CLUBE FILATÉLICO E NUMISMÁTICO DE SANTOS
JULHO 2014
NESTA EDIÇÃO:
A História do Clube Numismática Inteiros Postais Correspondências Perfins Jacques de Molay Catálogo Brasília PRÓXIMA REUNIÃO02/08/2014
LOCAL : MEDCENTER Rua Dr. Olyntho Rodrigues Dantas, 343 Encruzilhada - SANTOS 15:00 HORASBOLETIM Nº118
Facebook TwitterA HISTÓRIA DO CLUBE - HANS STADEN!
O Clube Filatélico e Numismático de Santos organizou a Mostra Filatélica alusiva à Inauguração do Salão de Artes e Eventos “Hans Staden”, no Porto Grande Hotel, em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, de 13 a 17 de dezembro de 1986. Essa mostra, de caráter não competitiva, contou com o patrocínio da Comissão Estadual de Filatelia e Numismática da Secretaria de Estado da Cultura e teve como grande impulsionador o saudoso filatelista Moysés Garabosky, de São Paulo. Teve o apoio da Federação Brasileira de Filatelia FEBRAF, Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo FEFIESP e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT, que emitiu carimbo comemorativo, mostrando uma nau e um canhão, na arte-final de Biaggio Mazzeo. A programação contou com encontro e feira de colecionadores.
Participaram as seguintes coleções:
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BOLETIM INFORMATIVO
Participaram as seguintes coleções:
- Lufthansa, Sérgio Mastrorosa, São Vicente; - O Pulsar da Vida, Rogério A. Dedivitis, Santos; - O Papa peregrino, Ary Serpa, Santos;
- Censuras na Filatelia, Geraldo Souza Brito, São Paulo;
- Copas do Mundo de futebol FIFA, Paul Heinz Weimann, São Paulo; - História do Brasil, Cláudia Satie Miyaba, São Paulo;
- Forças Armadas do Brasil, Roberto M. Garabosky, São Paulo;
Literatura Filatélica:
- Boletim Informativo do Clube Filatélico e Numismático de Santos; - Selos e Moedas, coluna de Rogério A. Dedivitis, em A Tribuna/Santos; - A travessia do Atlântico Sul e Gago Coutinho, Ary Serpa;
- Temática –
- ABRAJOF em Revista, da Associação Brasileira de Jornalistas Filatélicos; - Ferraz Filatélico, boletim da Sociedade Filatélica de Ferraz - SOFIFE - FILACAP, da Associação Cultural Filacap.
INTEIROS POSTAIS
ROGÉRIO DEDIVITIS Os inteiros-postais são documentos emitidos ou autorizados pelos correios que se caracterizam por já possuírem valor próprio de franquia. Um exemplo célebre no Brasilcaracterizam por já possuírem valor próprio de franquia. Um exemplo célebre no Brasil são os aerogramas e mensagens de Natal da ECT, que o usuário compra e remete sem a necessidade de selar.
Os inteiros-postais, reunidos no ramo da Inteirofilia – de boa presença nas principais exposições -, apresentam o valor de franquia expresso por algum número, símbolo ou, via de regra, o desenho de um selo impresso. Além desse elemento, há, muitas vezes, uma ilustração de grande interesse dos filatelistas temáticos.
Há uma variedade de peças agrupadas nessa categoria: bilhetes-postais, sobrecartas (envelopes), cartas-bilhetes, aerogramas, cintas (para jornais) etc. Atendem aos mais diversos serviços postais, agregando publicidade e, por vezes, finalidade beneficente. Nos países do Leste Europeu, os inteiros foram emitidos, durante as décadas de socialismo, em quantidades vertiginosas.
O uso dos inteiros, no início do século 20, era muito comum. Serviam para levar recados simples que não exigissem a elaboração de uma carta formal. Provavelmente, com a difusão do aparelho telefônico e, ultimamente, da Internet, é que seu emprego tenha diminuído consideravelmente.
Figura 1 - Envelope, Brasil, 1867, 200 réis, preto, D. Pedro II.
Figura 2 - Bilhete-postal, Brasil, 1883/84, 50 réis, verde, D. Pedro II tipo Cabeça Grande. Figura 3 - Carta-bilhete, Brasil, 1883, 200 réis, verde, D. Pedro II.
Figura 4 - Cinta, Brasil, 1893, 20 réis, verde, Cabeça da Liberdade.
Figura 5 - Envelope para remessa de valores, Brasil, 1914, 300 réis, Cabeça da Liberdade.
CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS
Prezados senhores,
muito grato pela publicação de meu artigo sobre as emissões não-governamentais. Outras contribuições serao oferecidas oportunamente.
Atenciosamente,
Alexandre O.F. de Barros - alexdebarros2@gmail.com
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Grato pelo Boletim. Parabéns pelas excelentes matérias! Saudações,
Luiz Reginaldo FD. Curado/Goiânia-GO - lrcurado@hotmail.com
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PERFINS
Perfins são selos perfurados com siglas, cifras ou símbolos comerciais. A palavra perfin teria origem no inglês perforated initials (iniciais perfuradas).
Como as perfurações eram de origem comercial, seu colecionismo era alvo de um restrito número de corajosos especialistas. Em verdade, a maioria dos colecionadores fazia pouco caso dos perfins. Entretanto, é uma modalidade que tem evoluído.
Entre os tipos conhecidos de selos, inserem-se aqueles que mostram perfurações oficiais – de letras ou desenhos – efetuados por administrações postais. Podem prestar-se, por exemplo, para criar selos de serviço (oficiais). Na Austrália, por exemplo, os correios costumam aplicar a perfuração “OS”. Já as perfurações
particulares tiveram sua gênese na tentativa de evitar o extravio de selos fornecidos a empresas para o público em geral. Nesse sentido, foram autorizadas pela União Postal Universal “UPU”, chegando-se ao ponto da criação de regras sobre como perfurar. Essa autorização deu certo caráter fidedigno aos perfins.
Além da existência de coleções especializadas, os perfins podem ainda ser utilizados nas coleções temáticas, já que as siglas podem relacionar-se diretamente com o tema desenvolvido.
A tendência à especialização (ou até à super-especialização) faz com que o
aparecimento de raridades entre os perfins seja uma questão de tempo. Com isso, o aparecimento de falsificações pode tornar-se um problema a ser contornado pelos peritos filatélicos.
Figura 1 e 2 - Brasil, perfin Z. B. & Co., fábrica de cerveja sobre selos de D. Pedro II.
700 anos do martírio de JACQUES DE MOLAY,
o último Grão Mestre dos Templários
-SeloseFilatelia
No periodo de 01 a 3 de agosto de 2014, será realizado o X CNOD Congresso Nacional da Ordem Demolay, promoção do Supremo Conselho da Ordem Demolay para a
Republica Federativa do Brasil – SCODRFB, e realização do Conselho da Ordem para o Estado do Ceará, ocorrerão os lançamentos de selo personalizado e de carimbo comemorativo em alusão aos 700 anos do martírio do último Grão-Mestre dos
Templários Jacques De Molay. Também acontecerá uma Mostra Filatélica Maçônica que será realizada com apoio da Seção de Filatelia da DR/CE.
A Arte do Jacques De Molay que serve de base do Carimbo é do renomado filatelista Biaggio Mazzeo com adequação para os moldes que os correios exigem para confeção do carimbo, sendo esta a primeira vez em que De Molay é homenageado,
filatelicamente, no Brasil
O selo personalizado foi confeccionado pelo jovem membro-demolay Lucas Ribeiro (20 anos) residente em Fortaleza.
O CFMB, que foi fundado em 1972 na cidade de Florianópolis SC, sendo seu atual Presidente o Dr. Renato Mauro Schramm, renomado filatelista temático, batalhador da filatelia maçônica nacional, participa de toda a elaboração tanto do selo quanto do carimbo e, inclusive, promoverá a Mostra Filatélica com apoio da Seção de Filatelia da DR/CE.
Meu conhecimento sobre Maçonaria é mínimo, limitado ao estudo de algumas peças filatélicas (envelopes circulados e comemorativos de primeiro dia de circulação) e literatura filatélica sobre esse tema, que adquiri, junto com outro material que me interessava, do acervo de um colecionador já falecido.
Tentando saber algo sobre Jacques de Molay, consultei meu assistente insubstituível, o "Google", que me remeteu à página da Wikipédia sobre essa personagem histórica. Transcrevo um trecho do que consta do artigo.
"Nascido em Molay, comuna francesa atualmente localizada no departamento de Haute-Saône, França, embora à época o vilarejo pertencesse ao Condado da Borgonha. Jacques de Molay nasceu no ano de 1244, em uma família da pequena nobreza francesa. Muito pouco se sabe sobre sua infância e adolescência.
Aos seus 21 anos de idade, como muitos filhos da nobreza européia, de Molay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários, organização sancionada pela Igreja Católica Apostólica Romana para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, sendo a última, à época, um importante porto no mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.
Nobres de toda a Europa enviavam seus filhos para serem cavaleiros templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em todo o continente
europeu e Oriente Médio.
Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre dos Cavaleiros Templários, uma posição de poder e prestígio. Assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudin, no mesmo ano - 1298.
(...)
O ano de 1307 viu o começo da perseguição aos cavaleiros. Apesar de possuir um exército com cerca de 15 mil homens, Jacques de Molay havia ido a França para o funeral de um membro feminino da Casa Real Francesa e havia levado consigo poucos cavaleiros. Na madrugada de 13 de outubro, ele e seus homens foram capturados e lançados nas masmorras por um homem de confiança do rei Filipe IV, Guilherme de Nogaret.
Durante sete anos, Jacques de Molay e os cavaleiros aprisionados sofreram torturas e viveram em condições subumanas. Enquanto isso, Filipe IV gerenciava as forças do papa Clemente V para condenar os templários. Suas riquezas e propriedades foram confiscadas e dadas a proteção de Filipe.
Após três julgamentos, Jacques de Molay continuou sendo leal para com seus amigos e cavaleiros. Ele se recusou a revelar o local das riquezas da Ordem, e recusou-se a denunciar seus companheiros. Em 18 de março de 1314, foi levado à Corte Especial. Como evidências, a Corte dependia de confissões forjadas, supostamente assinadas por de Molay. Desmentiu, então, as mesmas confissões. Sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte. Foi julgado pelo Papa Clemente V, e assim como Jacques de Molay, outro cavaleiro, Guy d'Auvergne, desmentiu sua confissão e ambos foram condenados. O rei Filipe IV, o belo, ordenou que ambos fossem queimados naquele mesmo dia, e deste modo a história de Jacques de Molay se tornou um
testemunho de lealdade e companheirismo. De Molay veio a falecer aos seus 70 anos de idade no dia 18 de março de 1314."
Anuidades - 2014
Agradecemos a sua importante colaboração - pague sua anuidade ela é importante para odesenvolvimento do nosso trabalho.O valor do corrente ano é de R$ 100,00. Antecipadamente agradecemos a todos os nossos associados.
DIRETORIA
Presidente: Rogério A. Dedivitis; Vice-Presidente: Roberto Assef;
Secretário: Júlio César Costa Ventura; Tesoureiro: Osmar Guimarães Jr.; Diretor Social: Ademar Pierre Trigo Conselho Fiscal: Suplentes: Márcio Afonso Santos Sérgio Mastrorosa
Jaime Antônio Filho José Ricardo B.do Nascimento Paulo Rogério da Costa Manuel B. Andrade
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Clube Filatélico e Numismático de Santos Rua Dr.Olinto Rodrigues Dantas, 343- cj. 92
Santos - SP 11050-220 Brasil
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