APRESENTAÇÃO. Comissão Diocesana de Liturgia

(1)

(2)

(3)

APRESENTAÇÃO

“A Igreja vive um tempo de graça, paz, conversão e alegria que abrange a todos: pequenos e grandes, próximos e afastados. Não há fronteiras que possam impedir a misericórdia do Pai de nos alcançar, tornando-se presente no meio de nós”.

Dom Rino Fisichella, Presidente do Conselho Pontifício para Promoção da Nova Evangelização, nos adverte que o Jubileu da Misericórdia necessita, antes de mais nada, ser celebrado. “Os sinais que o acompanham encontram seu cunho na celebração litúrgica, onde toda Igreja ora e vive intensamente o mistério de sua própria existência como comunhão”.

Que este simples material, acrescido pela iniciativa e criatividade litúrgico-celebrativa possa ajudar nossos irmãos e irmãs, das mais diversas comunidades, de nossa Diocese de São Carlos, a manter vivo o desejo de reconhecer através da oração os inúmeros sinais da ternura de Deus oferecida ao mundo, e sobretudo, a quantos estão na tribulação, vivem sozinhos e abandonados e, também, sem esperança de ser perdoados e amados pelo Pai.

O Santo Padre, Papa Francisco, exorta a cada um de nós a não nos distrair, pelo contrário, “permaneçamos vigilantes e despertemos em nós a capacidade de fixar o essencial”.

Que a Mãe da Misericórdia interceda por todos nós, a fim de obtermos a graça de viver como testemunhas fiéis a fecundidade deste Ano Jubilar.

(4)

PEREGRINAÇÃO ATÉ O SANTUÁRIO DA

MISERICÓRDIA

A comunidade que for ao Santuário da Misericórdia, designado por Dom Airton, Administrador Apostólico da Diocese de São Carlos, deve dispor-se a fazer uma peregrinação penitencial para receber as indulgências. Ao percorrer o caminho, a comunidade é convidada a realizar sete paradas até chegar à frente da Porta da Misericórdia. A conclusão da Peregrinação será no Santuário com a Celebração da Santa Missa e a pregação sobre a Misericórdia do Pai.

Lembramos aos padres e diáconos e equipe de dirigentes das peregrinações que ao entrar pela Porta Santa, respeite-se a oração individual, ou seja, a passagem pela Porta pede uma oração pessoal, onde cada um apresenta a Deus a sua necessidade de misericórdia e o seu compromisso com a misericórdia recebida e não uma oração coletiva. Uma oração coletiva, realizada em voz alta, atrapalha os demais peregrinos que queiram fazer suas próprias orações. A entrada pela Porta Santa é um ato pessoal e a oração comunitária mais apropriada depois dessa peregrinação é a Celebração Eucarística.

(5)

RITO PARA O INÍCIO DA PEREGRINAÇÃO

(DENTRO DA IGREJA PAROQUIAL)

1. COMENTÁRIO DE ACOLHIDA

2. CANTO INICIAL (A ESCOLHA)

3. RITOS INICIAIS

O Padre, voltado para o povo, diz:

Presidente: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo Todos: Amém

Presidente: A misericórdia do Pai, a paz de Jesus Cristo, nosso Senhor, e a

comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

4. LOUVAÇÃO

Presidente: Glória a ti, Senhor, que perdoas as culpas e curas todas as

enfermidades

Todos: Eterna é a tua misericórdia.

Presidente: Glória a ti, Senhor, misericordioso e piedoso, lento para a ira e

grande no amor.

Todos: Eterna é a tua misericórdia.

Presidente: Glória a ti, Senhor, indulgente para com os teus filhos Todos: Eterna é a tua misericórdia.

5. EXORTAÇÃO

(O presidente da Celebração dirige ao povo uma breve exortação com estas ou com outras palavras semelhantes)

Irmãs e irmãos, filhos caríssimos, com o olhar fixo em Jesus e no seu rosto misericordioso, o Santo Padre, na solenidade da Imaculada Conceição da bem-aventurada Virgem Maria, iniciou o Jubileu extraordinário que abre para todos nós e para a humanidade inteira a porta da misericórdia de Deus. Em comunhão com a

(6)

6

Igreja Universal esta celebração nos coloca em comunhão com este Ano Jubilar, prelúdio de uma profunda experiência de graça e de reconciliação.

Ouviremos durante a Peregrinação as Parábolas da Misericórdia, que Cristo Senhor, Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, faz constantemente ressoar no meio dos homens, convidando-nos a alegrar-nos pelo seu amor anunciado incansavelmente a toda criatura.

6. ORAÇÃO

Terminada a exortação, o Padre diz a seguinte oração (cf. Missal para diversas necessidades, pela reconciliação – II coleta):

Oremos: Deus, fonte da verdadeira liberdade, que na vossa infinita

misericórdia quereis fazer de todos os homens um só povo, livre de toda escravidão, e nos concedeis este tempo de graça e de bênção, de misericórdia e de perdão, fazei que a Igreja alcance maior liberdade de ação, para que se manifeste mais claramente ao mundo como sacramento de salvação universal e revele e realize entre os homens o mistério do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,

vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Todos: Amém

7. INÍCIO DA PEREGRINAÇÃO

Obs.: Segue uma sugestão com sete paradas para meditação das Parábolas e Orações. Cada Comunidade Paroquial ou Grupo de Peregrinos pode utilizar desse material de forma total ou parcial, de acordo com a programação já realizada. Durante o percurso, a comunidade poderá cantar o Hino Oficial do ano Santo, cânticos próprios do Hinário Litúrgico ou Salmos sugeridos pela Coleção "Misericordiosos como o Pai", Editora Paulinas/Paulus. São eles: Salmos 25, 41, 42, 43, 51, 57, 92, 103, 119 e 136.

1ª Parada

Leitura do Evangelho de Lucas 7, 36-50 Oração

Todos: Concedei-me vosso perdão, Senhor! Eu reconheço o meu pecado.

(7)

Concedei-me vosso perdão, Senhor! Esta é minha intercessão, minha súplica, Concedei-meu desejo de receber em minha vida o teu perdão. Como perdoastes a pecadora que chorou aos teus pés, concedei-me a graça de amar, para que o amor seja transformado em misericórdia, e que vossa misericórdia perdoe todas as minhas faltas... todos os meus pecados. Acompanha-me Senhor nesta peregrinação. Amém!

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

2ª Parada

Todos: Senhor, diante do outro, assaltado e caído por terra, ainda prefiro

a distância; passar ao largo, não me fazer próximo, sem intimidade misericor-diosa.

Nem mesmo sei porque passo longe, porque não me faço “Bom Samaritano”. Conheço o mandamento, sei que está em minha mão realizá-lo, mas como o Levita,passo longe... não me faço próximo.

Não somente peço perdão, Senhor; peço principalmente um coração aberto à misericórdia para me fazer próximo, para ser próximo e fraterno.

Abre meu coração à misericórdia, Senhor, para que eu tenha vida, para viver plenamente, para participar da vida eterna, que já começa aqui. Amém!

3ª Parada

Leitura do Evangelho de Lucas 15, 1-7 (Ovelha Perdida) Oração

Todos: Nós vos bendizemos como Senhor todo-poderoso de nossas vidas e

de nossa comunidade. Por isso imploramos: concedei-nos a graça da conversão para que o céu e a terra se alegrem pela vossa ação amorosa no mundo.

Muito obrigado, Senhor, porque vosso amor misericordioso estende a alegria da festa aos nossos corações, vosso Espírito de Amor ilumina nossa vida para partilhar a alegria e a paz na festa da fraternidade, que vós nos convidais a participar.

(8)

8

4ª Parada

Todos: Colocai vossa fidelidade em meu coração, Senhor, para que eu

considere todos como irmãos e irmãs. Libertai-me de toda indiferença, desprezo, desinteresse para com os irmãos e irmãs necessitados. Abri meus olhos, Senhor, para ver os Lázaros que batem à porta de meu coração. Que eles sejam a tua luz abrindo meus olhos, tua Palavra provocando minha conversão, tua mão estendida para viver a graça da partilha fraterna. Amém!

Rezar: Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai

5ª Parada

Todos: Estou diante de ti, meu Deus, como a viúva que intercedia ao juiz e

por ele foi favorecido. Era um juiz iníquo, não temia nem a ti, que és Deus, nem, muito menos, aos homens. Estou diante de ti, meu Deus, porque sinto necessidade de rezar, de estar contigo, suplicar, louvar, agradecer... e sempre interceder por minhas necessidades. Na batalha da vida, como Moisés, ergo a vós minhas mãos, em intercessão perseverante. Olhai minha vida, meu Deus, escutai minha prece, pois é luz na minha ignorância, é refúgio em minha dor, é consolação em minha tristeza, é força em tantas batalhas de minha vida. Vinde, meu Deus, em meu socorro e atendei a minha súplica. Amém!

6ª Parada

Todos: Estou diante de ti, meu Senhor e meu Deus. Quero aprender a rezar

cada vez mais, colocar em minhas orações o tempero da humildade, a sinceridade dos simples, a alegria de esperar com fé que serei atendido. Ensina-me a rezar com humildade, Senhor. Acolhei a simplicidade de minhas preces, ouvi meu coração batendo alegre no compasso da fé e concedei-me a graça de sempre te encontrar;

(9)

especialmente, quando te busco na oração. Amém!

Rezar: Creio, Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai.

7ª Parada - NA FRENTE DO SANTUÁRIO DA MISERICÓRDIA Leitura do Evangelho de Lucas 15, 20b-24

Oração

Todos: Obrigado, Pai das Misericórdias, pela peregrinação que pude fazer,

obrigado pelo Teu abraço. Eu andei distante do Senhor, eu sofri por causa dos meus pecados e por causa da minha humanidade, mas o Senhor me ajudou até aqui, e agora entro para festejar Contigo e com os irmãos por meio do banquete Eucarístico da Santa Missa. Por Cristo, nosso Senhor. Amém

Música

Refrão: Confiei no teu amor e voltei, sim aqui é meu lugar, eu gastei teus bens, ó Pai, e te dou este pranto em minhas mãos.

Nem deixaste-me falar da ingratidão, morreu no abraço o mal que eu fiz. Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés. Voltei a vida, sou feliz.

Oração

Todos: Jesus Cristo, bom Pastor, misericordioso em Teus gestos e palavras,

ensina-me, com essa parábola, que sou esse filho que saiu de casa e agora precisa voltar. Obrigado, Jesus, por me dizer que há um Pai cheio de misericórdia que está de braços abertos à minha espera. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.

ENTRADA PELA PORTA SANTA (em Oração Silenciosa)

O peregrino contemplará a Porta central do Santuário e ali deixará brotar a gratidão a Deus pelo caminho de conversão percorrido, pela peregrinação feita, pela Misericórdia do Pai.

(10)

10

ORAÇÃO DO ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

(Sugestão: rezá-la depois da Comunhão)

Senhor Jesus Cristo,

Vós que nos ensinastes a sermos misericordiosos como o Pai celeste, e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele.

Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos.

O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura;

fez Pedro chorar depois da traição

e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido.

Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana:

Se tu conhecesses o dom de Deus!

Vós sois o rosto visível do Pai invisível,

do Deus que manifesta Sua onipotência, sobretudo com o perdão e a misericórdia.

Fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, Senhor, ressuscitado e na glória.

Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza, para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro: fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles

se sintam esperados, amados e perdoados por Deus.

Enviai o Vosso Espírito

e consagrai-nos a todos com a Sua unção,

para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor

e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem e proclamar aos cativos e oprimidos a libertação;

aos cegos restaurar a vista.

Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia,

a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.

(11)

(12)