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O PIBID NO IFES. reflexões sobre práticas pedagógicas realizadas em

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Academic year: 2021

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Volume 7

Aldieris Braz Amorim Caprini

Danielle Piontkovsky

Fernanda Borges F. de Araujo

Priscila de Souza Chisté Leite

Tatiana Aparecida Moreira

(Organizadores)

O PIBID

NO IFES

reflexões

sobre práticas

pedagógicas

realizadas em

2018-2019

(2)
(3)

Aldieris Braz Amorim Caprini

Danielle Piontkovsky

Fernanda Borges Ferreira de Araujo

Priscila de Souza Chisté Leite

Tatiana Aparecida Moreira

(Organizadores)

O PIBID

NO IFES

reflexões

sobre práticas

pedagógicas

realizadas em

2018-2019

Edifes

2020

Vitória

(4)

COMITÊ CIENTÍFICO

Carlos Eduardo Deoclecio

Rafael Cavalcanti do Carmo

Shirley Vieira

Sidnei Quezada Leite

Michele Waltz Comaru

Manuela Villar Amado

Maria Auxiliadora Vilela Paiva

Lauro Chagas e Sá

Jéssica Mistura Zanon

Thiarla Xavier Dal-Cin Zanon

Luiz Otávio Buffon

Robson Leone Evangelista

Katia Silene Zorthea

Rosinei Ronconi Vieiras

Claudia Alessandra Costa de Araujo

Lorenzoni

Edmar Reis Thiengo

Oscar Luiz Teixeira de Rezende

Instituto Federal do Espírito Santo – Ifes

Reitor

Jadir Jose Pela

Pró-Reitoria de Ensino

Pró-Reitora

Adriana Pionttkovsky Barcellos

Coordenador Institucional do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação à

Docência

Priscila de Souza Chisté Leite

(Biblioteca do Campus Cariacica do Instituto Federal do Espírito Santo)

P584

O PIBID no Ifes: reflexões sobre práticas pedagógicas realizadas em 2018-2019 / Danielle Piontkovsky …[et al.], organizadores. – Vitória: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, 2020.

192 p. : il. – (Série de Cadernos Pedagógicos do Pibid/Ifes; 7)

ISBN: 978-65-86361-16-2

1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. 2. Prática de ensino. I. Piontkovsky, Danielle. II. Araújo, Fernanda Borges Ferreira de. III. Leite, Priscila de Souza Chisté. IV. Moreira, Tatiana Aparecida. V. Caprini, Aldieris Braz Amorim. VI. Instituto Federal do Espírito Santo.

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SUMÁRIO

PREFÁCIO ...8 APRESENTAÇÃO ... 11 1 | UMA ABORDAGEM PRÁTICA DA MICROBIOLOGIA

PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ...14 Mateus Urbano do Nascimento, Rayara Gonçalves Manso, Silvana Maria Silva , Leidison Moura Mangifeste, Alexandre Cristiano Santos Júnior e Monique Moreira Moulin 2 | ENSINO DE BIOTECNOLOGIA A PARTIR DA EXTRAÇÃO DE DNA VEGETAL ... 23 Alex Justino Zacarias, Israel Felipe Gonçalves Soares, Vanusa Falqueto Fracarole, Rafael Frinhani, Larissa Viana Bruneli, Monique Moreira Moulin

3 | O ENSINO DA CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO POR MEIO DE EXPERIMENTO DE BAIXO CUSTO:

UMA ABORDAGEM ATRAVÉS DOS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS ... 29 Tiago Germano da Silva, William Henrique Silva Profeta, Adriano Ricardo da Silva Trabach, Marcelo Esteves de Andrade e Cleiton Kenup Piumbini

4 | APLICAÇÃO DE EXPERIMENTOS DEMONSTRATIVOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE KITS FEITOS COM MATERIAIS RECICLADOS ... 37 Telmo Paes Barreto Junior, Weverson Ribeiro Gomes, Nívea Fernandes Coutinho, Marcelo Esteves de Andrade, Cleiton Kenup Piumbini

5 | USO DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE REFRAÇÃO DA LUZ ...48 Jonas Vinícius de Sousa Silva, Victor Ferreira Mendonça, Nivea Fernandes Coutinho, Cleiton Kenup Piumbini, Marcelo Esteves de Andrade

6 | A AÇÃO-REFLEXÃO NO COTIDIANO ESCOLAR E

SEU PAPEL NA CONSTRUÇÃO DOS SABERES PEDAGÓGICOS ... 57 Eduarda Paula Rodrigues, Fagner Rafael dos Santos Menezes,

(6)

7 | SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE

SISTEMAS LINEARES NO ENSINO MÉDIO ...68 Wallace Coutinho Soares, Jéssica Pasetto Silva,

Tatiana Delesposte e Jorge Henrique Gualandi

8 | PIBID: UMA EXPERIÊNCIA QUE TRANSFORMA ALUNOS DA GRADUAÇÃO ...76 Grazieli do Livramento Máximo, Raquel Gomes da Silva,

Tatiana Deleposte e Jorge Henrique Gualandi

9 | JOGO DE TRILHA: UMA ABORDAGEM COM MATERIAIS DIDÁTICOS

PARA O ENSINO DE SISTEMAS LINEARES DE DUAS INCÓGNITAS ...83 Carla da Silva Eliodorio, Marcos Adriano Sopeletto Oinhas,

Tatiana Delesposte e Jorge Henrique Gualandi 10 | ENSINANDO ANÁLISE COMBINATÓRIA ATRAVÉS

DE TAREFAS EXPLORATÓRIAS ... 91 Sebastião Berçaco Gussani, Vitor Botelho Cecotti,

Tatiana Delesposte e Jorge Henrique Gualandi 11 | CRIANDO E USANDO UM JOGO DE TABULEIRO

PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO DE REGRA DE TRÊS ... 100 Fabricia de Jesus da Silva, Sheila Mara Silva dos Santos

e Luciano Lessa Lorenzoni

12 | ANÁLISE DE UMA ATIVIDADE MATEMÁTICA UTILIZANDO

O KAHOOT NO VIÉS DO MODELO DOS CAMPOS SEMÂNTICOS (MCS) ... 108 Lucca Jeveaux Oliveira Bonatto, Victor Hugo Neves Luz,

Cátia Aparecida Palmeira e Luciano Lessa Lorenzoni 13 | A VIVÊNCIA DO PIBID NA EMEF “SÃO MARCOS”:

COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS E SABERES NO COTIDIANO ESCOLAR ... 115 Larissa Simonassi, Luciana de Souza Carvalho, Monise da Silva Martinelli,

Thays Aparecida Ventura, José Paulo de Araújo Silva e Danielle Piontkovsky 14 | A EXPERIÊNCIA DO PIBID E O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA:

APROXIMAÇÕES COM O COTIDIANO ESCOLAR ...128 Andréa Vicente da Silva Teixeira, Camila Ohnesorge Rossow, Gabrielly de Oliveira Santos, Jane Kelly Medeiros Coelho, Michelli da Silva Meireles e Danielle Piontkovsky 15 | A LÍNGUA PORTUGUESA VISITA A PRAÇA COSTA PEREIRA:

UMA REFLEXÃO DA PRÁXIS DOS ALUNOS DO PIBID ...137 Maria Júlia Resende Coitinho, Jenaffer Paula Silva Melo, Marcela Alves Penna, Patrícia Seibert Lyrio e Fernanda Borges Ferreira Araújo

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Joyce Sthephany Fonseca Moreira, Larissa de Souza Oliveira, Pâmela das Graças de Freitas Golarte, Viviane Guimarães Parente, Patrícia Seibert Lyrio e Fernanda Borges Ferreira Araújo

17 | UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID: DA ESCOLA IDEAL À REAL ... 166 Paulo Fernandes Bustamante Junior, Shirley Freitas e Fernanda B. F. Araújo

18 | SOLETRANDO: A GRAMÁTICA DE FORMA INTERATIVA ...172 Allana Martins Coelho, Amanda da Silva Santos,

Diana Carolina Mageski Garcia, Janiele da Silva, Jéssica Vieira Santos, Juliana Borges da Silva Barros, Kamilly Sabino de Britto,

Karollayne Alves Oliveira, Silvia Paula do Carmo Entringer e Tatiana Aparecida Moreira 19 | ATIVIDADES DA SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

REALIZADAS NA ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS PERIM ...178 Amanda Silva Santos, Clara Beatriz Tavares Floriano,

Graziele Falcão Bueno, Lavynia Zanon Gomes, Letícia Moreira Aguiar, Luana Cristo Falçoni, Mayara Rodrigues Silveira, Rebecca de Araujo Ribeiro, Luís Henrique Gonçalves Vargas, Tatiana Aparecida Moreira

20 | EMPODERAR PELA LINGUAGEM: DISCUTINDO GÊNERO E SEXUALIDADE COM JOVENS DO ENSINO MÉDIO ... 188 Alexandra Gama de Souza Ramos, Aline da Costa Freitas,

Ana Carolina Stutz Peroba Pinto, Bruna Fernandes da Silva, Mara Lucia Souza Roberts, Schirley Vieira Oliveira, Wanderson Pereira Neves, Wendy Rodrigues da Silva , Miguel Delton Pereira e André Effgen de Aguiar

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PREFÁCIO

Os anos de 2018 e 2019 foram de luta para os “pibidianos”: manter vivo um Programa de Iniciação à Docência. Trata-se de um compromisso com a qualidade da formação docente nos cursos de Licenciatura. Mais do que um livro, o trabalho aqui apresentado é uma resistência pela formação de qualidade dos alunos, futuros professores.

O Pibid possibilita aos licenciandos a imersão na realidade escolar, aproximando os estudos da graduação com as vivências da educação básica, que se configura na perspectiva da integração entre a Universidade e a Escola. E, ainda, as experiências formativas possibilitadas pelo programa cruzam a formação inicial com a continuada, uma vez que os alunos da graduação estão em diálogo com docentes regentes de turma, o que caracteriza o programa como espaço privilegiado da profissionalização docente.

Nesse contexto, experiências pedagógicas do Pibid no Ifes, aqui socializados na forma de textos, são resultados desse diálogo entre os bolsistas e docentes da educação básica e que possibilitam a outros professores a (re)pensarem suas práticas.

Os temas abordados transitam entre a teoria e a prática de sala de aula da Educação Básica, como estão registrados:

• O ensino de Microbiologia, com o trabalho dos alunos do Pibid, foi de grande valia, possibilitando a vivência do ambiente escolar, sobretudo, no que se refere ao aprendizado dos alunos e suas dificuldades, incentivando a criação e a adaptação de estratégias de ensino mais eficazes.

• O ensino de Biotecnologia a partir da extração de DNA vegetal, como forma de melhorar o aprendizado de conteúdos complexos por meio das aulas experimentais, a partir da necessidade de integrar conceitos e o cotidiano discente.

• O ensino da conservação da quantidade de movimento, por meio de experimento de baixo custo, conhecido como "Pêndulo de Newton". Esse experimento é constituído basicamente por um suporte que sustenta vários pêndulos, em que cada esfera está ligada a dois fios, de modo que esta fique suspensa.

• Aplicação de experimentos demonstrativos de circuitos elétricos, através da construção de kits feitos com materiais reciclados. Foram planejadas e executadas intervenções, por meio de experimentos em que os conhecimentos prévios dos alunos, são levados em consideração, podendo auxiliá-los para a apreensão de novos conhecimentos.

• Com o objetivo de trazer a realidade do ensino de Física, os autores buscaram aplicar uma metodologia em que o professor pode atuar como mediador, possibilitando que haja, durante as aulas, maior atividade investigativa.

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• Sequência didática para o ensino de sistemas lineares no ensino médio relata atividades desenvolvidas, como reforço e acompanhamento em sala de aula, e da elaboração de uma sequência didática, a partir da verificação de que os alunos tinham dificuldades em associar os conteúdos matemáticos ao seu cotidiano.

• O artigo intitulado: Pibid: uma experiência que transforma alunos da graduação aborda o acompanhamento na aulas de reforço e a participação no VII Encontro Nacional das Licenciaturas e o VI Encontro Nacional do Pibid e o I Seminário Nacional de Residência Pedagógica – Enalic.

• O texto: Jogo de trilha: uma abordagem sobre com materiais didáticos para o ensino de sistemas lineares de duas incógnitas possui como objetivo apresentar o desenvolvimento de uma tarefa, desde o seu planejamento até sua aplicação. A tarefa consistiu em um jogo de trilha envolvendo Sistemas Lineares de duas incógnitas.

• Ensinando análise combinatória através de tarefas exploratórias expõe experiências aplicadas a alunos da segunda série do ensino médio com a aplicação de análise combinatória, com o objetivo de iniciar a matéria com uma tarefa que não exigisse a utilização de fórmulas, permitindo aos discentes pensar em seus próprios meios de resolver as questões surgidas.

• Criando e usando um jogo de tabuleiro para fixação do conteúdo de regra de três expõe investigações em salas de aula com a utilização de jogos matemáticos como recurso didático, visando estimular o raciocínio, desenvolver a criatividade e fixar conteúdos.

• Análise de uma atividade matemática utilizando o kahoot no viés do modelo dos campos semânticos (mcs) faz uma reflexão sobre posturas de intervenção na sala de aula a partir de sua margem natural de liberdade e a busca de propostas para que alunos pudessem criar um pensamento crítico e independente, indo muito além do que decorar e reproduzir fórmulas prontas.

• A vivência do Pibid na EMEF “São Marcos”: compartilhando experiências e saberes no cotidiano escolar faz uma análise das Políticas de bolsas de iniciação à docência aos graduandos dos cursos de licenciatura para que estes possam vivenciar a prática docente e exercer atividades pedagógicas nas escolas de redes públicas a fim de aprimorar a sua formação acadêmica e contribuir na melhoria da qualidade de ensino.

• A experiência do Pibid e o exercício da docência: aproximações com o cotidiano escolar faz uma abordagem sobre as experiências significativas vivenciadas por alunos de todos os tipos de licenciaturas na educação brasileira. É reconhecido o desenvolvimento dos participantes do Programa no trabalho de campo, junto aos professores e o reconhecimento da sua condição de futuros professores.

• A Língua Portuguesa visita a Praça Costa Pereira: uma reflexão da práxis dos alunos do Pibid se utiliza dos ensinamentos de Paulo Freire pra fundamentar um relato de experiências dos alunos bolsistas, que realizaram o Projeto “A arte de ser gentil” na Escola de Ensino Fundamental São Vicente de Paulo, localizada no município de Vitória/ES.

(10)

experiência com o Pibid, quando se propõe a observar o curso na história da humanidade, um patrimônio da sociedade que precisa ser tratado com toda a atenção, com fundamentação teórica principalmente as contribuições de Paulo Freire e demais educadores, que fazem a história da educação brasileira.

• Perspectivas da relação entre aprendizagem e prática docente, captadas durante o Pibid – Letras enfoca a influência das Políticas Educacionais, que hoje permeiam o sistema de ensino. A participação no Pibid conferiu a seus participantes um trajeto de novas dúvidas e expectativas.

• Um relato de experiência do Pibid: da escola ideal à real teve como objetivo estreitar os laços dos graduandos com a docência na perspectiva do pensamento freiriano, a fim de fundamentar teoricamente a prática, pensamento segundo o qual o ensino não deve ser uma simples transmissão de conteúdos.

• Soletrando: a gramática de forma interativa reflete sobre o ensino de língua portuguesa e atuação dos alunos do Pibid no projeto, que buscou, de forma didática, lúdica e interativa, sanar dúvidas e focar na socialização.

• O capítulo Atividades da Semana da Consciência Negra focaliza o racismo, o preconceito e a intolerância contra o negro, através de atividades na Semana da Consciência Negra na Escola, por meio de práticas interdisciplinares com a utilização de videoclipes, reportagens, letras de músicas, poemas, filmes, apresentações culturais de dança, entre outros.

• Empoderar pela linguagem: discutindo gênero e sexualidade com jovens do ensino médio relata a experiência vivenciada na EEEFM Silvio Rocio, sobre a formação docente, com destaque para a participação no evento Café Literário, que abordou a temática Gênero, Sexualidade e Poder.

O registro dessas experiências se configura como um espaço de crescimento para alunos e professores da Escola Pública e da Universidade, uma vez que essas experiências guardam consigo o germe da integração e do diálogo que é necessário para o estabelecimento de novas formas de fazer a docência, que envolvem novas formas de ensinar e de aprender.

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APRESENTAÇÃO

Danielle Piontkovsky

Fernanda Borges F. de Araujo

Priscila de Souza Chisté Leite

Tatiana Aparecida Moreira

Aldieris Braz Amorim Caprini

Este livro é fruto das ações e perspectivas multidisciplinares que emergiram do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) que ocorreu entre os anos de 2018 e 2019, no Instituto Federal do Espírito Santo. O Pibid tem como proposta estabelecer vínculos formativos e reflexivos entre os espaços institucionais de formação (Ifes) e os espaços institucionais de atuação do professor (escolas da educação básica), a partir da troca de saberes, experiências curriculares e práticas pedagógicas inovadoras. Também são objetivos do Pibid:

- incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica e contribuir para a valorização do magistério;

- elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura, promovendo a integração entre educação superior e educação básica;

- inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes interdisciplinares que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem;

- incentivar escolas públicas de educação básica, mobilizando seus professores como coformadores dos futuros docentes e tornando-as protagonistas nos processos de formação inicial para o magistério; e

- contribuir para a articulação entre teoria e prática necessária à formação dos docentes, elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de licenciatura.

O primeiro projeto institucional do Pibid do Ifes, aprovado no Edital CAPES/DEB 002/2009, visou atender às Licenciaturas de Matemática e Química. Nos anos seguintes, foram aprovados novos subprojetos relacionados a licenciaturas de diversos campi do Ifes e, desde então, o Ifes tem sido contemplado em todos os Editais da Capes. Em 2016/2017, a Capes concedeu 257 bolsas de Iniciação à Docência e contemplou 10 cursos de licenciaturas, a saber:

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- Ciências Biológicas (Campus de Alegre); - Ciências Agrícolas (Campus Itapina); - Física (Campus Cariacica);

- Letras – presencial e EAD (Campus Vitória); - Matemática (Campus Vitória);

- Informática – EAD (Campus Cachoeiro de Itapemirim); - Matemática (Campus Cachoeiro do Itapemirim); - Química (Campus Aracruz); e

- Química (Campus Vila Velha).

Em agosto de 2018, foram concedidas 192 bolsas de Iniciação à Docência aos licenciandos, 24 bolsas para professores supervisores que atuam em 24 escolas em diferentes municípios do Estado do Espírito Santo. Os cursos de licenciatura contemplados foram:

- Ciências Biológicas (Campus de Alegre e Campus Santa Tereza); - Física (Campus Cariacica);

- Geografia (Campus Nova Venécia)

- Letras (Campus Vitória, EAD e Campus Venda Nova do Imigrante); - Matemática (Campus Vitória e Campus Cachoeiro do Itapemirim); - Pedagogia (Campus Itapina) e

- Química (Campus Aracruz e Campus Vila Velha).

Cada um desses subprojetos é coordenado por um ou dois professores efetivos no Ifes que respondem pela Coordenação de Área do Subprojeto. Contamos com 1 Coordenadora Institucional e 13 Coordenadores de Área.

Entre as ações do Pibid no Ifes, destacamos os estudos teóricos realizados via Plataforma Moodle; eventos específicos das áreas de estudo; exposição de artigos em eventos regionais e nacionais que mostram relatos de experiências desenvolvidas no Pibid; e a Jornada de Iniciação à Docência (JID). A JID é um evento interno onde os bolsistas participantes do Pibid, em conjunto com os professores supervisores e coordenadores de área, apresentam, discutem e refletem sobre o que está sendo realizado nos diferentes subprojetos. Em 2019, a JID incorporou-se à Jornada de Integração do Ifes que ocorreu no Campus Alegre, entre os dias 22 e 23 de outubro. Assim, o Pibid tem possibilitado, por meio de seus subprojetos, a troca de experiências, a ampliação de conhecimentos e, principalmente, um maior contato do licenciando com sua futura área de atuação, ao dialogar teoria e prática.

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Campus Vila Velha Subprojeto Biologia

Profa. Ms. Jaquelini Scalzer - Campus Santa Tereza Profa. Dra. Monique Moreira Moulin – Campus Alegre Subprojeto Física

Prof. Dr. Luiz Otávio Buffon – Campus Cariacica

Prof. Ms. Marcelo Esteves de Andrade – Campus Cariacica Prof. Dr. Cleiton Kenup Piumbini – Campus Cariacica Subprojeto Geografia

Prof. Dr. Jaime Bernardo Neto – Campus Nova Venécia Prof. Dr. Júlio de Souza Santos – Campus Nova Venécia Subprojeto Letras

Prof. Ms. André Effgen De Aguiar – Campus Vitória

Profa. Dra. Fernanda Borges Ferreira de Araújo – Campus Vitória

Profa. Dra. Tatiana Aparecida Moreira – Campus Venda Nova do Imigrante Subprojeto Matemática

Prof. Dr. Jorge Henrique Gualandi – Campus Cachoeiro do Itapemirim Prof. Dr. Luciano Lessa Lorenzoni – Campus Vitória

Subprojeto Pedagogia

Prof. Dra. Danielle Piontkovsky – Campus Itapina Subprojeto Química

Profa. Ms. Cynthia Torres Daher – Campus Vila Velha Profa. Ms. Nádia Ribeiro Amorim – Campus Aracruz Prof. Dr. Claudinei Andrade Filomeno – Campus Vila Velha

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1 | UMA ABORDAGEM PRÁTICA DA

MICROBIOLOGIA PARA ALUNOS DO

ENSINO FUNDAMENTAL

Mateus Urbano do Nascimento (Licenciando)

Rayara Gonçalves Manso (Licencianda)

Silvana Maria Silva (Licencianda)

Leidison Moura Mangifeste (Supervisor)

Alexandre Cristiano Santos Júnior (Professor do Ifes)

Monique Moreira Moulin (Coordenadora de Área)

INTRODUÇÃO

A microbiologia é o ramo da biologia dedicado ao estudo de organismos microscópicos, essa área engloba diversos grupos de indivíduos como os vírus, bactérias e fungos. Segundo Cassanti et al. (2008), o conhecimento básico de microbiologia torna-se importante para que o indivíduo torna-se torne consciente de que os microrganismos fazem parte de seu dia a dia possuindo grande influência, além de descobrirem suas funções no meio ambiente. Dessa forma, torna-se importante que os estudantes associem os microrganismos não só com a propagação de doenças, mas também a processos industriais e sua vasta existência em diversos locais.

Para Palheta e Sampaio (2016), o ensino de biologia é pautado principalmente em aulas expositivas, que, apesar de serem de grande importância, podem levar o aluno à compreensão errônea ou até mesmo a não compreensão de alguns termos. Uma alternativa para melhorar a fixação dos conteúdos, segundo Moraes (2000), seria a aplicação de aulas práticas, que garantem um maior contato entre professor e aluno, possibilitando assim um planejamento conjunto e uma melhor assimilação dos processos.

De acordo com Gitti et al. (2014, p. 2), “a microbiologia é uma das áreas das ciências que merece muita atenção no quesito aula prática, para que os discentes possam compreender, construir e assimilar quem são e como vivem os microrganismos”.

Sendo assim, para que haja uma melhor compreensão sobre a microbiologia e alguns de seus aspectos, o presente trabalho aborda a aplicação de três aulas práticas ministradas após aula expositiva, assim como as experiências obtidas por bolsistas de iniciação à docência.

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1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este trabalho foi realizado na C.E.E.F.M.T.I. “Aristeu Aguiar”, no município de Alegre, Espírito Santo, no período de 8 de setembro a 10 de novembro de 2018, em cinco turmas do 9º ano do Ensino Fundamental contendo 21, 22, 24, 27 e 30 alunos por turma, totalizando 124 alunos.

Para realização do trabalho, diversas atividades foram desenvolvidas, tais como: a) Discussão com a professora titular para preparação das aulas;

b) Início das atividades com os alunos das cinco turmas de 9º ano do Ensino Fundamental;

c) Execução das atividades práticas propostas. Prática 1: Microrganismos no ambiente.

Objetivo da prática: Fazer com que os alunos visualizem a diversidade de microrganismos presentes no ambiente escolar.

Materiais Utilizados: Ágar Nutriente Kasvi®, placas de Petri, cotonetes, luvas, lamparina, soro fisiológico, fita adesiva, caixa de isopor de 100 L, lâmpada incandescente de 20 W, bocal para lâmpada.

Procedimentos: A estufa bacteriológica alternativa e o meio de cultura foram previamente preparados. Para construção da estufa utilizou-se uma caixa de isopor de 100 L a qual foi cortada na parte superior um círculo suficiente para passagem de um bocal com lâmpada de 20 W. O meio de cultura foi preparado utilizando-se Ágar Nutriente Kasvi® de acordo com as instruções do fabricante.

A turma foi dividida em grupos, e cada grupo determinou um ponto de coleta, para o qual se dirigiu e foram orientados quanto à utilização de luvas e da necessidade da inoculação próxima à chama da lamparina (Figura 1). Após inoculação, as placas de Petri foram lacradas com fita adesiva, identificadas e levadas à estufa, onde permaneceram a 36°C, aproximadamente, para o crescimento de microrganismos.

Figura 1 - Aluna realizando inoculação no meio de cultura

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JÚNIOR, Alexandre | MANGIFESTE, Leidison | NASCIMENTO, Mateus MOULIN, Monique | SILVA, Silvana | MANSO, Rayara

Após sete dias, os alunos puderam observar o surgimento das colônias e foram levados a questionar os resultados.

Prática 2: Benefícios e usos dos microrganismos: o processo de fermentação do leite para produção de iogurte.

Objetivo da prática: Introduzir os benefícios dos microrganismos e mostrar aos alunos o processo de fermentação na produção de iogurte.

Materiais Utilizados: 170 g de iogurte natural integral, 1 litro de leite, açúcar, 500 g de morango, liquidificador, recipiente com tampa para guardar o leite, luvas e toucas.

Procedimentos: O leite foi aquecido em uma panela até ponto de fervura, em seguida retirado do fogo para que atingisse uma temperatura de aproximadamente 40°C, quando então acrescentou-se 170 g de iogurte natural ao leite, homogeneizando-se com o auxílio de uma colher. Terminado o procedimento, a mistura foi reservada em um recipiente com tampa à temperatura ambiente.

No dia seguinte, com o iogurte caseiro já formado, o processo de fermentação foi explicado aos alunos, os quais separaram o iogurte do soro formado e o levaram ao liquidificador, com morangos e açúcar. Dessa forma, o iogurte estava pronto para degustação dos alunos.

Prática 3: Estragando o mingau: explicando o processo degradativo microbiano em função das condições de maneira didática.

Objetivo da prática: Apresentar a importância da degradação microbiana e como as condições do meio interferem no desenvolvimento dos microrganismos.

Materiais utilizados: 5 copos de 20 ml numerados, filme plástico, amido de milho, óleo de cozinha, vinagre, água, panela, colher.

Procedimentos: O mingau foi preparado com amido de milho e água de acordo com as instruções do produto.

Os alunos foram divididos em grupos, cada qual recebendo copos enumerados de 1 a 5. Os grupos foram responsáveis por preencher os copos com mingau até a metade de sua capacidade. Os grupos foram orientados para proceder da seguinte maneira: o copo de número 1 deve ser deixado aberto apenas com o mingau; o copo de número 2 deve ser vedado com filme plástico; o copo de número 3 deve ser completo com óleo; o copo de número 4 deve ser completo com vinagre; o copo de número 5 deve ser levado à geladeira sem cobertura; e todos os copos, com exceção ao número 5, devem ser deixados sobre a bancada do laboratório.

Após uma semana, cada grupo recebeu seus copos e a tarefa de descrever e explicar o motivo da aparência de cada um.

2 A TEORIA ALIADA À PRÁTICA: UMA FERRAMENTA

NA COMPREENSÃO DO MICROMUNDO

O ensino de Ciências, no que tange escalas microscópicas, torna-se um tanto complexo para os educandos devido à falta de percepção e compreensão do mundo

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invisível que nos cerca. Para contornar essas dificuldades, podem ser utilizados métodos que associam teoria à prática, de forma que, por meio da experimentação, o aprendizado esteja embasado na vivência, tornando-se mais efetivo.

De acordo com Cachapuz et al. (2005), a educação científica ainda é insatisfatória e necessita de mais atenção. Dentre as competências da Ciência vale destacar o ensino de microbiologia, que vem sendo tratado com relutância tanto por professores quanto alunos, mas que, dada importância, deve ser abordado com métodos mais eficientes (CASSANTI et al., 2008).

Sendo assim, a experimentação aparece como um mecanismo oportuno no sentido didático para aquisição de conhecimentos científicos (GIORDAN, 1999), sendo melhor articulada quando associada ao cotidiano dos alunos.

2.1 MICRORGANISMOS NO AMBIENTE

A compreensão da existência dos microrganismos em toda parte do ambiente é uma dificuldade comumente enfrentada pelos alunos de todos os níveis, devido às suas dimensões (BARBOSA; BARBOSA, 2010).

Nesse sentido, a prática realizada com um meio de cultura objetivava a explanação, por meios experimentais, da presença dos microrganismos não só em locais aparentemente sujos - conceito unânime entre os alunos -, mas também em áreas que se aparentavam totalmente assépticas.

As placas de Petri contendo meio estéril foram distribuídas aos alunos, que ficaram responsáveis pela inoculação dos organismos no meio de cultura. Os locais escolhidos para contaminação do cotonete utilizado para inoculação foram bem variados, desde mãos lavadas ao bebedouro (Figura 2). A responsabilidade da inoculação dos micróbios dada aos alunos é um método interessante de ensino baseada no aprendizado ativo, que leva o aluno a participar do pensamento de forma colaborativa (CARPENTER, 2006; YODER; HOCHEVAR, 2005).

Figura 2 - Aluno realizando contaminação do cotonete em um bebedouro para posterior inoculação

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JÚNIOR, Alexandre | MANGIFESTE, Leidison | NASCIMENTO, Mateus MOULIN, Monique | SILVA, Silvana | MANSO, Rayara

Os alunos observaram que, em todas as placas, houve crescimento microbiano. Porém, o que causou mais estranheza foi que, por mais que os alunos já tivessem tido contato com fungos e bactérias nos alimentos em casa, a maior parte dos discentes nunca se perguntou acerca da origem dos microrganismos que cresceram nesses alimentos. Contudo, ao analisar a formação de colônias no meio de cultura, tornou-se clara a presença dos microrganismos ao redor de todo ambiente, evidenciando a importância da teoria associada à prática.

Os alunos observaram as colônias em suas formas, colorações e área de distribuição nas placas (Figura 3), concluindo que a visualização macroscópica só foi possível pela grande quantidade de células presentes. Outra constatação importante foi em relação ao cheiro, proveniente de gases liberados do metabolismo dos micróbios. Ainda foi possível, em algumas placas, distinguir formações fúngicas pela presença de hifas aéreas.

Figura 3 - Cultura com diversos microrganismos evidenciando suas variadas formas.

Fonte: acervo dos autores, 2018

Dessa forma, as explicações foram facilitadas, evidenciando a eficácia desse tipo de metodologia e sua aplicabilidade à docência.

2.2 BENEFÍCIOS E USOS DOS MICRORGANISMOS: O PROCESSO

DE FERMENTAÇÃO DO LEITE PARA PRODUÇÃO DE IOGURTE

É comum que os alunos criem conceitos errôneos referentes aos microrganismos presentes no cotidiano considerando-os apenas como agentes patogênicos (ALBUQUERQUE; DA SILVA BRAGA; GOMES, 2012; ANTUNES; PILEGGI; PAZDA, 2012), principalmente quando questionados sobre bactérias, mesmo sendo que o organismo humano está repleto de microrganismos que vivem em perfeita harmonia e somente uma pequena parte das bactérias conhecidas são patogênicas (PANAYIDOU; IOANNIDOU;

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APIDIANAKIS, 2014; TORTORA;CASE; FUNKE , 2016).

Assim sendo, havia a necessidade de desmistificar o falso conceito que os alunos tinham em relação aos microrganismos apresentando em teoria os benefícios gerados por estes, no papel de decompositores, nas simbioses, e em processos industriais, tais como os processos fermentativos na produção de queijos, vinhos e, de forma prática, na produção de iogurte.

Para melhor compreensão, a explicação dos mecanismos fermentativos na produção de iogurte foi adaptada de maneira que a complexidade de entendimento fosse reduzida e que não houvesse perda de sentido nem equívocos, uma vez que informações devem ser mais precisas possíveis para que não levem os estudantes a adquirir conceitos incorretos (MAYER, 1978). Dessa forma, foi explanado o desdobramento de um açúcar contido no leite chamado lactose pelas bactérias Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus thermophilus, transformando-o em ácido lático, que aumentaria a acidez do leite e mudaria a consistência do mesmo.

2.3 ESTRAGANDO O MINGAU: EXPLICANDO O PROCESSO

DEGRADATIVO MICROBIANO EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES

DE MANEIRA DIDÁTICA

Os microrganismos são fundamentais no equilíbrio ecológico na função de decompositores (MADIGAN et al., 2016), entretanto, quando se trata da deterioração de alimentos é visto como uma problemática (LANDGRAF, 1996).

Dessa forma, a prática foi conduzida no sentido de salientar que o processo de decomposição microbiano é necessário e que para manter os alimentos íntegros há alguns cuidados que podem ser tomados para impedir e/ou retardar os efeitos deletérios dos microrganismos sobre os mesmos. Todos copos foram analisados e descritos (Figura 4).

Figura 4 - Análise, descrição e comparação dos resultados.

Fonte: acervo dos autores, 2018

Na prática os alunos observaram que o copo 1, tido como controle, foi tomado por colônias microbianas, o que era esperado, uma vez que as condições eram propícias. O

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copo 2, vedado com plástico filme, teve sua alteração explicada pelos próprios alunos, os quais sugeriram que, apesar de apresentar condições favoráveis ao crescimento de microrganismos, não havia contato direto entre o mingau e o ar, ficando menos exposto e consequentemente apresentando menor alteração em relação ao controle.

Os alunos sentiram dificuldade em explicar o que havia acontecido com o copo 3, que fora completo com óleo, pois em alguns apareceram estruturas microbianas e, em outros, não. Uma provável causa para essa dificuldade pode ser a abstenção dos alunos como sujeitos ativos na construção do próprio saber (PRAIA et al., 2002), tendo em vista que a explicação é a mesma percebida no copo 2, porém, em alguns copos, era perceptível a formação de bolhas de ar que permitiram o crescimento microbiano.

Em relação ao copo 4, ainda não era de conhecimento dos alunos que o vinagre aumenta a acidez do meio e que mudanças no grau de acidez desfavorecem a multiplicação bacteriana, por isso a ausência de colônias.

A não formação de colônias no copo 5 já era esperada pelos alunos, posto que é uma técnica habitual na vida dos mesmos o resfriamento de alimentos como método de conservação, o que eles ainda não sabiam é que temperaturas mais baixas, em geral, reduzem o metabolismo microbiano.

Além de explicar os acontecimentos, percebe-se a necessidade de instigar os alunos em desenvolver o pensamento científico para que não se restrinjam apenas ao que é transmitido a eles.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Maior valor deve ser dado ao ensino de microbiologia, visto que, apesar de ser um conteúdo ministrado no Ensino Fundamental, parte dos alunos aparenta não ter conhecimentos concretos sobre o assunto, dificultando o trabalho dos professores das séries seguintes na desconstrução de conceitos equivocados.

Além das dificuldades em relação às ideologias errôneas sobre o mundo microbiano, existem também obstáculos em relação à compreensão e aplicabilidade no dia a dia. Contudo, percebeu-se que, mediante adaptação do conteúdo, no sentido de torná-lo mais compreensivo, e a correlação entre as práticas experimentadas e o que é vivenciado, fez com que o aprendizado flutuasse quase espontaneamente.

Sendo assim, o trabalho foi de grande valia, possibilitando a vivência do ambiente escolar em seus aspectos, sobretudo, no que se refere ao aprendizado dos alunos e suas dificuldades, incentivando a criação e adaptação de estratégias de ensino mais eficazes.

AGRADECIMENTOS E CRÉDITOS

Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa. À Escola Viva “Aristeu Aguiar”, à professora Juliana Meneguelli de Oliveira Gonçalves e suas turmas pela colaboração.

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA

As informações contidas neste artigo são de inteira responsabilidade de seu (s) autor (es). As opiniões nele emitidas não representam, necessariamente, a missão e os documentos orientadores do Instituto Federal do Espírito Santo e do Pibid/Capes.

REFERÊNCIAS

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ANTUNES, Carlos Henrique; PILEGGI, Marcos; PAZDA, Ana Karla. Por que a visão científica da microbiologia não tem o mesmo foco na percepção da microbiologia no ensino médio. SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, v. 3, 2012.

CACHAPUZ, António et al. A necessária renovação do ensino das ciências. 2005. CARPENTER, Jason M. Effective teaching methods for large classes. Journal of Family & Consumer Sciences Education, v. 24, n. 2, p. 13-23, 2006.

CASSANTI, Ana Cláudia et al. Microbiologia democrática: estratégias de ensino-aprendizagem e formação de professores. Enciclopédia Biosfera, v. 8, p. 1-23, 2008. FERREIRA BARBOSA, Flávio Henrique; JARDIM DE LIMA BARBOSA, Larissa Paula. Alternativas metodológicas em Microbiologia-viabilizando atividades práticas. Revista de biologia e Ciências da Terra, v. 10, n. 2, 2010.

GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química nova na escola, v. 10, n. 10, p. 43-49, 1999.

GITTI, Viviane Louback et al. Aprendendo com os microrganismos: uma proposta prática. Ensino, Saude e Ambiente, v. 7, n. 1, 2014.pag.2.

MADIGAN, Michael T. et al. Microbiologia de Brock-14ª Edição. Artmed Editora, 2016. MAYER, William V. Biology teachers’ handbook. 1978.

MORAES, Roque. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas. Edipucrs, 2000.

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PALHETA, Rosana Antunes; SAMPAIO, Ana Patrícia Lima. Atividades Práticas sobre Microrganismos no Aprendizado do Ensino Médio. REVISTA IGAPÓ-Revista de Educação Ciência e Tecnologia do IFAM, v. 10, n. 1, p. 72-87, 2016.

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JÚNIOR, Alexandre | MANGIFESTE, Leidison | NASCIMENTO, Mateus MOULIN, Monique | SILVA, Silvana | MANSO, Rayara

PANAYIDOU, Stavria; IOANNIDOU, Eleni; APIDIANAKIS, Yiorgos. Human pathogenic bacteria, fungi, and viruses in Drosophila: disease modeling, lessons, and shortcomings. Virulence, v. 5, n. 2, p. 253-269, 2014.

PRAIA, João; CACHAPUZ, António; GIL-PÉREZ, Daniel. A hipótese e a experiência científica em educação em ciência: contributos para uma reorientação epistemológica. Ciência & Educação (Bauru), v. 8, n. 2, p. 253-262, 2002.

ROSITO, Berenice Álvares. O ensino de ciências e a experimentação. Construtivismo e ensino de ciências: reflexões epistemológicas e metodológicas, v. 3, p. 195-208, 2003. TORTORA, Gerard J.; CASE, Christine L.; FUNKE, Berdell R. Microbiologia-12. ed. Artmed Editora, 2016.

YODER, Janice D.; HOCHEVAR, Catherine M. Encouraging active learning can improve students’ performance on examinations. Teaching of Psychology, v. 32, n. 2, p. 91-95, 2005.

ZÔMPERO, Andreia Freitas; LABURÚ, Carlos Eduardo. Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 13, n. 3, p. 67, 2011.

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DA EXTRAÇÃO DE DNA VEGETAL

Alex Justino Zacarias (Licenciando)

Israel Felipe Gonçalves Soares (Licenciando)

Vanusa Falqueto Fracarole (Licencianda)

Rafael Frinhani (Licenciando)

Larissa Viana Bruneli (Supervisora)

Monique Moreira Moulin (Coordenadora de área)

INTRODUÇÃO

Diante do constante processo de reestruturação pelo qual passa a Educação Brasileira, faz-se necessária a atualização dos educadores, principalmente em relação às modalidades didáticas utilizadas no ensino de disciplinas científicas, que dependem fundamentalmente da concepção de ciência adotada (BAPTISTA, 2003).

Segundo Borges e Lima (2007), uma das estratégias ou procedimentos mais utilizados pelos professores de ciências/biologia para melhorar o aprendizado de conteúdos complexos são as aulas experimentais, apontadas por alunos e pelos próprios professores como um dos melhores recursos para um diálogo entre teoria e prática (GUIMARÃES et al., 2006).

Embora conteúdos relacionados à molécula DNA sejam contemplados no ensino fundamental, médio e superior, alunos e educadores, muitas vezes, não conseguem associar o DNA a uma molécula real e, muito menos, relacionar e compreender a sua presença nos vegetais (FURLAN et al., 2011).

A biotecnologia relaciona a utilização de seres vivos com técnicas para o desenvolvimento de bens e serviços em setores diversos, como a educação (MALAJOVICH, 2007), e, a partir da necessidade de integrar os conceitos envolvidos nas aulas de biotecnologia e o cotidiano discente, o professor deve procurar recursos que complementem a compreensão dessa temática.

Na maioria dos casos, o ensino da biotecnologia é atribuído aos professores de Biologia ou Química, que possuem base acadêmica para a aplicação de conceitos e práticas cabíveis (FONSECA et al., 2013). No entanto, em alguns casos, o desenvolvimento dessas atividades requer empenho extra por parte dos professores visto que a maioria das escolas públicas não usufrui de estrutura necessária para o desenvolvimento de aulas voltadas ao ensino de biotecnologia (CARMO e SCHIMIN, 2016).

Dessa forma, o presente estudo visou contribuir para a identificação do DNA em sala de aula e levantar dados sobre a aplicação de atividade prática visando possíveis melhorias.

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1. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O trabalho foi desenvolvido por bolsistas do Pibid/Ifes, na E.E.E.F.M. “Jerônimo Monteiro”, localizada em Jerônimo Monteiro – ES, com uma turma do 3º ano do ensino médio. A turma possui 42 alunos, porém, no dia do experimento, 36 compareceram.

Inicialmente, foi realizada uma explanação conceitual sobre o DNA, e, em seguida, os alunos foram conduzidos ao Laboratório de Ciências da escola para a realização da extração de DNA do tomate. A metodologia do experimento seguiu o descrito por Malajovich (2012). A extração do DNA do tomate configura-se em um exemplo de prática experimental investigativa, que pode ser realizado inclusive na própria sala de aula, envolvendo quatro etapas: 1) maceramento, 2) lise dos tecidos e células; 3) remoção de proteínas e outros fragmentos de material do DNA; e 4) precipitação do DNA. Os materiais utilizados para realização desse experimento foram: ½ tomate, sal de cozinha (4 g), água destilada (60 mL), álcool etílico gelado (-5 °C), detergente comercial neutro (6 mL), papel de filtro, funil, dois béqueres (500 mL e 100 mL), tubo de ensaio, bastão de vidro e saco plástico transparente. O experimento foi iniciado com o maceramento do tomate no saco plástico. Em seguida, uma solução intitulada lise (água + detergente + cloreto de sódio) foi preparada e misturada durante 2 minutos à massa de tomate macerada. A mistura (lise + tomate macerado) foi então filtrada utilizando o papel filtro, o funil e o tubo de ensaio. Ao filtrado, foi então adicionado lentamente o álcool etílico até que o volume inicial da solução fosse dobrado.

Após os procedimentos, os alunos responderam um questionário com as seguintes questões: 1- Você considera interessante a atividade prática sobre extração de DNA?;

2- Considera viável e enriquecedor o uso de práticas no ensino de biotecnologia?; 3- Qual extração de DNA é mais viável em experimentos simples, animal ou vegetal?; 4- Quais são as funções diretas do DNA (com opções); 5- Todos os seres vivos possuem DNA?

Durante toda a atividade, os alunos participaram ativamente (Figura 1) e houve grande envolvimento deles com questionamentos sobre o tema e curiosidades sobre o experimento, isso foi importante para o processo de aprendizagem. Ressalta-se que os pibidianos se entrosaram com os alunos de maneira amigável com uma conversa agradável o que também contribuiu. Klein et al. (2005) relatam, em seu trabalho, que, na sala de aula, ocorre um encontro entre professores e alunos que se comunicam e se influenciam. Assim, os estilos de interação professor-aluno, a atuação e a formação pedagógica do professor podem influenciar na aquisição dos novos conceitos a serem ensinados.

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Figura 1 - Alunos realizando os procedimentos para extração de DNA vegetal

Fonte: acervo dos autores, 2018

Em resposta à primeira questão, confirmou-se o interesse dos alunos, em que todos os alunos afirmaram que a prática realizada foi interessante, valor superior ao encontrado por Dutra et al. (2013), com 69%. Referente à segunda questão, todos os alunos consideraram viável e enriquecedor o uso de atividades práticas no ensino de biotecnologia, em concordância com os dados obtidos por Dutra et al. (2013). A partir da terceira questão, o objetivo foi verificar a assimilação do conteúdo trabalhado, sendo também obtido um resultado satisfatório para o conhecimento técnico, pois 100% dos alunos acertaram a questão, valor superior ao encontrado por outros estudos, como os de Souza et al. (2009) e Carmo e Schimin (2016) que obtiveram 64,51% e 86% de acertos, respectivamente. Essa questão tem também relevante importância para demonstrar que o DNA está presente não somente nas células animais, como é bastante veiculado na mídia, mas também na célula vegetal, sendo inclusive mais fácil de extrair. A quarta questão (Gráfico 1) continha opções e, dentre as quatro, apenas duas opções eram corretas e, nesta, 63,6% dos alunos acertaram toda a questão, enquanto 36,4% acertaram uma opção (50%).

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A quinta questão, sobre a presença de DNA nos seres vivos, demonstrou uma boa compreensão do conteúdo, pois todos os alunos acertaram, valor superior ao encontrado por Carmo e Schimin (2016), que constataram que 91,6% dos discentes consideram que todo ser vivo possui DNA. Segundo Moura (2013), práticas de extração de DNA favorecem a compreensão que todo ser vivo é caracterizado por possuir DNA. Os alunos puderam compreender a importância dos materiais utilizados, como o detergente que desestrutura as moléculas de lipídio das membranas das células do tomate, do sal, que, depois de dissolvido, se dissocia e neutraliza a carga negativa do grupo fosfato do DNA, o que favorece sua aglomeração, e o álcool que desidrata o DNA, contribuindo também para o agrupamento do DNA, que. por ser menos denso, fica na superfície do extrato, isso possibilitou que os alunos visualizassem os aglomerados de DNA de tomate.

Nesse tipo de proposta, investigativa os estudantes conseguem desenvolver melhor a sua compreensão conceitual e aprendem mais acerca da ciência quando participam de atividades de investigação em que haja oportunidade e apoio para a reflexão. O ensino por investigação não é uma proposta que visa preparar o aluno para ser um futuro cientista, ou que ensine o aluno a fazer ciência propriamente dita, mas faz com que o aluno, ao trabalhar com este tipo de atividade, desenvolva as suas habilidades cognitivas e seja inserido na chamada cultura científica, que, por sua vez, é um dos objetivos do ensino de biologia em nível médio (RUPF et al., 2017).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As atividades desenvolvidas (explanação e experimentação) contribuíram para que os alunos pudessem assimilar melhor os conteúdos de biotecnologia e DNA, considerados temas complexos. O experimento resultou em um aprendizado significativo sobre o tema em questão, mostrando, através da discussão do mesmo, que a aliança teoria/prática conduz a uma fixação efetiva dos conceitos trabalhados, em sala de aula. Dessa forma, torna-se importante que essas atividades sejam amplamente utilizadas pelos professores, tanto para melhoria no conhecimento específico quanto para despertar interesse pela investigação científica nos alunos, o que é válido para todas as disciplinas, além de ser importante para o seu desenvolvimento investigativo.

AGRADECIMENTOS E CRÉDITOS

Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela concessão de bolsa. À Escola Estadual Jerônimo Monteiro e suas turmas pela colaboração.

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TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA

As informações contidas neste artigo são de inteira responsabilidade de seu(s) autor (es). As opiniões nele emitidas não representam, necessariamente, a missão e os documentos orientadores do Instituto Federal do Espírito Santo e do Pibid/Capes.

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, GEILSA COSTA SANTOS. A importância da reflexão sobre a prática de ensino para a formação docente inicial em Ciências Biológicas. Ensaio, Vol. 5, N. 2, 4-12, out. 2003. BORGES, R.M.R. e LIMA, V.M.R. Tendências contemporâneas do ensino de Biologia no Brasil. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências. v. 6, p. 165-175, 2007.

CARMO, S. D.; SCHIMIN, E. S. O ENSINO DA BIOLOGIA ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO. 2016. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1085-4. pdf. Acesso em: 22 jan. 2019.

DUTRA, J. A.; SPÓSITO, R. C. A.; MARISCO, G. A IMPORTÂNCIA DE ATIVIDADES PRÁTICAS/ EXPERIMENTAIS NO ENSINO MÉDIO. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, 2013.

FONSECA, V. B.; PEREIRA, C. P.; MANZKE, G. R.; O USO DE RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DA BIOTECNOLOGIA: O LIVRO DIDÁTICO EM QUESTÃO. XXII Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, Rio Grande do Sul. Nov. 2013.

FURLAN, C. M.; ALMEIDA, A. C.; RODRIGUES, C. D. N.; TANIGUSHI, D. G.; SANTOS, D. Y. A. C.; MOTTA, L. B.; CHOW, F. Extração de DNA Vegetal: O que Estamos Realmente Ensinando em Sala de Aula?. Química Nova na Escola. Vol. 33, N° 1, FEVEREIRO 2011. GUIMARÃES, G.M.A.; ECHEVERRIA, A.R. e MORAES, I. J. Modelos didáticos no discurso de professores de ciências. Investigações em Ensino de Ciências. v. 11, p. 1-19, 2006.

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MALAJOVICH M. A. Biotecnologia 2011. Rio de Janeiro, Edições da Biblioteca Max Feffer do Instituto de Tecnologia ORT, 2012.

MALAJOVICH, M. A. O Ensino de Biotecnologia: Enfrentando desafios. In: II SIMPÓSIO DE POPULARIZAÇÃO DA BIOTECNOLOGIA. Ouro Preto, 2007. Anais. Ouro Preto: ANBIO, 2007. MOURA, Anna Caroline Dos Santos. Relato de Experiência Vivenciada no Projeto Pibid no Município de Benjamin Constant – Amazonas. XI Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. PUC Paraná. Curitiba – PR. 2013.

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ZACARIAS, Alex | SOARES, Israel | BRUNELI, Larissa MOULIN, Monique | FRINHANI, Rafael | FRACAROLE, Vanusa

RUPF, W.; BERTOLAZI, N.; CALIARI, M.; POLONINE, T.; ANDRADE, M. O uso de um termoscópio como ferramenta para a introdução da experimentação no ensino de física em nível médio. Ensino de Ciências. v. 11, p. 1-19, 2017.

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QUANTIDADE DE MOVIMENTO POR

MEIO DE EXPERIMENTO DE BAIXO

CUSTO: UMA ABORDAGEM ATRAVÉS

DOS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS

Tiago Germano da Silva e William Henrique Silva Profeta (Licenciando)

Adriano Ricardo da Silva Trabach (Supervisor)

Marcelo Esteves de Andrade e Cleiton Kenup Piumbini

(Coordenadores de Área)

INTRODUÇÃO

Em diversos fenômenos que a física explica e que são vivenciados no nosso cotidiano, como uma partida de bilhar ou uma colisão entre dois automóveis, estão presentes o conceito de Quantidade de Movimento. Esse conceito se encontra no currículo de Física e, geralmente, é abordado na 1ª Série do Ensino Médio. Em geral, ele é trabalhado de forma um tanto abstrata e descontextualizada, o que pode levar a um desinteresse por parte dos alunos.

Com a intenção de abordar esee tema de uma forma mais concreta e contextualizada, optamos por aplicar uma estratégia de ensino sobre o tema da Quantidade de Movimento, usando um experimento de baixo custo conhecido como “Pêndulo de Newton”. Esse experimento é constituído basicamente por um suporte que sustenta vários pêndulos, em que cada esfera está ligada a dois fios, de modo que esta fique suspensa conforme mostrado na figura 1.

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Figura 1 - Pêndulo de Newton

Fonte: Wikipédia

Apesar de muito defendida por especialistas da área, o uso de experimentos, em sala de aula, ainda não é uma ferramenta muito utilizada, mas que pode proporcionar excelentes resultados quando aplicada de forma integrada a uma abordagem didática adequada. Muitos são os obstáculos para o uso de experimentos, na sala de aula, como a falta de laboratório ou espaços adequados, falta de material, baixa carga horária dos professores por disciplina, entre outros.

Neste artigo, vamos, então, descrever o planejamento e execução de uma atividade para o ensino do tópico da Quantidade de Movimento, a partir de um experimento de baixo custo, usando a abordagem didática conhecida como “Três Momentos Pedagógicos”. A intervenção ocorreu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São João Batista, e teve a duração de duas aulas em duas turmas da 1ª Série do Ensino Médio. As atividades foram desenvolvidas por dois bolsistas de Iniciação à Docência (Pibid), vinculados ao subprojeto da licenciatura em Física do Instituto Federal do Espirito Santo (Ifes), Campus Cariacica. As atividades foram monitoradas pelo professor supervisor, que é docente efetivo na referida escola e pelos coordenadores de área do subprojeto que são professores da licenciatura em física (Ifes).

1 - PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

No contexto do ensino de física, o experimento de baixo custo pode se tornar uma importante ferramenta no ato de ensinar, pois torna mais concreta a maneira pela qual o aluno possui contato com o objeto de estudo em questão. Com isso, uma vez retirada a monotonia do ambiente instrutivo, o estudante sente-se mais confortável acerca da informação a qual o educador transmite, pois a experimentação de baixo custo pode permitir que o aluno interaja mais com o experimento e assimile a teoria junto à prática. Falando sobre o tema, Moreira (2015) destaca que:

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Levando-se em conta que os materiais são de fácil aquisição,

os equipamentos podem ser construídos em casa pelos próprios alunos, não havendo a necessidade de manutenção e de assistência de labora-tório para que os experimentos se realizem. Essa praticidade de manu-seio serve como uma saída à questão do tempo de preparação das atividades experimentais reclamadas pelos educadores, e são capazes de orientar seus alunos através de uma explicação básica para o que desejam. (MOREIRA, 2015, p. 22)

Esse cenário é facilmente percebido quando tratamos do ensino de ciências, haja vista que tal área possui conceitos complexos que são ainda mais difíceis quando são passados na forma de uma simples exposição. Por conseguinte, a experimentação de baixo custo possibilita a transformação do aprendizado instigando à maior participação dos estudantes dada a sua ludicidade, que pode despertar o interesse do aluno por aprender, além de tornar a assimilação de informações mais fácil.

[...] Portanto, o fácil manuseio dos equipamentos e experimentos de baixo custo no ensino de física proporciona um maior interesse do aluno com a disciplina, o qual já se encontra familiarizado com os materiais, levando-o a descoberta de que o ensino teórico tem uma aplicabilidade prática ao invés de ser puramente teórico, quadro e giz. (MOREIRA, 2015, p. 21-22)

Os professores, em suas unidades de ensino, principalmente as públicas, não possuem, em geral, estruturas para o ensino que diversifiquem a aprendizagem, principalmente em caráter experimental. Diante disso, muitas vezes, se faz necessário que os professores produzam seu próprio acervo experimental, seja de baixo custo ou não, além de instigar os estudantes, diretores e órgãos a fornecerem materiais para construção de experimentos.

Não podem os professores ficar esperando que sejam instalados nas escolas amplos laboratórios com todo material do qual necessitam. Isso não acontecerá. É preciso buscar formas alternativas: experimentar na sala de aula mesmo ou fora dela, juntar material aqui e acolá, envolver os alunos na confecção de dispositivos, lutar por verbas junto às dire-ções das escolas e aos círculos de pais e mestres para adquirir aquele mínimo de equipamento sem o qual não se pode sair da superficialidade (ROLANDO E MOREIRA, 1991, p. 99).

Segundo Marcos Luiz Batista Moreira, em sua pesquisa intitulada “EXPERIMENTOS DE BAIXO CUSTO NO ENSINO DE MECÂNICA PARA O ENSINO MÉDIO”, p. 22, a experimentação de baixo custo tem como um de seus principais benefícios a versatilidade em termos de ambiente e até mesmo confecção de experimento que se faz possível nesse método de ensino.

Para conduzir a aplicação da proposta de ensino, escolhemos a abordagem conhecida como Três Momentos Pedagógicos (3MP). Essa estratégia didática é um valioso instrumento metodológico, pois permite segmentar a aprendizagem e, com isso, organizar

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de forma gradual o processo cognitivo e assimilativo do estudante. Segundo Delizoicov, Angotti (1990) esse recurso pedagógico é dividido em três etapas, sendo elas:

a) Problematização inicial: Momento em que são mostradas aos alunos questões reais, principalmente, vivenciadas pelos estudantes e que esteja de acordo com o tema ao qual está sendo estudado;

b) Organização do conhecimento: Momento em que elementos, como conceitos físicos, necessários para entender o experimento são estudados pelos alunos junto ao professor;

c) Aplicação do Conhecimento: Momento em que são resgatadas as problematizações e questionamentos iniciais e neles são aplicados os conhecimentos vistos no segundo momento.

A partir dessa estrutura, foi, então, planejada a intervenção didática de duas aulas, com o objetivo de abordar o tema da Quantidade de Movimento, como também os conceitos adjacentes envolvidos e suas aplicações a partir do experimento escolhido. O experimento foi construído pelos próprios bolsistas de iniciação à docência com materiais de baixo custo.

Na primeira aula, foi utilizado o experimento para trabalhar a primeira etapa dos 3MP que é a problematização inicial. Nessa etapa, os bolsistas apresentaram o experimento aos alunos propondo algumas questões problematizadoras para análise e reflexão. Os alunos, então, divididos em grupos deveriam tentar responder a essas questões a partir de seus conhecimentos prévios ou intuitivos. As questões se concentraram na análise da transmissão do movimento entre as esferas do experimento e também na altura atingida pelas esferas após as colisões. Após algum tempo para a discussão dos alunos, foi permitido que alguns deles viessem à frente da sala e manuseassem o experimento, de modo a verificar a análise feita nos grupos. Em seguida, ainda na primeira aula, foi realizada a segunda etapa dos 3MP que é a sistematização do conhecimento. Nessa parte, os bolsistas apresentaram às turmas os conceitos envolvidos no experimento e fizeram uma breve sistematização da ideia de quantidade de movimento e sua conservação. Algumas discussões foram feitas ainda sobre o experimento e, então, encerrou-se a primeira aula.

Na segunda aula, foi realizada a terceira etapa dos 3MP, que é a aplicação do conhecimento. Nessa aula foram abordadas aplicações do conceito de Quantidade de Movimento. Foram utilizadas situações envolvendo colisões automobilísticas e jogos de bilhar, como também outras situações de aplicação nas práticas esportivas. Os alunos foram, então, levados a trazer outros exemplos de seu conhecimento e de suas realidades. Na segunda parte da aula, foram aplicadas duas questões individuais de modo a avaliar o entendimento dos alunos. As questões foram as seguintes:

Questão 1: Um garoto de massa 30 kg está parado sobre uma grande plataforma de massa 120 kg também em repouso em uma superfície de gelo. Ele começa a correr horizontalmente para a direita com uma velocidade de 2,0 m/s e desta forma a plataforma de gelo se desloca para a esquerda. Neste caso qual será a velocidade da plataforma de gelo?

Questão 2: No experimento realizado em sala de aula, foi mostrado que ao soltar a esfera de um lado do pêndulo uma outra esfera do lado oposto sobe à mesma altura que a

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primeira. Cite qual princípio se faz presente nesse processo e descreva a transformação de energia desde o movimento inicial da primeira esfera?

A primeira questão envolveu uma situação em que os alunos deveriam determinar uma das velocidades finais a partir da equação que envolve a conservação da quantidade de movimento. Os cálculos envolvidos nessa questão são de nível elementar. Na segunda questão, os alunos deveriam descrever o princípio de conservação envolvido e também identificar as transformações envolvidas nas colisões.

2 - ANÁLISE DOS RESULTADOS

As respostas dos alunos foram, então, coletadas e, a partir disso, foi construída uma tabela, categorizando as respostas com o objetivo de fazer uma análise da compreensão dos alunos. As respostas foram caracterizadas como “correta”, “parcialmente correta” e incorreta”, como podem ser vistas na tabela 1:

Quadro 1 – Análise das respostas das questões proposta

Questões Correta Parcialmente Correta Incorreta

Questão 1 31% 58% 11%

Questão 2 5% 82% 13%

Observando a tabela 1, podemos ver que grande parte dos alunos tiveram um rendimento razoável, situando suas respostas em “correta” ou “parcialmente correta”. Principalmente na questão 2, foi observada a dificuldade dos alunos de se expressarem na forma escrita, pois, mesmo tendo elementos corretos em suas respostas, a explicação escrita deixava a desejar em termos de objetividade e clareza, e, dessa maneira, a maioria das respostas foi classificada em “parcialmente correta”. Após a aplicação das questões, foi realizada uma discussão coletiva com os alunos de modo a sistematizar as ideias principais contidas nas questões e tirar possíveis dúvidas sobre o tema proposto. Assim, foi finalizada a segunda aula e a intervenção didática propriamente dita.

Posteriormente, numa outra aula, foi aplicado um questionário de opinião para os alunos, com o objetivo de analisar a percepção deles quanto à estratégia didática. As perguntas utilizadas, no questionário e as respostas mais frequentes para cada uma das questões, estão destacadas no quadro 1. As respostas foram descritas literalmente a partir da escrita dos alunos.

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ANDRADE, Marcelo | SILVA, Tiago | PROFETA, William

Quadro 2 – Perguntas e respostas do questionário de opinião

Questão 1 - O uso do experimento o estimulou a participar da aula? De que forma? – “Sim. Eu me senti menos envergonhada de participar da aula, eu tenho muita

vergonha.”

– “Sim, trouxe mais confiança por eles terem trago experimento.”

– “Sim, por que é interessante e prende a atenção nas aulas. É uma aula mais bacana também.”

Questão 2 - O experimento tornou a aula mais interessante? De que forma? – “Sim, é bom que a gente ver coisas que nós nunca vimos antes.”

– “Sim, fez com que nós realmente quiséssemos participar da aula, achamos aulas totalmente teóricas mais chatas.”

– “Sim, eu me interessei mais na aula com o experimento, ele deixou tudo mais visível.”

Questão 3 - O experimento permitiu compreender o conteúdo com mais facilidade? De que forma?

1. “Sim, o jeito mais tranquilo e explicação mais visível.”

2. “Sim, pois no mesmo tempo do experimento foi os princípios físicos pertinentes.”

3. “Sim, porque havia algo para comprovar e explicar a matéria.” Questão 4 - Gostaria que houvesse mais aulas experimentais? Qual a razão?

• “Sim, por que as aulas teriam sentido as vezes.” • “Sim, para ser mais dinâmicas e aprender mais rápido.” • “Sim, se for a mais fácil entender o tema explicado.”

Apesar de não ser possível avaliar toda a intervenção a partir dos comentários dos alunos, podemos entender melhor a percepção deles sobre a aplicação e sobre o uso do experimento. Pode-se, então, observar a boa aderência e o impacto que esse tipo de aula tem sobre os alunos, tornando a aula mais atrativa e estimulando a participação.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Podemos observar, a partir da intervenção, o benefício da desconstrução de uma rotina que, com o passar do tempo, torna-se cansativa e ineficaz. Por meio da experimentação, os alunos ficam mais suscetíveis a receber novas informações e conhecimento, tal fato pode ser comprovado pelas respostas ao questionário qualitativo em que os alunos afirmam terem melhor compreensão quando as atividades se dão por meio de metodologias alternativas. O ganho com a experiência é mútuo, haja vista que os estudantes se beneficiam por novas formas de aprendizagem, os bolsistas se beneficiam pela experiência de poder imergir no ambiente escolar e aprender como funciona sua rotina, os professores-orientadores se beneficiam pela troca de informações e experiências vivenciadas, em sala de aula, junto aos pibidianos e a escola se beneficia com novos métodos de ensino e também pela troca de informações com os graduandos.

Assim, posteriormente a uma série de reuniões de planejamento e análise de resultados, é possível observar, por meio da avaliação dos questionários, que os alunos tiveram a oportunidade de envolverem-se em uma ótima experiência de aprendizagem e, assim, é possível dizer também que os graduandos atingiram seus objetivos dispostos acima, ficando satisfeitos com o produto final, mas nunca abandonando a busca por aperfeiçoar e alcançar melhores resultados.

AGRADECIMENTOS E CRÉDITOS

Ao Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Cariacica, que nos trouxe a oportunidade da experiência vivida no programa Pibid.

Aos professores-orientadores que, com grande empenho, buscaram transmitir conhecimentos e valores para obter excelência no ambiente profissional.

A Capes pelo apoio financeiro e por possibilitar que toda a estrutura do programa permaneça firme e contínua.

À Sedu e à EEEFM São João Batista, pela parceria.

TERMO DE RESPONSABILIDADE DE AUTORIA

As informações contidas neste artigo são de inteira responsabilidade de seu(s) autor (es). As opiniões nele emitidas não representam, necessariamente, a missão e os documentos orientadores do Instituto Federal do Espírito Santo e do Pibid/Capes.

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TRABACH, Adriano | PIUMBINI, Cleiton

ANDRADE, Marcelo | SILVA, Tiago | PROFETA, William

REFERÊNCIAS

MUENCHEN, C; DELIZOICOV, D. Os três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro “Física”. Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, España y Portugal, v. 20, n. 3, p. 617-638, jan. 2014.

AXT, R; MOREIRA, M, A. O ensino experimental e a questão do equipamento de baixo custo. Revista de ensino de física, Porto alegre, v. 13, p. 97-103, dez./jan. 2019. MOREIRA, M, L, B. Experimentos de baixo custo no ensino de mecânica para o ensino médio. Mestrado nacional profissional em ensino de física, Ufrpe, nov./jan. 2019. SAMPAIO, J, L; CALÇADA, C, S. Universo da física, 1 : Mecânica. 2. ed. - São Paulo: Atual, 2005.

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DEMONSTRATIVOS DE CIRCUITOS

ELÉTRICOS ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO

DE KITS FEITOS COM MATERIAIS

RECICLADOS

Telmo Paes Barreto Junior (Licenciando)

Weverson Ribeiro Gomes (Licenciando)

Nívea Fernandes Coutinho (Supervisora)

Marcelo Esteves de Andrade e Cleiton Kenup Piumbini

(Coordenadores de Área)

INTRODUÇÃO

Perante a demanda apresentada pelas turmas da 3ª Série da EEEFM Agenor de Souza Lé, no conteúdo de Eletricidade - Circuitos Elétricos, foram planejados, com a professora supervisora, um conjunto de ações pedagógicas e uma intervenção principal que teve a aplicação de uma atividade demonstrativa investigativa de circuitos. Dentro do programa do Pibid, são planejadas e executadas intervenções, apresentando os conteúdos de Física por meios de atividades educacionais diferenciadas que tragam aos alunos motivação, entusiasmo e significação aos estudos dos conceitos físicos.

Nosso processo pedagógico teve início em 14/09/2018 e foi concluído em 29/10/2018, sendo o mesmo executado em três etapas conforme mostrado no Quadro 1. Foram trabalhadas nas turmas 3M01 e 3M02, ambas no período matutino.

Segundo Moreira (1991), o ensino de ciências, no Brasil, mantém a tradição de valorizar muito mais os livros-texto e os modelos tradicionais de ensino se comparadas às práticas que correspondem ao ensino experimental. Infelizmente, estas, quando aplicadas, são consideradas como algo à parte dentro da grade curricular e as potencialidades didáticas que a experimentação pode oferecer acabam por serem negligenciadas.

Quando integrada ao conteúdo, o papel reservado para a experimen-tação é o de verificar aquilo que é informado na aula sempre no sentido de corroborar [...] (MOREIRA, 1991, p. 99)

Referências

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