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Eficiência de um aluminossilicato de sódio e cálcio na diminuição dos efeitos. tóxicos das aflatoxinas em perus.

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tóxicos das aflatoxinas em perus.

Efficacy of a sodium calcium aluminosilicate on aflatoxicosis in turkey poults. Ricardo Hummes Rauber1; Carlos Augusto Mallmann2.

RESUMO

Neste trabalho avaliou-se a eficiência de um aluminossilicato de sódio e cálcio (HSCAS) sobre os efeitos tóxicos das aflatoxinas em perus, nos primeiros 21 dias de vida. O estudo foi conduzido com 192 perus de corte, distribuídos em quatro tratamentos com seis repetições de oito aves. Os tratamentos foram constituídos conforme a quantidade de aflatoxinas e adsorvente adicionadas na ração: T1 – Controle; T2 – 0,50% de adsorvente; T3 – 500 ppb de aflatoxinas; T4 – 500 ppb de aflatoxinas e 0,50% de adsorvente. As aves foram pesadas aos 7, 14 e 21 dias. Aos 21 dias, foram coletadas 72 amostras de sangue para determinação de parâmetros de bioquímica clínica (proteínas, albumina, colesterol, cálcio e fósforo). O produto mostrou-se capaz de reduzir os efeitos tóxicos, interferindo positivamente sobre o peso das aves e o consumo de ração. Os parâmetros bioquímicos foram afetados significativamente pela toxina utilizada, no entanto não foi observado efeito protetivo nas aves que receberam o adsorvente. Desta forma, constatou-se que o uso do adsorvente pode ser considerado como uma ferramenta a ser empregada na diminuição dos efeitos tóxicos das aflatoxinas em perus.

Palavras-chave: aflatoxinas, perus, adsorvente, bioquímica clínica.

1 Aluno do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária (PPGMV) e pesquisador do Laboratório

de Análises Micotoxicológicas (LAMIC) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Prédio 44, 3º andar, ala norte. Santa Maria – RS. CEP: 97.105-900. Fone: 55 3220 8445.

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ABSTRACT

The goal of this research was to evaluate the efficiency of a sodium calcium aluminosilicate (HSCAS) in turkey poults receiving aflatoxins during 21 days. One hundred and ninety two day-old turkey poults were distributed in four treatments with six repetitions of eight birds each: T1 – Control; T2 – 0.50% of the mycotoxin binder; T3 – 500 ppb of aflatoxins; T4 – 500 ppb of aflatoxins plus 0.50% of the mycotoxin binder. Birds were weighed at 7, 14, and 21 days of age. At 21 days of experiment, 72 blood samples were collected to determine biochemical parameters (total proteins, albumin, cholesterol, calcium and phosphorus). The mycotoxin binder showed a good efficiency having a significant effect over body weight and feed consumption. Biochemical parameters were affected by the aflatoxins used in the experiment but did not show any positive effect in the birds that received de sorbent. The mycotoxin binder used in this research showed good efficiency diminishing the aflatoxins effects in turkey poults.

Key words: aflatoxins, turkey poults, mycotoxin binder, clinical biochemistry.

INTRODUÇÃO

As aflatoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por linhagens fúngicas do gênero Aspergillus, como A. flavus e A. parasiticus. Diversos compostos são conhecidos como aflatoxinas, porém somente as aflatoxinas B1, B2, G1 e

G2 possuem importância toxigênica conhecida (OMS, 1983). Segundo DA SILVA et al.

(2000), o desenvolvimento fúngico e a formação das aflatoxinas em alimentos são dependentes de uma série de fatores, principalmente de quesitos ligados a umidade, temperatura, oxigênio e constituição do substrato.

Nos últimos 21 anos (1986-2006), a incidência média de aflatoxinas no milho foi de 50% e a concentração média nas amostras contaminadas foi de 27 ppb em

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mais de 33.400 amostras analisadas na região sul do Brasil (LAMIC, 2006). Esta concentração representa cerca de 54% do limite máximo permitido pela normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil para ingredientes destinados à alimentação animal, que é de 50 ppb (BRASIL, 1988) e está 35% acima do limite máximo (20 ppb) permitido no Mercosul (MERCOSUL, 1994).

Quando alimentos contaminados são ingeridos pelos animais, as aflatoxinas são rapidamente absorvidas, afetando principalmente o fígado, levando a distúrbios metabólicos. A degeneração gordurosa hepática e proliferação dos ductos biliares induzem diversas alterações séricas, principalmente constatadas pelo aumento da atividade das enzimas, coagulopatias e diminuição na produção de proteínas (FERNANDEZ et al., 1995; BINTVIHOK & KOSITCHAROENKUL, 2006). Em alguns casos as aflatoxinas podem determinar alterações nos níveis sangüíneos de cálcio e fósforo em perus e outras aves (WITLOCK & WYATT, 1981). À necropsia pode-se observar edema e congestão generalizados. Os órgãos mais afetados são o fígado e os rins, apresentando-se aumentados, firmes e congestos (HOERR, 2003).

Os efeitos biológicos das aflatoxinas podem ser constatados na alteração de diversos parâmetros produtivos e fisiológicos, como: diminuição do ganho de peso, consumo de ração, concentração de proteínas plasmáticas, colesterol e mortalidade, tanto em perus, como em outras aves (LANZA, et al., 1980; GIAMBRONE, et al., 1985a; GIAMBRONE, et al., 1985b; QUIST, et al., 2000).

Desde muitos anos as argilas são elementos estruturais do solo utilizadas como minerais industriais com inúmeras aplicações, segundo suas propriedades. São produtos de alto valor no setor farmacêutico, como excipiente de medicamentos, na indústria petroquímica, como catalisadores, entre outros. Na indústria mundial da

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alimentação animal, o emprego de argilas selecionadas e processadas para o seqüestro das micotoxinas vem sendo cada dia mais freqüente (CASTAING, 1998).

Vários trabalhos apresentam resultados satisfatórios da utilização de adsorventes de micotoxinas (principalmente aflatoxinas) sobre o desempenho de várias espécies animais (PHILLIPS et al., 1988; KUBENA et al. 1990; HUFF et al., 1992; SMITH et al., 1994).

O presente trabalho teve como objetivos: 1. Avaliar a influência das aflatoxinas adicionadas à dieta sobre o desempenho de perus de corte; e 2. Avaliar a eficiência de um adsorvente de micotoxinas, sobre o desempenho de perus de corte intoxicados com 500 ppb de aflatoxinas, durante um período de 21 dias.

MATERIAL E MÉTODOS

Micotoxinas

As aflatoxinas (B1, B2, G1 e G2) administradas às aves foram produzidas

pelo cultivo da cepa toxigênica de Aspergillus parasiticus (NRRL 2999) em arroz, conforme metodologia desenvolvida por Shotwel et al. (1966). O material de cultivo obtido foi submetido à análise cromatográfica (HPLC) para quantificação de aflatoxinas, obtendo uma concentração de 305 ppm de aflatoxinas totais (B1= 75,2%;

B2= 1,4%; G1= 22,6%; G2= 0,8%). A contaminação empregada neste estudo foi de

500 ppb de aflatoxinas.

Adsorvente de Micotoxinas

Foi utilizado um adsorvente comercial de micotoxinas (Toxy-nil Unikea), cuja composição básica é de um aluminossilicato de sódio e cálcio. O produto foi testado com uma inclusão de 0,50% na ração (5 kg/ton).

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Preparo da Ração

A ração para perus de corte em fase inicial de criação foi elaborada baseando-se nos requerimentos nutricionais destas aves, sendo constituída, basicamente, de milho, farelo de soja e premixb vitamínico e mineral, ajustada para uma concentração de 27% de proteína bruta (Metionina= 0,54%; Met+Cis= 1,14%; Lisina= 1,57%). O material de cultivo e o adsorvente foram incorporados à dieta conforme o delineamento a seguir. A ração específica para cada tratamento e água foram fornecidas ad libitum. As dietas foram preparadas, constituindo os seguintes tratamentos: T1= Ração convencional, isenta de micotoxinas (aflatoxinas, zearalenona, fumonisinas, ocratoxina e tricotecenos); T2= Dieta contendo 0,50% do adsorvente, sem aflatoxinas; T3: Dieta contendo 500 ppb de aflatoxinas; T4= Dieta contendo 500 ppb de aflatoxinas e 0,50% do adsorvente.

Aves e protocolo experimental

Foram utilizados 192 perus de corte (Meleagris gallopavo), machos, de linhagem comercial (BUTA 9)b de 1 dia de idade, com peso médio de 55,68 g, alojados

em 24 gaiolas dispostas em baterias (0,25 m²). As aves foram divididas aleatoriamente em quatro tratamentos, cada um constituído de seis repetições de oito aves, totalizando 48 aves por tratamento.

Observações clínicas, peso corporal e consumo de ração

Foram realizadas inspeções clínicas nas aves duas vezes ao dia, para verificar o aspecto geral, comportamento e o aparecimento de sinais clínicos de intoxicação. O consumo de ração e o peso corporal dos animais foram mensurados aos 7, 14 e 21 dias de idade.

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Análises de Bioquímica Clínica

As amostras de sangue para os testes bioquímicos (18 por tratamento) foram coletadas da veia jugular após a eutanásia das aves no 21º dia. Após 30 minutos o sangue foi levado à centrífuga a 3.500 rpm por 10 minutos para obtenção do soro que foi congelado a –4°C. A dosagem sérica de proteínas totais, albumina, colesterol, cálcio e fósforo foi realizada, utilizando para isto kits comerciaisc.

Análises estatísticas

Os dados de peso corporal, consumo de ração, níveis séricos de proteínas, albumina, colesterol, cálcio e fósforo obtidos no experimento foram submetidos à análise estatística descritiva (análise de variância) para cálculo da média e coeficiente de variação. Para comparação das médias, foi aplicado o teste de Bonferroni (P≤0,05). As análises foram realizadas empregando computador utilizando o programa estatístico Statgraphicsd, versão 5.0.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante os primeiros 7 dias de avaliação, não puderam ser observados sinais clínicos característicos de aflatoxicose. No entanto, a partir do 8º dia, as aves que receberam dietas contaminadas demonstraram apatia e retardo no crescimento, sendo que aos 21 dias cerca de 16% das aves que receberam somente aflatoxinas (T3) morreram. A taxa de mortalidade no grupo tratado (T4) foi de 12% e a mortalidade geral no experimento foi de 10%.

O efeito da presença das aflatoxinas e do adsorvente na dieta das aves sobre o consumo de ração está apresentado na Tabela 1. O consumo de ração é significativamente reduzido nas aves que recebem alimento contaminado com aflatoxinas (T3 e T4). Apesar do consumo de ração ser significativamente inferior ao grupo controle (T1), as aves que receberam a dieta contendo aflatoxinas e tratada com

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adsorvente (T4) apresentaram consumo significativamente superior àquele das aves intoxicadas (T3).

O peso médio dos perus durante o experimento está demonstrado na Tabela 2. Pode-se observar que o efeito deletério das aflatoxinas sobre o peso das aves é evidente já a partir dos primeiros sete dias de intoxicação. Neste período, entretanto, não é possível notar efeito benéfico significativo do adsorvente utilizado. Aos 14 dias, o peso das aves do T3 apresenta-se 21% inferior ao peso das aves do grupo controle e aos 21 dias esta diferença atinge os 35%. Mesmo representando uma toxicidade bastante evidente, o efeito das aflatoxinas nas aves que receberam adsorvente na dieta foi significativamente menor, representando uma perda de 30% em relação ao grupo controle e um incremento de 10% em relação ao grupo intoxicado (T3).

O efeito das aflatoxinas sobre o consumo de ração e o peso de perus de corte é citado por vários autores (JOFFE, 1970; HAMILTON et al., 1972; ARAFA et al., 1981; WITLOCK & WYATT, 1981; QUIST et al., 2000). A utilização de compostos adsorventes de micotoxinas vem sendo estudada em frangos de corte há alguns anos. Os resultados publicados dão conta de que estes produtos, em sua grande maioria, têm resultados satisfatórios (PHILLIPS et al., 1988; KUBENA et al., 1990a; KUBENA et al., 1990b; KUBENA et al., 1993). No entanto, estudos conduzidos no Laboratório de Análises Micotoxicológicas da Universidade Federal de Santa Maria (LAMIC/UFSM), no período de dezembro de 2004 a maio de 2006, quando 8 produtos foram avaliados para adsorção in vivo em frangos, indicam que somente cerca de 50% dos produtos apresentam resultados com eficiência significativa.

SANTURIO et al. (1998), intoxicaram perus com sete níveis de aflatoxina, com e sem a adição de um adsorvente na dieta e verificaram que, até 21 dias, sob um desafio de 500 ppb de aflatoxinas, o produto mostrou-se eficiente. Neste estudo,

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tanto o peso médio, quanto o consumo de ração das aves intoxicadas e que receberam o adsorvente na dieta foram significativamente superiores aos mesmos parâmetros do grupo intoxicado e que não recebeu o produto.

Os resultados da avaliação bioquímica estão apresentados na Tabela 3. Fica evidente o efeito das aflatoxinas sobre os níveis séricos de proteínas totais, albumina e colesterol. Resultados semelhantes são apresentados por vários autores (WITLOCK & WYATT, 1981; WITLOCK et al, 1982; QUIST, et al., 2000), utilizando 125, 250 e 200 ppb de aflatoxinas, respectivamente. As aves do dois grupos que receberam aflatoxinas (T3 e T4) apresentaram níveis séricos de proteínas abaixo de 1,2 g/dL, mesmo com a inclusão do adsorvente. Segundo CAMPBELL & COLES (1986), os níveis séricos de proteínas abaixo de 2,5 g/dL indicam um prognóstico desfavorável. Estes autores comentam que a diminuição dos níveis de proteína e colesterol no sangue geralmente está associada a dano hepático severo.

Os níveis séricos de cálcio foram diminuídos significativamente pela presença das aflatoxinas na dieta dos perus. Além disso, a presença do adsorvente na dieta (T2) reduziu significativamente o cálcio sérico em relação ao grupo controle. WITLOCK & WYATT (1981) também encontraram redução significativa no cálcio plasmático em perus intoxicados com 500 ppb de aflatoxinas, após 21 dias. No entanto, nos estudos conduzidos por WITLOCK et al. (1982), utilizando 250 ppb e QUIST et al. (2000), utilizando 400 ppb de aflatoxinas, não houve alteração significativa nos níveis de cálcio sanguíneo. Além disso, OGUZ et al. (2000), intoxicando frangos de corte com 2,5 ppm de aflatoxinas, durante 21 dias, observaram que não houve redução significativa nos níveis de cálcio sérico, mesmo nas aves que receberam adsorvente na dieta.

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Os níveis séricos de fósforo foram aumentados pela presença do adsorvente isoladamente (T2), no entanto, este aumento não foi significativo em relação ao grupo controle (T1). As diferenças significativas observadas neste parâmetro foram em relação aos grupos intoxicados (T3 e T4) comparados ao grupo que recebeu somente o adsorvente.

A conversão alimentar (Tabela 1) dos perus não diferiu entre os quatro tratamentos.

CONCLUSÃO

Os parâmetros avaliados neste estudo indicam que contaminações de 500 ppb de aflatoxinas, em condições experimentais, apresentam efeito deletério significativo sobre o desenvolvimento de perus de corte durante os primeiros 21 dias de vida. Além disso, pôde-se observar que o adsorvente utilizado neste experimento apresenta resultados satisfatórios no controle dos efeitos tóxicos destas micotoxinas em perus de corte.

FONTES DE AQUISIÇÃO

a Inve Nutrição Animal. Av. Selma Parada, 201/101 – Campinas – SP.

b Doux Frangosul SA. Estrada Buarque de Macedo, 3333 – Montenegro – RS. c Labtest Diagnóstica S.A. Av. Paulo Ferreira da Costa, 600 – Lagoa Santa – MG.

d Statgraphics Plus 5.0, Manugistics, Inc. 2115 East Jefferson Street Rockville,

Maryland 20852 – USA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BRASIL. 1988. Portaria MA/SNAD/SFA No. 07, de 09/11/88, publicada no Diário Oficial da União de 09 de novembro de 1988 - Seção I, p 21. 1968.

CAMPBELL, T. W., COLES, E. H. Avian Clinical Pathology. In: COLES, E. H. Veterinary Clinical Pathology. 4 ed. Philadelphia: Saunders. p. 279-301. 1986.

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Tabela 1 – Consumo semanal médio de ração e conversão alimentar de perus de corte intoxicados com 500 ppb de aflatoxinas, com e sem a adição de 0,50% de adsorvente, durante 21 dias.

T1 CR 1 – 7 dias2,3 CR 1 – 14 dias2,3 CR 1 – 21 dias2,3 CA 1 – 21 dias2,4 T1 87,58b (8,06) 294,83b (8,62) 778,51a (7,76) 1,28a (10,95) T2 95,04a (5,07) 307,80a (5,48) 797,16a (4,57) 1,29a (12,02) T3 83,75c (5,08) 235,92d (5,49) 516,66c (6,43) 1,33a (13,77) T4 84,12c (9,47) 252,27c (5,67) 585,71b (5,33) 1,37a (15,90)

1 T=Tratamento. T1= Controle; T2= T1 + 0,50% de adsorvente; T3= T1 + 500 ppb de aflatoxinas;

T4= T2 + T3.

2 Médias nas colunas, seguidas de letras diferentes, diferem significativamente pelo teste de Bonferroni

(P≤0,05).

3 CR= Consumo de Ração. Resultados expressos como: g/ave (CV%). 4 CA= Conversão Alimentar. Resultados expressos como: CA (CV%).

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Tabela 2 – Peso semanal médio de perus de corte intoxicados com 500 ppb de aflatoxinas, com e sem a adição de 0,50% de adsorvente, durante 21 dias. T1 Peso dia 1 (g) 2,3 Peso dia 7 (g) 2,3 Peso dia 14 (g) 2,3 Peso dia 21 (g) 2,3 T1 54,63a (6,62) 122,40a (10,08) 274,02a (11,27) 613,57a (10,95)

T2 56,23a (7,01) 128,42a (9,79) 284,47a (11,55) 621,87a (10,23) T3 55,73a (5,94) 113,54b (8,43) 216,46c (9,33) 395,37c (12,86) T4 56,14a (6,98) 112,43b (11,35) 234,05b (12,21) 437,19b (15,03)

1 T=Tratamento. T1= Controle; T2= T1 + 0,50% de adsorvente; T3= T1 + 500 ppb de aflatoxinas;

T4= T2 + T3.

2 Médias nas colunas, seguidas de letras diferentes, diferem significativamente pelo teste de Bonferroni

(P≤0,05).

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Tabela 3 – Níveis sangüíneos médios de proteínas totais, albumina, colesterol, cálcio e fósforo de perus de corte intoxicados com 500 ppb de aflatoxinas, com e sem a adição de 0,50% de adsorvente, durante 21 dias.

T1 Proteinas2,3 Albumina2,3 Colesterol2,4 Cálcio2,4 Fósforo2,4 T1 3,36a (9,90) 0,92a (8,48) 137,00a (11,08) 8,42a (7,84) 9,36ab (6,64) T2 3,37a (10,21) 0,83a (11,54) 130,66a (9,69) 7,68b (8,80) 10,14a (6,95) T3 1,17b (19,67) 0,62b (14,18) 45,94b (19,14) 5,74c (14,68) 8,22b (17,03) T4 1,19b (15,40) 0,82a (17,14) 43,54b (26,67) 5,71c (9,40) 8,31b (13,43)

1 T=Tratamento. T1= Controle; T2= T1 + 0,50% de adsorvente; T3= T1 + 500 ppb de aflatoxinas;

T4= T2 + T3.

2 Médias nas colunas, seguidas de letras diferentes, diferem significativamente pelo teste de Bonferroni

(P≤0,05).

3 Resultados expressos como: g/dL (CV%). 4 Resultados expressos como: mg/dL (CV%).

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