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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Exportação - Crédito presumido para ressarcimento da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitantemente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep

e da Cofins, inclusive no regime de incidência monofásica, ela fará jus ao crédito presumido

do IPI apenas em relação às receitas sujeitas à cumulatividade dessas

contribuições

IPI - Exportação - Crédito presumido

para ressarcimento da contribuição

para o PIS-Pasep e da Cofins

1. INTRODUÇÃO

O crédito presumido do IPI para ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins inci-dentes sobre a aquisição, no mercado interno, de in-sumos empregados em produtos exportados foi insti-tuído pela Lei no 9.363/1996, incorporada aos arts. 179

a 189 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 4.544/2002.

Desde 1o.02.2004, as normas para cálculo,

utiliza-ção e apresentautiliza-ção de informações relativas ao crédito presumido observam as disposições da Portaria MF no 93/2004 e das Instruções

Normati-vas SRF nos 419 e 420/2004.

2. DIREITO AO CRÉDITO

PRESUMIDO

A pessoa jurídica produto-ra e exportadoproduto-ra de produtos industrializados nacionais, in-clusive nos casos de venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, fará jus ao crédito

pre-sumido do IPI, como ressarcimento do valor das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins incidentes sobre as respectivas aquisições, no mercado interno, de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na in-dustrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

O direito ao ressarcimento não se aplica às recei-tas da pessoa jurídica submetidas à apuração dessas contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2o

e 3o da Lei no 10.637/2002 e dos arts. 2o e 3o da Lei no

10.833/2003, que dispõem sobre a não-cumulativida-de das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

Ressalte-se que, no caso de a pessoa jurídica au-ferir, concomitantemente, receitas sujeitas à incidência

não cumulativa e cumulativa das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins, inclusive no regime de incidên-cia monofásica, ela fará jus ao crédito presumido ape-nas em relação às receitas sujeitas à cumulatividade dessas contribuições.

(Portaria MF no 93/2004, arts. 1o, 2o e 3o, §§ 13 e 14; Ato

Declaratório Interpretativo SRF no 13/2004)

3. APURAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO

O crédito presumido será apurado pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comer-cial exportadora com o fim específico de exportação.

Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o

estabelecimen-to matriz da pessoa jurídica produestabelecimen-tora e exportadora deverá:

a) apurar o total, acumulado des-de o início do ano até o mês a que se referir o crédito, de MP, PI e ME utilizados na pro-dução;

b) apurar a relação percentual entre a receita de exportação e a receita operacional bruta, acumula-das desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado de conformidade com a letra “a”;

d) multiplicar o valor apurado de conformida-de com a letra “c” por 5,37%, cujo resultado corresponderá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

e) diminuir, do valor apurado, de acordo com a letra “d”, o resultado da soma dos seguintes valores de créditos presumidos, referentes ao ano-calen-dário:

e.1) utilizados para dedução do valor do IPI devido;

(2)

e.2) ressarcidos; e

e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O crédito presumido relativo ao mês será o valor resultante da operação a que se refere a letra “e”.

Nota

No último trimestre em que houver sido efetuada a exportação, ou no último trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na produção de produtos não acabados e produtos acabados mas não vendidos. O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido correspondente ao primeiro trimestre em que houver exporta-ção para o exterior (Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 3o e 4o).

Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se (Porta-ria MF no 93/2004, art. 3o, § 12):

a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos indus-trializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mer-cados interno e externo;

b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora; e

c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquiren-te.

(Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 1o a 4o, 9o e 12)

3.1 Sistema de apuração

A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e integrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determi-nação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

A pessoa jurídica deverá manter sistema de con-trole permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair), no qual se considera que as saídas das unidades de bens seguem a ordem crono-lógica crescente de suas entradas em estoque.

(Portaria MF no 93/2004, art. 3o, §§ 5o e 6o)

4. REGIME ALTERNATIVO

Alternativamente à apuração do crédito presumi-do descrito no item 3, é facultapresumi-do ao estabelecimento produtor e exportador determinar o valor do crédito presumido do IPI na sistemática da Lei no 10.276/2001

e da Instrução Normativa SRF no 420/2004.

(Lei no 10.276/2001; Instrução Normativa SRF no

420/2004)

4.1 Apuração do crédito presumido

4.1.1 Base de cálculo

A base de cálculo do crédito presumido será o so-matório dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins:

a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo in-dustrial; e

Notas

(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e de combustíveis utilizados no processo industrial, de-verá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e o somatório dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (IN SRF no

420/2004, art. 6o, § 1o).

(2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o período de apuração do crédito presumido, a apropriação de-verá ser feita de forma pro rata (IN SRF no 420/2004, art. 6o, §

2o).

c) correspondente ao valor da prestação de servi-ços decorrentes de industrialização por enco-menda, na hipótese em que o encomendante seja contribuinte do IPI.

Nota

O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (IN SRF no 420/2004, art. 7o,

parágrafo único, II).

(IN SRF no 420/2004, arts. 6o, I, II e III, §§ 1o e 2o, e 7o,

parágrafo único, II)

4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito

presumido

O valor do crédito presumido pelo sistema alter-nativo será determinado mediante a utilização da se-guinte fórmula: F= 0,0365 x Rx (Rt - C) onde: a) F é o fator; b) Rx é a receita de exportação; c) Rt é a receita operacional bruta;

d) C é o custo determinado na forma do subitem 4.1.1; e

e) Rx é o quociente, que será reduzido

a 5 quando resultar em valor su-perior.

(Rt - C)

(3)

4.1.3 Determinação do valor do crédito

presumido

Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pes-soa jurídica deverá:

a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacio-nal bruta, da receita de exportação e dos cus-tos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado confor-me descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguintes valores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:

d.1) utilizados por intermédio de dedução do valor do IPI devido ou de ressarcimento; e

d.2) com pedidos de ressarcimento já entre-gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

Nota

No caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativi-dades da pessoa jurídica, a acumulação dos valores descritos nas letras “a” a “c”, bem como a soma descrita na letra “d”, aplicam-se a partir do primeiro mês abrangido pela opção (IN SRF no 420/2004, art. 10, § 2o).

(IN SRF no 420/2004, art. 10, caput e § 1o)

4.1.4 Observações quanto à opção

A opção pelo regime alternativo abrangerá: a) todo o ano-calendário; e

b) o período remanescente do ano-calendário, na hipótese de início de atividades da pessoa jurí-dica.

A opção será formalizada diretamente no Demons-trativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspon-dente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano-calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendá-rio de atividades.

(IN SRF no 420/2004, arts. 2o e 3o)

5. UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PRESUMIDO

O crédito presumido será utilizado pelo estabele-cimento matriz da pessoa jurídica produtora e

exporta-dora para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

O crédito presumido apurado pelo estabeleci-mento matriz, que não for por ele utilizado, poderá ser transferido para qualquer outro estabelecimento indus-trial ou equiparado a indusindus-trial da pessoa jurídica para efeito tão somente de dedução do valor do IPI devido nas operações de mercado interno (veja subitem 5.1), sendo vedada a sua compensação ou o ressarcimento em espécie.

Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica pode-rá solicitar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) o seu ressarcimento em espécie, que será efe-tuado ao estabelecimento matriz.

O pedido de ressarcimento será apresentado por trimestre-calendário, conforme estabelecido pela RFB.

Nota

A Instrução Normativa RFB no 900/2008 disciplina o ressarcimento

e a compensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Com-pensação (PER/DCOMP).

(Portaria MF no 93/2004, art. 4o, §§ 1o ao 6o; Instrução

Normativa SRF no 419/2004, art. 19, § 4o; Instrução Normativa

SRF no 420/2004, art. 23, § 4o)

5.1 Nota fiscal

A transferência do crédito presumido para outro estabelecimento, industrial ou equiparado a industrial, da pessoa jurídica será efetuada por meio da emissão de nota fiscal pelo estabelecimento matriz, exclusiva-mente para essa finalidade, em que deverão constar (veja subitem 8.2):

a) o valor do crédito transferido;

b) o período de apuração a que se referir o crédi-to; e

c) a declaração “crédito transferido de acordo com a Instrução Normativa SRF no 419, de

2004” (ou Instrução Normativa SRF no 420, de

2004, em se tratando do regime alternativo descrito no item 4).

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo es-tabelecimento industrial que estiver recebendo o cré-dito.

(Instrução Normativa SRF no 419/2004, art. 19, I a III, e

§ 5o; Instrução Normativa SRF no 420/2004, art. 23, I a III e

§ 5o)

5.2 Escrituração fiscal

O estabelecimento matriz da pessoa jurídica, ao transferir o crédito, deverá escriturá-lo no livro Regis-tro de Apuração do IPI, no quadro “Estorno de Crédi-tos”, com a seguinte observação: “crédito transferido

(4)

para o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o no ... (indicar o

nú-mero completo do CNPJ), de acordo com a Instrução Normativa SRF no 419, de 2004” (ou Instrução

Norma-tiva SRF no 420, de 2004, em se tratando do regime

alternativo descrito no item 4) (veja subitem 8.3.1). Nota

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contri-buinte do IPI, a escrituração será efetuada no livro Diário, com emissão de nota fiscal de entrada pelo estabelecimento recebedor do crédito (Ins-trução Normativa SRF no 419/2004, art. 19, §§ 2o e 5o; Instrução Normativa

SRF no 420/2004, art. 23, §§ 2o e 5o).

O estabelecimento que estiver recebendo o crédito por transferência deverá escriturá-lo no livro Registro de Apuração do IPI no quadro “Outros Créditos”, com a seguinte observação: “crédito transferido do esta-belecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o no ... (indicar o número completo

do CNPJ), de acordo com a Instrução Normativa SRF no 419, de 2004” (ou Instrução Normativa SRF no 420,

de 2004, em se tratando do regime alternativo descrito no item 4), indicando o número da nota fiscal que do-cumenta a transferência (veja subitem 8.3.2).

(Instrução Normativa SRF no 419/2004, art. 19, I a III, §§

1o a 3o e 5o; Instrução Normativa SRF no 420/2004, art. 23, I a

III, §§ 1o a 3o e 5o)

6. PRODUTOS NÃO EXPORTADOS

A empresa comercial exportadora que no prazo de 180 dias, contados da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior, ficará obrigada ao pagamento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equi-valente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídi-ca produtora vendedora.

O valor a ser pago, correspondente ao crédito presumido, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% sobre 60% do preço de aqui-sição dos produtos adquiridos e não exportados.

O pagamento do valor apurado deverá ser efe-tuado até o 10o dia subsequente ao do vencimento do

prazo estabelecido para a efetivação da exportação.

(Portaria MF no 93/2004, art. 5o, caput e §§ 1o e 2o)

6.1 Revenda no mercado interno

Se a empresa comercial exportadora revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exporta-ção, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legislação especí-fica.

(Portaria MF no 93/2004, art. 5o, § 3o)

7. FUSÃO, INCORPORAÇÃO OU CISÃO

Na hipótese de fusão, incorporação ou cisão total ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

(Portaria MF no 93/2004, art. 11, caput e § 1o)

8. EXEMPLOS

8.1 Cálculo do crédito presumido

A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração refere-se a crédito presumido do mês de março/2009, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e partindo-se dos seguintes pressupostos:

CÁLCULO DO CRÉDITO PRESUMIDO DO IPI

1o) total dos insumos utilizados na produção de

janeiro a março/2009 R$ 900.000,00

2o) receita operacional bruta do período (janeiro

a março/2009) R$ 1.500.000,00

3o) receita de exportação do período (janeiro a

março/2009) R$ 525.000,00

Assim, temos:

Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

Receita de exportação × 100 = x, ou seja, Receita operacional bruta

R$ 525.000,00 × 100 = 35% R$ 1.500.000,00

35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00 5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

No exemplo desenvolvido, R$ 16.915,50 corres-pondem ao valor total do crédito presumido acumu-lado de janeiro a março/2009, isto é, até o mês da apuração.

Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (março/2009), o beneficiá-rio deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50) os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

8.2 Nota fiscal de transferência do crédito

presumido

A seguir, exemplificamos a forma de emissão da nota fiscal, para o fim de transferência do crédito pre-sumido do IPI apurado pela matriz, para outro estabe-lecimento da pessoa jurídica:

(5)

NOTA FISCAL

Nº 095.362 EMITENTE

X SAÍDA ENTRADA

LOGOTIPO

X Ind. e Com. Ltda. Rua Nossa Senhora, 100 Pratânia FONE/FAX: 0000-0000 Centro SP CEP: 10000-000 1ª VIA DESTINATÁRIO/ CNPJ REMETENTE NATUREZA DA OPERAÇÃO

Transf. Créd. Presumido de IPI

CFOP 5.949

INSC. ESTADUAL DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA-LIMITE PARA EMISSÃO

00.00.00 DESTINATÁRIO/REMETENTE

NOME/RAZÃO SOCIAL

X Ind. e Com. Ltda.

CNPJ/CPF DATA DA EMISSÃO

31.03.2009

ENDEREÇO

Rua Castelo Branco, 1.000

BAIRRO/DISTRITO Centro CEP 20000-000 DATA DA SAÍDA/ENTRADA MUNICÍPIO São Paulo FONE/FAX 1234-5678 UF SP

INSCRIÇÃO ESTADUAL HORA DA SAÍDA

FATURA

DADOS DO PRODUTO

ALÍQUOTAS CÓDIGO

PRODUTO DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS

CLASSIFICAÇÃO FISCAL

SITUAÇÃO

TRIBUTÁRIA UNIDADE QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR

TOTAL ICMS IPI VALOR

DO IPI

CÁLCULO DO IMPOSTO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS VALOR DO ICMS BASE DE CÁLCULO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR DO ICMS SUBSTITUIÇÃO VALOR TOTAL DOS PRODUTOS VALOR DO FRETE VALOR DO SEGURO OUTRAS DESPESAS ACESSÓRIAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA

TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS

NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO VEÍCULO UF CNPJ/CPF 1. EMITENTE

2. DESTINATÁRIO

ENDEREÇO MUNICÍPIO UF INSCRIÇÃO ESTADUAL QUANTIDADE ESPÉCIE MARCA NÚMERO PESO BRUTO PESO LÍQUIDO

DADOS ADICIONAIS

Valor do crédito transferido: R$ 16.915,50.

Crédito presumido de IPI apurado no mês de março/2009. “Crédito transferido de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004” (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004, em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001).

RESERVADO AO FISCO

N° DE CONTROLE DO FORMULÁRIO

095.362

DADOS DA AIDF E DO IMPRESSOR

RECEBEMOS DE (RAZÃO SOCIAL DO EMITENTE) OS PRODUTOS CONSTANTES DA NOTA FISCAL INDICADA AO LADO NOTA FISCAL DATA DO RECEBIMENTO IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RECEBEDOR N° 095.362

(6)

8.3 Escrituração fiscal

8.3.1 Pelo estabelecimento matriz (que transferir para filial o crédito presumido)

LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI - MATRIZ

DEMONSTRATIVO DE DÉBITOS

009 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 010 - ESTORNOS DE CRÉDITOS:

Crédito transferido para o estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº ... , de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004 (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,

em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001). 16 915 50

011 - RESSARCIMENTOS DE CRÉDITOS ___________________________________________________________________________________ 012 - OUTROS DÉBITOS:

013 - TOTAL

APURAÇÃO DO SALDO

014 - DÉBITO TOTAL (= ITEM 013) 015 - CRÉDITO TOTAL (= ITEM 008) 016 - SALDO DEVEDOR (= ITEM 014 - ITEM 015) 017 - SALDO CREDOR (= ITEM 015 - ITEM 014)

DISTRIBUIÇÃO DO SALDO DEVEDOR PELOS PRAZOS DE RECOLHIMENTO

N.º QUINZENAS DATA DE VENCIMENTO VALOR N.º QUINZENAS VALOR

8.3.2 Pelo estabelecimento filial (que receber em transferência o crédito presumido)

LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO IPI - FILIAL

DEMONSTRATIVO DE CRÉDITOS

001 - POR ENTRADAS DO MERCADO NACIONAL ____________________________________________________________________________ 002 - POR ENTRADAS DO MERCADO EXTERNO _____________________________________________________________________________ 003 - POR SAÍDAS PARA O MERCADO EXTERNO ____________________________________________________________________________ 004 - ESTORNOS DE DÉBITOS :

005 - OUTROS CRÉDITOS:

Crédito transferido do estabelecimento inscrito no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob nº ... , de acordo com a Instrução Normativa SRF nº 419, de 2004 (ou Instrução Normativa SRF nº 420, de 2004,

em se tratando do regime alternativo previsto na Lei nº 10.276/2001) - Nota fiscal nº 095.362, de 31.03.2009. 16 915 50

006 - SUBTOTAL

007 - SALDO CREDOR NO PERÍODO ANTERIOR 008 - TOTAL

OBSERVAÇÕES:

9. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A pessoa jurídica produtora e exportadora que apu-rar crédito presumido de IPI como ressarcimento das contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins deverá apre-sentar trimestralmente o Demonstrativo do Crédito Pre-sumido (DCP), e a empresa comercial exportadora que houver adquirido mercadorias de empresa industrial,

com o fim específico de exportação, deverá entregar trimestralmente o Demonstrativo de Exportação, ambos disciplinados pelas Instruções Normativas SRF nos 419

e 420/2004.

(Portaria MF no 93/2004, arts. 6o e 7o; Instrução Normativa

SRF no 419; Instrução Normativa SRF no 420/2004)

ICMS - Operações com veículos usados

1. INTRODUÇÃO

O estabelecimento revendedor de veículos usados (automóveis, camionetas e utilitários), em substituição à sis-temática normal de tributação, passará a recolher o ICMS devido, mensalmente, através do novo regime de recolhi-mento, previsto no Decreto no 30.106/2008, e sua fixação

to-mará por base as informações fornecidas pelo contribuinte e/ou levantadas pelo Fisco, e, no que couber, as obrigações impostas aos contribuintes em geral, previstas no RICMS-PB/1997.

(Decreto no 30.106/2008, art. 1o)

2. INSCRIÇÃO

As pessoas físicas ou jurídicas que pratiquem ou pro-movam operações de comercialização de veículos usados deverão se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CCICMS, antes de iniciarem suas atividades.

(Decreto no 30.106/2008, art. 1o, § 1o)

3. OBRIGAÇÃO DE PROVAR A CONDIÇÃO DE

VEÍCULO USADO

Fica o contribuinte obrigado a provar a condição de veículo usado, mediante indicação, na nota fiscal

(7)

pondente à saída, do número do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo.

(Decreto no 30.106/2008, art. 1o, § 2o)

4. REVENDEDORES AUTORIZADOS DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES NOVOS

Os estabelecimentos revendedores autorizados de veí-culos automotores novos, que promovam saídas de veíveí-culos usados, poderão optar pelo novo regime de recolhimento, mediante a apresentação de requerimento endereçado à Gerência Regional do seu domicílio fiscal, cuja faixa de re-colhimento mensal será estabelecida com base na média de recolhimento efetuado nos últimos 12 meses, referentes à comercialização de veículos usados.

(Decreto no 30.106/2008, art. 1o, § 3o)

5. ENQUADRAMENTO NO NOVO REGIME DE

RECOLHIMENTO DE ICMS

Para o enquadramento no novo regime de recolhimen-to, o contribuinte deverá apresentar, até 30 dias, contados a partir de 24.12.2008, requerimento ao Chefe da Repartição Fiscal do seu domicílio, em 2 vias, conforme item 16 deste procedimento, devendo uma delas ser remetida para a Ge-rência Executiva de Arrecadação e Informações Econômi-co-Fiscais (GEAIF), da Secretaria de Estado da Receita.

(Decreto no 30.106/2008, art. 2o)

5.1 Enquadramento de ofício

Serão enquadrados de ofício, no novo regime de reco-lhimento, os contribuintes que não apresentarem requeri-mento de adesão, no prazo estabelecido no item 5.

(Decreto no 30.106/2008, art. 2o, § 1o)

5.2 Fixação do valor do imposto a ser recolhido

Analisadas as informações constantes do requerimento previsto no item 5, o Chefe da Repartição Fiscal do seu do-micílio dará ciência ao contribuinte do seu enquadramento (conforme item 17 deste procedimento), no novo regime de recolhimento, e fixará o valor do ICMS a ser recolhido.

(Decreto no 30.106/2008, art. 2o, § 2o)

5.3 Ingresso no novo regime de recolhimento

O ingresso no novo regime de recolhimento dar-se-á no primeiro dia do mês subsequente ao da ciência do deferi-mento.

(Decreto no 30.106/2008, art. 2o, § 3o)

6. METODOLOGIA DE CÁLCULO

O ICMS será recolhido mensalmente, cuja metodologia de cálculo levará em conta a expectativa de venda de veí-culos no período mensal, tomando-se por base o espaço disponível para exposição de veículos no estabelecimento.

Para efeito de cálculo do valor a recolher pelo estabele-cimento, considerar-se-á por unidade de veículo a área de 17m².

(Decreto no 30.106/2008, arts. 3o e 4o, § 1o)

6.1 Faixas de recolhimento

O estabelecimento revendedor de veículo usado reco-lherá, mensalmente, o valor fixado pela autoridade fiscal, de acordo com as faixas a seguir indicadas:

a) R$ 415,00, quando o estabelecimento tiver capaci-dade para abrigar até 7 veículos;

b) R$ 815,00, quando o estabelecimento tiver capaci-dade para abrigar até 15 veículos;

c) R$ 1.215,00, quando o estabelecimento tiver capa-cidade para abrigar até 22 veículos;

d) R$ 1.915,00, quando o estabelecimento tiver capa-cidade para abrigar acima de 22 veículos.

(Decreto no 30.106/2008, art. 4o, I, II, III, IV)

6.2 Possibilidade de revisão das faixas de

recolhimento

O Chefe da Repartição Fiscal do domicílio do contri-buinte, no interesse da arrecadação, poderá, a seu critério e a qualquer tempo, rever as faixas de recolhimento, levando em conta o aumento ou redução da área disponível para exposição de veículos no estabelecimento.

(Decreto no 30.106/2008, art. 5o)

7. FORMA E PRAZO DE RECOLHIMENTO

O ICMS deverá ser recolhido através do Documento de Arrecadação Estadual (DAR), modelo 1, com o código de receita 1110, até o 10o dia de cada mês.

(Decreto no 30.106/2008, art. 6o)

8. LIVROS FISCAIS

Este regime de recolhimento não dispensa a emissão, a escrituração e a entrega dos seguintes livros e documentos previstos no RICMS-PB/1997:

a) nota fiscal de entrada; b) nota fiscal de saída; c) livro Registro de Inventário; d) Guia de Informação Mensal - GIM;

e) livro Registro de Veículos, conforme item 17, deste procedimento.

(Decreto no 30.106/2008, art. 7o)

9. NOTA FISCAL DE ENTRADA

A nota fiscal emitida no momento da entrada do veículo no estabelecimento deverá conter todos os requisitos legais

(8)

exigidos, bem como a expressão: “Emitida nos termos do Decreto no 30.106/2008 - Operação sem débito do ICMS”.

(Decreto no 30.106/2008, art. 7o, § 1o)

10. NOTA FISCAL DE SAÍDA

Na nota fiscal de saída de veículo usado não haverá destaque do ICMS, devendo constar, além dos requisitos legais, a seguinte expressão: “Imposto recolhido nos termos do Decreto no 30.106/2008”.

(Decreto no 30.106/2008, art. 7o, § 2o)

11. DESINCORPORAÇÃO DO ATIVO IMOBILIZADO

Não se aplica a este regime de recolhimento a desin-corporação do ativo imobilizado, que observará a redução da base de cálculo de tal forma que a carga tributária re-sulte em 1% nas saídas de veículos usados, observadas as demais condições previstas no RICMS-PB/1997.

(Decreto no 30.106/2008, art. 9o; RICMS-PB/1997, arts. 30, VI,

§ 5o e 31 “a”, “b”, “c” e “e”)

12. RECOLHIMENTO INTEGRAL DO IMPOSTO

Os contribuintes revendedores de veículos usados que procederem em desacordo com as normas contidas no Decreto no 30.106/2008, e na legislação aplicável, deverão

recolher o imposto, integralmente, com a aplicação da alí-quota de 17%.

(Decreto no 30.106/2008, art. 9o)

13. VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS

O presente regime não alcança as operações com veículos automotores novos, que ficam sujeitas ao regime de substituição tributária previsto no art. 390 do RICMS-PB/1997.

(Decreto no 30.106/2008, art. 10)

14. NORMAS ESTABELECIDAS NO RICMS-PB/1997

Enquanto não for efetuado o enquadramento no novo regime de apuração do ICMS, o contribuinte, no que cou-ber, sujeitar-se-á às normas estabelecidas nos arts. 492, 494 a 499 do RICMS-PB/1997.

(Decreto no 30.106/2008, art. 11)

14.1 Nota fiscal de entrada

Nas operações através de estabelecimento revende-dor de veículo usado, não enquadrado no novo regime de apuração do imposto, deverá ser emitida nota fiscal na en-trada.

(RICMS/PB, art. 494; Decreto no 30.106/2008, art. 11)

14.2 Livros fiscais

O estabelecimento revendedor deverá escriturar as operações no “Registro de Veículos” que deverá conter, no mínimo, as seguintes indicações:

a) data de entrada; b) número da nota fiscal;

c) identificação do proprietário (nome, CPF etc.); d) procedência; e) ano de fabricação; f) número do chassi; g) número do DUT; h) número da placa; i) data de saída; j) número da nota fiscal; l) natureza da operação.

14.3 Saídas de veículos usados

Nas saídas de veículos usados, pertencentes ao pro-prietário do estabelecimento responsável pela operação, a base de cálculo do imposto será reduzida, de tal forma que a carga tributária resulte em 1%.

Em se tratando de carga tributária, é necessário efetu-ar cálculos matemáticos pefetu-ara identificefetu-ar o valor da base de cálculo reduzida. A seguir, demonstraremos esta forma de cálculo.

14.4 Cálculo do imposto

Para sabermos o valor da base de cálculo reduzida, po-derá ser utilizada a fórmula constante do quadro a seguir:

Percentual da carga tributária = índice de redução Alíquota interna

Valor da operação x índice de redução = valor da base de cálculo reduzida

Base de cálculo reduzida x alíquota aplicável = valor a recolher

Para ilustrarmos a operação, consideraremos os seguin-tes valores (fictícios, servem apenas para exemplificar):

a) percentual da carga tributária: 1%; b) alíquota interna: 17%;

c) valor da operação (veículo usado): R$ 20.000,00. Aplicada a fórmula mencionada, temos a configuração do quadro a seguir:

1% = 0,0588235 17%

R$ 20.000,00 x 0,0588235 = R$ 1.176,47 x 17% = R$ 200,00

Para a comprovação do cálculo, basta multiplicar o va-lor da operação pelo percentual da carga tributária efetiva, que será obtido o mesmo valor a recolher, ou seja:

(9)

14.5 Benefício da base de cálculo reduzida -

condições

Para o contribuinte se beneficiar da base de cálculo reduzida, com a carga tributária em 1%, deverão ser obser-vadas as seguintes condições:

a) somente se aplica à mercadoria adquirida na con-dição de usada quando a operação de que houver decorrido a sua entrada não tiver sido onerada pelo imposto ou, quando sobre a referida operação, o imposto tiver sido calculado também sobre base de cálculo reduzida, sob o mesmo fundamento; b) a redução da base de cálculo não se aplica:

b.1) às mercadorias cujas entradas e saídas não se realizarem mediante a emissão dos docu-mentos fiscais próprios ou estes deixarem de ser regularmente escriturados nos livros fis-cais pertinentes;

b.2) às mercadorias de origem estrangeira que não tiverem sido oneradas pelo imposto em etapas anteriores de sua circulação em terri-tório nacional ou por ocasião de sua entrada no estabelecimento importador;

c) o imposto devido sobre qualquer peça, parte, aces-sório ou equipamento aplicado nos veículos usados será calculado tendo por base o respectivo preço de venda no varejo ou o seu valor estimado, no equivalente ao preço de aquisição, inclusive o valor das despesas do Imposto sobre Produtos Indus-trializados, se incidente na operação, acrescido de 30%;

d) para efeitos deste benefício, considera-se usada a mercadoria que já tiver sido objeto de venda com destino a consumidor final.

14.6 Infração

Configura-se infração a existência de veículo em poder do estabelecimento quando desatendidas as disposições legais.

(RICMS-PB/1997, arts. 497 e 498)

14.7 Recolhimento do imposto

O recolhimento do imposto será feito concomitante-mente à saída do veículo do estabelecimento, através do DAR-modelo 1, na rede bancária credenciada para a arre-cadação de tributos estaduais ou na repartição arrecadado-ra do domicílio fiscal do emitente.

O referido documento de arrecadação será anexo à respectiva via fixa do talonário de notas fiscais em poder do emitente, para exibição ao Fisco, quando solicitado.

(RICMS-PB/1997, art. 499)

15. MODELO DE REQUERIMENTO E TERMO DE

ENQUADRAMENTO

16. MODELO DE TERMO DE ENQUADRAMENTO

17. MODELO DE REGISTRO DE VEÍCULOS

(10)

IOB Setorial

FEDERAL

Setor gráfico - Necessidade de estorno

de crédito do ICMS relativo a insumos

utilizados na fabricação de impressos

personalizados

Como o ICMS é um imposto não cumulativo, é per-mitida a compensação do que for devido em cada ração ou prestação com o montante cobrado nas ope-rações/prestações anteriores pelo mesmo ou por outro Estado e pelo Distrito Federal.

A compensação será feita por meio do confronto dos créditos e dos débitos do imposto verificados dentro do período de apuração definido pela legislação do Estado ou do Distrito Federal.

Assim, as indústrias gráficas, ao adquirirem insumos destinados à industrialização de mercadorias, incluindo-se os impressos padronizados (aqueles que não incluindo-se des-tinam a uso exclusivo pelo autor da encomenda), que são sujeitos ao ICMS nas saídas, têm direito ao crédito do imposto destacado na nota fiscal de aquisição emiti-da pelo fornecedor e escrituraemiti-da no seu livro Registro de Entradas.

Contudo, determinado insumo que tenha sido ad-quirido originalmente para a confecção de mercadoria sujeita ao ICMS poderá ser utilizado na prestação de ser-viço tributada pelo ISS, como a confecção de impressos personalizados, assim entendidos os papéis ou os for-mulários de uso ou consumo exclusivo do encomendan-te, cuja impressão contenha o nome, a firma ou a razão social, a marca de comércio, de indústria ou de serviço, tais como talonários de notas fiscais, faturas, duplicatas, cartões de visita, papéis para correspondência etc.

Nessa hipótese, a legislação determina que o esta-belecimento gráfico deve efetuar a anulação do crédito do ICMS escriturado relativamente à entrada desses insu-mos, uma vez que os produtos resultantes da sua utiliza-ção não se sujeitam ao ICMS, mas, sim, ao ISS.

Essa anulação do crédito deverá ser feita por meio do lançamento do valor do crédito, proporcionalmente à quantidade de insumos utilizada para a confecção dos impressos sujeitos ao ISS, diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro “Débito do Imposto - Estorno de Créditos”.

(Constituição Federal de 1988, art., 155, § 2o, I; Lei

Com-plementar no 87/1996, arts. 19 e 21, II; Lei Complementar no

116/2003, art. 1o e item 13.05 da Lista de Serviços a ela anexa;

Convênio s/no, de 15.12.1970, art. 78, § 2o)

IOB Perguntas e Respostas

ICMS/PB - Lançamento do crédito normal e antecipado

1) Como será lançado o crédito normal e o anteci-pado?

R.: Há casos específicos em que a legislação já deter-mina como será feito o crédito, como no caso do direito ao crédito do ICMS normal e do antecipado em uma mesma operação. Ressalta-se que o adquirente deverá anotar na coluna “Observações”, na mesma linha do lançamento efe-tuado no Livro Registro de Entradas (LRE), o valor do ICMS antecipado que, posteriormente, será transportado para o item “007. Outros Créditos” do livro Registro de Apuração do ICMS.

(RICMS-PB/1997, art. 72, § 5o)

João Pessoa/PB - Emissão de nota fiscal conjugada

2) Há previsão de emissão de Nota Fiscal Conjugada?

R.: Sim. A legislação permite ao contribuinte emitir a Nota Fiscal de Serviços e a Nota Fiscal-Fatura de Serviços, popu-larmente conhecidas como “Nota Fiscal Conjugada”, a qual atende às disposições da legislação estadual e municipal.

Para tanto, é imprescindível a autorização do Estado e da prefeitura, cada um dentro da sua competência. Sendo assim, o contribuinte deverá, em primeiro lugar, solicitar a Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) ao Estado e, em seguida, ao Município.

(Decreto no 5.375/2005, art. 3o, §§ 1o e 2o; RICMS-PB/1997,

art. 154)

(11)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

CPMF

DCTF - Prestação de informações

nas hipóteses de indeferimento do

pedido de renovação do Certificado de

Entidade Beneficente de Assistência

Social ou da não-apresentação de nova

certidão válida

O Ato Declaratório Executivo Codac no 23/2009

dispõe sobre a prestação de informações na De-claração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), referentes à Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Cré-ditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), pelas instituições financeiras responsáveis, nas hipóteses de indeferimento do pedido de renovação do Certi-ficado de Entidade Beneficente de Assistência Social ou da não-apresentação de nova certidão válida pelo interessado.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

TRIBUTOS FEDERAIS

IPI, PIS-Pasep e Cofins -

Drawback

integrado - Disciplina

Por meio da Portaria Conjunta RFB/Secex no

1/2009, foi disciplinada a aquisição, no mercado in-terno ou na importação, de mercadoria para ser empregada ou consumida na industrialização ou na elaboração de produto a ser exportado, denominado

drawback integrado, com a suspensão do IPI e das

contribuições para o PIS-Pasep e da Cofins.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

Isenção nas operações realizadas com a

Alcântara

Cyclone Space

(ACS)

O Ato Declaratório Interpretativo RFB no 29/2009

dispõe sobre a isenção de tributos federais, entre os quais o IPI, o IOF e o Imposto de Importação (II), nas operações realizadas com ou pela Alcântara Cyclone

Space (ACS), nos termos do tratado celebrado entre a

República Federativa do Brasil e a Ucrânia, relativo à Cooperação de Longo Prazo na Utilização do Veículo de Lançamentos Cyclone-4, no Centro de Lançamento de Alcântara, promulgado pelo Decreto no 5.436/2005.

São beneficiadas com a isenção do IPI e do II as saídas internas ou as importações de máquinas, equipamentos e os materiais destinados aos serviços de lançamento, devendo ser entendidos como tais os bens necessários à realização do mesmo, podendo ou não ser agregados às estruturas ou ao próprio veí-culo de lançamento.

A isenção não se aplica:

a) aos equipamentos utilizados meramente para o transporte de pessoas, a exemplo dos veí-culos para o transporte de passageiros; e b) aos bens de uso e consumo pessoal, a

exem-plo de alimentos e materiais de limpeza adqui-ridos pela ACS.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

(12)

IOB

Atualiza Estadual

ICMS

Programa de Estímulo à Cidadania

Fiscal do Estado da Paraíba - Nota

Fiscal Cidadã

Por meio da Lei nº 8.741, de 26.03.2009, publica-da no DOE PB de 01.04.2009, foi criado o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal, denominado Nota Fiscal Cidadã, com o objetivo de incentivar os adqui-rentes de mercadorias, bens e serviços de transporte interestadual e intermunicipal a exigir do fornecedor a entrega de documento hábil. Dentre as disposições deste programa, destacamos:

A pessoa natural ou jurídica que adquirir merca-dorias, bens ou serviços de transporte interestadual e intermunicipal de estabelecimento fornecedor locali-zado no Estado da Paraíba, que seja contribuinte do ICMS, fará jus ao recebimento de crédito outorgado pela Secretaria de Estado da Receita (SER).

O crédito somente será concedido se os docu-mentos fiscais, relativos à aquisição, constarem em relação a ser divulgada pela SER.

O valor correspondente a até 20% do ICMS, efe-tivamente recolhido por cada estabelecimento, será atribuído como crédito aos adquirentes de merca-dorias, bens e serviços de transporte interestadual e intermunicipal na proporção do valor de suas aquisi-ções em relação ao valor total das operaaquisi-ções e pres-tações realizadas pelo estabelecimento fornecedor no período.

Para fins de cálculo do valor do crédito a ser con-cedido aos adquirentes, será considerado:

a) o mês de referência em que ocorreram os for-necimentos;

b) o valor do ICMS recolhido relativamente ao mês de referência.

A cada R$ 100,00 em compras registradas em documentos fiscais, o adquirente fará jus a um cupom numerado para concorrer, gratuitamente, a sorteio, na forma a ser disciplinada pela SER.

O crédito fica limitado a 5,0% do valor do do-cumento fiscal.

A pessoa natural ou jurídica que receber os cré-ditos poderá:

a) utilizar para reduzir o valor do débito do Im-posto sobre a Propriedade de Veículos Auto-motores (IPVA) do exercício seguinte;

b) transferir os créditos para outra pessoa natu-ral ou jurídica, desde que seja contribuinte do ICMS.

Serão cancelados os créditos que não forem utili-zados no prazo de 5 anos, contados da data em que tiverem sido disponibilizados pela SER.

Não poderão utilizar os critérios os inadimplentes em relação a obrigações pecuniárias, de natureza tri-butária, do Estado da Paraíba.

Os créditos relativos a aquisições ocorridas entre os meses de janeiro a junho poderão ser utilizados a partir do mês de outubro do mesmo ano-calendário, e os relativos a aquisições entre os meses de julho a dezembro a partir do mês de abril do ano-calendário seguinte.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

IPVA

Parcelamento de débitos fiscais

relacionados com o IPVA, suas multas

e demais acréscimos legais

Por meio da Lei nº 8.740, de 27.03.2009, publi-cada no DOE PB de 29.03.2009, fica concedido o parcelamento de débitos fiscais relacionados com o IPVA, suas multas e demais acréscimos legais, in-clusive correção monetária, vencidos até 31.12.2007, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados.

O débito será consolidado na data do pedido, com todos os acréscimos legais vencidos previstos

(13)

na legislação vigente, na data dos respectivos fatos geradores da obrigação tributária.

Poderão ser incluídos na consolidação os valores espontaneamente denunciados ou informados pelo contribuinte à repartição fazendária, decorrentes de infrações relacionadas a fatos geradores do IPVA, ocorridos até 31.12.2007.

A concessão do parcelamento será feita através de requerimento do contribuinte até 180 dias após a publicação desta Lei e será homologada pelo Fisco no momento do pagamento da parcela única ou da primeira parcela.

Não serão homologados os pedidos em que se constate débito, de qualquer espécie, referente aos exercícios de 2008 e 2009.

O débito consolidado poderá ser pago:

a) em parcela única, com redução de 90% dos acréscimos legais;

b) com redução de 80% dos acréscimos legais para quitação em até 03 parcelas mensais e sucessivas;

c) com redução de 60% dos acréscimos legais para quitação em até 06 parcelas mensais e sucessivas;

d) com redução de 50% dos acréscimos legais para quitação em até 12 parcelas mensais e sucessivas.

O beneficiário deverá estar em dia com o paga-mento das parcelas, para obter os licenciapaga-mentos posteriores do veículo, durante o parcelamento.

O valor de cada parcela corresponderá ao mon-tante do débito, acrescido das atualizações legais, di-vidido pelo número de meses pactuado, não podendo

ser inferior a 02 UFR-PB, devendo cada parcela ser recolhida da seguinte forma:

a) a parcela única ou 1ª parcela, na data do pedi-do;

b) as demais parcelas, no dia 25 dos meses sub-sequentes ao pagamento da 1ª parcela.

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

INTERESSE GERAL

Afixação de placa de proibição de

hospedagem de criança ou adolescente

em hotéis e estabelecimentos congêneres,

salvo autorização ou acompanhamento

de pais ou responsáveis

A Lei nº 8.746, de 02.04.2009, publicada no DOE PB de 03.04.2009, obriga hotéis, motéis, pou-sadas, pensões e estabelecimentos congêneres, no Estado, a fixar placas informando ser proibida a hospedagem de criança ou adolescente, salvo se autorizado ou acompanhado de seus pais ou res-ponsáveis.

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(14)

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