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Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa Juiz 7

Av. D. João II, N.º 1.08.01 B 1900-097 Lisboa

Telef: 212182200 Fax: 211545138 Mail: lisboa.tic@tribunais.org.pt

CONCLUSÃO – 11-05-2017.

=CLS= * *

*

DECISÃO INSTRUTÓRIA

Os presentes autos reportam o dia 24 de Novembro de 2013, data em que foi elaborado o auto de notícia (fls. 3-6) e no qual os indivíduos Severino Severo, Pedro Costa, João Guedes e Ricardo Fernandes foram identificados (melhor identificados a fls. 58, 155, 186 e 201), tendo sido Severino Severo constituído arguido.

Procedeu-se a inquérito com a realização das diligências consideradas adequadas a apurar da responsabilidade dos denunciados. Findo o inquérito, o Ministério Público veio a deduzir acusação (fls. 240-243) contra Severino Severo, a quem imputou factos susceptíveis de fundamentarem a prática de 3 (três) crimes de Ofensa à honra do Presidente da República, p.e.p., pelo artigo 328º do Código Penal (CP).

Inconformado com a acusação, o Arguido veio requerer a abertura da fase de instrução através de requerimento (fls. 330-333). Neste, o Arguido pugna pela prolação de um despacho de não pronúncia pela prática dos crimes, alegando, em suma, que não praticou os factos pelo qual foi acusado.

Para comprovar a sua versão dos factos, requereu a prestação de declarações por parte do Arguido, a inquirição das testemunhas Pedro Costa, João Guedes, Ricardo Fernandes, Jerónimo de Sousa, Gertrudes Antunes e Marcovaldo Antunes e a acareação das referidas testemunhas.

Após ter pedido ao Arguido o esclarecimento sobre a razão de ciência das testemunhas cuja inquirição requereu e os factos concretos do RAI sobre qual pretende ouvir as testemunhas, o Tribunal deferiu os actos de inquirição das testemunhas e indeferiu o acto de acareação. De seguida, foi requerida prova suplementar pelo Assistente, nomeadamente, a prestação de declarações pelo Assistente e a inquirição de Daniela Trindade, tendo sido ambos os requerimentos deferidos.

Teve lugar o debate instrutório com o respeito pelas formalidades legais. O Tribunal é competente.

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Conhecimento de nulidades e irregularidades

O Arguido invocou a nulidade da Acusação por esta não conter data, nos termos do art.º 283º n.º 3 al. g) do Código do Processo Penal (CPP).

Contudo, é de notar que o Ministério Público notificou o Tribunal da Acusação original e que esta continha a data, 15 de Março de 2017, devendo-se considerar, portanto, a nulidade sanada. Acrescenta-se que o Arguido não viu prejudicado o seu direito à defesa, por ter sido notificado da Acusação.

Conhecimento de proibições de provas

O Arguido invocou a nulidade da prova documental que consiste em dois Ofícios da PT (Meo) e da Zon Optimus, por estas não terem sido autorizadas por um juiz, nos termos do art.º 187º, 189º, 190º e 269º n.º 1 al. e) do CPP.

O art.º 189º do CPP opera uma extensão do regime das escutas telefónicas, presente no art.º 187º do mesmo diploma. Neste caso, estando em causa o crime previsto no art.º 328º do CP, com pena máxima de 3 anos, este reconduz-se à alínea a) do art.º 187º n.º 1 do CPP.

Considerando estamos perante facturação detalhada do telemóvel com o número 960001122, esta é enquadrada no conceito de “conversações”, nos termos do art.º 189º do CPP1, sendo necessária uma autorização por parte do Juiz de Instrução Criminal.

Ora, não existindo tal autorização, como se verifica in casu, esta prova documental padece do vício da nulidade, por ser uma prova resultante de uma intromissão ilegal nas comunicações, nos termos dos artigos art.º 34 n.º 4 da Constituição da República Portuguesa (CRP) e art.º 187º, 189º, 190º e 126º n.º3 do CPP.

Assim sendo, tem este vício os efeitos previstos no art.º 122º do CPP. Desentranhe-se a prova documental das fls. 250-256.

Inexistem quaisquer outras nulidades ou questões prévias que cumpra apreciar e que obstem ao conhecimento da causa.

* * *

De acordo com o disposto no art.º 308º n.º 1 do CPP, há que apurar se dos autos resultam indícios suficientes de se verificarem os pressupostos de que depende a aplicação ao Arguido de uma pena, sendo certo que só se mostram suficientes e prova bastante quando “já em face

1 ALBUQUERQUE,Paulo Pinto de, “Comentário do Código de Processo Penal: à luz da Constituição da República

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deles, seja de considerar altamente provável a futura condenação do acusado ou quando esta seja mais provável que a sua absolvição”2,sem esquecer que nesta ponderação deverá estar

sempre presente a necessidade de defesa da dignidade da pessoa humana, nomeadamente a necessidade de protecção contra intromissões abusivas na sua esfera de direitos, mormente os salvaguardados na Declaração Universal dos Direitos do Homem e que entre nós se revestem de dignidade constitucional, como é o caso da Liberdade (art.º 3º da referida Declaração e art.º 27º da CRP).

* * *

Discussão dos Indícios

A presente instrução a requerimento do Arguido visa a comprovação da inexistência de indícios suficientes da prática pelo Arguido da factualidade narrada na Acusação (fls. 240-243). A convicção do tribunal estriba-se na análise crítica, à luz de critérios de normalidade e experiência, e conjugada dos meios de prova recolhidos na fase de inquérito e de instrução, com particular relevo para o auto de notícia (fls. 3-6) e depoimentos das testemunhas Marcovaldo Antunes, Gertrudes Antunes, Ricardo Fernandes, e Jerónimo de Sousa.

Em face dos depoimentos das referidas testemunhas, em conjugação com os documentos juntos aos autos, resulta desde logo que o Arguido, na manhã do dia 24 de Novembro de 2013, encontrava-se na esplanada do estabelecimento A Brasileira, em Lisboa, acompanhado de Pedro Costa, João Guedes e Ricardo Fernandes.

Apesar de tal facto não ser controverso ao confrontar os depoimentos das diversas testemunhas, verificou-se que, relativamente ao que aconteceu de seguida, todas as versões apresentadas são contraditórias.

O Arguido afirma que não proferiu as afirmações que constam no art.º 2º e 3º da Acusação (fls. 240-243), tendo-se limitado a concordar com a opinião de Miguel Sousa Tavares, não se lembrando se reproduziu ou não o conteúdo destas afirmações. Acrescentou ainda que acha que Marcovaldo Antunes interviu por Ricardos Fernandes ter-se exaltado.

Pedro Costa e João Guedes declararam que não ouviram por parte do Arguido tais afirmações. Contudo, Pedro Costa afirmou que se ausentou para ir à casa-de-banho, e, por sua vez, João Guedes afirmou que se dirigiu ao balcão, pelo que nenhuma das testemunhas esteve com o Arguido durante toda a conversa, não podendo confirmar que este de facto não proferiu as afirmações em causa. Também ambos afirmaram que quem se exaltou foi Ricardo Fernandes e não o Arguido.

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Ricardo Fernandes, no entanto, confirmou que o Arguido não só concordou com, como repetiu, o proferido por Miguel Sousa Tavares, tendo dito palavras como “palhaço” e “ladrão”. Este indica que ninguém se exaltou, mas tendo ficado incomodado com o sucedido, ausentou-se igualmente para o balcão. Afirma ainda que se ausentou da esplanada antes de qualquer Agente da PSP ter-se dirigido à mesa em que se encontravam.

Marcovaldo e Gertrudes Antunes corroboraram a factualidade constante da Acusação (fls. 240-243), tendo acrescentado que Marcovaldo estava fora de serviço nesse dia, não estando fardado. Jerónimo de Sousa nega ter recebido qualquer SMS por parte do Arguido com o conteúdo referido no art.º 3º da Acusação (fls. 240-243), tendo nessa altura o seu telemóvel estragado. Este, juntamente com Ricardo Fernandes e Daniela Trindade, ex-cônjuge do Arguido, mas com quem mantém uma relação amigável, afirmaram que Severino Severo sentia alguma antipatia pelo Professor Doutor Cavaco Silva (tendo sido referido que nutria, inclusive, um “ódio profundo” – cfr. depoimento Jerónimo de Sousa e Daniela Trindade).

É relevante para este Tribunal o auto de notícia elaborado por Marcovaldo Antunes (fls. 3-6), que estava no exercício dos seus deveres enquanto órgão da polícia criminal e presenciou os acontecimentos, apesar de, naquele momento, se encontrar fora de serviço. Este auto de notícia constitui, desse modo, um documento autêntico, “fazendo prova dos factos materiais nele constantes”, de acordo com o art.º 169º do CPP3.

Ponderando todos os elementos que se retiram dos depoimentos, não ficou claro que os factos referidos no auto de notícia (fls. 3-6) não ocorreram. Com efeito, o próprio Arguido concede que o assunto em causa foi suscitado enquanto tema de conversa. Ricardo Fernandes, Marcovaldo e Gertrudes Antunes afirmam que Severino Severo proferiu tais expressões. Pedro Costa e João Guedes, por sua vez, não confirmam essa versão dos acontecimentos, pois ausentaram-se da mesa da esplanada, desconhecendo se Severino Severo disse tais expressões na sua ausência.

Assim, e tendo em conta o valor e conteúdo do auto de notícia lavrado, considera este Tribunal indiciada a factualidade narrada nos art.º 1º a 4º da Acusação (fls. 240-243).

Com relevo para a decisão a proferir não se considera, contudo, indiciada a factualidade referente ao SMS e ao carácter público da conversa.

Relativamente ao SMS, não resulta de nenhum depoimento das testemunhas, ou de qualquer outro meio de prova, que de facto o Arguido enviou um SMS a Jerónimo de Sousa.

Relativamente ao carácter público da conversa entre o Arguido e os presentes, resulta que esta era uma conversa entre amigos, reservada, não dirigida ao público em geral presente na esplanada, apesar de se mencionar o tom alto das expressões proferidas.

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Factualidade indiciada

Considera-se, assim, indiciada a seguinte factualidade:

1. No dia 24 de Novembro de 2013, de manhã, o Arguido Severino Severo encontrava-se na esplanada do estabelecimento A Brasileira, em Lisboa, acompanhado de Pedro Costa, João Guedes e Ricardo Fernandes (melhor identificados a fls. 155, 186 e 201);

2. A esplanada estava cheia de pessoas;

3. O arguido mantinha uma conversa com os seus amigos quando, utilizando um tom de voz alto, proferiu a seguinte expressão:

“O Miguel Sousa Tavares tem toda a razão, o Presidente da República é um palhaço”

4. Acto contínuo, o Arguido referiu ainda o seguinte:

“Aliás, ele não é só um grande palhaço, como é um ladrão corrupto e um dos tentáculos do polvo do BPN. Anda o povo a trabalhar e estes gajos a roubar” “Amanhã vou mandar uma mensagem ao meu amigo Jerónimo de Sousa a dizer que o Presidente é um ladrão corrupto e que têm de correr com ele de lá para fora!”

5. As expressões proferidas pelo Arguido e acima transcritas foram dirigidas aos seus amigos;

6. Estas expressões puderam ser ouvidas em toda a esplanada;

7. Ao agir da forma supra descrita, o Arguido quis ofender a honra do S. Exa. o Presidente da República;

8. O Arguido actuou de forma livre, deliberada e conscientemente, bem sabendo que as suas condutas eram proibidas e punidas pela lei penal.

* * *

Do enquadramento legal

Ao arguido vem imputada a prática de 3 (três) crimes de Ofensa à honra do Presidente da

República, p. e p., pelo art.º 328º do CP, estando em causa o crime de difamação (art.º 180º do

CP).

Incorre na prática do crime Ofensa à honra do Presidente da República “[q]uem injuriar ou difamar o Presidente da República, ou quem constitucionalmente o substituir”. Tendo por base o crime de difamação do art.º 180º do CP, este encontra-se numa relação de concurso aparente, sendo, portanto, necessário: (i) a imputação de um facto ou a formulação de um juízo ofensivo da honra do Presidente da República, ou a reprodução da imputação ou do juízo; e (ii) dolo por parte do Arguido.

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Com esta punição, tutela-se o bem jurídico honra do Presidente da República, e acessoriamente, a preservação do Estado de Direito tal como ele se encontra estabelecido na CRP.

Deve-se mencionar desde já que este Tribunal considera que o Arguido Severino Severo proferiu as frases sem renovar o respectivo processo de motivação. Deste modo, considera-se que não se verifica uma pluralidade de crimes, e, sendo imputado ao Arguido algum facto, seria sempre por um crime apenas.

A verificação dos elementos do tipo não suscita dúvidas. A nível do tipo, as frases proferidas pelo Arguido são susceptíveis de imputar um facto e formular um juízo ofensivo da honra do Presidente da República, com as expressões “palhaço” “ladrão corrupto” e “um dos tentáculos do polvo do BPN”, proferidas naquelas circunstâncias.

O Arguido, ao proferir tais expressões, tinha a intenção de ofender a honra do Presidente da República, sendo certo que relativamente ao crime de difamação, a tendência jurisprudencial “tem sido a de não exigir um dolo específico, um propósito de ofender a honra e consideração de alguém. Não será, assim, exigível a especial intenção de ofender alguém” (Acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 05 de Novembro de 2008, Proc. 0844658).

Quanto à agravante prevista no n.º2 do art.º 328º do CP, não resulta da factualidade indiciária que as frases foram proferidas publicamente, tendo em conta o conceito penal amplo de publicidade, que inclui difamação realizada publicamente (i.e., tem um círculo aberto de destinatários), em reunião pública e por meio de reprodução técnica4.

Assim, por considerar que dos autos resultam indícios de facto e de direito suficientes para justificar a submissão da causa a julgamento, ao abrigo do preceituado no art.º 308º n.º 1 do CPP, para ser julgado em Processo Comum, perante Tribunal Colectivo,

PRONUNCIO

Severino Severo Porquanto:

1. No dia 24 de Novembro de 2013, de manhã, o Arguido Severino Severo encontrava-se na esplanada do estabelecimento A Brasileira, em Lisboa, acompanhado de Pedro Costa, João Guedes e Ricardo Fernandes (melhor identificados a fls. 155, 186 e 201);

2. A esplanada estava cheia de pessoas;

3. O Arguido mantinha uma conversa com os seus amigos quando, utilizando um tom de voz alto, proferiu a seguinte expressão:

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“O Miguel Sousa Tavares tem toda a razão, o Presidente da República é um palhaço”

4. Acto contínuo, o Arguido referiu ainda o seguinte:

“Aliás, ele não é só um grande palhaço, como é um ladrão corrupto e um dos tentáculos do polvo do BPN. Anda o povo a trabalhar e estes gajos a roubar” “Amanhã vou mandar uma mensagem ao meu amigo Jerónimo de Sousa a dizer que o Presidente é um ladrão corrupto e que têm de correr com ele de lá para fora!”

5. As expressões proferidas pelo Arguido e acima transcritas foram dirigidas aos seus amigos;

6. Estas expressões puderam ser ouvidas em toda a esplanada;

7. Ao agir da forma supra descrita, o Arguido quis ofender a honra do S. Exa. o Presidente da República;

8. O Arguido actuou de forma livre, deliberada e conscientemente, bem sabendo que as suas condutas eram proibidas e punidas pela lei penal.

Com a sua conduta incorreu o Arguido na prática de 1 (um) crime, p.e.p. pelo art.º 328º n.º1 do CP

NÃO PRONUNCIO

Severino Severo Porquanto:

1. O Arguido durante a sua conversa com os seus amigos proferiu as afirmações publicamente.

2. No dia 29 de Novembro de 2013, o Arguido enviou uma mensagem escrita (SMS) através do seu número de telemóvel para Jerónimo de Sousa, na qual reproduziu as afirmações que havia proferido perante os seus amigos.

Prova

Documental

Documentação constante dos autos Testemunhal

Marcovaldo Antunes, melhor identificado a fls. 2 dos autos; Gertrudes Antunes, melhor identificada a fls. 10 dos autos; Pedro Costa, melhor identificado a fls. 155 dos autos;

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João Guedes, melhor identificado a fls. 186 dos autos; Rocardo Fernandes, melhor identificado a fls. 201 dos autos; Jerónimo de Sousa, melhor identificado a fls. 290 dos autos; Daniela Trindade, melhor identificada a fls. 350 dos autos;

Medidas de Coacção

Não se mostrando alterados os pressupostos de facto e de direito que motivaram a sujeição do Arguido à medida de coacção que lhe foi aplicada em sede de inquérito (TIR, art.º 204º do CPP), determino que o mesmo aguarde os ulteriores termos do processo sujeito à medida de coacção a que actualmente se encontra sujeito.

Sem custas (art.º 513º CPP)

Notifique (art.º 113º n.º 9 do CPP).

Oportunamente remeta à distribuição para julgamento (art.º 310º n.º 1 do CPP) em Processo Comum, perante Tribunal Colectivo.

11.05.2017 As Juízas de Direito,

Inês de Menezes Sara Ferreira Ana Sofia Teixeira (assinado eletronicamente)

Referências

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