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RELATÓRIO DE 30/06/2011

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 1

REGISTRO BRASILEIRO DE MONITORIZAÇÃO DE

TERAPIAS BIOLÓGICAS EM DOENÇAS REUMATICAS

BIOBADABRASIL

RELATÓRIO DE 30/06/2011

Autores: David C. Titton ** (Coordenador), Aline Ranzolin**, André L. Hayata**, Ângela Duarte*, Hellen M. Carvalho**, Inês G. Silveira*, Ivânio A. Pereira*, Izaias Costa*, José C. Macieira*, José R. Miranda*, Josélio F. Carvalho*, Roberto Ranza**, Manoel B. Bertolo*, Maria Fátima Sauma *, Marília B. Silva *, Marlene Freire*, Morton A. Scheinberg*, Paulo Louzada Jr.**, Roberto A. Toledo*, Sheila Oliveira*, Valéria Valin*, Vander Fernandes*, Washington Bianchi*, Geraldo C. Pinheiro* (Presidente SBR 2010-12)

*Investigador BiobadaBrasil ** Comissão do BiobadaBrasil e Investigador

Agradecimento especial aos demais investigadores, sub-investigadores, coordenadores, à coordenadora central Patrícia Cabral e ao BIOBADASER - Unidade de Investigação da Sociedade Espanhola de Reumatologia

APOIO

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INTRODUÇÃO:

BiobadaBrasil é um estudo observacional prospectivo de duração indeterminada, promovido pela Sociedade Brasileira de Reumatologia - SBR, compartilhando dados com países ibero-americanos – BIOBADAMERICA, contando com o apoio e orientação da Sociedade Espanhola de Reumatologia - SER e do seu registro, o BIOBADASER.

O projeto foi aprovado inicialmente pelo CEP do Hospital de Clínicas da UFPR em 26/08/2009, ampliado naquele ano para os demais centros do BiobadaBrasil I, Hospital São Lucas da PUCRS, Hospital de Base do DF, Hospital de Clínicas de Uberlândia e Centro de Reumatologia de Osasco – SP; em maio de 2009 concluída a fase de implantação, apresentado o projeto na “XX Jornada Brasileira e Norte Nordeste de Reumatologia” e aberto o BiobadaBrasil para todos os sócios efetivos da SBR. Neste ano atingimos os trinta e quatro centros identificados na Tabela 1, com centros em todos os estados das regiões sul, sudeste e centro-oeste três estados do nordeste e um estado da região norte.

O BiobadaBrasil é patrocinado pela SBR, contando com a parceria da indústria farmacêutica. Tem como sede o endereço da SBR em São Paulo e utilizará os meios de divulgação da sociedade (Boletim, Revista e site). O principal objetivo é monitorar uma amostragem significativa de pacientes em terapia biológica com todas as peculiaridades do mundo real.

Participam deste registro pacientes que iniciem ou que estiverem em terapia biológica para doença reumática (uso aprovado ou compassivo), com um grupo controle de pacientes com Artrite Reumatóide ou com Espondilite Anquilosante, sem uso de biológicos. A inclusão é on line, com dados do paciente, do tratamento e de eventos adversos. O controle de qualidade do projeto inclui uma “monitoria” on line, contínua, complementada por ligações aos pacientes e uma visita anual aos centros. Relatórios semestrais estão disponíveis nos sites da SBR (reumatologia.com.br) e do BiobadaBrasil(biobadaser.ser.es/biobadamerica/Brasil).

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1. N° DE CENTROS E DE PACIENTES EM 2011:

A consolidação do estudo BiobadaBrasil pode ser visualizada na Figura 1 – N° de centros e de pacientes em junho de 2011, com:

N° de Centros: dos cinco centros da fase de implantação, dezoito em dezembro de 2009, atingimos trinta e quatro em junho de 2011,

N° de Pacientes Incluídos: de 850 pacientes incluídos em dezembro 2009 chegamos a 2.162 em junho de 2011.

Figura 1 – Número de Centros e de Pacientes em junho de 2011

Na Tabela 1 – Centros em junho de 2011 são identificados os trinta e quatro centro em junho deste ano, distribuídos em quatorze dos vinte e cinco estados do Brasil, em todas as cinco regiões, com centros em hospitais universitários e em clínicas de reumatologia, uma amostra significativa da reumatologia no nosso país e dos pacientes reumáticos em uso de biológicos.

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Tabela 1 – Centros em junho de 2011

1 – Hospital de Clínicas da UFPR – CURITIBA/ PR

2 – Hospital são Lucas da PUCRS - PORTO ALEGRE/RS

3 – Hospital de Clínicas da Universidade Federal Uberlândia – MG 4 – Centro de Reumatologia de Osasco – OSASCO/SP

SP

5 – Hospital de Base do Distrito Federal - BRASÍLIA – DF 6 – Santa Casa de Misericórdia - RIO DE JANEIRO/ RJ 7 – Hospital Universitário Evangélico – CURITIBA /PR 8 – Hospital Geral Universitário HGU - CUIABÁ /MT

9 – Hospital das Clínicas USP- RP - RIBEIRÃO PRETO/ SP 10- Hospital das Clínicas da Unicamp - CAMPINAS – SP 11- Hospital das Clínicas da UFP - RECIFE /PE

12- Hospital Abreu Sodré - AACD - SÃO PAULO/ SP 13- Hospital Universitário da UFS - ARACAJU /SE 14- Artrocenter Clínica Médica LTDA –TAUBATÉ/ SP 15- Hospital da Santa Casa - BELO HORIZONTE/ MG

16- Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ - RIO DE JANEIRO/ RJ 17- Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UBERABA /MG

MG

18- Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – SP 19- Fundação Fac.Medicina S.José do Rio Preto- FUNFARP – SP PRETO – SP

20- Hospital Universitário Júlio Muller- UFMT- CUIABÁ/MT 21- Hospital das Clínicas da USP - CDMAC- SÃO PAULO/SP

22- Hospital do Servidor Público Estadual - IAMSPE- SÃO PAULO/SP 23- Hospital Geral de Goiânia – GOIÂNIA/GO

24- Hospital Universitário Cassiano A. Moraes – VITÓRIA/ES 25- Hospital Universitário Univ.Federal MS- CAMPO GRANDE-MS 26- Inst. Pueric. e Pediat. Martagão Gesteira - UERJ- RIO DE JANEIRO 27- Hospital Geral de Fortaleza – FORTALEZA /CE

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFSC

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFSC

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFSC

28- Hospital Universitário da UFSC – FLORIANÓPOLIS /SC 29- Clínica Martinez – SOROCABA /SP

30- Santa Casa – UFPA – BELEM /PA

31- Núcleo de Estudos do Adolescente UERJ – RIO DE JANEIRO/RJ 32- Hospital Governador Celso Ramos – FLORIANÓPOLIS/SC

33- Hospital de Clínicas de Porto Alegre – PORTO ALEGRE/RS 34- Hospital das Clínicas da UFG – GOIÂNIA/GO

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2. DESCRIÇÃO DOS PACIENTES:

Na Tabela 2 verificamos que o registro é constituído principalmente por mulheres, com idade média de quarenta e sete anos no início da doença reumática e que a doença que predomina é a Artrite Reumatoide - AR (69%), seguida por Espondilite Anquilosante - EA (17%), que também constituem a coorte interna de controle.

Dado muito importante desta mesma tabela é que a duração média da doença no início do tratamento é de dez anos (DP 8,13 anos), indicando que o tratamento agressivo destas doenças reumáticas ainda tem um início tardio, com repercussões na qualidade de vida e capacidade laborativa desta população em idade economicamente produtiva. Estes dados são semelhantes aos dos Relatórios de dezembro de 2009, junho e dezembro de 2010, apesar do aumento do número de pacientes.

Tabela 2 – Descrição dos Pacientes e Diagnósticos

N° de Pacientes: 2.162

N° de Tratamentos: 2.498

N° de Tratamentos com Biológicos: 1.964

N° de Eventos Adversos: 1.423

Mulheres: 1.496 (69%)

Idade no Início do Tratamento (DP) 47 anos (14,86) Duração da doença no Início do Tratamento: Média = 10 anos (DP = 8,13)

DIAGNÓSTICOS: N° (%)

Artrite Reumatoide: ...1.395 (65) Psoríase: ...14

Espondilite Anquilosante: ...360 (17) Uveite s/doença reumat: ....07

Artrite ou Espondilite psoriásica: ...136 (06) Doença de Still: ...06

Artrite Idiopática Juvenil: ...132 (06) Vasculite: ...06

Espondiloartrite indiferenciada: ...36 (02) Doença de Behcet: ...04

Lúpus Eritematoso Sistêmico: ...24 (01) Poli/Dermatomiosite: ...04

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Sociedade Brasileira de Reumatologia | 6 A figura 1 – Total de tratamentos p/diagnóstico discrimina os tratamentos por diagnóstico e com os grupos biológico e controle. Nos principais grupos temos:

AR: 1.141 pacientes do grupo biológico e 481 controles, chamando a atenção que a maioria dos nossos controles são pacientes com AR;

EA: 395 pacientes do grupo biológico e apenas 40 controles;

Nos grupos AP (168 biológico e 06 controles) e AIJ (166 biológico e 05 controles), foram incluídos alguns pacientes “controles” porque apresentavam atividade que podia ser avaliada pelo DAS28/BASDAI; Para avaliarmos a segurança dos biológicos deveremos considerar a possibilidade de ampliar estes grupos controles.

Nas demais doenças, uso consensual de biológicos, não temos controles. Figura 1 – Total de tratamentos p/diagnóstico

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Sociedade Brasileira de Reumatologia | 7 Na Tabela 3 temos a distribuição de pacientes-anos de todos os pacientes, quando foram somados todos os dias em que os pacientes receberam tratamento e dividido por 365, obtendo-se o “número de pacientes-ano”; Este número é uma mediada de densidade, onde poderemos comparar pacientes submetidos há tempos diferentes de tratamento, ou seja um paciente seguido por dez anos ou dez pacientes seguidos por um ano, equivalem ao mesmo dez pacientes-ano.

Chama a atenção que dispomos de uma base de dados robusta, com mais de dois mil pacientes-ano no grupo controle e 4.200 pacientes-ano no grupo biológico, demonstrando ainda que no grupo “infliximabe” temos a maior exposição ao tratamento, porque o temos acesso pelo sistema público a este biológico há mais tempo; Expressiva exposição aos demais biológicos fortalece a qualidade desta base de dados.

Tabela 3 – Distribuição do número de pacientes-ano para os tratamentos de todos os pacientes do BiobadaBrasil em 30/06/2011

Tratamentos: todos os pacientes Nº Dias de exposição ao tratamento N° de pacientes-ano Controles 534 741.299 2.030,9 Biológicos: 1.964 1.533.199 4.200,5 Infliximabe 799 650.761 1.782,9 Adalimumabe 516 374.243 1.025,3 Etanercepte 413 307.826 843,3 Rituximabe 104 65.721 180 Abatacepte 74 104.825 287 Tocilizumabe 58 29.823 81,7

Obs: Dias de exposição ao tratamento foram os días até a suspensão do medicamento ou até o dia da análise (30/06/2011)

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Sociedade Brasileira de Reumatologia | 8 Na Tabela 4 temos a distribuição de pacientes-ano para os pacientes do grupo AR, chamando a atenção que:

Nosso grupo controle tem um tempo de exposição superior ao grupo biológico, demonstrando que são pacientes com maior tempo de tratamento, sugerindo que predominem pacientes com doenças de maior duração, estáveis e com boa tolerancia ao DMARD;

Maior exposição ao infliximabe, seguido dos demais anti-TNF e outros biológicos.

Tabela 4 -Distribuição do número de pacientes-ano para os tratamentos de todos os pacientes com AR do BiobadaBrasil, com data de coleta 30/06/2011

Tratamentos: pacientes com AR Nº Dias de exposição ao tratamento N° de pacientes-ano Controles 481 673.600 1.845,48 Biológicos 1141 868.587 2.379,69 Infliximabe 421 333.362 913,32 Adalimumabe 338 244.664 670,31 Etanercepte 194 122.211 334,82 Rituximabe 73 43.244 118,48 Abatacepte 67 98.586 270,1 Tocilizumabe 48 26.520 72,66

Na Tabela 5 são identificadas as comorbidades que estavam presentes quando foi iniciado o tratamento, destacando-se:

Hipertensão Arterial (24% dos pacientes): frequente nesta faixa etária e grande fator de risco para eventos cardiovasculares, especialmente quando

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Sociedade Brasileira de Reumatologia | 9 acompanhada de doenças reumáticas que, por suas características e de seus tratamentos, também são fatores de risco;

Tabagismo (10% dos pacientes): reconhecido como principal fator ambiental para o aparecimento e agravamento de Artrite Reumatóide;

Osteoporose (8%): comorbidade comum neste grupo de pacientes, mulheres de meia idade, acentuado pelas doenças reumáticas, suas consequências e seus tratamentos;

Hipercolesterolemia, diabetes, cardiopatia isquêmica e insuficiência cardíaca congestiva também são comorbidades freqüentes neste grupo de pacientes, com reconhecidos riscos quando presentes. No registro também há uma busca ativa de hepatites B/C, câncer e outras comorbidades, mesmo anteriores ao início do tratamento (*).

Tabela 5 – Comorbidades presentes no início do tratamento

Comorbidade Soma Porcentagem

HAS 515 23,82% Fumante 210 9,71% Osteoporose 174 8,05% Hipercolesterolemia 153 7,08% Diabetes 128 5,92% DPOC 27 1,25% Cardiopatia isquêmica 22 1,02% ICC 20 0,93%

Câncer (exceto linfoma) 15 0,69%

Insuficiência renal 15 0,69%

Hepatite por Vírus B sem HBsAg+ 13 0,60%

Hepatite por Vírus C 10 0,46%

Hepatite por Vírus B com HBsAg+ 3 0,14%

Infecção por Epstein Barr 2 0,09%

Linfoma 0 0,00%

Todos 2.162 100,00%

Na Tabela 6 estão identificadas as drogas modificadoras de doença em uso quando do início do tratamento do registro, destacando-se que metotrexato (69%) e glicocorticóides (60%) são utilizados pela maioria dos pacientes, demonstrando que estão sendo seguidas as recomendações atuais; antimaláricos (21%) e leflunomida (25%) são drogas utilizadas com muita freqüência no nosso meio e sulfassalazina e outros DMARDs são pouco utilizados, isolados ou em combinações.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 10 Tabela 6 - Drogas Modificadoras de Doença (DMARD) no início do tratamento

DMARD Soma Porcentagem

Metotrexato 1.716 68,69% Glicocorticóides 1.501 60,09% Leflunomida 618 24,74% Antimalárico 480 19,22% Sulfassalazina 181 7,25% Ciclosporina 51 2,04% Azatioprina 42 1,68% Ciclofosfamida 11 0,44% Mesalazina 6 0,24% Sais de ouro 2 0,08% Todos 2.498 100,00%

3. TRATAMENTOS:

Nos tratamentos registrados na Tabela 7, representados por 2.498 tratamentos em 2.162 pacientes. Quanto à freqüência dos biológicos registrados na mesma tabela, o infliximabe foi o mais utilizado, seguido pelo adalimumabe e etanercepte, aparecendo também o uso significativo de abatacepte, rituximabe e tocilizumabe. Como um registro de pacientes reais na vida real, esta distribuição traduz o acesso aos biológicos, preferência dos investigadores e diversos outros fatores envolvidos na indicação do tratamento em diferentes cidades do país.

Tabela 7 – Dados por Tratamento

Tratamento Soma Porcentagem

Infliximabe 799 31,99% << Controle Terapia >> 534 21,38% Adalimumabe 516 20,66% Etanercepte 413 16,53% Rituximabe 104 4,16% Abatacepte 74 2,96% Tocilizumabe 58 2,32% Anakinra 0 0,00% Certolizumabe 0 0,00% Total 2498 100,00%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 11 Na Tabela 8 são descritos os motivos de suspensão do tratamento com biológico em 469 tratamentos. Na análise destes dados verifica-se que:

Ineficiência ou perda de efetividade foi o principal motivo de suspensão do tratamento, representando 48% dos pacientes que interromperam o biológico; Eventos Adversos foi o motivo de interromper o biológico em 37% de

suspensão do tratamento; estes eventos serão analisados posteriormente.

Outros motivos ocorreram em menos de 15% das suspensões, incluindo principalmente a falta de acesso ao biológico; a remissão da doença foi registrada em apenas sete pacientes, a morte em quatro e a gravidez em outros quatro, como motivo de suspensão do tratamento biológico.

Tabela 8 – Dados por motivo de suspensão do tratamento

Motivo da suspensão Soma Porcentagem

Ineficiência ou perda de eficácia 227 48,40%

Evento Adverso 174 37,10% Outro 53 11,30% Remissão 7 1,49% Gravidez 4 0,85% Morte de paciente 4 0,85% Total 469 100,00%

5. EVENTOS ADVERSOS:

O estudo do evento adverso é um dos objetivos principais da existência de um registro frente a novas terapias. A detecção de eventos inesperados em uma população com características raciais, genéticas, sociais e ambientais próprias é de enorme relevância.

A Tabela 9 apresenta a freqüência e porcentagem de eventos adversos por grupo de doenças. Foram detectados 1.423 eventos adversos em 2.162 pacientes em uso de biológicos e controles. O principal evento adverso foi infecção, 51% do total, seguido de doenças da pele e subcutâneo (7%), identificados no Anexo II, procedimentos cirúrgicos e médicos (4%).Eventos relacionados ao local de aplicação do medicamento foram baixos (1%). A soma dos eventos adversos cardiovasculares não chegou a 2%. O uso de novas terapêuticas resulta em maior vigilância para novos casos de câncer. Na tabela 9 são citados dezesseis casos de neoplasia, identificados no Anexo III.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 12 Tabela 9 Freqüência de Eventos Adversos por Grupo de Doenças em

pacientes em uso de agentes biológicos e controles

Eventos Adversos por agrupamento sistêmico Total Porcentagem

Infecções e infestações 725 50,95

Doenças da pele e tecido subcutâneo 104 7,31

Procedimentos cirúrgicos e médicos 57 4,01

Doenças do metabolismo e nutrição 52 3,65

Doenças gastrointestinais 50 3,51

Doenças vasculares 49 3,44

Doenças musculoesqueléticas e do tecido conjuntivo 46 3,23

Doenças do sistema imune 31 2,18

Doenças respiratórias, toráxica e do mediastino 31 2,18 Injúrias, envenenamentos e complicações de procedimentos 27 1,90

Doenças do sistema nervoso 26 1,83

Doenças do olho 25 1,76

Doenças renais e urinárias 23 1,62

Doenças cardíacas 23 1,62

Distúrbios gerais e do local da administração 23 1,62

Doenças hepatobiliares 21 1,48

Doenças do sangue e sistema linfático 19 1,34

Investigações 18 1,26

Neoplasias benignas, malignas e não especificadas 16 1,12

Doenças endócrinas 16 1,12

Gestação, puerperio e condições perinatais 12 0,84

Doenças psiquiátricas 9 0,63

Doenças do sistema reprodutivo e mama 8 0,56

Doenças do ouvido e labirinto 7 0,49

Doenças congênitas, familiares e genéticas 3 0,21

Circustâncias sociais 2 0,14

Total 1.423 100

A Tabela 10 apresenta outras informações sobre o evento adverso principal na população estudada que são as infecções, detalhadas no Anexo I. Entre os locais mais freqüentes de infecção estão às vias aéreas superiores, a pele e o trato urinário.

Nos 733 pacientes com infecção como evento adverso destacamos: Infecção pulmonar como o evento infeccioso grave mais freqüente; Dezenove casos de Herpes zoster e dezenove de Herpes simples;

Três casos de hanseníase, formas lepromatosa, borderline e tuberculóide; Casos de Histoplasmose disseminada, influenza, pneumonia por legionela.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 13 Tabela 10 – Dados por Local de Infecção

Localização Soma Porcentagem

Vias respiratórias altas 203 27,69%

Pele 145 19,78% ITU 110 15,01% Pneumonia 59 8,05% Seios paranasais 53 7,23% Bronquites 46 6,28% Outros 27 3,68% GEA 19 2,59% Genitais 13 1,77% TBC 10 1,36% Artrites 9 1,23% Ocular 8 1,09% Ouvidos 6 0,82% Estomatites 4 0,55% Intra-abdominal 4 0,55% Pielonefrites 4 0,55% Flegmão dentário 3 0,41%

Sepsis sem foco 3 0,41%

Osso 2 0,27% Próteses articular 2 0,27% Endocardites 1 0,14% Hepatites 1 0,14% Músculo 1 0,14% Total 733 100,00%

Os doze casos de tuberculose estão discriminados na Tabela 11, incluindo formas pulmonar (sete), disseminada (três), peritonial e pleural. Destacamos ainda que:

Um paciente é do grupo controle e onze usando biológico;

Dois pacientes do grupo biológico tinham Mantoux positivo e não foram tratados para tuberculose latente, o paciente do grupo controle não fez investigação de tuberculose latente e nove pacientes com Mantoux negativo. Sete pacientes do sexo masculino, cinco com EA e outros dois com APso e AIJ,

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 14 Tabela 11 – Casos de Tuberculose

N° DATA DIAGNÓSTICO Tb latente TTO DIAG/SEXO

1 18/8/2009 Disseminated tuberculosis (-) Biológico EA/Homem

2 29/10/2009 Disseminated tuberculosis (-) Biológico EA/Homem

3 8/11/2009 Disseminated tuberculosis (-) Biológico AR/Mulher 4 15/9/2010 Peritoneal tuberculosis (+)s/tto Biológico APSO/Homem

5 19/4/2005 Pulmonary tuberculosis (-) Biológico EA/Homem

6 27/9/2006 Pulmonary tuberculosis (-) Biológico EA/Homem

7 29/2/2008 Pulmonary tuberculosis (+)s/tto Biológico AR/Mulher 8 9/6/2008 Pulmonary tuberculosis (-) Biológico AIJ/Homem

9 10/9/2008 Pulmonary tuberculosis (-) Biológico EA/Homem

10 16/4/2009 Pulmonary tuberculosis (-) Biológico AR/Mulher 11 24/5/2010 Pulmonary tuberculosis (sem) Controle AR/Mulher 12 15/3/2010 Tuberculous pleurisy (-) Biológico AR/Mulher

Em 57 % dos pacientes com quadro infeccioso não foi isolado o agente causador como demonstra a Tabela 12.

Tabela 12 Dados por Germes no Evento Adverso

Germe Soma Porcentagem

Desconhecido 393 57,04% Vírus 181 26,27% Bactérias Gram + 34 4,93% Bactérias Gram - 28 4,06% Fungos 28 4,06% Micobactérias 13 1,89% Parasitos 12 1,74% Total 689 100,00%

Na Tabela 13 estão identificados os tratamentos concomitantes quando o evento adverso, no grupo de 1.423 pacientes com eventos adversos e não representando o total de pacientes. Estes dados serão utilizados no futuro em análises mais adequadas, mas levantam algumas questões intrigantes como:

1. Apenas 43% dos nossos pacientes com eventos adversos estão fazendo o uso de “cálcio e vitamina D” e 11% de “bisfosfonados”, quando 60% dos pacientes do

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 15 registro estão utilizando glicocorticóides (Tabela 6);

2. Apenas 49% dos pacientes com eventos adversos usam “ácido fólico” quando 69% dos pacientes do registro usam “metotrexate” (Tabela 6).

Tabela 13 Dados por Tratamento Concomitante no início do Evento Adverso

Tratamento concomitante Soma Porcentagem

Ácido fólico 692 48,63% AINH 613 43,08% Cálcio e Vitamina D 601 42,23% Omeprazol 491 34,50% Paracetamol 248 17,43% Inibidores da ECA 215 15,11% Bisfosfonatos 152 10,68% ISRS 131 9,21% Antidepressivos tricíclicos 93 6,54% Estatinas 83 5,83% Hipoglicemiante oral 63 4,43% Opióides 39 2,74% Benzodiazepínicos 25 1,76% Isoniazida 20 1,41% Anticoagulante 11 0,77% Todos 1423 100,00%

Na tabela 14 são descritos os dados por gravidade do evento adverso. Evento adverso grave neste estudo é aquele que: produz a morte ou coloca a vida em perigo, necessite de internação ou prolongue uma internação, determine uma incapacidade persistente ou importante, determine malformações congênitas ou mesmo a gravidez.

Embora um número significativo de pacientes apresentasse eventos adversos, apenas 11% foram considerados graves. Entre os 154 casos considerados graves, destacam-se as infecções pulmonares; Em quatro pacientes o tratamento foi interrompido por gestação ou desejo de engravidar e vários eventos foram classificados como graves porque o paciente internou para procedimentos cirúrgicos.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 16 Tabela 13 – Dados por Gravidade do Evento Adverso

Gravidade

Soma

Porcentagem

Não grave

1.248

88,45%

Grave

154

10,91%

Fatal

9

0,64%

Total

1.411

100,00%

Na Tabela 14 são discriminados os nove eventos adversos fatais, oito em pacientes do grupo AR e um com Wegener. Destacamos que:

No grupo “controle” uma paciente teve morte súbita por Infarto Agudo do Miocárdio e outra faleceu por cardiopatia hipertensiva;

No grupo “tratamento com biológico”, três pacientes faleceram devido à infecção e quatro de causas cardiovasculares.

Tabela 13 – Eventos Adversos Fatais

N° DIAGNÓSTICO DATA CLASSIFICAÇÃO DESENLACE

1 AR-Biológico 25/7/2009 Pneumonia influenzal

Morte. O tratamento pode ter contribuído.

2 AR-Controle 14/9/2009 Acute myocardial infarction

Morte. Não relacionado ao tratamento.

3 AR-Biológico 19/11/2009 Arterial aneurysm repair

Morte. Não relacionado ao tratamento.

4 AR-Controle 1/3/2010 Hypertensive cardiomegaly

Morte. Não relacionado ao tratamento.

5 AR-Biológico 4/3/2010 Pulmonary sepsis Morte por evento adverso

6 AR-Biológico 1/5/2010 Acute myocardial infarction

Morte. Não relacionado ao tratamento.

7 AR-Biológico 10/10/2010 Pulmonary embolism

Morte. O tratamento pode ter contribuído.

8 AR-Biológico 29/12/2010 Hypertensive heart disease

Morte. O tratamento pode ter contribuído.

9 WEGENER-Biol. 26/1/2011

Respiratory tract infection bacterial

Morte. O tratamento pode ter contribuído.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 17 Concluindo podemos informar que, até o momento, o registro brasileiro de monitorização de terapias biológicas em doenças reumáticas – BiobadaBrasil, apresentou dados gerais semelhantes à literatura internacional, esta consolidado em boa parte do território nacional e já conta com expressivo banco de dados a disposição dos reumatologistas brasileiros.

6. ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO E DA ASSESSORIA DO

BIOBADABRASIL NESTE SEMESTRE:

Neste semestre a coordenação central do estudo completou a estruturação na sede da SBR, orientou os sócios efetivos interessados em participar do projeto e os seus centros e acompanhou os centros ativos, mantendo arquivado contratos, cadastros, Termos de Consentimento Livre Esclarecido e Relatórios Semestrais aos CEPs.

Efetuou a monitoria do estudo, com o monitor médico, realizando:

Monitoria on line diária das inclusões no sistema, identificando pendências e orientando sua correção;

Monitoria por telefone, semestral, de todos pacientes incluídos;

Monitoria in loco dos centros “Hospital de Base do DF - Brasília”, “Hospital Universitário da UFS – Sergipe” e “Hospital das Clínicas da USPRP – Ribeirão Preto”

Tivemos a nossa primeira publicação com o artigo “Registro Brasileiro de Biológicos:processo de implementação e resultados preliminares do BiobadaBrasil” publicado na Rev Bras Reumatol 2011;51(2):145-160.

O BiobadaBrasil foi motivo de diversas apresentações, destacando-se: Palestra “BiobadaBrasil” na reunião do Colégio Mexicano de Reumatologia

sobre “Registros de Enfermedades Reumáticas México-Brasil”, em 26/04/2011, na cidade do México, por David Cezar Titton.

Realizado a primeira reunião dos investigadores do BiobadaBrasil, com a organização do centro do Hospital de Base do Distrito Federal, denominada de “

BIOBADABRASIL: Strategies to improve outomes”,

tendo como programa:

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 18 Co-Chair: Dra. Hellen de Carvalho – Infusion Center of Hospital de Base of the

Federal District, e Dr. Juan Gomez-Reino, Spain

A coordenadora do evento, Hellen Mary de Carvalho apresentou o programa e os objetivos do encontro, agradeceu os representantes dos vinte e oito centros do BiobadaBrasil que atenderam ao convite, aos Drs. Gomez-Reino e Eva por terem aceitado o convite e a Pfizer pelo patrocínio.

08h00 – 08h30 – BiobadaBrasil: “Clinical database avaliable to the Brazilian Rheumatologists”, Dr. David Titton

Apresentação do banco de dados do BiobadaBrasil e como cada investigador pode acessar e analisar seus dados detalhados e os dados gerais do estudo; Ressaltado a importância do controle de qualidade dos dados, pela monitoria e pela atenção constante do investigador, utilizando a “bolsa” do estudo para manter os dados atualizados; Informado que devem ser lançados como eventos adversos relevantes os eventos graves, segundo manual e definição do OMERACT, que será incluída em nova versão do manual.

Convidado os investigadores a desenvolver trabalhos com os seus dados e com os dados gerais do estudo, submetendo proposta de estudo à comissão

08h30 – 09h30 – BiobadaBrasil and BIOBADASER – Sharing Best pratices and

key learning: Dr. Juan Gomez-Reino and Dra. Eva – BIOBADASER, Dra. Hellen de Carvalho and Dr. Roberto Ranza – BiobadaBrasil

Os investigadores do BIOBADASER apresentaram a evolução do seu estudo e esclareceram dúvidas sobre qualidade dos dados, eventos adversos e produção de trabalhos científicos com o banco de dados, salientando que agora, com dois anos de coleta e acompanhamento de pacientes, teremos dados para interessantes publicações. Responderam a todos os questionamentos da comissão e dos presentes, salientando a importância de estudos de registros para conhecermos a segurança dos tratamentos com biológicos.

Convocaram os investigadores brasileiros a publicar sobre a segurança dos tratamentos biológicos e nossas doenças, propondo um estudo conjunto com dados do BIOBADASER, BIOBADAMEX e BiobadaBrasil.

09h30 – 10h30 – What and why publisch? Dr. Roger Levy

Excelente e detalhada apresentação sobre porque e como publicar, apresentando todas as etapas de elaboração de um trabalho científico, do projeto até a submissão do estudo. Durante a exposição foram esclarecidas todas as questões apresentadas e motivado todo

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 19 o grupo de investigadores a participar do desafio de trabalhar com os dados do estudo em análises e publicações de todos os tipos.

10h45 – 11h30 – The importance to set the standard of the articular exam to decrease the BIAS of the DAS28 results: Dra, Ieda Laurindo

Apresentado as normas do exame articular para o cálculo dos índices, acompanhada da demonstração prática em pacientes para correção dos desvios; Comentado sobre a importância da métrica e mostrado resultado de avaliação por diferentes médicos de uma coorte de pacientes da USP, validando as avaliações feitas por diferentes profissionais e a do paciente.

11h30 - 12h15 – How to use Mesh, Pubmed, Lilacs, Scielo and PICO: Dr. Marcelo Pinheiro

Didática apresentação de como explorar as ferramentas de pesquisa, apresentando as mudanças do PUBMED, com várias demonstrações práticas como pode ser realizado uma revisão, qual ferramenta utilizar e como incluí-la na rotina da assistência e para trabalhos.

12h15 – Close remarks: Dra. Hellen de Carvalho and Dr. Mário Soares Ferreira Encerrando o evento foram apresentados os agradecimentos a todos os presentes, aos palestrantes e ao patrocinador, avaliado o encontro como muito produtivo e gratificante, ficando a sugestão de reuniões periódicas dos centros do BiobadaBrasil para manter a qualidade do estudo e a produção de trabalhos com seus dados.

A Comissão do BiobadaBrasil da SBR em reunião realizada em 30/06/2011, em SP:

Aprovou a inclusão dos medicamentos golimumabe e canaquinumabe no Protocolo do BiobadaBrasil;

Reviu o “Manual do BiobadaBrasil”, a proposta de “Contrato SBR – Centro” e a progração de monitoria por telefone e in loco.

Estabeleceu normas para a realização de estudos e publicações com os dados do Biobada e convoca todos os investigadores a apresentar propostas de análises destes dados.

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 20 Anexo I: Infecções e Infestações detalhadas (725 casos)

Evento Adverso Número Porcentagem

Viral upper respiratory tract infection 114 8,01%

Urinary tract infection 65 4,57%

Sinusitis bacterial 42 2,95%

Bronchitis bacterial 35 2,46%

Pneumonia bacterial 27 1,90%

Upper respiratory tract infection 26 1,83%

Urinary tract infection bacterial 22 1,55%

Skin bacterial infection 21 1,48%

Herpes zoster 19 1,34%

Acute sinusitis 18 1,26%

Herpes simplex 18 1,26%

Cellulitis 17 1,19%

Respiratory tract infection bacterial 13 0,91%

Viral tonsillitis 11 0,77%

Enterocolitis viral 10 0,70%

Furuncle 10 0,70%

Respiratory tract infection 9 0,63%

Upper respiratory tract infection bacterial 9 0,63%

Pneumonia 7 0,49%

Pulmonary tuberculosis 7 0,49%

Abscess bacterial 6 0,42%

Escherichia urinary tract infection 6 0,42%

Genitourinary tract infection 6 0,42%

Tonsillitis streptococcal 6 0,42% Vulvovaginitis 6 0,42% Cystitis 5 0,35% Erysipelas 5 0,35% Gastroenteritis 5 0,35% Skin infection 5 0,35%

Gastrointestinal protozoal infection 4 0,28%

Genital candidiasis 4 0,28% Microsporidia infection 4 0,28% Onychomycosis 4 0,28% Subcutaneous abscess 4 0,28% Tinea pedis 4 0,28% Acute tonsillitis 3 0,21% Arthritis infective 3 0,21% Arthropod infestation 3 0,21% Cellulitis staphylococcal 3 0,21%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 21

Disseminated tuberculosis 3 0,21%

Folliculitis 3 0,21%

Fungal skin infection 3 0,21%

Osteomyelitis chronic 3 0,21%

Otitis media acute 3 0,21%

Septic arthritis staphylococcal 3 0,21%

Skin candida 3 0,21% Viral infection 3 0,21% Bacterial infection 2 0,14% Body tinea 2 0,14% Bronchitis acute 2 0,14% Bronchopneumonia 2 0,14% Conjunctivitis infective 2 0,14% Enterocolitis infectious 2 0,14% Erysipeloid 2 0,14% Gastrointestinal infection 2 0,14%

Herpes virus infection 2 0,14%

Influenza 2 0,14% Larynpharyngitis 2 0,14% Laryntracheitis 2 0,14% Otitis media 2 0,14% Parotitis 2 0,14% Pharyngitis bacterial 2 0,14%

Respiratory tract infection viral 2 0,14%

Sinusitis 2 0,14%

Staphylococcal abscess 2 0,14%

Staphylococcal impeti 2 0,14%

Tinea infection 2 0,14%

Tracheobronchitis 2 0,14%

Urinary tract infection enterococcal 2 0,14%

Viral sinusitis 2 0,14% Abscess oral 1 0,07% Arthritis bacterial 1 0,07% Bacterial pyelonephritis 1 0,07% Borderline leprosy 1 0,07% Bronchial infection 1 0,07% Bronchitis 1 0,07% Bronchitis chronic 1 0,07% Candidiasis 1 0,07% Chronic sinusitis 1 0,07% Conjunctivitis bacterial 1 0,07% Conjunctivitis viral 1 0,07%

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Sociedade Brasileira de Reumatologia | 22

Cystitis escherichia 1 0,07% Dermatophytosis 1 0,07% Endocarditis staphylococcal 1 0,07% Endotoxic shock 1 0,07% Gastritis bacterial 1 0,07% Gastroenteritis viral 1 0,07%

Genital infection male 1 0,07%

Gingival infection 1 0,07% Helicobacter infection 1 0,07% Herpetic gingivostomatitis 1 0,07% Histoplasmosis disseminated 1 0,07% Hordeolum 1 0,07% Impetigo 1 0,07%

Infected skin ulcer 1 0,07%

Infestation 1 0,07% Laryngitis 1 0,07% Leprosy 1 0,07% Lobar pneumonia 1 0,07% Lung infection 1 0,07% Molluscum contagiosum 1 0,07% Mumps 1 0,07% Nasopharyngitis 1 0,07% Oesophageal candidiasis 1 0,07% Oral candidiasis 1 0,07% Otitis externa 1 0,07%

Papilloma viral infection 1 0,07%

Paronychia 1 0,07% Periodontal infection 1 0,07% Peritoneal tuberculosis 1 0,07% Pharyngeal candidiasis 1 0,07% Pharyngitis 1 0,07% Pilonidal cyst 1 0,07% Pneumonia influenzal 1 0,07% Pneumonia legionella 1 0,07% Pneumonia pneumococcal 1 0,07% Pulmonary sepsis 1 0,07% Rash pustular 1 0,07% Rhinitis 1 0,07% Salpingitis 1 0,07% Scarlet fever 1 0,07% Scrotal abscess 1 0,07% Secondary amyloidosis 1 0,07%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 23

Sepsis 1 0,07% Streptobacillus infection 1 0,07% Taeniasis 1 0,07% Tinea cruris 1 0,07% Tinea versicolour 1 0,07% Tonsillitis 1 0,07% Tooth abscess 1 0,07% Tooth infection 1 0,07% Tracheobronchitis viral 1 0,07% Tuberculoid leprosy 1 0,07% Tuberculous pleurisy 1 0,07% Urethritis 1 0,07%

Urinary tract infection fungal 1 0,07%

Urinary tract infection staphylococcal 1 0,07%

Vaginal candidiasis 1 0,07%

Viral diarrhoea 1 0,07%

Anexo I: Infecções e Infestações detalhadas (725 casos)

Evento Adverso Número Porcentagem

Viral upper respiratory tract infection 114 8,01%

Urinary tract infection 65 4,57%

Pneumonia bacterial 27 1,90%

Upper respiratory tract infection 26 1,83%

Urinary tract infection bacterial 22 1,55%

Herpes zoster 19 1,34% Herpes simplex 18 1,26% Pulmonary tuberculosis 7 0,49% Disseminated tuberculosis 3 0,21% Borderline leprosy 1 0,07% Histoplasmosis disseminated 1 0,07% Leprosy 1 0,07% Peritoneal tuberculosis 1 0,07% Pneumonia influenzal 1 0,07% Pneumonia legionella 1 0,07% Tuberculoid leprosy 1 0,07% Tuberculous pleurisy 1 0,07%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 24

Anexo II: Doenças da Pele e Subcutâneo (88)

Skin and subcutaneous tissue disorders - [104]

Acontecimiento Adverso Número Porcentaje

Urticaria 19 1,34% Dermatitis psoriasiform 11 0,77% Psoriasis 9 0,63% Alopecia 5 0,35% Purpura 4 0,28% Rash macular 4 0,28% Face oedema 3 0,21% Rash maculo-papular 3 0,21% Urticaria generalised 3 0,21% Urticaria localised 3 0,21% Exanthem 2 0,14% Idiopathic urticaria 2 0,14% Pruritus 2 0,14% Skin desquamation 2 0,14% Skin lesion 2 0,14% Alopecia universalis 1 0,07% Angioneurotic oedema 1 0,07% Cold sweat 1 0,07% Dermal cyst 1 0,07% Dermatitis 1 0,07% Dermatitis allergic 1 0,07% Dermatitis contact 1 0,07% Eczema 1 0,07% Erythema 1 0,07% Erythema nodosum 1 0,07% Generalised erythema 1 0,07% Leukoderma 1 0,07% Lipodystrophy acquired 1 0,07%

Localised skin reaction 1 0,07%

Neuropathic ulcer 1 0,07% Pityriasis 1 0,07% Pruritus generalised 1 0,07% Pyoderma 1 0,07% Rash erythematous 1 0,07% Rash generalised 1 0,07% Rash papular 1 0,07% Rash papulosquamous 1 0,07%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 25

Rash psoriaform 1 0,07%

Scar 1 0,07%

Skin burning sensation 1 0,07%

Skin hyperpigmentation 1 0,07%

Skin reaction 1 0,07%

Subcutaneous nodule 1 0,07%

Urticaria papular 1 0,07%

Urticaria pigmentosa 1 0,07%

Anexo III: Neoplasias Benignas, Malignas e não especificadas (16)

Evento Adverso Número Porcentagem

Basal cell carcinoma 2 0,17%

Breast neoplasm 2 0,17%

Acoustic neuroma 1 0,08%

Benign neoplasm of prostate 1 0,08%

Benign neoplasm of skin 1 0,08%

Benign soft tissue neoplasm 1 0,08%

Cervix carcinoma stage II 1 0,08%

Morton's neuroma 1 0,08%

Non-Hodgkin's lymphoma 1 0,08%

Pharyngeal cancer stage II 1 0,08%

Pituitary tumour benign 1 0,08%

Vocal cord neoplasm 1 0,08%

Anexo IV: Doenças Cardíacas (23)

Acontecimiento Adverso Número Porcentagem

Cardiovascular disorder 4 0,33%

Acute myocardial infarction 3 0,25%

Cardiac failure 2 0,17% Angina pectoris 1 0,08% Cardiac discomfort 1 0,08% Hypertensive cardiomegaly 1 0,08% Ischaemic cardiomyopathy 1 0,08% Palpitations 1 0,08% Tachycardia 1 0,08%

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Anexo V: Doenças Respiratórias, Toráxicas e Mediastinais (31)

Acontecimiento Adverso Número Porcentaje Chronic obstructive airways disease 3 0,21%

Epiglottic oedema 3 0,21% Asthma 2 0,14% Cough 2 0,14% Pulmonary embolism 2 0,14% Pulmonary fibrosis 2 0,14% Pulmonary hypertension 2 0,14% Rhinitis allergic 2 0,14% Bronchial irritation 1 0,07% Bronchospasm 1 0,07%

Chronic obstructive airways disease

exacerbated 1 0,07%

Chronic respiratory disease 1 0,07%

Epistaxis 1 0,07%

Interstitial lung disease 1 0,07%

Oropharyngeal spasm 1 0,07% Pharyngeal erythema 1 0,07% Pulmonary congestion 1 0,07% Pulmonary mass 1 0,07% Respiratory disorder 1 0,07% Tachypnoea 1 0,07% Tracheal disorder 1 0,07%

Anexo VI: Injúrias, Envenenamentos e complicações de procedimentos (27)

Acontecimiento Adverso Número Porcentaje

Skin injury 8 0,56%

Fibula fracture 2 0,14%

Joint dislocation postoperative 2 0,14%

Tendon rupture 2 0,14% Device failure 1 0,07% Drug toxicity 1 0,07% Excoriation 1 0,07% Femur fracture 1 0,07% Forearm fracture 1 0,07% Hand fracture 1 0,07% Ilium fracture 1 0,07%

Lower limb fracture 1 0,07%

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Relatório de 30/06/2011

Sociedade Brasileira de Reumatologia | 27

Procedural hypertension 1 0,07%

Rib fracture 1 0,07%

Skin laceration 1 0,07%

Referências

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