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Romantismo. Profa.

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Academic year: 2021

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Romantismo

Profa. Consuelo Holanda

@consueloholanda @ideiasimgensepalavras

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Viajante Sobre o Mar de Névoa, do artista alemão Caspar David Friedrich.

Um homem solitário contempla uma

imponente paisagem alpina de cima de um pico rochoso. Ao redor da cena principal, os cumes próximos da paisagem

desaparecem sob o mar de névoa que se dissolve, além de uma montanha distante que se eleva sobre a cena, contra um céu luminoso.

O autor usa um nevoeiro denso para

obscurecer o que está entre as montanhas e, dessa maneira, criar um ar de mistério. Tratando-se da composição, o homem

retratado está bem no meio da pintura e as linhas na horizontal, tanto de rochedos

quanto de encostas e montanhas

distantes, todas convergem para ele.

O forte contraste de tom entre a silhueta escura do homem no rochedo e a claridade da neblina e do céu aumentam ainda mais o impacto da imagem.

(3)

Viajante sobre o Mar de Névoa de Caspar David Friedrich

A figura tem postura ereta, heroica e se destaca.

Para Kant e Schiller apresenta elementos do SUBLIME

O cavaleiro ( ou o viajante) é entendido como um símbolo do

anseio do homem pelo inatingível ou ainda a alegoria da jornada da vida. Viajante Sobre o Mar de Névoa

sintetiza as ideias românticas sobre o lugar que o homem ocupa no

mundo, como o isolamento do homem diante das forças da

natureza. A imagem tornou-se um ícone do indivíduo romântico.

(4)

Sublime

Dentro do sublime, Kant distinguiu três

modalidades:

o sublime terrível que mistura a admiração da

grandiosidade com o temor ou o horror (ex.: um

precipício imenso, a cratera de um vulcão a vomitar

lava),

o sublime nobre em que a admiração da

grandiosidade se mistura com a nobreza assente

na simplicidade, (ex.: uma catedral gótica, sem

decorações interiores)

o sublime magnífico (ex.: um palácio residencial

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3 DETALHES DE VIAJANTE SOBRE O MAR DE NÉVOA SE DESTACAM

:

1. O VIAJANTE:

A figura solitária do viajante é

representada de costas para

o espectador, o que lhe dá

total anonimato. Por sua

postura o homem parece

calmo e controlado, mas cabe

ao observador da obra

imaginar a sua expressão ou

atitude diante da paisagem à

sua frente.

2. MAR DE NÉVOA:

A bruma esconde grande parte da paisagem observada pelo viajante, estimulando assim a

imaginação do espectador sobre o que se vê embaixo do pico

onde o homem se encontra.

Além disso, a névoa desfoca as montanhas distantes, criando uma sensação de infinito. A névoa tem ainda a função de refletir a luz perolada do céu,

dando ao quadro uma impressão etérea, sobrenatural.

(6)

3. PICOS ROCHOSOS:

Alguns cumes de

montanhas próximas

rompem o véu de névoa

como rochas recortadas

emergindo do mar. Como

a bruma obscurece os

limites entre esses picos

não é possível saber qual

a real distância deles.

Uma noção de escala

pode ser obtida ao

observar as árvores

minúsculas localizadas

próximas a alguns

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7

Safo de Lesbos – Charles Auguste Mengen

O seu coração arrefece e deixam

tombar as asas…

Análise:

Para além dos encontros e dos

desencontros do Amor, talvez

Safo aspire a um reencontro nas

“margens floridas de lótus,

húmidas de orvalho, do

Aqueronte”. O amor e a Morte

entrelaçam-se na grinalda dos

versos da poetisa. Já não é

Afrodite, mas Hades o deus do

amor.

(8)

SOCIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio

Direitos Humanos e Cidadania

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Hero e Leandro

Hero e Leandro eram dois

apaixonados que moravam em cidades diferentes, uma na Ásia e outra na Europa. Entre as duas cidades havia um estreito. Todas as noites, Leandro atravessava o mar a nado para encontrar com sua amada e para clarear sua visão, deixava uma tocha acesa no alto de uma torre.

Certa vez, o mar estava bastante

agitado e Leandro não conseguiu atravessar, desfalecendo e

morrendo afogado. Seu corpo foi levado pelas ondas do mar até a parte da Europa, onde Hero

estava. A jovem se entristeceu grandemente e de tanta tristeza, se atirou do alto de uma torre.

(10)

SOCIOLOGIA, 2º Ano do Ensino Médio

Direitos Humanos e Cidadania

Evasão e escapismo

Sonho e fantasia

A evasão mais comum dá-se

através do princípio da fantasia. O artista devaneia, cria universos

imaginários, onde encontra a luz e a alegria que a sociedade burguesa não lhes oferece. O sonho não é

apenas a fonte obscura e

misteriosa que alimenta a criação artística, mas uma forma de

resposta à hostilidade do mundo. Novalis declara isso textualmente: "O sonho me parece uma vala de proteção contra a vulgaridade da vida."

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O "mal do século"

O "mal do século" é uma "enfermidade moral" e não física.

Resulta do tédio ("ennui", "spleen"), mas não do tédio comum

(enfado diante da chatice da vida).

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Álvares de Azevedo transita

continuamente entre os níveis concretos da vida social e as fantasias de sua

subjetividade atormentada, sem escapar do dilaceramento que esta divisão sonho-realidade lhe causa:

Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas vistes nutri meu peito...

Vinte anos!... não vivi um só momento!(...) Eu sonhei tanto amor, tantas venturas, Tantas noites de febre e d'esperança. Mas hoje o coração desbota, esfria, e do peito no túmulo descansa!

A concepção romântica aponta para um aborrecimento desolado e cínico, que ressalta tanto a falta de grandeza da existência cotidiana quanto o vazio dos corações juvenis. Estes acreditam ter vivido todas as paixões e ter experimentado todos os abismos

(13)

O culto do passado

Em contraponto ao presente insatisfatório, o romântico

encontra constantemente no passado ideais sublimes e

valores modelares. Essa afirmação do tempo pretérito dá-se

em dois planos:

Passado histórico: textos sobre a vida na Idade Média.

Passado individual: textos sobre a infância e a adolescência

dos artistas.

Esta mitificação daquilo que já transcorreu obedece,

geralmente, a uma tendência de fuga da realidade, pois

tanto o mundo medieval como o mundo infantil representam

o paraíso perdido, uma época de ouro na qual as criaturas

seriam felizes.

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(15)

Pela nostalgia de um tempo que sequer os autores

conheceram - caso do passado histórico - nega-se o

presente, hostil e causador de sofrimentos, Também

o retorno saudoso à infância toma a forma de uma

inconformidade com a vida presente, conforme

podemos ver neste fragmento Casimiro de Abreu:

Ah! minha infância saudosa

Que me mostravas à mente,

Neste viver inocente,

Tão verdejante e florida,

A longa estrada da vida

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(18)

Friedrich Nietzsche

DIREITOS HUMANOS VIOLADOS 3

Temos a arte para não

morrer da verdade!

Referências

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