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SECÇÃO I DIRIGENTE ASSOCIATIVO ESTUDANTIL

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SECÇÃO I

DIRIGENTE ASSOCIATIVO ESTUDANTIL 1.º

INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril, consagra o estatuto do dirigente associativo estudantil. O Decreto-Lei nº 55/96, de 22 de Maio, altera a redacção do artigo 5º do Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril. O presente regulamento pretende dar execução aos referidos diplomas, nos termos do artigo 9º do Decreto-Lei nº 152/91, com vista à sua aplicação na ESTGOH.

Por outro lado, o Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril, fundamenta a consagração de um estatuto próprio (Estatuto do dirigente associativo estudantil) para os alunos dirigentes das associações de estudantes e os representantes estudantis no órgão executivo de gestão dos estabelecimentos de ensino, pelo facto de eles contribuírem " para o desenvolvimento e aprofundamento da participação dos alunos, promovendo, em simultâneo, um trabalho insubstituível no apoio e dinamização das actividades extracurriculares, cumprindo tarefas de evidente e relevante interesse associativo e cultural à comunidade escolar".

Com base na razoabilidade destes princípios importa no entanto considerar que, por vezes, também outros alunos, não pertencentes aos órgãos referidos, dinamizam iniciativas e actividades e desempenham funções de reconhecido interesse associativo e cultural para a comunidade escolar. Nestas circunstâncias e a título excepcional poderá conceder-se a esses alunos a fruição dos direitos e regalias consagradas legalmente aos dirigentes das associações de estudantes e representantes estudantis no órgão executivo da escola.

Assim, na observância dos princípios enunciados e ao abrigo do art. 9º do Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril, dispõe-se o seguinte:

2.º

APLICAÇÃO DO ESTATUTO DE DIRIGENTE ASSOCIATIVO ESTUDANTIL

2.1 - Para efeitos do disposto no presente regulamento é considerado dirigente associativo estudantil todo o aluno que:

a) Seja membro da Direcção da Associação de Estudantes da ESTGOH, ou membro do Conselho Directivo da ESTGOH (caso exista), ou membro do Conselho Pedagógico.

b) Seja abrangido pela concessão por mérito do estatuto de dirigente associativo, nos termos previstos nos números 4.1 a 4.8 deste regulamento.

2.2 - O exercício do estatuto de dirigente associativo estudantil obriga à prévia comprovação dessa qualidade, através de:

a) Apresentação, nos Serviços Académicos da ESTGOH, de certidão de tomada de posse como membro de um dos órgãos referidos na alínea a) do número anterior, no prazo de 15 dias úteis após a mesma;

b) Despacho de autorização de concessão do estatuto de dirigente associativo, por parte do Conselho Directivo da ESTGOH, a que se refere o número 4.1 deste regulamento, para os alunos na situação referida na alínea b) do número anterior.

2.3 - O não cumprimento do preceituado no número anterior implica a não aplicação do estatuto de dirigente associativo estudantil.

3.º

FREQUÊNCIA DE AULAS E PROVAS DE AVALIAÇÃO

3.1 - Todo o aluno abrangido pelo estatuto de dirigente associativo estudantil nos termos da alínea a) do número 2.1 do presente regulamento, poderá optar por exercer o direito previsto na alínea a) do nº 1 do Art.º 5º do Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril, de forma ininterrupta, durante um dos períodos seguintes:

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b) Imediatamente a seguir à cessação do mandato por um período de tempo igual ao do efectivo exercício do mandato, mas nunca superior a 12 meses.

3.2 - A opção a que se refere o número anterior terá que ser feita através de declaração escrita do aluno, a apresentar nos Serviços Académicos da ESTGOH, no prazo de 15 dias úteis após a comprovação da qualidade de dirigente associativo estudantil a que se refere o número 2.2 do presente regulamento.

3.3 - O não cumprimento do preceituado no número anterior implica que o exercício do direito em causa decorra no período referido na alínea a) do número 3.1 deste regulamento.

3.4 - Todo o aluno abrangido pelo estatuto de dirigente associativo estudantil nos termos da alínea b) do número 2.1 do presente regulamento exercerá o direito previsto na alínea a) do nº 1 do Artº 5º do Decreto-Lei nº 152/91 no período definido no despacho de autorização de concessão do estatuto de dirigente associativo, a que se refere a alínea b) do número 2.2 deste regulamento.

3.5 - Os direitos previstos no artigo 4º e alíneas b) e c) do artigo 5º do Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril, só são aplicáveis:

a) No período de tempo de exercício do mandato, para os alunos abrangidos pelo estatuto de dirigente associativo estudantil nos termos da alínea a) do número 3.1 do presente regulamento;

b) No período de tempo em que se verifique a sobreposição da titularidade do estatuto e o desempenho das funções ou actividades que justificaram a concessão do mesmo, para os alunos a que se refere a alínea b) do número 2.2 deste regulamento.

3.6 - O exercício dos direitos previstos nº 1 do Artº 4º do Decreto-Lei nº 152/91 exige que se verifiquem cumulativamente os dois requisitos seguintes:

a) Apresentação ao Conselho Directivo da ESTGOH, pelo aluno, de documento comprovativo da comparência em alguma das actividades previstas no referido nº 1 do Artº 4º do Decreto-Lei nº 152/91, no prazo de 15 dias após a ocorrência da mesma;

b) Decisão favorável do Conselho Directivo da ESTGOH acerca da validade dos fundamentos invocados no documento a que se refere a alínea anterior.

3.7 - A decisão, por parte do Conselho Directivo da ESTGOH, da validade ou não dos fundamentos apresentados, a que se refere a alínea b) do número anterior, será tomada no prazo máximo de 15 dias contados a partir da entrega do documento referido na alínea a) do mesmo número.

3.8 - Relativamente aos adiamentos a que se refere a alínea b) do nº 1 do Artº 5º do Decreto-Lei nº 152/91, estes deverão ser estabelecidos por acordo entre o aluno e o docente da disciplina em causa.

3.9 - A inadiabilidade do exercício das actividades, a que se refere a alínea c) do nº 1 do Artº 5 do Decreto-Lei nº 152/91, terá de ser comprovada por declaração do presidente da direcção do órgão de gestão ou da unidade orgânica de que o aluno é membro.

3.10 - O exercício do direito previsto na alínea a) do nº 1 do Artº 5º do Decreto-Lei nº 152/91 obedece às regras seguintes:

a) O exame ao abrigo do estatuto do dirigente associativo é requerido, por escrito, nos Serviços Académicos da ESTGOH, até ao dia 5 do mês em que o aluno pretende realizá-lo;

b) Os Serviços Académicos, nos três dias úteis imediatos ao final do período de requerimentos referido na alínea anterior, averiguarão se o aluno preenche os requisitos necessários e informarão, no caso de esse preenchimento se verificar, o Departamento a que a disciplina em causa respeita e o docente responsável da disciplina (em ambos os casos através de cópia do requerimento referido em a));

c) Até ao dia 18 do mês em causa, o Departamento, ouvido o docente da disciplina, fixará a data para a realização do exame e comunicará essa informação aos Serviços Académicos da ESTGOH, que a publicitarão no prazo máximo de dois dias úteis após a respectiva recepção;

d) O exame deverá realizar-se no período correspondente aos cinco últimos dias úteis do mês em causa. No entanto e quando tal não for possível, por razões entendidas como válidas pelo Departamento, este fixará a realização do exame em questão para uma data o mais próxima possível do período referido;

e) Os exames ao abrigo do estatuto do dirigente associativo estudantil podem ser requeridos para qualquer mês, com excepção do mês de Agosto e dos meses abrangidos pelos períodos de avaliações

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normais previstos no calendário escolar. Nos meses abrangidos pela época de exames de recurso, época especial de exames para alunos trabalhadores-estudantes e época especial de exames para alunos finalistas (em condições de conclusão do curso), a marcação das datas para a realização de exames ao abrigo do estatuto do dirigente associativo estudantil deverá ser feita de forma a aproveitar os exames calendarizados para essas épocas.

3.11 - Em caso de reprovação em exame realizado ao abrigo do estatuto de dirigente associativo estudantil, o aluno só poderá requerer novamente exame à disciplina em causa 60 dias após a data do requerimento do exame anterior e na observância das regras definidas no número 3.10 deste regulamento.

3.12 – Nas disciplinas em que a avaliação final inclua outros elementos de avaliação além do exame, o aluno terá de solicitar ao docente responsável pela disciplina o enunciado ou os elementos necessários para a sua realização.

4.º

CONCESSÃO, POR MÉRITO, DO ESTATUTO DE DIRIGENTE ASSOCIATIVO ESTUDANTIL

4.1 - Para além dos alunos abrangidos pela alínea a) do número 2.1 do presente regulamento, o Conselho Directivo da ESTGOH poderá conceder, sob parecer do Conselho Científico, o estatuto de dirigente associativo estudantil a alunos que desenvolvam iniciativas e actividades ou desempenhem funções de reconhecido interesse para a comunidade escolar, nomeadamente da ESTGOH.

4.2 - A concessão a que se refere o número anterior poderá ser atribuída a alunos propostos, nas condições definidas nos números seguintes, por:

a) Associação de estudantes da ESTGOH; b) Órgãos de gestão da ESTGOH.

4.3 - A concessão a que se refere o número 4.1 poderá ser atribuída, em cada ano escolar, a um máximo de dois alunos propostos por cada um dos órgãos referidos no número anterior.

4.4 - O período de concessão do estatuto de dirigente associativo pode ser variável, de caso para caso, mas nunca superior a um ano.

4.5 - Compete ao presidente da direcção de cada um dos órgãos a que se refere o número 4.2 submeter ao Conselho Directivo da ESTGOH, para apreciação e decisão, um proposta devidamente instruída, que evidencie, de forma clara, os seguintes aspectos:

a) Identificação do aluno;

b) Fundamentação clara, devidamente circunstanciada e objectiva da proposta, contendo, designadamente, relatório das actividades exercidas pelo discente em causa;

c) Sugestão da duração (em meses) do período de fruição do estatuto; d) Sugestão da data de início do período de fruição do estatuto;

e) Indicação das datas de início e final das iniciativas, actividades ou funções desenvolvidas pelo aluno que fundamentam a proposta;

f) Outros elementos entendidos como capazes de contribuírem para uma apreciação mais correcta da situação.

4.6 - A decisão do Conselho Directivo da ESTGOH, acerca da proposta referida no número anterior, será tomada no prazo máximo de 30 dias contados a partir da entrega daquela nos Serviços Académicos da ESTGOH.

4.7 - O teor da decisão do Conselho Directivo constará de despacho que incluirá:

a) A decisão de atribuição ou não de concessão do estatuto em causa e respectiva fundamentação; b) Data de início e duração (em meses) do período de fruição do estatuto, no caso de decisão favorável à concessão do mesmo;

c) Indicação das datas entendidas como relevantes para a delimitação do início e final das iniciativas, actividades ou funções desenvolvidas pelo aluno (que fundamentaram a decisão), no caso de deliberação favorável à concessão do estatuto.

4.8 - Os Serviços Académicos da ESTGOH comunicarão ao responsável pela proposta a decisão do Conselho Directivo, através de cópia do despacho referido no número anterior, no prazo máximo de três dias úteis seguintes à data do despacho.

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SECÇÃO II

DIRIGENTE ASSOCIATIVO JUVENIL 5.º

INTRODUÇÃO

A Lei nº 6/2002, de 23 de Janeiro, consagra o estatuto do dirigente associativo juvenil.

O presente regulamento pretende dar execução ao referido diploma, com vista à sua aplicação na ESTGOH.

6.º

APLICAÇÃO DO ESTATUTO DE DIRIGENTE ASSOCIATIVO JUVENIL

6.1 - Para efeitos do disposto no presente regulamento é considerado dirigente associativo juvenil todo o discente que, não tendo idade superior a 30 anos, seja membro dos órgãos directivos de qualquer associação sediada no território nacional que se encontre inscrita no Registo Nacional das Associações Juvenis (RNAJ) e que não beneficie do regime constante do Decreto-Lei nº 152/91, de 23 de Abril.

6.2 - Apenas são abrangidos pelo estatuto de dirigente associativo juvenil os membros dos órgãos directivos das associações que sejam por estas indicados, para esse efeito, ao Instituto Português da Juventude, nos termos do nº 3 do artigo 16º da Lei nº 6/2002.

6.3 - Nos termos do nº 5 do artigo 16º da Lei nº 6/2002, o estatuto de dirigente associativo juvenil não se aplica às associações juvenis de âmbito político-partidário ou sindical.

6.4 - O exercício do estatuto de dirigente associativo juvenil obriga à prévia comprovação dessa qualidade, através da apresentação, nos Serviços Académicos da ESTGOH, de certidão de tomada de posse como membro da direcção associativa, no prazo de 15 dias úteis após a mesma, acompanhada de declaração do Instituto Português da Juventude que comprove o preenchimento dos requisitos referidos em 2.2.

6.5 - O não cumprimento do preceituado no número anterior implica a não aplicação do estatuto de dirigente associativo juvenil.

7.º

FREQUÊNCIA DE AULAS E PROVAS DE AVALIAÇÃO

7.1 - Todo o aluno abrangido pelo estatuto de dirigente associativo juvenil, nos termos do presente regulamento, poderá optar por exercer o direito previsto na alínea a) do nº 1 do Art.º 18º do Lei nº 6/2002 de forma ininterrupta, durante um dos períodos seguintes:

a) Período de tempo de exercício do mandato;

b) Imediatamente a seguir à cessação do mandato por um período de tempo igual ao do efectivo exercício do mandato, mas nunca superior a 12 meses.

7.2 - A opção a que se refere o número anterior terá que ser feita através de declaração escrita do aluno, a apresentar nos Serviços Académicos da ESTGOH no prazo de 15 dias úteis após a comprovação da qualidade de dirigente associativo juvenil a que se refere o número 6.4 do presente regulamento.

7.3 - O não cumprimento do preceituado no número anterior implica que o exercício do direito em causa decorra no período referido na alínea a) do número 3.1 do presente regulamento.

7.4 - Os direitos previstos no n.º 1 do Art.º 17º e nas alíneas b) e c) do artigo Art.º 18º da Lei nº 6/2002 só são aplicáveis no período de tempo de exercício do mandato.

7.5 - O exercício dos direitos previstos no nº 1 do Art.º 17º da Lei nº 6/2002 exige que se verifiquem cumulativamente os dois requisitos seguintes:

a) Apresentação ao Conselho Directivo da ESTGOH, pelo aluno, de documento comprovativo da comparência em alguma das actividades previstas no referido nº 1 do Artº 17º da Lei nº 6/2002, no prazo de 15 dias após a ocorrência da mesma;

b) Decisão favorável do Conselho Directivo da ESTGOH acerca da validade dos fundamentos invocados no documento a que se refere a alínea anterior.

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7.6 - A decisão, por parte do Conselho Directivo da ESTGOH, da validade ou não dos fundamentos apresentados, a que se refere a alínea b) do número anterior, será tomada no prazo máximo de 15 dias contados a partir da entrega do documento referido na alínea a) do mesmo número.

7.7 - Relativamente aos adiamentos a que se refere a alínea b) do nº 1 do Artº 18º da Lei nº 6/2002, estes deverão ser estabelecidos por acordo entre o aluno e o docente da disciplina em causa

7.8 - A inadiabilidade do exercício das actividades, a que se refere a alínea c) do nº 1 do Artº 18º da Lei nº 6/2002, terá de ser comprovada por declaração do responsável máximo da direcção associativa de que o aluno é membro, a enviar ao Conselho Directivo da ESTGOH no prazo de 15 dias após a ocorrência da actividade em causa, o qual decidirá da validade ou não dos fundamentos apresentados, no prazo máximo de 15 dias contados a partir da entrega da referida declaração.

7.9 - O exercício do direito previsto na alínea a) do nº 1 do Artº 18º da Lei nº 6/2002, de 27 de Novembro, obedece às regras seguintes:

a) O exame ao abrigo do estatuto do dirigente associativo juvenil é requerido, por escrito, nos Serviços Académicos da ESTGOH, até ao dia 5 do mês em que o aluno pretende realizá-lo;

b) Os Serviços Académicos, nos três dias úteis imediatos ao final do período de requerimentos referido na alínea anterior, averiguarão se o aluno preenche os requisitos necessários e informarão, no caso de esse preenchimento se verificar, o Departamento a que a disciplina em causa respeita e o docente responsável da disciplina (em ambos os casos através de cópia do requerimento referido em a));

c) Até ao dia 18 do mês em causa, o Departamento, ouvido o docente da disciplina, fixará a data para a realização do exame e comunicará essa informação aos Serviços Académicos da ESTGOH, que a publicitarão no prazo máximo de dois dias úteis após a respectiva recepção;

d) O exame deverá realizar-se no período correspondente aos cinco últimos dias úteis do mês em causa. No entanto e quando tal não for possível, por razões entendidas como válidas pelo Departamento, este fixará a realização do exame em questão para uma data o mais próxima possível do período referido;

e) Os exames ao abrigo do estatuto do dirigente associativo juvenil podem ser requeridos para qualquer mês, com excepção do mês de Agosto e dos meses abrangidos pelos períodos de avaliações normais previstos no calendário escolar. Nos meses abrangidos pela época de exames de recurso, época especial de exames para alunos trabalhadores-estudantes e época especial de exames para alunos finalistas (em condições de conclusão do curso), a marcação das datas para a realização de exames ao abrigo do estatuto do dirigente associativo estudantil deverá ser feita de forma a aproveitar os exames calendarizados para essas épocas.

7.10 - Em caso de reprovação em exame realizado ao abrigo do estatuto de dirigente associativo juvenil, o aluno só poderá requerer novamente exame à disciplina em causa 60 dias após a data do requerimento do exame anterior e na observância das regras definidas no número 3.9 deste regulamento.

7.11 – Nas disciplinas em que a avaliação final inclua outros elementos de avaliação além do exame, o aluno terá de solicitar ao docente responsável pela disciplina o enunciado ou os elementos necessários para a sua realização. SECÇÃO III TRABALHADOR-ESTUDANTE 8.º ÂMBITO DE APLICAÇÃO

8.1 – Pode requerer o estatuto de trabalhador-estudante o aluno que:

a) seja trabalhador por conta de outrem, independentemente do vínculo laboral, ao serviço de uma entidade pública ou privada;

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c) frequente curso de formação profissional ou programas de ocupação temporária de jovens, incluindo estágios curriculares ou profissionais, desde que com duração igual ou superior a seis meses.

8.2 – O estatuto de trabalhador-estudante pode ser requerido por qualquer aluno que frequente um curso de especialização tecnológica, de licenciatura, de mestrado, ou de pós-graduação não conferente de grau.

9.º

CONCESSÃO DO ESTATUTO

9.1 – O estatuto de trabalhador-estudante é concedido pelo Conselho Directivo para um determinado ano lectivo.

9.2 – Não perde o estatuto de trabalhador-estudante o aluno a quem ele tenha sido concedido e que, no decorrer desse ano lectivo, seja colocado na situação de desemprego involuntário e se encontre inscrito em centro de emprego.

10.º

COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DE TRABALHADOR ESTUDANTE

10.1 – Os alunos que pretendam beneficiar num determinado ano lectivo do estatuto de trabalhador-estudante devem entregar, nos Serviços Académicos, um requerimento em impresso próprio até ao dia 31 de Outubro, acompanhado da prova da condição de trabalhador-estudante nos termos dos números seguintes.

10.2 – A qualidade de trabalhador-estudante é comprovada dos seguintes modos:

a) Por declaração do respectivo serviço, devidamente autenticada com o selo branco, tratando-se de funcionário ou agente do Estado ou de outra entidade pública;

b) Por declaração da entidade patronal, com carimbo e assinatura, e acompanhada do mapa de descontos para a Segurança Social, tratando-se de trabalhador ao serviço de entidade privada.

c) Por declaração de início de actividade na Repartição de Finanças, acompanhada do documento comprovativo mensal do envio de descontos para a Segurança Social ou, no caso de isenção, através daquela declaração, tratando-se de trabalhador por conta própria.

d) Por declaração, emitida pelo IEFP, Centro de Emprego, entidade promotora do curso ou entidade que concede o estágio, mencionando as datas em que o mesmo teve início e em que terminou ou vai terminar, quando os alunos frequentem cursos de formação profissional ou programas de ocupação temporária de jovens, desde que com duração igual ou superior a seis meses.

10.3 – O estatuto de trabalhador em situação de desemprego involuntário deve ser comprovado através de documento da inscrição num Centro de Emprego.

10.4 – No caso de o aluno aceder à qualidade de trabalhador em data posterior ao acto referido no ponto 10.1., deverá fazer prova da sua condição no prazo de 15 dias úteis após essa data.

10.5 – O despacho que recair sobre os requerimentos será comunicado aos interessados por afixação de listas nominativas na ESTGOH.

10.6 – Sempre que, relativamente ao aluno titular do estatuto de trabalhador-estudante, se verifiquem alterações nas condições ao abrigo das quais o aluno acedeu a essa qualidade, este deverá comunicar essas alterações aos Serviços Académicos da ESTGOH no prazo máximo de 15 dias úteis após a sua verificação. Esta obrigação aplica-se mesmo nos casos em que as novas condições, devidamente comprovadas em termos de documentação, permitam a manutenção do estatuto, nos termos da lei.

10.7 – Nos casos em que as alterações referidas no número anterior impliquem a perda do estatuto de trabalhador-estudante, serão anulados todos os efeitos das regalias usufruídas, ao abrigo do estatuto, após a data da ocorrência das alterações referidas.

11.º

FREQUÊNCIA DE AULAS

11.1. – O direito a que se refere o nº 2 do Art. 155º da Lei nº 35/2004 aplica-se, para cada disciplina, a todo o período lectivo em que se verifique sobreposição, total ou parcial, da titularidade do estatuto de

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trabalhador-estudante com esse período lectivo, entendendo-se este nos termos em que é definido no calendário escolar da ESTGOH.

11.2. – O exercício do direito a que se refere o número anterior não dispensa o aluno da eventual obrigação de realização de trabalhos (ensaios laboratoriais, trabalhos de campo, relatórios e outros) previstos no regime de avaliação.

12.º

ÉPOCAS DE EXAMES

12.1 – Na Época de Recurso os trabalhadores-estudantes têm direito a uma época plena, podendo realizar exames de todas as disciplinas em que estejam inscritos nesse ano lectivo.

12.2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, realizar-se-á, anualmente, uma Época Especial de Exames relativa a unidades curriculares dos 1.º e 2.º semestres, que terá lugar preferencialmente entre a última semana de Outubro e a primeira de Novembro, em que os trabalhadores-estudantes poderão realizar, no máximo, exames de quatro disciplinas semestrais ou equivalente por ano lectivo.

13.º

CESSAÇÃO DE DIREITOS

13.1 – Nos termos do n.º 2 do Art.º 153º da Lei nº 35/2004, o exercício dos direitos a que se refere a presente secção do presente regulamento cessa quando o trabalhador-estudante não tenha aproveitamento em dois anos consecutivos ou três interpolados.

13.2 – Para efeitos do número anterior, considera-se aproveitamento escolar o trânsito de ano ou a aprovação em metade das disciplinas em que o trabalhador-estudante estiver matriculado, arredondando-se por defeito este número quando necessário, considerando-se falta de aproveitamento a desistência voluntária ou anulação, excepto se justificadas por factos não imputáveis ao próprio.

13.3 – A não imputação ao próprio dos factos justificativos da desistência voluntária ou anulação a que se refere o número anterior, exige que se verifiquem cumulativamente os dois requisitos seguintes:

a) Apresentação nos Serviços Académicos da ESTGOH de comunicação escrita, dirigida ao Director, acompanhada de elementos devidamente justificativos e comprovativos dos factos em causa, no prazo de 15 dias após a respectiva ocorrência;

b) Decisão favorável do Director da ESTGOH acerca da validade dos fundamentos invocados no documento a que se refere a alínea anterior.

13.4 – A decisão, por parte do Director da ESTGOH, da validade ou não dos fundamentos apresentados, a que se refere a alínea b) do número anterior, será tomada no prazo máximo de 15 dias contados a partir da entrega do documento referido na alínea a) do mesmo número.

13.5 – A cessação de direitos a que se refere a presente secção deste regulamento estende-se a todo o ano lectivo em que se verificou essa cessação. Findo esse período, o trabalhador-estudante poderá requerer novamente o exercício desses direitos.

SECÇÃO IV

REGULAMENTO DO ESTATUTUTO DE ESTUDANTE MILITAR 14.º

INTRODUÇÃO

O Decreto-lei nº 320-A/2000, de 15 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-lei n.º 118/2004, de 21 de Maio, aprova o regulamento de incentivos à prestação de serviço militar nos regimes de contrato (RC) e de voluntariado (RV).

O presente regulamento pretende dar execução ao referido diploma, com vista à sua aplicação na ESTGOH.

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15.º

REGIME ESPECIAL DE FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO

Os alunos da ESTGOH que prestem serviço militar voluntário em RC e RV beneficiam das disposições constantes dos estatutos legal e regulamentar do trabalhador-estudante, salvaguardadas as especialidades decorrentes do serviço militar previstas no artigo 3º e no n.º 2 do artigo 6º do Decreto-lei nº 320-A/2000.

16.º

COMPROVAÇÃO DO ESTATUTO DE ESTUDANTE-MILITAR

Sob pena de não aplicação do estatuto, deverá o aluno proceder à entrega nos Serviço Académicos de: a) declaração comprovativa da incorporação, até 60 dias após a sua ocorrência;

b) comprovação da passagem à disponibilidade, no prazo de 60 dias após a sua efectivação.

SECÇÃO V

REGULAMENTO DOS PRATICANTES DESPORTIVOS EM REGIME DE ALTA COMPETIÇÃO

17.º INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei nº 125/95, de 31 de Maio, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 123/96, de 10 de Agosto, regulamenta as medidas de apoio à prática desportiva de alta competição. O presente regulamento pretende dar execução à referida legislação com vista à sua aplicação na ESTGOH, sem prejuízo do disposto no Regulamento do Estatuto de Estudante Atleta do IPC, aprovado em reunião do Conselho Geral do IPC, em 29 de Novembro de 2006.

18.º

ÂMBITO DE APLICAÇÃO

18.1 - Considera-se de alta competição a prática desportiva que, inserida no âmbito do desporto-rendimento, corresponde à evidência de talentos e de vocações de mérito desportivo excepcional, aferindo-se os resultados desportivos por padrões internacionais, aferindo-sendo a respectiva carreira orientada para o êxito na ordem desportiva internacional.

18.2 - O subsistema de alta competição abarca todo o percurso desportivo dos praticantes, desde a detecção e selecção de talentos durante a fase de formação e o seu acompanhamento até à fase terminal da respectiva carreira.

18.3 - Para efeitos do presente regulamento, consideram-se praticantes em regime de alta competição aqueles a quem seja conferido o estatuto de alta competição e aqueles que sejam integrados no percurso de alta competição.

18.4 - Consideram-se praticantes com estatuto de alta competição aqueles que constarem do registo organizado pelo Instituto do Desporto, nos termos do preceituado no artigo 3º do Decreto-Lei nº 125/95, de 31 de Maio.

18.5 - Consideram-se praticantes integrados no percurso de alta competição aqueles que preencherem as disposições previstas no nº1 do art.º 4º do Decreto-Lei nº 125/95.

18.6 - Os praticantes que sejam integrados no percurso de alta competição beneficiam das formas de apoio previstas no Decreto-Lei nº 125/95, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 123/96, para os praticantes com estatuto de alta competição, salvo no que se refere à atribuição de bolsas e ao seguro desportivo.

18.7 - Quando integrados em selecções ou outras representações nacionais, os praticantes desportivos profissionais em regime de alta competição beneficiam das medidas de apoio estabelecidas no Decreto-Lei nº 125/95, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 123/96, com excepção da prevista no art. 30º daquele diploma (bolsas de alta competição).

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Legenda: Ver DEFINIÇÕES e ABREVIATURAS no respectivo Capítulo/Secção do Manual da Qualidade

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19.º

FREQUÊNCIA DE AULAS E PROVAS DE AVALIAÇÃO

19.1 - Os alunos abrangidos pelas disposições anteriores gozam de um regime escolar específico, definido no capítulo III do Decreto-Lei nº 125/95, artigos 9º a 18º.

19.2 - O exercício dos direitos previstos no regime escolar a que se refere o número anterior, por parte de alunos da ESTGOH abrangidos por este regulamento, só acontecerá após a comunicação pelo Instituto do Desporto à ESTGOH dos alunos desta integrados no sistema de alta competição. Essa comunicação ocorrerá no início do ano lectivo.

19.3 - Aos praticantes em regime de alta competição devem ser facultados o horário escolar e o regime de frequência que melhor se adaptem à sua preparação desportiva.

19.4 - Nos termos do disposto no número anterior, pode ser admitida a frequência de aulas em turmas diferentes, bem como o aproveitamento escolar por disciplinas.

19.5 - Quando, pelo exercício do direito previsto no art. 13º do Decreto-Lei nº 125/95 (alteração de datas de provas de avaliação), houver lugar à marcação de datas para a realização de provas de avaliação por alunos abrangidos pelo presente regulamento, essa marcação deverá ser feita de forma a aproveitar as provas eventualmente calendarizadas, porventura ao abrigo de outros regimes, para a mesma ocasião. 19.6 - A fruição do direito a que se refere o art. 13º do Decreto-Lei nº 125/95 deverá ser requerida pelo aluno junto dos Serviços Académicos da ESTGOH, juntando a correspondente declaração comprovativa de impedimento emitida pelo Instituto do Desporto, nos trinta dias após a data de realização da prova a que o aluno não pôde comparecer.

Referências

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