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Revisão de Contrato - Réplica

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da .... Vara Cível da Comarca de ...., Estado de...

(Deixar 12 espaços para despacho do juiz) Processo nº....

Réplica

...., qualificada nos autos do processo nº ...., AÇÃO ORDINÁRIA PARA REVISÃO DE CONTRATO que move em face de ...., também qualificado, em atenção ao contido na NE ..../.... (fls. ....), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, forte no art. 347 e 348 do NCPC, falar, em RÉPLICA, a respeito da contestação de fls. .... nos termos que seguem:

DO SUPORTE FÁTICO DA AÇÃO I - PRELIMINARES

Em preliminar, o Banco Réu requer a extinção do processo sem o resolução de mérito por entender que a petição inicial é inepta e porque a Autora seria carecedora de ação (pela impossibilidade jurídica do pedido e falta de interesse).

A petição inicial é clara e objetiva.

Estão expostos os fatos que demonstram estar o Réu praticando juros capitalizados; o direito que fundamenta o pedido de revisão do contrato para que seja eliminada tal prática; concluindo pelo pedido de declaração de nulidade e revisão do contrato.

Assim, presente manifestação acerca da causa de pedir; formulado pedido; não existindo incompatibilidade entre eles; verifica-se que a exordial preenche os pressupostos necessários para dar impulso ao processo, não se verificando qualquer das hipóteses previstas no parágrafo único do art. 330 do NCPC.

Importa ressaltar, ainda, que em momento algum o Réu aponta de forma objetiva onde estaria o suposto defeito na peça portal, o que por si só demonstra a falta de fundamento dessa alegação.

Melhor sorte não lhe assiste quanto ao pedido de extinção com base na carência de ação. DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO

O pedido é juridicamente possível, eis que previsto no art. 6º, V; e 51, IV, ambos da Lei nº 8.078/90 e arts. 4º e 11, ambos do Decreto nº 22.626/33.

Indispensável, outrossim, que a revisão se opere por determinação judicial.

Dessa forma, está presente o interesse da Autora, conforme se depreende da lição da doutrina:

“Segundo Chiovenda, ‘o interesse de agir consiste em que, sem a intervenção dos órgãos jurisdicionais, o autor sofreria um dano’.

Nesta conceituação está, sem dúvida, a necessidade do uso dos meios jurisdicionais para a tutela de um direito.” (Celso Agrícola Barbi, Comentários ao Código de Processo Civil, vol. I, 9ª ed., ed. Forense, 1994, p. 23)

A própria resistência do Réu em admitir a revisão do contrato, manifestada na contestação, está a reafirmar a necessidade do provimento judicial para afastar do contrato a ilegalidade praticada.

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Devem ser afastadas as preliminares arguidas pelo Réu, chegando-se a análise do mérito da demanda.

No mérito, afirma o Réu que o contrato não pode ser revisto, invocando para tanto o princípio pacta sunt servanda e a inaplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor à relação contratual em tela.

Confirma que pratica a capitalização de juros, dizendo que tal prática é permitida. Todavia, também não merecem acolhida, no mérito, os argumentos aduzidos.

Considerando que o Requerido admite a prática da capitalização de juros, tal fato tornou-se incontroverso, dispensando produção de prova a respeito, conforme dispõe o art. 334, III do CPC.

Resta, somente, definir-se qual o melhor direito aplicável à espécie. E não há dúvida de que é aquele invocado na inicial.

O Decreto nº 22.626/33 veda a capitalização de juros e culmina a pena de nulidade “de pleno direito” aos contratos que infringem tal norma.

A Súmula nº 596/STF não guarda relação com o anatocismo, conforme reiteradamente vem sendo afirmado pela jurisprudência, conforme citado no item 10 da inicial, fls. ...

A jurisprudência citada pelo Réu (fls. ...) bem como a Súmula nº 93 STJ tratam a respeito das cédulas de crédito rural, comercial e industrial, que de forma alguma podem ser confundidas com o contrato ora guerreado.

Ainda que fosse tal súmula aplicável, a capitalização somente é admitida quando expressamente pactuada.

Tem-se que, pela leitura do instrumento contratual de fls. ..., não existiu previsão a respeito da capitalização de juros.

Assim tem decidido o STJ:

DIREITOS COMERCIAL E ECONÔMICO. FINANCIAMENTO BANCÁRIO. JUROS. TETO DE 12% EM RAZÃO DA LEI DE USURA. INEXISTÊNCIA. LEI Nº 4.595/64. ENUNCIADO 596 DA SÚMULA DO STF. CAPITALIZAÇÃO MENSAL. EXCEPCIONALIDADE. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO LEGAL. RECURSO PARCIALMENTE ACOLHIDO. (...) Somente nas hipóteses em que expressamente autorizada por lei específica, a capitalização de juros se mostra admissível. Nos demais casos é vedada, mesmo quando pactuada, não tendo sido revogado pela Lei nº 4.595/64 o art. 4º do Decreto nº 22.626/33. O anatocismo, repudiado pelo Verbete 121 da Súmula do STF, não guarda relação com o Enunciado 596 da mesma Súmula. (Recurso Especial nº 138.043/RS, STJ, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira. Recorrente: Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A - BANRISUL. Recorrido: Vimar Comércio de Veículos Ltda.. Advs. Drs.: Cláudio Roberto Olivaes Linhares e outro. j. 09.12.1997, un., DJU 02.03.98, p. 100).

Nesse sentido a jurisprudência:

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Bancos. Cláusula Penal. Limitação em 10%.

Os bancos, como prestadores de serviços especialmente contemplados no artigo 3º, parágrafo segundo, estão submetidos às disposições do Código de Defesa do Consumidor. A circunstância de o usuário dispor do bem recebido através da operação bancária,

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transferindo-o a terceirtransferindo-os, em pagamenttransferindo-o de transferindo-outrtransferindo-os bens transferindo-ou serviçtransferindo-os, nãtransferindo-o transferindo-o descaracteriza ctransferindo-omtransferindo-o consumidor final dos serviços prestados pelo banco. (...) (STJ, Resp nº 57974-RS, j. 25/04/1995, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar) JUROS. Limite. Súmula 596/STF. Aplicação, de acordo com precedentes deste Tribunal. As instituições financeiras estão sujeitas ao CDC. Recurso conhecido em parte e provido. (STJ, Resp nº 163616-RS, j. 21/05/1998, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar)

CONTRATOS BANCÁRIOS. JUROS REMUNERATÓRIOS. AGRAVO

REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NOS MOLDES DO ART. 543-C. JUROS MORATÓRIOS. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NOS MOLDES DO ART. 543-C. 1. “a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF; b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade; c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada? art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto. (...)” (REsp nº 1.061.530/RS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe de 10/03/2009). 2. Nos contratos bancários, não-regidos por legislação específica, os juros moratórios poderão ser convencionados até o limite de 1% ao mês (Recurso Especial Repetitivo n. 1.061.530/RS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe de 10/03/2009). 3. a) “É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada”; b) “A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada”. (REsp 973.827/RS, Rel. p/ acórdão Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe de 24/09/2012). 4. Agravo regimental não provido. ACÓRDÃO -Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUARTA Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Maria Isabel Gallotti (Presidenta), Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro Raul Araújo. Brasília, 09 de dezembro de 2014 (data do julgamento). MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, Relator. RELATÓRIO - O EXMO. SR. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO: 1. Cuida-se de agravo regimental interposto contra decisão do Ministro Presidente deste Tribunal, que conheceu do agravo para negar-lhe seguimento, conforme e-fls. 318-320. Inconformada, a agravante alega a abusividade dos juros remuneratórios cobrados pela instituição financeira, desproporcional aos serviços prestados. Quanto aos juros moratórios, alega que os mesmos estão absolutamente fora do quanto disposto na legislação aplicável à espécie, qual seja, o Decreto 22.626/33. É o sucinto relatório.

VOTO - O EXMO. SR. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO (Relator): 2. Não prospera o inconformismo.

De início, saliente-se que o recorrente não traz qualquer argumento novo apto a infirmar a decisão agravada. Todas as argumentações expendidas neste agravo regimental revelam tão

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somente a tentativa de rediscutir a matéria apresentada em recurso especial e reforma da decisão agravada.

3. Por tudo isso, mantenho a decisão impugnada nos seus exatos fundamentos, os quais ora transcrevo:

Trata-se de agravos interpostos por JUCELDA LOURDES GONZATO PERETTI - POR SI E REPRESENTANDO GERALDO PERETTI - ESPÓLIO e pelo BANCO BRADESCO S/A contra decisão denegatória dos seus recursos especiais, ambos fundados no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, visando reformar acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.

A agravante, Jucelda Lourdes Gonzato Peretti - por si e representando Geraldo Peretti - Espólio, em suas razões recursais, aduz que os juros remuneratórios devem ser limitados ao patamar de 12% (doze por cento) ao ano e os juros moratórios reduzidos ao patamar de 1% (um por cento) ao ano e, por fim, pede o redimensionamento da verba honorária.

O Banco Bradesco S/A, por sua vez, sustenta ser cabível a cobrança de capitalização de mensal de juros em contrato de mútuo bancário.

Relatados, decido.

De início passo à análise do recurso especial interposto por JUCELDA LOURDES GONZATO PERETTI - POR SI E REPRESENTANDO GERALDO PERETTI - ESPÓLIO.

Juros remuneratórios

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento acerca dos juros remuneratórios nos moldes do art. 543-C do Código de Processo Civil, conforme a seguinte orientação:

(...)

ORIENTAÇÃO 1 - JUROS REMUNERATÓRIOS

a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;

b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade;

c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02;

d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada? art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.

(...) (REsp nº 1.061.530/RS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe de 10/03/2009). Assim, a pretensão de limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano não encontra amparo na jurisprudência consolidada neste Superior Tribunal de Justiça. Incide, no caso, a Súmula n. 382/STJ, que dispõe: A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. Por outro lado, o Tribunal a quo decidiu em conformidade com esse entendimento ao manter os juros remuneratórios conforme o contratado, por entender não serem eles abusivos quando comparado à taxa média de juros praticados pelo mercado (e-STJ fl. 161).

Ressalto que, para se concluir em sentido contrário ao que restou expressamente consignado no v. acórdão recorrido, seria necessário o revolvimento do conjunto

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fático-probatório dos autos, bem como interpretação de cláusula contratual, inviável no âmbito desta instância especial (STJ - Súmulas nºs 5 e 7) .

Juros Moratórios

Nos contratos bancários, não-regidos por legislação específica, os juros moratórios poderão ser convencionados até o limite de 1% ao mês (Recurso Especial Repetitivo n. 1.061.530/RS, Rel. Min. NANCY ANDRIGHI, DJe de 10/03/2009). Assim, o acórdão recorrido, ao manter a cobrança dos juros de mora em 1% ao mês (fl. 164), decidiu em consonância com a orientação consolidada neste Superior Tribunal de Justiça.

Capitalização de Juros

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça consolidou seu entendimento acerca da capitalização mensal dos juros, nos moldes do artigo 543-C do CPC, nos termos do acórdão assim ementado: (...) 1. A capitalização de juros vedada pelo Decreto 22.626/1933 (Lei de Usura) em intervalo inferior a um ano e permitida pela Medida Provisória 2.170-36/2001, desde que expressamente pactuada, tem por pressuposto a circunstância de os juros devidos e já vencidos serem, periodicamente, incorporados ao valor principal. Os juros não pagos são incorporados ao capital e sobre eles passam a incidir novos juros. 2. Por outro lado, há os conceitos abstratos, de matemática financeira, de “taxa de juros simples” e “taxa de juros compostos”, métodos usados na formação da taxa de juros contratada, prévios ao início do cumprimento do contrato. A mera circunstância de estar pactuada taxa efetiva e taxa nominal de juros não implica capitalização de juros, mas apenas processo de formação da taxa de juros pelo método composto, o que não é proibido pelo Decreto 22.626/1933. 3. Teses para os efeitos do art. 543-C do CPC: - “É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos celebrados após 31.3.2000, data da publicação da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.” - “A capitalização dos juros em periodicidade inferior à anual deve vir pactuada de forma expressa e clara. A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada”. (...) 6. Recurso especial conhecido em parte e, nessa extensão, provido (REsp 973.827/RS, Rel. p/ acórdão Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe de 24/09/2012). Na espécie, o Tribunal de origem decidiu em conformidade com essa orientação ao proibir a capitalização mensal dos juros em razão de o contrato ter sido celebrado antes da edição da Medida Provisória n. 1.963-17/2000 (em vigor como MP 2.170-36/2001) (e-STJ fl. 164). Destaco que é inviável a reforma do acórdão neste particular pois, para tanto, seria necessário o revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, bem como interpretação de cláusula contratual, o que é vedado pelas Súmulas 5 e 7 do STJ. Em razão do exposto, com base no art. 544, § 4º, II, a, do Código de Processo Civil, conheço dos agravos interpostos pelos agravantes para negar-lhes provimento. Publique-se. Intimem-se. 4. Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental. É o voto. (AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 574.590 - RS (2014/0221372-5) - RELATOR: MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO - AGRAVANTE: JUCELDA LOURDES GONZATO PERETTI - POR SI E REPRESENTANDO - GERALDO PERETTI – ESPÓLIO - ADVOGADOS:ADRIANA DOS SANTOS PASQUALI E OUTRO(S) - ALINE RIBEIRO BABETZKI - AGRAVADO:BANCO BRADESCO S/A - ADVOGADOS CLAYTON MOLLER - MATILDE DUARTE GONÇALVES - PATRICIA REGINA DIAS E SILVA E OUTRO(S) Documento: 1373865Inteiro Teor do Acórdão- DJe: 16/12/2014).

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E, considerando-se que é aplicável o Código de Defesa do Consumidor à espécie, tem-se como consequência a relativização do princípio pacta sunt servanda, estando autorizado o Judiciário a intervir nos contratos.

Assim posiciona-se a doutrina:

“A nova concepção de contrato destaca, ao contrário, o papel da lei. É a lei que reserva um espaço para a autonomia da vontade, para a auto-regulamentação dos interesses privados. Logo, é ela que vai legitimar o vínculo contratual e protegê-lo. A vontade continua essencial à formação dos negócios jurídicos, mas sua importância e força diminuíram, levando à relativização da noção de força obrigatória e intangibilidade do conteúdo do contrato.

Assim, o princípio clássico de que o contrato não pode ser modificado ou suprimido senão através de uma nova manifestação volitiva das mesmas partes contratantes sofrerá limitações (veja neste sentido os incisos IV e V do art. 6º do CDC). Aos juízes é agora permitido um controle do conteúdo do contrato, como no próprio Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, devendo ser suprimidas as cláusulas abusivas e substituídas pela norma legal supletiva (art. 51 do CDC).” (Claudia Lima Marques, Contratos no Código de Defesa do Consumidor, 3ª ed., ed. RT, 1998, p. 122/123)

Trata-se, ainda, de contrato de adesão, que foi redigido de forma a dificultar sua leitura e compreensão.

Assim, mesmo que não fosse aplicável o CDC, o que já se demonstrou não ser o que ocorre, vige o princípio de que as disposições de contratos de adesão devem ser interpretadas contra aquele que redigiu o instrumento.

Como se afirmou acima, a capitalização de juros não foi contratada e, assim, deve ser eliminada do cálculo das prestações.

DOS REQUERIMENTOS

Isto posto, requer o prosseguimento do feito, reiterando os pedidos feitos na inicial. Nestes termos, pede e espera deferimento.

Local e data. (a) Advogado.

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