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Gerência de Projetos e Manutenção de Software Aula 9 Gerência de Configuração e Mudanças Andréa Magalhães Magdaleno

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(1)

Gerência de Projetos

e Manutenção de Software

Aula 9 – Gerência de Configuração e

Mudanças

(2)

2

Agenda

Rebobinando...

• Análise de Valor Agregado

Gerência de Configuração

• Controle de Versões • Gestão de Mudanças • Construção e Release

(3)
(4)

4

Análise de valor agregado

Medidas

• Custo orçado do trabalho programado (BCWS - Budgeted Cost of

Work Scheduled):

• Custo do trabalho previsto no cronograma para ser realizado em um

determinado período

• Quanto de trabalho deveria ter sido feito até agora

• Custo real do trabalho realizado (ACWP - Actual Cost of Work

Performed):

• Custo efetivamente incorrido ao executar o trabalho dentro do intervalo de

tempo sendo analisado

• Custo orçado do trabalho realizado (BCWP - Budgeted Cost of Work

Performed):

(5)

Análise de valor agregado

Medidas

Trabalho Programado (WS – Work Scheduled) Trabalho Realizado (WP – Work Performed) Custo Orçado (BC – Budget Cost) BCWS BCWP

Custo Incorrido (AC

(6)

6

Análise de valor agregado

• Imagine o cenário do projeto abaixo

• Valor-Hora de R$ 100,00 dos recursos = custo diário de R$ 800,00

(7)

Análise de valor agregado

• Imagine o cenário do projeto abaixo

• Valor-Hora de R$ 100,00 dos recursos = custo diário de R$ 800,00

(8)

8

Análise de valor agregado

• Considere que 2 dias se passaram

• Nenhum trabalho foi realizado (%Concluído = 0%)

BCWS indica o custo do trabalho que havia sido agendado. ACWP indica o custo do trabalho efetivamente realizado.

Comparação antiga: Se ACWP < BCWS, o projeto está custando menos do que o planejado, mas isto pode significar atraso.

(9)

Análise de valor agregado

• Considere que 2 dias se passaram

• Algum trabalho foi realizado (ainda que não exatamente como o

(10)

10

Análise de valor agregado

• Mais um dia se passa (já são 3 dias)

• A tarefa 1.1. não evolui e o gerente aumenta a duração para 3 dias

BCWS continua igual ao anterior, pois se baseia na baseline (2 dias) ACWP aumenta (3 dias de trabalho)

BCWP se mantém (80% do trabalho, considerando o tempo original) ACWP > BCWP, então temos aumento de custo no projeto

(11)

Análise de valor agregado

BCWP > BCWS

Projeto Adiantado

BCWP < BCWS

Projeto Atrasado

BCWP > ACWP

Projeto custando menos

BCWP < ACWP

Projeto custando mais

(12)

12

Análise de valor agregado

Day 0

Day 2 (sem replanejamento)

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 4 = 0,5 dia R$ 80,00 R$ 320,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0 B 4 = 0,5 dia R$ 150,00 R$ 600,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0 C 12 = 1,5 dia R$ 100,00 R$ 1.200,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 4 = 0,5 dia R$ 80,00 R$ 320,00 100% R$ 320 R$ 320 R$ 320

B 4 = 0,5 dia R$ 150,00 R$ 600,00 0% R$ 600 R$ 0,0 R$ 0,0

(13)

Análise de valor agregado

Day 2 (com replanejamento da tarefa C)

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 4 = 0,5 dia R$ 80,00 R$ 320,00 100% R$ 320 R$ 320 R$ 320

B 4 = 0,5 dia R$ 150,00 R$ 600,00 0% R$ 600 R$ 0,0 R$ 0,0

C 12 = 1,5 dia

24 = 3 dias R$ 100,00 R$ 1.200,00 50% R$ 1200 R$ 600 R$ 1200

ACWP > BCWP, então temos aumento de custo no projeto BCWP < BCWS, então temos um projeto atrasado

(14)

14

Análise de valor agregado

Day 0

Day 1

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 16 = 2 dias R$ 50,00 R$ 800,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0 B 24 = 3 dias R$ 150,00 R$ 3.600,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0 C 20 = 2,5 dias R$ 100,00 R$ 2.000,00 0% R$ 0,0 R$ 0,0 R$ 0,0

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 16 = 2 dias R$ 50,00 R$ 800,00 50% R$ 400 R$ 400 R$ 400

B 24 = 3 dias R$ 150,00 R$ 3.600,00 50% R$ 1.200 R$ 1.800 R$ 1.800

C 20 = 2,5 dias R$ 100,00 R$ 2.000,00 40% R$ 800 R$ 800 R$ 800

Tarefa B adiantada (BCWP > BCWS)

(15)

Análise de valor agregado

Day 1 (com replanejamento)

Tarefa HH Valor-Hora Baseline Custo %Realiz BCWS BCWP ACWP

A 16 = 2 dias R$ 50,00 R$ 800,00 50% R$ 400 R$ 400 R$ 400

B 24 = 3 dias

16 = 2 dias

R$ 150,00 R$ 3.600,00 50% R$ 1.200 R$ 1.800 R$ 1.200

C 20 = 2,5 dias R$ 100,00 R$ 2.000,00 40% R$ 800 R$ 800 R$ 800

(16)

16

Dever de Casa

Faça a análise de valor agregado do

(17)
(18)

18

Problema da Quebra de Comunicação

• Falhas de comunicação em equipes • Ocorre pelas mais diversas razões:

• Vocabulários incompatíveis

• Culturas de desenvolvimento diferentes • Distância geográfica

• Dificuldade de expressão

• Quando este problema acontece:

• Os sistemas produzidos não atendem aos requisitos

• Força de trabalho é desperdiçada Desenvolvedor A Desenvolvedor B

(19)

Problema dos Dados Compartilhados

Desenvolvedor A Desenvolvedor B

(20)

20

Problema dos Dados Compartilhados

Cenário

O desenvolvedor A modifica o

componente compartilhado

Mais tarde, o desenvolvedor B realiza

algumas alterações no mesmo

Ao tentar compilar o componente, erros

são apontados pelo compilador, mas

nenhum deles ocorre na parte que B

alterou

O desenvolvedor B não tem a menor ideia

(21)

Problema dos Dados Compartilhados

-Solução simplista

Solução simplista:

Cada desenvolvedor trabalha em uma cópia

“local” do componente

Resolve o Problema dos Dados

(22)

Problema da Manutenção Múltipla

Componente Compartilhado

Desenvolvedor A Desenvolvedor B

A1 A2 A3 B1 B2 B3

Programa de A Componente Programa de B

Compartilhado Versão de A do Componente Compartilhado Componente Compartilhado Componente Compartilhado Versão de B do Componente Compartilhado

(23)

Problema da Manutenção Múltipla

(continuação)

• Ocorre quando cada desenvolvedor trabalha com uma

cópia “local” do que seria o mesmo componente

• Dificuldade para saber:

• Que funcionalidades foram implementadas em quais

versões do componente

• Que defeitos foram corrigidos

• Evitado através de uma biblioteca central de

componentes compartilhados

• Nesse esquema, cada componente é copiado para a

biblioteca sempre que alterado

(24)

Problema da Atualização Simultânea

Versão de A do Componente Compartilhado Desenvolvedor A Desenvolvedor B A1 A2 A3 B1 B2 B3

Programa de A Versão de B do Programa de B

Componente Compartilhado Biblioteca Central de Recursos Compartilhados Componente Compartilhado

(25)

Problema da Atualização Simultânea –

Cenário 1

O desenvolvedor A encontra e corrige um

defeito em sua versão do componente

compartilhado

Uma vez corrigido, o componente

modificado é copiado para a biblioteca

central

O desenvolvedor B encontra e corrige o

mesmo defeito em sua versão do

componente por não saber que A já tinha

feito isso

(26)

26

Problema da Atualização Simultânea –

Cenário 2

• O desenvolvedor A encontra e corrige um defeito em sua versão do

componente compartilhado

• Uma vez corrigido, o componente modificado é copiado para a

biblioteca central

• O desenvolvedor B encontra e corrige um outro defeito em sua

versão do componente, sem saber do defeito corrigido por A

• O desenvolvedor B copia sua versão do componente para a

biblioteca central

• Além de o trabalho de A ser desperdiçado, a versão do componente

que se encontra na biblioteca central continua apresentando um defeito

(27)

Como Resolver?

O problema da atualização simultânea

não pode ser resolvido simplesmente

copiando componentes compartilhados

para uma biblioteca central

Algum mecanismo de controle é

necessário para gerenciar a entrada e

saída dos componentes

(28)
(29)

Introdução

A Engenharia de Software...

• Abordagem disciplinada para o desenvolvimento de software • Grande diversidade de metodologias

Ponto em comum nas metodologias:

(30)

30

Mas onde ficam esses artefatos?

Tarefas de Engenharia de Software Artefato novo Repositório Artefato modificado Artefato

(31)

O que são repositórios?

Repositórios

Lugar seguro onde versões

de artefatos são

depositadas

Permitem armazenamento,

busca e recuperação

Servem como um ponto de

referência

Apoiam no aumento da

memória organizacional

(32)

32

Gerência de Configuração

Desenvolvimento Liberação Implantação Produção

Gerência de Configuração

Gerência de configuração de software é uma

disciplina

para o

controle da evolução de sistemas de software

(33)

Objetivos de GC

Definir o ambiente de desenvolvimento

Definir políticas para controle de versões,

garantindo a consistência dos artefatos

produzidos

Definir procedimentos para solicitações de

mudanças

Administrar o ambiente e auditar mudanças

(34)

34

Histórico

Anos 50

• GC para produção de aviões de guerra e naves espaciais

Anos 60 e 70

• Surgimento de GCS (S = Software)

• Foco ainda em aplicações militares e aeroespaciais

Anos 80 e 90

• Mudança de foco

• Surgimento das primeiras normas internacionais • Assimilação por organizações não militares

(35)

Sistema de Gerência de Configuração

Artefatos Controle de Construção Controle de Modificações Solicitações

(36)

36

Problemas pela falta de GC

• Perda de código-fonte

• Impossibilidade de determinar o que aconteceu com

um programa, ou parte dele

• Impossibilidade de determinar quem, porque e

quando foram efetuadas modificações

• Requisitos já documentados desaparecem

• Requisitos implementados desaparecem do código • O programa em execução e o seu código fonte estão

(37)
(38)

38

Tipos de Versão

Versão

Versão

Revisão

Revisão

Variante

Variante

Cooperação

(Rascunho)

Cooperação

(Rascunho)

(Conradi e Westfechtel 1998)

(39)

Revisões

(40)

40

Variantes

Hatchback Coupe Sedan Honda Civic

(41)

Cooperação (versões rascunho)

Espaço de trabalho da Maria

Espaço de trabalho do Pedro

(42)

42

Versões de rascunho podem ser

combinadas (operação de

merge

)

João Maria Pedro

(43)

Conflitos podem ocorrer durante o

merge

(44)

44

Outras duas operações importantes…

… para guardar, transferir e compreender versões.

Diff =

(45)

Mas afinal, para que servem versões?

Sincronizar equipes

Reproduzir configurações passadas

Explorar possibilidades

Segregar desenvolvedores

Customizar produtos (LPS)

Rastrear a introdução de bugs

Entender a evolução de software

Auditar mudanças

(46)

46

Tratamento de variantes em ramos

(

branches

)

• Versões que não seguem a linha principal de

desenvolvimento

• Fornecem isolamento para o processo de desenvolvimento

– Ramos usualmente são migrados para a linha principal de

desenvolvimento

– A migração pode ser complicada no caso de isolamento longo

• Características dos ramos se comparados a espaços de

trabalho

– compartilhados por outras pessoas (espaços de trabalho são

isolados)

– residem no servidor (espaços de trabalho residem no cliente) – históricos (espaços de trabalho são momentâneos)

(47)

Tratamento de variantes em ramos

(

branches

)

Recurso muito poderoso

Devem existir regras bem definidas para

criação de

branches

Por que e quando devem ser criados?

Quais os passos?

Quando retornar ao fluxo principal?

Branches

normalmente se originam de

(48)

48

Estratégia básica de Ramificação

• Manutenção em série

• Ramo principal: evolução • Ramos auxiliares: correções

• Foco

• Desenvolvimento in-house

• Cliente único (e.g.: aplicações Web)

• Dificuldade de manutenção de várias liberações em paralelo

Sistema Rel. 1 1.0 1.1 1.2 Rel. 2 2.0 2.1 Verif. Verif. 1.0 RC Evolução 2.0 RC Evolução Desenv.

(49)

Merge

• Unificação de diferentes versões de um mesmo item de

configuração

• Integração dos itens de configuração de um

branch

com os itens de configuração do fluxo principal

Checkout

atualizando a área local

• Algumas ferramentas fornecem um mecanismo

automático para realização de merges

• Mesmo com o uso de ferramentas, em vários casos há

(50)

50

Exemplo

(51)

Terminologia

Check-in

: processo de revisão, aprovação e

cópia de um item de configuração para o

repositório

Check-out

: processo de requisição de

modificações, aprovação e cópia de um item de

configuração do repositório

A atualização de uma

baseline

consiste em

(52)

Check-Out

Check-out

Repositório cliente

(53)

Check-Out

Recupera a (última) versão de um item de

configuração guardada no repositório

Escrita

• Verifica que ninguém detém o lock do item de

configuração

• Obtém o lock do item

• Cria uma cópia, para edição, no cliente

Leitura

• Verifica que alguém já detém o lock

(54)

Check-In

Check-in

Repositório cliente

(55)

Check-In

Ação de inserir/atualizar um item de

configuração no repositório

Verifica o lock do item de configuração, caso

o mesmo já exista

Verifica e incrementa a versão do item

Registra informações das mudanças (autor,

data, hora, comentários)

(56)

56

Baseline

Configuração revisada e aprovada que serve como

base para uma próxima etapa de desenvolvimento e

que somente pode ser modificada via processo

formal de GCS

São estabelecidas ao final de cada fase de

desenvolvimento

– Análise (functional) – Projeto (allocated)

– Implementação (product)

Momento de criar:

(57)

Baseline (níveis de controle)

Coordenação c/ auditoria Controle Pré baseline: •Informal •Sem requisição •Sem aprovação •Sem verificação •Ágil •Ad-hoc Pós baseline: •Formal •Com requisição •Com aprovação •Com verificação •Burocrático •Planejado e Controlado Nível de controle

(58)

58

Baseline (níveis de controle)

Req. Análise Projeto Análise Projeto Análise Projeto

1 Inform. - Formal Inform. Formal Formal

2 - - Inform. - Formal Inform.

Requisito 1 Análise Baseline 1: Projeto •An. Req. 1

Requisito 2 Análise Projeto

Tempo

Baseline 2:

•An. Req. 1 •Pr. Req. 1 •An. Req. 2

(59)

Plano de GC

• O plano de gerência de configuração de software é o

documento utilizado para descrever como será utilizada a disciplina de gerencia de configuração no projeto em questão

• Pode ser definido um plano padrão para a organização • Esse plano padrão deverá ser adaptado para cada novo

projeto, levando em consideração as suas peculiaridades

(60)

60

Plano de GC - Exemplo

BASELINES BASELINE: Dt PREVISTA: Dt REAL: BASELINE: Dt PREVISTA: Dt REAL: BASELINE: Dt PREVISTA: Dt REAL: BASELINE: Dt PREVISTA: Dt REAL: Sist. ID Item Ext. Título Resp. Resp.

Implantação

(61)

Principais sistemas de controle de

versão open-source

(62)
(63)

Motivação

Mudança é inevitável

Mudar é fácil – controlar diversas

mudanças simultâneas é difícil

A gerência de mudanças introduz

controle sobre as mudanças de maior

relevância

Todas as mudanças são analisadas

Apenas as aprovadas são realizadas

Sempre se sabe quem modificou o que, onde

e quando

(64)

64

Problemas

• Controle do escopo do projeto

• Modificações podem ampliar o leque de funcionalidades

e aumentar significativamente o custo do projeto

• Atrasos em entregas planejadas

• Controle de consistência dos artefatos

• Uma mudança aparentemente localizada pode causar

muito mais impacto do que o previsto

• Degradação da qualidade do software (ex: abandono dos

testes automatizados devido à inconsistência dos dados de teste)

(65)

O que é Gestão de Mudanças?

Gestão de Mudanças é o processo de

avaliar, coordenar e decidir sobre a

realização de mudanças propostas a

itens de configuração (ICs)

Mudanças aprovadas são implementadas

nos itens de configuração e nos dados e

documentos relacionados

(66)

66

Objetivos da Gestão de Mudanças

• Garantir que os artefatos do sistema alcançam e

mantêm uma estrutura definida através do seu ciclo de vida

• Definir procedimentos e documentação necessários

para realizar modificações nos itens de configuração

• Prover os mecanismos necessários para

conduzir mudanças de uma maneira controlada

(67)

Change Control Board (CCB)

• Analisar as solicitações de mudança

• Controlar o escopo do projeto

• Reuniões com frequência adequada ao ritmo das

solicitações de mudança

• Envolver stakeholders no processo de priorização no

processo de decisão

• Balanço entre o nível de controle desejado e overhead

suportado

• Questões menores devem ser resolvidas pelo líder do projeto

junto à equipe, reduzindo o overhead do CCB

• Composição multidisciplinar

• SQA, gerente, cliente, arquiteto

• Profissionais com grande capacidade de comunicação e

(68)

68

Análise de impacto

• Mudanças de grande impacto devem ser comunicadas

aos

stakeholders

envolvidos

• Análises de custo x benefício produzidas pelos

stakeholders

• Priorização de mudanças

• Mudança pode ser rejeitada se o CCB perceber que o

custo será mais caro que o benefício percebido

• Por questões de eficiência, algumas solicitações de

mudança podem ser agrupadas por tema, subsistema ou área de negócio

(69)

Gestão de Mudanças

Tarefas

Solicitação de modificação

Classificação da modificação

Análise da modificação

Avaliação da modificação

Implementação da modificação

Verificação da modificação

Geração de

baseline

(70)

70

Gestão de Mudanças

Solicitação de Modificação

Identificação única

Solicitante

Sistema/Projeto

Item a ser modificado

Classificação (melhoria, correção de defeito,

outra)

Prioridade

Descrição

Situação (nova, atribuída, finalizada, verificada,

(71)

Gestão de Mudanças

• O critério de classificação da modificação deve estar explicitado

no plano de GC

• A classificação visa priorizar modificações mais importantes

(críticas, fatais, não fatais, cosméticas)

• A análise visa relatar os impactos em custo, cronograma,

funcionalidades, etc. da implementação da modificação

• Caso a análise conclua que não existe chance de aprovar a

modificação (casos extremos), pode ocorrer rejeição antes da avaliação para poupar custos no processo

(72)

72

Gestão de Mudanças

Análise de Modificação

(73)

Gestão de Mudanças

• A avaliação utilizará a requisição de modificação e o

laudo da análise para tomar a decisão

• A requisição pode ser aceita, rejeitada ou adiada

• A implementação deve ser seguida por testes de

unidade

• Durante a verificação, devem ser aplicados testes de

sistema

• Após a geração da nova

baseline

, deve ser decidido se

(74)

74

Gestão de Mudanças

Caso especial: Correções emergenciais

• No caso de correções emergenciais, podem ser

criados ramos sem a necessidade do processo formal

• Em algum momento esses ramos deverão sofrer

junção para a linha principal de desenvolvimento

• Esse procedimento deve estar explicitado no

processo!

• Defeitos não são normalmente processados pelo

CCB

• Mesmo nessas situações, porém, é muito importante

(75)

Gestão de Mudanças

Caso especial: Defeitos

Alguns sistemas tratam defeitos de forma

diferente das demais requisições

A correção de defeitos é um tratamento

sintomático

É importante descobrir o real motivo para o

acontecimento do defeito para possibilitar a

prevenção de defeitos futuros

A análise de causa é útil para descobrir falhas no

processo de desenvolvimento (e.g. falta de

treinamento, padrões inadequados, ferramentas

inadequadas)

(76)

76

Gestão de Mudanças

• Acompanhamento - Tarefas

• Armazenamento das informações geradas

• Propagação dessas informações aos interessados

através de relatórios

• Permite que métricas sejam utilizadas com o intuito de

melhoria do processo e estimativa de custos futuros

(77)
(78)

78

Auditoria da configuração

Deve ocorrer ao menos antes de uma liberação

(

release

)

Tarefas

• Verificação funcional, assegurando que a baseline

cumpre o que foi especificado

• Verificação física, assegurando que a baseline é completa

(todos os itens de configuração especificados)

Auditorias servem para garantir que os

(79)

Auditoria da configuração

• A auditoria funcional ocorre através da revisão dos planos,

dados, metodologia e resultado dos teste, para verificar se são satisfatórios

• A auditoria física examina a estrutura de todos os itens de

configuração que compõem a baseline

• A auditoria física é efetuada após a auditoria funcional

• Podem ocorrer auditorias no próprio sistema de GC pelos

mantenedores do plano de GC, para verificar se as políticas e procedimentos estão sendo cumpridos

(80)

80

Gestão de Mudanças

Ferramentas

Livre

• Bugzilla • Mantis • Redmine • Trac

Comercial

• ClearQuest (IBM Rational) • JIRA (Atlassian)

• StarTeam (Borland)

• Synergy/Change (Telelogic)

• TeamTrack (Serena)

(81)
(82)

82

Terminologia

Construção (

Building

): processo de compilação

do sistema a partir dos itens fonte para uma

configuração alvo;

• Utiliza arquivo de comandos que descreve como

deve ocorrer a construção

• Exemplo:

makefile

• Os arquivos de comandos também devem ser

(83)

Terminologia

Release

:

• Conjunto de produtos que deve ser entregue ao

cliente

Releases

diferem de versões pois versões podem ser

(84)

84

Os Problemas na Geração de

Builds

Fazer os

builds

do sistema manualmente

é muito demorado

Pode ser difícil saber qual a versão

“correta” de um arquivo

Os pedaços do sistema podem estar em

diversos locais diferentes

(85)

Os Problemas na Geração de

Builds

A integração das partes de um sistema

em desenvolvimento normalmente é:

Realizada poucas vezes, apenas perto de sua

implantação

Feita em frequência inversamente

proporcional à complexidade do sistema

Integrar as partes de um sistema é uma

tarefa trabalhosa e sujeita a erros

(86)

86

Os Problemas na Geração de

Builds

Consequência: problemas de integração

tornam-se difíceis de detectar cedo no

desenvolvimento

Costumam ser encontrados muito depois de

sua introdução

(87)

Geração de

Builds

através da Integração

Contínua

• Geração frequente (pelo menos diária) de builds do

sistema

• As partes do sistema são integradas constantemente

• Problemas de integração passam a ser encontrados logo

que introduzidos, na maioria dos casos

• Considerada uma das “melhores práticas” no

desenvolvimento de software

• A geração de

builds

deve ser automatizada e

(88)

88

Gerenciamento de

releases

• Descrição de como construir, liberar e entregar o sistema

• Linguagem natural (conhecimento)

• Linguagem computacional (automação)

• Manter os descritores e documentos sob gerência de

configuração!

• Definição das situações onde o processo pode ser

temporariamente desviado

• Cuidado: Releases muito curtas podem levar a

(89)

Exemplo de ferramentas de

construção e release

Livre

Ant

NAnt

Make

Maven

Rake

Comercial

ClearMake (IBM Rational)

MSBuild (Microsoft)

(90)

90

Application Lifecycle Management

(ALM)

COS 823 - Aula 6 90

(91)

Collaborative Lifecycle Management

(92)

92

Collaborative Lifecycle Management

(CLM)

COS 823 - Aula 6 92 Out 2013 Requisitos Planejamento de Testes Gerenciamento de Defeitos Gerência de Configuração

(93)

Exercício

Elaborar o plano de configuração do

projeto informando no mínimo:

Quais artefatos serão colocados sob

gerência de configuração?

Quais

baselines

serão estabelecidas e quais

os itens de configuração de cada uma dela?

Como deve funcionar o processo de gestão

(94)

94

(95)

Principais Referências Bibliográficas

• Alexis Leon, “A Guide to Software Configuration Management”,

Artech House Publishers, 2000.

• Anne Hass, “Configuration Management Principles and Practices”,

Boston, MA, Pearson Education, Inc.

• Conradi, R. and Westfechtel, B. Version Models for Software

Configuration Management. ACM Computing Surveys, v.30, n.2, p. 232-282, 1998.

• Dart, S., 1991, “Concepts in Configuration Management Systems”,

International Workshop on Software Configuration Management (SCM), Trondheim, Norway (June), pp. 1-18.

• Pressman, R. S. (1997). “Software Engineering: A Practitioner's

(96)

Gerência de Projetos

e Manutenção de Software

Aula 9 – Gerência de Configuração e

Mudanças

Andréa Magalhães Magdaleno andrea@ic.uff.br

Referências

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