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IDENTIDADES E PERFORMANCES UM OLHAR SOBRE AS DRAG QUEENS EM NATAL RN 1

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IDENTIDADES E PERFORMANCES – UM OLHAR SOBRE AS DRAG

QUEENS EM NATAL – RN1

Joseylson Fagner dos Santos2 Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - UFRN

Resumo:

Performáticos, espetaculares, ressignificados: estes são os corpos drags, que atuam em cena no questionamento de valores e normas convencionadas na relação corpo/sexo/gênero dos indivíduos. No contexto das identidades, os sujeitos que realizam a performance encontram-se em espécies de subgêneros, definidos com relação a códigos de estética e de postura adotados por esses personagens no momento da sua transformação. Esse artigo tem por objetivo pensar a forma como essas identidades se revelam através desses estilos de performance encontrados no processo de female

impersonation dos indivíduos, tomando como ponto de partida o

vídeo-documentário Dragstars (UFRN-2008), onde se percebeu a questão dessas múltiplas identidades definidas/desenhadas em corpos performáticos.

Palavras-chave: performance; identidades; drag queens; Dragstars.

Introdução

Este trabalho é parte da reflexão inicial do meu trabalho de pesquisa de mestrado sobre a formação das identidades drags na cidade de Natal (RN). Tomando como ponto de partida a produção do documentário Dragstars3 (UFRN -2008), o artigo pretende discutir sobre essas identidades observando a relação entre corpo, performance e gênero, utilizando o vídeo como suporte para a abordagem acerca dos depoimentos de cinco drag queens. Dessa forma, a experiência do documentário equivale a uma experiência de pré-campo dentro da pesquisa, de onde surgiram os questionamentos que direcionam a minha discussão sobre as identidades drags.

O vídeo foi produzido no ano de 2008, como projeto experimental apresentado como parte do trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social, com habilitação em Radialismo. O objetivo era abordar as drag queens a partir do discurso de seus próprios personagens, explorando as diversas histórias e performances em uma linha narrativa que permitisse mostrar “as drags por elas próprias”. Usando o

1 Trabalho apresentado durante a XVIII Semana de Humanidades da UFRN, no GT 20 – Gênero, corporeidade e desejos dissidentes, de 7 a 9 de junho de 2010, em Natal (RN).

2 Mestrando em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRN. 3

Dragstars. Direção de Jo Fagner. Natal/ RN. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008. son., color, aprox. 17’. Projeto Experimental (Trabalho de Conclusão do Curso de Comunicação Social, habilitação em Radialismo).

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ciberespaço4 como ferramenta chegou-se ao perfil de cinco drag queens para entrevistas: três top drags, uma caricata e uma “kenga5”. A produção do documentário deu o direcionamento para o estudo – no campo da Comunicação Social – sobre o discurso do corpo inscrito nessas identidades.

Dentro dessa perspectiva percebeu-se a importância de estudar não apenas como se apresenta o campo das identidades dentro do universo das drags, mas também como se formam tais identidades, em que valores se orientam a construção desse corpo performático.

O discurso das drag queens

A seleção do elenco do documentário Dragstars levou ao nome de cinco personagens que atuam na cidade com performances drag queens. Os critérios utilizados para essa seleção foram o tempo de carreira, o tipo de performance e um breve histórico da trajetória desses personagens pelo cenário sócio-cultural da capital.

Shakira Kiloshana é o personagem de Zilmar Júnior, criado na década de 1980 no início da carreira como transformista em uma antiga casa de espetáculos da cidade. Ele conta como tudo começou:

Na verdade eu comecei há mais de vinte anos, comecei no teatro, comecei como bailarino. Daí surgiu uma oportunidade, na época não existia drag queen, essa palavra veio agora, existia-se o transformista, que é o homem que se veste de qualquer coisa. Então nessa época uma das estrelas, que se chamavam na época “As Vedetes” saiu do espetáculo e eu era bailarino e resolvi assumir o papel da vedete que estava saindo. Então na época nós fazíamos show de transformista, que era completamente diferente do que é hoje, os shows duravam entre 40 e 50 minutos, tinha sketch de humor, tinha números musicais, tinha cover, tinha tudo o que hoje em dia quase ninguém mais vê porque a noite tornou-se muito rápida. O público de boate, eles assistem o show enquanto pegam uma bebida, enquanto eles cumprimentam alguém, então você tem que trabalhar com uma coisa muito rápida.

O depoimento de Shakira apresenta, além de um relato histórico sobre o surgimento da performance drag como atividade artística na capital, como também uma possibilidade de análise sobre essa performance, a partir do momento em que se pensa na idéia de como eram os espetáculos antigamente e como são realizados na atualidade. Inclusive essa comparação nos permite estabelecer linhas comparativas também com relação às categorias que definem essas identidades, a partir do momento em que ela fala sobre a utilização dos vocábulos transformista e drag queen em termos cronológicos.

O personagem Danuza d’Salles é vivido pelo ator e artista plástico Arruda Salles e foi criado para atuar em programa de rádio na emissora da Rede Tropical em Natal, no início da década de 1990. Na mesma década, Danuza passou a integrar uma equipe de programa de televisão na emissora TV Ponta Negra, apresentando um quadro num programa jornalístico. O visual era bastante diferente das drag queens que

4 A etapa de localização, contato e seleção das drag queens para o vídeo-documentário em Natal foi realizada por meio de um perfil no site do Orkut (http://www.orkut.com), de onde foram localizadas cerca de 60 perfis de drag queens e feitas entrevistas com elas a fim de elencar cinco personagens para o vídeo. 5 “Kenga” é uma categoria usada na cidade de Natal para se referir a um bloco carnavalesco caracterizado pelo travestismo masculino.

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geralmente se apresentavam nos programas de auditório na televisão aberta, e Danuza explica:

O personagem, eu acho que tinha que ficar uma coisa pra ter o diferencial: enquanto tem umas que querem ficar aquela coisa bem fina, bem elegante, a Danuza tem que ser aquela coisa mais escrachada. (...) Com relação ao visual, o pessoal sempre pergunta: mais porque esses peitos tão grandes? Porque eu faço a linha do padrão da mulher americana: muito peito e pouca bunda.

Inscrito no corpo do performista Arruda Salles, o personagem de Danuza chama a atenção para um aspecto comum na performance das caricatas: a contraposição a modelos estéticos valorizados não só pela mídia, mas pela sociedade que consume esses padrões e se transforma num corpo-mídia6, e que Garrini (2008) afirma que:

O corpo passou a ser um valor cultural que integra o indivíduo a um grupo e, ao mesmo tempo, o destaca dos demais. Ter um corpo “perfeito”, “bem delineado”, “em boa forma”, consagra o homem e representa a vitória sobre a natureza, o domínio além do seu corpo, o controle do seu próprio destino. A gordura, a flacidez, o sedentarismo simbolizam a indisciplina, o descaso. As pessoas são culpadas pelo “fracasso” do próprio corpo. Nesta cultura, que classifica as pessoas a partir de uma forma física, a gordura passa a ser considerada uma doença, pois é preciso construir um corpo firme, bem trabalhado, ultramedido. (251)

No mesmo contexto dos padrões estéticos contrapostos no corpo da drag

queen o documentário mostra também a imagem de Jarita Night and Day, do

performista Bira Santos. O personagem nasceu no ano de 1983, na ocasião do primeiro baile das “kengas” da cidade de Natal. Em Dragstars ela se apresenta assim:

Jarita não é uma mulher, eu não sou uma mulher, eu sou eu: aos 56 anos eu sou Jarita. Eu tenho cara, eu tenho corpo, eu tenho cabelo, como qualquer ser humano. Sou um gay de idade avançada. Porque gay não envelhece, ele fica iluminado, só pra dar prazer.

A fala irreverente de Jarita nos permite uma reflexão acerca da relação entre identidade e corpo das drag queens. Enquanto corpos performáticos, as drags fazem uma representação da imagem feminina, através da indumentária e da apropriação de signos gestuais e comportamentais da mulher. Essa teatralização é chamada de female

impersonation e as drags fazem uso dessa técnica em performance para referenciar a

idéia de caricatura feminina. Entretanto, apesar da imagem de uma mulher representada no seu corpo, a performance de Jarita não é a de uma mulher, mas sim de “um gay de idade avançada”. Nesse sentido surge o questionamento: até que ponto a noção de identidade num corpo drag está vinculada à imagem que ele representa? Diante do corpo drag estamos diante apenas da performance de gênero relacionada ao corpo ou também de uma identidade?

No contexto da representação do feminino através do corpo, o documentário traz o depoimento de Nicholle deLuxe, interpretada por Rodrigo Camargo, que apresenta seu personagem como “uma bonequinha de luxo” e dizendo também que para

6 Camargo e Holf (2002) utilizam esse termo para falar de um corpo “construído na mídia para significar e ganhar significados nas relações midiáticas” (27).

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ela ser drag “é uma expressão”, de estar montado7, de estar travestido como uma drag. Sobre a representação que ela expressa, ela diz que “é o feminino exagerado, né? É você poder usar uma maquiagem forte, é você poder usar um batom colorido, usar glitter, usar purpurina, uma mulher tem vontade de fazer isso também”. Nicholle surgiu nos anos 2000, através de uma brincadeira entre amigos e da influência de um ex-namorado que também se montava. Com relação à experiência do corpo drag, Nicholle fala que, apesar de estar montada como drag:

Nunca tive vontade de tomar hormônios, nunca pensei em ser travesti. Eu sempre gostei da drag queen, de estar travestido como uma figura feminina, mas com relação a mudar meu corpo, tomar hormônio, colocar silicone, nunca tive vontade.

A identidade de Nicholle mora num corpo efêmero, que durante o dia é masculino e à noite é feminino. Um corpo híbrido, que Butler (2003) apresenta como:

A performance do Drag brinca com a distinção entre a anatomia do performista e o gênero que está sendo performado. Mas estamos, na verdade, na presença de três dimensões contingentes da corporeidade significante: sexo anatômico, identidade de gênero e performance de gênero. Se a anatomia do performista já é distinta de seu gênero, e se os dois se distinguem do gênero pela performance, então a performance sugere uma dissonância não só entre sexo e performance, mas entre sexo e gênero, e entre gênero e performance. (196)

O corpo drag é um corpo metafórico, personagem, produzido para uma performance, e justamente a sua transformação em um corpo híbrido é a performance da

drag: um corpo que nem é masculino nem feminino, mas que ao mesmo tempo une

características físicas e comportamentais dos dois. É o corpo ressignificado, remodelado, reajustado, um corpo queer8.

A última drag mostrada no documentário é Anthonella di Castro, vivida por Igor Castro. Criado nos anos 2000 o seu personagem expressa uma paixão por um ídolo da mídia: a cantora Britney Spears. A identidade de Anthonella é, assim, influenciada pela performance da cantora, que engloba desde as características físicas até o conjunto gestual que compõe a performance de Britney. Porém, apesar da paixão declarada pela cantora em performance, Anthonella fala sobre seu estilo de drag queen:

Faço show de todos os tipos: uma semana eu faço caricata, uma semana faço show humorístico, faço bate-cabelo9, faço drag, faço transformista (...) eu

7 “Montar” refere-se ao ato de travestir-se, ao ato de deixar de lado a figura masculina e montar uma imagem feminina por cima daquele sujeito que resolveu dar corpo ao seu personagem.

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No final dos anos 80, a Teoria Queer ocupa destaque nas discussões sobre as identidades sexuais. A expressão “queer”, definida como Louro (2004) como algo “estranho, talvez ridículo, excêntrico, raro, extraordinário” (p. 38), propõe uma degradação dos sujeitos aos quais se refere – no caso, os homossexuais. A partir dessa série de estudos, provoca-se uma nova leitura desses termos, considerando também a possibilidade de uma ressignificação da ação discursiva da heterossexualidade para os discursos universitários e acadêmicos.

9 Bate-cabelo é uma espécie de dança ou gesto da performance da drag queen que, semelhante ao headbanging no Heavy Metal, consiste em balançar a cabeça em movimentos giratórios, de forma a jogar a peruca para todas as direções. Com base nisso que as drags utilizam bastante cola entre o elástico onde se fixa a peruca e o cabelo, para garantir que a peruca fique bem presa no elástico, e assim não caia durante a apresentação.

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tenho superar o meu público toda semana com uma peruca diferente, uma maquiagem diferente, uma roupa diferente, um sapato, tudo a cada final de semana diferente (...) eu procuro a cada final de semana ser melhor e não como ter um estilo próprio.

Anthonella, assim como a Shakira, na época do documentário eram drags residentes de boates, isto é, artistas contratados pelas casas noturnas a trabalhar de forma fixa e apresentar shows de forma permanente no espaço. Nesse sentido surgem algumas questões com relação ao corpo e a identidade dessas drags: ao mudar de performance, de corpo, é possível também mudar a identidade do indivíduo performista? Identidade e corpo performático são categorias associáveis um ao outro?

Corpos e identidades flutuantes

A problemática que originou a minha pesquisa reside nesse fenômeno apresentado através de Dragstars. O diálogo entre identidades e corpos que, através da performance, marcam a existência de diversas fenômenos de gênero dentro do mesmo contexto.

A possibilidade de ‘cruzar fronteiras’ e de ‘estar na fronteira’, de ter uma identidade ambígua, indefinida, é uma demonstração do caráter ‘artificialmente’ imposto das identidades fixas. O ‘cruzamento de fronteiras’ e o cultivo propositado de identidade ambígua é, entretanto, ao mesmo tempo uma poderosa estratégia política de questionamento das operações e da fixação da identidade. A evidente artificialidade da identidade das pessoas travestidas e das que se apresentam como drag queens, por exemplo, denuncia a – menos evidente – artificialidade de todas as identidades. (SILVA, 2000: 86)

De acordo com Silva, da mesma forma que o corpo drag, a identidade nestes indivíduos é algo artificial. Assim como a corporeidade, existe uma construção identitária pelo personagem, o que define o caráter performático desses personagens, o que os permite atuar como personagens. O contexto onde são inseridas essas performances é um universo metafórico, onde o corpo adquire ressignificação a partir do momento em que se apresenta como um documento, inscrito por marcas sociais de gênero que atuam de maneira reflexiva. Mas em que contexto são criadas essas identidades artificiais? Como elas agem sobre o indivíduo?

O “ser drag” apresenta-se como uma ação ligada à idéia de performance. O fato de estar travestido, de estar transformado em um corpo híbrido, construído culturalmente, é um dos fatores que explicam como se constitui essa identidade. Barbosa (2005) fala que:

Vestir-se é uma atitude de construção cultural. Muito mais que uma idéia de proteção do corpo, a utilização da roupa é um construto de identidade de indivíduos, de formação de grupos sociais, de adequação ambiental. Vestir-se (...) é uma atitude espetacular, um comportamento organizado na direção da significação, é um gesto de comunicação. (123)

Nesse sentido, as drags se apropriam de signos específicos do sexo feminino – como indumentária, próteses, maquiagem e linguagem gestual – para representar uma construção cultural no que diz respeito à idealização de imagens

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padronizadas do universo feminino para reproduzir e/ou satirizar tais conceitos trabalhados nos meios de comunicação de massa e que repercutem na própria sociedade.

A pesquisa de Vencato (2002) mostra como essas identidades estão relacionadas com a performance, definindo categorias de gênero sob a qual elas se apresentam:

Top-Drags – têm postura bastante feminina, interagem com a moda, têm a

obrigação de estar bonitas e sexy, devem se parecer um pouco com mulheres; Caricatas – alegóricas, cômicas, engraçadas, exageradas;

Ciber-drags – relativamente semelhantes às tops, mas com um estilo bem mais

‘futurista’; Andrógino ou go-go drag – mais masculinas, sem pretensões de se aproximarem muito do feminino. Não se depilam, por vezes; Bonecas – como Isabelita dos Patins, que possui um personagem único e cujos movimentos lembram um pouco uma boneca. (62)

Essas categorias, que dizem respeito à performance que as drags executam, apresentam uma íntima ligação com os indivíduos que elas apresentam ser, com as suas identidades. Ao se definirem como top drags, caricatas ou outros estilos, elas estão assumindo um personagem e uma carga cultural no que diz respeito aos papéis sociais que elas decidiram desempenhar. Ao transformar essa carga num corpo, elas estão performatizando construções culturais que vão além do universo imagético que decidiram representar. Não são apenas corpos peformáticos, metafóricos, espetaculares, são também corpos que representam desejos, sejam desejos de travestir-se, desejos de ter outra personalidade ou desejos de representar uma performance.

A aparência exerce, desse modo, o papel de um imperativo funcional existente entre corpo e identidade. A experiência do corpo drag foi encontrada também como uma problemática na pesquisa. Shakira Kiloshana fala em Dragstars que “existem os artistas e os homens de peruca”. Nessa fala da drag queen encontra-se mais uma problemática que merece ser pensada na pesquisa: o que define uma categoria drag

queen, observando que enquanto alguns são drags e outros preferem estar drags de

maneira tão efêmera quanto a artificialidade desses corpos? De que forma a categoria performance está associada à identidade drag? Ou até mesmo, em termos de “ser” ou “estar” drag queen, o que é performance e qual o seu papel na definição dessas identidades?

Considerações Finais

As questões que implicam, de forma mais direta, na problemática da pesquisa sobre as drag queens na cidade de Natal baseiam-se em algumas premissas: a de performance como um fio condutor da relação entre corpo e identidade drag; a questão de uma identidade artificial apontada por Silva (2000) para se referir às identidades transgêneros; a problemática de existirem indivíduos que adotam tanto o “ser” drag e um “estar” drag em performance.

Nesse sentido, os questionamentos que norteiam a pesquisa com relação à formação dessas identidades drags caminham em direção à idéia do sujeito. É necessário pensar no que define essa categoria de identidade e como são articuladas as relações entre gênero e corpo, performance e identidade, de modo a entender a forma como esses indivíduos se inserem e são inseridos no corpo social, numa relação recíproca.

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A experiência de pré-campo através de Dragstars representa, de fato, um primeiro contato proveitoso no sentido de encontrar questões que permitam pensar sobre fenômenos contemporâneos de comportamento e identidades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA, Makarios Maia. Todo coco um dia vira kenga: Etnocenologia, performance e transformismo no carnaval potiguar. Salvador, 2005. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal da Bahia.

BUTLER, Judith. Problemas de Gênero. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2003.

CAMARGO, Francisco Carlos & HOFF, Tânia Maria Cezar. Erotismo e mídia. São Paulo: Expressão e Arte, 2002.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Identidade e Diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2009.

GARRINI, Selma Peleias Felerico. Do corpo desmedido ao corpo ultramedido. Reflexões sobre o corpo feminino e suas significações na mídia impressa. In: MACHADO, Maria Berenice, QUEIROZ, Adolpho e ARAÚJO, Denise Castilhos de (org.). Histórias, Memórias e Reflexões sobre a Propaganda no Brasil. Novo Hamburgo: Feevale, 2008. p. 247-259.

VENCATO, Anna Paula. Fervendo com as drags: corporalidades e performances de drag queens em territórios gays da Ilha de Santa Catarina. Florianópolis, 2002. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina.

REFERÊNCIAS AUDIOVISUAIS

Dragstars. Direção de Jo Fagner. Natal/ RN. Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, 2008. son., color, aprox. 17’. Projeto Experimental (Trabalho de Conclusão do Curso de Comunicação Social, habilitação em Radialismo).

Referências

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