Francisco sobre Nossa

Senhora

Nosso caminho de fé está unido de maneira indissolúvel a Maria, desde o momento em que Jesus, morrendo na cruz, entregou-a a nós como Mãe.

O Papa Francisco, em cada uma de suas homilias sobre Nossa Senhora, nos garante que Maria vela por todos e cada um de nós, como mãe e com uma grande ternura, misericórdia e amor, e sempre nos incentiva a sentir seu olhar amável.

Apresentamos, a seguir, alguns dos ensinamentos do Papa Francisco sobre Maria:

1. Um cristão sem Maria está órfão. Também um cristão sem a Igreja é um órfão. Um cristão precisa destas duas mulheres, duas mulheres mães, duas mulheres virgens: a Igreja e a Mãe de Deus.

2. Maria faz precisamente isso conosco: nos ajuda a crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e cristãos de uma maneira superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender cada vez mais ao alto.

3. Ela é uma mãe que ajuda os filhos a crescerem, e quer que cresçam bem. Por isso, educa-os a não ceder à preguiça (que também deriva de certo bem-estar), a não conformar-se com uma vida cômoda que se contenta somente com ter algumas coisas.

4. Maria nos dá saúde. Ela é a nossa saúde.

5. É a mãe que cuida dos seus filhos para que cresçam mais e mais, cresçam fortes, capazes de assumir responsabilidades, de assumir compromissos na vida, de tender a grandes ideais.

6. Maria é mãe, e uma mãe se preocupa, sobretudo com a saúde dos seus filhos. A Virgem protege a nossa saúde. O que isso quer dizer? Penso, sobretudo em três aspectos: Ela nos ajuda a crescer, a enfrentar a vida, a ser livres.

7. A Virgem Maria educa seus filhos no realismo e na fortaleza diante dos obstáculos, que são inerentes à própria vida, e que Ela mesma padeceu ao participar dos sofrimentos do seu Filho.

8. Ela é uma mãe que nem sempre leva seus filhos pelo caminho mais “seguro”, porque dessa maneira eles n o podem crescer. Mas tampouco somente pelo caminho arriscado, porque é perigoso. Uma mãe sabe equilibrar estas coisas. Uma vida sem desafios não existe, e uma pessoa que não sabe enfrentá-los arriscando-se não tem coluna vertebral!

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9. Maria luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal. 10. Maria é a

mãe que, com

paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma.

11. Maria é a

mamãe boa, e uma mamãe boa não somente acompanha os filhos no crescimento sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma mamãe boa ajuda também a tomar decisões definitivas com liberdade.

12. Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo.

Oração Maria,

faze-nos sentir teu olhar de Mãe, guia-nos até o teu Filho,

faze que não sejamos cristãos de vitrine, mas cristãos que sabem construir,

com teu filho Jesus, o seu reino de amor, de alegria e de paz. Amém.

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Calendário Pólen

Outubro

03

Missa Mensal

Catedral

06

Reunião Comunidade

Central

Catedral

10

Missa Jovem

Catedral

15

Adoração ao

Santíssimo

Catedral

17

Missa Jovem

Catedral

18

Gincana Pólen

Apaer

Novembro

03

Reunião Comunidade

Central

Catedral

07

Missa Mensal

Catedral

14

Missa Jovem

Catedral

19

Adoração ao

Santíssimo

Catedral

21

Missa Jovem

Catedral

28 e 29

Plantão Casa-Lar

Casa-Lar Emaús

29

Missa no Asilo

Asilo Irmão Joaquim

Dezembro

04

Conselho Geral

Catedral

05

Missa Mensal

Catedral

08

Conselho Geral

Catedral

12

Missa Jovem

Catedral

17

Adoração ao

Santíssimo

Catedral

19

Missa Jovem

Catedral

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