Gerência
Gerência de de InvestigaInvestigaçção e Prevenão e Prevençção de Infecão de Infecçção e Eventos Adversos ão e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Servi
Gerência Geral de Tecnologia em Serviçços de Saos de Saúúdede Agência Nacional de Vigilância Sanit
Agência Nacional de Vigilância Sanitááriaria
PANORAMA DO CONTROLE DA
PANORAMA DO CONTROLE DA
INFEC
INFEC
Ç
Ç
ÃO HOSPITALAR NO BRASIL:
ÃO HOSPITALAR NO BRASIL:
o resultado de 20 anos de a
CONTROLE DE INFEC
CONTROLE DE INFEC
Ç
Ç
ÕES
ÕES
HOSPITALARES
HOSPITALARES
1979
1979
-
-
Conferência OPAS
Conferência OPAS
1983
1983
-
-
Portaria 196
Portaria 196
1988
1988
–
–
Cria
Cria
ç
ç
ão
ão
PNCIH (SPS/MS)
PNCIH (SPS/MS)
1992
1992
-
-
Portaria 930
Portaria 930
1997
1997
-
-
Lei n
Lei n
º
º
9.431
9.431
1998
1998
-
-
Portaria 2616
Portaria 2616
1999
1999
-
-
PNCIH => ANVISA
PNCIH => ANVISA
/MS
/MS
MARCO LEGAL
MODELO ATUAL DO CONTROLE DE IH
MODELO ATUAL DO CONTROLE DE IH
Base
Base
Estrutural
Estrutural
e
e
Funcional
Funcional
:
:
•
•
Programa
Programa
Nacional
Nacional
-
-
PNCIH
PNCIH
•
•
Comissões
Comissões
Estaduais
Estaduais
-
-
CECIH
CECIH
•
•
Comissões
Comissões
Municipais
Municipais
-
-
CMCIH
CMCIH
•
•
Comissões
Comissões
Hospitalares
Hospitalares
-
-
CCIH
CCIH
–
–
2
2
profissionais
profissionais
de
de
sa
sa
ú
ú
de
de
/ 200
/ 200
leitos
leitos
ou
ou
fra
fra
ç
ç
ão
ão
–
–
Programas
Programas
de CIH
de CIH
•
• MonitoramentoMonitoramento dasdas IHIH •
• IndicadoresIndicadores globaisglobais •
• BuscaBusca ativaativa de IHde IH
–
NECESSIDADE DE
NECESSIDADE DE
INFORMA
INFORMA
Ç
Ç
ÃO PARA
ÃO PARA
TOMADA DE DECISÃO
CONVÊNIO ANVISA
CONVÊNIO ANVISA –– FACULDADE DE SAÚFACULDADE DE SAÚDE PDE PÚÚBLICA / USPBLICA / USP 2000
2000 -- 20052005 INQU
INQUÉÉRITOS NACIONAIS RITOS NACIONAIS
•
• SituaSituaççãoão das CECIH, CMCIH e das CECIH, CMCIH e CCIHs CCIHs no no papaííss..
FINALIZADOS
FINALIZADOS
ESTUDOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS
ESTUDOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS
•
• Um Um dia dia de de prevalência prevalência de IH de IH relacionada relacionada a a terapia intensivaterapia intensiva..
•
• EstruturaEstruturaççãoão e e funcionamento funcionamento de de laboratlaboratóórios rios de de microbiologia microbiologia que atendem hospitais
que atendem hospitais com mais de 9 com mais de 9 leitos leitos de de terapia terapia intensiva
intensiva..
EM ANDAMENTO
Existência de CECIH
Oficializadas
até nov/1999
até out/2001
3,67% 37 17,98% 1009 5611 BRASIL 6,58% 5 16,41% 76 463 Centro-oeste 3,45% 10 24,39% 290 1189 Sul 3,21% 12 22,42% 374 1668 Sudeste 3,56% 8 12,56% 225 1792 Nordeste 4,55% 2 8,82% 44 499 Norte % CMCIH % RESPOSTA MUNICÍPIOS* REGIÃO EXISTÊNCIA DE CMCIH
INQUÉRITO NOS HOSPITAIS (N = 4148)
CONSISTÊNCIA DOS DADOS CONSISTÊNCIA DOS DADOS
•
• TaxaTaxa de de respostaresposta: 70%: 70%
•
• Hospitais FederaisHospitais Federais: 02%: 02%
•
• Hospitais EstaduaisHospitais Estaduais: 10%: 10%
•
• Hospitais MunicipaisHospitais Municipais: 23%: 23%
•
• Hospitais PrivadosHospitais Privados: 64% : 64%
•
• Atendimento aoAtendimento ao SUS: 80%SUS: 80% DISTRIBUI
DISTRIBUIÇÇÃO POR NÃO POR NÚÚMERO DE LEITOSMERO DE LEITOS
•
• AtAtéé 50 50 leitosleitos: 51%: 51%
•
FEDERAL FEDERAL n=83 n=83 ESTADUAL ESTADUAL n=401 n=401 MUNICIPAL MUNICIPAL n=935 n=935 PRIVADA PRIVADA n=2616 n=2616 98% 98% 49 49%% 71 71%% 70 70%% 75 75%% 80 80%% 92 92%% 73% 73% 56 56%% 79 79%% 4444%% 22 22%% 38 38%% 56 56%% 40 40%% 29 29%% 55 55%% 77 77%% 26 26%% 26 26%% EDU EDU VE
VE PCIHPCIH SURTOSURTO CCIH
CCIH
DISTRIBUIÇÃO DE HOSPITAIS MUNICIPAIS, DE ACORDO COM A INCORPORAÇÃO DE AÇÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO (ANVISA - FSP/USP 2001/2004)
/ % 0/ % 1/ % 2/ % 3/ % 4/ % 5/ % 6/ % 7/ % 8/ % 0/ / % BBHG mnl d‘ c‘ L nmhsnq‘ l dmsn cd HG Sqdhm‘ l dmsn dl BHG OBHG Bnmsdm› «n cd Rt qsnr Gnr ohs‘ hr (M < 833) Gnr ohs‘ hr bnl T SH (M < 0/ 0) Gnr ohs‘ hr r dl T SH (M < 732)
Distribuição dos Hospitais de Acordo com Critérios Diagnósticos de Infecções Hospitalares Utilizados * - ANVISA/FSP- USP 2001/2003 (N = 3478)
5% 42% 9% 37% 8% 15% 1 - Critérios Próprios 2 - Critérios do NISS/CDC 3 - Critérios da Portaria GM/MS 2616/98 Critérios 1, 2 e 3 combinados
Sem critério definido
Perda da informação
* Exclui SP
QUALIDADE DO MONITORAMENTO: CRITÉRIOS
TAXAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR REPORTADAS
TAXAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR REPORTADAS
14,35
14,35
%
%
Letalidade:
Letalidade:
9%
9%
Taxa de IH global:
Taxa de IH global:
1
1
.
.
320
320
Ó
Ó
bitos
bitos
por
por
IH
IH
:
:
97
97
.
.
946
946
Sa
Sa
í
í
das
das
:
:
9
9
.
.
197
197
Casos
Casos
de IH
de IH
:
:
182 (29%)
182 (29%)
Hospitais que
Hospitais que
informaram
informaram
*
*
636
636
Hospitais
Distribuição por Topografia das Infecções Hospitalares em Pacientes Internados em UTIs de Adulto de 182 Hospitais
Brasileiros* ANVISA/FSP-USP 2001/2003 (N = 8861) 48% 20% 14% 6% 12%
Sistema Respiratório Sistema Urinário Corrente Sanguínea Pele e Tecidos Moles Outras
TAXAS DE INFECÇÃO HOSPITALAR REPORTADAS
N = 4148 N = 4148 0% 0% 10% 10% 20% 20% 30% 30% 40% 40% 50% 50% 60% 60% 70% 70% 80% 80% 90% 90% 100% 100% Sul
Sul SudesteSudeste NordesteNordeste NorteNorte CentroCentro--oesteoeste
M«n qdr onmcdq‘ l
Onr r t dl k‘ anq‘ s„ qhn cd l hbqnahnknf h‘ M«n onr r t dl k‘ anq‘ s„ qhn cd l hbqnahnknf h‘
Distribuição de Hospitais de Acordo com o Acesso
a Laboratórios de Microbiologia – ANVISA/FSP-USP 2001-2004 Distribui
Distribuiççãoão de de HospitaisHospitais de de AcordoAcordo com o com o Acesso Acesso a
POLÍTICAS DE USO DE ANTIMICROBIANOS, GERMICIDAS E DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES
POLÍTICAS DE USO DE ANTIMICROBIANOS, GERMICIDAS E DE MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES
Distribuição de Hospitais de Acordo com Adoção de Políticas de Utilização de Antimicrobianos, Germicidas e de Materiais Médico-Hospitalares
ANVISA/FSP-USP 2001-2004 (N = 4148)
41%
53%
6%
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
GESTORES DE SA
GESTORES DE SAÚÚDE E O MODELO ATUAL DE CIHDE E O MODELO ATUAL DE CIH
•
• DepoisDepois de 12 de 12 anos anos de de regulamentaregulamentaççãoão, , determinandodeterminando a a atua
atuaççãoão dos dos gestores por meio gestores por meio de de comissõescomissões, o , o municmunicíípio pio ainda não assumiu seu papel
ainda não assumiu seu papel no no controle controle ee prevenprevençção ão das das infec
infecçções hospitalaresões hospitalares..
•
• O O modelo modelo de de atuaatuaççãoão com base com base em comissões mostrouem comissões mostrou--se se fr
fráágil dentro da estruturagil dentro da estrutura estadualestadual de de gestão dagestão da sasaúúdede, , sens
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
HOSPITAIS E O MODELO ATUAL DE CIH HOSPITAIS E O MODELO ATUAL DE CIH
•
• HospitaisHospitais de de maiormaior porteporte e e complexidadecomplexidade conseguiramconseguiram incorporar
incorporar melhormelhor as as aaçções ões de de prevenprevençção ão e e controlecontrole de IH de IH previstas
previstas no no atual modeloatual modelo de de funcionamento em comissõesfuncionamento em comissões..
•
• AAçções que requerem maior nões que requerem maior níívelvel de de organizaorganizaçção ão e e preparo preparo t
téécnico foram menos incorporadascnico foram menos incorporadas, , mesmo em hospitais mesmo em hospitais de de maior porte
maior porte e e complexidadecomplexidade..
•
• O O conhecimento da conhecimento da magnitude do magnitude do problema infecproblema infecçção ão hospitalar
hospitalar éé poucopouco consistenteconsistente, , dificultando dificultando a a identificaidentificaççãoão, , prioriza
priorizaççãoão e a e a avaliaavaliaççãoão do do impactoimpacto de de aaççõesões de de prevenprevenççãoão por
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
MONITORAMENTO DE IH E O MODELO ATUAL DE CIH MONITORAMENTO DE IH E O MODELO ATUAL DE CIH
•
• O O uso uso de de indicadores globais indicadores globais de de infecinfecççãoão, , sem ajustes sem ajustes (
(gravidadegravidade/tempo de /tempo de exposiexposiççãoão), ), impossibilitaimpossibilita a a comparacomparaçção ão intra e
intra e interinstitucionalinterinstitucional, , assim como assim como a a identificaidentificaçção ão de de fatores
fatores de de risco especrisco especííficos para ficos para a a realidade realidade local.local.
•
• A A dedicadedicaçção da comissão ão da comissão a a atividadesatividades de de monitoramento monitoramento global de
global de infecinfecçções desviam ões desviam o o foco foco de de atuaatuaçção em ão em detrimento
detrimento das das aaççõesões de de prevenprevenççãoão e e controlecontrole..
•
• Taxas Taxas de IH de IH baixasbaixas, com , com letalidade elevada podem refletirletalidade elevada podem refletir a
a não utilizanão utilizaçção ão de de metodologia padronizadametodologia padronizada e de e de critcritéérios rios diagn
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
RESISTÊNCIA MICROBIANA E O MODELO ATUAL DE CIH RESISTÊNCIA MICROBIANA E O MODELO ATUAL DE CIH
•
• A A restrirestriçção ão de de acesso acesso a a exames microbiolexames microbiolóógicos acarretagicos acarreta a a ado
adoçção ão de de terapias empterapias empííricas sem conhecimento ricas sem conhecimento do do padrão padrão de
de resistência resistência local, local, favorecendofavorecendo: o : o uso desnecessuso desnecessáário rio de de antimicrobianos
antimicrobianos, , prolongamento da internaprolongamento da internaççãoão e e aumentoaumento nana morbidade
morbidade, , nana mortalidademortalidade e e nos custonos custo assistenciaisassistenciais..
•
• A A insuficiênciainsuficiência dede polpolííticas hospitalaresticas hospitalares dede uso racionaluso racional dede medicamentos
medicamentos ee produtosprodutos comcom aaçção antimicrobiana contribui ão antimicrobiana contribui para
para a a seleseleççãoão e a e a disseminadisseminaççãoão de de cepas cepas de de microrganismos microrganismos multirresistentes
RECOMENDAÇÕES
•
• RevisãoRevisão do do modelo atual modelo atual de de prevenprevençção ão de de infecinfecçções ões hospitalares
hospitalares, , em parceria em parceria com com gestoresgestores estaduaisestaduais e e municipais
municipais de de sasaúúdede, , prestadoresprestadores, , sociedade organizada sociedade organizada e e usu
usuááriosrios..
Enfatizar adequa
Enfatizar adequaçções em relaões em relaçção ao monitoramentoão ao monitoramento de
de infecinfecçções relacionadas ões relacionadas àà assistênciaassistência, com , com indicadores padronizados
indicadores padronizados e e ajustados ajustados àà necessidadenecessidade local.
local.
•
• ReestruturaReestruturaççãoão dos dos laboratlaboratóóriosrios de de microbiologiamicrobiologia no no papaííss.. Enfatizar
Enfatizar a a padronizapadronizaçção ão de de ttéécnicas cnicas de de identifica
identificaçção ão de de microrganismos microrganismos e de e de determinadeterminaçção ão da sensibilidade
RECOMENDAÇÕES
•
• Fortalecimento Fortalecimento das interfaces do das interfaces do controle controle de de infecinfecçções ões com com as
as aaçções ões de de prevenprevençção ão de de outros eventos adversos outros eventos adversos e de e de promo
promoçção da qualidade na assistência como ão da qualidade na assistência como um um todotodo.. Estimular
Estimular a autoa auto--avaliaavaliaççãoão e a e a acreditaacreditaçção como ão como forma de
forma de impulsionar impulsionar a a busca contbusca contíínua da qualidadenua da qualidade..
•
• DirecionamentoDirecionamento de de polpolííticas ticas de de financiamento da atenfinanciamento da atençção ão àà sa
saúúdede parapara a a adoadoççãoão de de medidas medidas de de controlecontrole e e prevenprevenççãoão de de riscos em servi
riscos em serviççosos de de sasaúúdede.. Vincular ado
Vincular adoçção ão de de polpolííticas ticas de de melhoriamelhoria de de qualidadequalidade na
na atenatençção ão e de e de aumentoaumento de de resolubilidaderesolubilidade a a modalidades