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Dora Rodrigues. Soprano

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Academic year: 2021

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Dora Rodrigues

Soprano

Diplomou-se no Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, completou a licenciatura na ESMAE com Oliveira Lopes, prosseguiu os seus estudos na Côte d’Azur com Ileana Cotrubas, em Itália com Enza Ferrari, no Liceo Musicale Manzato, e em Espanha com Elisabete Matos. Posteriormente, integrou o European Opera Center em Liverpool.

Estreou-se com o Círculo Portuense de Ópera (CPO) no Coliseu do Porto. No Teatro Nacional de São Carlos destacam-se as participações em Il Matrimonio Segreto, e a interpretação de Echo (Ariadne auf Naxos), papel que cantou também em Modena e Ferrara, a protagonista de

Four Saint in Three Acts de V. Thomson sob a direção cénica de Bob Wilson, a participação na

tetralogia Anel de Nibelungo de Wagner, produção criada por Graham Vick, Magda (Rondine), Blanche (Les Dialogues des Carmelites) como em vários concertos integrados no âmbito das temporadas sinfónicas.

Participou em gravações discográficas, incluindo: a sua estreia na ópera D. Chisciotte de M. Garcia no Teatro de la Maestranza de Sevilha, lançada em CD pela Almaviva. Em 2010 gravou com a Royal Liverpool Philharmonic Il Segreto di Susanna Wolf-Ferrari sob a direção musical de Vasily Petrenko para a Avie Records. Apresentou-se com a European Union Youth Orchestra em Londres com Laurent Pillot, concerto gravado ao vivo pela etiqueta The Classical Recording Company.

Foi selecionada para participar no conceituado BBC-Cardiff Singer of the World onde se apresentou com a Welsh National Orchestra dirigida por Paul Daniel. Participou no lançamento da série Os Maias pela Rede Globo no Rio de Janeiro e no prestigiado Festival Les Jeunes Ambassadeur – Montreal. Integra o L’Effetto Ensemble, projeto de câmara com o guitarrista Rui Gama, onde se destaca a gravação, para a Antena 2, no CCB e a participação na 27.ª e 29.ª Temporadas de Música de São Roque.

Cantou com José Carreras em 2003 em Coimbra, sob a direção de Ferreira Lobo, e em 2012 com a Orquestra Fundação Estúdio de Guimarães dirigida por David Gimenez.

Foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte pelo Ministério da Cultura e foi condecorada pelo Município de Braga com a Medalha de Mérito em 2012.

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Andre Baleiro

Barítono

Iniciou a sua formação vocal no Instituto Gregoriano de Lisboa com Elsa Cortez. Após ter concluído a licenciatura em Direção Coral e Formação Musical na Escola Superior de Música de Lisboa foi para a Alemanha como bolseiro da Fundação Gulbenkian e da Fundação Hamel estudar na Universität der Künste Berlin na classe de Canto de Siegfried Lorenz e nas classes de

lied de Eric Schneider e Axel Bauni.

Em 2016 venceu o Concurso Internacional Robert Schumann, bem como o Concurso Nacional de Canto da Fundação Rotária Portuguesa, em Lisboa. Em 2017 foi distinguido com o Prémio Most Promising Talent no concurso Das Lied, em Heidelberg, e com o Prémio Theodor-Heuss em Schwetzingen.

Os papéis operáticos de relevo incluem Tarquinius em The Rape of Lucretia (Britten) no Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), Figaro em Il Barbiere di Siviglia (Rossini) e Kaspar Hauser em

Kasper Hauser (Schubert/Wilgenbus) com a Kammeroper München, Don Parmenione em L’occasionne fa il ladro (Rossini) no Teatro Pérez Galdós, Pantalone em Turandot (Busoni) e

Caporale em Il cappello di paglia di Firenze (Nino Rota) no TNSC.

O seu repertório de concerto inclui, entre outros, as Paixões, Cantatas e o Magnificat de J.S. Bach, o Requiem de Fauré, o Requiem de Brahms, as Vésperas de Monteverdi, Dixit Dominus de Händel, Peer Gynt de Grieg, Cantata Dona nobis pacem de Vaughan Williams e Don

Quichotte à Dulcinée de Ravel. Dos agrupamentos com quem tem colaborado é de destacar a

Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Divino Sospiro, Les Cornets Noirs, Sinfonia Varsovia, Landesjugendorchester NRW e Kammerphilharmonie Graubünden,.

Paralelamente mantém uma intensa atividade de recital em Portugal e na Alemanha com diversos pianistas, de entre os quais é de mencionar a longa colaboração com o maestro João Paulo Santos e com o pianista David Santos, bem como com Eric Schneider e Axel Bauni na área do lied e da canção contemporânea.

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Pedro Teixeira

Maestro do Coro Ricercare

Nasceu em Lisboa. Tem o grau de Mestrado em Direção Coral pela Escola Superior de Música, e ganha muita da sua experiência performativa como maestro do Grupo Coral de Queluz (2000-2012) e do Coro Polifónico Eborae Musica (1997-2013).

Desde então, é conhecido no mundo coral pelas suas atuações perspicazes e sensíveis. Pedro especializou-se em construir e manter o som nuclear, a pureza de emissão vocal e musicalidade dos coros com quem trabalha.

De 2012 a 2017 foi maestro titular do coro profissional Coro de la Comunidad de Madrid, onde, para além de preparar obras sinfónicas, desenvolveu um trabalho de refinamento do som do coro através de um labor regular de fusão e afinação – no qual o trabalho a cappella é fundamental – por intermédio de uma programação de concertos na Sala de Câmara do Auditorio Nacional de Musica (Madrid).

O seu interesse constante na música antiga levou-o a formar no ano 2000 o Officium Ensemble, um grupo profissional dedicado à investigação e interpretação da polifonia portuguesa dos sécs. XVI e XVII. Desde esse ano, tem-se apresentado amplamente com o Officium Ensemble, ganhando prémios a nível internacional (incluindo o prémio de Diretor mais Promissor de Tonen 2001, na Holanda). É também com o Officium Ensemble que integra a programação de alguns dos mais reconhecidos festivais de música antiga da Europa, nomeadamente Laus Polyphoniae (Antuérpia) e Oude Muziek (Utrecht), para os quais é convidado recorrentemente desde o ano 2011.

Para além do seu interesse na música antiga, Pedro dedica-se à música contemporânea e, como maestro do Coro Ricercare (Lisboa), dirige várias primeiras audições absolutas por temporada desde 2001.

Depois de ter cantado no seu reconhecido coro durante vários anos, de 2011 a 2014 foi frequentemente convidado pela Fundação Gulbenkian para preparar programas como maestro de coro convidado. Neste contexto, dos trabalhos com o Coro Gulbenkian destacam-se a Missa em Si menor, de Bach, Falstaff, de Verdi, Solomon, de Händel, e Seven Last Words

from the Cross, de James MacMillan.

Como cantor, Pedro atuou por praticamente toda a Europa, Estados Unidos, América do Sul, África e Reino Unido, com grupos como o Coro Gulbenkian, A Cappella Portuguesa (Owen Rees) e Coro Gregoriano de Lisboa, no qual é também solista.

Pedro é, desde 1997, diretor artístico das Jornadas Internacionais Escola de Música da Sé de Évora (Eborae Musica), e orienta várias classes de Verão, como por exemplo Victoria 400 em Barcelona (com Peter Phillips, Ivan Moody e Jordi Abelló), e o Curso Internacional de Música Medieval e Renascentista de Morella, onde dirige o atelier de coro e ensemble vocal.

É regularmente convidado como júri em concursos e festivais de coros, nomeadamente no Festival Coral de Verão de Lisboa e no Winter Choral Festival, em Hong-Kong.

Neste momento, é professor na Escola Superior de Música de Lisboa, assim como na Escola Superior de Educação de Lisboa.

Pedro preparou coros profissionais em colaboração com maestros como John Nelson, Joana Carneiro, Víctor Pablo Perez, Riccardo Muti, Paul McCreesh, Lorenzo Viotti e Laurence Foster. Destaques recentes incluem A Criação, de Haydn, e War Requiem, de Britten, no Auditorio Nacional de Musica (Madrid), Falstaff, de Verdi, na Fundação Gulbenkian (Lisboa), e o Requiem de Verdi no Teatro Real de Madrid.

Em agosto de 2018 dirigirá o Officium Ensemble nos festivais de música antiga de Utrecht (Oude Muziek) e Antuérpia (Laus Polyphoniae), entre outros.

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Joaquim Ribeiro

Direção musical

Joaquim Ribeiro foi, em 1988, o 1.º Prémio Jovens Músicos na categoria de clarinete da história do certame. Do seu currículo consta ainda o 1.º Prémio do Concurso Nacional da Juventude Musical Portuguesa, o 2.º Prémio do Concurso de Clarinete de Setúbal, assim como o 1.º Prémio Jovens Músicos na categoria Música de Câmara, com o Quarteto de Clarinetes de Lisboa, grupo com o qual obteve ainda o Prémio Cultura e Desenvolvimento e o Prémio Artes e Ideias.

Licenciou-se em Clarinete na Escola Superior de Música de Lisboa com as mais altas classificações.

Joaquim Ribeiro é clarinete solista da Orquestra Sinfónica Portuguesa e Sargento-mor Subchefe da Banda Sinfónica da GNR.

Do seu percurso resulta a apresentação regular nos principais festivais de música nacionais e internacionais, bem como a gravação de diversos CD, sendo D’Addario Artist e Selmer

Artist.

É Mestre em Direção de Orquestra pelo Instituto Piaget, tendo-se graduado em Dijon, no Conservatório de Música J. Ph. Rameau, com o reconhecido Maestro Jean-Sébastien

Béreau, período em que o seu empenho e sensibilidade lhe valeu a classificação de Très Bien pelo certificado CEFM e a Médaille de L’argent correspondente ao certificado DEM.

Trabalhou posteriormente com Felix Hauswirth e Michael Fennell.

Tem dirigido obras de compositores tão variados como Marcos Portugal, L. W.

Beethoven, Charles Gounod, Antonín Dvořák, Johannes Brahms, Igor Stravinski, Arnold Schoenberg, Luís de Freitas Branco, Richard Wagner e Gustav Mahler, entre outros.

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Coro Ricercare

O Coro Ricercare é tudo o que a paixão pela música coral significa. O trabalho de expressão, fusão e qualidade vocal fazem das suas atuações verdadeiros momentos marcantes. O grupo integra na sua formação uma grande percentagem de jovens músicos de diversas proveniências curriculares: Escola de Música do Conservatório Nacional, Instituto Gregoriano de Lisboa e Escola Superior de Música de Lisboa, entre outras. A procura incessante de um resultado de excelência na música coral que desde sempre pautou o seu trabalho, tem feito com que o Coro Ricercare se tenha vindo a destacar há vários anos como um coro português de referência. Desde a sua fundação, o Coro Ricercare dedica grande parte da sua atividade à interpretação de nova música portuguesa, tendo estreado mais de 60 obras de compositores nacionais desde a primeira edição de Jovens Compositores Portugueses, em 2006, junto com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, o outro agrupamento da Ricercare.

Foi criado em 1996 pelos maestros Carlos Caires e Paulo Lourenço, e é dirigido desde 2002 por Pedro Teixeira.

Na sequência da sua política de incentivo à divulgação de repertório português através da encomenda de obras inéditas, o Coro Ricercare tem vindo a apresentar em concerto, e de uma forma sistemática, música de compositores portugueses dos séculos XX e XXI, obras que são, na sua grande maioria, interpretadas em primeira audição absoluta. Neste contexto, e desde 2006, tem organizado anualmente o certame Jovens Compositores Portugueses, tendo interpretado, em primeira audição absoluta, obras para coro a cappella e para coro e orquestra, em conjunto com a orquestra Sinfonietta de Lisboa. Até hoje, no contexto do certame, apresentou composições inéditas de Alfredo Teixeira, Ana Seara, André Miranda, Anne Victorino d’Almeida, Antero Ávila, António Lopes, António Menezes, Carlos Filipe Cruz, Carlos Garcia, Fábio Cachão, Fernando das Neves Lobo, Filipe Raposo, Francisco Gonçalves Tavares, Gonçalo Lourenço, João Manuel de Barros, João Nascimento, José Luís Ferreira, Lea Brooklyn, Luís Cardoso, Manuel Durão, Miguel Jesus, Miguel Teixeira, Miriam Teixeira, Pedro Faria Gomes, Sara Claro, Sofia Sousa Rocha, Tiago Cabrita, Tiago Derriça e Vasco Pearce de Azevedo, num total de cerca de 60 obras.

O Coro Ricercare tem também uma larga experiência na realização de música a cappella de outros autores como Arvo Pärt, György Órban, Peter Aston, Morten Lauridsen, Pawel Lukaszewski, Gabriel Jackson, John Tavener e Eric Whitacre, entre outros.

De 2006 até hoje, o Coro Ricercare tem interpretado, para além de reportório a cappella, diversas obras para coro e orquestra: Requiem de Mozart, Messa di Gloria (Puccini), Requiem em Ré menor (Fauré), In Paradisum (Eurico Carrapatoso), Missa Nelson (J. Haydn) e Requiem à memória de Passos Manuel (Eurico Carrapatoso), em conjunto com a orquestra da Associação Musical Ricercare – Sinfonietta de Lisboa, sob a direção de Vasco Pearce de Azevedo – e também com a Orquestra do Algarve, sob a direção de Osvaldo Ferreira.

O Coro Ricercare tem-se apresentado em alguns dos mais importantes festivais de música portugueses, como Festival de Música da Costa do Estoril, Festival de Música de São Roque, Festival A Cidade e a Música. Em 1997, participou em dois concertos realizados no Grande Auditório do CCB e na Igreja da Lapa (Porto) em conjunto com o Hilliard Ensemble, no qual foi interpretada a Paixão Segundo S. João de Arvo Pärt (primeira audição em Lisboa).

Das primeiras audições absolutas que realizou no passado, são de destacar as estreias de In

Paradisum (coro, orquestra de cordas e quarteto vocal masculino – 1994) e Timor et non Tremor (coro a cappella – 1995) de Eurico Carrapatoso, de Novíssimo Cancioneiro (coro e

orquestra de cordas – 2001), e Cante (Ricercare e Ensemble Darcos – 2017), ambas de Nuno Côrte-Real.

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No que se refere à discografia, o Coro Ricercare tem tido uma atividade regular e sistemática de gravação e lançamento de vários CD, maioritariamente dedicados à música vocal contemporânea portuguesa: em 1996 participou na gravação do 2.º CD de Rodrigo Leão e o Vox Ensemble; em 1998 grava em CD para a etiqueta RCA/DHM, em conjunto com o Arte Real Ensemble, a primeira audição contemporânea do Te Deum (1769) de João de Sousa Carvalho; em 2001, a convite do Ministério da Cultura, o Coro Ricercare editou o seu segundo CD para a etiqueta Portugal Som/Strauss, com repertório de jovens compositores portugueses; em 2005 lançou, com o apoio do Ministério da Cultura – Instituto das Artes – e da Direção Regional de Cultura dos Açores, um CD de música tradicional açoriana por jovens compositores portugueses. Em 2006, grava a convite da Antena 2 um CD dedicado a Fernando Lopes-Graça, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do compositor.

O Coro Ricercare foi, em novembro de 1998, galardoado com o 2.º Prémio no Concurso IIº Certamen Internacional de Corales Polifónicas Ciudad de Sevilla e, em dezembro de 1999, obteve o 1.º Prémio no Concurso Certamen Internacional de Villancicos em Madrid.

Atuou em maio de 2014 com os Rolling Stones, performance integrada no festival Rock in Rio Lisboa. Em abril de 2017, atua com Andrea Bocelli no então denominado MEO Arena (hoje Altice Arena).

Melleo Harmonia

Com direção musical de Joaquim Ribeiro, Melleo Harmonia dedica-se ao repertório musical escrito desde o século XIX até à atualidade.

Assumindo uma grande flexibilidade na sua composição, desde ensemble de câmara à formação orquestral, congrega reconhecidos solistas das principais orquestras portuguesas.

Embora se tenha formado apenas em 2016, conta já com apresentações no Centro Cultural de Belém, Centro Cultural de Cascais, Centro Cultural de Cascais, Casa das Histórias da Paula Rego, Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, entre outras, bem como gravações em direto pela Antena2.

Atualmente, é responsável pela produção da Temporada de Órgão São João de Brito, no Lumiar.

Referências

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