RELATÓRIO ANUAL 2013
Conforme está demonstrado no relatório anexo, a Credisan cresceu em 2013 com relação a 2012, no total do ativo 25,61 %, em operações de credito 23,81% , depósito à vista 21,56% e no depósito a prazo 26,29%. Devemos este expressivo crescimento à confiança dos nossos
Cooperados, ao trabalho dos Funcionários e apoio dos Conselhos Fiscal e de Administração, orientados pela Diretoria Executiva.
Neste ano nos deparamos com grande concorrência dos Bancos Oficiais, que diminuíram a taxa de juros cobrados nos empréstimos, com uma taxa SELIC reduzida à quase metade de seu valor normal o que diminuiu muito nossos rendimentos. No entanto, distribuímos R$ 1.300.152,00 como juros ao capital dos nossos cooperados, cumprimos todos nossos compromissos em dia, conseguimos ainda um resultado positivo como sobras no valor de R$ 3.397.170,00, que será destinado para cobrir nosso ajuste no balanço, conforme compromisso assumido pela Credisan.
Transferimos nossos Postos de Atendimento de Vargem Grande do Sul e Divinolândia de endereço, ampliamos o setor de atendimento para os Cooperados, proporcionamos mais conforto para os funcionários, o que aumentou em 25% nosso movimento.
Iniciamos processo de monitoramento por imagem das Agencias em tempo real proporcionando maior segurança.
Como profissionalização da Credisan, reestruturamos a Unidade Administrativa, criamos Departamento Comercial com remanejamento de funcionários especializados para incremento de negócios financeiros, iniciamos implantação do setor de Recursos Humanos, instalamos Departamento Jurídico com profissional interno, investimos na Unidade de Tecnologia da Informação com ampliação do quadro de funcionários, na infraestrutura com aquisição de link de comunicação por fibra ótica com o Banco Central, na aquisição de servidores modernos e eficientes e na modernização do nosso site.
Proporcionamos treinamentos com cursos especializados em cooperativas de crédito para os funcionários através de professores do Sescoop.
Aumentamos o número de Cooperados para 9504 (nove mil quinhentos e quatro).
Disponibilizamos o acesso do cooperado à sua movimentação de conta corrente através de Internet Banking, proporcionando mais agilidade e conforto, pois poderá acessar sua conta corrente pelo computador com segurança.
A Credisan é um sucesso, com números crescentes positivos, que são superados todos os meses.
Agradecemos novamente aqueles que conosco estão acreditando na Cooperativa de Crédito e garantimos que já temos hoje e teremos muito mais solidez no futuro, provando que o cooperativismo é um caminho ideal para o progresso das pessoas e da nossa região.
Obrigado pelo apoio e compreensão.
São João da Boa Vista, 14 de Março de 2014.
João Gilberto de Souza
Diretor Presidente
31/12/13 31/12/12
CIRCULANTE 45.206.128,32 36.024.276,54
Disponibilidades 3.501.966,60 3.223.413,36
Aplicações Interfinanceira de Liquidez 14.910.165,61 7.978.025,42 Titulos e valores mobiliarios 4.373.532,61 6.352.543,28 Relações interfinanceiras 5.037,43 5.503,09
Operações de créditos 21.670.847,50 17.503.219,40
Setor Privado 24.535.346,60 19.981.029,00
(-) Provisão para operações de crédito (2.864.499,10) (2.477.809,60)
Outros Crédito 356.974,00 573.231,61
Outros valores e bens 387.604,57 388.340,38
REALIZAVEL LONGO PRAZO 13.458.785,26 8.593.048,00
Titulos e valores mobiliarios 12.440.999,01 7.862.593,00 Operações de créditos 1.017.786,25 730.455,00
Setor Privado 2.531.361,41 2.451.958,00
(-) Provisão para operações de crédito (1.513.575,16) (1.721.503,00)
Outros Crédito -PERMANENTE 2.029.032,96 3.701.040,84 Investimentos 1.564.567,13 2.231.726,85 Imobilizados 464.465,83 1.469.313,99 Diferido -TOTAL DO ATIVO 60.693.946,54 48.318.365,38
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Em R$
CREDISAN - COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA
Balanço Patrimonial dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
31/12/13 31/12/12 CIRCULANTE 48.569.714,12 39.404.933,75 Depositos 40.296.167,67 32.323.817,50 Deposito a vista 13.521.315,33 11.123.170,34 Deposito a prazo 26.774.852,34 21.200.647,16 Conta de investimento -
-Obrigações por emprestimos e repasses
-Outras obrigações 8.273.546,45 7.081.116,25
Sociais e estatutarias 174.140,95 140.272,65
Fiscais e previdenciarios 1.597.830,95 1.450.791,60
Diversas 6.501.574,55 5.490.052,00
EXIGIVEL A LONGO PRAZO 2.774.185,99 3.883.563,53
Obrigações por emprestimos e repasses 162.427,45 210.607,78
Outras obrigações 2.611.758,54 3.672.955,75 Sociais e estatutarias 64.639,53 36.141,93 Fiscais e previdenciarios 2.547.119,01 3.636.813,82 PATRIMONIO LIQUIDO 9.350.046,43 5.029.868,20 Capital Social 14.386.856,91 13.517.123,70 Reserva de reavaliação 470.134,50 Reserva Legal
-Sobras (Perdas) Acumuladas (5.036.810,48) (8.957.390,00)
TOTAL DO PASSIVO 60.693.946,54 48.318.365,38
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. PASSIVO
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Balanço Patrimonial dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 Em R$
2012
2 º Sem exercicio exercicio
Receitas da intermediação financeira 5.557.750,07 10.665.790,78 9.746.400,00
Operações de créditos 3.815.261,46 7.395.833,46 8.122.061,00 Resultado das operações c/titulos e valores mobiliarios 1.742.488,61 3.269.957,32 1.624.338,00
Despesas da intermediação financeira (1.594.843,53) (3.557.856,47) 3.608.638,00
Operações de captações no mercado (1.042.034,30) (1.780.063,10) (2.325.423,00) Operações de emprestimo,cessões e repasses - -Provisão para operações de créditos (552.809,23) (1.777.793,37) (1.283.215,00)
Resultado Bruto da Intermediação Financeira 3.962.906,54 7.107.934,31 6.137.762,00
Outras Receitas(Despesas) Operacionais (2.876.004,91) (4.932.600,45) (5.188.474,00)
Receitas de prestações de serviços 1.311.733,99 2.509.119,43 2.417.100,00 Despesas de pessoal e honorarios da diretoria (2.413.223,45) (4.512.274,81) (3.922.515,00) Outras despesas administrativas (1.696.178,10) (3.227.288,66) (2.658.802,00) Despesas tributarias (11.869,52) (27.871,72) (25.067,00) Outras despesas operacionais (1.272.284,37) (1.837.102,28) (3.621.304,00) Outras receitas operacionais 1.205.816,54 2.162.817,59 2.522.113,00
Resultado operacional 1.086.901,63 2.175.333,86 849.288,00
Resultado não operacional (54.997,53) 1.206.578,68 310.772,00
Resultado de Atos não Cooperados 14.346,00 20.076,69 11.924,00 Provisão de IR e CSLL sobre Atos não Cooperados (2.008,55) (4.818,47) (2.862,00) Participação empregados nas sobras - -Participação estatutaria nas sobras -
-Sobra(perda) do Semestre/Exercicio 1.044.241,55 3.397.170,76 1.169.121,60
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
2013
CREDISAN - COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA
Demonstração das Sobras e Perdas dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 Em R$
Capital Reserva de Reserva Sobras/Perdas Total Social Reavaliação Legal acumuladas
Saldos em 31 de dezembro de 2011 4.422.275,92 493.741,26 828.575,27 362.948,89 6.107.541,34
Integralização de capital 1.252.407,68 1.252.407,68
Baixas de capital (16.379,91) (16.379,91)
Realização de reserva de reavaliação (11.803,38) 11.803,38
-Ganho do exercio (25.926,91) (25.926,91) Reserva Legal -Fates -Saldos em 30 de junho de 2012 5.658.303,69 481.937,88 828.575,27 348.825,36 7.317.642,20 Integralização de capital 8.141.906,48 8.141.906,48 Baixas de capital (283.086,47) (283.086,47)
Realização de reserva de reavaliação (11.803,38) 11.803,38 -Ganho do Exercício Anterior - (11.341.642,78) (11.341.642,78) Ganho do exercio - 1.195.048,53 1.195.048,53 Reserva Legal (828.575,27) 828.575,27
-Fates
-Saldos em 31 de dezembro de 2012 13.517.123,70 470.134,50 - (8.957.390,24) 5.029.867,96
Capital Reserva de Reserva Sobras/Perdas Total Social Reavaliação Legal acumuladas
Saldos em 31 de dezembro de 2012 13.517.123,70 470.134,50 - (8.957.390,24) 5.029.867,96
Integralização de capital 1.066.974,86 1.066.974,86
Baixas de capital (4.394,98) (4.394,98)
Realização de reserva de reavaliação (470.134,50) 470.134,50
-Reclassificação 53.274,50 53.274,50
Ganho do exercio 2.352.929,21 2.352.929,21
Reserva Legal
-Fates
-Saldos em 30 de junho de 2013 14.579.703,58 - - (6.081.052,03) 8.498.651,55
Ajustes de exercícios anteriores -
-Integralização de capital 223.688,97 223.688,97
Baixas de capital (416.535,64) (416.535,64)
Realização de reserva de reavaliação - -
-Ganho do exercio 1.044.241,55 1.044.241,55
Reserva Legal
-Fates
-Saldos em 31 de dezembro de 2013 14.386.856,91 - - (5.036.810,48) 9.350.046,43
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
CREDISAN - COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA Demonstrações das Mutações do Patrimonio Líquido dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2º Sem 2013 2013 2012 Sobras/(perdas) liquida antes do IR e CS 1.044.241,55 3.397.170,76 1.169.121,00
Contas de resultado credora 8.168.207,07 17.508.683,41 15.137.100,00
Contas de resultado devedora (7.123.965,52) (14.111.512,65) (13.967.979,00)
Ajustes as sobras/perdas liquidas (não afetaram o caixa) 43.409,77 83.744,35 131.640,00 Despesas de depreciação e amortização 43.409,77 83.744,35 131.640,00
(Despesas de depreciação) (43.409,77) (83.744,35) (131.640,00)
Variações patrimoniais (afetaram o resultado/receitas e despesas) 1.840.530,10 (5.713.633,08) 2.640.552,50
Aplicações interfinanceiras de liquidez (2.199.357,33) (6.932.140,19) 3.206.227,50
Titulos e Valores mobiliarios e instrumentos financeiros derivativos 2.969.297,03 (2.599.395,34) (3.394.766,00) Relações interfinanceiras e inderpendências 61.969,25 465,66 (748,00)
Relações interfinanceiras (61.969,25) (465,66) 748,00
Operações de créditos (3.596.299,88) (4.454.959,09) 9.093.421,00
Operações de créditos 3.596.299,88 4.454.959,09 (9.093.421,00)
Outros créditos 56.784,85 216.257,61 666.290,00
Outros créditos (56.784,85) (216.257,61) (666.290,00)
Outros valores e bens 20.405,47 735,81 17.386,00
Depositos (436.364,32) 7.972.350,17 (8.683.567,00)
Depositos (436.364,32) 7.972.350,17 (8.683.567,00)
Obrigações por emprestimos e repasses (48.180,33) (48.180,33) (963.822,00)
Emprestimo no pais outras instituições - (52.972,00)
Repasse no pais -Instituições oficiais (48.180,33) (48.180,33) (910.850,00)
Outras obrigações 5.012.275,36 131.232,62 2.700.131,00
Outras obrigações 5.012.275,36 131.232,62 2.700.131,00
CAIXA LIQUIDO PROVENIENTE DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 2.928.181,42 (2.232.717,97) 3.941.313,50 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 2º Sem 2013 2013 2012
Alienação de investimentos 468.805,42 667.159,72
-Alienação do imobilizado de uso 1.063.708,40
-Aquisição de investimentos (74.865,00)
Aquisição de imobilizado de uso (86.667,91) (142.604,59) (89.202,00)
CAIXA LIQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 382.137,51 1.588.263,53 (164.067,00) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 2º Sem 2013 2013
Variações Patrimoniais (192.846,71) 923.007,68 (2.246.795,76)
Aumento(redução) de capital (192.846,71) 869.733,18 9.094.847,00
Reservas de reavaliação - (470.134,50) (23.606,76)
Reservas de lucros - - (828.575,00)
Sobras ou Perdas acumuladas - 523.409,00 (10.489.461,00)
CAIXA LIQUIDO USADO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (192.846,71) 923.007,68 (2.246.795,76) AUMENTO LIQUIDO DE CAIXA E DE EQUIVALENTES DE CAIXAS 3.117.472,22 278.553,24 1.530.450,74 Caixa e equivalente de caixa no inicio do periodo 384.494,38 3.223.413,36 1.692.964,00 Caixa e equivalente de caixa no fim do periodo 3.501.967,00 3.501.966,60 3.223.412,74 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
CREDISAN - COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto dos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012
Em R$
João Gilberto de Souza Pércio Silveira dos Reis Diretor Presidente Diretor Operacional
Gilberto Paiva da Silva Junior Flávio de Lima Diretor Administrativo CRC 1 SP 277.818/O-5
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA - CREDISAN
NOTAS EXPLICATIVAS
(Em reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA – CREDISAN é uma sociedade cooperativa que visa proporcionar a mutualidade e assistência financeira aos associados em suas atividades específicas. A CREDISAN tem sua sede em São João da Boa Vista, com área de atuação, nos estados de São Paulo e Minas Gerais: em São Paulo – Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Espírito Santo do Pinhal, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, São Sebastião da Grama, Itobi, Divinolândia, Cajurú, Caconde, São José do Rio Pardo, Tapiratiba, Santo Antonio do Jardim, Santa Rosa do Viterbo, Santa Cruz das Palmeiras, Tambaú, Estiva Gerbi, Águas de Lindóia, Amparo, Araras, Artur Nogueira, Conchal, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Itapira, Holambra, Jaguariúna, Limeira, Lindóia, Mogi Guaçu, Paulínia, Pedreira, Santo Antonio de Posse, Serra Negra, Mococa, Pirassununga, Vargem Grande do Sul; em Minas Gerais – Albertina, Andradas, Arceburgo, Ibitiura de Minas, Jacutinga, Monte Sião, Borda da Mata, Bueno Brandão, Caldas, Inconfidentes, Ipuiuna, Ouro Fino, Pouso Alegre, Santa Rita de Caldas, Senador José Bento, Guaranésia e Monte Santo de Minas, sendo instalados Postos de Atendimento Cooperativos – PA´s nas cidades de São João da Boa Vista (PA e Unidade Administrativa), Vargem Grande do Sul, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Albertina, Mococa, Arceburgo, São José do Rio Pardo, Andradas, Casa Branca e Santo Antônio do Jardim. Tem sua constituição e funcionamento regulamentado pelas Normas e Regulamentos do Banco Central do Brasil (BACEN) e Conselho Monetário Nacional (CMN).
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e as alterações introduzidas pelas Leis n.o. 11.638/07 e 11.893/2008, para o registro contábil das operações associadas, quando aplicável às normas e instruções do BACEN, e às peculiaridades da legislação cooperativista. Estas demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto da realização normal dos ativos e dos cumprimentos das obrigações, assim na necessidade de reestruturação de capital de giro e consequente adequação dos limites operacionais.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
Títulos e valores mobiliários e relações interfinanceiras: estão atualizadas pelos rendimentos auferidos até a data
do balanço.
Operações de crédito: as operações pré-fixadas estão registradas pelo valor futuro, retificado pela conta de rendas
a apropriar, e as operações pós-fixadas estão atualizadas até a data do balanço pelos índices contratados.
Provisão para operações de crédito: constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir
eventuais perdas na realização de valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, das garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. O BACEN através da Resolução n° 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito, definindo regras para a constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo).
Investimentos: representações por participações societárias avaliadas ao custo de aquisição.
Imobilizado de uso: os bens estão registrados ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. As
depreciações estão calculadas pelo método linear, aplicando-se taxas que contemplem a estimativa de vida útil-econômica dos bens.
Depósitos sob aviso e a prazo: os depósitos pré-fixados estão registrados pelo valor futuro, deduzido pela conta de
despesas a apropriar, e os depósitos pós-fixados estão atualizados até a data do balanço pelos índices contratados.
Demais ativos e passivos: estão registrados pelo regime de competência, inclusive, quando aplicável, atualizados
até a data do balanço.
Segregação do curto e longo prazo: os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão
classificados no circulante, e os com prazos superiores, no longo prazo.
Apuração do resultado: as receitas e despesas estão reconhecidas pelo regime de competência.
4. APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
Operação 31/12/2013 31/12/2012
Letras Financeiras do
Tesouro 14.910.165,61 7.978.025,41 14.910.165,61 7.978.025,41
5. TITULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
31/12/2013 31/12/2012
Tipo de Aplicação
Instituição financeira Circulante Longo Prazo
Circulante/ Longo Prazo
Bancoob CDI
183.769,00 Banco Bradesco Fundos 722.524,58
667.729,00 Banco Brasil Fundos 37.348,48
Títulos Públicos 6.511.763,23 Banco Bradesco LFT 5.769.706,37 13.363.639,00 Banco Bradesco LTN 3.613.659,55 Total 4.373.532,61 12.440.999,46 14.215.137,00 6. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS Operação 31/12/2013 31/12/2012 Serviços Compensação
Cheques e Outros Papéis 5.037,43 5.503,50
5.037,43 5.503,50
7. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Composição por tipo de operação e prazo de vencimento
31/12/2013 31/12/2012
Descrições Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo
Adiantamento a depositantes 607.212.98 638.274,37 Cheque especial e conta garantida 3.839.706,50 3.194.853.70
Empréstimos e títulos descontados 19.487.590,68 2.296.865,64 15.848.327,41 1.942.591,42 Financiamentos rurais - livres/repasses 600.836,44 234.495,77 464.744,41 484.454,55 Provisão para operações de crédito (2.864.499,10) (1.513.575,16) (2.513.022,96) (1.708.734,99)
Composição por nível de risco e situação de vencimento Nível de risco Provisão % 31/12/2013 31/12/2012
Vencidas Vincendas Vencidas Vincendas
AA 0 9.885.947,76 6.105.151,81 A 0,5 2.569.849,07 3.317.058,62 B 1,0 45.494,23 6.135.571,94 113.606,73 4.202.717,65 C 3,0 58.081,75 3.022.112,52 91.130,95 3.316.887,30 D 10,0 7.156,54 966.091,00 243.283,96 1.331.282,32 E 30,0 218.047,20 258.871,87 15.443,92 93.361,48 F 50,0 3.939,97 8.375,21 58.408,96 305.126,53 G 70,0 24.630,02 449.822,44 9.106,48 139.243,80 H 100,0 1.167.859,12 2.440.508,39 1.186.195,61 2.350.350,21 1.525.208,83 25.737.150,20 1.717.176,61 21.161.179,72
Movimentação da provisão para operações de crédito
31/12/2013 31/12/2012
Saldo inicial (4.199.315,00) (4.266.419,00)
Créditos recuperados 1.876.878,39 1.579.881,00 Créditos baixados para prejuízo (895.352,00) (1.124.418,00) Constituição da provisão (1.777.793,37) (1.283.215,00) Reversão da provisão 617.507,72 894.856,00
Saldo final (4.378.074,26) (4.199.315,00)
8. OUTROS CRÉDITOS
31/12/2013 31/12/2012
Descrições Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo
Rendas a receber 32.230,98 - 77.155,38 -
Adiantamentos diversos - - - -
Depósitos judiciais - - - -
Impostos e contribuições a compensar - - - -
Títulos e Créditos a Receber 195.651,02 - 445.368,77 -
Devedores Diversos – país 129.092,00 - 50.707,46 -
Total 356.974,00 - 573.231,61 -
9. OUTROS VALORES E BENS
Descrições 31/12/2013 31/12/2012
Bens não de uso próprio 737.146,87 737.146,87
Material em estoque 9.769,97 8.695,40
Despesa antecipada 6.994,13 8.804,51
Provisão Para Desvalorização (366.306,40) (366.306,40)
10. INVESTIMENTOS
31/12/2013 31/12/2012
SICOOB CENTRAL COCECRER 1.564.567,13 1.762.921,43 Banco Cooperativo do Brasil S/A - BANCOOB 468.805,42
Total 1.564.567,13 2.231.726,85 11. IMOBILIZADO EM USO Taxa de depreciação anual 31/12/2013 31/12/2012
Custo Depreciação Líquido Líquido
Descrição
%
Edificações 4 - -
Móveis e equipamentos 10 134.323,53 (101.243,71) 33.079,82 1.063.708,40 Instalações 10 277.100,42 (132.877,38) 144.223,04 23.551,30
Sistema de processamento de dados 20 476.651,66 (331.546,58) 145.105,08 121.660,91 139.217 Sistema de comunicação 10 116.316.85 (9.390,10) 106.926,75 75.068,83 Sistema de segurança 10 21.765,67 (17.215,88) 4.549,79 5.725,70 Sistema de transporte 20 49.000,00 (18.418.65) 30.581,35 40.381,36 Total 1.075.158,13 (610.692,30) 464.465,83 1.469.313,99
12. OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
Banco do
Brasil Cocecrer Total
Finalidade Custeio PESA
2013 Circulante Longo Prazo 162.427,45 162.427,45 Total 2012 Circulante - - Longo Prazo 210.608,00 - 210.608,00 Total
Os encargos de custeios são de 8,75% e 9,50% ao ano. As garantias são notas promissórias, avais, penhor de produto e aplicações financeiras vinculadas ao empréstimo.
13. OUTRAS OBRIGAÇÕES
31/12/2013 31/12/2012
Descrições Circulante Longo Prazo Circulante Longo Prazo
Sociais e Estatutárias
Fundo de Assistência Técnica
Educacional e Social – FATES 16.941,00 -
Cotas de capital a pagar 174.140,95 64.639,53 123.332,00 36.142,00
Participação Empregados - - Outros - - 174.140,95 64.639,53 140.273,00 36.142,00 Fiscais e previdenciárias
Impostos e contribuições a recolher 1.604.198,25 2.547.119,01 1.450.792,00 3.636.814,00
Contingências Fiscais - - Diversas 6.501.574,55 5.490.052,00 - 8.105.772,80 2.547.119,01 6.940.844,00 3.636.814,00 8.279.913,75 2.611.758,54 7.081.117,00 3.672.956,00 14. CAPITAL SOCIAL
É representado pelas quotas-partes de 9.504 cooperados em 31 de dezembro de 2013, (8.664 cooperados em 31 de dezembro de 2012). De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito a um voto independentemente do número de suas cotas partes. O capital social integralizado pode ser remunerado com taxa de juros de 100 % da Selic ao ano. No exercício foram atribuídos os juros ao capital com taxa bruta de 9,40 % (Selic de Dezembro de 2013), com o devido lançamento de IR com alíquota de 15 %.
15. RESERVAS E FUNDOS
RESERVA DE REAVALIAÇÃO: Constituída no exercício de 2007 pelo valor da diferença positiva da reavaliação efetuada
nas edificações da cooperativa. A reserva de reavaliação é amortizada pelo prazo de vida útil remanescente do bem e realizada totalmente pela baixa do ativo reavaliado, transferindo os valores para sobras/perdas acumuladas na proporção da realização dos ativos.
RESERVA LEGAL: é constituída com base no percentual mínimo de 10% (dez por cento), até o máximo de 50% das
sobras líquidas do exercício. É uma reserva indivisível, destinada a reparar perdas e atender ao desenvolvimento das atividades da cooperativa.
FUNDO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA EDUCACIONAL E SOCIAL – FATES: é constituído com base no percentual de 5% (cinco
por cento) das sobras líquidas do exercício. É um fundo indivisível, destinado a prestar assistência aos associados e seus familiares e, quando previsto em Estatuto, aos funcionários da cooperativa. Atendendo à instrução do BACEN, o fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade.
16. SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS
As sobras ou perdas acumuladas no exercício são distribuídas e apropriadas conforme a Lei 5.764/71 (Lei das
Sociedades Cooperativas), Estatuto Social, normas do BACEN e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária – AGO.
17. GARANTIAS PRESTADAS
Existem outras transações junto a Secretaria do Tesouro Nacional (securitização) nos montantes de R$ 2.332.357 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 2.284.876 em 31 de dezembro de 2012), para as quais a Cooperativa também é avalista.
18. CONTINGÊNCIAS
A Cooperativa é parte (pólo ativo e passivo) em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Considerando o prognóstico dos processos administrativos e judiciais em andamento classificados em perda provável, possível ou remota, realizado pelos nossos assessores legais, registramos a provisão para perdas prováveis. Portanto, uma contingência é reconhecida em nosso balanço quando (a) a Companhia tem uma obrigação legal ou constituída como consequência de um evento passado; (b) é provável que recursos sejam exigidos para liquidar a obrigação; e (c) o montante da obrigação possa ser estimado com suficiente segurança. As provisões são registradas com base nas melhores estimativas de risco envolvidas e analisadas caso a caso, de acordo com consultas realizadas junto aos nossos assessores legais e consultores jurídicos.
João Gilberto de Souza Pércio Silveira dos Reis Diretor Presidente Diretor Operacional
Gilberto Paiva da Silva Junior Flávio de Lima Diretor Administrativo CRC 1 SP 277.818/O-5
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ilmos. Senhores - Cooperados e Administradores da
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA São João da Boa Vista – (SP)
Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras
A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis.
Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem modificação.
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Ênfase
Reestruturação de capital de giro
Está em andamento para as operações (ativas e passivas) um processo de uma reestruturação de capital de giro e adequação dos limites e riscos operacionais. As demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2012 foram elaboradas, conforme nota explicativa nº 2, de acordo com as práticas contábeis aplicáveis a uma Instituição no curso normal de suas atividades, pressupondo a realização dos seus ativos e o cumprimento das suas obrigações. Assim, os aspectos mencionados neste Relatório devem ser considerados em uma avaliação da continuidade normal das operações da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DA REGIÃO DA MOGIANA. Outros Assuntos - Auditoria dos Valores Correspondentes ao Exercício Anterior
As demonstrações contábeis relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 apresentadas para fins de comparação foram anteriormente por nós auditados de acordo com as normas de auditoria vigentes por ocasião da emissão do relatório em 18 de março de 2013, que conteve modificação quanto a eventual contingência trabalhista.
São Paulo, 28 de fevereiro de 2014.
TBRT - ITIKAWA AUDITORES INDEPENDENTES CRC 2SP021239/O-9
NIVALDO SABURO YAMAMOTO MARCO ANTONIO FABBRI CONTADOR CRC 1SP195282/O-9 CONTADOR CRC 1SP148961/O-2