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Território da Prostituição e Instituição do ser Travesti em Ponta Grossa PR

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Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Território da Prostituição e Instituição do ser Travesti em Ponta Grossa – PR

Marcio Jose Ornat (UEPG/UFRJ); Joseli Maria Silva (UEPG) Espacialidade; Território; Travesti

ST 61 - Sexualidades, corporalidade e transgêneros: Narrativas fora da ordem

Introdução

Este trabalho nasceu de uma convivência de aproximadamente dois anos com o grupo das travestis que retiram seu sustento da atividade da prostituição em Ponta Grossa - PR1. É a partir das experiências vividas2 junto ao grupo que este texto traz uma reflexão sobre a co-relação entre espaço e prostituição travesti. As representações espaciais presentes nas falas das travestis evidenciam que o espaço é elemento de fundamental importância na existência do grupo, sendo muito mais do que um mero receptáculo às práticas sociais, como tradicionalmente algumas ciências sociais o consideram. Pelo contrário, é elemento fundante e componente na constituição das identidades do grupo investigado. O território da prostituição supera a idéia de que ele é simplesmente um local de obtenção de ganhos da comercialização das práticas sexuais, sendo aqui compreendido como instituído pelo grupo das travestis, mas simultaneamente, instituindo também o grupo, assim como o corpo, o sexo, o gênero e o desejo.

Espaço e Performatividade na experiência do ser travesti

O espaço é uma categoria negligenciada pelas demais ciências sociais e é bastante comum encontrar análises de processos identitários e vivências cotidianas sendo estabelecidas num vácuo espacial ou, em alguns casos, sendo considerado apenas como receptáculo ou mera localização de ações humanas. Contudo, este trabalho apóia-se na visão da geógrafa Linda McDowell (1999) que sustenta a idéia do espaço como componente dos seres humanos, de suas memórias e sua existência cotidiana. Considerando o espaço como um resultado de inter-relações, constituído através de interações, Massey & Keynes (2008) afirmam que este é a esfera que possibilita a existência da multiplicidade.

O espaço fruto de interações pode tornar-se território. Souza (2000) considera o território como um espaço definido e delimitado por e a partir de relações de poder, um espaço de inclusão e exclusão de objetos, indivíduos e comportamentos. Esta afirmação é ampliada neste trabalho. O poder é ainda o elemento central da instituição do território, contudo, Gillian Rose (1993) com sua proposta de espaço paradoxal, nos alerta que o poder é multidirecional, plurilocalizado e múltiplo. Assim, no território paradoxal a conformação simples de oposição insider / outsider é amplamente

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criticada, já que ele é composto pela articulação de variadas dimensões.

Entre as dimensões do território paradoxal da prostituição travesti, está presente suas relações de gênero, compreendido tal que Butler (1990). O gênero performativo é central na obra de Judith Butler, quem nega as características essencialistas da identidade, tanto quanto sua fixidez e estabilidade. A identidade de gênero é construída socialmente, contudo, afirma ela, esta construção não se dá numa direção única, em que o sujeito é um mero reprodutor do discurso social estruturado. Ela agrega ao sentido de construção social um processo aberto, indeterminado de redefinições identitárias. Em Gender Trouble, Butler (1990) conclui que o gênero não pode ser entendido como uma entidade estável, da qual derivam as atuações humanas. Mas deve ser compreendido como instável, constituindo-se paulatinamente no tempo e em um espaço externo através da repetição estilizada de determinados atos. Os efeitos do gênero se produzem através dos atos corporais que produzem a ilusão de um ser permanente. Sendo assim, o gênero performático é coerente com os discursos e as atuações dominantes em determinado contexto socioespacial.

Em Bodies that Matter Butler (1993) discute a noção de construção da identidade que implica a matéria. Contudo, diz a autora, uma matéria que não pode ser compreendida como uma mera superfície, mas sim um processo de materialização que possui um caráter permanente através do tempo. O corpo não é uma superfície pré-existente, fixa e acabada na qual se inscreve a cultura, mas algo maleável, implicado também à consideração da sua geografia. A idéia do corpo receptáculo do discurso hegemônico é definitivamente rechaçada porque há processos de subjetivação do discurso que se expressam em atos realizados pelas pessoas durante a vivência das identidades de gênero.

As identidades de gênero se constroem nas relações de poder, tal qual propõe Foucault (1988). O poder é exercido em múltiplas e variadas direções, como uma rede constituída por toda a sociedade. Assim, o poder deve ser apreendido como uma estratégia, relacionado às manobras, táticas e técnicas de funcionamento. A identidade de gênero exercida pela performatividade, conforme Butler (1993) implica um mecanismo que a condena inexoravelmente à mudança. Isso porque a identidade de gênero é uma representação que para existir, efetiva-se concretamente através do ser humano em seu contexto socioespacial e nesse encontro, ocorre a enunciação do ato performático do gênero. A interação entre estas entidades jamais permite a reprodução ideal da norma de gênero subjetivada em práticas corporais, havendo uma cisão entre a norma que regula a atuação e a atuação regulada pela norma. Não são redutíveis uma à outra e, nesse sentido, a identidade é constantemente subvertida e aberta ao novo e é nesse contexto que se estabelece a necessidade da política identitária em que se forjam os processos de exclusão.

O espaço, nesse sentido, compõe o gênero performático, mas também os atos subjetivados que se diferenciam do ideal de gênero, jamais realizável em sua concretude. Para a geógrafa Gillian

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Rose (1993) essa complexidade compõe a interação entre a representação de gênero, o sujeito e o contexto. Para ela, baseada na teoria da performatividade de Judith Butler, o gênero é compreendido para além da mera representação de papéis a serem desempenhados por corpos de homens e mulheres sob a hegemonia da heteronormatividade, é uma complexidade aberta, jamais plenamente exibida em qualquer situação.

O processo de vinculação grupal das travestis refere-se aos espaços através dos quais estas vinculações são estabelecidas. As espacialidades constituidoras das experiências das travestis são importantes na constituição de identidades, relacionada tanto à reprodução quanto a transgressão da heteronormatividade. Assim, perseguimos os espaços componentes dos elementos de identificação resgatados nas memórias das travestis e que simultaneamente criam os laços de afetividade do grupo de pertença e a diferença em relação aos outros grupos. Construímos uma análise das espacialidades constituidoras das memórias das travestis, produzindo elementos que são convertidos em elementos de identidade, através de um processo de vinculação socioespacial.

Memórias espaciais: A Casa, a Cidade e o Território Paradoxal

As distintas espacialidades compõem a memória do grupo de travestis que compõem este trabalho, sendo equalizadas e tratadas enquanto elementos de identidade, alinhavadas através do território da prostituição e vividas no presente. A memória constitui uma temporalidade na qual o espaço aparece como fenômeno vivo e significativo. Em sua reflexão, Cosgrove (1999) afirma que a memória é tanto individual como social, pois “as relações sociais de memória (são) a memória das relações sociais, e são poderosamente importantes na constituição da identidade e do lugar” (1999, p. 23). Os relatos de vida das pessoas são memórias construídas que articulam os acontecimentos passados, interpretados à luz do presente, permanentemente negociadas intersubjetivamente na construção identitária.

Assim, a memória é um elemento de afirmação da identidade. Entretanto, mesmo esta memória não sendo a mesma para todas as travestis, os elementos comuns das memórias individuais são elementos da identidade travesti do grupo específico, devido ao fato do cruzamento de experiências passadas, que são socializadas através do território. É a partir das espacialidades vividas, que compõe as memórias das travestis, que estas dão um sentido a suas vidas. Estes elementos de memória são tratados a luz do presente, em uma construção social relacionada a um empreendimento coletivo.

Todo o processo de conhecimento dos grupos sociais está relacionado a uma seqüência de fixações em espaços da estabilidade do sujeito. Desta forma, quanto mais associadas ao espaço, mais sólidas são as lembranças e memórias. Assim, evidenciamos a importância de cada espacialidade, suas relações inerentes na constituição da identidade e do território. Para tanto, a casa

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aparece como o início do processo, como em Harvey (2002, p. 200), um local de pensamentos, lembranças e sonhos. Em sua reflexão, se é fato de que o tempo é memorizado como a lembrança de lugares e espaços vividos, o espaço deve ser visto como elemento fundamental de expressão social, pois “a imagem espacial (construída na memória) afirma um importante poder sobre a história” (Op.cit.).

A vida da travesti, a partir da espacialidade da casa, compõe sua memória. Esta é embebida em uma tristeza que é trazida à outras espacialidades. Inicialmente, a espacialidade da casa, na vida do grupo das travestis foi relacionada aos três períodos da vida destas pessoas, referentes à infância, a adolescência e a fase adulta. Desta forma, a casa enquanto elemento fundante da vida da travesti compõe as relações materna, paterna, marital, familiares e é ainda rememorada nos primeiros sentimentos de diferença em relação aos outros.

Diversos elementos foram demonstrados quando evoca a Casa - Relação Companheiro. A distinção apontada entre a relação estabelecida entre o cliente e a relação com o/a companheiro/a tinha por elemento de diferenciação a afetividade e a intimidade, tendo como necessidade a existência da fidelidade entre o casal, relacionada à não transgressão de algumas normas estabelecidas entre estes, como a proibição de realizar programas em casa, beijar o cliente na boca, e a existência ou não do prazer da travesti nas relações travesti–companheiro e travesti-cliente. Outros elementos constituidores apontaram para a categorização dos papéis que cada um dos parceiros deve desempenhar em uma vida a dois. Assim, as evocações demonstraram uma busca no qual o relacionamento entre o comportamento de ambos deveria corresponder ao padrão encontrado entre um homem e uma mulher, um comportamento que busca corresponder a padrões heterossexuais, alinhando-se paradoxalmente, a heteronormatividade, ou seja, que o papel do companheiro no relacionamento deveria ser o de provedor da casa; que na relação sexual, a travesti deveria ser passiva e o companheiro ativo; que a travesti deveria ser responsável pelos afazeres da casa e do cuidado com o companheiro; assim como a necessidade de escolha entre a vida da prostituição e a vida com o companheiro, como pré-requisito para a manutenção saudável do relacionamento.

Nas evocações da Casa e Relação Materna / Paterna, demonstra-se muita contradição e conflito, relacionadas à aceitação e a rejeição. De forma preponderante, a relação paterna na casa tem a marca da rejeição, estruturada na cobrança da masculinidade, na indiferença, na violência física e sexual, como na expressão máxima da rejeição que é a expulsão de casa. No tocante a relação materna, tal situação é constituída pela mescla de aceitação e rejeição.

O processo de identificação relaciona-se a heteronormatividade, pois é no grupo social da família, através das Relações Travesti – Família que ocorre a imposição aos corpos sexuados à linearidade entre sexo-gênero-desejo, buscando as travestis, no conflito entre cobrança da

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masculinidade e comportamento/desejo difuso, tornar seus corpos inteligíveis. Este não é o único espaço através do qual tal fenômeno e conflito ocorrem, pois ao lado da casa temos a escola, o espaço público das brincadeiras, e a vizinhança. Os elementos de tal estrutura são o preconceito, a violência, a cobrança da masculinidade. A rejeição e a expulsão da casa é ao mesmo tempo a expressão mais forte da exclusão familiar. Mesmo que hajam apontamentos positivos, relacionados à aceitação da feminilidade, o apoio, o carinho, o respeito, vendo o espaço da casa como um lugar de aceitação, esta é a exceção.

A cidade, enquanto elemento constituinte da adolescência e da vida adulta da travesti, esta relacionado às categorias de Auto-Imagem, Prostituição, Sentimento de Diferença e Ser Travesti. As relações que foram apontadas pelas falas das travestis, que se relacionavam a espacialidade da cidade, ou ao espaço urbano, em sua maioria tinham referência à fase adulta, ficando secundária as evocações relacionadas à adolescência e a infância.

As falas que demonstraram a relação entre a Cidade – Ser Travesti apontaram, em um primeiro momento, para elementos que tratam do que é o ser travesti na cidade e em um segundo, a relação deste ser travesti na cidade. As principais questões se referem a travesti como sinônimo de batalha e coragem, sendo central na vida da travesti o silicone, a busca constante pelo corpo feminino, a aceitação da identidade de gênero e a idéia de um indivíduo que tem a força masculina com a fragilidade feminina. Outro ponto é a demonstração constante de uma explicação para o ser travesti, a busca de uma inteligibilidade ao sujeito, tomando tais evocações duas direções: a explicação do ser travesti através de questões médico-biológicas ou a sua divinização (um ser como um anjo; um corpo masculino com uma alma feminina).

Em meio a uma cidade que é produzida por jogos de intertextualidade, como proposto por Duncan (1990), existe uma cidade produzida na experiência travesti, experiência esta denominada por Silva (2007) de 'produção do espaço interdito', pois como analisado pela autora, o espaço é produzido tanto pelo visível, concretizado na paisagem, como por seu complemento contraditório, invisível. O espaço urbano compondo as histórias de vida das travestis aqui retratadas espelha o sofrimento de exclusão espacial por elas vividas. Assim, é a partir deste panorama de rejeição que se normaliza a circulação das travestis, no espaço urbano, notadamente à noite, espacialidade esta relacionada à prostituição travesti. As relações da travesti com a cidade não se fazem dissociadas deste calidoscópio contraditório e complementar, demonstrando estas pessoas a sua intensa luta por sobrevivência, em meio a todas as adversidades, pois as evocações trataram de uma vida de preconceito, sendo visíveis o preconceito na igreja, no trabalho e no espaço público. Tal preconceito produz uma maior dificuldade para que este grupo consiga obter uma melhoria de vida econômica, sempre relacionada à impossibilidade de exercer outra atividade produtiva, fora da prostituição. Tais elementos produzem a necessidade de construção de um escudo, de uma redoma,

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possibilitando que a travesti suporte os percalços da vida.

A apreensão da Auto-Imagem construída pela travesti em relação à cidade é constituída de pares paradoxais, como a admiração vinda da sociedade em relação ao corpo feminino que possuem, ao lado de comportamentos discriminatórios, devido a performance não correspondente a linearidade entre sexo-gênero-desejo, constituindo-se como um corpo indesejável na cidade; o sentimento de inveja advinda de mulheres ao lado do sentimento de desejo vindo dos homens; a aceitação e o desejo do ser travesti ao lado na necessidade de manutenção do corpo andrógino como possibilidade de trabalho; e a fama ao lado do abandono, visível na cidade, existindo através da cidade.

Esta apreensão corresponde às evocações relacionadas à Cidade – Sentimento de Diferença. A configuração desta tem por elementos a apreensão da travesti que na cidade o seu corpo é colocado como um corpo defeituoso, um ser defeituoso, um corpo não humano, uma vida urbana pautada pela rejeição, pelo preconceito e pela não aceitação, pois a heteronormatividade tem por cobrança, que corpos sexuados como machos tenham comportamentos correspondentes ao universo masculino.

Todas as formas de espacialidade são simultaneamente estanques e estreitamente conectadas. É na relação entre Cidade e Prostituição que se colocam os elementos como a acolhida e o sentimento de pertença, distinto ao vivido cotidianamente fora do território. Estas informações são trazidas por uma memória espacial, e são vistas pelo grupo das travestis como um conjunto coerente que é transmitido aos demais integrantes do grupo social. Contudo, captados e apreendidos de forma inventiva pelos sujeitos. As suas espacialidades, a casa e a cidade, são marcadas pelo abandono e rejeição na infância ou na adolescência e pela angústia diante da percepção das diferenças em relação aos outros corpos, num mundo organizado entre pólos masculino-feminino. As memórias não se colocam como idênticas para todas as travestis. Porém, o processo de socialização, dos elementos de memória, faz com que o individuo perceba que o resgate que é feito por uma travesti corresponde não de forma idêntica, mas semelhante, a de outras travestis. A apreensão deste fato transforma elementos de memória em elementos identitários, servindo a coesão espacial do grupo. Esta configuração se faz a partir da dimensão espacial da prostituição travesti, o território da prostituição travesti. São memórias re-significadas pelas regras e normas construídas no presente e projetadas ao futuro. É a partir da apropriação e instituição do território da prostituição travesti que se demonstra a imbricação entre corpo, sexualidade, espaço e poder, um território compreendido como cotidianamente instituído, e altamente transitório, em construção permanente.

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As existências das travestis são atravessadas por espaços interditados e por territórios, locais de exclusão e de acolhida, em processos contraditório/complementares. A capacidade de interdição socioespacial proporciona o fortalecimento de seu território, já que este é um espaço que lhes possibilita reconhecimento social, seja de que forma for. Em cada dimensão ou espacialidade de vivência, a travesti pode se encontrar em centro ou margem de relações de poder. Estas plurilocalizações das travestis entre centro e margem podem subverter a ordem de forças entre o grupo das travestis e outros grupos. Assim, o território paradoxal da prostituição travesti, multidimensional, é potencialmente desestabilizador da configuração entre eu e outro, entre centro e margem, apreendidos como simultaneamente separados e conectados. As espacialidades desenvolvidas pelas travestis são elementos de fundamental importância na existência do grupo. O espaço constitui as posições de sujeitos, compõe relações de forças, e orienta as escolhas e sua apreensão da realidade e, portanto, funda sua identidade de gênero, através da performatividade. Como compreendido, exclusão e inclusão não são oposicionais, mas complementares, compondo o território da prostituição travesti.

Referências Bibliográficas

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1 Tal experiência foi possibilitada por uma parceria estabelecida entre o Grupo de Estudos Territoriais GETE da Universidade Estadual de Ponta Grossa e a Organização Não-Governamental Renascer / Ponta Grossa – PR.

2 Além da observação direta, foram realizadas onze entrevistas semi-estruturadas e em profundidade com as pessoas do referido grupo.

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