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RELATÓRIO DE OBJECTIVOS

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Academic year: 2021

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ELATÓRIO

DE

O

BJECTIVOS

E

C

ONCEITO DE

I

NTERVENÇÃO

(2)

Índice

1. Introdução ...3

2. Conceito e objectivos específicos de intervenção ...5

2.1. Resumo

do

diagnóstico...5

2.1.1. Acessibilidade global ... 6

2.1.2. Transportes públicos... 6

2.1.3. Estacionamento... 7

2.1.4. Modos suaves... 8

2.1.5. Ruído Ambiental e Qualidade do Ar ... 8

2.2. Opções

estratégicas

da câmara municipal...9

2.3. Conceito

de intervenção... 10

2.4. Objectivos

Específicos

Prioritários e Respectivas Acções ... 13

Índice de Quadros

Quadro 1 – Matriz Estratégia – Diagnóstico... 10

Quadro 2 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário A ... 16

Quadro 3 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário B ... 16

Quadro 4 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário C ... 17

Índice de Figuras

Figura 1 – Esquema conceptual da metodologia de uma intervenção ... 5

Figura 2 – Soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras... 11

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1. Introdução

O plano de mobilidade sustentável do município de Viana do Castelo incide sobre o seu principal aglomerado urbano – a cidade, localizado no centro geográfico do concelho, composto por cinco freguesias: Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate), Meadela, Areosa e Darque, representando uma área de aproximadamente 37 km2, ou seja, cerca de 10% da área global do município.

Na fase de diagnóstico, realizou-se o levantamento e caracterização estrutural e funcional da situação existente relativa à oferta, à procura e à respectiva adequação entre estas. Assim, foram identificadas as principais condicionantes à evolução da mobilidade, dos diversos subsistemas do sistema global de transportes, relativos aos diferentes modos de transporte motorizados e suaves, através da interpretação do funcionamento e conhecimento dos principais aspectos relacionados com os seguintes temas:

- rede viária do município e da área de estudo (âmbito urbano); - rede de Transportes Rodoviários Colectivos;

- rede de Transportes Ferroviários, e outras redes de transportes; - sistema de estacionamento;

- rede relativa aos modos suaves: pedonal e ciclável.

Ainda na fase de diagnóstico, destaca-se a caracterização da qualidade do ambiente urbano, através da avaliação da qualidade do ar e dos níveis de ruído da cidade de Viana do Castelo, fundamental para cidades pertencentes à rede nacional de cidades saudáveis.

Neste relatório apresentam-se as principais conclusões da segunda fase do trabalho, relativa à definição dos objectivos e conceito de intervenção em termos de mobilidade, da área mencionada anteriormente, através da caracterização e definição dos principais objectivos de futuras intervenções, do conceito multimodal de deslocações e das acções prioritárias de intervenção, tendo em consideração os resultados do diagnóstico e das principais condicionantes à evolução da mobilidade na área de estudo.

A definição do conceito e objectivos específicos a alcançar devem representar as principais orientações estratégicas para a definição e desenvolvimento dos estudos de pormenor e dos estudos prévios relativos à organização das deslocações, referentes aos diversos modos de transporte motorizados, assim como aos modos suaves, inerentes à elaboração do relatório de

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propostas de intervenção dos planos de mobilidade. Para além disso, estes devem servir de base para a identificação das principais medidas a tomar no domínio do planeamento e gestão urbanísticas que tendam a favorecer o desenvolvimento de uma mobilidade sustentável integrada na área de estudo considerada.

A equipa do Plano é constituída pelos especialistas do C-TAC: Centro de Transportes Ambiente e Construção da Universidade do Minho, a saber:

- Prof. José F. G. Mendes, coordenador

- Mestre Paulo Ribeiro, especialista em Transportes e Mobilidade

- Mestre Lígia Silva, especialista em Ambiente Urbano

- Arq. André Fontes, especialista em Urbanismo

e, pela equipa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, liderada pelo Eng. Soares da Costa, que presta colaboração na recolha da informação necessária e respectiva análise dos assuntos que são apresentados neste relatório.

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2. Conceito e objectivos específicos de intervenção

A metodologia para uma proposta de intervenção no sentido de se obter um sistema de transporte mais sustentável terá por base o diagrama seguinte:

Figura 1 – Esquema conceptual da metodologia de uma intervenção

De acordo com a figura anterior, qualquer proposta de intervenção deve ser regida por um conjunto de conceitos, objectivos e acções devidamente fundamentados em diagnósticos das situações existentes, assim como em orientações estratégicas das entidades responsáveis pelas respectivas intervenções.

2.1. Resumo do diagnóstico

Neste ponto serão apresentados de uma forma resumida os principais aspectos levantados na fase de diagnóstico relativos à oferta e procura de transporte na área de estudo. Assim, com o objectivo de promover um exercício de intermodalidade do sistema de transportes e a respectiva orientação para um desenvolvimento sustentável do mesmo e da própria área no geral, serão caracterizados os seguintes temas:

- Acessibilidade global - Transportes públicos - Estacionamento - Modos suaves

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2.1.1. Acessibilidade global

Em termos gerais, a acessibilidade global da área urbana de Viana do Castelo é caracterizada pela existência de um vasto conjunto de infra-estruturas, que passam pelo modo rodoviário, ferroviário, fluvial, ciclável e pedonal. Assim, pode dizer-se de modo muito simples que a cidade é atravessada pelo Rio Lima, que apresenta duas pontes importantes para a dinâmica da cidade (área de estudo). A ponte metálica rodo-ferroviária Eiffel apresenta algumas limitações estruturais e funcionais associadas ao tráfego ferroviário, com um tabuleiro (inferior) com capacidade para apenas uma única via-férrea, e o tabuleiro superior com duas vias de tráfego e passeios adjacentes. A outra ponte situada mais a nascente está associada a um dos principais eixos colectores da região, o IC1/ A28, com perfil próprio de auto-estrada.

A via-férrea (linha do Minho) que, por um lado, funciona como um elemento dinamizador do sistema de transportes, representa, porém, uma verdadeira barreira que atravessa a cidade, envolvendo a área mais antiga e o próprio centro histórico, que por sua vez é constituído por ruas estreitas e se encontra parcialmente pedonalizado, com áreas comerciais e de interesse arquitectónico e histórico relevantes para a cidade.

Em termos rodoviários, destacam-se a existência de eixos de atravessamento dominantes, como é o caso da Estrada Nacional 13, que conjuntamente com a via-férrea criam um verdadeiro cordão entre a zona mais antiga e as áreas de expansão urbana limítrofes.

Em termos socio-económicos, destaca-se a presença de áreas de actividade portuária, como o porto de mar de Viana do Castelo e a indústria de estaleiros navais, para além de uma grande área comercial e tecnológica em desenvolvimento na margem Sul, na freguesia de Darque.

2.1.2. Transportes públicos

Ao nível dos transportes colectivos rodoviários, realizou-se a caracterização das carreiras urbanas com uma rede e frequência aceitáveis, excepto na zona do centro histórico. Nesta área, existe um reforço do transporte colectivo com um circuito em autocarro eléctrico, de dimensões e capacidade reduzidas capazes de garantir maior adaptabilidade deste veículo a zonas de ruas estreitas e, até, de carácter pedonal, quando comparados com autocarros tradicionais.

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O transporte ferroviário assume um papel fundamental no sistema de transportes da cidade, fruto da forte centralidade inerente à localização da Estação de Viana, que se encontra integrada com o transporte rodoviário através de um interface rodo-ferroviário aí localizado. Porém, em Darque (margem Sul), verifica-se que a intermodalidade é deficiente, mesmo com as alterações temporárias devidas à interrupção da circulação na ponte Eiffel.

Em termos do serviço prestado, verifica-se que existe um défice em termos de frequência e horários. Já em termos infra-estruturantes, conclui-se que a localização e qualidade dos apeadeiros se encontra desajustada em relação à procura potencial. Por outro lado, a linha do Minho não se encontra electrificada, quer a Norte quer a Sul da Estação de Viana, o que confere um forte constrangimento à utilização futura desta linha.

A cidade de Viana apresenta um sistema e transportes com algumas particularidades em relação às demais cidades portuguesas, inclusive em relação às que possuem características semelhantes, destacando-se que o sistema de transportes é ainda composto por transportes fluviais através de ferry entre a margem Norte (cidade) e o Cabedelo, e de funicular estabelecendo a ligação da cidade ao Monte de Santa Luzia.

2.1.3. Estacionamento

Em termos do sistema de estacionamento da cidade, foi possível observar que existe uma grande oferta de estacionamento especialmente sujeito a pagamento, quer localizado em parque, quer na via pública. Os parques públicos sujeitos a pagamento representam uma oferta de 3210 lugares bem distribuídos pela cidade ao longo de 11 parques. Destes, destaca-se a abertura de um novo parque designado por Campo d’Agonia com 1080 lugares, que colmata o défice existente na parte poente da cidade. De um modo geral, pode considerar-se que a oferta global é satisfatória e apresenta um custo de trinta cêntimos nos primeiros quinze minutos de utilização, sendo susceptível de regular a procura potencial desta área.

Em relação ao estacionamento na via pública, é possível constatar que existem limitações severas na área do centro histórico e área envolvente, verificando-se que o estacionamento sujeito a pagamento se encontra localizado na área envolvente à principal zona de arruamentos pedonais da cidade. Os lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida apresentam uma boa distribuição pela cidade, totalizando uma oferta de cerca de trinta lugares.

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O estacionamento ilegal, ou abusivo, é relativamente limitado, sendo possível destacar o maior défice e disfunção que ocorre junto ao acesso ao Hospital, a Norte da zona central da cidade delimitada pela EN13.

2.1.4. Modos suaves

A rede pedonal é definida por um conjunto de arruamentos que estabelecem a ligação entre os principais equipamentos da zona central da cidade, incluindo uma área do centro histórico substancialmente pedonal. No entanto, por razões de coerência, a extensão da rede pode aumentar e a convivência peão-tráfego motorizado pode melhorar ocasionalmente.

A rede ciclável apresenta um conjunto de ciclovias, observando-se que uma parte está construída, outra encontra-se em fase de projecto e outra ainda em fase de planeamento. A rede actual apresenta grandes limitações de conectividade devido às barreiras inerentes ao rio e à marina/porto de Viana. No entanto, existe um forte potencial de expansão e de adesão, sendo os principais vectores a explorar: a margem Sul, a linha de costa a Norte, o Monte de Santa Luzia, o fecho da rede/conectividade e por último os fenómenos de intermodalidade.

2.1.5. Ruído Ambiental e Qualidade do Ar

A qualidade ambiental acústica de Viana do Castelo é globalmente boa, sobretudo no período de Inverno. No Verão, algumas zonas apresentam níveis de ruído acima dos limites previstos na Lei, embora limitado a 5-10 dB(A), ocorrendo predominantemente nas vias de atravessamento e com muito pouca penetração nas áreas construídas.

Em relação às principais áreas pedonais do Centro Histórico, verifica-se que relativamente ao clima acústico não existem quaisquer problemas. A maior mancha de “não conformidade” é observada no Parque Urbano, classificado como zona sensível, situação que está actualmente a ser objecto de mitigação, através da colocação de uma barreira acústica.

Do estudo do ruído ambiental, conclui-se que as zonas que requerem monitorização/mitigação são: EN13 (troço Norte); Avenida 25 de Abril (grande parte); vias de acesso ao IC1 (troço Poente); escola localizada na Via Entre Santos; cruzamento EN202 - Rua Aquilino Ribeiro - Av. Gaspar de Castro; entrada poente da cidade: Estrada da Papanata, Praça da Galiza e Rua Tenente-Coronel Afonso do Paço.

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Do diagnóstico da qualidade do ar, conclui-se que a qualidade global do ar em Viana do Castelo é muito boa no Inverno e varia no Verão entre boa e muito boa. As maiores concentrações de poluentes ocorrem nas principais vias de atravessamento da cidade, que devem ser monitorizadas. Tal como se tinha constatado em relação à qualidade acústica, existem manifestamente benefícios nas áreas pedonais do Centro Histórico, relativamente à qualidade do ar que se respira.

O único poluente atmosférico que apresenta, pontualmente, valores acima do limite previsto na Lei, sobretudo no Verão, é o dióxido de azoto - NO2. A população afectada tem um valor

ainda insignificante, mas requer controlo.

2.2. Opções estratégicas da câmara municipal

De acordo com os pressupostos da sustentabilidade aplicados à definição de políticas de desenvolvimento dos actuais sistemas de transporte, as entidades responsáveis da Câmara Municipal de Viana do Castelo, apresentam como vector fundamental de orientação de políticas de transporte para a área de estudo o privilégio da utilização do transporte colectivo em detrimento do modo individual motorizado.

Para além disso, importa cada vez mais, assumir o estatuto de cidade saudável, com avaliação e controlo do impacto ambiental do sistema de transportes, nomeadamente o ruído e a poluição atmosférica.

É reconhecida a forte interacção do transporte ferroviário com a dinâmica da cidade de Viana do Castelo. Deste modo, deve-se assumir que este tipo de transporte é um activo importante na estratégia global de mobilidade da cidade e do município, sendo uma das principais prioridades de intervenção a aposta na requalificação da infra-estrutura ferroviária do concelho (via-férrea e estações/apeadeiros) e no reforço da intermodalidade, sobretudo com o transporte colectivo rodoviário e o modo ciclável.

Por último, destaca-se a adopção de soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras, explorando a intermodalidade entre meios menos convencionais (veículo eléctrico, fluvial, funicular) e os modos suaves (pedonal e bicicleta).

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2.3. Conceito de intervenção

O conceito de intervenção deve ser definido e caracterizado de acordo com uma perspectiva de multi-modalidade do sistema de transportes, associado às principais deslocações, ou viagens diárias, tendo em vista a optimização da utilização dos vários modos de transporte, em função das suas vocações e dos objectivos de melhoria do ambiente urbano e de redução dos impactes ambientais, nomeadamente os que se relacionam com a qualidade do ambiente urbano, ou seja, da qualidade do ar e do ambiente acústico.

O conceito de intervenção deve abordar, de forma integrada e complementar, as questões relacionadas com a:

- rede viária, a sua hierarquia e legibilidade;

- oferta de transportes colectivos e a sua articulação multimodal; - política de estacionamento;

- circulação dos modos suaves (peões e bicicletas).

Por outro lado, o conceito deve ainda dar indicações quanto às questões urbanísticas fundamentais que podem condicionar ou favorecer uma mobilidade sustentável.

Deste modo, foi desenvolvida uma matriz Estratégia – Diagnóstico, onde é possível cruzar os temas que caracterizam o sistema de transportes com as estratégias preconizadas pela Câmara Municipal, conforme o quadro seguinte, e definir qual o nível de importância dos temas no cumprimento das correspondentes opções estratégicas.

Quadro 1 – Matriz Estratégia – Diagnóstico

Acessibilidade

Global Transporte Público Estacionamento Suaves Modos Ruído Qualidade Do Ar

Privilegiar Transporte Colectivo face ao Privado Assumir Estatuto de Cidade

Saudável Assumir importância do

Transporte Ferroviário Adoptar soluções inovadoras e intermodais

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Da análise da matriz anterior, foi possível estabelecer três conceitos primordiais a aplicar em futuras propostas de intervenção no sistema de transportes da cidade de Viana do Castelo, com o intuito de se obterem padrões de mobilidade mais sustentáveis para toda a área de estudo.

Dado que a área urbana em estudo está apetrechada de um sistema de transporte multimodal, o primeiro conceito estabelece que deve ser potenciada a adopção de soluções inovadoras de mobilidade e acessibilidade, tentando sempre que possível privilegiar a acessibilidade global da área através de modos de transporte mais sustentáveis, como os modos suaves e o transporte rodoviário colectivo. Ciclovia Peoes Nivel Primário Primário ?? Secundário Secundário ?? Trans Público PROPOSTAS Ponto de interface Ligação fluvial Ciclovia, alternativa ao Funicular PROPOSTAS Ponto de interface Ligação fluvial Ciclovia, alternativa ao Funicular

Figura 2 – Soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras

O segundo conceito a desenvolver está relacionado com o facto de se assumir o transporte ferroviário como elemento chave no desenvolvimento de um sistema de transportes mais alargado, à escala de todo o município, através de um aumento claro do potencial da centralidade e atracção da Estação de Viana do Castelo. Assim, a reorganização e localização

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das paragens da Linha do Minho na zona afecta ao município permite cobrir as necessidades da população do concelho, como é o caso da recente criação de um apeadeiro (provisório) no aglomerado urbano de Darque (Figura 3). Por outro lado, é necessário que essas paragens apresentem um carácter mais intermodal, através da criação de alguns interfaces.

Figura 3 – Exemplo de uma reestruturação da infra-estrutura de transporte ferroviário

O último conceito prende-se com o facto da cidade de Viana do Castelo dever manter o estatuto de Cidade Saudável, devendo para esse efeito realizar a monitorização do impacto ambiental do sistema de mobilidade, em termos de ruído e poluição atmosférica e caso necessário desenvolver planos de mitigação para as áreas afectadas.

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2.4. Objectivos Específicos Prioritários e Respectivas Acções

Tendo em conta o diagnóstico elaborado e o conceito de intervenção definido, procede-se então à identificação dos objectivos específicos prioritários a seguir, em termos de mobilidade sustentável na área de estudo da cidade de Viana do Castelo:

A - Adoptar soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras.

B - Assumir e explorar a importância do transporte ferroviário no sistema global de mobilidade.

C - Assumir o estatuto de cidade saudável, com avaliação e controlo do impacto ambiental do sistema de transportes, nomeadamente o ruído e a poluição atmosférica.

Para cada um destes Objectivos Específicos Prioritários foi identificada uma Carteira de Acções Prioritárias, a qual constitui um conjunto de opções que a Cãmara Municipal poderá, se e quando entender conveniente, adoptar e, portanto, implementar. Trata-se, convém esclarecer, de um conjunto de intervenções que se consideram tecnicamente justificadas, mas cuja oportunidade de implementação depende naturalmente de diversos enquadramentos, nomeadamente as prioridades e disponibilidades orçamentais.

As Acções Prioritárias a desenvolver no âmbito do Objectivo Específico A (Adoptar soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras) são:

A1 - Reforçar a vocação pedonal do Centro Histórico da cidade, nomeadamente através da expansão das áreas e percursos pedonais, da respectiva adaptação e da regulação do acesso ocasional de veículos.

A2 - Completar a rede ciclável na cidade e estudar/projectar traçados de ligação ao Monte de Santa Luzia (alternativo ao funicular) e para lá deste, ao longo da colina. Estudar/projectar uma ciclovia no Cabedelo, com ligação ao arranque Sul da Ponte Eiffel.

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A4 - Manter o actual serviço de ferry-boat entre o centro da cidade e o Cabedelo, mesmo após a reabertura da Ponte Eiffel. Estudar o reforço do modo fluvial, nomeadamente através de um atravessamento entre a margem junto do Parque da Cidade e o arranque Sul da Ponte Eiffel.

A5 - Manter o serviço de funicular, possibilitando, em horários de menor procura, o transporte de bicicletas.

A6 - Criar um conjunto de nós de intermodalidade entre os modos eléctrico, fluvial, funicular, pedonal e bicicleta, nos principais pontos de contacto das respectivas redes, com uma infraestrutura mínima de apoio (parqueamento de bicicletas, água, bancos de descanso, abrigo de chuva/sol).

As Acções Prioritárias a desenvolver no âmbito do Objectivo Específico B (Assumir e explorar a importância do transporte ferroviário no sistema global de mobilidade) são:

B1 - Estudar a necessidade de relocalização das paragens do transporte ferroviário (apeadeiros e estações) e o reajustamento dos horários, de forma a melhorar o serviço à população;

B2 - Garantir junto da REFER a electrificação da Linha do Minho entre Nine e Viana do Castelo.

B3 - Requalificar os Apeadeiros e Estações, quer em relação às condições dos espaços de espera e de apoio, quer em relação aos respectivos acessos.

B4 - Reforçar a intermodalidade junto dos Apeadeiros e Estações, nomeadamente através da ligação autocarro - comboio e da criação de espaços de estacionamento, de modo a facilitar o park & ride.

B5 - Melhorar o serviço em Darque (margem Sul), nomeadamente através da requalificação do actual Apeadeiro para servir a grande área comercial em desenvolvimento que lhe está adjacente; e manter o novo Apeadeiro com localização central relativamente à área urbana/habitacional criado provisoriamente devido ao fecho temporário da ponte Eiffel.

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B6 - Estudar e propor à CP a possibilidade de aumentar a frequência do serviço ferroviário através de um shuttle de carácter local a circular nos slots ociosos da ferrovia.

As Acções Prioritárias a desenvolver no âmbito do Objectivo Específico C (Assumir o estatuto de cidade saudável, com avaliação e controlo do impacto ambiental do sistema de transportes, nomeadamente o ruído e a poluição atmosférica) são:

C1 - Na perspectiva da aposta assumida no transporte colectivo e nos modos suaves, limitar a oferta de estacionamento na cidade à capacidade já instalada (excepção feita à zona adjacente ao acesso ao Hospital, onde é necessário aumentar a capacidade e ordenar o estacionamento).

C2 - Criar um Sistema de Monitorização Ambiental Urbana, com componentes de análise/decisão e de informação ao público, que integre cenários de longo termo e medidas em tempo real ou quase real de ruído e poluição atmosférica.

C3 - Preparar planos de redução de ruído e de poluição atmosférica para os eixos identificados como críticos.

C4 - Publicar numa base anual Relatórios de Qualidade Ambiental na Cidade.

C5 - Lançar campanhas de utilização de modos suaves, capitalizando os investimentos efectuados e as potencialidades de intermodalidade a desenvolver.

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OBJECTIVO ESPECÍFICO PRIORITÁRIO:

A – Adoptar soluções de mobilidade diversificadas e inovadoras

Quadro 2 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário A

Cod. Acção Responsáveis Orçamento indicativo Fontes de financiamento possíveis

Prioridade de lançamento

A1 Reforçar a vocação pedonal do Centro Histórico da cidade, através da pedonalização de novas vias.

Câmara Municipal

(C.M.) 0,25 – 0,5 M€

QREN (ON.2)

C.M. Alta

A2 Completar a rede ciclável C.M. 0,5 – 1,0 M€ QREN (ON.2)

C.M. Média

A3 Manter o serviço prestado pelos veículos eléctricos C.M. - C.M. Alta

A4 Manter e reforçar o serviço de ferry-boat Operador Privado - Privado Alta

A5 Manter o serviço de funicular C.M. - C.M. Alta

A6 Criar um conjunto de nós de intermodalidade infraestruturados C.M. até 0,25 M€ QREN (ON.2)

C.M. Média

OBJECTIVO ESPECÍFICO PRIORITÁRIO:

B – Assumir e explorar a importância do transporte ferroviário no sistema global de mobilidade

Quadro 3 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário B

Cod. Acção Responsáveis Orçamento indicativo Fontes de financiamento possíveis

Prioridade de lançamento

B1 Estudar a necessidade de relocalização das paragens (Apeadeiros) do transporte ferroviário C.M. REFER até 50 K€ QREN C.M. REFER Alta

B2 Garantir junto da REFER a electrificação da Linha do Minho entre Nine e Viana do Castelo

C.M.

REFER a estudar

QREN

REFER Média

B3 Requalificar os Apeadeiros e Estações REFER

C.M. a estudar

QREN

REFER Média

B4 Reforçar a intermodalidade junto dos Apeadeiros e Estações C.M.

Operadores a estudar

QREN (ON.2)

C.M. Média

B5 Melhorar o serviço do Apeadeiro em Darque (margem Sul) REFER

C.M. a estudar

QREN

REFER Alta

B6 Estudar e propor à CP a possibilidade de aumentar a frequência do serviço ferroviário

C.M.

CP a estudar

CP

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OBJECTIVO ESPECÍFICO PRIORITÁRIO:

C – Assumir o estatuto de cidade saudável, com avaliação e controlo do impacto ambiental do sistema de transportes, nomeadamente o ruído e a poluição atmosférica

Quadro 4 – Quadro resumo das acções relativo ao objectivo especifico prioritário C

Cod. Acção Responsáveis Orçamento indicativo Fontes de financiamento possíveis

Prioridade de lançamento

C1 Limitar a oferta de estacionamento na cidade à capacidade já instalada

(excepção à zona do Hospital) C.M. -

C.M.

Alta

C2 Criar um Sistema de Monitorização Ambiental Urbana C.M. 0,25 – 0,5 M€ QREN (ON.2)

C.M. Alta

C3 Preparar planos de redução de ruído e de poluição atmosférica C.M. até 50 K€ C.M. Alta C4 Publicar numa base anual Relatórios de Qualidade Ambiental na Cidade C.M. até 50 K€ C.M. Alta C5 Lançar campanhas de utilização de modos suaves C.M. até 50 K€ C.M. Média

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