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iniciação no omoloko 2.doc

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Academic year: 2021

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I

I -- IInnttrroodduuççããoo

O tema desse nosso artigo, já sabemos, causará polêmica e O tema desse nosso artigo, já sabemos, causará polêmica e oposições muito fortes, no entanto, se faz necessário que oposições muito fortes, no entanto, se faz necessário que ele seja colocado.

ele seja colocado.

o objeti!o desse blog, dei"amos claro, que realizar#amos o objeti!o desse blog, dei"amos claro, que realizar#amos um

um trtrababalal$o $o inindedepependndenentete, , sesem m nonos s prprenendedermrmos os a a tatabubus,s, dogmas, mist%rios, mitos ou er&s 'segredos(. )m pleno s%c. dogmas, mist%rios, mitos ou er&s 'segredos(. )m pleno s%c. **I, não % mais poss#!el, que na +mbanda e"istam assuntos **I, não % mais poss#!el, que na +mbanda e"istam assuntos proib

proibidosidos, , tematemas s inquinquestioestioná!ená!eis, is, mitomitos, s, lendlendas as e e certcertasas práticas que, se corretamente fundamentadas na sua origem, práticas que, se corretamente fundamentadas na sua origem, são perpetuadas e disseminadas de forma errada atendendo são perpetuadas e disseminadas de forma errada atendendo ao

aos s inintetereresssses es de de popoucucosos. . oodo do umumbabandndisista ta % % um um lili!r!re- e-pensador e % e"atamente na prática dessa liberdade, que pensador e % e"atamente na prática dessa liberdade, que ca

cabe be ao ao aadedeptpto o rreaeallizizar ar o o ddeseseen!n!olol!i!immenento to dodos s sseueuss co

con$n$eecicimementntoos, s, o o esestutudo do pperermmananenente te dda a rereliligigiãoão, , asas re

reflfle"e"õeões s sosobrbre e totododos s os os asassusuntntos os esespipiriritutuaiais, s, o o plplenenoo e"erc#cio racional da sua f%, uma auto-análise sincera e e"erc#cio racional da sua f%, uma auto-análise sincera e uma cr#tica responsá!el.

uma cr#tica responsá!el.

im, % necessário que o fil$o-de-f%, e"erça o seu

im, % necessário que o fil$o-de-f%, e"erça o seu direito adireito a cr#

cr#tictica. a.   +mb+mbandanda a prepreciscisa, a, que que o o mo!mo!imeimento nto umbumbandandistista,a, cada !ez mais, dentro do plano traçado por sua $ierarquia cada !ez mais, dentro do plano traçado por sua $ierarquia sup

superierior, or, concontritribua bua parpara a e!oe!oluçlução ão plaplanetnetáriária a e e parpara a queque isso seja alcançado muita coisa precisa ser mudada. ão se isso seja alcançado muita coisa precisa ser mudada. ão se co

conqnquuisista ta e!e!ololuçuçãão o sesem m mumudadannça ça e e ttododa a mmududanança ça e"e"igigee re

respspeieito to ao ao papassssadado, o, momodidifificacaçãção o no no prpresesenente te e e quque e sese agregue algo no!o para o futuro.

agregue algo no!o para o futuro. 

 +mb+mbandanda a % % uma uma relreligiigião ão dindin/mi/mica, ca, tratransfnsformormadoadora ra e e nãonão es

estátátiticaca, , papararada da no no tetempmpo o e e no no esespapaçoço. . IsIsso so sisigngnifificicaa dizer, que na +mbanda, tudo se modifica continuamente, o dizer, que na +mbanda, tudo se modifica continuamente, o no!o quando não substitui, transforma o !el$o ou reno!a o no!o quando não substitui, transforma o !el$o ou reno!a o que já e"iste. O mo!imento umbandista, não % um uni!erso que já e"iste. O mo!imento umbandista, não % um uni!erso religioso acabado, pronto e perfeito, ele está em

religioso acabado, pronto e perfeito, ele está em constanteconstante ebulição, como a sua pr&pria denominação re!ela, em pleno ebulição, como a sua pr&pria denominação re!ela, em pleno

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mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um pr

prococeesssso o dde e mmududaançnça a pperermamannenentete. . 0o0or r iisssso, o, dede!e !e seserr d

diiaarriiaammeenntte e ttrraabbaall$$aaddoo, , cocommpplleettaammeenntte e eessttuuddaaddo o ee continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os

senão os umbandistas, que são os principais colaboradoprincipais colaboradores eres e participantes dessa Obra 1i!ina.

participantes dessa Obra 1i!ina.

)ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se )ntretanto, somente se consegue criticar algo, quando se pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse pratica mesmo que inconsciente, o e"erc#cio da d2!ida. )sse e"

e"erercc#c#cio io % % uum m mm%t%toododo, , qque ue coconsnsiistste e eem m qqueueststiiononar ar aa !er

!eraciacidaddade e de de algalgo, o, c$ec$egangando do tottotalmalmentente e a a sua sua negnegaçãação o ee depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico,

depois construir, atra!%s do racioc#nio l&gico, da pesquisada pesquisa e do uso da

e do uso da razão, a certeza e a razão, a certeza e a !erdade no!amente.!erdade no!amente.

3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que

pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobreapresento esse estudo sobre o

o prprococesesso so de de ininiciciaiaçãção o 'f'feieitutura ra de de sasantnto(o(, , dedentntro ro dodo mo!

mo!imeimento nto umbumbandandistista, a, maimais s parparticticulaularmermente nte na na )sc)scola ola ouou 4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como 4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como i

inncciiaaddoo. .   nneecceessssiiddaadde e dde e oobbtteerr, , ppoor r mmiim m mmeessmmoo, , aa constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a constatação de tais ensinamentos, começou a surgir na min$a fre

frentente, , loglogo o depdepois ois da da pubpubliclicaçãação o do do meu meu li!li!ro ro 6+m6+mbanbandada Om

Omololococ5 5 - - 7i7ituturgrgiaia, , 8i8ito to e e 4o4on!n!erergêgêncncia ia na na !i!isãsão o de de umum adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:.

adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. O

Os s eessttuuddoos s qquue e rreeaalliizzeei i ssoobbrre e o o 44uulltto o OOmmoolloocc5 5 e e oo aprofundamento nas doutrinas de outras escolas

aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imentodo mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !er

!eraciacidaddades, es, cascaso o concontrátráriorio, , de de desdescobcobrir rir o o funfundamdamententoo e"ato.

e"ato. 0

0oosstto o iissssoo, , nnãão o pprreetteennddo o qquue e nniinngguu%%m m aaddootte e o o mmeeuu posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$

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mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um mo!imento, em constante modificação, ou seja sofrendo um pr

prococeesssso o dde e mmududaançnça a pperermamannenentete. . 0o0or r iisssso, o, dede!e !e seserr d

diiaarriiaammeenntte e ttrraabbaall$$aaddoo, , cocommpplleettaammeenntte e eessttuuddaaddo o ee continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas continuamente criticado, para cumprirmos as metas traçadas pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, pelo mundo espiritual. ) quem de!e fazer esse trabal$o, senão os umbandistas, que são os

senão os umbandistas, que são os principais colaboradoprincipais colaboradores eres e participantes dessa Obra 1i!ina.

participantes dessa Obra 1i!ina.

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3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, 3, totalmente, consciente desse meu direito de refletir, pensar e estudar a +mbanda, que

pensar e estudar a +mbanda, que apresento esse estudo sobreapresento esse estudo sobre o

o prprococesesso so de de ininiciciaiaçãção o 'f'feieitutura ra de de sasantnto(o(, , dedentntro ro dodo mo!

mo!imeimento nto umbumbandandistista, a, maimais s parparticticulaularmermente nte na na )sc)scola ola ouou 4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como 4ulto Omoloc5 e diretamente sobre a min$a e"periência como i

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frentente, , loglogo o depdepois ois da da pubpubliclicaçãação o do do meu meu li!li!ro ro 6+m6+mbanbandada Om

Omololococ5 5 - - 7i7ituturgrgiaia, , 8i8ito to e e 4o4on!n!erergêgêncncia ia na na !i!isãsão o de de umum adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:.

adepto6 publicado pela )d. 9cone em :;;:. O

Os s eessttuuddoos s qquue e rreeaalliizzeei i ssoobbrre e o o 44uulltto o OOmmoolloocc5 5 e e oo aprofundamento nas doutrinas de outras escolas

aprofundamento nas doutrinas de outras escolas do mo!imentodo mo!imento umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar umbandista, ampliaram a min$a !isão e me permitiram c$egar a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de a uma s%rie de deduções, que apresento para apreciação de todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim todos. )m suma, coloquei em d2!ida os ensinamentos a mim ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas ministrados e fui a busca de obter as certezas de suas !er

!eraciacidaddades, es, cascaso o concontrátráriorio, , de de desdescobcobrir rir o o funfundamdamententoo e"ato.

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0oosstto o iissssoo, , nnãão o pprreetteennddo o qquue e nniinngguu%%m m aaddootte e o o mmeeuu posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas posicionamento, ou acredite no que será e"posto aqui, mas ac$

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so

sobrbre e alalgo go quque e meme"e "e e e trtranansfsfororma ma cocompmpleletatamementnte e a a !i!idada e

essppiirriittuuaal l dde e tatannttoos s aaddeeppttooss.. <uem ti!er ou!idos para escutar e ol$os para en"ergar, que <uem ti!er ou!idos para escutar e ol$os para en"ergar, que tirem suas pr&prias conclusões.

tirem suas pr&prias conclusões. II -

II - 4onsiderações =erais sobre Iniciação4onsiderações =erais sobre Iniciação 1e

1esdsde e as as )s)scocolalas s de de >i>istst%r%rioios s do do anantitigo go )g)gitito, o, quque e umum processo de Iniciação significa um conjunto de rituais, que processo de Iniciação significa um conjunto de rituais, que nã

não o tetem m ououtrtro o obobjejetiti!o!o, , sesenãnão o o o de de cacaususar ar um um imimpapactctoo espiritual na alma, na mente, no coração e no corpo f#sico espiritual na alma, na mente, no coração e no corpo f#sico do iniciante. )sse impacto !isa a

do iniciante. )sse impacto !isa a permitir que determinadaspermitir que determinadas le

leis is esespipirritituauaisis, , dedeii"e"em m de de e"e"isistitir r aapepenanas s no no n#n#!e!ell co

consnsccieientnte e ddo o ininiciciaiannte te ''fafasse e do do 66eu eu acacrerediditoto66(, (, ssee to

tornrnanando do papartrte e do do seseu u n#n#!e!el l inincoconsnscicienente te 'f'fasase e do do 6e6euu !i!encio plenamente6(. 0ara isso, todo ritual de iniciação !i!encio plenamente6(. 0ara isso, todo ritual de iniciação traba

trabal$a l$a os os n#!ein#!eis s ps#qps#quicouicos s 'espi'espirituarituais(, is(, psicpsicol&giol&gicoscos 'mentais(, emocionais 'intuiti!os( e f#sico 'material( do 'mentais(, emocionais 'intuiti!os( e f#sico 'material( do ne&fito 'aquele que está se candidatando a uma iniciação(. ne&fito 'aquele que está se candidatando a uma iniciação(. o

o )g)gitito o anantitigo go e e em em mumuititos os prprococesessosos s ininiciciáiátiticocos s nono decorrer do tempo, o candidato passa!a por pro!as di!idas decorrer do tempo, o candidato passa!a por pro!as di!idas em três etapas? pro!as f#sicas, nas quais se testa!am a em três etapas? pro!as f#sicas, nas quais se testa!am a suasua res

resististêncência ia e e corcorageagem@ m@ as as propro!as !as mormoraisais, , nas nas quaquais is eraeramm testados o seu caráter, !alores morais e integridade@ e as testados o seu caráter, !alores morais e integridade@ e as pro!as espirituais, em que se faziam testes para !erificar pro!as espirituais, em que se faziam testes para !erificar a sua capacidade de contato com o mundo espiritual, seus a sua capacidade de contato com o mundo espiritual, seus dons e poderes.

dons e poderes. )

)m m uum m rriittuuaal l dde e iinniicciiaaççããoo, , ttooddo o nnee&&ffiittoo, , ssaai i ddeellee transformado. 1ei"a-s

transformado. 1ei"a-se o !el$o e o !el$o e substitui-se pelo no!o, oue substitui-se pelo no!o, ou como dizem, liberta-se de uma situação profana e !i!e-se a como dizem, liberta-se de uma situação profana e !i!e-se a partir da# uma #ntima ligação com o agrado.  Iniciação % partir da# uma #ntima ligação com o agrado.  Iniciação % um

um prprococesesso so de de $a$armrmononizizaçação ão cocom m o o aagrgradado o e e o o >e>eststrere Interior que $abita dentro n&s e que outro não % do que a Interior que $abita dentro n&s e que outro não % do que a nossa essência di!ina.

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ssim, todas as ordens esot%ricas '>açonaria, 8osacruz entre outras(, todas as religiões, possuem suas iniciações ricas em simbolismos, impactantes em seus rituais e repletas de liturgias representati!as da sua concepção espec#fica do agrado.

O processo iniciático de!e permitir portanto, a e"periência m#stica, caso contrário representa apenas um ritual simb&lico. em gerar uma !i!ência espiritual profunda e transformadora, se torna apenas um rito formal e que ele!a o iniciante a uma condição $ierárquica superior na coleti!idade que ele pertence. o se passar por uma iniciação, perante os outros 'não-iniciados(, passamos a pertencer a um seleto grupo, e adquirimos uma posição superior.

III -  Iniciação no 4ulto Omoloc5

4omo já escre!i em meu artigo 6Os Ail$os da atureza estão &rfãos e não sabem6, o 4ulto Omoloc5 surgiu 'd%cada de B; em diante( como uma resposta, do ata i InCice ancredo da il!a 0into, a tentati!a de alguns umbandistas, em realizar uma apro"imação com o )spiritismo e de afastamento das origens africanas, dos seus cultos e religiosidade. 0ara isso, ancredo radicalizou em um camin$o in!erso, ou seja, apro"imação com o 4andombl% e os 4ultos fro-brasileiros e a origem africana da +mbanda, organizando o que !ulgarmente se denominou de +mbandombl%, e que eu denomino de processo de 4andomblelização da +mbanda. O ata ancredo defendeu, de forma !eemente, que essa seria a +mbanda !erdadeira.

ssim, o 4ulto Omoloc5 adotou de forma semel$ante, mas não idêntica todos os processos e iniciação do 4andombl%, ou pelo menos, se baseou em seus fundamentos para tal fim. 4omo uma religião que congrega em suas di!ersas nações a $erança leg#tima dos cultos africanos, o 4andombl% ser!iu de fundamentação para organização de ritos e liturgias do 4ulto Omoloc5. Isso % bem !is#!el, na forma pelo qual, o

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Omoloc5 trata tudo o que se refere a Ori"á em seu culto. +tilizamos as mesmas comidas-de-santo do 4andombl%, as mesmas er!as, fazemos obori frio, respeitamos o "ir%, temos o ronc&, realizamos feituras-de-santo, utilizamo-nos do sacrif#cio de animais, as !estimentas e armas dos Ori"ás são quase idênticas, bolamos com o santo, o fardamento dos fil$os-de-santo são semel$antes, os n#!eis $ierárquicos são equi!alentes, os s#mbolos e objetos consagrados são os mesmos 'e". ootá, a quartin$a, a louça do santo etc.(, cantamos rezas em dialeto, temos sa#das de santo e entregamos o deCá, entre tantas coisas em comum.

4om relação ao processo de iniciação as semel$anças continuam, embora, como já disse, a forma não seja idêntica.emos então, no processo de iniciação do Omoloc5 ou feitura de santo em comparação com o 4andombl% e suas nações, a seguinte tabela-resumo?

essa pequena tabela-resumo, podemos perceber, claramente, que o 4ulto Omoloc5 tem seus alicerces ritual#sticos e lit2rgicos, em relação ao seu panteão 'conjunto de di!indades( formado pelos Ori"ás, plenamente entrelaçados com o 4andombl%.

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o di!idir esse seu uni!erso de atuação, com as entidades espirituais 'caboclos, pretos-!el$os, crianças etc.(, seus simbolismos e objetos de trabal$o, o Omoloc5 passou a ser um 4andombl% de 4aboclo ampliado.

udo isso, tem um moti!o de ser, no papel que a )scola Omoloc5 tem no mo!imento umbandista, completamente e"plicado tanto no meu li!ro, como no artigo já citado.

O que eu considero de suma import/ncia para min$a lin$a de racioc#nio atual % o significado e o objeti!o da iniciação 'feitura de santo(, e a forma como ela % usada no 4ulto Omoloc5.

ID - ignificado e Objeti!o da Iniciação no 4ulto Omoloc5 4omo no 4andombl% e demais 4ultos fro-brasileiros a feitura de santo % um ritual para que o iniciado ou ia5, seja $armonizado ou consagrado ao Ori"á que ele pertence. ) mais, % uma !ia ou camin$o para a ordenação sacerdotal do iniciado, assim ele manifeste seu desejo eEou seja confirmado pelos oráculos 'b2ziosEifá(. 4aso ele não deseje eEou não seja confirmado o seu destino sacerdotal, torna-se um meio para que o iniciado !en$a ocupar um cargo na $ierarquia do terreiro e do culto.

qui começa o resultado dos estudos que realizei, as min$as refle"ões e as conclusões que c$eguei sobre o sistema de iniciação por mim !i!enciado.

4ada ponto a seguir está di!idido nas seguintes partes? )nsinamentos 'conforme me foi passado(, )studos 'análise e deduções que c$eguei na min$a busca pelo fundamento dos )nsinamentos( e 4onclusão 'resultado que se c$ega com as deduções e análises dos )studos(.

D.F - <uantidade de Gri"as que de!em ser feitos )I>)O?

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 Iniciação somente pode ser atra!%s da feitura de santo. O fil$o-de-santo pode fazer um Ori"á, preferencialmente dois e idealmente quatro, mas para c$egar a condição sacerdotal de 0aiE>ãe-de-anto no Omoloc5 de!e fazer no!e Ori"ás.

O primeiro Ori"á ou anto, como se diz, a ser feito % sempre o principal ou da frente 'se for Ori"á masculino % c$amado de 0ai e se feminino de >ãe(.

o caso de dois Ori"ás serão feitos o principal H um segundo. esse caso será um Ori"á masculino, se o principal for Ori"á feminino ou feminino, se o Ori"á principal for masculino. a feitura de quatro Ori"ás são feitos o principal H o segundo H outros dois.

o!e são os Ori"ás cultuados pelo Omoloc5 'anã, Omulu, Ogum, O"um, Iansã, *ang5, O"ossi, emanjá e O"alá(.

O Ori"á da frente ou principal % o Ori"á correspondente ao dia da semana, da data de nascimento do iniciante, segundo o calendário do culto, ele determina o que !ocê % nessa reencarnação, e % o Ori"á que predomina na sua e"istência atual.

O segundo Ori"á % o correspondente direto ao Ori"á principal 'formam um par(, c$amado de Ori"á ascendente, ele determina o que !ocê aparenta ser ou sua imagem. )sse Ori"á sempre !isa o nosso equil#brio #ntimo e crescimento interno permanente. 3 por isso, que preferencialmente, o iniciante de!e procurar fazer os dois primeiros Ori"ás. 3 o par que proporciona ou busca o equil#brio do fil$o-de-santo.

o caso da feitura de quatro Ori"ás a e"plicação % porque esse n2mero representa a estabilidade 'e"? uma cadeira fica firme no c$ão porque tem quatro pernas, e assim por diante(, nesta !isão, por e"emplo, a feitura de três Ori"ás dei"a o fil$o-de-santo sem estabilidade.

Já a necessidade de se fazer os no!e Ori"ás, para poder ser sacerdote, parte do princ#pio que não se pode fazer o Ori"á

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de algu%m sem ter esse Ori"á feito. Os no!e Ori"ás formam o c#rculo ou coroa do nosso Or# em que cada Ori"á possui uma respecti!a casa astral 'posicionamento cabal#stico no alto da nossa cabeça(.

)+1O?

 bem da !erdade, todos n&s possu#mos três Ori"ás principais. Juntos eles formam um tri/ngulo de forças regentes e predominantes no nosso Or# 'cabeça(.

0or que um tri/ngulo e não um c#rculo ou coroa como nos foi ensinadoK

O c#rculo surge no Omoloc5, com base nos estudos cabal#sticos desen!ol!idos pelo ata i InCice ancredo para alicerçar a doutrina do culto. esses bril$antes estudos para a %poca, o ata ancredo busca!a atra!%s da numerologia, da cabala dos nomes e dos s#mbolos formatar todas as teorias do Omoloc5 para a origem e genealogia dos Ori"ás,a origem do uni!erso, e a gênese e e!olução $umana e espiritual.

O c#rculo ou LM; graus 'cuja a numerologia LHMH;N(, foi a base geom%trica e aritm%tica para construção dessa cabala. )m termos de eogonia ')studo dos Ori"ás(, 4osmogonia ')studo do +ni!erso( e do processo e!oluti!o do esp#rito essa base circular funciona perfeitamente para argumentação, já na questão da regência dos Ori"ás não.

O tri/ngulo % a representação correta para a principal lei que rege todo o processo e!oluti!o do nosso +ni!erso. )ssa 7ei se c$ama 7ei de >anifestação.

odos n&s e tudo o que e"iste no +ni!erso, surgiu, se mant%m e sobre!i!e graças a essa 7ei.

 7ei de >anifestação % um arcano 'mist%rio( di!ino que determina, que nesse nosso uni!erso algo, somente se manifesta ou e"iste, se $ou!er a ação conjunta de dois

(10)

pontos 'base do tri/ngulo(. ssim a ação de dois pontos gera a manifestação de um terceiro 'ponta do tri/ngulo(.

O fil&sofo, matemático e ocultista 0itágoras 'PQF-Q; a.4.(, enina!a em sua Ordem iniciática que 6a primeira manifestação de algo estruturado no +ni!erso s& ocorre quando da manifestação de três /ngulos - tri/ngulo.  primeira manifestação do +> % do 8R, no qual está contido o 1OI. )sta % a forma como os pitag&ricos e"plicam a rindade, do três em +>. 3 pela geometria que n&s pitag&ricos procuramos entender o uni!erso as coisas nele e"istentes, a relação entre as coisas e os e!entos6.

(11)

Já 0ietro +baldi 'FSSM-FQ:(, 2ltima reencarnação do ap&stolo 0edro na erra e considerado por muitos como o 0rofeta do IIIo. >ilênio, em umas das suas principais obras  =rande #ntese 'escre!eu :B inspirado por quem ele c$amou apenas de 6ua Doz6 - Jesus 4risto(, que e"iste 6uma 7ei Tnica que dirige o +ni!erso, e que o nosso +ni!erso % trifásico e as suas fases são? >at%ria, )nergia e )sp#rito6. 4omo consequência desse seu estudo são gerados os seguintes tri/ngulos de manifestação da 7ei de 1eus?

(12)

O tri/ngulo e sua 7ei de >anifestação, portanto, % consequência do que e"iste de mais sagrado em todas as religiões - a rindade. o Omoloc5 essa trindade % Uambi pong5 '1eus upremo(@ Uambira '>ãe criadeira( e lufan 'o fil$o(.

(13)

a correspondência com o sincretismo cat&lico, para uma mel$or compreensão % 1eus-0ai, o )sp#rito anto e o Ail$o '4risto(.

a correspondência triangular a 7ei se apresenta.  base do ri/ngulo % o poder de 1eus 'Uambi-pong5(, mais a sua manifestação criadora 'Uambira ou )spir#to anto( gerando a 4riação 'Jesus 4ristoE lufanE'Ail$o(.

(14)

Os Ori"ás então, tem que corresponder a formação triangular e não circular, tendo em !ista que a regência dos Ori"ás, em nossos or#s, e"iste para >IA)VWO de energias em nossa presente reencarnação.  7ei % somente uma, imutá!el, pois % di!ina, todos os planos $ierárquicos do +ni!erso obedecem a essa 7ei Tnica.

ssim temos, o Ori"á principal na ponta do tri/ngulo, o segundo Ori"á 'adjunt&( e o terceiro Ori"á 'ancestral ou cabal#stico( formando a base do tri/ngulo.

O segundo Ori"á 'junt& ou adjunt&( % o que faz par com o Ori"á principal e que já e"plicamos a sua função. O terceiro Ori"á 'ancestral ou cabal#stico( % o Ori"á da

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essência di!ina do fil$o-de-santo. e o Ori"á principal % o regente da nossa presente reencarnação, o ncestral ou 4abal#stico % o Ori"á da origem do nosso ser como esp#rito. )is o moti!o pelo qual, ele pode !ir a substituir o principal em determinados casos. O Ori"á principal e o adjunt& muda de reencarnação para reencarnação, já o cabal#stico sempre será o mesmo.

0ara completar a coerência dessa !erdade, basta analisarmos que esta formação triangular tamb%m representa as forças manipuladas por esses Ori"ás regentes, segundo a radição oruba-ag5, que ser!e de base para a gnose do 4andombl% e por consequência do Omoloc5.

O IXá % a força do Ori"á 4abal#stico, o "% a do djunt& e o bá % a manifestação do Ori"á principal.

=eralmente simplifica-se essas forças em uma 2nica denominação que c$amamos de "%, mas na !erdade % necessário esta disposição triangular de ação ou o processo trifásico para que $aja essa manifestação. 8elacionando essas forças a trindade uni!ersal temos a seguinte correlação?

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IYZ N '1eusEUambi pong5EOri"á 4abal#stico( % o ser, o elemento, a força da e"istência em geral. O IXá % o gerador da possibilidade de e"istir.

*3 N ')sp#rito antoEUambiraEdjunt&( % o motor, a força din/mica de realização. "% % o motor do !ir-a-ser.

[Z N 'Ail$oElufanEOri"á 0rincipal( % a manifestação direcionada a um objeti!o.

)ssas são forças ou princ#pios intermediados pelos Ori"ás, mas originados e de posse de OlorunEUambi pong5E1eus.

IXá e bá, pelo que !imos, são respecti!amente princ#pios ou forças de origem e de determinação conseq\ente e objeti!a.

Já o "% % o agente ou intermediário, o motor que possibilita.

o +ni!erso, que mais uma !ez repito, % regido por uma a 7ei 2nica, temos três tri/ngulos dispostos $ierarquicamente obedecendo a 7ei de >anifestação.

ssim, a regência dos Ori"ás % triangular e não circular, e não en!ol!e os no!e Ori"ás.

o caso do 4andombl%, se faz, tão somente, o santo principal e"atamente por ser ele a ponta do tri/ngulo ou a resultante da ação da base 'adjunt& H cabal#stico(. Ou como

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e"plica a 1outrina 0itag&rica, a manifestação do F 'Ori"á principal( % o L 'tri/ngulo de forças regentes(, onde está contido o : 'adjunt& H cabal#stico(. 0ara o 4andombl% o Ori"á 0rincipal, que recebe a ação conjunta dos Ori"ás adjunt& e cabal#stico 'o : contido no L(, representa por si s& o pr&prio tri/ngulo 'manifestação do F % o L(. )ntão eles 'adjunt&Hcabal#stico( precisam ser apenas con$ecidos,

cultuados eEou lou!ados.

)m outras pala!ras, a feitura do Ori"á principal carrega em si a feitura dos outros dois, sem que seja necessário fazê-los.

)sclarecendo ainda mais, a e"istência do Ori"á principal e sua feitura somente ocorre, por conta da ação direta do outros dois Ori"ás regentes, o adjunt& e o cabal#stico estão impl#citos 'contidos( na manifestação do Ori"á principal.

o Omoloc5, um passo a frente, já se trabal$a o tri/ngulo, pois sempre quando se faz o par 'Ori"á 0rincipal H o

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djunt&(, o 4abal#stico se apresenta ou grita, como se diz.

4om o tri/ngulo dos Ori"ás regentes feitos, o fil$o-de-santo se credencia automaticamente ao cargo sacerdotal, sem a necessidade de se fazer os no!e Ori"ás. O moti!o % simples, para se fazer o santo de outra pessoa % necessário entre outras coisas possuir a afirmação do seu pr&prio tri/ngulo regente.

Aazer o anto % nada mais, nada menos, do que posicionar no Or# do iniciante a correspondência dos seus Ori"ás regentes, $armonizando esse tri/ngulo com a $ierarquia superior correspondente, num crescente at% a rindade +ni!ersal 'Aigura FF(.

)ntão não precisa se ter todos os Ori"ás no Or#, para que se possa fazer o anto de qualquer pessoa, precisa-se sim, ter firmado o pr&prio tri/ngulo regente, para que se possa fazer esse mesmo tri/ngulo nos seus futuros fil$os-de-santo.

1e forma mais clara ainda, o importante não % se ter todos os Ori"ás para se fazer o anto de algu%m, e sim ter o posicionamento-função desses Ori"ás no seu Or#. )sses posicionamentos-funções são somente três? 0rincipal, djunt& e 4abal#stico. e todos n&s temos esses Ori"ás,

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nessa disposição triangular e funções c$a!es, então quem já possui esses Ori"ás afirmados pode se credenciar a fazer o mesmo em outras pessoas, não importa quais sejam os Ori"ás que ocupem essas funções no iniciante.

Outro ponto a ser considerado nesse caso, % o das casas de Omoloc5 que cultuam FM Ori"ás. erá necessário ter os FM Ori"ás feitosK

Imagino na %poca em que se cultua!a um panteão ainda maior de Ori"ás e não s&  ou FM, como caberia tanto Ori"á na cabeça do iniciado.

4O47+WO?

a( e o Omoloc5 % um culto fundamentado no 4andombl%, e ele %, precisamos ter firmado somente um Ori"á, o principal@ b( o Omoloc5, três Ori"ás sim, % o ideal, pois formam o tri/ngulo de forças regentes '0rincipal, djunt& e 4abal#stico(@

c( ão precisa se ter os no!e Ori"ás na cabeça para, quando formos 0aiE>ãe-de-anto, realizarmos a feitura de qualquer inciante.

D.: - s 8eno!ações de anto e os 8ecol$imentos '4amarin$as( anuais.

)I>)O?

3 necessário se fazer Q feituras para cada Ori"á afirmado no Or# do iniciado ' primeira feitura H seis reno!ações(. O moti!o para realização das Q feituras por Ori"á afirmado no Or#, % para que o ciclo de afirmação de cada Ori"á seja completado.

)+1O?

 iniciação no culto Omoloc5 tem seu seu ponto alto no tarimbamento do Ori"á, no Or# do iniciado. arimbar o

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anto, como se diz, % marcar o Or# do iniciado com o signo cabal#stico do Ori"á, ou seja, % riscar no Or# do iniciado o ponto ou sinal do Ori"á. Isso % feito com a ponta de um pun$al ritual#stico. o momento que isso % feito, pronto, está feito.  marca ritual#stica fica para sempre, a conjunção de forças ou energias já estão definiti!amente firmadas, pois a sua concretização já ocorreu no riscado do ponto, representando assim, um pacto sagrado de sangue 'lembrar que o ponto % feito com a ponta de um pun$al(.

 consagração do Or# do inicado para com seu Ori"á, somente faz sentido ser realizado uma 2nica !ez. 1epois de imantando, consagrado e $armonizado uma !ez, não % mais necessário se repetir isso.

e o tarimbamento % uma tatuagem como dizem, onde já se !iu ficar reno!ando tatuagem, pelo que eu sei uma tatuagem depois de feita, fica como está pelo resto da !ida, tanto que ]s !ezes, nem por cirurgia a laser consegue se apagar. o caso espec#fico, o tarimbamento % uma concretização de uma $armonização astral e definiti!a para e"istência do iniciado.

0ara que, então, em nome do bom senso, % necessário se fazer isso por mais seis !ezesK

0ara que me"er sete !ezes na cabeça do iniciadoK arimbar o Ori"á sete !ezesK

e a resposta % pela necessidade de se reno!ar essa energia, estamos falando de "% e "% % mo!imentado por di!ersos meios sem a obrigação de ser necessariamente, atra!%s do tarimbamento e todo o comple"o ritual que o en!ol!e.

arimbar o Ori"á, mais de uma !ez, % realizar uma consagração em cima de outra, % fazer o mesmo pacto, mais de uma !ez. Isso não tem l&gica. O que foi consagrado, já

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está consagrado, se fizemos um pacto, esse pacto já está feito.

e !ocê entregou a cabeça para o Ori"á uma !ez, como dizemos, já entregou, para que entregar no!amenteK 0ara que repetir tudo isso de no!o, por mais M !ezesK

O processo iniciático no Omoloc5, tem sim um sentido, os recol$imentos anuais e as camarin$as, sem a reno!ação do tarimbamento do Ori"á, tem seu objeti!o, mas por outros moti!os.

s maiores autoridades do culto, o ata i InCice ancredo da il!a 0into e ^=inja 1elfina de O"alá, se manifestaram sobre esse assunto da seguinte forma?

a( O ata i InCice, no seu li!ro ecnologia Ocultista da +mbanda no [rasil, dei"a claro nas pág. MM e MQ, que a quantidade de obrigações para se receber o 1eCá são B anos. <ue em cada ano o Iobor% 'iniciado( come uma das quatro partes do Obi 'que na feitura de santo % cortado em quatro partes(, recebe por ano L guias, completando no final de B anos F: guias, sendo então essas substitu#da pelo 1eCá. 4ada ano de obrigação, na cabala do Omoloc5, que % baseada nos ciclos lunares de :S dias, correspondem a sete anos. ssim ao se completar os B anos de obrigação o Iobor% completou o fec$amento de :S anos de ciclos lunares.

as pala!ras do pr&prio ata i InCice 64onfirmada a 2ltima obrigação 'Bo. ano( o iniciante receberá em substituição as guias 'total de F:(, correspondente ao seu )ledá e ao seu adjunt&, o 1eCá que % a confirmação de cargo $ierárquico dentro do culto que l$e pertence? da# por diante ele poderá confirmar um Iobor%6. )m outras pala!ras poderá fazer o santo de outra pessoa independente de qual seja esse Ori"á. b(  ^=inja 1elfina de O"alá em resposta a pergunta, 60or que de!emos dar obrigações de sete anosK6 nos ensina o seguinte? 60ara aprimorarmos os con$ecimentos sacerdotais e

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responsabilidades, con$ecimentos de )r&s 'segredos(, para adquirir posições superiores dentro da $ierarquia a seguir? Fa. Obrigação - Iniciação@

:a. Obrigação - 0assa a ser Ia5 'Ail$o-de-anto(@

La. Obrigação - 7i!re-arb#trio 'a escol$a da !ocação(@

Ba. Obrigação - 4onfirmação da !ocação 'iniciado tem o direito a receber uma comenda que representa seus quatro anos de santo(@

Pa. Obrigação - )specialização dentro do grau adquirido@ Ma. Obrigação - 4omplementos sacerdotais, preparos definiti!os e ajustes necessários mediante ao estudo e análise das condições do iniciado dentro do ant%. 4on$ecimento do 1eCá@

Qa. Obrigação - 8ecebimento do 1eCá, ficando definida a situação do iniciado como acerdote do 4ulto.

O[)8DVWO? 0oderá montar a sua pr&pria 4asa de anto, passando então a [abalori"á ou Ialori"á, dependendo do caso, com direito de continuar as suas obrigações anuais 'se quiser(6.

as pala!ras do ata i InCice ancredo, a maior autoridade no 4ulto Omoloc5 do [rasil, seu organizador e disseminador, !emos com claridade que ele defendia a feitura de apenas : antos ou Ori"ás 'o principal e o adjunt& ou adjuntor como ele mesmo c$ama!a(, por outro lado prega!a apenas quatro, repito, <+8O anos de obrigações para o recebimento do 1eCá.

Já nos ensinamentos da ^=inja 1elfina de O"alá descobrimos os !erdadeiros objeti!os de cada obrigação anual e não reno!ação, ou seja, para que ser!em os recol$imentos e camarin$as anuais.

(23)

)m estudos posteriores, sabemos que o ata i InCice fec$a questão, juntamente com o ata Opong5 ilton 8oc$a antos e a ^=inja 1elfina de O"alá, sobre a necessidade de se realizar sete obrigações anuais. O importante, que tanto no caso do ata ancredo ou da ^=inja 1elfina, os recol$imentos e camarin$as anuais, não significa!am sete feituras, com sete tarimbamentos respecti!amente, mas cerim5nias ritual#sticas, em que o per#odo da camarin$a propicia!a o aprendizado nos ensinamentos e er&s do culto, ser!ia de aprimoramento para o futuro sacerdote ou sacerdotisa.

4O47+WO?

a( ão e"iste a m#nima necessidade de sete feituras de santo 'a primeira e mais seis reno!ações(@

b( )"iste a necessidade de se ter apenas uma feitura de santo, em que são feitos, segundo o ata i InCice, o Ori"á principal e o adjunt&.

o item D.F, !imos que idealmente, de!em ser feitos o tri/ngulo de Ori"ás regentes '0rincipal H adjunt& H cabal#stico( e s&@

c( Os recol$imentos anuais, com suas respecti!as camarin$as e cerim5nias ritual#sticas % um per#odo de aprendizado, em que o dirigente do terreiro ministra ensinamentos para os di!ersos iniciados, preparando-os para ocupar cargos na $ierarquia da casa e para os que desejam na s%tima obrigação receber o deCá.

D.L - s Obrigações )I>)O?

3 necessário, que seguindo o calendário anual de Aestas dos Ori"ás, todos os iniciados realizem uma matança 'sacrif#cio de animais(, no otá do seu respecti!o Ori"á, caso ten$a

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O moti!o % que nas festas para lou!ar o Ori"á 'segundo o calendário do culto(, e"istem as sa#das de santo, ou seja os fil$os-de-santo 'iniciados( que ten$am feitura do Ori"á a ser comemorado, podem dar sa#da com ele 'incorporá-lo todo paramentado e apresentá-lo ao p2blico presente(. 0ara isso, de!em antes do dia da festa realizar uma matança no otá do seu Ori"á. o caso de não querer dar a sa#da com o seu Ori"á, mesmo assim, % bom que se faça essa matança, embora que não realizando-a, não signifique que não possa participar da festa. esse caso, ele apenas não pode dar sa#da com o Ori"á.

)m ambas situações essa matança ou sacrif#cio de animal % colocada como uma oferenda necessária ao Ori"á.

Outro objeti!o, % que para aqueles que terminaram todas as feituras dos Ori"ás que afirmou em seu Or# 'primeira feitura H seis reno!ações(, se faz necessário realizar essa oferenda para fortalecer os otás dos seus Ori"ás.

)+1O?

)stamos falando no!amente de "% e "% !olto a repetir pode ser mo!imentado de !árias formas, que não necessariamente en!ol!a sacrif#cio de animais. 0ara uma mel$or compreensão desse assunto, leia o artigo desse blog 6acrif#cio de nimais não % tudo_6.

Ora, se a questão % ofertar algo para o Ori"á a ser comemorado, por que não pode isso ser feito atra!%s da comida do santo e outros elementos ritual#sticosK oma-se um ban$o com as er!as consagradas ao Ori"á, se faz um belo de um oss% 'limpeza( do s#mbolos do Ori"á, que estão no ronc&, arreia-se 'oferta-se( a comida do santo, acende-se a !ela, enc$e-se a quartin$a de água e pronto a oferenda !ai funcionar da mesma forma, sem que seja necessário o en!ol!imento do "% !ermel$o 'sangue(.

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Isso, tanto ser!e para quem deseja dar a sa#da com o Ori"á na festa, como para quem apenas !ai participar da mesma e quer ofertar algo ao seu Ori"á nessa data festi!a, bem como, para quem já encerrou suas feituras e deseja fortalecer os otás dos Ori"ás, que tem afirmado no seu Or#. Outro ponto importante, a deitada 'ou recol$imento anual -camarin$a( % realizado uma !ez por ano pelo iniciado, at% ele terminar todo o ciclo de feituras. ssim nessa feitura 'reno!ação( ele já realiza a matança para o Ori"á, o qual ele está reafirmando em seu Or#. 0ergunta? 0or que então, ele tem que fazer no!amente essa matança na data comemorati!a do Ori"á, se no ano ainda em questão ou ele já se recol$eu, ou ainda !ai se recol$er para esse mesmo Ori"áK á, podem me responder com outra pergunta? <ual % o problema dele matar duas !ezes para o santoK en$um problema, no entanto, essa de!e ser uma !ia de duas mãos. e o iniciado pode fazer a matança, mais de uma !ez, tamb%m de!e poder decidir a realizar essa matança no seu recol$imento anual. contece, que se o iniciado não fizer a matança na %poca da festa, isso % contado como obrigação não realizada, sendo considerado como um fil$o-de-santo de!edor dessa obrigação. e ele quiser dar a sa#da com o santo na respecti!a festi!idade, não poderá fazê-lo.

4O47+WO?

a(  matança ou sacrif#cio de animais % totalmente dispensá!el para se realizar oferendas aos Ori"ás@

b( O "% pode ser mo!imentado de !árias formas, sem o en!ol!imento do a"% !ermel$o.

D.B -  Dia acerdotal ou `ierárquica. O 1eCá. )I>)O?

O fil$o-de-santo que encerra todo o ciclo de feituras dos no!e Ori"ás, c$ega a condição necessária para receber o

(26)

1eCá e se desejar, realiza mais algumas obrigações, recebe essa comenda e % então considerado 0aiE>ãe-de-anto.

4omo ensinamentos para o e"erc#cio de sua condição sacerdotal, recebe uma apostila em que S; do seu conte2do consiste em ensinar com se realiza uma feitura de santo no Omoloc5.

4om relação a $ierarquia, não e"iste nen$um procedimento para determinar os di!ersos cargos $ierárquicos dentro do culto '!eja quais seriam esses cargos no meu li!ro pag. FQM-FS:(. O fil$o-de-santo pode ser escol$ido para e"ercer um determinado cargo ou função dentro do terreiro por indicação do dirigente ou porque decidiu por !ontade pr&pria e"ercer essa função e conseguiu espaço para isso etc.

Já o 1eCá, como !imos, % uma comenda, ins#gnia, que % concedida ao iniciado, se assim ele desejar e que corresponde a 2ltima e difiniti!a consagração, agora como [abalori"á '0ai-de-anto( ou alori"á '>ãe-de-anto(.

o caso, de ao final dessas sete feituras, se desejar receber o deCá, % realizado mais F feitura ou reno!ação dos no!e Ori"ás.

)ssa obrigação % denominada de fec$amento de c#rculo, ou seja, mais uma feitura dos  ori"ás com o objeti!o de se posicionar corretamente esses Ori"ás nas casa astrais 'posições no Or# do iniciado( correspondentes.

=eralmente a entrega do 1eCá % atra!%s da realização de uma cerim5nia festi!a, em que, o agora acerdote ou acerdotisa % apresentado a coleti!idade. O fato % registrado em ata, assinado pelo oficiante da cerim5nia e testemun$as. a ocasião % tamb%m entregue o diploma de acerdote ou acerdotisa dentro do 4ulto Omoloc5 do [rasil.

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os ensinamentos da ^=inja 1elfina de O"alá, compreendemos facilmente que os recol$imentos anuais, ser!em de per#odos, para se aprender sobre a religião.

)ssas obrigações, num total de sete, !isam a cumprir um objeti!o básico no 4ulto Omoloc5, semel$ante ao que se realiza no 4andombl% e nos demais 4ultos fro-brasileiros, que seja a ordenação sacerdotal do iniciado, ou a descoberta e o desen!ol!imento de con$ecimentos dos fil$os-de-santo para se constuir a $ierarquia na casa.

o final das sete obrigações, o iniciado de!e estar de posse de todos os con$ecimentos necessários, para que ele possa abrir o seu terreiro e gerar a sua filiação dentro dos fundamentos do culto.

e reunirmos os estudos realizados nos itens D.F, D.: e D.B, podemos !isualizar que o camin$o para se alcançar o sacerd&cio do 4ulto Omoloc5 passa pelos seguintes passos? F(  feitura de santo 'ri/ngulo dos Ori"ás 8egentes(

:( s Obrigações nuais 'prendizado( L( O 1eCá '4onfirmação(

 feitura de santo atra!%s do tri/ngulo dos Ori"ás 8egentes, já colocou por terra a necessidade das constantes reno!ações e por consequência, tamb%m acaba com a necessidade do fec$amento de c#rculo. >esmo que as reno!ações fossem uma realidade, e !imos que não e"iste base s&lida para a sua e"istência, para que se reposicionar os Ori"ás nas casas astrais com o fec$amento de c#rculoK erá que nas sete feituras, antes do fec$amento de c#rculo, esses Ori"ás já não de!eriam estar posicionados corretamenteK 4aso não, por que dei"ar para posicioná-los corretamente apenas no fec$amento de c#rculo 'feitura final(K

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0ara o 4ulto Omoloc5, na pala!ra de suas principais autoridades, ap&s a feitura do santo, e"istem sete obrigações anuais, que permitem ao iniciado, o tempo necessário para descobrir a sua !ocação dentro do culto 'sacerd&cio ou $ieráquico(. 1urante esses recol$imentos anuais, são ministrados ensinamentos e realizados estudos que possibilitem tal descoberta e aprendizado completo.

e o ata i InCice ancredo fala!a em quatro anos, e posteriormente fec$ou em sete anos esse per#odo de aprendizado, juntamente com o que a ^=inja 1elfina ensinou aos seus iniciados encontramos o seguinte quadro de formação sacerdotal?

Fa. Obrigação - Iniciação 'Aeitura do ri/ngulo de Ori"ás 8egentes(.

:a. Obrigação - 0assa a ser Ia5 'Ail$o-de-anto(.

La. Obrigação 7i!rearb#trio 'a escol$a da !ocação -acerd&cio ou ocupar um cargo $ierárquico no culto(.

Ba. Obrigação - 4onfirmação da !ocação 'iniciado tem o direito a receber uma comenda que representa seus quatro anos de santo(.

esse ano espec#fico, o Iniciado completou as F: guias das entidades, foi-l$e entregue L guias por ano, segundo os ensinamentos do culto. s F: entidades a saber são? )"2, 0omba-gira, anã, Omulu, Ogum, O"um, Iansã, *ang5, O"ossi, Ibeiji, Iemanjá e O"alá.  4omenda que l$e % entregue, foi nomeada pela ^=inja 1elfina de O"alá de 4ontra-)gun, representando a estabilidade alcançada pelo iniciado no culto.

 partir da# o iniciado escol$e um dos dois camin$os poss#!eis dentro da religião, conforme a definição de sua !ocação 'sacerd&cio ou $ieráquico(. e a !ocação % para ocupar um cargo $ieráquico, ele ainda participa da quinta obrigação, quando a# se especializa na função que !ai

(29)

ocupar. e a sua !ocação for o sacerd&cio, ele continua as obrigações, realizando a duas 2ltimas 'se"ta e s%tima obrigação(.

Pa. Obrigação - )specialização dentro do grau adquirido '4argo $ieráquico e in#cio dos ensinamentos sacerdotais para quem !ai continuar as obrigações(.

Ma. Obrigação - 4omplementos sacerdotais, preparos definiti!os e ajustes necessários, mediante ao estudo e a análise das condições do iniciado dentro do ant%. 4on$ecimento do 1eCá.

Qa. Obrigação - 8ecebimento do 1eCá, ficando definida a situação do iniciado como acerdote do 4ulto. esse ponto, % bom esclarecer que as guias 'total de F:( são substitu#das integralmente pelo uso do 1eCá, que no caso passa a ser a guia definiti!a do acerdote.

4O47+WO?

a( O fec$amento de c#rculo % totalmente desnecessário@

b( O camin$o do aprendizado e"iste dentro do culto, atra!%s das obrigações anuais@

c( s obrigações anuais, são sim camarin$as e recol$imentos, sem a necessidade de reno!ações de santo, tarimbamentos etc., para os que já foram iniciados. O que se procura fazer, nessas ocasiões, % realizar ritos apropriados e reuniões de ensinamentos e orientações, em que os fundamentos do Omoloc5 são passados para a futura $ierarquia e os que e"ercerão o sacerd&cio.

d( as quatro primeiras obrigações o iniciado define a sua !ocação '4argo $ierárquico ou acerd&cio(, na quinta, se a !ocação for cargo $ierárquico, o iniciado se especializa, se for sacerd&cio, começa os estudos !oltados para esse fim.

(30)

f( O 1eCá passa a ser a 2nica guia do [abalori"áEalori"á. 1e!endo ser usado em todas as reuniões, cerim5nias e festi!idades do culto.

DI - 4onclusão =eral

1iante do que eu e"pon$o aqui, acredito ter oferecido um material rico para estudo, refle"ão que permitam as pessoas c$egarem as suas pr&prias conclusões. )!identemente que não ten$o a pala!ra final sobre o assunto, nem fiz isso no intuito de con!encer ningu%m. O que me mo!eu, foi a necessidade de demonstrar que tudo na !ida de!e e pode ser questionado, que de!emos ter f%, mas sempre e"ercitando ela de forma racional, anal#tica e cr#tica. 3 importante, que sempre conquistemos as certezas daquilo que acreditamos, por si mesmos, não importa se constatamos as suas !eracidades ou não. Importante salientar, nesse instante, que todo o processo iniciático pelo qual passei, te!e a min$a total apro!ação e foi da min$a li!re e espont/nea !ontade participar. 4abia, tão somente a mim, o direito de na %poca ter refletido mel$or sobre a situação apresentada e c$egado as conclusões, que somente !isualizei um certo tempo depois. esse per#odo eu não me permitia a ter esses tipos de questionamentos, nem me passa!a pela cabeça, qualquer outra possibilidade, que não fosse da forma como me era ensinado.  !erdade % que o Omoloc5, entrou na min$a !ida de umbandista, en!ol!ido por uma e"plicação, fornecida na %poca, que ele significaria uma e!olução espiritual para +mbanda que praticá!amos.

0assado esses anos todos, não dá para perceber o que esta e!olução significou, mas com certeza, sou eu o culpado, em não conseguir en"ergar esse salto de qualidade, que o Omoloc5 nos proporcionou.

(31)

1e!o estar completamente cego, para a beleza dos nossos fardamentos, que se transformaram de roupas simples e tecidos $umildes, para roupas caras e !istosas, com tecidos de primeira qualidade@ tal!ez eu não consiga perceber a mara!il$a que % $oje, os paramentos lu"uosos dos Ori"ás, nas sa#das-de-santo@ ou quem sabe, não peso de!idamente a e!olução que foi para o meu bolso, o dispêndio financeiro, que realizei nas feituras-de-santo e suas reno!ações, como !imos totalmente desnecessárias@ nem tão pouco, ten$o capacidade de entender o salto de qualidade que % se pagar um !alor razoá!el para receber um deCá, que somente me dá direito a uma apostila, um diploma, e a condição de ficar no meio do terreiro como destaque e abençoar os fil$os-de-santo, no instante que lou!am o meu Ori"á principal. 1eCá esse que somente pode ser usado, em cerim5nias de outorga dessa comenda para outras pessoas e que fora isso ser!e apenas para ficar mofando dentro do guarda-roupa.

4om certeza, eu sou culpado de nas min$as obrigações anuais, não e"istirem nen$um ensinamento, ou transferência de con$ecimentos, como % determinado pela radição no Omoloc5, e que eu ten$a, que procurar esses con$ecimentos em li!ros, internet e outros locais. 1e!o com certeza, estar ficando louco, obsediado, ou quem sabe at% demandado, por não me unir ao coro, que $oje c$ama de catimbozin$o, a +mbanda, que antes do Omoloc5 reinar em nossas !idas, n&s batiamos com tanta alegria e felicidade. 1e não considerar como terreirin$os, as casas espirituais que insistem nesse catimbozin$o e que não aceitam o Omoloc5 como necessário para suas e!oluções espirituais ou salto de qualidade em seus ritos, liturgias e doutrinas. 4omo não compreender, que para c$egarmos a ser acerdotes dentro do 4ulto Omoloc5, temos que permitir que me"am na nossa cabeça 'tarimbar o santo( Q: !ezesK im, Q: D)U), % que depois de ML tarimbamentos ' ori"ás * Q feituras(, se faz necessário, mais uma feitura com no!e tarimbamentos

(32)

'fec$amento de c#rculo(, para corrigir ou colocar os Ori"ás no posicionamento correto 'casas astrais(.

8ealmente, não fui capaz de captar essa e!olução espiritual, nem o sentido da coisa, de!o ser um esp#rito muito atrasado.

4omo eu já ten$o MF dos Q: tarimbamentos, faltando apenas FF para terminar, e diante do fato, que eu s& precisa!a de L tarimbamentos 'tri/ngulo dos Ori"ás regentes(, concluo que ten$o PS tarimbamentos sobrando, logo ten$o feitura de

santo para dar e !ender.

 partir de $oje, estou !endendo as min$as feituras de santo desnecessárias. <uem quer comprarK

=lossário?

 Iniciação - % qualquer processo religioso ou

esot%rico, que transforma uma pessoa leiga 'sem con$ecimento ou e"periência( nos fundamentos da religião ou ordem esot%rica em adepto ou iniciado.

 )scola de >ist%rios - era assim c$amada os antigos

4ol%gios religiosos ou esot%ricos em que as pessoas se inica!am nos >ist%rios, ou seja, na religião e ciências ocultas.

 )"periencia >#stica - assim c$amamos o ê"tase

religioso, a transcendência espiritual, o contato com o mundo dos esp#ritos de forma direta e sem intermediários.

 4omidas-de-anto - são pratos preparados com di!ersos

tipos de ingredientes de origem !egetal 'frutas e !erduras( e animal 'tipos de carnes( para se ofertar ao Ori"á. 4ada Ori"á tem um conjunto de pratos correspondentes.

 [ori - % um ritual de consagração que quando realizado

com as er!as do Ori"á % c$amado de frio e quando se usa a comida-do-santo eEou sacrif#cio de animais e denominado de quente.

(33)

 *ir% - % a sequência de lou!ação dos Ori"ás em

qualquer casa dos cultos afro-brasileiros '4andombl%, Omoloc5 etc.(.

 8onc& - % o local sagrado nos terreiros de nação

'4andombl%, Omoloc5 etc.( em que estão afirmados todos os Ori"ás do 0aiE>ãe-de-anto, bem como de todos os seus fil$os-de-santo.

 Aeitura-de-anto - 3 o processo de iniciação nos

terreiros de nação. <uando o leigo passa a ser iniciado ou adepto. =eralmente % quando se afirma o Ori"á da pessoa. )sse ritual !aria em forma e conte2do de nação para nação e as !ezes de terreiro para terreiro.

 [olar com o anto - significa incorporar o Ori"á.  Otá - % a pedra sagrada do Ori"á.

 <uartin$a - recipiente pequeno de barro ou louça

'esp%cie de copo de barro com tampa(. a quartin$a são colocados determinados elementos que fizeram parte do processo de inciação do adepto e que se enc$e de água.

 8ezas - são as cantigas sacras do Omoloc5.

 a#da-de-anto - % quando o adepto incorporado com

Ori"á, de!idamente !estido e paramentado com a roupa do santo e suas armas, se apresenta ao p2blico em festas comemorati!as.

 1eCá - comenda 'colar de pal$a-da-costa, com

fundamentos de todos os Ori"ás( que % entregue ao inciado que cumpriu todas as suas obrigações. o receber o deCá o iniciado alcança o grau de [abalori"áEalori"á, podendo abrir o seu terreiro e dar in#cio a sua filiação.

 4atulagem - 'Omoloc5( o mesmo que tonsura 'corte

redondo dos cabelos no topo da cabeça( com objeti!o de retirar um pouco do cabelo do iniciado e criar um espaço para que se complete o ritual de inciação.

 8aspagem - '4andombl%( como o pr&prio nome indica

raspagem completa do cabelo do iniciante no processo de iniciação.

 [ori quente - !er [ori.  [ori frio - !er [ori.

 arimbar o santo - 'Omoloc5( imprimir no lugar aberto

Referências

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