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LOMBALGIA ENTRE SERVENTES DE PEDREIRO: ESTUDO DA INCIDÊNCIA E DOS FATORES DE RISCO

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Academic year: 2021

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LOMBALGIA ENTRE SERVENTES DE PEDREIRO: ESTUDO DA INCIDÊNCIA E DOS

FATORES DE RISCO

Márcio Alves Marçal, Ph.D Marcos Augusto de Sá Petrônio Augusto Braz

Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) Belo Horizonte, MG

EMAIL: marcalma@uol.com.br

Palavras chave: Lombalgia, incidência, fatores de risco, construção civil, servente de pedreiro.

Introdução- A lombalgia é o sintoma mais prevalente nas sociedades industrializadas. Objetivo- O objetivo geral desse estudo foi avaliar a incidência de lombalgia entre serventes de pedreiro e identificar os possíveis fatores de risco para o seu surgimento nesta atividade profissional. Metodologia- Os voluntários foram submetidos à aplicação de uma entrevista estruturada, e do Questionário Nórdico Padrão aplicado com objetivo de avaliar a incidência de dor e/ou desconforto musculoesquelético. Uma análise mais detalhada das funções do servente de pedreiro foi realizada através de fotos e filmagens. As atividades de manuseio de carga foram analisadas através de um software (modelo biomecânico 2D da Universidade de Michigan). Resultados- Participaram do estudo 50 serventes de pedreiro com media de idade de 32,1 anos. As regiões de maior incidência de dor ou desconforto nos últimos 12 meses foram: região lombar com 58%, pulsos/mãos com 36% e pescoço e ombros com 28%. A análise biomecânica das atividades de manuseio de carga mostrou uma pressão de 4532 N no segmento L5-S1, que representa alto risco para desenvolvimento de lombalgia. Outros fatores de risco importantes foram: movimentos repetitivos de flexão associada à rotação do tronco, posturas estáticas de flexão do tronco por longos períodos de tempo e atuação em outra atividade profissional. Conclusão- Podemos concluir que há uma alta incidência de lombalgia entre serventes de pedreiro destacando como principais fatores de risco o manuseio de carga, adoção de posturas estáticas de flexão do tronco por longos períodos de tempo, movimentos repetitivos de flexão associada à rotação do tronco. Outro ponto importante são as queixas de dor e desconforto nos membros superiores e na coluna cervical. Este fato sugere que novos estudos devam ser feitos para identificar os possíveis fatores de risco desta atividade que possam estar levando a estas queixas.

1. INTRODUÇÃO

A lombalgia é o sintoma mais prevalente nas sociedades industrializadas, representando 70% dos afastamentos do trabalho (1). Em vários países, ela tem sido apontada como uma das principais causas de morbidade da população, sendo o acometimento mais comum entre as doenças degenerativas. Acredita-se que 60 a 80% da população mundial já sofreu ou sofrerá, em algum momento de sua vida, dores na coluna (2). Nos Estados Unidos, a

lombalgia incapacita cerca de 5.4 milhões de americanos gerando um custo de US$ 16 a US$ 50 bilhões por ano (3, 4) e é considerada a segunda causa de absenteísmo laborativo sendo que 30% das lesões ocupacionais estão

associadas à sobrecarga física e carregamento de peso (1). Em 1994, na Alemanha, a lombalgia ficou em segundo lugar entre as causas de pagamento de indenizações por incapacidade, ficando atrás somente das doenças

cardiovasculares (5). Ainda na Alemanha, 41% dos programas de reabilitação médica de pacientes, do sexo masculino, internados do fundo de pensão dos trabalhadores são para lombalgia. Nesse país, ela ocupa o segundo lugar nas causas de absenteísmo, perdendo somente para as doenças respiratórias (5). No Brasil, o volume de recursos destinados ao pagamento de indenizações decorrentes de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais, acarreta despesas de cerca de R$ 200 mil por mês à Previdência Social (2). A lombalgia é a principal causa de afastamentos do trabalho entre os segurados do Instituto Nacional de Seguridade Nacional (INSS) e a terceira causa de aposentadoria por invalidez, sendo importante mais estudos aprofundados nesta área (6, 7).

A lombalgia está associada a múltiplos fatores de risco pessoais e ocupacionais. Dentre os fatores de risco pessoais, podemos destacar a idade, sexo, peso corporal, altura, discrepância entre os membros inferiores,

alcoolismo, tabagismo, abuso de drogas, nível de escolaridade, stress, depressão (8). Destacam-se entre os fatores de risco ocupacionais o trabalho repetitivo, trabalhar longos períodos de tempo assentado, grau de satisfação no trabalho, anos de emprego em determinada área (8), ações de empurrar e puxar, quedas, posturas de trabalho estáticas, tarefas onde há vibração em todo o corpo, movimentos freqüentes de flexão e rotação do tronco,

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levantamento e carregamento de objetos pesados (4). Essa afecção tende a ser prevalente em diversas ocupações, tais como: motoristas de ônibus, trabalhadores de depósito de construção e trabalhadores da construção civil (4). Hildebrandt, 1995 (9) estudou a incidência de lombalgia na população holandesa e observou uma alta prevalência em algumas atividades ocupacionais, tais como: faxineiro (38,2%), supervisor de produção (35,4%), bombeiros hidráulicos (31,3%), motoristas (30,5%), auxiliares de cozinha (30,1%), cozinheiros e garçons (29,2%),

trabalhadores agrícolas (28,2%), carteiros (27,6%), bombeiros e policiais (26,7%). No Brasil, esta situação não é diferente. Marçal et al. 2002 (10) relatou uma alta incidência de lombalgia (100%) em trabalhadores envolvidos na atividade agrícola. Outras atividades, como a de carregador de sacas de mantimentos, apresentaram alta incidência de lombalgia, acometendo 82% dos trabalhadores estudados (11).

Vários estudos (4, 5, 12, 9) têm mostrado ser a atividade de construção civil àquela que possui uma das maiores incidências de lombalgia. Foi realizado, na Dinamarca, um estudo sobre a construção civil, observando-se que um grande número de trabalhadores envolvidos nesta atividade são portadores de lombalgia (2), onde o levantamento e carregamento de peso foram relatados como principais fatores de risco (5). Na Finlândia, foi observada uma maior incidência de lombalgia entre os trabalhadores da construção civil, que era três vezes mais alta que a dos

funcionários administrativos (5). Nos EUA, a prevalência de lombalgia entre a população de trabalhadores nos negócios da construção foi demonstrada como sendo mais alta do que em qualquer outro grupo ocupacional (5). Na Suécia, foi demonstrado que trabalhadores da indústria de construção recebem indenizações por incapacidade mais freqüentemente do que homens que trabalham em situações que exigem menor esforço físico (5). No Brasil uma análise das comunicações de acidentes de trabalho (CAT’s) feita no período de julho de 1998 a junho de 1999 registrou as cinco funções onde ocorrem mais acidentes na construção civil. São elas: serventes (29,47%), pedreiros (9,57%), carpinteiros (8,06%), eletricistas (3,02%) e armador/ferreiro (1,51%). (13).

2. OBJETIVOS:

Objetivo geral: Verificar a incidência de lombalgia em serventes de pedreiro e identificar os possíveis fatores de risco para o seu surgimento nesta atividade profissional.

Objetivos específicos:

Estudar o perfil profissiográfico do servente de pedreiro;

Avaliar a incidência de queixas musculoesqueléticas entre os serventes de pedreiro.

3.METODOLOGIA:

A pesquisa foi realizada em 5 canteiros de obras de empresas de construção civil, localizados no bairro Buritis, em Belo Horizonte. Na primeira parte do estudo, os pesquisadores visitaram 3 canteiros de obras, com prévia

autorização dos responsáveis pelas obras, com objetivo de conhecer a atividade laboral dos serventes de pedreiro. Durante essas visitas, foram feitas apenas observações dos serventes exercendo suas funções, não ocorrendo nenhuma interação com os mesmos. Após o período de visitas, os pesquisadores solicitaram aos responsáveis pelas obras autorização para que retornassem, posteriormente, para a realização da coleta de dados.

Nos dias de coleta de dados os serventes de pedreiro foram aleatoriamente selecionados em 5 canteiros de obras, seguindo os seguintes critérios de inclusão: ser do sexo masculino e estar trabalhando na função de servente de pedreiro há pelo menos 6 meses. Os trabalhadores que não se enquadravam nesses critérios foram excluídos do estudo. Antes de ser iniciada a coleta de dados foi realizado o estudo piloto, com o objetivo de testar os

instrumentos escolhidos para obtenção dos dados e verificar o grau de dificuldade dos serventes para compreender o que lhes era perguntado. Após esta etapa, os pesquisadores decidiram realizar a coleta de dados em forma de entrevista, pois perceberam a dificuldade dos trabalhadores em responder as perguntas.

Antes de responder as perguntas, os serventes foram informados sobre os objetivos do estudo e convidados a participar do mesmo de forma voluntária. Caso concordassem participar, os voluntários deveriam ler e assinar o termo de consentimento, onde ficava garantida a privacidade, saúde e bem estar dos mesmos assim como a liberdade de deixar a pesquisa a qualquer momento. Nesta etapa os trabalhadores responderam a uma entrevista

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estruturada, que foi criada pelos autores e pesquisava dados como idade, peso, altura, tempo de atuação como servente de pedreiro, duração da jornada de trabalho, afastamentos do trabalho, se exerciam ou não outra atividade profissional, simultaneamente, se consideravam que a profissão de servente exigia grande esforço físico, tabagismo (nesse item, os pesquisadores consideraram tabagista os trabalhadores que fumavam um ou mais cigarros por dia), etilismo (nesse item, os pesquisadores consideraram etilista aqueles que consumiam bebidas alcoólicas mais de três vezes por semana), número de refeições diárias e outros. O peso foi obtido através da pesagem do voluntário e a altura foi registrada usando-se a fita métrica. Em seguida, os serventes responderam ao questionário nórdico padrão (traduzido para o português por Pinheiro et al. 2002) (14), que foi aplicado com objetivo de avaliar a incidência de dor e/ou desconforto musculoesquelético. Algumas informações clínicas como início dos sintomas, fatores

agravantes e atenuantes e freqüência da dor também foram pesquisados através da entrevista estruturada.

A próxima etapa foi a realização de uma análise mais detalhada das principais funções desenvolvidas pelo servente de pedreiro no canteiro de obras. Para isso, foram feitas fotos e filmagens dos ciclos de trabalho com objetivo de registrar os movimentos que representavam maior risco para ocorrência de lombalgia. Entrevistas informais com os voluntários foram feitas pesquisando a duração total dos ciclos de trabalho.

As atividades de manuseio de carga foram analisadas, através de fotos do trabalhador levantando a carga durante sua jornada de trabalho. A imagem, posteriormente, foi analisada através de um software (modelo biomecânico 2D da Universidade de Michigan, 1987) com o objetivo de verificar a pressão no segmento L5-S1 no momento em que o trabalhador vai pegar a carga, com base em dados antropométricos (média de peso e altura dos indivíduos), angulações das principais articulações envolvidas na função e a magnitude da força exercida, que será baseada no peso carregado pelos indivíduos.

As fotos e filmagens foram realizadas por apenas um dos pesquisadores e as entrevistas por todos eles. Os dados foram coletados no período da manhã nos 5 canteiros de obras, considerando suas diferentes condições físicas e organizacionais.

3. RESULTADOS:

Participaram deste estudo 50 serventes de pedreiro, todos do sexo masculino. Analisando a entrevista estruturada, onde levantamos o perfil dos trabalhadores, encontramos os seguintes resultados: A média de idade foi de 32,14 anos com desvio padrão (D.P.) de 11,36; O peso apresentou uma média de 68,25 kg e D.P. de 9,6; a média de altura da população foi de 1,69m e D.P. de 0,06; o IMC apresentou média de 23,8 Kg/m2 D.P. de 2,94, apresentando-se dentro da normalidade, segundo a classificação de IMC da OMS, 1998. Foi observado que 20% dos serventes já foram afastados do trabalho por motivos diversos e 36% exercem outra atividade profissional (serviço funerário, pintor, vigia, armador, bombeiro hidráulico, eletricista entre outros); 76% dos serventes consideram que o seu trabalho exige grande esforço físico. Foram considerados tabagistas 36% e etilistas 46% dos trabalhadores. Após análise dos resultados do Questionário Nórdico Padrão as regiões com maior incidência de dor ou

desconforto nos últimos doze meses foram: costas (parte inferior) com 58%, sendo que 13,8% destes relataram que a queixa impediu a realização do seu trabalho normal; pulsos/mãos com 36%, sendo que 22,20% destes relataram que a queixa interferiu em suas atividades e, pescoço e ombros com 28% das queixas sendo que 7,15% e 14,30%, respectivamente, afirmaram que as queixas interferiam na profissão. Com relação aos últimos 7 dias, 30% dos indivíduos da amostra apresentaram dor na parte inferior da coluna, seguido de pulsos/mãos com 20% das queixas, costas parte superior e quadris/coxas com 14% das queixas. A análise biomecânica das atividades de manuseio de carga mostrou uma pressão de 4532 N no segmento L5-S1.

Descrição das principais funções do servente de pedreiro no canteiro de obras:

• Transporte de Materiais: É a função mais exercida pelos serventes de pedreiro em um canteiro de obras. Esses trabalhadores são responsáveis por transportar materiais como tubos, vigas de metal, sacos de cimento, tijolos, areia e brita (os três últimos utilizando o carrinho de mão). Essa função se torna mais

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árdua nos dias em que ocorre a chegada de caminhões com materiais, pois além de realizar o transporte dos materiais já citados, também precisam descarregar os caminhões. Essa função é desenvolvida ao longo de toda a jornada de trabalho, exceto o transporte de materiais como cimento e areia, que são utilizados apenas quando vai ser preparada a massa.

• Preparo de Massa: É uma função mais complexa uma vez que outras funções como o transporte e a limpeza também estão envolvidos. Esse processo é iniciado com o peneiramento da areia, que foi realizado de diferentes formas nos locais que visitamos. É necessário transportar para perto do local de preparo a areia peneirada, o cimento e a brita (quando esta é utilizada) através do carrinho de mão. A mistura é feita e colocada manualmente pelo servente na betoneira. Essa função era realizada aproximadamente 3 vezes ao dia em um dos canteiros visitados e a todo momento, praticamente, em uma obra de maior porte que foi visitada.

• Limpeza: A limpeza é outra função que exige muito do servente uma vez que é realizada constantemente durante a jornada de trabalho. Pode ir do simples ato de varrer um local até retirar um acúmulo de entulho com a enxada. Essa função fica ainda mais freqüente e difícil nos dias chuvosos.

• Outras funções: O servente também tem a incumbência de ajudar os pedreiros, carpinteiros, eletricistas, armadores e outros trabalhadores, com suas funções, se assim for preciso.

4. DISCUSSÃO:

Ao verificar os resultados obtidos através da análise biomecânica, observa-se um valor de compressão a nível do segmento L5-S1 de 4532 N, valor bem acima do aceitável, de 3400 N. Esse resultado é semelhante ao encontrado por Marçal, 1987 (15), que encontrou um valor de compressão no segmento L5-S1 de 4620 N ao analisar os trabalhadores envolvidos na atividade de manuseio de toras de madeira. O resultado desse estudo também vai de encontro ao encontrado por Marçal e Mazzoni, 2004 (16) que, ao analisar a função de manuseio de rolos de tecido em uma indústria têxtil, encontraram um valor de compressão no segmento L5-S1 de 6472 N, valor que encontra-se também acima do segundo valor de referência de 6400 N, descrito por NIOSH. Esses resultados, assim como os achados em nosso estudo, mostram ser a atividade de manuseio de carga um importante fator de risco para a ocorrência de lombalgia no grupo estudado.

As funções que exigem movimentos repetitivos de flexão associada à rotação de tronco e posturas de trabalho estáticas também são importantes fatores de risco para a ocorrência de lombalgia, segundo os achados de nosso estudo. Esses achados vão de encontro ao que vem sendo descrito na literatura. Segundo Marras, 1993 e 1995, movimentos em alta velocidade lateral e rotacional de tronco implicam em significativo risco para a ocorrência de lombalgia. Segundo Kapandji, 2000, movimentos de flexão de tronco em 40º de amplitude constituem fator de risco para lombalgia. Basile, 2004 (17), estudando a atividade de capina de café, descreveu como fatores de risco para lombalgia a permanência em posturas estáticas, dinâmicas e assimétricas além da repetitividade.

Outro achado importante desse estudo foi a alta incidência de queixas em pescoço e membros superiores, que podem estar relacionadas às diversas funções do servente. Esses resultados são semelhantes aos encontrados por Basile, 2004 (17) na atividade de capina de café, onde foi observada incidência de queixa de dor e/ou desconforto musculoesquelético de 23,8% e 14,3% em ombros e pulsos/mãos. Essa semelhança entre os resultados dos dois estudos pode ser explicada pelo fato das funções exercidas pelos serventes de pedreiro e pelos trabalhadores da atividade de capina de café serem muito semelhantes, onde os trabalhadores permanecem em posturas assimétricas de tronco e utilizam em excesso os membros superiores para manusear ferramentas, transportar materiais, entre outros. No entanto, sugerimos que novos estudos sejam realizados no intuito de identificar os possíveis fatores de risco que podem estar levando a essas queixas.

Outro achado desse estudo que vale ser destacado é a relação que pode ser feita entre a incidência de lombalgia e o fato de o servente possuir outra profissão, onde 36% dos trabalhadores entrevistados relataram ter outra atividade profissional simultânea. Sugerimos que esse pode ser um fator de risco para lombalgia, uma vez que a maioria das outras profissões que os serventes relataram realizar (bombeiro hidráulico, armador, pintor, eletricista entre outras)

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também exigia grande esforço físico. Um dos fatores que levam os trabalhadores a procurarem outras profissões é a necessidade de manter a renda familiar.

6. CONCLUSÃO:

Podemos concluir que há uma alta incidência de lombalgia entre serventes de pedreiro destacando, como principais fatores de risco, o manuseio de carga, adoção de posturas estáticas de flexão do tronco por longos períodos de tempo e movimentos repetitivos de flexão associada à rotação do tronco. Outro ponto importante são as queixas de dor e desconforto nos membros superiores e no pescoço. Este fato sugere que novos estudos devam ser feitos para identificar os possíveis fatores de risco desta atividade que podem estar levando a essas queixas

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

1. Mendes, L.; Casarotto, R.; Pássaro, A.; Soraji, E.; Equi, M.; Maruyma, P. Avaliação da Sobrecarga Lombar Através do Método Niosh e Observações Sistemáticas dos Postos de Trabalho de um Almoxarifado. Anais do X Congresso Brasileiro de Ergonomia, realizado em Setembro do ano 2000 no Rio de Janeiro;

2. De Vitta, A. A lombalgia e suas relações com o tipo de ocupação, com a idade e o sexo. Revista Brasileira de Fisioterapia. V. 1, n. 2, p. 67-72, 1996;

3. Filho, Blair J. Lombalgias. 2002. Disponível em: <www.wgate.com.br/fisioweb>. Acesso em: 31/10/2004 às 16:19h; 4. Guimarães, Gislaine G.; Almeida, Renata L. Lombalgia: A incidência de lombalgia em relação ao tipo de ocupação,

fator de risco, idade e tempo de trabalhoFisio&Terapia. N. 43, p. 12-15, 2004;

5. Rothenbacher, Dietrich, MD, MPH; Brenner Hermann, MD, MPH; Arndt, Volker, MD; Fraisse, Eckart, MD; Zschenderlein, MD; Fliedner, Theodor M., MD. Disorders of the back and spine in construction workers: prevalence and prognostic value for disability. Spine, v. 22, n. 13, p. 1481-1486, 1997;

6. Amatuzzi, Marco. Lombalgia: Quadro clínico e epidemiologia. 2004. Disponível em: < http://ids-saude.uol.com.br/psf/medicina/tema2/texto20 definicao.asp>. Acesso em: 31/10/2004 às 15:50h;

7. Silva, Carla D. Estabilização segmentar: novo conceito metodológico complementa ferramentas diagnósticas. 2003. Disponível em: <www.fisionet.com.br>. Acesso em: 31/10/2004 às 15:43h;

8. Marçal, Márcio A., Ph.D. Back Pain Among Bus Mechanics. 1995. 142 f. Tese (Mestrado em Ergonomia)- Univesity of Southern Califórnia, Kingston, 1995;

9. Hildebrandt, Vincent H. Back Pain in the Working Population: Prevalence Rates in Dutch Trades and Professions. Ergonomics, v. 38, n. 6, p. 1283-1298,1995;

10. Marçal, Márcio A., Ph.D; Mazzoni, Cláudia F., Ph.D; Moraes, E.; Alcântara, M. Estudo da Sobrecarga Lombar em Agricultores de Hortaliças. Trabalho publicado na Revista Abergo em 2002;

11. Mazzoni, Cláudia F., Ph.D; Marçal, Márcio A., Ph.D; Couto, Hudson A. Comparative study of low back pain between sedentary and non-sedentary workers. Advances in Occupational Ergonomics and Safety II. Edited by Biman Das and Waldemar Karwowski. IOS Press and Ohmsha, 1997. p. 373-376;

12. Damlund, M.; Goth, S.; Hasle, P.; Munk, K. Low back strain in danish semi-skilled construction Work. Applied Ergonomics, v. 17, n.1, p. 31-39, 1986;

13. Comunicação de acidentes de trabalho. 1998-1999. Disponível em: www.mte.gov.br. Acesso em 03/11/2004, às 14:40h;

14. Pinheiro, Fernanda A.; Tróccoli, Bartolomeu T.; Carvalho, Cláudio V. Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Revista Saúde Pública, v. 36, n. 3, p. 307-312, 2002;

15. Marçal, Márcio A., PhD. Análises fisiológica e biomecânica das seguintes atividades florestais: Operador de motossera, carvoejamento, transporte de madeira e baldeio, 1987;

16. Marçal, Márcio A., PhD; Mazzoni, Cláudia F., PhD. Avaliação ergonômica no centro de distribuição de uma indústria têxtil, 2004;

17. Basile, Daniel Raul S. Avaliação da incidência de lombalgia nos trabalhadores envolvidos na atividade capina de cafezal, 2004. Tese (mestrado em Profissionalizante Meio e Sustentabilidade)- Centro Universitario de Caratinga-MG.

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