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EQUIPE DE PROFESSORES

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Academic year: 2021

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EQUIPE DE PROFESSORES

1) FILIPPE AUGUSTO - COORDENADOR ADMINISTRATIVO.

Defensor Público Federal, Especialista em Processo Civil, Mestre em Direito (UFRN) e Doutorando em Direito (UFC). Ex-PGE-PB (8° colocado), Ex-PGM de Natal (10° colocado). Ex-Professor da UFC e da UFERSA. Aprovado na DPE-AL e AGU entre outros concursos. Professor das Especializações em Processo da FA7 e da Unichristus. É autor do livro “Direitos Fundamentais e sua Dimensão Objetiva”, publicado pelo renomado Sérgio Antonio Fabris Editor.

2) PROF. IGOR HENRIQUE VIALLI.

Delegado de Polícia Civil do Distrito Federal. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst/PR). Foi Assessor de Procurador da República na Procuradoria da República no Estado do Paraná (Ofício Criminal e de Combate à Corrupção) e Assessor de Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná (Ofício Criminal).

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES

1) A prova discursiva não poderá ser assinada, rubricada ou conter, em outro local que não

seja o cabeçalho do caderno de textos defi nitivos, qualquer palavra ou marca que identifi que o candidato, sob pena de ser anulada. Assim, a detecção de qualquer marca identifi cadora no espaço destinado à transcrição dos textos defi nitivos acarretará a anulação da respectiva prova discursiva.

2) Na avaliação serão considerados o acerto das respostas dadas, o grau de conhecimento do

tema, a fl uência e a coerência da exposição, a correção gramatical e a precisão da linguagem jurídica.

3) A gestão do tempo de prova pode ser DECISIVA PARA SUA APROVAÇÃO! Diante disso, muito importante que você simule também essa situação, tentando reproduzir o horário da prova, a alimentação necessária ao período e até as idas ao banheiro para apreender a controlar o tempo!

4) Na Prova Discursiva, os candidatos lançarão suas respostas às questões formuladas no idioma

ofi cial, em linguagem escorreita, manuscrita, mediante o uso de caneta esferográfi ca azul, em papel fornecido pela Comissão de Concurso, devidamente autenticado, sempre conforme as instruções, respeitando, na primeira, o espaço delimitado para resposta a cada questão, sendo vedado o uso de corretor de texto.

5) Será eliminado do concurso o candidato que não respeitar o disposto no parágrafo anterior,

que utilizar canetas de cores diversas da azul, ou colocar qualquer sinal ou símbolo estranho à escrita ofi cial, caso em que considerar-se-á identifi cada a prova.

6) Na Prova Discursiva será permitida a consulta apenas à legislação desacompanhada de grifo,

registro e anotação de qualquer tipo. Está vedada a consulta à jurisprudência, súmulas, atos normativos, exposições de motivos, anotações ou comentários, obras de doutrina, manuais, obras que contenham formulários e/ou modelos, dicionários e apostilas, bem como outros.

7) Não serão considerados textos anotados as exposições de motivos, enunciados de juizados

especiais e tribunais de justiça e súmulas de jurisprudência dos tribunais superiores, bem como os que contiverem simples referência a outros textos legais, cabendo à Comissão de Concurso vedar a utilização daqueles que entender em desacordo com esta norma.

8) É vedada a consulta a qualquer compilação de conclusões extraídas de encontros de discussão

de Defensores Públicos, Membros da Magistratura ou do Ministério Público, ou de profi ssionais da área do direito em geral, independentemente da denominação dada aos textos resultantes.

9) Seja objetivo e conciso na resposta. Busque já nas primeiras palavras do parágrafo apresentar

as palavras-chave solicitadas na questão, facilitando o trabalho do corretor que irá recompensá-lo com uma boa nota.

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11) Procure realizar períodos curtos (até 3 linhas), pois períodos longos, normalmente, trazem

prejuízo à clareza do texto.

12) É recomendável utilizar a técnica denominada de “tempestade de ideias”. Em outras

palavras, jogue todas as ideias referente ao assunto em um papel de rascunho. Com base nestas informações, trace o esqueleto, escolhendo o que será reproduzido em cada parágrafo. Assim, dá para visualizar com antecedência como fi cará a sua questão e peça.

13) As rodadas devem ser respondidas de forma manual, pois assim será a prova. Depois, devem

ser digitalizadas e enviadas pela área do aluno no site do Ouse, acessando nosso exclusivo Sistema Sapiens. O login é o email que você informou, quando adquiriu o curso de seu interesse, assim como será enviado - para esse mesmo email - o link para criar sua senha de acesso.

14) É de suma importância redigir a questão com uma letra LEGÍVEL. “Garranchos” trazem sérios

prejuízos ao candidato.

15) As suas respostas devem ser scaneadas e encaminhadas até a QUINTA-FEIRA subsequente

à da disponibilização da rodada para enviar suas respostas. (Obs.: Há aplicativos de celular que funcionam como scanner, p. ex., camscanner).

16) Excepcionalmente, caso o aluno realmente não consiga scannear o material redigido, poderá

também enviar suas respostas digitadas no word, mas com o formato convertido e enviado em formato PDF (Obs.: NÃO recomendamos essa opção por não simular verdadeiramente a realidade em aspectos de controle de quantidade de linhas, qualidade da caligrafi a, gramática etc.).

17) Para enviar suas respostas no Sistema Sapiens, basta:

a) acessar o seu curso;

b) clicar no botão “resposta das rodadas” c) escolher a rodada desejada;

d) escolher o professor responsável por cada questão ou peça naquela rodada (os professores responsáveis estarão indicados antes de cada peça ou questão, como abaixo pode ser verifi cado); e) clicar em processar;

f) realizar o upload do arquivo, clicando em escolher arquivo (lembre-se de selecionar suas respostas em formato PDF) e, por fi m, clicar no botão enviar;

18) Verifi que a qualidade do que foi scaneado antes de enviar. Não será aceito o envio do material por fotos ou outro meio que não em PDF.

19) As peças e as questões, a cada rodada, serão elaboradas por diferentes Professores, que

estarão devidamente indicados no caderno de questões. Cada resposta deve ser enviada apenas para o correspondente Professor responsável.

20) Vale frisar que os prazos PARA OS ALUNOS FAZEREM O UPLOAD das questões vai até à 23h:59min do dia limite constate na tabela de prazos do Tutorial. ESTE HORÁRIO É CONFORME O HORÁRIO DE BRASÍLIA (ATENÇÃO PARA O HORÁRIO DE VERÃO).

21) O número máximo de linhas estará determinado no enunciado de cada questão/peça.

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PEÇA CRIMINAL

RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

Em 1º de janeiro de 2021, foi instaurado mediante portaria Inquérito Policial para apurar as circunstâncias, materialidade e autoria de uma série de roubos que estavam sendo cometidos no interior de ônibus de transporte público em determinada cidade.

Todos os crimes eram cometidos com o uso excessivo de violência pelos autores, os quais, sempre atuando em números múltiplos (mais de 4 pessoas) e todos portando armas de fogo, mediante divisão nítida de tarefas, ameaçavam as vítimas de morte apontando armas para suas cabeças e subtraíam à força celulares e dinheiro.

No decorrer das diligências, foi possível identifi car que em um dos celulares subtraídos, através do número de IMEI do respectivo aparelho, fora habilitada linha telefônica em nome de JUCA DA SILVA em data posterior ao roubo do aparelho.

Foram realizadas pesquisas e foi descoberto que JUCA já havia sido autuado em fl agrante delito no ano de 2020 justamente pela prática de crime patrimonial em transporte coletivo, oportunidade em que constou de seu termo de interrogatório que ele mesmo se intitulava como “o terror do busão”.

Duas das vítimas dos roubos praticados no ano de 2021 foram chamadas e, mediante reconhecimento fotográfi co, reconheceram JUCA DA SILVA, vulgo “o terror do busão”, como um dos autores do crime, consignando que ele era o mais violento do grupo e, inclusive, parecia liderar os demais. As vítimas consignaram, outrossim, que JUCA estava levemente diferente das fotografi as mostradas (havia feito mudanças em seu visual), mas que teriam condições efetivas de reconhecê-lo pessoalmente.

Pesquisas realizadas demonstraram, ainda, que JUCA DA SILVA, com apenas 19 (dezenove) anos, sem profi ssão declarada ou trabalho lícito comprovado, fi lho de doméstica e de pedreiro, possuía registrado em seu nome veículo de luxo avaliado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).

Em certa ocasião, enquanto policiais tentavam descobrir o atual endereço de JUCA DA SILVA, em via pública, JUCA fora avistado e, ao perceber a ação policial, empreendeu fuga no veículo acima mencionado, não tendo sido mais localizado até então.

Considerando que o Inquérito Policial aportou em seu gabinete para a devida análise, adote as providências de urgência cabíveis ao caso. Limite: 90 (noventa) linhas.

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QUESTÃO 01 – DIREITO PENAL RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

Uma guarnição da Polícia Militar compareceu na Delegacia de Polícia conduzindo José Dias, preso em fl agrante por ter assaltado a farmácia “Drogafi t”. Segundo relato dos policiais, José, juntamente com um comparsa não identifi cado e que empreendera fuga, adentrou as dependências do estabelecimento comercial e anunciou o assalto, tendo retirado do caixa o montante de R$ 755,00. Ocorre que, assim que colocou os pés para fora da farmácia, José foi surpreendido por uma viatura policial que havia suspeitado a movimentação estranha no interior do comércio e partido para verifi car o ocorrido. José, desta forma, foi rendido e, com ele, apreendida a quantia de R$ 755,00 (setecentos e cinquenta e cinco reais), mais um revólver calibre .38 SPL (uso permitido), municiado com 5 (cinco) cartuchos intactos. De acordo com o operador de caixa da farmácia, José, durante toda empreitada criminosa, permaneceu com o revólver em punho, tendo, inclusive, encostado o cano da arma em sua cabeça, enquanto exigia o repasse do dinheiro. Na delegacia, foi apresentada, ainda, uma testemunha que disse ter reconhecido José como sendo a pessoa que, uma semana antes do assalto, fazia-se presente em um bar próximo à farmácia, gabando-se por estar com um “tresoitão” na cintura e por ter pago apenas R$ 300,00 (trezentos reais) na “feira do rolo”.

A partir deste caso hipotético, em 20 (vinte) linhas: i) tipifi que a(s) conduta(s) criminosa(s) de José Dias, caso tenha incorrido em algum crime; ii) há confl ito aparente de normas penais? Iii) Explique, com base no posicionamento dos tribunais superiores, se o(s) delito(s) praticado(s) por João atingiu(ram) o momento consumativo?

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QUESTÃO 02 – DIREITO PENAL RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

Ana Maria, 18 anos de idade e com vida sexual ativa, sempre se sentiu desconfortável com os olhares lascivos que seu tio materno João Cláudio lançava sobre seu corpo. Tinha por hábito vê-lo aos domingos, em sua casa, na oportunidade em que seu pai promovia churrascos para reunir a família. Nesses encontros, João Cláudio não se acanhava em bradar, para todos ouvirem, comentários machistas do tipo: “mulher só serve para pilotar fogão”, bem como fazia questão que Ana Maria o servisse nos pedidos de bebida e comida. Era perceptível, também, que João Cláudio fi cava muito irritado quando Ana Maria comentava a respeito de algum namorado, já que para ele, ela não deveria se relacionar com esta “gurizada irresponsável”. Certo domingo, João Cláudio, aproveitando-se que Ana Maria recolhera-se mais cedo ao quarto por conta de uma indisposição, foi atrás da sobrinha. No quarto, João Cláudio pediu insistentemente um beijo na boca, o que foi, de pronto, negado por Ana Maria. Mesmo diante da recusa, João Cláudio segurou Ana Maria fortemente pelos braços, derrubou-a na cama e iniciou uma série de beijos no pescoço, nos seios, em contato direto com a pele, até que, fi nalizou introduzindo um dedo na vagina de Ana Maria. Ela, por sua vez, a todo momento tentava se desvencilhar pedindo para que o tio a largasse e parasse com aquilo. João Cláudio continuou segurando a sobrinha por mais alguns segundos, tendo decidido ir embora. Ao sair do quarto, disse a Ana Maria: “Quem manda fi car vestindo essas roupas curtas”. O fato foi noticiado à Polícia Civil por uma tia de Ana Maria que tomou conhecimento dos fatos, tendo o delegado de polícia, em seguida, instaurado inquérito policial, apurado as circunstâncias, indiciado o autor e, por fi m, relatado o IP. Registre-se que durante a apuração criminal dos fatos, o laudo de exame de corpo de delito (lesão corporal e ato libidinoso) do IML concluiu pela constatação de rotura himenal antiga e ausência de lesões corporais.

Acerca do caso hipotético, em 20 (vinte) linhas: i) tipifi que a(s) conduta(s) de João Cláudio, caso tenha incorrido em algum crime; ii) a Lei 11.340/2006 incide sobre o caso? Explique; iii) o delegado de polícia agiu certo ao instaurar o inquérito policial sem a representação da vítima? Explique conforme recente entendimento do STF.

(8)

QUESTÃO 03 – DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

Discorra em 20 (vinte) linhas sobre o silêncio administrativo, sua natureza jurídica e consequências para o administrado.

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QUESTÃO 04 – DIREITO CONSTITUCIONAL RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

Sabe-se que, atualmente, a Constituição Federal não é mais enxergada como sendo uma simples “norma das normas”, que possui apenas a função de disciplinar o processo de produção de outras normas.

Tendo em vista essa concepção de Constituição e levando em consideração a visão hodierna sobre o tema, discorra sobre a Constitucionalização do Direito. Nesse sentido, em 30 (trinta) linhas, deverá ser abordado: a) O que se entende pela Constitucionalização do Direito. b) Quais os dois fenômenos que a envolve. c) O que é efi cácia horizontal e diagonal dos Direitos Fundamentais

Obs.: Nesta rodada, atente para as regras 19 e 20 das instruções acima, ou seja, a Peça e as Questões devem ser enviadas EM UM SÓ ARQUIVO para o Prof. Igor Vialli.

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EQUIPE DE PROFESSORES

1) FILIPPE AUGUSTO - COORDENADOR ADMINISTRATIVO.

Defensor Público Federal, Especialista em Processo Civil, Mestre em Direito (UFRN) e Doutorando em Direito (UFC). Ex-PGE-PB (8° colocado), Ex-PGM de Natal (10° colocado). Ex-Professor da UFC e da UFERSA. Aprovado na DPE-AL e AGU entre outros concursos. Professor das Especializações em Processo da FA7 e da Unichristus. É autor do livro “Direitos Fundamentais e sua Dimensão Objetiva”, publicado pelo renomado Sérgio Antonio Fabris Editor.

2) PROF. IGOR HENRIQUE VIALLI.

Delegado de Polícia Civil do Distrito Federal. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst/PR). Foi Assessor de Procurador da República na Procuradoria da República no Estado do Paraná (Ofício Criminal e de Combate à Corrupção) e Assessor de Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Paraná (Ofício Criminal).

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PEÇA

RESPONSÁVEL: PROF. IGOR VIALLI

COMENTÁRIOS

Colegas, iniciamos a primeira rodada de peças práticas, exigindo do aluno um conhecimento antenado de direito processual penal!

Pois bem.

Já mencionamos em nosso material de peças práticas a importante distinção entre a prisão temporária e a prisão preventiva, certo?

No caso em apreço, de fato, CABÍVEIS são ambas as modalidades de prisões!

Com efeito, a prisão temporária encontra guarida na imprescindibilidade de sua efetivação para as investigações, na medida em que o investigado é apontado como autor do crime e encontra-se atualmente foragido, mostrando-se de suma importância sua prisão especialmente para que seja formalizado auto de reconhecimento pessoal pelas vítimas que o reconheceram por fotografi a (conferindo-se maior credibilidade ao reconhecimento e, assim, confi rmando-se autoria delitiva)!

Sabe-se que, inclusive, recentemente o e. STJ reforçou a fragilidade do reconhecimento fotográfi co, de modo que o ato presencial, sem sombra de dúvidas, adquire maior importância ainda.

Além disso, a constatação de que JUCA é um dos líderes da organização também demonstra a imprescindibilidade da prisão na medida em que tal diligência poderá acarretar no desmantelamento da organização a partir da posterior identifi cação dos demais membros, impedindo, ainda, a prática de novos crimes.

Em outras palavras, a prisão é imprescindível dentro do próprio contexto das investigações, fulcro nos artigos 1º, I e III, “c”, da Lei n. 7.960/89.

Não se desconhece, por outro lado, o também cabimento da prisão preventiva, pois necessária para garantia da ordem pública (em razão do risco de reiteração delitiva, tendo em vista a anterior passagem por crime patrimonial e, ainda, para se acautelar a ordem pública, diante da gravidade in concreto dos fatos praticados e da demonstração da periculosidade do agente), para conveniência da instrução criminal (também pelo motivo do necessário reconhecimento pessoal do investigado) e necessidade de aplicação da lei penal (pela fuga), fulcro nos artigos 312, caput e art. 313, I, ambos do Código de Processo Penal.

Assim, por óbvio ambas as medidas seriam aceitas e devidamente pontuariam, porém, na hipótese, e novamente nos termos do nosso caderno de peças práticas, a prisão temporária é aquela específi ca do Inquérito Policial e, no caso em tela, a que melhor se ajustava ao caso, de modo que ela é que será tratada em nosso modelo.

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SILVA, fulcro nos artigos 1º, I e III, “c” da Lei n. 7.960/89.

Com efeito, como já se mencionou, a prisão temporária dele mostrou-se imprescindível para a continuidade das investigações do inquérito policial, tendo em vista que em celular subtraído das vítimas foi habilitada linha telefônica em seu nome, certo, ainda, que ele já consta com passagem criminal por crime de mesma natureza.

As vítimas efetuaram reconhecimento por fotografi a, o qual, como se sabe, possui credibilidade, porém sabidamente deve ser corroborado em Juízo para sua efetivação como prova. Desta feita, um reconhecimento PESSOAL, como já dito, seguidas as formalidades do art. 226 do CPP em sede policial, muito mais efeito produzirá e, assim, dará certeza da autoria delitiva, daí a imprescindibilidade da medida.

Além disso, a constatação de que JUCA é um dos líderes da organização também demonstra a imprescindibilidade da prisão na medida em que tal diligência poderá acarretar no desmantelamento da organização a partir da posterior identifi cação dos demais membros, impedindo, ainda, a prática de novos crimes.

Atenção, ainda, colegas, que pelo Pacote Anticrime, o roubo majorado pelo emprego de arma passou a ser crime HEDIONDO, de modo que a prisão temporária adquire um prazo especial: de até 30 (trinta) dias, prorrogável uma vez por igual prazo!

Prosseguindo, apontou o caso que JUCA possui em seu nome veículo de luxo, sendo certo que inexiste justifi cativa plausível e lastro patrimonial lícito que justifi que tal bem.

Logo, a representação por medida cautelar patrimonial também se fazia necessária. Nesse norte, o sequestro está disciplinado entre os artigos 125 a 133 do CPP, podendo ser conceituado como a retenção de bem imóvel ou móvel, havido com os proventos da infração, com o fi m de assegurar as obrigações civis e os efeitos da condenação. Com o sequestro do bem móvel ou imóvel, o poder judiciário visa desfazer ou mitigar a vantagem econômica adquirida pelo acusado com a prática do crime.

Nos termos do art. 126, do CPP, para a decretação do sequestro, BASTAM INDÍCIOS VEEMENTES DA PROVENIÊNCIA ILÍCITA DOS BENS!

Não se trata de uma restrição sobre todo o patrimônio do acusado, senão apenas daqueles bens que provavelmente foram adquiridos com as vantagens auferidas com o delito. Assim, não incide sobre bens preexistentes, ou seja, aqueles que foram adquiridos antes da prática do crime. Neste caso, cogita-se a hipoteca legal e o arresto.

O sequestro pode ser determinado em qualquer fase da persecução penal, bem como pode ser decretada pelo juiz ex off icio, por representação da Autoridade Policial ou por requerimento do ofendido ou do Ministério Público. Quando decretada pelo juiz ex off icio, todavia, deve estar instaurada a ação penal.

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Já a busca e apreensão recai sobre o próprio produto da infração.

No caso em tela, caberia, por exemplo, busca e apreensão para localização de um dos celulares subtraídos (por constituírem o próprio objeto material do crime), mas jamais busca e apreensão do veículo comprado com recursos provavelmente obtidos com as práticas criminosas.

Quanto a esta diferenciação, segue didático julgado do egrégio Tribunal Regional Federal da 2ª Região:

PROCESSO PENAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CRIMES DE QUADRILHA, LAVAGEM DE DINHEIRO E CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO. BUSCA E APREENSÃO. BLOQUEIO DE CONTA BANCÁRIA DE EMPRESA. RESTITUIÇÃO DE COISAS APREENDIDAS. DISTINÇÃO ENTRE APREENSÃO E SEQÜESTRO. DECRETAÇÃO DE SEQÜESTRO DE OFICIO. NECESSIDADE DE AUTOS EM APARTADO. DEVIDO PROCESSO LEGAL. ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAIS. LEVANTAMENTO PARCIAL DE SEQÜESTRO DE BENS MÓVEIS. ART. 131, II, DO CPP. CAUÇÃO. PRESERVAÇÃO DA EMPRESA. DECISÃO DEFINITIVA. APELAÇÃO. SÚMULA 267 DO STF. I - Embora sejam ambas medidas cautelares, as fi guras do seqüestro e da busca e apreensão têm natureza distinta. O seqüestro tem como escopo o resguardo da responsabilidade civil, nos termos dos arts. 125 e 131, I, ambos do CPP, e 91, II, do CP. A busca e apreensão destina-se ao resguardo ao material probatório imprescindível ao deslinde da causa, nos termos do art.6º, II do CPP c/c 5º, XI da CF; 240 e 118, ambos do CPP. II - Considerando que o seqüestro visa assegurar direitos do lesado pelo crime, destinando-se a prevenir o dano ou prejuízo que, certamente, poderia advir da demora na solução defi nitiva da causa, sujeita-se ele aos prazos do art.131, I do CPP e do §1º, do art. 4º, da Lei nº 9.613/98. Já a busca e a apreensão não se submete aos prazos mencionados, mas ao que determina o art.118, do CPP, ou seja, o levantamento da medida com a devolução do acervo apreendido só será possível quando não mais interessar ao deslinde da causa. III - Havendo indícios sufi cientes de cometimento de crime de “lavagem de dinheiro”, justifi ca-se a decretação do seqüestro de bens móveis, como forma de antecipar-se preventivamente os efeitos civis de eventual decisão condenatória no Juízo Criminal (art. 4º, caput, e § 1ºda Lei nº 9.613/98 - lei especial que incide sobre o fato). IV - (…) (TRF2, 1ª Turma Especializada, MS N.º 2006.02.01.001898-9, Rel. Maria Helena Cisne, DJe. 26/09/2006)

Portanto, considerando que JUCA não possui trabalho lícito, conta apenas com 18 (dezoito) anos e não existem indícios sufi cientes que tal patrimônio seja de origem familiar, tudo aponta para a possível proveniência ilícita do bem, o que justifi ca a medida cautelar de sequestro.

Veja que o próprio enunciado deixou claro que as investigações continuariam, colegas. Portanto, bastaria uma representação formulada para a concessão das mencionadas medidas urgentes, sem necessidade de confecção de relatório ou outra medida!

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das comunicações telefônicas, tendo em vista a questão da habilitação de linha telefônica em nome de JUCA no aparelho celular subtraído.

No nosso enunciado, no entanto, não deixamos evidente a imprescindibilidade da interceptação telefônica (lembrando que segundo o inciso II, do art. 2º, da Lei n. 9.296/96, a medida é ultima ratio investigativa), como fi caria no caso de explicações da constante utilização do celular por parte dele, da comunicação com os comparsas através da linha e etc. Aliás, nem mesmo muitas informações foram repassadas sobre a linha, apenas a habilitação em data posterior ao roubo (menção utilizada para justifi car a descoberta da autoria delitiva).

Ou seja, no nosso caso, não se fazia necessária a representação pela medida, especialmente pela argumentação da não demonstração sufi ciente de sua imprescindibilidade ao caso em tela.

Seja como for, concordamos que a representação até seria POSSÍVEL, mas não EXIGÍVEL como matéria de pontuação, pelos motivos acima expostos. Logo, a representação não seria pontuada, mas não traria prejuízo ao candidato (além de perda de espaço e, especialmente, tempo para as demais medidas mais evidentes).

Prosseguindo, NÃO SE ESQUEÇAM DAS TIPIFICAÇÕES!

Ao menos o apontamento dos crimes investigados em um parágrafo deve ser feito, sempre demonstrando ao examinador conhecimento também da parte especial do Código Penal e de crimes previstos em legislações extravagantes.

No caso, evidentes são os indícios da prática do crime de roubo majorado pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo (art. 157, §2º, II e §2º-A, I, Código Penal), organização criminosa majorada pelo emprego de arma de fogo e agravada pelo exercício da liderança (art. 2º, §§ 2º e 3º, Lei n. 12.850/13) e porte ilegal de arma de fogo (art. 14, caput, Lei n. 10.826/03), tudo em concurso material de delitos (art. 69, Código Penal).

De se recordar que não há óbice para a cumulação do concurso de agentes no crime patrimonial com a tipifi cação da organização criminosa, tendo em vista que são distintos os bens jurídicos protegidos.

Mesmo raciocínio aplica-se para a constatação da organização criminosa armada e do roubo com emprego de arma de fogo e da também cumulação com o delito previsto no Estatuto do Desarmamento.

Também vale ressaltar a sempre importância de demonstração de conhecimento sobre o concurso de crimes!

Não foi inserida a possível prática do crime de lavagem de dinheiro em razão da não constatação de indícios sufi cientes de operações para dissimulação da origem criminosa das vantagens auferidas com o crime.

Percebam que o que o agente fez, até aqui, foi comprar um veículo com o dinheiro obtido de modo criminoso e registrá-lo em seu próprio nome. Só. Não houve apontamento de

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qualquer outro ato apto a confi gurar a prática do crime de lavagem, nos termos da Lei n. 9.613/98. É até óbvio que o criminoso utilize o dinheiro ilícito para diversos fi ns, afi nal de contas, trata-se de consequência natural do delito a vantagem ilícita.

E para a constatação da lavagem de dinheiro faz-se imprescindível constatar o intuito do agente e a prática de atos que poderiam dissimular a origem dos recursos utilizados para a compra, como no caso de revenda do automóvel por preço acima do mercado, colocação do bem em nome de terceiro que poderia ter lastro regular para sua aquisição, etc! Até por isso a medida cautelar patrimonial correta a ser pleiteada foi aquela do CPP, não a prevista na legislação especial.

Para fi nalizarmos, algumas últimas considerações:

A peça também conta com toda a menção da legislação respectiva. É claro que você nem sempre terá acesso a todos os artigos de lei no momento da prova (a maioria das provas é feita sem consulta), portanto, não fi que tão preocupado com toda a remissão legal e constitucional. Como demonstrado no material de peças, importante é uma fundamentação mínima apenas! Tudo que vier a mais sempre coloca o candidato em destaque, mas de modo algum poderá prejudicá-lo pela falta. Sejamos razoáveis!

Passamos, então, para um modelo de representação a ser formulada no caso em apreço!

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PADRÃO DE RESPOSTA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE __ - ESTADO DE ___

Autos de Inquérito Policial n. _

O Delegado de Polícia Civil que esta subscreve, com fundamento nos artigos 144, §4º, e art. 5º, LXI, ambos da Constituição Federal, artigo 2º, caput e §2º, da Lei n. 12.830/2013, e artigo 2º, da Lei n. 7.960/89, artigos 125, 126 e 132, ambos do Código de Processo Penal, comparece respeitosamente perante Vossa Excelência para REPRESENTAR pela PRISÃO TEMPORÁRIA de “JUCA DA SILVA”, pelo prazo inicial 05 (cinco) dias, assim como pelo SEQUESTRO do automóvel _, emplacamento __, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

1. DOS FATOS INVESTIGADOS

Trata-se de Inquérito Policial instaurado a partir de portaria para apurar a possível prática dos crimes de roubo majorado pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo (art. 157, §2º, II e §2º-A, I, Código Penal), organização criminosa majorada pelo emprego de arma de fogo e agravada pelo exercício da liderança (art. 2º, §§ 2º e 3º, Lei n. 12.850/13) e porte ilegal de arma de fogo (art. 14, caput, Lei n. 10.826/03), tudo em concurso material de delitos (art. 69, Código Penal), tendo em vista uma série de roubos que estavam sendo cometidos no interior de ônibus de transporte público.

Segundo se apurou, todos os crimes eram cometidos com o uso excessivo de violência pelos autores, os quais, sempre atuando em números múltiplos (mais de 4 pessoas) e todos portando armas de fogo, mediante divisão nítida de tarefas, ameaçavam as vítimas de morte apontando armas para suas cabeças e subtraíam à força celulares e dinheiro.

No decorrer das diligências, foi possível constatar que em um dos celulares subtraídos, através do número de IMEI do respectivo aparelho, fora habilitada linha telefônica em nome de JUCA DA SILVA em data posterior ao roubo do aparelho.

JUCA DA SILVA já foi preso no ano passado pela prática de crime semelhante e é conhecido como “o terror do busão”, certo ter sido identifi cado mediante reconhecimento fotográfi co por duas vítimas como um dos autores dos roubos ora investigados, sendo ele apontado como o líder da organização.

Em diligências, ainda, apontou-se que JUCA, atualmente foragido, possui em seu nome um veículo de luxo avaliado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) sem que possua lastro regular patrimonial.

2. DA IMPRESCINDIBILIDADE DA DECRETAÇÃO DA PRISÃO TEMPORÁRIA

Nos termos do artigo 5º, LXI, da Constituição Federal, ninguém será preso senão em fl agrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.

Com efeito, dispõe a Lei n. 7.960/89 que é cabível a prisão temporária quando imprescindível para as investigações de inquérito policial onde se apura um dos crimes previstos na referida lei.

No caso em apreço, a prisão temporária mostra-se, de fato, imprescindível para o andamento e regular prosseguimento das investigações, tendo em vista que o investigado JUCA DA SILVA é apontado como o líder da organização criminosa e atualmente está foragido.

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Diligências realizadas apontaram a autoria delitiva para ele, porém faz-se imprescindível sua localização para que o reconhecimento fotográfi co seja corroborado pelas vítimas mediante auto de reconhecimento pessoal, conferindo-se, assim, certeza quanto a autoria delitiva, haja vista que as próprias vítimas consignaram que JUCA estava atualmente um pouco diferente das fotografi as mostradas.

Além disso, a constatação de que JUCA é um dos líderes da organização também demonstra a imprescindibilidade da prisão na medida em que tal diligência poderá acarretar no desmantelamento da organização a partir da posterior identifi cação dos demais membros, impedindo, ainda, a prática de novos crimes.

Presente, pois, o periculum libertatis, evidenciada, ainda, a imprescindibilidade da medida para o decorrer das investigações, destaca-se, que se trata de investigação policial sobre a possível prática do crime roubo majorado, delito este previsto no rol exaustivo do art. 1º, III, da Lei n. 7.960/89.

3. DO SEQUESTRO

Conforme previsão dos artigos 125 e seguintes do Código de Processo Penal, caberá o seqüestro dos bens imóveis e móveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

A decretação da medida constritiva visa impedir a obtenção da vantagem ilícita pelo investigado, tendo em vista a origem espúria na aquisição dos bens e, ainda, que o perdimento do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso é efeito da condenação previsto no art. 91, II, “b”, do Código Penal. Visa-se, ainda, garantir objetos que permitam eventual ressarcimento do prejuízo causado à vítima,

Conforme se apurou na investigação, com apenas 19 (dezenove) anos, sem profi ssão declarada ou trabalho lícito comprovado, fi lho de doméstica e de pedreiro, JUCA DA SILVA possui registrado em seu nome veículo de luxo avaliado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), de modo que resta, pois, imprescindível a decretação do SEQUESTRO do bem para evitar a dilapidação patrimonial e garantir os objetivos acima elencados.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, considerando os elementos de informação acima colacionados, existindo prova da existência dos crimes de roubo majorado, organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo e indícios sufi cientes de autoria, com fundamento nos artigos 144, §4º, e art. 5º, LXI, ambos da Constituição Federal, artigo 2º, caput e §2º, da Lei n. 12.830/2013, e artigo 2º, da Lei n. 7.960/89, artigos 125, 126 e 132, ambos do Código de Processo Penal, REPRESENTO pela PRISÃO TEMPORÁRIA de “JUCA DA SILVA”, pelo prazo inicial 30 (trinta) dias, por ser crime hediondo, assim como pelo SEQUESTRO do automóvel _, emplacamento __, solicitando a desde logo restrição do veículo no respectivo DETRAN.

LOCAL, DATA.

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ESPELHO

ABORDAGEM ESPERADA PONTUAÇÃO MÁXIMA

Endereçamento 0,50

Preâmbulo

(apontar de modo evidente as medidas já pleiteadas no decorrer da

peça, consignando-se fundamentação legal MÍNIMA) 0,50

Relatório

(menção das diligências, especialmente o reconhecimento

fotográfi co e o levantamento do patrimônio do investigado) 1,00

Tipifi cação das condutas

(roubo majorado pelo concurso de agentes e emprego de arma de fogo)

(organização criminosa majorada pelo emprego de arma e agravada pela liderança)

(porte ilegal arma de fogo)

3,00, sendo: (1,00 para cada delito

completamente apontado)

Fundamentação Jurídica: prisão temporária

(demonstração da imprescindibilidade da medida e menção de crime previsto na Lei)

(pleitear o prazo legal)

2,00, sendo: 1,00 para a imprescindibilidade

0,50 menção de crime que a admite

0,50 prazo legal Fundamentação Jurídica: sequestro

Introdução da medida cautelar e objetivos

(demonstração dos indícios veementes da proveniência ilícita do bem)

2,00, sendo: 1,00 1,00 Pedidos

Repetição de artigos mínimos Pedido da prisão temporária Prazo da temporária Sequestro do carro Restrição administrativa 1,00, sendo: 0,10 0,30 0,20 0,20 0,20 TOTAL: 10,00

Referências

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