• Nenhum resultado encontrado

Editorial. Editorial. O Novo Plano Nacional de Reorganização da Farmácia Hospitalar. Director: Jorge Brochado

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Editorial. Editorial. O Novo Plano Nacional de Reorganização da Farmácia Hospitalar. Director: Jorge Brochado"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

• 1 •

Editorial

• 1 •

Director: Jorge Brochado Conselho Editorial: Adelaide Abreu Aida Batista Ana Gouveia

António Melo Gouveia Armando Alcobia Carlos Souto Carlos Poças Santos Elizabete Gonçalves João Paulo Cruz João Ribeiro Helena Martins Luís Matias Nadine Ribeiro Nuno Marques Paula Figueiredo Paulo Horta Carinha Paulo Glória Odete Isabel Rosa Armandina Coordenação: José Feio Propriedade: Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares Rua Padre Estêvão Cabral, 120 Edifício Tricana, 1º - Sala 108 3000 - 316 Coimbra D E P Ó S I T O L E G A L N.º 115453/97 I S S N : 0872 - 0274 Composto e Impresso: Tipografia Comercial Rua Simões de Castro, 147 3 0 0 0 C O I M B R A

Editorial

No meu discurso de tomada de posse como presidente da APFH afirmei: “O Plano Nacional de Reorganização da Farmácia Hospitalar em curso representa um instrumento determinante para dar corpo à requalificação dos nossos serviços. Projecto que a APFH abraçou desde a sua concepção, nunca regateando esforços no seu desenvolvimento e aplicação. O combate pela sua implementação, a todo o sistema nacional de saúde até ao ano 2006, aproveitando o esforço financeiro disponibilizado pelo terceiro quadro comunitário de apoio, é desde já um compromisso de honra pessoal e de toda direcção hoje empossada.”

Enquanto pessoas de bem temos obrigação de honrar os nossos compromissos e por isso mesmo, saudamos vivamente o empenhamento demonstrado pelo governo com a renovação da aposta na modernização e requalificação da farmácia hospitalar portuguesa.

O novo documento agora publicado, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 128/2002, de 7 de Novembro, reformula a resolução anterior (n.º 105/2000), em moldes que pretendem conferir-lhe maior eficácia e eficiência.

As alterações na estrutura de gestão do projecto e o novo desenho relativo à implementação dos Sistemas de Informação e Gestão do Circuito do Medicamento conferem a esta nova versão, perspectivas no desenvolvimento do projecto que vão de encontro a alguns dos anseios, desde sempre manifestados pela APFH.

Nomeadamente, ao nível da implementação de sistemas de informação, a aplicação no terreno das alterações preconizadas, pode permitir a obtenção de dados de utilização de medicamentos, no todo nacional, susceptíveis de conduzir à elaboração de estudos de utilização com elevado grau de fiabilidade.

Estudos de utilização esses que sustentem a tomada de decisões, em matéria de políticas do medicamento, em consonância efectiva com a realidade do país.

A farmácia hospitalar assume assim um papel relevante na recolha desses mesmos dados e no tratamento primário da informação que estes permitam obter.

O “Novo” Plano Nacional de

Reorganização da Farmácia Hospitalar

(2)

• 2 •

Editorial

Esta matéria, é tanto ou mais relevante, quanto é sabido ser nos hospitais que a utilização de novos medicamentos decorrentes da implementação crescente de novas tecnologias, nomeadamente o incremento da utilização de produtos obtidos por processos biotecnológicos e muito em breve os destinados a terapia génica, assume impacto significativo.

Os reflexos da utilização de muitos destes novos medicamentos são desde já evidentes no crescimento da despesa com medicamentos em muitos dos nossos hospitais. É também inegável o seu contributo para a melhoria de resultados obtidos na prestação dos cuidados de saúde com sinais claros ao nível da qualidade de vida dos doentes.

Para que seja possível efectuar uma correcta avaliação destes impactos, única forma de obtermos ferramentas que permitam concretizar métodos de selecção credíveis, eficazes e funcionais, a disponibilidade de informação fiável é factor vital, sem o qual a actividade das entidades reguladoras, quer ao nível central, quer ao nível dos próprios hospitais, através das Comissões de Farmácia e Terapêutica, ficará seriamente comprometida.

Para além do impacto sócio-económico destes medicamentos a sua utilização irá implicar uma necessidade exponencial de formação pós-graduada e ou em exercício de todos os profissionais.

Esta é matéria que, para além do seu significado na essência da APFH, é por todos assumida como questão central no desenvolvimento futuro da farmácia hospitalar em Portugal. Neste novo plano, como no anterior, a formação de recursos humanos continua também a ser uma das questões centrais.

Julgo que está nas nossas mãos responder positivamente ao desafio que nos é agora colocado. Julgo também que o desenrolar dos trabalhos do VIII Simpósio Nacional, sobretudo ao nível da qualidade do muitos dos trabalhos apresentados, permite antecipar com algum optimismo o futuro próximo.

Os farmacêuticos hospitalares demonstraram de forma clara a sua capacidade na produção de um trabalho de enorme qualidade, patente não só ao nível dos debates travados no decurso da sessões plenárias ocorridas durante o simpósio, mas sobretudo nas largas dezenas de trabalhos apresentados sob a forma comunicações orais e posters, nos quais estiveram envolvidos mais de duas centenas de profissionais.

Com determinação, trabalho individual e colectivo e grande empenhamento, estou certo de que seremos capazes de levar este barco a bom porto.

*

IX Simpósio Nacional da

A.P.F.H.

Novos Medicamentos:

Valor Terapêutico Acrescentado ?

12 a 15 de Novembro de 2003

(3)

• 3 •

Notícias da Direcção

31.º Simpósio Europeu de Farmácia Clínica

Entre os dias 30 de Outubro e 2 de Novembro

decorreu em Florença, o 31º Simpósio Europeu de Farmácia Clínica.

Subordinado ao tema “A inovação terapêutica e as políticas de saúde – os direitos dos doentes e os constrangimentos económicos”, este simpósio contou com a presença de cerca de 900 participantes de mais de 17 países diferentes.

Da primeira sessão, subordinada ao tema “O impacto dos estudos sobre a utilização de medicamentos na definição de uma política de saúde”, apresentada por Andrea Messori e Nello Martini podemos tirar as seguintes conclusões:

- Muitas das decisões sobre cuidados de saúde, tomadas a nível central, são baseadas nos resultados dos estudos sobre a utilização de medicamentos (p.e. estudos epidemiológicos, estudos observacionais sobre a eficiência dos medicamentos na prática clínica, análises de custo/eficiência, etc.);

- As agências reguladoras dos medicamentos, solicitam cada vez mais estudos de fase IV para a reavaliação dos processos de A.I.M. e de comparticipação;

- O uso racional dos medicamentos é uma das questões importantes que se colocam às autoridades de saúde dos países, aos farmacêuticos e médicos.

A sessão plenária do segundo dia foi subordinada ao tema “Avanços na individualização da terapêutica medicamentosa – da farmacocinética até à farmacogenética”, foi apresentada por Pier Franco Pignatti de Itália e Gilbert Burkart dos U.S.A.. Desta sessão destacamos diversas

afirmações:

- “A variação individual na eficácia e segurança, quando administramos medicamentos, deve-se a diversos factores. Destes, as diferenças genéticas relacionadas com a farma-cocinética e farmacodinamia podem ser muito importantes”;

- Os testes farmacogenéticos poderão predizer, a nível individual, se um doente irá ou não responder a um determinado medicamento e/ou poderá vir a sofrer um efeito secun-dário. Isto tornará possível implementar uma terapêutica personalizada;

- As vantagens sócio-económicas dos resultados obtidos com os ensaios farmacogenéticos são grandes; - É cada vez mais importante assegurar o respeito pelo indivíduo e os princípios bioéticos quando vamos sujeitar os doentes a testes farmacogenéticos;

- A disponibilidade de terapêuticas biológicas específicas aumenta as hipóteses de escolha de um tratamento cada vez mais individualizado.

Na sessão sobre “Os prestadores de cuidados de saúde e os direitos e deveres dos doentes” falou-se sobre a deterioração das relações entre os doentes e os prestadores de cuidados de saúde nos últimos anos. Isto deve-se principalmente à excessiva burocratização da relação entre o profissional de saúde e o doente e às suspeitas por parte do doente, da existência de conflitos de interesses.

Este simpósio contou ainda com diversos workshops e sessões de comunicações livres.

A representação portuguesa, constituída principalmente por farmacêuticos hospitalares portugueses que apresentou 10 trabalhos, 9 posters e 1 comunicação. Nos próximos números do Boletim Informativo da A.P.F.H. publicaremos alguns destes trabalhos.

Na sessão de encerramento foi anunciado o próximo grande evento internacional da Sociedade Europeia de Farmácia Clínica:

- a 4ª Conferência da Primavera, que terá lugar de 14 a 17 de Maio de 2003, em Lisboa.

(4)

• 4 •

Notícias da Direcção

Decorreu em Coimbra, na sede nacional da A.P.F.H. um curso subordi-nado ao tema “Co-municar e falar em público”. Com um total de dezanove horas, este semi-nário foi dividido em duas fases. Numa primeira fase abor-dou as seguintes matérias: - Construir uma apresentação em PowerPoint; - Cores e tem-plates; - Gráficos e figuras;

- Desenhos, texto e outros objectos; - Animação;

- Interligação com o Office 2000; - PowerPoint e a Internet.

Comunicar e falar em público

Na segunda fase foram dadas as seguintes matérias:

- O que é comunicar?

- Os “milestones” de uma comunicação eficaz; - Adicionar impacto através de ajudas visuais; - Saber exprimir-se para convencer;

- A preparação;

- Utilizar uma boa dicção; - O primeiro e o último minuto; - Saber ajustar-se;

- O plano subconsciente da comunicação; - Dominar e tirar partido do nosso medo;

- Gerir um de-bate; - Lidar com as críticas; - Gerir emo-ções; - A gestão do tempo. Este seminário, que decorreu em horário pós-laboral, contou com formadores da Galileu -- Serviços e - Tecno-logia S.A. e da S.D.O. Consultores e contou com o p a t r o c í n i o d a GlaxoSmithKline.

(5)

• 6 •

Sistemas de Informação e Gestão

A implementação de um SIIG está dividida em duas etapas:

- período de pré-implementação; - período de implementação.

Para período de pré-implementação recomendam-se as recomendam-seguintes regras básicas:

- forte envolvimento dos utilizadores logo desde o início do processo;

- os responsáveis pelos serviços envolvidos devem ter uma atitude positiva em relação ao SIIG;

- fazer o plano de formação conjuntamente com os utilizadores;

- estabelecer um tempo correcto de transição de todos os documentos e procedimentos;

- manter bem informados os responsáveis sobre o plano de implementação.

Para o período de implementação é necessário: - controlar os procedimentos e as mudanças para o novo sistema;

- implementar o SIIG por fases;

- utilizar equipas próprias da Unidade de Saúde para a implementação do SIIG;

- formar grupos informais de trabalho para os módulos mais importantes;

- manter uma comunicação eficiente entre a equipa de implementação, os utilizadores e os responsáveis pelos serviços;

- manter uma equipa permanente de formação e treino;

- corrigir rapidamente os problemas operacionais que surgirem após a implementação.

Os principais pontos críticos para o desen-volvimento e implementação de um SIIG numa Unidade de Saúde são:

- a coordenação entre os diversos serviços do hos-pital;

- os recursos disponíveis e a responsabilização das diversas estruturas do hospital.

É necessária uma boa coordenação entre os diversos serviços do hospital:

- Doentes; - Aprovisionamento; - Clínicos; - Laboratórios - Administrativos; - Farmácia,

para que a informação necessária para o seu funcionamento seja correctamente recolhida, transferida para a base de dados do hospital e ficar disponível sempre que necessária.

Quanto aos recursos eles são de dois níveis: - Estrutura:

- Rede em todos os serviços do hospital; - Hardware (computadores; impressoras, canetas para leitura óptica, etc.);

- Material de apoio (secretárias, etc.) - Material de apoio à formação; - Humanos:

- Equipa de desenvolvimento e implementação do programa:

- Deverá ser composta:

- Por elementos dos Serviços Farmacêuticos, do Serviço de Informática do hospital, por dois elementos de cada serviço clínico onde o programa está a ser implementado (um clínico e um enfermeiro), por elementos do serviço de doentes e por elementos responsáveis pela produção do SIIG.

Abreu, Margarida; Machado, Francisco; Feio, José

A Farmácia Hospitalar no desenvolvimento e

implementação de um Sistema Integrado de

Informação e Gestão

Implementação de um Sistema

(6)

A.P.F.H. – Boletim Informativo nº 62; Dezembro – 2002

• 7 •

- Equipa de formação:

- No hospital deve estar disponível uma equipa para a formação, com 30 a 50% do seu tempo dedicado a esta actividade para formar os utilizadores do sistema nos seguintes serviços:

- Serviço de Doentes;

- Serviço de Aprovisionamento; - Serviços Clínicos;

- Serviços Administrativos; - Serviços Farmacêuticos;

- Os formadores deverão ser especialistas na área de informática.

Para implementação de um SIIG num hospital é ainda obrigatório o envolvimento e responsabilização das estruturas hospitalares:

- Conselho de Administração; - Direcção clínica;

- Direcção de enfermagem;

- Apoio do Ministério da Saúde através dos seus órgãos.

Com resolução rápida, eficaz e eficiente dos pontos críticos, pensamos que ficam criadas as condições, para se poder desenvolver e implementar com sucesso um SIIG numa Unidade de Saúde.

Devido aos seguintes factores:

- A prescrição e a administração de medi-camentos são dois dos actos mais praticados pelos médicos e enfermeiros num hospital;

- Praticamente todos os doentes nos hospitais são tratados com terapêutica medicamentosa;

- Surgem com frequência problemas relacio-nados com os medicamentos nos doentes interrelacio-nados que estão associados a um aumento da morbilidade e mortalidade dos doentes, do tempo de internamento e dos custos. Estes problemas têm como principais causas a prescrição, a dispensa e administração dos medicamentos;

Sistemas de Informação e Gestão

- A crescente procura dos cuidados de saúde, a complexidade cada vez maior dos tratamentos e a pressão a que estão sujeitos os profissionais de saúde contribuem também para um aumento dos riscos de erros de medicação;

- Os Serviços Farmacêuticos são os principais responsáveis pela implementação das políticas do medicamento num hospital;

- A realização e manutenção da base de medicamentos é da responsabilidade dos Serviços Farmacêuticos;

- Os Serviços Farmacêuticos e os Farmacêuticos Hospitalares interagem diariamente com todos os profissionais dos hospitais e com todos os Serviços Clínicos,

Os Serviços Farmacêuticos encontram-se numa posição privilegiada dentro dos hospitais para desempenharem um papel fundamental no desenvolvimento e implementação de um Sistema Integrado de Informação e Gestão.

Assim, os Serviços Farmacêuticos, através dos Farmacêuticos Hospitalares, podem ser os principais responsáveis pela coordenação do desenvolvimento e implementação de um SIIG, contribuindo assim de uma forma decisiva para que nos nossos hospitais:

- os cuidados de saúde sejam prestados com mais qualidade, segurança e eficácia;

- seja promovida a Farmácia Hospitalar;

- seja promovida e reconhecida a função do Farmacêutico Hospitalar.

Os Serviços Farmacêuticos no

desenvolvimento e implementação de

um Sistema Integrado de Informação

e Gestão

(7)

• 9 •

Sistemas de Informação e Gestão

(Cont. da pág. 7)

Conclusão

Os objectivos a serem atingidos com a implementação de um SIIG são:

- Servir o Doente com qualidade, segurança e economia;

- Ter a participação directa de todos os profissionais de saúde;

- Permitir a optimização da actividade dos Serviços Farmacêuticos;

- Permitir uma melhor gestão das Unidades de Saúde.

Assim, os critérios que devem servir de base para a implementação e desenvolvimento de um SIIG são os seguintes:

- Completo e Centralizado:

- Todos os dados relacionados com o ciclo diagnóstico - terapêutica devem estar armazenados na base de dados do SIIG.

- Tipificação dos dados:

- Todos os dados podem ser devidamente “rotulados” para poderem ser validados, trabalhados e para aumentar a eficiência do SIIG.

- Acessibilidade aos dados:

- Pretende-se que todos os dados sejam facilmente acedidos e possam ser cruzados com vista a facilitar a sua interpretação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, um doente quando necessita de cuidados de saúde tem o direito a:

- receber o diagnóstico correcto;

- às medidas terapêuticas que contribuam para a obtenção de um estado óptimo de saúde, segundo os conhecimentos actuais da ciência e dos factores biológicos do doente (sexo, idade, etc.);

- aos menores custos;

- com a menor exposição possível aos riscos; - com a máxima satisfação do doente.

Com um Sistema Integrado de Informação e Gestão nas Unidades de Saúde, os direitos dos doentes podem ser respeitados mais facilmente.

Os SIIGs podem ainda contribuir para uma gestão eficiente, ajudando a Unidade de Saúde a sobreviver numa conjuntura de competição, de uma regulamentação cada vez maior da sua actividade e a prestar cuidados de saúde com qualidade e aos menores custos.

As funções básicas dos SIIGs devem assim permitir:

- A elaboração da prescrição no computador com diversos auxílios antes, durante e depois do acto de prescrever;

- Fazer o registo automático da administração da terapêutica e de outros actos de enfermagem, com diversos auxílios;

- Automatizar todo o circuito do medicamento (selecção, aquisição, armazenamento, distribuição, informa-ção, facturação);

- Prestar informação directa ao doente sobre os medicamentos que está a tomar.

(8)

• 10 •

Sistemas de Informação e Gestão

- Facilidade de Utilização:

- A consulta / introdução de dados no sistema deve ser pensada de forma simples de modo a contribuir para uma aceitação generalizada pelos vários utilizadores potenciais (médicos, farmacêuticos, administrativos, enfermeiros, técnicos, administra-dores).

- Eficiente:

- O SIIG contribui para incrementar a eficiência das Unidades de Saúde no ciclo diagnóstico --terapêutica.

- Seguro:

- O SIIG deve permitir estabelecer diversos níveis de acesso à informação (limitação ao nível das funções e dos dados).

- Aberto:

- O SIIG deve permitir, sem descurar os aspectos de segurança, fazer consultas de listagens “ad-hoc” à base de dados.

- Fiável:

- Através das validações a efectuar nos programas de movimentação e registo de informação na base de dados, os resultados obtidos deverão ser fiáveis;

- Registo Histórico:

- O SIIG poderá servir diferentes objectivos tais como análises estatísticas diversas, e responder a situações resultantes de estudos a efectuar pelos diversos profissionais de saúde que trabalham nas Unidades de Saúde e pelos responsáveis pela sua gestão.

Os Serviços Farmacêuticos e os farmacêuticos hospitalares, poderão ser os principais responsáveis no processo de desenvolvimento e implementação dos SIIGs, numa Unidade de Saúde.

1 – Thomas R. Brown. Handbook of Institutional Pharmacy Practice; 2nd ed.. Ed. By Williams & Wilkins, 1996. ISBN: 0-683-01090-5.

2 – Bonal, Joaquim; Gil, Alfonso Dominguez. Farmácia Hospitalaria. 2nd ed.. Editora Médica Internacional, S.A., 1992; ISBN: 84-86917-53-0.

3 – Thompson, Cherly A.. Drug Information Centers pool resources. Am J Health-Syst Pharm. 1997; 54: 1930-1.

4 – Seaboldt, J.A.; Kuiper, R. Comparison of information obtained from Usenet newsgroup and from drug information centers. Am J Health-Syst Pharm. 1997; 54: 1732-35.

5 – Gannon, P.M.; Alves, A.M. Computer-generated prescription forms for discharge medications. Am J Health-Syst Pharm. 1996; 53: 2976-7.

6 – Gregory J. Higby. American pharmacy in the twentieh century. Am J Health-Syst Pharm. 1997; 54: 1805-11.

B

I B L I O G R A F I A

7 - Bemmel, J.H., Musen, M. A.. Handbook of Medical Informatics. Editora: Springer-Verlag. ISBN: 3-450-63351-0.

8 - Evans, R.S. PhD, Pestotnik, S.L. PhD, Classen,D.C., et al. A computer assisted management program for antibiotics and other antiinfective agents. N Engl J Med 1998; 338:232-8.

9 - Tierney, W.M., Miller, M.E., Overhage, J.M., et al. Physician inpatient order writing om microcomputer workstations. JAMA, 1993; 269: 379-383.

10 - Johnston, M.E., Langton, K.B., Haynes, R.B., et al. Effects of computer-based clinical decision support systems on clinician performance and patient outcome. Ann Intern Med. 1994; 120: 134-142.

11 - Schringer, D.L., Baraff, L.J., Rogers, W.H., et al. Implementation of clinical guidelines using a computer charting system – Effect on the initial care of health care workers exposed to body fluids. JAMA. 1997; 278: 1585-1590.

Concluímos neste número do Boletim Informativo da A.P.F.H. a publicação do trabalho vencedor do Prémio A.P.F.H. 1999- 2000.

(9)

• 11 •

Informações

A Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares, em coerência com o preceituado no artigo 3º alínea a) dos seus Estatutos, que impõem como uma das finalidades da Associação: “... a) fomentar o aperfeiçoamento técnico e cientifico e das condições do exercício profissional dos farmacêuticos hospitalares portugueses, institui a “Comparticipação A.P.F.H.”.

A “Comparticipação A.P.F.H.” destina-se a subsi-diar, trabalhos; estudos e teses a realizar pelos seus sócios, tendentes ao doutoramento; mestrados; cur-sos de post-graduação e trabalhos de investigação.

As áreas a contemplar são as seguintes: a) Farmácia Clínica;

b) Tecnologia Farmacêutica.

A apresentação da candidatura pode ser realiza-da por todos os associados que o pretenrealiza-dam, e que estejam no pleno gozo dos seus direitos estatutários. Os candidatos que se habilitem à concessão da

“Comparticipação A.P.F.H. 2002” devem enviar os do-cumentos previstos no Regulamento da Compar-ticipação A.P.F.H. 2002, para a sede da A.P.F.H., sita na Rua Padre Estevão Cabral nº 120 – Edifício Tricana – 1º andar, sala 108, 3000 – 316 Coimbra, através de carta registada com aviso de recepção até ao dia vinte e oito de Fevereiro de 2003.

Como última data do prazo tem-se a data de registo.

A Comparticipação A.P.F.H. 2002 tem o patrocínio da

Concorre.

Apresenta os teus projectos

A Direcção da A.P.F.H.

Prémio A.P.F.H. – IPSEN 2001 – 2002

O “Prémio A.P.F.H. - IPSEN” destina-se a

premi-ar os sócios da A.P.F.H. que apresentem trabalhos de iniciativa própria, com carácter científico, na área da Farmácia Hospitalar.

Os trabalhos candidatos ao presente “Prémio” se-rão realizados inteiramente em Portugal, sendo o galardão atribuído bianualmente.

De dois em dois anos serão premiados três dos trabalhos apresentados, um primeiro prémio e duas menções honrosas.

Ao sócio que for contemplado com a atribuição do primeiro lugar será concedido um prémio pecuniário no montante de • 5 000 (cinco mil euros). Quem for contemplado com a atribuição das menções

honro-sas receberá um prémio pecuniário no montante de

• 2 500 (dois mil e quinhentos euros).

Os candidatos que se habilitem aos “Prémios A.P.F.H. - IPSEN” devem enviar, até ao dia vinte e nove de Março de 2003, cinco exemplares dos trabalhos para além da documentação referida no actual Regulamen-to, para a Sede da A.P.F.H., sita na Rua Padre Estevão Cabral – Edifício Tricana – 1º andar – Sala 108, - 3000 – 316 Coimbra, através de carta registada com aviso de recepção.

Para efeito de contagem do prazo, tem-se como última data, a do registo

Concorre.

(10)

• 12 •

Informações

4ª Conferência da Primavera em Farmácia Clínica

Lisboa 14 a 17 de Maio de 2003

Vai decorrer de 26 a 28 de Fevereiro de 2003, em Florença, Itália o 8º Congresso da Associação Europeia de Farmacêuticos Hospitalares. Este con-gresso realizar-se-á este ano mais cedo do que é ha-bitual.

O seu programa terá como tema central “A segu-rança do medicamento”. Dos temas a abordar no congresso destacamos:

– A informação sobre medicamentos; – A educação do doente;

– A logística do medicamento;

– Qualidade nos Serviços Farmacêuticos; A Sociedade Europeia de Farmácia Clínica (ESCP) e a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospi-talares (A.P.F.H.) vão organizar a 4ª Conferência da Primavera de Farmácia Clínica.

Tendo como tema central “A Farmácia Clínica e o doente idoso”, esta conferência decorrerá no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de 14 a 17 de Maio de 2003.

O aumento da utilização de medicamentos, a dimi-nuição da predictibilidade da resposta e o aumento da susceptibilidade às reacções adversas, são factores que complicam a eficácia terapêutica no doente idoso.

O farmacêutico, como especialista do medicamen-to, contribuindo para a utilização correcta do medica-mento, tem uma função importante no tratamento e na melhoria da qualidade de vida do doente idoso.

Dos diversos temas que serão discutidos nesta Conferência destacamos:

– Os problemas relacionados com a medicação no doente idoso;

– A adesão à terapêutica;

– A prevenção e identificação de reacções adver-sas;

– A s a l t e r a ç õ e s f a r m a c o d i n â m i c a s e farmacocinéticas;

– A monitorização dos medicamentos com janela terapêutica estreita;

– Modelos de cuidados farmacêuticos no doente idoso;

– A pesquisa para um tratamento eficaz na doença de Alzheimer;

– O tratamento das alterações do sono; – O estado nutricional no doente idoso;

– Informação sobre medicamentos para o doente idoso.

Esta Conferência terá ainda vários workshops, mini-simpósios e uma sessão de apresentação de posters. A data limite para a submissão dos resumos de trabalhos é 15 de Janeiro de 2003.

Para mais informações consulte: www.escp.nl.

– A administração de medicamentos;

– A segurança dos medicamentos e os computa-dores;

– Dilemas éticos.

Contactos para mais informações: EAHP Congress Secretariat La Travez, BP 28

81260 Brassat

8º Congresso da Associação Europeia de Farmacêuticos Hospitalares

26 a 28 de Fevereiro de 2003

Referências

Documentos relacionados

PA: tracione e posicione o membro superior em adução e rotação externa de ombro, antero-elevação da escápula, flexão (ou extensão) de cotovelo, supinação de

All three patients with classical homocystinuria had moderately elevated levels of methionine at screening but extremely high levels of plasma methionine and total homocysteine

The power and rate allocation problem can be reformulated as an Perron- root optimization problem [4], [6] whose solution exists as long as the SINR requirements of all links

46: Evolução da humidade relativa à superfície da parede interior do edifício, para o mês de Janeiro, apenas variando o coeficiente de transmissão térmica

Se juntarmos fatores específicos da atividade de pesca no mar como: jornadas de trabalho longas; limitações de espaço; a ondulação constante; o içar de grandes

• O n´umero de contratos violados por cliente nas ´ultimas 10 transacc¸˜oes da simulac¸˜ao permite estudar o comportamento dos modelos quando existe mais informac¸˜ao sobre

Proponente: Acronym – Informação e Tecnologia 28 de Julho de 2010.. Os meios utilizados até agora, como os vigilantes, são dispendiosos e, por vezes, falíveis. Neste sentido

A explicacio para este fato a que temperaturas miximas mais elevadas (18-40°C) na estufa do que em samara de crescimento (18-25°C) tenham favorecido a multiplicacio do virus nas