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14 JUL 2015
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1. Foram criadas mais de 21 mil empresas no 1º semestre. Foram criadas 21.094 empresas
em Portugal nos primeiros seis meses do ano, o que representa um crescimento de 11,9% face ao período homólogo e de 6,8% face ao mesmo período de 2013, revelou a empresa de gestão de risco IGNIOS. O sector “outros serviços” concentra o maior número de novas empresas ao representar um peso de 49,7% no total. (pág. 17)
2. Galp aumenta produção de petróleo. A petrolífera portuguesa conseguiu produzir mais
petróleo no segundo trimetre de 2015, com a ajuda do Brasil. A refinação melhorou já que a comparação é feita com um período em que Sines esteve parada. Produziu mais petróleo, processou mais matéria-prima, mas a venda de gás natural não apresentou uma tendência tão positiva. Assim foi o segundo trimestre da Galp Energia. (pág. 14)
3. Faurecia investe 45 milhões e cria 400 empregos em Bragança. A Faurecia, que opera seis
fábricas em Portugal, vai investir 45 milhões de euros na expansão da sua unidade em Bragança, com a construção de um novo edifício de produção, e criar mais 400 postos de trabalho nos próximos dois anos. (pág. 15)
4. Até onde pode cair o petróleo com o acordo com o Irão? Os principais bancos de
investimento mundiais acreditam que um levantamento das limitações às exportações de petróleo iraniano vai ter um impacto negativo nas cotações de crude nos mercados internacionais. (…) O Goldman Sachs antecipa que as cotações do crude baixem até 45 dólares por barril até Outubro. (…) O Bank of América e o Commerzbank vêem as cotações do
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petróleo no 50 dólares nos próximos meses. (…) Um acordo com o Irão pode afundar as cotações do petróleo para 10-20 dólares por barril, diz Gary Shilling. (pág. 28)
5. Arábia Saudita acelera produção de petróleo para recorde. O maior produtor mundial
continua a inundar o mercado numa latura em que a procura ainda é reduzida, pressionando ainda mais os preços. A OPEP, tal como a AIE, prevê um aumento da procura em 2016. A Arábia Saudita nunca tinha produzido tanto petróleo como no mês passado. Apesar da reduzida procura, o maior produtor mundial da matéria-prima colocou no mercado uma quantidade recorde de barris, contribuindo para acentuar a tendência negativa nos mercados internacionais que está a pesar na produção por parte das empresas norte-americanas. (pág. 29)
6. Crise do euro. O acordo de Tsipras deixou os gregos “desapontados”. O primeiro-ministro
grego regressou a Atenas, depois da maratona negocial em Bruxelas, com um compromisso que mais parece uma capitulação. Mas agora, o importante é avançar, dizem os analistas. (…) O acordo é dificil de aceitar para uma facção do Syriza, que deverá partir-se. O primeiro-ministro, cuja imagem de marca tem sido o ar bem-disposto nas cimeiras, parecia abatido depois das 17 horas de negociação no Eurogrupo. (págs. 2 e 3)
7. Convidada a sair do euro, a Grécia cedeu em quase tudo. Zona euro, liderada pela
Alemanha, exigiu um reforço das reformas e da austeridade. Atenas cedeu, mas a passagem do acordo à prática ainda será dificil. (…) Passos diz que a solução para financiar a recapitalização da banca grega foi uma ideia portuguesa. (págs. 4 e 5)
8. Formação obrigatória poderá ser co-financiada pelo Estado. Cheque-formação passa a abranger todos os trabalhadores, mesmo os que não tiveram as 35 horas de formação anual
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da responsabilidade das empresas. A formação obrigatória prevista no Código do Trabalho, e
que é uma responsabilidade das empresas, poderá vir a ser financiada pelo Estado até um máximo de 175 euros por trabalhador. (pág. 22)
9. Proprietários e construtoras satisfeitos com as condições dos novos apoios à reabilitação.
As condições do programa Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível, que permite aos donos dos imóveis terem acesso a empréstimos com taxa de juro fixa de 2,9%, agradam aos proprietários, que vêem no novo pacote a oportunidade de recuperar edifícios degradados. (pág. 23)
10. Accionistas da ex-SLN elegem como número dois um antigo presidente da PT. Hipótese
de um Plano especial de Recuperação é um dos dossiês que Carlos Vasconcelos Cruz terá pela frente no novo cargo. Carlos Vasconcelos Cruz é o novo vice-presidente do conselho de administração da Galilei, para o triénio 2015-2017, e foi indicado ontem pelos accionistas da empresa no contexto das mudanças de governação da sociedade, até aqui liderada por Fernando Lima. Falta ainda conhecer o rosto do novo presidente da holding que agrupa os interesses da SLN, ex-dona do BPN. (pág. 24)
11. Presidente da CCDR do Alentejo vai liderar a agência que gere os fundos europeus.
António Costa dieb, militante do PSD, foi escolhido para suceder a José Santos Soeiro. O Governo escolheu o presidente da Comissão de Coordenação e desenvolvimento Regional do Alentejo, António Costa Dieb, para a liderança da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, responsável pela coordenação da política de coesão e pela avaliação dos programas financiados pelos fundos comunitários. (pág. 24)
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12. Banca beneficiada pelo acordo da Grécia. Mercados. O sector financeiro foi o mais
beneficiado com a Grécia em modo “in euro”. Mas a instabilidade ainda paira. A banca é um dos sectores que mais sobe na Europa e isso é explicado pelo facto de ter sido o sector mais penalizado com o risco da Grécia sair do euro. Risco esse agora mais afastado pleo acordo atingido ontem de manhã. À excepção de Portugal, em todos os outros países o sector financeiro dominava os ganhos. (pág. 10)
13. Adiar reembolso do IVA põe em risco a devolução da sobretaxa. Receita. Finanças
prevêem uma redução significativa dos reembolsos de IVA por causa das novas regras. Mas a UTAO admite que os reembolsos poderão acelerar nos próximos meses. A devolução da sobretaxa de IRS aos contribuintes em 2016 pode estar em risco por causa da suspensão dos reembolsos de IVA às empresas. As receitas deste imposto até estão a subir, mas inflacionadas pela suspensão dos reembolsos de IVA. Quando estes reembolsos forem efectivamente pagos às empresas, a receita poderá ter um comportamento mais moderado. (pág. 14)
14. Dívidas por cobrar em tribunal caem para 4,7 mil milhões de euros. Acções executivas
que chegam aos tribunais estão a cair desde 2012. Ainda assim, as dívidas por cobrar em 2014 representavam 3% do PIB. (pág. 16)
15. Faurecia investe 40 milhões na extensão da fábrica de Bragança. A fábrica irá produzir
sistemas de controlo de emissões para motores diesel. Bragança entrou no mapa da indústria automóvel mundial em 2001, quando o grupo Faurecia resolveu instalar na cidade uma fábrica para produzir sistemas de escape. Ontem, a unidade industrial da Faurecia em Bragança anunciou um novo investimento de 40 milhões de euros para expandir a operação em Portugal. (pág. 21)
16. Euros para pagar ao BCE podem vir de lucros… do BCE. Eurogrupo. Empréstimo para
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libertar lucros com programas de dívida. Mas é preciso unanimidade. O “resgate” de 82 a 86 mil milhões de euros por três anos ou mais estará em condições de ser libertado, assim o Parlamento grego aprove o pré-acordo amanhã e outros parlamentos europeus digam sim ao plano. (págs. 2 e 3)
17. Faurecia investe 45 milhões em nova fábrica de Bragança. Automóvel. Atual unidade é
“referência” na Europa e produz equipamentos para as marcas europeias concorrentes a Carro do Ano 2015. A maior produtora mundial de interiores e componentes de tecnologia de emissões de automóveis, a francesa Faurecia, vai investir 45 milhões de euros na expansão da fábrica de Bragança. Com início de produção previsto para setembro do próximo ano, a nova fábrica de sistemas de controlo de emissões deverá empregar 400 pessoas até 2017, alcançando vendas anuais de 375 milhões de euros em 2018. (pág. 17)