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CURRICULUM VITÆ. Miguel David Afonso Rodrigues Silva Guerra. Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho 2017

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CURRICULUM VITÆ

Miguel David Afonso Rodrigues Silva Guerra

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho

2017

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M

IGUEL

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AVID

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FONSO

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2017

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Curriculum Vitæ atualizado em Setembro de 2017 para candidatura ao concurso nacional de habilitação ao grau de Consultor de Cirurgia Cardiotorácica da carreira médica. Aviso nº 10047/2017 publicado no Diário da República, 2.ª série - N.º 168 - 31 de agosto de 2017.

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ÍNDICE

Nota Introdutória 7

Resumo Biográfico 9

Atividade Clínica Hospitalar 11

Atividade de Docência 19

Atividade de Investigação 21

Doutoramento em Ciências Cardiovasculares 25

Cargos em Sociedades Científicas 29

Atividade Científica 31

Comunicações em Congressos 33

Palestras 45

Publicações por Extenso 49

Publicações de Resumos 55

Cursos de Formação 63

Congressos Frequentados 67

Prémios Científicos 73

Filiação em Sociedades Científicas 75

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NOTA INTRODUTÓRIA

A legislação de enquadramento das carreiras médicas prevê a existência de dois graus de qualificação, o de especialista e o de consultor. O grau de consultor é atribuído pelo Ministério da Saúde, devidamente reconhecido pela Ordem dos Médicos, mediante a realização de um procedimento concursal.

Podem candidatar-se todos os médicos com pelo menos cinco anos de exercício efetivo de funções, contados após a obtenção do grau de especialista, devendo entender-se por exercício efetivo o desempenho devidamente comprovado das respetivas funções em serviços ou estabelecimentos onde se aplique o regime legal das carreiras médicas. Na elaboração deste currículo foram abordados, com particular relevância, os seguintes temas: a) Exercício das funções de assistente na área profissional; b) Competências adquiridas que influenciam o exercício de funções médicas; c) Atividades de formação nos internatos médicos e outras ações de educação médica; d) Trabalhos publicados e apresentados com interesse clínico e científico; e) Desempenho de cargos médicos e de organização de serviços hospitalares; f) Ações de formação médica de atualização de competências; g) Atividades de docente ou de investigação; h) Sociedades científicas e prémios profissionais.

Miguel Guerra 13 de Setembro de 2017

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RESUMO BIOGRÁFICO

Identificação

Miguel David Afonso Rodrigues Silva Guerra, 40 anos, filho de Carlos Manuel Silva Guerra e Maria Elisa Afonso Rodrigues Guerra, nascido a 13 de Maio de 1977, natural da Freguesia de Santa Maria Maior do Concelho de Chaves, distrito de Vila Real e portador do Cartão de Cidadão n.º 11033451. Profissão: Médico Especialista em Cirurgia Cardiotorácica e Docente da Faculdade de Medicina do Porto. Estado civil casado e com dois filhos. Residente na Alameda da República, nº 633, 4405-696 Gulpilhares, Vila Nova de Gaia. Telemóvel: 933734217.

Email: migueldavidguerra@yahoo.com; Web Site: www.drmiguelguerra.com.

Formação Académica

Em 1995 concluiu o Ensino Secundário na Escola Secundária Fernão de Magalhães, em Chaves, com a classificação final de 20 valores; no âmbito do ingresso ao Ensino Superior, realizou, no ano letivo de 1994/95, o Exame de Aferição da Disciplina de Matemática, tendo obtido a classificação de 19,6 valores e as Provas Específicas de Biologia com a classificação de 18,6 valores e de Química com a classificação de 19,4 valores; ingressou no Curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto com a classificação final de 19,5 valores e foi classificado em 1º lugar a nível Nacional; em Julho de 2001 licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com a classificação final de 16,4 valores. Em 2002 concluiu na mesma Faculdade, com a classificação de 16,0 valores, o curso de pós-graduação em Climatologia e Hidrologia. Em 2010 iniciou o Programa Doutoral em Ciências Cardiovasculares da Faculdade de Medicina do Porto e desenvolveu uma Tese de Doutoramento intitulada "Intraventricular Pressure Gradients: A Novel Approach for Ventricular Function Assessment in Normal and Failing Hearts" e defendida em provas públicas a 16 de Outubro de 2017 na Aula Magna da Faculdade de Medicina do Porto.

Formação Médica

Em 2002 iniciou o Internato Médico Geral no Hospital de São João no Porto, onde passou pelas seguintes valências: Medicina Interna (6 meses); Cirurgia Geral (3 meses); Pediatria Médica (3 meses); Ginecologia e Obstetrícia (3 meses); e Clínica Geral e Medicina Familiar no Centro de Saúde nº 1 de Chaves (3 meses). Após concluir com aproveitamento (Classificação: Muito Bom) a frequência do Internato Geral, no dia 31 de Julho de 2003, foi colocado no Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital de São João como Médico Eventual até 31 de Dezembro de 2003. Realizou o exame para Concurso de Ingresso no Internato Complementar Hospitalar, em Outubro de 2003, onde obteve a classificação de 95% (6º lugar a nível Nacional; 3º lugar na Região Norte). Optou pelo Internato Complementar de Cirurgia Cardiotorácica, que iniciou a 1 de Janeiro de 2004 no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, onde desempenhou funções em regime de 42 horas semanais em exclusividade e jornada contínua. Concluiu na época de Janeiro/Fevereiro de 2010, a avaliação do Internato Médico de Cirurgia Cardiotorácica, com a classificação final de 19 valores, o que lhe conferiu o Grau de Assistente Hospitalar na área de Cirurgia Cardiotorácica.

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ATIVIDADE CLÍNICA HOSPITALAR

Desempenha funções de Assistente Hospitalar, Especialista de Cirurgia Cardiotorácica no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, desde 10 de fevereiro de 2010 (7 anos e 6 meses), com contrato individual de trabalho por tempo indeterminado, em regime de 40 horas semanais. Acumula funções clínicas com a atividade privada na Unidade de Cirurgia Cardíaca e Torácica da Casa de Saúde da Boavista no Porto, onde desempenha o cargo de Coordenador da Cirurgia Cardíaca.

Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do CHVNG/E

Já realizou mais de 2300 cirurgias cardiotorácicas. Actualmente realiza em média cerca de 280 cirurgias cardíacas (130) e torácicas (150) por ano. É co-responsável pela Cirurgia Torácica Geral assumindo funções de chefia dessa unidade na ausência do responsável. É responsável pela organização da enfermaria e gestor de altas, e coordenou o processo de acreditação do serviço concedida em 2016. É o responsável pela gestão da base de dados e da lista de espera, pela formação contínua, pela atividade científica e pelos projetos de investigação do serviço. Desempenha ações de formação pré-graduada como Docente da Faculdade de Medicina do Porto e de formação pós-graduada dos internatos de Anestesiologia, Cirurgia Cardíaca e Torácica, Cardiologia, Pneumologia e Cirurgias Geral, Vascular e Pediátrica. Participou como cirurgião no ensaio clínico internacional Bioventrix em cirurgia de restauração ventricular. Colabora com o Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de São João em cirurgias vídeo-toracoscópicas. Elaborou juntamente com o Serviço de Pediatria do CHVNG/E os Protocolos de Abordagem do Pneumotórax e do Empiema em crianças. Foi nomeado pelo Conselho de Administração do CHVNG/E para integrar o júri de escolha de próteses e anéis valvulares.

Consulta

Realiza uma consulta semanal no CHVNG/E onde observa mais de 250 primeiras consultas por ano para avaliar a indicação cirúrgica e determinar o risco do tratamento proposto em doentes pré-operatórios; observa ainda em média 300 consultas subsequentes por ano, para follow-up do pós-operatório (TABELA 1).Tem organizada uma consulta especializada na avaliação do risco e orientação de doentes que não aceitam sangue nem derivados.

Tabela 1 – Nº de primeiras consultas e consultas subsequentes efetuadas entre 2010-2016 (informação do CHVNG/E)

Médico Executante.Nome MIGUEL DAVID GUERRA

Quantidade Tipo Consulta

Serviço SIG Ano Serviço GH 1ª Consulta Subsequente Total

CIRURGIA CARDIOTORÁCICA 2010 CARDIO-TORACICA 212 275 487

2011 CARDIO-TORACICA 234 285 519 2012 CARDIO-TORACICA 257 347 604 2013 CARDIO-TORACICA 281 318 599 2014 CARDIO-TORACICA 271 282 553 2015 CARDIO-TORACICA 257 349 606 2016 CARDIO-TORACICA 282 302 584

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Serviço de Urgência/Permanência e de Prevenção

Assegura com periocidade semanal um turno de permanência de 24h em presença física na Unidade de Cuidados Intensivos de Cirurgia Cardiotorácia, onde trata doentes em pós-operatório imediato. Dá ainda apoio, quando solicitado, ao Serviço de Urgência Geral, onde assiste particularmente doentes com traumatismo torácico. Lidera uma equipa de prevenção uma vez por semana (12-24h) para os casos cirúrgicos urgentes/emergentes que ocorram durante a noite e/ou durante o fim-de-semana (TABELA 2).Foi responsável, como elemento com capacidade de decisão pela equipa de Cirurgia Cardiotorácica, no Plano de Contingência em resposta a risco de catástrofe (ex. Red Bull Air Race).

Tabela 2 – Nº de horas extraordinárias mensais em SU e em serviço de prevenção

Média mensal / Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Horas extraordinárias em urgência 77 64 33 38 46 19 49 Horas em serviço de prevenção 78 60 30 30 77 107 127

Reuniões de Serviço, Cursos de Formação e Organização de Congressos

Apresentou múltiplos temas de formação no seu Serviço e noutros Serviços, sob a forma de temas teóricos, jornal club, morbi-mortalidade, casuística e experiência pessoal. Organização e participação em Reuniões e Congressos nacionais e internacionais. Presidiu sessões científicas e participou como palestrante e moderador de comunicações e pósteres em vários congressos. Foi júri do Prémio “Manuel Machado Macedo” de Cirurgia Cardiotorácica. Integra a equipa de revisão e classificação dos trabalhos científicos submetidos aos congressos nacionais de Cardiologia e Pneumologia. Foi organizador e formador do 1º e 2º Cursos de Treino em Lobectomias por VATS UNIPORTAL no Centro de Cirurgia Experimental Avançada em Vila do Conde. É Proctor na formação da implantação de próteses stentless e sutureless e em lobectomias uniportais.

Reuniões Clínicas

Participa semanalmente nas reuniões médico-cirúrgicas onde são apresentados os doentes internados em cardiologia e pneumologia com o fim de estabelecer a indicação e o timing cirúrgicos; participa, ainda, nas reuniões de pneumologia oncológica, em conjunto com pneumologistas, broncologistas, patologistas e imagiologistas com o fim de decidir o melhor tratamento e orientação para os doentes com neoplasias pulmonares. Desde 2014 integra a Unidade de Tratamento dos Tumores Torácicos do Centro Hospitalar do Porto (Hospital Geral de Santo António) e do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho onde semanalmente se discutem os casos com estadio cirúrgico. É membro do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão e da Comissão de Pneumologia Oncológica Portuguesa, assim como, do Grupo de Estudos de Cirurgia Cardíaca da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

Formação de Internos da Especialidade

Foi orientador de formação do Dr. Daniel Martins, Interno Complementar de Cirurgia Cardiotorácica do CHVNG/E, admitido para exame de especialidade no período de Março/Abril de 2017, e aprovado com a melhor classificação nacional a 20 de Abril de 2017. Desde de 2016 é orientador de formação da Dra. Susana Lareiro, Interna Complementar de Cirurgia Torácica do CHVNG/E, com previsão de admissão a exame em 2020. Substituiu o orientador do Dr. Pedro Fernandes, Interno Complementar de Cirurgia Torácica do CHVNG/E, com previsão de

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admissão a exame em 2018, durante a sua ausência em licença sem vencimento durante 1 ano. Participa ainda na formação em Cirurgia e Anestesiologia Cardiotorácicas de internos das diversas especialidades médicas e cirúrgicas. Foi Membro do Júri da avaliação Final do Internato Médico de Cirurgia Cardiotorácica na 1ª Época de 2017, na qualidade de Orientador de Formação do Dr. Daniel Martins; Foi nomeado pela Ordem dos Médicos para Vogal Suplente do Júri de Exame Final da Especialidade de Cirurgia Torácica – 1ª Época de 2017.

Bloco Operatório

É especialista em Cirurgia Cardíaca do Adulto, nomeadamente em cirurgia coronária offpump com dupla mamária (78% em 2015, 92% em 2016 e 100% em 2017), na cirurgia valvular aórtica e da aorta ascendente por esternotomia parcial em J (48% em 2015, 88% em 2016 e 100% em 2017) com implantação de próteses stentless (42%) e sutureless (24%) e na cirurgia conservadora da válvula mitral (85%); e em Cirurgia Torácica, nomeadamente na utilização de videotoracoscopia (88%), no tratamento do cancro do pulmão por videotoracoscopia uniportal (73%), vídeo-mediastinoscopia, simpaticectomia e operação de Nuss (TABELA 3-5).

Tabela 3 – Sumário da casuística cirúrgica - Interno (2004-09) e Especialista (2010-16)

ATIVIDADE CIRÚRGICA 2004-09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(1º Sem.)

Total CIRURGIA CARDÍACA

Cirurgia Coronária Cirurgia da Válvula Aórtica Cirurgia da Válvula Mitral Cirurgia Dupla Válvula Cirurgia Combinada Outras CIRURGIA TORÁCICA Pneumectomia Lobectomia Lobectomia VATS Wedge-Ressection Tumores do mediastino Videotoracoscopia Mediastinoscopia Outras toracotomias 96 68 35 18 13 31 261 4 41 28 19 36 9 57 194 41 23 16 7 15 8 110 3 14 8 4 13 5 16 63 68 32 11 5 21 5 142 4 23 13 10 27 9 23 109 45 34 16 12 23 6 136 3 21 16 4 25 13 24 106 47 24 21 10 17 7 126 8 29 11 9 19 13 28 117 49 25 15 6 12 9 116 3 30 10 24 6 31 13 8 125 32 51 19 9 11 8 130 4 23 14 7 7 23 13 6 97 23 36 20 10 22 6 117 4 28 48 5 14 117 22 6 244 24 22 9 6 5 8 74 1 8 22 5 56 4 4 100 425 315 162 83 139 88 1212 34 217 94 112 78 347 101 172 1155 TOTAL 455 166 251 241 245 242 227 361 174 2367

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Tabela 4 – Casuística Cirúrgica – Cirurgia Cardíaca. Período de formação (2004-09) e como Especialista (>2010)

2004-06 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL

(1º Sem.)

REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO (BAC)

Bypass aortocoronário X 1 2 6 11 16 9 10 18 9 11 14 6 5 117

Bypass aortocoronário X 2 2 9 11 22 22 35 19 29 22 8 12 12 203

Bypass aortocoronário X 3 6 6 4 10 13 4 6 12 6 5 6 78

Bypass aortocoronário X 4/5 1 10 4 3 4 4 1 27

CIRURGIA DA VÁLVULA AÓRTICA (Full Sternotomy)

Substituição por prótese Stented (+Tric) 15 20 12 21 21 19 23 12 14 10 2 169

Substituição por prótese Stented + BAC 1 6 3 12 8 9 7 3 4 4 1 58

Substituição por prótese Stentless (+Tric) 8 8 5 4 18 43

Substituição por prótese Stentless + BAC 3 7 1 6 3 4 24

Subs. por Stented + conduto supra-coronário 2 4 2 7 7 1 1 24

Subs. por Stented + SAA + BAC 1 1 1 3

Operação de Bentall 1 2 1 1 1 6

Conduto supra-coronário 4 4

Substituição por prótese Sutureless + BAC 3 1 4

CIRURGIA DA VÁLVULA AÓRTICA (Partial Sternotomy)

Substituição por prótese Stented 9 8 7 24

Substituição por prótese Stentless 9 7 2 18

Subs. por Stented + conduto supra-coronário 4 6 3 13

Conduto supra-coronário 1 2 3

Substituição por prótese Sutureless 9 8 17

CIRURGIA DA VÁLVULA MITRAL (+ plastia tric)

Substituição por prótese 8 5 8 12 14 11 16 19 8 11 5 7 124

Substituição por prótese + BAC 1 1 3 7 2 4 1 1 5 1 26

Plastia Mitral 2 2 1 4 7 10 2 28

Plastia Mitral + BAC 2 1 2 1 6

CIRURGIA DA DUPLA VÁLVULA

Substituição por próteses Stented 4 9 5 7 5 11 10 6 5 5 4 71

Subst. por Stentless aórtica e Stented mitral 3 1 4

Substituição por próteses Stented + BAC 1 2 5 4 2 1 3 18

Substituição por próteses Stented + SAA 1 1

Subst. por prótese Stented + plastia mitral 1 1 2 1 5

Subst. por prótese Stentless + plastia mitral 2 2

Subst. por Stentless e plastia mitral + BAC 1 1

Subst. por sutureless + Subst. por stented mitral 1 1

Subst. por sutureless + Subst. por stented + BAC 1 1

OUTRAS CIRURGIAS COM CEC

Correção de CIA (+ Anuloplastia tricúspida) 17 3 2 1 2 2 3 3 33

Exérese de tumores cardíacos (+ BAC) 2 1 4 1 1 1 2 1 13

CIV 1 1 2

DISS AO 2 4 4 1 11

CIA por toracot 1 1 2

Aneurisma VE (Dor) 1 1

Plastia Tric (anel) 1 1

OUTRAS CIRURGIAS SEM CEC

Coreção de rotura livre do VE 1 1 2

Correção de pseudoaneurisma do VE 1 1

Perfuração VD 1 1 2

CoA 1 1

RE-OPERAÇÕES

Endocardite de prótese aórtica 2 1 1 4

Plastia tricúspide (antec SVMi) 1 1

Disfunção de prótese aórtica 2 2

Subst de dupla por disfunção 1 1

SpMitral por endocardite/trombose 1 1 1 3

SpAo + AA 1 1

SVTric (antec plast Mi) 1 1

falência plast mitral 3 3

SVMi (antec BAC) 1 1

SVAo (antec memb sub) 1 1

Encerramento de leak 2 2

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Comentários:

Na cirurgia coronária, a estratégia atual passa pela revascularização completa offpump com condutos exclusivamente arteriais (dupla artéria mamária interna pediculada e esqueletonizada) para os territórios da DA e Cx, mesmo em doentes diabéticos e obesos; a revascularização da CD quando crítica e proximal passa por uma pontagem com segmento de veia safena anastomosada proximalmente na aorta ascendente com recurso a heartstring ou por um procedimento híbrido; os fluxos são medidos em todos os bypasses; taxa de anastomoses distais por doente – 2,1%.

A válvula aórtica e aorta ascendente são abordadas, sistematicamente e por rotina, por esternotomia parcial superior em J no 3º ou 4º espaço intercostal e com utilização preferencial de próteses stentless (42%) e sutureless (24%); a taxa de reoperação por endocardite/disfunção foi de 1,36%.

A válvula mitral tem sido preservada de uma forma crescente, utilizando atualmente com mais frequência a técnica de “respect, don´t resect” com implantação de loops de neocordas; a taxa de reparação na insuficiência mitral é de 85% e de falência ao fim de 5 anos de 5,8%.

Tabela 5 – Mortalidade global e taxa das principais complicações (> 1%)

Mortalidade global 2,15%

Revisão de hemóstase 3,96%

Deiscência do esterno / mediastinite 1,82%

Taxa de reoperações 1,98%

Disseção da artéria mamária interna esquerda esqueletonizada para pontagem da coronária descendente anterior por uma abordagem menos invasiva – esternotomia parcial inferior em T invertido desde o xifóide até ao 3ºEIC.

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Tabela 6 – Casuística Cirúrgica – Cirurgia Torácica. Período de formação (2004-09) e como Especialista (>2010) 2004-09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 TOTAL (1º Sem.) Ressecções anatómicas Toracotomia Pneumectomia dta 2 2 2 2 1 1 1 11 Pneumectomia esq 2 1 2 1 7 3 3 3 1 23 Bilobectomia 3 2 2 3 5 3 2 20 Lobectomia 38 12 23 19 26 25 20 26 8 197

Lobectomia por VATS uniportal

LSD 3 5 18 10 36 LID 3 1 10 4 18 LM 1 1 3 3 8 LSE 1 4 10 2 17 LIE 1 2 5 2 10 Bilobectomia 1 1 2 1 5

Video-Toracoscopia (VATS) UNIPORTAL

Nódulo pulmonar/Metástase 1 3 13 3 23 8 51 Pneumotórax/Red Vol 13 4 12 16 14 14 12 53 27 165 Descorticação 8 3 11 5 27 Biópsia pulmonar 10 4 5 3 1 1 1 4 3 32 Simpaticectomia bilateral 7 5 8 5 4 2 6 2 39 Quisto/Tumor mediastino 5 1 1 1 3 4 1 9 6 31 Janela pleuro-peric 1 7 2 10 Tumor da pleura 1 4 3 8 Video-Mediastinoscopia Diagnóstico 4 2 6 6 4 4 7 1 34 Estadiamento 5 3 3 7 9 9 6 16 4 62 Outras toracotomias Segmentectomia atípica Benigno 14 4 5 9 3 1 1 1 38 Metástase 9 3 4 3 3 5 4 3 2 36 Maligno 5 1 4 4 2 5 2 1 24 Descorticação 9 2 7 7 8 2 35 Red. de volume/bolhas/Ptx/Recid 19 2 4 2 5 32 Hemotórax/trauma 6 1 2 4 2 1 1 17 Diagnóstico 7 2 4 3 5 2 23 Tumor da pleura/mediastino 4 1 1 2 2 10 Janela pleuropericárdica 6 2 2 10 Diafragma 2 3 3 2 1 1 12 Parede torácica 4 1 1 2 1 9 Fútil 1 2 1 2 6 Esternotomia mediana Timo/Mediast ant 10 2 7 2 6 2 1 4 1 35 Mini-esternotomia J (Timo) 5 8 4 17 Tiróide 5 1 1 2 1 2 1 13 Mediastinite descendente 1 1 1 3 Mediastinotomia para dx 1 1 3 2 1 8 Outros Taqueia/Trauma 1 1 1 5 8 Op Nuss/Lorenz 1 1 2 4 5 2 15 TOTAL 194 63 109 106 117 125 97 244 100 1155

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Comentários:

Em 2014 iniciou o programa de ressecções anatómicas por toracoscopia uniportal, generalizando a abordagem minimamente invasiva (88%) e sendo a 1ª escolha no tratamento do cancro do pulmão (73%); utiliza em 100% dos casos a toracoscopia uniportal para tratamento do pneumotórax, empiema, hiperhidrose, doenças da pleura e parede torácica e tumores do mediastino posterior e anterior (< 4cm). Tem experiência ainda em videomediastinoscopia, cirurgia da traqueia e cirurgia de Nuss para tratamento do pectus excavatum; aborda os tumores do mediastino anterior > 4cm por esternotomia parcial. A taxa de morbi-mortalidade global é muito baixa. Mortalidade 0,7% e morbilidade major obrigando a re-intervenção ou internamento > 15 dias 2,2%.

Tabela 7 – Evolução da experiencia em lobectomias por toracoscopia uniportal

Lobectomia superior direita toracoscópia por porta única com esvaziamento ganglionar para tratamento do cancro do pulmão.

2004-09 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Utilização global de VATS 26% 33% 37% 37% 33% 58% 56% 83% 88% % de Lobect por VATS uniportal 29% 41% 68% 73%

Taxa de Conversão 47% 27% 11% 5%

Pleurectomia e exérese de bolhas enfisematosas para tratamento do pneumotórax recidivante por toracoscopia uniportal.

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ATIVIDADE DE DOCÊNCIA

Desempenha funções de docência na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto desde 2000, inicialmente como Monitor e a partir de 2004 como Assistente. Desde 2010 para além de integrar o Corpo Docente do ensino pré-graduado, leciona também aulas teóricas em cursos de pós-graduação, mestrado e doutoramento.

1. Docente da Disciplina de Fisiologia da Faculdade de Medicina do Porto, e responsável por lecionar as aulas teóricas de “Fisiologia Respiratória” do Mestrado Integrado em Medicina (ensino pré-graduado);

2. Docente da aula de “Anatomia Macroscópica e Microscópica do Aparelho Cardiovascular” do Módulo de Morfofisiologia Cardiovascular dos Cursos de Doutoramento e Mestrado em Medicina Cardiovascular (ensino pós-graduado);

3. Docente da Disciplina de Especialidades Cirúrgicas do 6ª ano da Faculdade de Medicina do Porto, e Tutor responsável pelo Estágio em Cirurgia Cardiotorácica no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho integrado na Licenciatura/Mestrado de Medicina e em colaboração com a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto;

4. Docente Convidado da Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho e Orientador de projetos de investigação clínica no âmbito da Licenciatura em Medicina:

a. Orientador do Projeto de Investigação intitulado “Cirurgia da válvula aórtica combinada com revascularização cirúrgica do miocárdio: riscos e resultados hospitalares” da autoria da aluna Vera Peixoto. Projeto de opção do 4º ano. Licenciatura em Medicina. Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho (2011).

b. Orientador do Projeto de investigação intitulado “Mid-term outcomes of mitral valve repair in a low-volume hospital” da autoria da aluna Ana Rita Gomes. Projeto de opção do 4º ano. Licenciatura em Medicina. Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho (2013).

5. Docente Convidado da Faculdade de Medicina de Coimbra para coordenar os estágios observacionais e de gestos clínicos durante o período da Páscoa no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

6. Na atividade de docência em pós-graduação médica é Orientador de Formação de dois Internos Complementares de Cirurgia Cardiotorácica (já concluído) e Torácica (2º ano), é responsável pela formação em Anatomia e Fisiologia Cardíacas da Valência de Cirurgia Cardiotorácica do Internato Complementar de Anestesiologia e colabora na formação de Internos das Especialidades de Cardiologia, Pneumologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular e Cirurgia Pediátrica, que solicitam estágios quer em Cirurgia Cardíaca quer em Cirurgia Torácica no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

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ATIVIDADE DE INVESTIGAÇÃO

Investigação Laboratorial

Desde 1999 é investigador na área de Fisiologia e Fisiopatologia Humana do Departamento de Cirurgia e Fisiologia da Faculdade de Medicina do Porto, integrada na Unidade I&D Cardiovascular (n.º 51/94) da FCT. As suas áreas de interesse são a Fisiologia e a Fisiopatologia Cardiovasculares, nomeadamente, o estudo da disfunção diastólica, da cardiomiopatia isquémica e da insuficiência cardíaca. Após formação teórica e treino laboratorial, participou e desenvolveu vários protocolos e modelos experimentais cujos resultados foram premiados e/ou publicados em revistas nacionais ou internacionais indexadas.

1. Modelo do Músculo Isolado - utilizado para estudar o efeito do piruvato na modulação da função de contracção e de relaxamento do músculo papilar do coração de coelho e das trabéculas auriculares do coração humano [2º Prémio Pfizer 2001; Acta Cardiol 2003].

2. Modelo do Coração in situ - este tipo de modelo difere do anterior por permitir o estudo da função cardíaca sistólica e diastólica sob a influência dos diferentes estímulos fisiológicos. A instrumentação incluiu a colocação de cristais ultra-sónicos no epicárdio e a colocação de cateteres de pressão intra-cavitários no coração de coelho para a medição simultânea de dimensões cardíacas e pressões invasivas, permitindo o cálculo de gradientes de pressão intraventriculares e intra-auriculares e correlacioná-los com as alterações da função segmentar [European Heart Journal 2002; European Journal of Heart Failure 2003; J Cardiothorac Surg 2011; Exp Biol Med 2011; Exp Physiol 2013].

3. Modelo de Insuficiência Cardíaca - aplicou a metodologia anterior para instrumentar animais com insuficiência cardíaca induzida farmacologicamente pela doxorrubicina e poder testar a acção cardiogénica de vários mediadores, tais como a angiotensia [Br J Pharmacol 2006] e a endotelina [Prémio Servier da Insuficiência Cardíaca 2006; Physiol Res 2008] e poder avaliar a variação dos gradientes de pressão intraventriculares em condições patológicas [Exp Biol Med 2013; Physiol Res 2013].

4. Modelo de Isquemia Aguda - modelo induzido por laqueação de ramos da coronária esquerda no coração in situ de rato ou de coelho, com o objectivo de caracterizar a evolução temporal da disfunção sistólica e diastólica e de descrever o perfil de expressão génica do miocárdio remoto do ventrículo esquerdo e do ventrículo direito [Prémio Delta na Cardiopatia Isquémica 2003; Exp Physiol 2006], assim como, avaliar a disfunção segmentar e a alteração dos gradientes intraventriculares após isquemia aguda regional [Prémio Delta na Cardiopatia Isquémica 2007; Exp Physiol 2013].

5. Modelo de Estenose Aórtica Severa – em doentes com estenose aórtica severa submetidos a cirurgia cardíaca introduzimos 2 catéteres de pressão no ventrículo esquerdo através do apéx para medição contínua de gradientes de pressão entre o ápex e a base (subaórtico), antes e após a substituição valvular. Concluímos, que em doentes com estenose aórtica severa, os gradientes de pressão intraventriculares diastólicos (sucção ventricular) e sistólicos (ejecção) estão significativamente atenuados, mas são imediatamente restaurados após a substituição valvular [Exp Physiol 2017].

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Investigação Clínica

Entre 2006-2016 publicou cerca de 80 artigos por extenso, incluindo artigos originais, artigos de revisão, protocolos de estudo, artigos de opinião, cartas ao editor, casos clínicos e imagens em medicina. Todos os trabalhos são referenciados no capítulo das publicações, mas pela sua importância e publicação em revistas prestigiadas e indexadas da especialidade destacam-se os seguintes:

1. Registo Nacional de Cirurgia Cardíaca - registo que incluiu 5697 cirurgias cardíacas realizadas entre 2003 e 2005 em 5 centros cirúrgicos portugueses e com o objectivo de documentar as características dos doentes; conhecer os procedimentos realizados e os resultados ajustados ao risco; e permitir a realização de estudos epidemiológicos e clínicos [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2007 (I e II)].

2. Estudo do papel da idade na cirurgia cadíaca - análise retrospectiva do Registo Nacional de forma a determinar o impacto da idade na distribuição dos fatores de risco pré-operatórios, no tipo de procedimento realizado e na mortalidade cirúrgica [Prémio Manuel Machado Macedo 2008; Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2008, 2009].

3. Tratamento cirúrgico das bronquiectasias - experiência e resultados do serviço na cirurgia das bronquiectasias [Rev Port Pneumol 2007; Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2009] e publicação de um artigo de revisão (estado da arte) na revista europeia da especialidade [Interact Cardiovasc Thorac Surg 2011].

4. Doença coronária e carotídea severas – no período 2007-2008, em colaboração com os Serviços de Cardiologia e de Neurologia do mesmo Centro Hospitalar, avaliou um tratamento inovador aplicado a um grupo de doentes de muito elevado risco, que apresentavam simultaneamente doença coronária e doença carotídea a necessitar de tratamento urgente [Interact Cardiovasc Thorac Surg 2009]. A eficácia do tratamento a médio-longo prazo foi re-avaliada mais tarde [J Stroke Cerebrovascular Dis 2014].

5. Revascularização coronária incompleta - estudo do impacto da revascularização incompleta no risco cirúrgico em doentes de elevado risco [Rev Port Cardiol 2008] e na sobrevivência a médio e longo prazo [Interact Cardiovasc Thorac Surg 2012].

6. Cirurgia Cardíaca Combinada – Morbi-mortalidade e experiência em cirurgia da válvula aórtica combinada com revascularização do miocárdio com pontagem coronária [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2011].

7. Cirurgia Cardíaca e Torácica em Octogenários - Experiência do serviço em cirurgia cardíaca [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2009] e em cirurgia do cancro do pulmão [Prémio Manuel Machado Macedo 2012] em octogenários e o seu estado da arte [Interact CardioVasc Thorac Surg 2013]. Carta ao editor sobre a importância da toracoscopia e da mediastinoscopia [Rev Port Pneumol 2013].

8. Cirurgia de Reparação da Válvula Mitral – Experiência e resultados a médio prazo de um centro hospitalar de baixo volume em cirurgia de reparação da válvula mitral [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2014] e implementação de um programa de plastia mitral por abordagem minimamente invasiva [Endoscopic Port-Acess Mitral Valve Repair, EACTS scientific course 2017].

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9. Cirurgia Coronária Off-Pump Arterial – Técnicas de revascularização do miocárdio com condutos arteriais e uso das duas artérias mamárias internas sem recurso à máquina de circulação extracorporal [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2015].

10. Lobectomia Uniportal – Implementação de um programa de lobectomias por vídeo-toracoscopia uniportal e de cirurgia torácica minimamente invasiva, tornando-se no maior centro nacional em lobectomias uniportais para tratamento do cancro do pulmão [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2014].

11. Desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas – Exérese do apêndice auricular esquerdo por toracoscopia em doentes com fibrilação auricular, contra-indicação para anti-coagulação e inexequíveis para encerramento percutâneo [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2013]; Nova técnica de reconstrução cirúrgica do ventrículo esquerdo aneurismático para tratamento da insuficiência cardíaca sem recurso à máquina de circulação extracorporal [Rev Port Cardiol 2014].

12. Editoriais, Cartas ao Editor e Artigos de Opinião – O papel da toracoscopia uniportal para tratamento do cancro do pulmão [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2015]; O papel da vídeo-mediastinoscopia no estadiamento do cancro do pulmão [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2013; Rev Port Pneumol 2014]; O interno de cirurgia cardiotorácica [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2008]; Produtividade médica e curva de aprendizagem [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2007].

13. Artigos de Revisão – Abordagem cirúrgica do empiema [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2012], das bronquiectasias [Interact Cardiovasc Thorac Surg 2011; Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2009; Rev Port Pneumol 2007], do aspergiloma [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2008] e das complicações [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2011]; Simpaticectomia toracoscópica para a hiperhidrose [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2011]; Importância do ventrículo direito na cirurgia cardíaca – perspectiva do cirurgião [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2010]; Acuidade e segurança da biópsia cirúrgica no diagnóstico da doença pulmonar intersticial [Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2009].

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Doutoramento em Ciências Cardiovasculares – Faculdade de Medicina do Porto

Em 2010 iniciou o Programa Doutoral em Ciências Cardiovasculares da Faculdade de Medicina do Porto. No 1º ano frequentou o Curso Doutoral constituído por 24 Unidades Curriculares que concluiu com a média final de 17 valores. Apresentou o seu projeto de tese intitulado “Intraventricular pressure gradients: a novel approach for ventricular function assessment in normal and failing hearts” que foi aprovado pelas Comissões Científica e de Ética. Em 2012 após discussão da progressão e dos resultados dos trabalhos experimentais perante um júri da Faculdade aprovou o ano probatório. Concluiu os trabalhos experimentais previstos no projecto em 2016 e defendeu a Tese de Doutoramento em provas públicas a 16 de Outubro de 2017 na Aula Magna da Faculdade de Medicina do Porto.

Resumo da investigação proposta

O enchimento cardíaco resulta de um processo mais complexo do que o proveniente do simples relaxamento do coração. O coração tem a capacidade de exercer uma sucção ativa criando gradientes de pressão (GPIV) no seu interior. A hipótese de que esses gradientes resultem da contração desigual dos diferentes segmentos musculares, ainda que atraente, nunca foi testada. Sendo assim, os principais objetivos desse projeto foram: 1) caracterizar num modelo animal os GPIV e a sua correlação com a contração dos diferentes segmentos musculares do coração, em condições normais, de sobrecarga, de isquemia e de insuficiência cardíaca; 2) caracterizar os GPIV em doentes com estenose aórtica severa antes e após a substituição valvular e correlacionar os resultados com os achados ecocardiográficos perioperatórios. Com este estudo pretendemos dar um contributo para o esclarecimento da função cardíaca de forma a diagnosticar mais cedo alterações patológicas permitindo uma acção preventiva e/ou terapêutica mais eficazes.

Publicações no âmbito da tese de doutoramento:

1. Guerra M, Sampaio F, Brás-Silva C, Leite-Moreira AF. Left intraventricular diastolic and systolic pressure gradients. Exp Biol Med (Maywood). 2011 Dec;236(12):1364-72. doi: 10.1258/ebm.2011.011134. Review. PMID: 22114063

2. Guerra M, Amorim MJ, Mota JC, Vouga L, Leite-Moreira A. Rationale, design and methodology for Intraventricular Pressure Gradients Study: a novel approach for ventricular filling assessment in normal and failing hearts. J Cardiothorac Surg. 2011 May 10;6:67. doi: 10.1186/1749-8090-6-67. PMID: 21569272 3. Guerra M, Amorim MJ, Brás-Silva C, Leite-Moreira AF. Intraventricular pressure gradients throughout the

cardiac cycle: effects of ischaemia and modulation by afterload. Exp Physiol. 2013 Jan;98(1):149-60. doi: 10.1113/expphysiol.2012.066324. PMID: 22730414

4. Guerra M, Brás-Silva C, Amorim MJ, Moura C, Bastos P, Leite-Moreira AF. Intraventricular pressure gradients in heart failure. Physiol Res. 2013;62(5):479-87. PMID: 24020813

5. Guerra M, Mendes-Ferreira P, Adão R, Pereira E, Vieira M, Lourenço AP, Brás-Silva C, Bastos P, Vouga L, Leite-Moreira AF. Improvement in left intraventricular pressure gradients after aortic valve replacement in aortic stenosis patients. Exp Physiol. 2017 Apr 1;102(4):411-421. doi: 10.1113/EP086191. PMID: 28194824

6. Guerra M, Leite-Moreira AF. Relevance of intraventricular pressure gradients in left ventricular diastolic and systolic function: clinical implications. Rev Port Cir Cardiotorac Vasc 2017 (in press).

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Resumo

Gradientes de pressão intraventriculares na avaliação da função cardíaca normal e patológica Introdução

A avaliação da função do ventrículo esquerdo (VE) obriga a uma caracterização do fluxo e dos gradientes de pressão transmitral, intraventricular e transaórtico. Se por um lado, os gradientes entre a aurícula esquerda (AE) e o VE durante o enchimento e entre o VE e a aorta durante a ejecção estão detalhadamente descritas, o estudo dos gradientes de pressão intraventriculares (GPIVs) só mais recentemente adquiriu importância clínica. Contudo, apenas um modelo que implique a presença de GPIVs ao longo de todo o ciclo cardíaco e considere a sucção ventricular durante o enchimento rápido, poderá descrever convenientemente a função ventricular. De facto, os GPIVs desempenham um papel importante tanto no enchimento como na ejecção ventriculares e podem estar alterados na disfunção sistólica e/ou diastólica. Neste sentido, a nossa hipótese de investigação considera que os GPIVs normais observados durante a sístole e a diástole, (1) reflectem uma função ventricular normal; (2) correlacionam-se com a função segmentar e com a assincronia fisiológica entre os segmentos basais e apicais do coração; e (3) podem estar atenuados, abolidos ou invertidos quando o enchimento ou o esvaziamento ventriculares estão comprometidos.

Objectivos

Estudos em animais: Caracterizar os GPIVs ao longo de todo o ciclo cardíaco e correlacioná-los com a função ventricular e segmentar em corações normais, pós-carregados, isquémicos e insuficientes. Estudos em pacientes: Avaliar os GPIVs em pacientes com estenose aórtica severa antes e imediatamente após a substituição valvular. Métodos

Estudos em animais: O estudo foi levada a cabo em coelhos anestesiados e ventilados, submetidos a esternotomia e pericardiotomia para exposição do coração. Através do ápex foram introduzidos 2 catéteres de pressão para medição das pressões intraventriculares no ápex e no tracto de saída do VE. Além disso, foram implantados 2 pares de cristais ultrassónicos na parede livre do VE para medição do comprimento dos segmentos miocárdicos basal e apical, respectivamente. Os GPIVs e a função segmentar foram analisados ao longo de todo o ciclo cardíaco em corações normais (n=6), pós-carregados (clampagem transitória da aorta ascendente, n=6), isquémicos (laqueação da coronária descendente anterior, n=6) e insuficientes (toxicidade pela doxirrubicina, n=5). Estudos em pacientes: Em 10 doentes (4 homens; idade média 71,3±4,8 anos) com estenose aórtica severa submetidos a cirurgia cardíaca, introduzimos 2 catéteres de pressão no VE através do apéx para medição contínua dos GPIVs (pressão apical – pressão basal) ao longo de todo o ciclo cardíaco antes e imediatamente após a substituição valvular.

Resultados

Nos corações normais de coelho, registámos um GPIV diastólico da base para o ápex durante o enchimento rápido (-4,6±0,7 mmHg), seguido de um GPIV no sentido inverso (ápico-basal) durante o enchimento lento (+3,6±0,2mmHg). Este padrão bifásico desempenha um papel importante no fluxo intraventricular e coincide com a propagação intraventricular do pulso transmitral. Durante a sístole registámos um GPIV (+0,6±0,1 mmHg) do ápex para a base durante a ejeção rápida que se inverteu durante a ejecção lenta (-0,8±0,1 mmHg). Este perfil hemodinâmico é paralelo ao gradiente aórtico-ventricular observado durante a sístole e que facilita o esvaziamento ventricular. Pelo contrário, quando a ejecção é contrariada por um aumento súbito da pós-carga, o GPIV sistólico ápico-basal inverte-se e o esvaziamento ventricular fica perturbado. Simultaneamente, registámos uma assincronia (fisiológica) entre os segmentos miocárdicos basais e apicais: a base relaxa e contrai mais rápido e mais cedo que o ápex. Após enfarte agudo do miocárdio observou-se uma re-extensão diastólica de ambos os segmentos basal (não isquémico) e apical (isquémico) e um atraso e desaceleração do relaxamento ventricular. A assincronia fisiológica perdeu-se, assim como,

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o GPIV diastólico entre a base e o ápex (sucção ventricular), comprometendo o enchimento ventricular. Durante a sístole, a fracção de encurtamento dos segmentos isquémicos (apicais) diminuiu, enquanto a fracção de encurtamento dos segmentos não isquémicos (basais) aumentou. Além disso, o encurtamento pós-sistólico normal dos segmentos apicais exacerbou-se durante a isquemia. Consequentemente, o GPIV sistólico entre o ápex e a base inverteu-se, comprometendo o esvaziamento ventricular. Em corações com insuficiência cardíaca, o enchimento ventricular também estava comprometido (atrasado e prolongado) e não se observou assincronia segmentar entre a base e o ápex do coração. Previsivelmente, tanto os GPIVs diastólicos como os sistólicos estavam suprimidos. Finalmente, confirmamos a existência de GPIVs no VE do coração humano ao longo de todo o ciclo cardíaco em doentes com estenose aórtica severa. Durante o enchimento rápido, registámos um GPIV (-0,82±0,45 mmHg) ao longo da base e dirigido para o ápex que aumentou (-3,97±0,42 mmHg) após substituição valvular. Durante o enchimento lento, o fluxo intraventricular foi agora re-dirigido para a base e para o tracto de saída do VE, tanto antes (+1,23±0,37 mmHg) como após (+2,12±0.58 mmHg) a substituição valvular. Na sístole, observámos um GPIV entre o ápex e o tracto de saída durante as fases de ejecção rápida (+1,60±0.21 mmHg) e lenta (+1,68±0,12 mmHg), mas que se inverteu na fase de ejecção lenta após a substituição valvular (- 3,92±0,34 mmHg). De facto, em doentes com estenose aórtica severa registámos um GPIV diastólico entre a base e o ápex (sucção ventricular) atenuado que reflecte disfunção diastólica, mas que aumentou significativamente logo após a substituição valvular.

Conclusões

Os GPIVs desempenham um papel fundamental na fisiologia e hemodinâmica cardíacas. A sua alteração pode contribuir e representar um sinal precoce de disfunção ventricular. Nesse sentido, analisámos e caracterizámos os GPIVs em modelos experimentais de corações de coelho normais e insuficientes, assim como, em corações de pacientes com estenose aórtica severa submetidos a substituição valvular. As principais conclusões foram: (1) Demonstrámos e caracterizámos, pela primeira vez, a existência de GPIVs ao longo de todo o ciclo cardíaco; (2) Enquanto os GPIVs diastólicos se correlacionam com o enchimento, os GPIVs sistólicos correlacionam-se com o esvaziamento ventricular; (3) Os GPIVs normais resultam e são modulados pela não-uniformidade fisiológica entre os segmentos miocárdicos basais e apicais; (4) Qualquer condição que interfira com a função segmentar normal é espectável de alterar o padrão fisiológico dos GPIVs ao longo do ciclo cardíaco; (5) Aumentos da pós-carga diminuem o GPIV proto-diastólico observado entre a base e o ápex e modificam o padrão bifásico dos GPIVs sistólicos; (6) Em corações isquémicos, os GPIVs diastólicos desaparecem e o GPIV proto-sistólico inverte-se; (7) Na insuficiência cardíaca, tanto os GPIVs diastólicos como os sistólicos desaparecem; e (8) Em pacientes com estenose aórtica severa, os GPIVs diastólicos e sistólicos estão significativamente atenuados, mas são imediatamente restaurados após a substituição valvular.

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CARGOS EM SOCIEDADES CIENTÍFICAS

Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular

Membro da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2005 Member of the European Association for Cardio-Thoracic Surgery, 2005 Colégio da Especialidade de Cirurgia Cardiotorácica, Ordem dos Médicos, 2010

Palestrante no Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2010, 2014, 2016 Co-Editor da Revista da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2011

Moderador no Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2012, 2016 Presidente da Sessão de Comunicações Orais do Congresso da SPCCTV, 2014

Membro do Júri do Prémio Manuel Machado Macedo atribuído no Congresso da SPCCTV, 2014 Membro da Direcção (Vogal) da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2016 Tesoureiro da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2016

Editor-Chefe da Revista da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, 2016 Comissão Organizadora e Científica do Congresso da SPCCTV - 4D Visions, 2017

Organização do Curso Publicação Médica: da pesquisa bibliográfica à escrita do artigo, SPCCTV, 2017

Sociedade Portuguesa de Cardiologia

Member of the Heart Failure Association of European Society of Cardiology, 2004 Member of the European Society of Cardiology, 2009

Membro da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 2010 Membro do Grupo de Estudos de Cirurgia Cardíaca, 2010

Membro do Júri do Prémio Jovem Investigador – Investigação Básica, Congresso da SPC, 2012

Palestrante na Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular, Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 2015 Palestrante no 1st Strutuctural Heart Intervention Meeting, Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 2015

Revisão e classificação dos trabalhos científicos submetidos ao Congresso da SPC, 2017

Membro do Júri do Prémio Manuel Machado Macedo da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, 2017

Sociedade Portuguesa de Pneumologia

Membro da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 2009 Membro do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, 2009

Membro da Comissão de Pneumologia Oncológica Portuguesa, 2010

Membro da Unidade de Tratamento dos Tumores Torácicos do Centro Hospitalar do Porto, 2014

Palestrante na Comissão de Trabalho de Técnicas Endoscópicas, Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 2015 Moderador da Sessão de Posters de Cirurgia Torácia, Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 2015

Palestrante no Congresso de Pneumologia do Norte, Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 2015 European Respiratory Society Member, 2016

Palestrante no Congresso Português do Cancro do Pulmão, Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão, 2016 Palestrante no Congresso Português de Pneumologia, Sociedade Portuguesa de Pneumologia, 2016 Co-Director do Curso Experimental e de Treino em Lobectomias por VATS do CHVNG/E, 2015, 2016

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ATIVIDADE CIENTÍFICA

Da sua atividade académica e clínica, resultaram vários trabalhos científicos, alguns dos quais contemplados com prémios. Participou activamente em vários congressos nacionais e internacionais de cardiologia, pneumologia e cirurgia cardiotorácica, apresentando várias comunicações orais e sob a forma de poster. Na sequência desses trabalhos publicou vários artigos em revistas internacionais e nacionais indexadas na Pubmed®.

Participou na Organização de Congressos e de Cursos de Formação. Presidiu Sessões de Comunicações Orais de Cirurgia Cardiotorácica e foi Membro do Júri do Prémio “Manuel Machado Macedo”. Foi Director do I e II Cursos de Treino em Lobectomias por VATS no Centro de Cirurgia Experimental Avançada em Vila do Conde. Organizou a “Semana Pectus - Correção do Pectus Excavatum no Adulto- Operação de Nuss,” realizada no Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do CHVNG/E em colaboração com Serviço de Cirurgia Pediátrica do Hospital de São João.

Sinopse da atividade científica

Nacionais Internacionais

Autor Co-autor Autor Co-autor Total

Comunicações Livres/Posters Palestras 29 40 71 12 11 123 40 Publicações Por extenso Resumos 36 19 27 47 10 11 5 10 78 87 Total 124 145 33 26

328

Produção anual 2000-03 2004-5 2006-7 2008-9 2010-12 2013-14 2015-17 Comunicações Livres/Posters Palestras 24 2 16 3 20 3 8 1 12 7 19 4 24 20 Publicações Por extenso Resumos 2 22 - 12 14 13 15 6 19 7 19 12 9 15 Total 50 31 50 30 45 54 68

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COMUNICAÇÕES EM CONGRESSOS

COMUNICAÇÕES LIVRES OU SOB A FORMA DE POSTER

As comunicações foram divididas em congressos internacionais e nacionais e apresentadas por ordem cronológica decrescente. A grande maioria das comunicações foi publicada nos respectivos livros de resumos dos congressos. No item publicações em resumo serão apresentados apenas os resumos publicados em revistas indexadas com arbitragem.

INTERNACIONAIS

2013

1. Guerra M, Miranda J, Martins D, Neves P, Gama V, Vouga L. Thoracoscopic left atrial appendectomy. 27th Annual Meeting European Association for Cardio-Thoracic Surgery. 6th-9th October 2013; Vienna, Austria.

2012

2. Guerra M, Neves P, Martins M, Sampaio F, Ribeiro J, Vouga L. Freedom SOLO valve: early-term results of a single centre’s initial experience. 61st International Congress of The European Society for Cardiovascular and Endovascular Surgery. 25-28 de Abril, 2012; Dubrovnik, Croatia.

3. Neves PC, Guerra M, Ponce P, Mota JC. In situ bilateral internal thoracic artery grafting – safe and eficiente off-pump CABG strategy. 61st International Congress of The European Society for Cardiovascular and Endovascular Surgery. 25-28 de Abril, 2012; Dubrovnik, Croatia.

2008

4. Guerra M, Pinho P, Mota JC. Coronary artery bypass: impact of age group differences in preoperative risk factors and early mortality. 4th Congress of Update in Cardiology and Cardiovascular Surgery. 28 de Novembro a 2 de Dezembro, 2008; Antalaya, Turkey.

5. Pereira R, Guerra M, Leal F, Fernandes C, Brandão D, Canedo A, Vouga L. Re-coarctation of the thoracic aorta and aneurism of the abdominal aorta – a surgical challenge. 57th Annual Congress of The European Society for Cardiovascular Surgery (ESCVS). 24-27 de Abril, 2008; Barcelona, Spain.

2006

6. Guerra M, Miranda JA, Mota JC, Leal F, Cardoso MF, Vouga L. Surgery for pulmonary aspergillosis. 2nd Advances against Aspergillosis 2006. 22-25 de Fevereiro, 2006; Atenas, Grécia.

7. Guerra MS, Amorim MJ, Bras-Silva C, Leite-Moreira A. Ventricular filling mechanisms: study of regional pressure gradients and myocardial segmental lengths along the cardiac cycle. Heart Failure 2006. 17-20 de Junho, 2006; Helsinki, Finland.

8. Guerra MS, Castro-Chaves P, Bras-Silva C, Leite-Moreira A. Angiotensin II acutely increases ventricular distensibility. Heart Failure 2006. 17-20 de Junho, 2006; Helsinki, Finland.

9. Ferreira-Martins J, Castro-Chaves P, Pimentel-Nunes P, Lima-Carneiro A, Guerra MS, Soares JB, Brás-Silva C, Leite-Moreira AF. Acute modulation of myocardial stiffness by angiotensin II: an AT1, PKC and Na+/H+ mediated effect. 17th European Students’ Conference. 8-12 de Outubro, 2006; Berlim, Alemanha.

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2005

10. Guerra MS, Lourenço AP, Pires I, Roncon-Albuquerque R Jr, Leite-Moreira A. Biventricular hemodynamics and mRNA expression in the non-ischemic myocardium 30 and 120 minutes after LAD occlusion. Heart Failure 2005. 11-14 de Junho de 2005; Lisboa, Portugal.

11. Guerra MS, Lourenço AP, Roncon-Albuquerque R Jr, Pires I, Leite-Moreira A. Genetic expression profile of non-ischemic remote myocardium: very acute and distinct changes in each ventricle. XXVIIth European Society of Cardiology Congress. 3-7 de Setembro, 2005; Stockholm, Sweden.

12. Gavina C, Roncon-Albuquerque R Jr, Guerra MS, Leite-Moreira. Evidence for apoptosis, overload and inflammation in the non-ischemic myocardium two hours after acute myocardium infarction. Heart Failure 2005. 11-14 de Junho de 2005; Lisboa, Portugal.

2004

13. Guerra MS, Roncon-Albuquerque R Jr, Pires I, Cibrão-Coutinho P, Lourenço AP, Leite-Moreira A. Acute changes of gene expression in the non-ischemic region two hours after myocardial infarction. European Cardiology Congress. 28 de Agosto a 1 de Setembro, 2004; Munique, Alemanha.

14. Guerra MS, Roncon-Albuquerque R Jr, Pires P, Cibrão-Coutinho P, Lourenço AP, Leite-Moreira AF. Acute changes of gene expression in the non-ischemic region two hours after myocardial infarction. American Heart Association 2004. 7-10 de Novembro, 2004; New Orleans, USA.

15. Guerra M, Miranda JA, Caiado A, Almeida J, Sá JM, Leal F, Vouga L. Tratamento conservador da ruptura iatrogénica pós-entubação da traqueia. XXXII Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia. III Congresso Luso-Brasileiro de Pneumologia. 13-17 de Novembro, 2004; Salvador, Brasil.

2003

16. Guerra MS, Amorim MJ, Leite-Moreira AF. Intraventricular pressure gradients along the cardiac cycle: effects of ischemia and modulation by afterload. Heart Failure / ISHR-ES 2003 Meeting. 21-24 Junho, 2003; Estrasburgo, França.

2002

17. Leite-Moreira AF, Guerra MS, Chaves PC, Roncon-Albuquerque R Jr, Amorim MJ. Positive inotropic effect of pyruvate: Mechanisms of action and implications for metabolic protection of the heart. Annual winter meeting of the Working Group on Myocardial Function of the European Society of Cardiology: ‘From Hypertrophy to Failure’. 25-26 de Janeiro, 2002; Isola, França.

18. Leite-Moreira AF, Chaves PC, Roncon-Albuquerque R Jr, Guerra MS, Lima-Carneiro A, Amorim MJ, Pinho P, Bastos P, Rodrigues-Gomes M. Positive inotropic effect of pyruvate: Mechanisms of action and implications for metabolic protection of the heart. 12th Congress of World Society of Cardio-Thoracic Surgeons. 3-6 de Março, 2002; Lucerna, Suíça.

19. Amorim MJ, Guerra MS, Leite-Moreira AF. Intraventricular pressure gradients along the cardiac cycle: Effects of ischaemia and modulation by afterload. XXIVth Congress of the European Society of Cardiology. 31 de Agosto a 4 de Setembro, 2002; Berlim, Alemanha.

(35)

2001

20. Leite-Moreira AF, Guerra MS, Chaves PC, Roncon-Albuquerque R Jr. Mithocondrial uptake of pyruvate is not required for its positive intotropic effect. FASEB Meeting. March 2001.

21. Leite-Moreira AF, Roncon-Albuquerque R Jr, Chaves PC, Guerra MS. Mithocondrial uptake of pyruvate is not required for its positive inotropic effect. Heart Failure 2001. Fourth International Meeting Organised by the Working Group on Heart Failure of the European Society of Cardiology. 9 12 de Junho, 2001; Barcelona, Espanha.

22. Leite-Moreira AF, Guerra MS, Chaves PC, Roncon-Albuquerque R Jr, Pinho P, Pinheiro-Torres J, Bastos P. The positive inotropic effect of pyruvate does not depend of its mithocondrial uptake. XXIIIrd Congress of the European Society of Cardiology. 1-5 de Setembro, 2001; Estocolmo, Suécia.

23. Leite-Moreira AF, Roncon-Albuquerque R Jr, Guerra MS, Chaves PC. The myocardial effects of pyruvate depend on the availability of energetic substrate. XXIIIrd Congress of the European Society of Cardiology. 1-5 de Setembro, 2001; Estocolmo, Suécia.

NACIONAIS

2017

1. João Pedro Monteiro, Diogo Rijo, Daniel Martins, Sara Simões Costa, Rodolfo Pereira, Miguel Guerra, Filipe Lourenço, Luís Vouga. Ministernotomy: The “gold-standard” approach for aortic valve surgery. Sessão 'Cartaz Moderado 05 – Intervenção na doença valvular aórtica'. Congresso Português de Cardiologia 2017. Centro de Congressos do Algarve, Herdade dos Salgados, Abufeira, 22 a 25 de Abril de 2017.

2. Susana Lareiro, Pedro Fernandes, Miguel Guerra, José Miranda. Cirurgia minimamente invasiva do pneumotórax: mais de 10 anos de experiência. Cominucação Selecionada CO2. XXIV Congresso de Pneumologia do Norte. Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. Porto, 2 e 3 de Março de 2017.

2016

3. Pedro Fernandes, Susana Lareiro, Miguel Guerra, José Miranda, Luís Vouga. Lobectomia videotoracoscópica uniportal: dois anos de experiência. Comunicação oral selecionada. XXIII Congresso de Pneumologia do Norte. XXXI Jornandas Galaico-Durienses. Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. Porto, 2 a 4 de Março de 2016.

4. Paulo Costa Neves, Miguel Guerra, Diogo Rijo, Paulo Ponce, Luís Vouga. The outcomes of triple-valve surgery: five yeras’ experience from a single center. Comunicação oral. Congresso Português de Cardilogia. Vilamoura, 23 a 26 de Abril de 2016.

5. P. Fernandes, S. Lareiro, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. Apresentou como Co-autor a comunicação oral: Lobectomias videotoracoscópicas: 100 doentes, no XXXII Congresso de Pneumologia, Centro de Congresso Epic Sana Algarve, 10 a 12 de novembro de 2016.

6. S. Lareiro, P. Fernandes, M. Guerra, F. Guedes, M. França, A. Araújo, J. Miranda, L. Vouga. Apresentou como Co-autor o poster: Aneurisma aberrante num sequestro pulmonar do tipo adulto – caso clínico, no XXXII Congresso de Pneumologia, Centro de Congresso Epic Sana Algarve, 10 a 12 de novembro de 2016.

(36)

7. A.L. Vieira, L. Ribeiro, P. Fernandes, S. Lareiro, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. Apresentou como Co-autor a comunicação oral: Aspergiloma pulmonar – quando a cirurgia é a melhor opção, no XXXII Congresso de Pneumologia, Centro de Congresso Epic Sana Algarve, 10 a 12 de novembro de 2016.

8. L. Ribeiro, A.L. Vieira, S. Lareiro, P. Fernandes, M. Guerra. Apresentou como Co-autor o poster: Enfisema lobar congénito – 2 casos clínicos com tratamento cirúrgico, no XXXII Congresso de Pneumologia, Centro de Congresso Epic Sana Algarve, 10 a 12 de novembro de 2016.

9. Daniel Martins, Sara Costa, Diogo Rijo, João Monteiro, Luis Vouga, Miguel Guerra. Freedom SOLO valve: early and intermediate term results of single centre’s first 100 cases. Comunicação oral. XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 25 e 26 de Novembro de 2016.

10. Sara Costa, Daniel Martins, Diogo Rijo, João Monteiro, Rodolfo Pereira, Paulo Neves, Nelson Paulo, Miguel Guerra, Luís Vouga. Surgical management of anomalous origin of coronary arteries: 2 case reports. Poster. XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 25 e 26 de Novembro de 2016.

11. Susana Lareiro, Pedro Fernandes, Miguel Guerra, José Miranda, Luís Vouga. Surgical resection of lung metastases: results from 71 patients. Comunicação oral. XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 25 e 26 de Novembro de 2016. 12. João Pedro Monteiro, Diogo Rijo, Rodolfo Pereira, Filipe Lourenço, Miguel Guerra, Luís Vouga.

Ministernotomy: The gold-standard approach for aortic valve surgery. Poster. XV Congresso da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 25 e 26 de Novembro de 2016.

2015

13. P. Neves, M. Guerra, P. Fernandes, D. Martins, J. Miranda, L. Vouga. “Cirurgia da Traqueia e brônquio principal: experiência de um serviço”. Comunicação Oral. XXXI Congresso de Pneumologia. Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Centro de Congressos EPIC SANA ALGARVE, de 05 a 07 de Novembro de 2015.

14. D. Martins, S. Costa, P. Fernandes, P. Neves, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. “Complicações precoces após pneumectomia: estudo retrospectivo de 62 pacientes”. Comunicação Oral. XXXI Congresso de Pneumologia. Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Centro de Congressos EPIC SANA ALGARVE, de 05 a 07 de Novembro de 2015.

15. P. Fernandes, D. Martins, P. Neves, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. “Cirurgia de pneumotórax espontâneo primário: será necessário realizar pleurectomia?” Comunicação Oral. XXXI Congresso de Pneumologia. Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Centro de Congressos EPIC SANA ALGARVE, de 05 a 07 de Novembro de 2015.

16. D. Martins, P. Fernandes, P. Neves, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. “Pneumectomia extrapleural por toracotomia com construção do diafragma e pericárdio no tratamento do mesotelioma pleural – caso clínico”. Poster. XXXI Congresso de Pneumologia. Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Centro de Congressos EPIC SANA ALGARVE, de 05 a 07 de Novembro de 2015.

(37)

17. P. Fernandes, D. Martins, P. Neves, M. Guerra, J. Miranda, L. Vouga. “Tratamento cirúrgico de hérnia pulmonar extratorácica traumática: caso clínico”. Poster. XXXI Congresso de Pneumologia. Sociedade Portuguesa de Pneumologia. Centro de Congressos EPIC SANA ALGARVE, de 05 a 07 de Novembro de 2015.

18. Neves P, Guerra M, Ponce P, Vouga L. “The outcomes of triple-valve surgery: five years’ experience from a single center”. Comunicação Oral 07. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

19. Fernandes P, Guerra M, Miranda J, Vouga L. Cirurgia do pneumotórax primário: a experiência de um centro de cirurgia cardio-torácica. XXII Congresso de Pneumologia do Norte. Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Porto, 4 de Março de 2015.

20. Rijo D, Guerra M, Martins D, Costa S, Vouga L. “Plastia circular endoventricular – o papel da videocardioscopia na identificação dos limites do aneurisma apical”. Poster 08. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

21. Neves P, Guerra M, Fernandes P, Vouga L. “Cervicotomy and longitudinal tracheotomy to repair distal membranous tracheal laceration: our experience and surgical technique”. Poster 10. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

22. Costa S, Martins D, Guerra M, Pereira R, Rijo D, Vouga L. “Aortic valve replacement through J-shaped partial upper sternotomy and central cannulation – our initial experience”. Poster 16. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

23. Rijo D, Guerra M, Martins D, Costa S, Neves F, Vouga L. “Terapia de pressão negative de ferida incisional fechada preventiva – resultados terapêuticos e cosméticos”. Poster18. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

24. Martins D, Costa S, Guerra M, Pereira R, Vouga L. “In-hospital results of surgery for acute type a aortic dissection: 125 consecutive patients”. Poster 19. XVIª Reunião Conjunta da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular e da Associação Portuguesa de Imuno-Hemoterapia. Hotel Grande Real Santa Eulália, Algarve, 26-28 Nov 2015.

2014

25. Miguel Guerra, José Miranda, João Carlos Mota, José Ribeiro, Lino Santos, Francisco Sampaio, Vasco Gama, Luís Vouga. “Left atrial appendage exclusion in non-rheumatic atrial fibrillation”. Sessão – Cartazes: Intervenção não coronária. XXXV Congresso Português de Cardiologia. Sociedade Portuguesa de Cardiologia. Palácio de Congressos do Algarve, Herdade dos Salgados, 27 a 29 de abril de 2014 (6 créditos EBAC).

Referências

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