Controle da infecção
hospitalar no Estado de
São Paulo
Períodos de 1855 N. de soldados admitidos no hospital N. (%) de soldados que morreram Janeiro a março 10.283 3354 (33) Abril a junho 5.544 342 (6) Julho a setembro 7.649 167(2)
Epidemiologia Hospitalar
• surtos S. aureus
resistentes
penicilina
• termo: infecção
hospitalar
• fatores risco
BRASIL
• 1847 anestesia éter RJ (1 ano após
descoberta)
• 1848 clorofórmio RJ
Epidemiologia Hospitalar
• 1958 conferências nacionais EUA
• 1959 inglaterra primeira enfermeira
controlar epidemia infecção estafilocóccica
• 1960 publicado Londres livro específico
• 1963 Stanford treinamento
• 1968 CDC treinamento
• 1968 CCIH RS / SP / RJ
Epidemiologia Hospitalar
• 1972 APIC / NNIS
• 1972 “Curso de Epidemiologia e Profilaxia
das Infecções Hospitalares”
• 1974 SENIC
• JCAH incorpora detalhado sistema VE IH
• 1975 encontro hospitais previdenciários
• 1976 documento encaminhado MS revisão
critérios licenciamento desinfetantes
Epidemiologia Hospitalar
• CCIH hospitais previdência
• 1979 representante MS conferência
OPS/OMS
• 1980 SHEA segunda conferência
• 1982 NPECIH
• 1985 finalização SENIC
• 1987 APECIH / ABIH
Infecção Hospitalar
• Fenômeno que atinge países desenvolvidos
e em desenvolvimento
• EUA: 2 milhões de IH por ano
• OMS: estudo de prevalência - média de
8,7% de pacientes com IH.
• Brasil: Estudo de Prade e cols, 1995:15,5%
de IH
Papel das autoridades de
saúde
• Desenvolver programas regionais e
nacionais que ofereçam apoio aos
programas hospitalares na redução do
risco de IH
• No Brasil: controle de IH é coordenado
em âmbito federal pela ANVISA
• No Estado de São Paulo: coordenação
do CIH pelo CVE
Legislação no Brasil
• Portaria MS 196/83
• Portaria MS 930/92
• Lei 9.431, 1997
• Portaria 2.616, de 1998
– definem a obrigatoriedade das CCIH e determinam as competências em âmbito hospitalar e governamental
Programas Regionais e
Nacionais (OMS, 2002)
• Estabelecer objetivos nacionais
consistentes com outros objetivos
nacionais de atenção a saúde
• desenvolver e continuamente atualizar
guias de referência e recomendações
para práticas de saúde
• desenvolver programas de treinamento
e educação continuada para os
• Facilitar o acesso a materiais e
produtos essenciais para higiene e
segurança
• encorajar os estabelecimentos de
assistência a saúde a monitorar as IH,
com retro-alimentação aos profissionais
Programas Regionais e
Nacionais (OMS, 2002)
Centro de Vigilância
Epidemiológica - CVE
• Criado em 1985
• Objetivos:
– coordenar, normatizar e supervisionar as ações de Vigilância Epidemiológica
– coordenar e participar de estudos
epidemiológicos de interesse da Secretaria de Estado
Divisão de Infecção
Hospitalar
• Criada em 1988 - re-estruturação
interna do CVE
• assumiu as atribuições da Coordenação
Estadual de IH definida pela Portaria
2.616.
• 1999: formação de Comitê Técnico
Estadual de IH
Comitê - Instituições
• IAL • CVS • IIER • HC-FMUSP • HC-UNICAMP • HC-UNESP• Hospital São Paulo
- UNIFESP
• APECIH
• Servido Publico
Estadual
• Santa Casa de São
Paulo • Escola de Enfermagem da USP • Hospital Sírio Libanês
Centro de Vigilância Sanitária (CVS)
Instituto Adolfo Lutz (IAL)
I. Clemente Ferreira (Micobactérias) I. Lauro Souza Lima
(Hanseníase) CRT-AIDS
Centro de Distribuição e Logística (Vacinas)
Divisão de Infecção Hospitalar (DIH)
Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)
Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD)
Divisão de Infecção
Hospitalar - CVE
• Coordenação do Programa de Controle de Infecção Hospitalar do Estado de São Paulo em parceria com o CVS e IAL • Coordenação do Comitê Estadual de Infecção Hospitalar: representantes de Universidades, Hospitais públicos e privados, setores governamentais.Coordenação Estadual:
competências
(Portaria 2.616, 1998)
• Definir diretrizes de ação estadual
baseadas na política nacional de CIH
• estabelecer normas em caráter
suplementar para a prevenção e
controle de IH
• descentralizar as ações de prevenção e
CIH dos municípios
Coordenação Estadual:
competências
(Portaria 2616, 1998)
• Coordenar, acompanhar, controlar e avaliar
as ações de prevenção e CIH do Estado
• acompanhar, avaliar e divulgar os
indicadores epidemiológicos de IH
• informar a Coordenação de IH Nacional, a
partir da rede municipal e hospitalar, os
• Aprovado pelo COSEMES, janeiro de
2006
• oficialização do programa, com as
definições das atribuições dos três
órgãos envolvidos na Secretaria de
Saúde:
– CVE - Coordenação do PIH do Estado – CVS
– IAL
Parceria CVE-APECIH
• Parceria de integração entre órgão governamental e não governamental • Produção de pensamento crítico para melhorias no planejamento das atividades a serem desenvolvidasDocumentos técnicos
• Vigilância epidemiológica • Infecções por MNT
– Documento técnico de orientação
– Folder p/ estímulo ao diagnóstico precoce
• Prevenção de Infecção em Cirurgia • Infecção em Cirurgia Plástica
Educativas
• I, II e III Simpósios Estaduais de IH: infecções em implantes cirúrgicos e surtos.
• Treinamento para Análise de dados
epidemiológicos de IH e investigação de surtos • I e II Treinamentos de Prevenção de IH em
Hospitais Psiquiátricos
• Divulgação de material didático de prevenção de IFC no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica • Treinamento para Análise de dados de IH: foco do
gestor
• Programa para Prevenção de Infecção Cirúrgica no Estado de São Paulo
Educativas - Parcerias
• c/ DIR - Barretos: critérios diagnósticos de IH • c/ DIR - P. Prudente: prevenção de IH
• c/ DIR – Marília: prevenção de IH
• c/ DIR Sorocaba - Programa de orientação para as secretarias de Saúde
• c/ ANVISA: capacitação para os laboratórios dos hospitais sentinelas e LACENS p/
participação na rede de resistência microbiana – Região Sudeste
Programas de Prevenção de Infecção Cirúrgica • PROfilaxia • Vigilância epidemiológica • Tricotomia: evitar • Anti-sepsia • Esterilização Lançamento: 16/08/06 www.cve.saude.sp.gov.br
Vigilância Epidemiológica
• Conclusão e divulgação dos dados do Projeto
Piloto para implantação do sistema de VE de IH – DIR São José dos Campos
• participação do GIHOSS – análise de dados de IH das UTI das OSS
• Ajuste do Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH – revisão em setembro/2005
• Continuidade da avaliação do Sistema de VE • Discussão com a ANVISA para utilização do
SINAIS
• Implantação de sistema de notificação de infecções por MNT - sistema vigilância base laboratorial
Normativas
• Oficialização do Programa Estadual, com a definição de atribuições do CVS, CVE e IAL • Revisão da Norma 374 – CME (grupo de
trabalho)
• Elaboração de proposta de programa mínimo para o Controle de IH
• Norma técnica para uso do glutaraldeído em unidades de saúde – coordenação do CVS • Plano de contingência da Influenza – em
Debates com a comunidade
• FORUM CVE-APECIH 2004 / 2006
• Worshop sobre prevenção de infecções relacionadas a saúde causadas por
micobactérias – relatório de atividades
• Apresentação e debate do SINAIS (parceria c/ ANVISA)
• I Encontro Estadual de Comitês Governamentais de IH
Investigação de surtos
• Micobactérias prótese mamária
• Avaliação pós surto em Campinas • ESBL unidade neonatal
• Avaliação pós surto em Itaquaquecetuba
• febre tifóide IH Santos, diarréia pseudo-surto Bauru, MNT em clínica de estética.
• NPP - nexo causal