Sexta-feira 08 de Julho de 2016.
DESTAQUES
Bovespa fecha em alta com ajuda da PETROBRÁS.
TCU deve rejeitar acordo com a OI.
FITCH rebaixa rating da GOL para ‘calote restrito’
Espanhola tem interesse em 4 aeroportos.
EMBRAER busca usar só biocombustíveis em aeronaves.
Sexta-feira, 08 de Julho de 2016.
FECHAMENTO ANTERIOR (08/06/2016)
Dólar fecha na máxima antes de anúncio da meta fiscal e Bolsa sobe "apenas" 0,2%. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora,
BOLSAS INTERNACIONAIS
Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos %
Dow Jones 17.895,88 -0,13 Euro 2.810,57 +1,10 CAC 40 4.155,85 +0,92
S&P 500 2.097,90 -0,09 FTSE 100 6.528,54 -0,08 Shangai 2.988,09 -0,95 Nasdaq 4.876,81 +0,36 DAX 9.534,97 +1,23 Nikkei 15.106,98 -1,11
AGENDA
09:30 Nonfarm Payrolls 08:00 IPC(S)
09:30 Unemployment Rate 09:00 IPCA
09:30 Hourly Earnings 09:00
09:30 Average Workweek
ALTA 0,22 MÍNIMA 51.888 ABERTURA 51.902 MÁXIMA 52.719
FECHAMENTO 51.902 VOLUME 6.182.003.182
MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %
VIVT4 R$45,42 3,16 CSNA3 R$8,58 -5,30
HYPE3 R$24,41 3,00 SUZB5 R$11,16 -5,10
CIEL3 R$34,60 2,67 OIBR4 R$1,44 -4,00 QUAL3 R$18,47 2,61 VALE5 R$12,80 -2,96 TIMP3 R$6,97 2,35 CMIG4 R$7,34 -2,91
Sexta-feira, 08 de Julho de 2016.
BOVESPA FECHA EM ALTA COM AJUDA DA PETROBRÁS
O dia foi de bastante volatilidade na bolsa de valores. O indicador chegou a subir 1,57% sustentado pela alta no preço do barril do petróleo e pelo desempenho positivo das bolsas americanas. As ações da Petrobras chegaram a subir mais de 7% e ajudaram a puxar para cima o Ibovespa. A estatal anunciou uma captação no mercado internacional e agradou os investidores, já que haverá um alongamento da dívida. Mas, no meio da tarde, a cotação do petróleo começou a cair e puxou para baixo as bolsas americanas, as ações da Petrobras e o Ibovespa, que fechou com leve alta de 0,22% aos 52.015 pontos. O Dow Jones fechou em baixa de 0,14%, o S&P 500 caiu 0,13% e o Nasdaq subiu 0,36% contrato de petróleo do tipo WTI para agosto fechou em queda de 4,8% a US$ 45,14 o barril. Já o contrato tipo Brent para setembro perdeu 4,9% e era negociado a US$ 46,40 o barril. Ambos os contratos caíram para o menor nível desde 10 de maio. A queda nos preços caíram com as crescentes preocupações sobre um excesso de gasolina nos estoques americanos que persiste mesmo com o forte aumento de demanda na temporada de verão no hemisfério A Petrobras fez uma captação de US$ 3 bilhões com a reabertura de emissão realizada em maio, segundo uma fonte próxima à operação. Na tranche com vencimento em 2021, a captação alcançou US$ 1,75 bilhão, a uma taxa de 7,875% ao ano. A diferença, de US$ 1,25 bilhão, foi captada em bônus de 2026, com taxa de 8,75% ao ano. Os rendimentos ficaram abaixo do preço estimado inicialmente, entre 8,125% e 9,25%, respectivamente. Na emissão original realizada em maio, a Petrobras captou US$ 6,75 bilhões, sendo US$ 5 bilhões para 2021 com “yield” (retorno ao investidor) de 8,625% ao ano e US$ 1,75 bilhão a 9%. Os recursos serão usados para financiar a recompra de títulos no mercado com vencimento em 2017, 2018 e 2019, operação que também foi anunciada hoje pela estatal, no valor total de até US$ 2 bilhões. Outra notícia positiva para a Petrobras foi o fato de o banco Morgan Stanley ter elevado a recomendação para os recibos de ações (ADRs) lastreados nas ações ordinárias (ONs) da Petrobras de “equal weight”, isto é, me linha com o desempenho do mercado, equivalente à neutra, para “overweight”, ou seja, acima da performance do mercado, correspondente à compra. O banco também elevou o preço-alvo dos ADRs de US$ 6 para US$ 9,50 - o que representa um potencial de alta de 35,7% em relação ao fechamento de ontem, de US$ 7.
TCU DEVE REJEITAR ACORDO COM A OI
Ficou bem mais complicada a formalização de um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) do Grupo Oi, pelo qual a operadora trocaria multas por R$ 1,2 bilhão em investimentos. Em um despacho emitido ontem, quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) manteve bloqueada a assinatura do acordo, aprovado em maio pela diretoria da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Autor do despacho, o ministro Bruno Dantas afirmou que, após ser ouvida pelos técnicos do TCU, a Anatel não conseguiu esclarecer a maior parte dos indícios de irregularidades identificadas no termo. Além disso, o tribunal quer saber qual será o efeito do pedido de recuperação judicial da Oi sobre o acordo. O ministro questiona, por exemplo, se a agência vislumbrou em algum momento os riscos de que eventos como o pedido de recuperação judicial pudessem afetar o cumprimento do TAC. “Questionase se a Anatel teve o zelo de avaliar se a Oi teria condições de cumprir as obrigações de investimentos decorrentes do termo de ajustamento de conduta”, disse Dantas. De acordo com o ministro, parece “impossível” que uma empresa em recuperação judicial possa honrar os compromissos de investimento de bilhões de reais assumidos. Em outras palavras, Dantas entende que a nova situação da Oi “lança sérias dúvidas sobre a legitimidade” do TAC em discussão. O TCU quer saber se as multas aplicadas constam do pedido de recuperação judicial e qual ente público será o credor da empresa no processo. O tribunal não sabe nem sequer se o TAC continuou valendo após o pedido de recuperação judicial. De acordo com uma fonte graduada na Anatel, as multas foram incluídas no processo e os credores federais serão o Tesouro Nacional e a Advocacia-Geral da União (AGU). O TAC continua valendo mas, se for barrado pelo TCU, as multas voltarão a compor a dívida ativa da operadora e serão encaminhadas para execução. Para conseguir liberar a assinatura do acordo, a Oi terá que provar que consegue fazer os investimentos acordados em meio ao processo de recuperação. Caso contrário, o TAC não será autorizado pelo TCU. O diretor-presidente da Anatel, João Rezende, disse que só irá se manifestar depois que for notificado.
Sexta-feira, 08 de Julho de 2016.
FITCH REBAIXA RATING DA GOL PARA ‘CALOTE RESTRITO’
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da Gol de ‘C’ para calote restrito ‘RD’. Ao mesmo tempo, a Fitch atribuiu novos ratings às notas de emissão da companhia reestruturadas na oferta de troca, em ‘CC/RR3’ – rating de recuperação. O rebaixamento vem na esteira da conclusão de troca de dívida da companhia que, de acordo com a metodologia da Fitch, representou uma significativa redução em relação aos valores originais das notas. Segundo a agência, no entanto, a estrutura de capital da Gol continua fraca e apenas 22% dos credores concordaram em participar da troca de dívida no dia 1º de julho. O nível estimado da dívida reestruturada foi de US$ 101 milhões. O cenário-base da Fitch para a companhia aérea aponta uma contínua deterioração de sua capacidade de pagar os juros dos contratos de arrendamento operacional. A Gol deve registrar uma margem negativa em seu fluxo livre de caixa em cerca de 15% em 2016.
ESPANHOLA TEM INTERESSE EM 4 AEROPORTOS BRASILEIROS
A Ferrovial acompanha e tem interesse nos quatro aeroportos brasileiros que devem ser licitados em breve, segundo Alejandro de la Joya, presidente da Ferrovial Agroman, subsidiária na área de construção civil da companhia espanhola. A empresa ainda não decidiu, no entanto, em qual projeto deve concorrer. Recentemente, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que ainda neste ano deve conceder à iniciativa privada os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza. “Estamos interessados nos quatro aeroportos, assim como tínhamos nas concessões anteriores. Vamos ver em qual teremos melhores sinergias”, afirmou De la Joya. A Ferrovial detém participação em quatro aeroportos europeus: nos ingleses Heathrow e Southampton e nos escoceses Aberdeen e Glasgow. O executivo afirmou que a companhia tem sempre a intenção de participar ativamente dos projetos mas, para isso, não é necessário deter 51% do empreendimento. “Queremos ter uma participação ativa e isso é possível com fatia de 40%. Não há uma participação prédefinida.” Questionado se a difícil situação das concessionárias brasileiras abriria espaço para estrangeiras, o executivo disse que prefere a estabilidade e que as empresas locais estejam dispondo de boa situação econômica. “Não é bom para o Brasil e para investidores que as empresas estejam sofrendo. Queremos que o setor cresça forte para fazer possíveis consórcios”.
EMBRAER BUSCA SÓ USAR BIOCOMBUSTIVEIS EM AERONAVES
O vice-presidente-executivo de operações da Embraer, Mauro Kern, disse nesta quinta-feira que o objetivo das pesquisas desenvolvidas em parceria com a Boeing sobre bioquerosene de aviação de cana-deaçúcar é tornar uma realidade a troca completa do querosene fóssil pelo biocombustível, no longo prazo. Atualmente, a mistura máxima certificada na indústria é de 10% de bioquerosene para 90% de QAV. “Sim, podemos ver no futuro o uso de 100% do biocombustível [nas aeronaves Embraer]. O trabalho [de pesquisa] é para tornar isso uma possibilidade”, disse o executivo, durante cerimônia de apresentação da aeronave Embraer E170 que será utilizada para testes conjuntos voltados para o desenvolvimento de tecnologias direcionadas ao aumento da eficiência operacional das aeronaves e ao meio ambiente. Segundo Kern, é difícil prever quando o uso de 100% de biocombustível nos voos comerciais será uma realidade. Ele disse que as discussões no governo em torno de um limite para a alíquota de ICMS sobre QAV e o cenário de baixa dos preços do petróleo, favorável ao consumo de querosene fóssil, não muda em nada a necessidade de investimentos em pesquisa para desenvolvimento de biocombustíveis. “É uma jornada de longo prazo. [As pesquisas] não se atêm a aspectos circunstanciais de preço ou tributação”, comentou. Kern destacou que o foco das pesquisas da Embraer e da Boeing no Brasil está direcionado para o desenvolvimento do bioquerosene a partir da cana, mas que outras matérias-primas não estão descartadas. “Entendemos que para o futuro serão necessárias várias fontes de biocombustíveis”, afirmou. Questionado sobre a possibilidade de uso do etanol em voos comerciais, a exemplo do uso nos aviões agrícolas fabricados pela empresa, o executivo disse que esta não é a pretensão da companhia e que os motores de aeronaves destinadas a voos comerciais (motores a reação) são diferentes dos motores dos aviões agrícolas (a
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EQUIPE ECONÔMICA
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