• Nenhum resultado encontrado

TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO NO PACIENTE NEUROLOGICO ADULTO. 3 PRIMEIROS MESES recuperação mais rápida se tiver bom prognostico

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO NO PACIENTE NEUROLOGICO ADULTO. 3 PRIMEIROS MESES recuperação mais rápida se tiver bom prognostico"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br

TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO NO PACIENTE NEUROLOGICO ADULTO

RECUPERAÇÃO APÓS O AVE

§ 3 PRIMEIROS MESES – recuperação mais rápida se tiver bom prognostico § 6 PRIMEIROS MESES – continua a obter ganhos funcionais, em ritmo mais lento.

O’ Sullivan . S, Schmitz. T , 2004

Recuperação da Função Motora

§ 58 % dos pacientes – recuperam a independência nas AVD’s, § 82 % dos pacientes – aprendem a caminhar,

§ 30 a 60 % dos pacientes – não tem função no braço.

Umphred, D. , 2004 Três Estagios Principais de Recuperação

Bobath dividiu a sequencia em tres estagios 1. O Estagio inicial flacido (2,3 meses)

§ 2. O Estagio transitório para Espasticidade, § 3. O Estagio da recuperação relativa.

O’Sullivan,S., Schmitz, T., 2004

ESTAGIOS SEQUENCIAIS DA RECUPERAÇÃO NA HEMIPLEGIA

Descrito por Twitcchell e Brunnstrom

Estagio I – A recuperação na hemiplegia da-se em uma sequencia esteriotipada de episodios, que começa com um breve periodo de flacidez imediatamente após o episodio agudo. Não e possivel elicitar nenhum movimento dos membros.

§ Estagio 2 – A medida que a recuperação começa, os sinergismos basicos do membro, ou alguns de seus componentes, podem surgir como reações associadas ou então pode haver respostas de movimento voluntario minimo. Nesse ponto, a Espasticidade começa a se desenvolver.

(2)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br

§ Estagio 3 – Deste ponto em diante, o paciente obtém controle voluntário dos sinergismos de movimento, embora não ocorra necessariamente o desenvolvimento de toda a serie de componentes do sinergismo. A Espasticidade aumenta mais e pode se tornar grave.

§ Estagio 4 – Algumas combinações de movimento que não seguem nenhum sinergismo são denominadas, primeiramente com dificuldade e, em seguida, com mais facilidade. A

Espasticidade começa declinar.

§ Estagio 5 – Se a evolução continuar, o paciente aprende combinações mais difíceis de movimentos, a medida que os sinergismos básicos do membro perdem o domínio sobre os atos motores.

§ Estagio 6 – Com o “desaparecimento da espasticidade”, tornam-se possíveis os

movimentos de articulações individuais, e a coordenação se aproxima do normal. Deste ponto em diante, como ultima etapa da recuperação, recupera-se a função motora normal. Entretanto, nem todos chegam a esse estagio final, já que o processo de recuperação pode se estagnar em qualquer estagio.

Diferença da Criança e o Adulto com seqüela neurológica CRIANÇA – Ensinar a função

ADULTO – Recuperar a função

Repertórios Cerebrais

§ Repertório Primário: Nasce com a gente (bebê). Mapas Neuronais que nascemos com eles. Ex: se coloca luz no olho vai fechar o olho de imediato.

§ Repertório Secundário: Pelas experiências e repetições (aperfeiçoa) enche o cérebro de mapas neuronais diferentes.

Expansão dos mapas globais: várias formas de pentear o cabelo. § Movimento atípico: não tem variabilidade para executar uma tarefa.

§ Movimento típico: nunca é da mesma forma . Ex: pentear o cabelo.

Quando se usa a mesma sinergia para todas as tarefas só recruta um mapa neuronal. Tem que mudar a forma de executar os movimentos para recrutar mais mapas neuronais.

O trabalho de Nudo(1996) e colegas indicam que o treino de atividades específicas pode aumentar a recuperação comportamental e reduzir a perda de áreas secundárias ao redor da área infartada.

No trabalho de Nudo analisaram que ao realizar a repetição das atividades por 8 horas seguidas por 4 dias amarrando o membro sadio, pacientes hemiplégicos que tinham algum tipo de

movimentação ativa no membro lesado voltavam a ter quase que completamente a movimentação ativa do membro lesado.

(3)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br Revisão Biomecânica - TRONCO

O Tronco é uma unidade funcional e pode ser dividida em 2 partes § Tronco Superior

Acima de T 9 –T 10 + cintura escápular § Tronco Inferior

Abaixo de T 9 – T 10 + cintura pélvica

* Se o tronco Inferior não estiver estável o trabalho dos MMSS e tronco superior estarão comprometidos

O tronco é o eixo central do corpo.

É a base usada pelos MMSS, MMII e cabeça para se mover;

É uma unidade funcional, formada pelo tórax, abdome e pélves; e se divide em tronco superior e inferior.

A combinação dos músculos e articulações do tronco são responsáveis pela estabilidade na postura de pé.

Sempre utilizar a Rotação de tronco (Pré – requisito quando precisa melhorar flexão/ extensão/Abdução/Adução

Tronco – Controle Postural – O tronco nos permite: Permanecer eretos;

(4)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br Transferência de peso para liberar braços e pernas;

Manter parte superior e inferior estável.

§ O retreinamento da força e o controle básico dos movimentos do tronco nos três planos cardinais é um pré – requisito para

Coordenação dos padrões do tronco;

Coordenação das extremidades para tarefas.

OMBRO – Problemas de ombro do Paciente Hemiplégico Adulto

- Luxação ou Subluxação; - Ombro Doloroso;

- Síndrome Ombro Mão

Luxação ou Subluxação?

§ É quando ocorre uma interrupção da integridade da articulação do ombro. § Não é dolorosa??

§ Ocorre quando há perda do controle + fraqueza muscular do tronco e escapula. § Perda dos mecanismos normais de suporte do ombro

Tipos de Luxação no Paciente Hemiplégico

§ Luxação Inferior – a cabeça do úmero está localizada abaixo do lábio inferior da cavidade glenóidea. (Mais comum em pacientes na fase aguda)

§ Luxação Anterior – cabeça do úmero está posicionada inferior e a frente da cavidade glenóidea, com rotação interna. (limitação dos movimentos do úmero ou mão a frente do corpo)

§ Luxação Superior – cabeça do úmero se move para cima na cavidade glenódea e se aloja sob o processo coracóide em elevação e rotação interna. (limitação da ADM de todos os movimentos do ombro)

Luxação Inferior

Cabeça do úmero escorrega para baixo, ocorre pela hipotonia. Devido ao peso do braço, 90% nos casos agudos.

(5)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br Luxação Anterior

Pacientes na transição da fase crônica, tentativa de ajustar contra a gravidade, desiquilibrio da volta do antagonista e antagonista

Encurtamento e

De tônus peitorais, elevador de escapula, gde dorsal, trapézio superior e bicipes Luxação Superior

Ativação exagerada dos músculos peitorais, médio deltóide e bíceps e Diminuição da elasticidade dos tecidos moles do ombro

Elevação do ombro; Abdução do úmero Cuidados Gerais Não puxar o úmero Não deixar o braço cair Suportes externos, Cadeira de rodas (mesa), Transferências

Ombro Doloroso

§ Conjunto de fatores que leva a um processo doloroso (inflamatorio),

§ Principais causas – manuseio incorreto, Bursites, Capsulites Adesivas (Ombro Congelado), Ruptura da bainha Rotatória – Se o paciente tem flexão de cotovelo e o terapeuta puxa para estender o cotovelo (com a intenção de alongar) antes de ter iniciado o trabalho pelo tronco, escapula primeiro, pode ocorrer a ruptura do tendão da cabeça longa do biceps devido a falta de preparo das estruturas que mantém o ombro

Síndrome Ombro Mão

§ E uma resposta vasomotora exagerada, ao trauma repetido, com dor intensa e outros sinais inflamatórios, que levam as alterações estruturais com conseqüentes perdas funcionais do membro superior.

Sintomas Síndrome ombro – mão - Dor intensa,

- coloração rósea;

-Pele esticada e brilhosa, -unhas pálidas,

- edema mole da região dorsal da mão e dedos,

- diminuição da mobilidade para flexão dorsal e supinação, - Diminuição para extensão de MCF, dedos e polegar, - Processo linfático esta comprometido.

(6)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br Cuidados e Tratamento (sind.Ombro - Mão

§ Uso de splints para manter o alinhamento biomecânico, § Medicamentos,

§ Drenagem linfática, § Banhos de Contraste, § Bandagem Compressiva INTERVENÇÃO

§ AUMENTAR INDEPENDENCIA FUNCIONAL, § ORGANIZAÇÃO E TECNICA UTILIZADA, § TERAPIAS CONJUNTAS E PLANEJADAS Aspectos importantes a serem vistos no Tratamento

O Tratamento deve ser individualizado, tendo por objetivo o APRENDIZADO Esse Aprendizado necessita de:

INTENÇÃO ATENÇÃO SELEÇÃO DE ESTIMULOS REPETIÇÃO RELEVANTES SENSAÇÃO FEEDBACK CORRETO

PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO -Avaliação, - Analise de dados, - Diagnostico, - Prognostico, - Intervenção, - Resultados. Metas

§ Objetivo Longo Prazo – 1 ano (o que necessita, o que o paciente quer) § Objetivo Médio Prazo – 6 meses

§ Objetivo Curto Prazo– 2 meses (objetivo imediato) Pode fragmentar este objetivo para ganhar no dia

TRATAMENTO NAS FASES AGUDA E INTERMEDIARIA APÓS ALTA HOSPITALAR OBJETIVOS DO TRATAMENTO

(7)

Apae de Bauru

Avenida José Henrique Ferraz, 20-20 - CEP 17054-697 - Bauru - SP Tel.: (14) 3106-1250 - Fax: 3106-1250 - E-mail: bauru@apaebrasil.org.br

Site: www.bauru.apaebrasil.org.br

§ Aumentar o tônus e trabalhar força muscular do tronco e cintura escapular; § Trabalhar em Cadeia Fechada;

Todas as atividades de braços e mãos para melhorar o controle proximal

Para alguns movimentos funcionais, como sentar-se, o controle do tronco mantém a parte superior e inferior estável conforme nos transferimos nosso peso e nos equilibramos.

Independente do tipo de Intervenção utilizada pratica de desempenho de tarefas ou estratégia de recuperação quando terapeutas ajudam o paciente a selecionar as estratégias compensatórias, minimizando problemas Umppher, D., 2004

Referências

Documentos relacionados

¢ll', ™pe• oÙ m£qon œrga qalassopÒrwn ¡li»wn ka• buq…hj oÙk o‧da dolorrafšoj dÒlon ¥grhj, Leukoqšhj œce dîma baqÚrroon, e„sÒke pÒntou ka• s ka•

A cláusula Escalonada mostrou-se extremamente eficaz em determinados contratos e projetos, observando, claro, métodos rígidos de redação destas cláusulas, para

O Ministério do Trabalho aprova o quadro das atividades e operações insalubres e adota normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância

2 - Qual das alternativas abaixo NÃO esta relacionada como um dos Qual das alternativas abaixo NÃO esta relacionada como um dos estilos arquiteturais mais importantes para a

Neste trabalho avaliamos as respostas de duas espécies de aranhas errantes do gênero Ctenus às pistas químicas de presas e predadores e ao tipo de solo (arenoso ou

Mecânica Coração Eucarístico Engenharia Mecânica Vaga 30 Comandos Hidráulicos e Pneumáticos Noite 06 2T+4P Engenharia Mecânica Contagem 01 Vaga para as três

 A verificação dos modelos computacionais para placas compósitas laminadas com furo (onde foi utilizado o elemento SHELL99) e sem furo (onde foi utilizado o elemento

Os resultados apontaram que: a validade discriminante evidenciou que as medidas de comprometimento organizacional de base afetiva e instrumental constituem dimensões diferentes;