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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNORTE / SOEBRÁS

PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES DE ANGLE EM

PACIENTES DO CURSO DE ORTODONTIA DO ICS

FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO ALFENAS.

ALESSANDRO ASSIS PENA

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Especialização em Orto-dontia do ICS – FUNORTE/ SOEBRÁS (NÚCLEO ALFENAS), como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Ortodontia.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FUNORTE / SOEBRÁS

PREVALÊNCIA DAS MALOCLUSÕES DE ANGLE EM

PACIENTES DO CURSO DE ORTODONTIA DO ICS

FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO ALFENAS.

ALESSANDRO ASSIS PENA

Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Especialização em Orto-dontia do ICS – FUNORTE/ SOEBRÁS (NÚCLEO ALFENAS), como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Ortodontia.

Orientador: Prof. João Carlos Martins

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus por me dar tudo que tenho; Agradeço a minha família, a melhor do mundo;

Agradeço aos meus professores e amigos que fez com que estes anos parecessem dias de tão prazerosos que foram os momentos que estivemos juntos;

E principalmente a minha futura esposa Lucimara por toda paci-ência, compreensão e por ter agüentado todas as ausências, entenden-do ser o melhor para nosso futuro.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho à memória de meu pai, Devanir de Souza Pena, que me ensinou tudo que sei nessa vida, não medindo esforços para conseguir com muita luta junto a minha mãe, Marta Assis Pena, me educar tanto na escola como no mundo. Cedo ou tarde a gente vai se encontrar, tenho certeza.

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PENSAMENTO

Quando eu medito em seu amor tão grande, teu filho dando ao mundo para salvar,

na cruz vertendo o seu precioso sangue, minha alma pode assim purificar.

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SUMÁRIO

Lista de figuras Resumo Summary 1. Introdução... 1 2. Revisão da Literatura... 5 3. Proposição...15 4. Material e Método...16 5. Resultados...18 6. Discussão...22 7. Conclusão... 24 Referências Bibliográficas...25

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Lista de Figuras

Figura 1. Prevalência de maloclusão de Angle...18

Figura 2. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe I...19

Figura 3. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe II...19

Figura 4. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe III...20

Figura 5. Relação de maloclusão quanto ao gênero feminino...20

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RESUMO

O estudo da prevalência de maloclusão tem sido realizado por di-versos pesquisadores e todos são unânimes em relatar a sua importân-cia para que se conheça a atual realidade em que se encontra a popula-ção de todo mundo. A realizapopula-ção de estudos epidemiológicos é de gran-de importância uma vez que servem como mogran-delo para a estruturação dos serviços particulares, governamentais e programas de saúde bucais prestado a população. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalên-cia de maloclusão, segundo a classificação de Angle, de 810 pacientes tratados ortodonticamente no ICS FUNORTE SOEBRÁS núcleo Alfenas. Como resultado, obteve-se 50,6% de Classe I, 39,8% de Classe II e 9,6% de Classe III, para a relação molar.

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SUMMARY

The study of malocclusion prevalence has been carried through for several researchers and all are unanimous in telling its importance for to know the actual reality that the world population is in. Constant epi-demiological studies more and more are of utmost significance singe these studies serve as a model for the structuring of private services, governmental and oral health programs offered to population. The ob-jective of this study was to determine the prevalence of malocclusion according to the Angle classification, of 810 patients orthodontically treated in ICS FUNORTE SOEBRÁS in Alfenas. As result, we obtained the ratio of 50,6% of Class I, 39,8% of Class II and 9,6% of Class III, for the molar relation.

Keywords: malocclusion, prevalence, epidemiology.

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Os estudos epidemiológicos realizados neste país e no exterior demonstram índices de maloclusões elevados, como também apontam para a necessidade do conhecimento, tanto do ortodontista como do cirurgião dentista, em geral, das características ideais da oclusão, bem como os diferentes tipos de maloclusão, favorecendo assim, o planeja-mento para estabelecer procediplaneja-mentos educativos, preventivos e/ou interceptivos, diminuindo conseqüentemente o índice de maloclusão e melhorando as ações públicas de atendimento (SHIMIZU et al, 2003).

PINTO (1992) apud ANDRADE et al. (1999), define epidemi-ologia como o estudo ordenado das causas e efeitos biológicos e sociais das doenças em populações, tendo a comunidade e não o indivíduo co-mo unidade de interesse. Já o terco-mo maloclusão refere-se ao arranjo ou disposição dos dentes no arco dentário, e a relação destes com as bases ósseas e estruturas relacionada de forma diferente daquela aceita como fórmula humana. O autor afirma que através de estudos epidemiológi-cos, torna-se possível a constatação das prevalências das maloclusões em determinado grupo. A obtenção desses dados, através de valores quantitativos, não é importante apenas para os serviços públicos de sa-úde mais também para possibilitar uma avaliação dos procedimentos ortodônticos e seus resultados, incentivarem a interação de profissio-nais de saúde, conscientizar os profissioprofissio-nais sobre a importância da prevenção e diagnóstico das maloclusões, além de viabilizar a compara-ção de diferentes grupos populacionais.

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SULIANO et al. (2005), relataram que a classificação de Angle, embora não tenha sido desenvolvida como um indicador epidemiológi-co, tem sido muito utilizada em estudos internacionais e nacionais, pro-vavelmente por ser de fácil aplicação, abranger quase todos os tipos de oclusopatias, epor a ser de grande conhecimento dos profissionais da odontologia. Através dela, é possível verificar, na população, o número total de indivíduos cujas relações dento-maxilares se apresentam em desacordo com uma oclusão considerada normal, tomando como refe-rência a posição dos primeiros molares permanentes no arco dentário.

Segundo PROFFIT et al. (1995) apud SULIANO et al. (2005), a classificação de Angle é considerada ideal, pois sendo comprovada ao longo de 100 anos de experiência, provou ser correta, exceto quando existem aberrações no tamanho dos dentes, simplificando de maneira brilhante a oclusão normal.

Segundo MALTAGLIATI et al. (2006), Angle em sua publicação em 1899, mencionava que para um diagnóstico ortodôntico correto seria necessária a clara compreensão do que é uma oclusão dentária normal ou ideal e descreveu os aspectos dentários que considerava representa-tivos desta oclusão. Citou que, quando em oclusão, cada arco dentário descreve uma curva graciosa e os dentes estão posicionados em har-monia com seus adjacentes e com os dentes do arco oposto. O arco in-ferior deveria ser um pouco menor que o superior de forma que, em oclusão, as superfícies vestíbulo-linguais dos dentes superiores

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projeta-riam levemente sobre as dos inferiores e a chave de oclusão estaria lo-calizada na altura dos primeiros molares permanentes. Assim, a relação correta seria aquela em que a cúspide mésio-vestibular do primeiro mo-lar superior estaria posicionada no sulco mésio-vestibumo-lar do momo-lar infe-rior. Baseando-se no posicionamento desses dentes, classificou as más oclusões em Classes I, II e III com suas divisões e subdivisões. Em 1907, Angle redefiniu a classificação e modificou o conceito anterior-mente descrito, salientando também a participação dos maxilares na determinação das más oclusões.

Segundo CAVALCANTI et al. (2008), a avaliação da maloclusão e necessidade de tratamento para fins de saúde pública fazem-se neces-sárias pelas seguintes razões: para ajudar a determinar a prioridade de tratamento nos serviços odontológicos publicamente subsidiados e para estimar adequadamente o número de profissionais a serem recrutados e, finalmente, para planejar recursos financeiros e serviços odontológi-cos necessários para suprir tanto a demanda como a potencial pata es-se tratamento.

Diante desse problema, é que faz com que o estudo da oclusão ou da maloclusão seja significativo para a Odontologia. E ainda, para que a necessidade de otimização de uma gestão pública voltada para a saúde bucal da população, ou da implantação de um serviço de Ortodontia preventiva para as populações mais carentes seja justificada, faz-se

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ne-cessário levantar os dados epidemiológicos que justifiquem tal serviço, principalmente devido à escassez de recursos públicos.

2. REVISÃO DA LITERATURA

MOYERS (1991), cita que as maloclusões, geralmente são causa-das por uma interação de fatores hereditários, congênitos, adquiridos de ordem geral ou local, assim como pela presença de hábitos bucais deletérios. A dentadura decídua é fundamental para um correto estabe-lecimento da permanente, uma vez que, o conhecimento da

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normalida-de das características normalida-dentofaciais na primeira normalida-dentição possui grannormalida-de importância, pois a prevenção precoce proporciona o impedimento do surgimento de várias anormalidades no desenvolvimento dos dentes e da oclusão.

TOMITA et al. (2000), disseram que crianças brasileiras apresen-tam um dos mais altos índices de extrações dentárias prematuras, sem manutenção do espaço perdido. Lesões de cárie extensas não tratadas são fatores agravantes na determinação de más oclusões, que figuram na terceira posição na escala de prioridades e de problemas de saúde bucal do Brasil. Porém há uma grande dificuldade ao acesso a trata-mento das más oclusões, visto que a ortodontia, como especialidade odontológica constitui o que se convencionou denominar um tratamento para populações privilegiadas.

PERES et al. (2000), demonstraram em estudos que o grau de instrução elevado vem acompanhado de mais oportunidades de acesso à informação sobre saúde. Crianças que convivem com adultos, nessa condição estão sujeitas a hábitos e condutas de saúde bucais mais sau-dáveis.

Além dos fatores sócio-econômicos e culturais, alguns autores também ressaltam a etnia como um fator relevante na prevalência de más oclusões. Dentre eles GRABER (1966), afirma que certos grupos étnicos parecem mostrar maior predileção em relação a um tipo em particular de maloclusão, como exemplo, ele cita o caso da população

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japonesa, onde se percebe uma alta prevalência de prognatismo man-dibular, quando comparada com outras populações. PROFFIT (1993), aponta que os problemas de Classe II são mais prevalentes em brancos de descendência do norte europeu, enquanto os problemas de Classe III são mais prevalentes em populações orientais.

CORRUCCINI (1984) apud RIBAS et al. (2004), relata que a malo-clusão é freqüentemente rotulada de “doença da civilização”, pela ten-dência de ser mais prevalente em populações mais desenvolvidas e ur-banizadas. Os autores relatam também que alguns trabalhos confirmam que populações nômades ou isoladas apresentam maior prevalência de oclusões normais do que indivíduos estabelecidos e cultos. Como as po-pulações do mundo desenvolvido passaram por uma miscigenação de raças ao longo dos séculos, pode ter havido uma mistura no padrão de distribuição dos diferentes tipos de maloclusões.

Alguns autores propuseram classificações para as maloclusões, tais com, Angle (1899), Fox (1803) e Delabarre (1819), buscando agru-par os indivíduos com características semelhantes em diferentes classes ou padrões. O método classificatório tem como principal objetivo esta-belecer parâmetros para um bom diagnóstico, com conseqüente planifi-cação eficaz do tratamento e avaliação dos resultados obtidos. Além disso, possibilita a criação de uma linguagem ortodôntica universal que facilita sobremaneira a troca de informações entre os profissionais e a comparação entre os casos ( MALTAGLIATI et al. 2006 ).

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RIBAS et al. (2004), afirmam que é de fundamental importância a identificação e a localização dos diferentes desvios de desenvolvimento dentofaciais e oclusais que podem surgir e que devem ser interceptados antes do término da fase de crescimento ativo. Além dos problemas de ordem funcional oriundos dessas alterações morfológicas, que podem vir a se tornar problemas esqueléticos no futuro, muitas vezes há o comprometimento estético, com conseqüências psicossociais para o pa-ciente em desenvolvimento.

SULIANO et al. (2005), disseram que a presença de qualquer des-vio morfológico da normalidade caracteriza-se como uma má oclusão. Portanto, a má oclusão tem conotação morfológica, podendo estar a-companhada de alteração funcional.

Segundo PINTO et al. (2008), desde o final do século XIX, vários sistemas de classificações tem sido propostos por diversos autores, com a finalidade, inicialmente, de facilitar o diagnóstico e o tratamento orto-dôntico e, posteriormente, servir com eficácia e precisão para os estu-dos epidemiológicos. A classificação de Angle, tornou-se o maior ins-trumento de medida das más oclusões durante todo o século passado. Por suas limitações, tanto na avaliação das más oclusões nos sentidos vertical e transversal como também pela falta de critérios necessários para ser considerado um instrumento epidemiológico, diversos autores propuseram outros sistemas para substituir o sistema de Angle, e para isso, realizaram testes e estudos comparativos com esses métodos e encontraram excelentes resultados. Contudo, nenhum deles foi

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larga-mente utilizado. A Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir de 1997, passou a recomendar o uso de registro de natureza quantitativa para a avaliação de maloclusão. No futuro, novos índices deverão ser desenvolvidos e padronizados no estudo da má oclusão.

KORKHAUS (1928) apud ROCH (2007), realizou com amostra de 643 crianças de 6 anos de idade, na Alemanha, distribuídas equilibra-damente quanto ao gênero em fase de dentição decídua, demonstrou uma prevalência de 43,1% de maloclusão. Sendo que 77,2% eram Classe I, 16,6% eram classe II e 6,2% eram Classe III. Não sendo ob-servada diferença estatística quanto ao gênero e ao tipo de maloclusão. MAIA (1987), após um estudo em 351 crianças de 3 a 6 anos de idade em Natal, Rio Grande do Norte, encontrou um percentual de oclu-são normal em 42,7% das crianças e 57,3% de malocluoclu-são sendo que dessa 17,95% eram Classe I, 34,8% eram Classe II e 4,6% Classe III.

SILVA FILHO et al. (1989), estudaram 2416 crianças, de ambos os gêneros, entre sete e onze anos de idade nas escolas nas escolas da cidade de Bauru, SP e determinaram a prevalência de maloclusão. A oclusão ideal foi de 11,47% da amostra e 88,53% com algum tipo de maloclusão, sendo que 55% de Classe I, 42% de Classe II e 3% de classe III.

BISCARO et al. (1994), avaliando clinicamente 891 crianças, de ambos os gêneros, de sete a doze anos de idade de escolas públicas da cidade de Piracicaba-SP, observaram que 97,7% da amostra

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apresenta-va algum desvio na oclusão, sendo que 68,8% eram Classe I, 23,8% eram Classe II e 5,2% eram Classe III.

ODA et al. (1995), observaram um total de 1218 pacientes, de ambos os gêneros entre nove e dezoito anos de idade, os quais procu-raram o departamento de Ortodontia da UNESP, a fim de serem exami-nados quanto a prevalência de maloclusão. Nos resultados foram 57,8% de Classe II, 37,7% de Classe I e 4,5% de Classe III.

MARTINS et al. (1998), examinaram 838 crianças, de ambos os gêneros, na faixa etária de dois a seis anos de idade, na cidade de Ara-raquara, SP e coletaram dados da oclusão dentária na fase da dentição decídua. Observaram que 80% das crianças apresentavam algum tipo de maloclusão, independente do gênero e sem influência do fator sócio-econômico. Dentre estas crianças, 40,5% para Classe I, 38,5% para Classe II e 1% para Classe III.

SIMÕES et al. (1999), observaram a incidência e prevalência de maloclusão de 871 pacientes, de ambos os gêneros, com idade entre 9 a 18 anos, inscritos para tratamento ortodôntico na Universidade Meto-dista de São Paulo e constataram que, por se tratar de pessoas que procuraram o tratamento ortodôntico, a prevalência de Classe II foi maior. Na amostra dessa pesquisa, foram encontrados 37% de Classe I, 56% para Classe II e 7% para Classe III.

ANDRADE et al. (1999), examinaram clinicamente 3050 escolares de sete a doze anos na cidade de Goiânia-GO, a fim de determinar a prevalência de maloclusão e oclusão normal nesta população. Foram

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encontrados os resultados de 84,16% de más oclusões dos quais 78,8% era Classe I, em seguida 17,18% de Classe II e 4,02% de Classe III.

GOMES (2003), ao analisar 1.104 crianças de três a 18 anos de idade na cidade de São Luis-MA, verificou que a oclusão normal ocorreu em 13,86%, sendo que as maloclusões para a Classe I foi de 24,73%, Classe II foi de 46,46% e Classe III de 14,86%.

TAKAHASHI et al. (2003), com objetivo de avaliar a prevalência de oclusão normal e maloclusões, avaliaram clinicamente 598 crianças de 6 a 11 anos de idade na região de Umuarama-PR, os resultados fo-ram, 17,22% de oclusão normal, 52,68% de má oclusão de Classe I, 28,43% de Classe II – divisão 1ª, 0,33% de Classe II – divisão 2ª e 1,34% de Classe III.

RIBAS et al. (2004), avaliaram 1550 crianças de 6 a 8 anos de idade na cidade de Curitiba-PR, a fim de determinar a prevalência de maloclusão e a sua distribuição segundo diferentes grupos étinicos. To-dos os grupos raciais apresentaram uma maior incidência de maloclusão de Classe I. O grupo racial feoderma denotou maior porcentagem de maloclusão de Classe III e a maloclusão de Classe II teve grande preva-lência nos grupos raciais dos leucodermas e melanodermas.

BIÁZIO et al. (2005), com o objetivo de determinar a prevalência de maloclusão e a sua distribuição quanto ao gênero e a idade, em cri-anças de 3 a 9 anos no Distrito de Entre Rios em Guarapuava-PR. No estudo participaram 49 crianças no estágio da dentadura decídua com-pleta, 21 eram do gênero feminino e 28 eram do gênero masculino; das

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77 crianças no estágio da dentadura mista, 39 eram do gênero feminino e 38 eram do gênero masculino. Os exames foram realizados por um único profissional em ambiente sob luz natural. Os resultados na denta-dura decídua mostraram que apenas 24,5% da amostra apresentaram oclusão normal e que a maioria, 75,5%, apresentou maloclusão. No que se refere à distribuição de maloclusão, prevaleceu a de Classe I (67,5%), seguida pela Classe II (29,8%) e, finalmente, pela Classe III (2,7%). Quanto aos resultados na dentadura mista a oclusão normal apresentou-se em 23,4% da amostra, enquanto o restante, 76,6%, a-presentou maloclusão. Houve uma maior prevalência de maloclusão de Classe I (74,5%), seguida pela Classe II (20,2%) e Classe III (5,1%). Em ambos os estágios, a maloclusão não exibiu diferenças significantes em relação ao gênero, e encontrou-se uma redução de prevalência de maloclusão em crianças de mais idade.

LOPES et al. (2005), com o intuito de determinar a prevalência e a severidade de alterações oclusais em escolares de 12 a 15 anos de Salvador – Bahia, foram examinadas clinicamente 2100 escolares onde encontram 82,23% de maloclusão, onde 39,67% de Classe I, 23,55% de Classe III e 19,01% de Classe II.

BORDIN (2005), avaliou a prevalência da maloclusão em escola-res da rede pública e particular do município de Blumenau-SC, Brasil, em uma amostra de 603 crianças com idades entre sete e onze anos. Os resultados mostraram uma prevalência de maloclusão de 94,2%. A

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relação molar de Classe I de Angle foi predominante, correspondendo a 60,9%, seguido pela Classe II com 35,3% e a Classe III com 3,8%.

OLIVEIRA (2007), realizou um trabalho que consistiu na avaliação da epidemiologia das principais más oclusões presentes no Primeiro Pe-ríodo Transitório e PePe-ríodo Intertransitório da dentadura mista. Foram selecionadas 907 crianças de 7 a 9 anos de ambos os gêneros das esco-las públicas municipais e estaduais da cidade Maringá-PR. As seguintes alterações foram observadas: mordida cruzada, trespasse horizontal, trespasse vertical, apinhamento dentário, presença de diastemas, mor-dida aberta anterior, relação molar, relação de caninos decíduos. A pre-valência total de más oclusões foi de 96,8%, sendo que, das crianças com maloclusões, 56,6% apresentavam relação molar Classe I, 36,8% Classe II e 3,6% Classe III. A relação de caninos decíduos basicamente acompanhou a relação de molares. Com isso, concluiu-se que houve uma alta taxa de prevalência de más oclusões na dentadura mista, e que esta não pôde ser atribuída a faixa etária nem ao gênero dos parti-cipantes.

SCHWERTNER et al. (2007), com o objetivo de avaliar a prevalên-cia de maloclusão em uma amostra de 358 escolares de 7 a 11 anos de idade, sendo 174 do gênero masculino e 184 do gênero feminino, do município de Foz do Iguaçu, PR. As crianças foram avaliadas clinica-mente e os resultados foram, 72,9% de Classe I, 23,5% de Classe II e 3,6% de Classe III. Foi observado também que não houve dimorfismo sexual quando à relação de maloclusão e gênero.

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CAVALCANTI et al. (2008), avaliaram a prevalência de maloclusão em escolares de 6 a 12 anos de idade do município de Campina Grande, Paraíba, foram examinadas 516 crianças de ambos os gêneros, onde a maloclusão apresentou-se em 80,6% das crianças, sendo 61,6% de Classe I, 29,1% de Classe II e 9,3% de Classe III.

PEDRIN et al. (2008), avaliaram a prevalência das maloclusões em jovens de 6 a 12 anos de idade na cidade de Miranda, MS, examina-ram 1500 crianças de ambos os gêneros de escolas públicas e obser-vou-se 95,73% de maloclusão, sendo 48,27% de Classe I, 35,46% de Classe II e 12% de Classe III.

3. PROPOSIÇÃO

Este trabalho tem como objetivo avaliar a prevalência de maloclu-sões de Classe I, Classe II e Classe III de Angle, em prontuários de

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pa-cientes triados para tratamento ortodôntico no ICS FUNORTE SOEBRÁS núcleo Alfenas.

4. MATERIAL E MÉTODO

Para realização deste trabalho foram coletados dados através das fichas de anamnese preenchidas pelos alunos dos prontuários de 810 pacientes triados para tratamento ortodôntico no ICS FUNORTE SOE-BRÁS núcleo Alfenas. Os dados foram coletados em planilhas especifi-camente criadas para a realização do trabalho, usando-se lápis, borra-cha e caneta.

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a) nome do paciente b) idade

c) gênero

d) relação molar segundo a classificação de Angle:

Classe I - a relação correta seria aquela em que a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior estaria posicionada no sulco mé-sio-vestibular do molar inferior.

Classe II - a relação correta seria aquela em que a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior estaria posicionada a frente (me-sialmente) do sulco mésio-vestibular do molar inferior.

Classe III - a relação correta seria aquela em que a cúspide mésio-vestibular do primeiro molar superior estaria posicionada atrás (distal-mente) do sulco mésio-vestibular do molar inferior.

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5. RESULTADOS

O estudo contou com uma amostra de 810 prontuários de pacien-tes, sendo 438 do gênero feminino e 372 do gênero masculino.

Os resultados obtidos foram:

- 50,6% dos pacientes apresentaram Classe I de Angle, 39,8% apre-sentaram Classe II e 9,6% apreapre-sentaram Classe III, observados na fi-gura 1.

Figura 1. Prevalência de maloclusão de Angle

- dentro da Classe I de Angle, 54,9% eram do gênero feminino e 45,1% do gênero masculino, ver figura 2.

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Figura 2. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe I

- dentro da Classe II, 53,3% eram do gênero feminino e 46,7% do gê-nero masculino, ver figura 3.

Figura 3

. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe II.

- dentro da Classe III, 53,8% eram do gênero feminino e 46,2% do gê-nero masculino, ver figura 4.

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Figura 4. Proporção quanto ao gênero dentro da Classe III.

- com relação ao gênero feminino a prevalência maior foi de Classe I (54,9%), seguida pela Classe II (39,1%) e por fim a Classe III (9,7%), ver figura 5.

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- com relação ao gênero masculino a prevalência maior foi de Classe I (49,7%), seguido pela Classe II (40,5%) e por fim a Classe III (9,8%), ver figura 6.

Figura 6. Relação de maloclusão quanto ao gênero masculino.

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O presente estudo avaliou a prevalência de maloclusão de Angle, examinando-se a relação molar, de prontuários de pacientes triados pa-ra tpa-ratamento ortodôntico no ICS FUNORTE SOEBRÁS núcleo Alfenas. A amostra contou com 810 prontuários de pacientes, onde a prevalência de Classe I de Angle predominou com 50,6%, seguido da Classe II com 39,7% e por fim a Classe III com 9,6%.

Resultados semelhantes a esse, onde a Classe I foi maior que a Classe II, que por sua vez foi maior que a Classe III, foram encontrados em diversos trabalhos, dentre eles: SILVA FILHO et al. (1989), BISCA-RO et al. (1994), ODA et al. (1995), TAKAHASHI et al. (2003), BORDIN (2000), OLIVEIRA (2007), CAVALCANTI et al. (2008).

Alguns trabalhos chamam a atenção quanto ao elevado número de Classe I como, por exemplo: KORKHANS (1928) com 77,2%, AN-DRADE et al. (1999) com 78,8%, BIÁZIO et al. (2005) com 74,5% e SCHWERTNER et al. (2007) com 72,9%.

Por outro lado, MAIA (1987), SIMÕES et al. (1999), GOMES (2003), observaram em seus trabalhos uma predominância de Classe II, em relação a Classe I e a Classe III.

Com relação à Classe III, os dados deste trabalho apresentaram uma relativa semelhança, quando comparado aos trabalhos de SIMÕES

et al. (1999) e CAVALCANTI et al. (2008). Entretanto comparado aos

resultados dos trabalhos de MAIA (1987), SILVA FILHO et al. (1989), BISCARO et al. (1994), ODA et al. (1995), TAKAHASHI et al. (2003),

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OLIVEIRA (2007) e SCHWERTNER et al. (2007), a prevalência de Classe III do presente estudo apresentou-se com uma porcentagem elevada.

A Classe III como era de se esperar foi a menos prevalente den-tre todos os trabalhos revisados neste estudo, exceto no trabalho de LOPES et al. (2005), que observou um índice muito elevado de Classe III (23,5%) em jovens de Salvador-Ba, perdendo apenas para a malo-clusão de Classe I (39,6%).

Tendo em vista a variedade da metodologia empregada nos trablhos estudados e as diferentes faixas etárias, notse que podemos a-firmar que a maloclusão de Classe I é a mais prevalente, seguida pela Classe II e pela Classe III.

7. CONCLUSÃO

Podemos concluir que:

a) a Classificação de Angle embora muito antiga, até hoje é muito utili-zada para diagnosticarmos o paciente quanto ao tipo de maloclusão que ele apresenta;

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b) a prevalência das maloclusão de Angle dos pacientes triados para tratamento ortodôntico no ICS FUNORTE SOEBRÁS núcleo Alfenas, a Classe I (50,6%) é a mais freqüente, seguida pela Classe II (39,8%) e pela Classe III (9,6%);

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, S.B.M.; POVOA, V.M.A.; ANDRADE, L.P.; NETO, T.M.; SPI-RANDELLE, A.C.M.A. Estudo epidemiológico sobre as maloclusões em escolares na faixa de 7 a 12 anos na cidade de Goiânia. Revista

Goia-na de Ortodontia. v.4, n.2, p.7-13, mar./ago. 1999.

ANGLE, E.H. Classification of malocclusion. Dent. Cosmos. Philadelphi-a, v.41, n.3, p.248-264, 1899.

BIÁZIO, R.C.; COSTA, G.C.; FILHO, J.S.V. Prevalência de má oclusão na dentadura decídua e mista no distrito de Entre Rios, Guarapuava-Pr.

UERG Ci Biol Saúde, Ponta Grossa, v.11, n.1, p.29-38, mar. 2005.

BISCARO, S.L.; PEREIRA, A.C.; MAGNANI, M.B.B.A. Avaliação da preva-lência de má-oclusão em escolares de Piracicaba-SP na faixa etária de 7 a 12 anos. Rev Odontopediatr. v.3, n.3, p.145-153, jul./set. 1994.

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BORDIN, M.J. Prevalência de maloclusão em crianças entre 7 e 11

anos na cidade de Blumenau-SC. 2005. 82 p. Dissertação (Mestrado

em Ortodontia) – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Campinas, 2005.

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Referências

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