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PERFIL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

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Academic year: 2021

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PERFIL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

GUIMARÃES, Caroline Fernandes1 SILVA, Lucineide2 OLIVEIRA Elizabete Gaspar3

RESUMO

O presente artigo “Perfil do Professor da Educação Infantil” tem como objetivo levantar alguns apontamentos referentes ao perfil do professor da Educação Infantil, e quais os saberes necessários para atuar nesta etapa da educação básica. Portanto, os resultados foram obtidos através de leituras embasadas pelos estudos de alguns autores e também das práticas dos estágios supervisionados realizados durante o período do curso de Pedagogia. Para esse estudo foram necessários diálogos como autores que tratam a temática abordada, sendo eles: Oliveira (2010),Brasil(1998/2010),Kramer (2001),dentre outros. A metodologia utilizada constitui-se da pesquisa bibliográfica visando alcançar o objetivo esperado. Este artigo estrutura-se em três subtópicos: No primeiro subtópico discute-se inicialmente o breve histórico da concepção de infância e Educação Infantil enfatizando o seu processo de evolução e até chegar à atualidade. Já segundo subtópico abordar-se a Legalidade que rege a Educação Infantil discutindo as principais Leis e programas referentes ao atendimento da criança. No terceiro subtópico trata-se da questão de qual o perfil do professor de Educação Infantil relacionando a realidade existente e a prática do Estágio Supervisionado. Finalmente, apresenta-se na conclusão o resultado do estudo, sendo assim concluímos se não houvesse mudança de postura em relação à visão criança, a Educação Infantil não teria mudado a sua forma de conduzir o trabalho docente, e assim consequentemente não teria surgido um novo perfil de educador para essa etapa de ensino.

Palavras chave: Educação Infantil, Legalidade e Formação de Professor /Alunos.

INTRODUÇÃO

1

Graduanda do 8º Semestre de Pedagogia pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do vale do São Lourenço-Eduvale. k-rolline.fg@hotmail.com

2

Graduanda do 8º Semestre de Pedagogia pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do vale do São Lourenço-Eduvale. Lucineide-mt35@hotmail.com

3

Professora Mestranda na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do vale do São Lourenço-Eduvale. elisabetegasparo@hotmail.com

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Este artigo “O Perfil do Professor de Educação Infantil” tem por finalidade esclarecer as contribuições e as atribuições que competem a este profissional que atua na primeira etapa da educação básica Educação Infantil, bem como exemplificar a importância que o mesmo representa para a organização da escola, da criança até mesmo da comunidade na qual esta se encontra inserida.

Este trabalho é fruto dos estágios realizados durante o curso de Pedagogia, que foi realizado pelas acadêmicas do 8º Semestre do Curso de Pedagogia, da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas do Vale do São Lourenço - EDUVALE, sob a orientação da professore mestranda Elizabete Gaspar de Oliveira, corresponde à disciplina de Seminário Integrador: Uma Reflexão sobre a Prática de Estagio Supervisionado.

Destaca-se ainda que os autores que nos deram suporte durante esta jornada foram Oliveira (2002 / 2010), Brasil (1998 / 2010), Kramer (2001), entre outros que contribuíram nesta jornada de construção. Que os mesmos ressaltam a construção histórico de criança e de infância, e a interação dela no meio em que convive.

Ainda em tempo ressaltamos sobre a metodologia, que constituem da pesquisa bibliográfica, onde utilizamos os atores acima para nos darmos suportes em toda a trajetória deste artigo.

Portanto, almeja-se com este artigo contribuir de forma significativa para estudos posteriores que visem nortear tanto educadores como simpatizantes pela temática do perfil do professor que atua na Educação Infantil.

1 PERFIL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Para compreender o perfil do professor da educação infantil é necessário fazer um breve histórico, considerando sua evolução até chegar à atualidade, enfatizando a legalidade que rege a Educação Infantil e o perfil do professor que atua nesta etapa da Educação Básica.

1.1 Breve Histórico: Concepção de Infância e Educação Infantil

Para compreender a construção da história do surgimento do sentimento de infância, é necessário conhecer um pouco do histórico da evolução da mesma e

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suas transformações ocorridas durante vários séculos, assim conforme alguns de estudos de Soares apud ÁRIES, (1978):

O sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas crianças corresponde à consciência da particularidade infantil, essa particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, mesmo jovem. (ÁRIES, 1978, p. 99).

Nesse pensar, o sentimento de infância é o que difere a criança do adulto, com singularidades próprias que são atribuídas ao seu mundo infantil, assim requer uma atenção especial a essa etapa tão essencial para o seu desenvolvimento do ser humano.

Durante a Idade Média praticamente não existia conceito de infância como trata o historiador francês Philippe Áries (1978), dessa maneira considerava fatores físicos da criança como o período do nascimento da dentição até os sete anos de idade, de forma que a criança ainda nem conseguiria falar, caracterizando assim sua primeira infância.

Posteriormente, até o século XVII a criança ainda não era assistida com atenção pela sociedade. Pois, como aponta KRAMER, (2001), nesse período por causa dos altos índices de mortalidade infantil resultante das péssimas condições de sanitárias, a morte era fator natural que não necessitava de lamentação.

Já na Idade Média a criança era vista como um adulto em miniatura, como vestimentas característica, assim participa e ajudava nas atividades dos adultos, sem qualquer preocupação como a formação específica referente a sua faixa etária própria,assim as aprendizagens eram construídas através experiências vivenciadas.

Nessa época, também era defrontada outras situações, assim como trata (KRAMER, 2001), a questão da educação moral da criança, e construção de valores éticos. Diante dessa situação, a igreja fica á cargo da educação da criança, com a tentativa de livrá-la de ser desviada para o caminho do pecado. Está influência religiosa impulsionada pela igreja vai dar apoio valorização da criança e a educação até o século XIX e XX.

Partindo daí, surge a tentativa de compensação decorrente do sentimento de infância de Áries, criando-se um paradoxo entre: a inocência de criança dependente de cuidados e a criança como fruto do pecado.esse paradoxo é resultado das

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mudanças da responsabilidade da família que passa a assumir e valorizar a sua função, visando à formação integral da criança .

Consequentemente, durante o século XVIII, surge a preocupação da família com a educação da criança, porém, esta não era só com a educação, mas ainda com as condições sanitárias e a saúde da criança, que resultou propriamente nos baixos índices de mortalidade infantil. Todavia somente as crianças da classe nobre que eram beneficiadas com direito a educação e cuidados, para as crianças de famílias menos abastadas eram destinado o assistencialismo e o mercado de trabalho.

Na Idade Média e Moderna, as crianças eram recolhidas e deixadas na “roda dos expostos” que se refere á cilindros ocos de madeira, giratórios construídos em muros de igreja ou hospitais. No Brasil dos expostos era utilizada para recolher crianças da zona urbana vindas da família tradicionais. Nessa época, segundo (OLIVEIRA, 2010):

A ideia de abandono, pobreza, culpa e caridades impregnam assim, as formas precárias de atendimento a menor nesse período e vão permear determinadas concepções a cerca do que é uma instituição que cuida da Educação Infantil, acentuando o lado negativo do atendimento fora da família (OLIVEIRA, 2002, p.59).

Após a segunda metade do século XIX, segundo KRAMER (2001), no Brasil as condições de atendimento da criança obtiveram poucas mudanças, apesar de ser um momento de relevantes desenvolvimentos cultural e tecnológico que era sobre o governo da República, passando pelo período de abolição da escravatura surgiu a preocupação com o destino dos filhos dos escravos que não podia continuar a função de seus pais assim aumentava o número de criança abandonadas e ainda era momento de transição da população para as grandes cidades.

Durante a Revolução Industrial, a sociedade passava pelo processo de transição agrário-mercantil para urbano-manufatureira, onde a maioria das pessoas morava na zona rural sobreviviam da mão de obra nas grandes lavouras e com o avanço da industrialização nas cidades aumentou-se a migração de pessoas e quantidades de crianças abandonadas pelos pais, por muitos não terem com quem deixar seus filhos para trabalhar, dentre outros motivos como a pobreza, a mortalidade infantil. Consequentemente:

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Aos poucos o atendimento às crianças torna-se mais formal, como resposta a essa situação, foram surgindo instituições para o atendimento de crianças desfavorecidas ou crianças cujos pais trabalhavam nas fábricas (OLIVEIRA, 2010).

Na tentativa de compreender a maneira como se devem educar as crianças, muitos pesquisadores se estimaram pela essa indagação,entre eles: Rousseau, Comênio, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori que servem como referência á respeito de educação. No entanto, segundo Oliveira (2010) apesar de ter diversas concepções sobre a criança, concorda com as singularidades infantis que as diferem dos adultos.

Nesta perspectiva, como aborda OLIVEIRA, (2010), surgem no Brasil os “jardins de infância” que tiveram bastante polêmica na época, pois muitas pessoas defendiam sua criação visando o desenvolvimento da criança. Em contra partida, outros condenados por assemelhar com os asilos franceses caracterizado com locais de guardar crianças, ou seja, como um depósito infantil e não queriam ter a responsabilidade de assumir publicamente, assim eram mantidos primeiramente pela caridade e generosidades das pessoas.

No Brasil nos anos 70, a Educação Infantil passa por forte caráter assistencialista e compensatório, partindo daí foram aderidas teorias experimentadas pelos europeus e americanos que impulsionaram a “privação cultural” que afetava as crianças das classes menos favorecidas, consequentemente as crianças tinham que expor suas irrealizações escolares.

Nesse entendimento, como se refere à abordagem de (OLIVEIRA, 2010, p.104), foram predominados nessa etapa conceitos referentes carência e marginalização cultural e educação compensatória sem que houvesse uma reflexão crítica mais profunda sobre as raízes estruturais dos problemas sociais.

Observa-se que o atendimento nas creches e pré-escolas em épocas anteriores era voltado para atender crianças carentes, abandonadas e filhos de pais trabalhadores, com isso predominava o assistencialismo e a educação compensatória, dessa maneira não era necessária a qualificação dos profissionais para trabalhar na Educação Infantil, pois não tinha a preocupação com a formação intelectual e social da criança, entre outros.

Sendo assim, a construção do conceito de criança passou por várias transformações até chegar ao que se conhece hoje, pois a criança na

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contemporaneidade é entendida pelas suas necessidades específicas que diz respeito às condições que auxiliam no processo de seu desenvolvimento integral.

1.2 Legalidade que rege a Educação Infantil

A criança desde muito cedo aprende a conviver com a sociedade, sendo ela um ser que merece atenção, cuidados, educação, direitos que um tempo atrás praticamente não existiam assim essencialmente ter o direito de ser criança e brincar, dentre outros.

Nesta perspectiva, a ONU (Organização das nações unidas) foi uma das pioneiras na defesa dos direitos da criança, assim no período de 1959 promulga a ”Declaração dos direitos da criança”, ressaltando a criança com ser que tem direitos assegurados por Leis.

Posteriormente nos anos 80, a ampliação pelo acesso da educação da criança passa a ser reivindicada pelas manifestações populares como um dever do Estado, que por sua vez não tinha comprometimento legal perante á essa realidade. Mas foi só em 1988, que resultando de movimentos feministas e movimentos sociais a Constituição Brasileira estabelece a educação em creches e pré-escolas como direito da criança e dever do Estado e da família. Neste sentido, a Educação infantil passa a ser direito da criança assegurado pelo Estado, porém, ela ainda não define a mesma parte da educação básica e deixa aberto a oferta conforme a demanda abrindo ai um espaço para o descaso das políticas públicas para com as crianças.

Com a promulgação da lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional de Nº 9394/96 a Educação Infantil passa a fazer parte da Educação Básica, porém sua oferta ainda não é de obrigatoriedade na união. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais Para A Educação Infantil:

Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, ás quais se caracterizam como espaços institucionais não domestico que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competentes do sistema de ensino e submetido do controle social. É dever do Estado, garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção. (BRASIL, 2010, p.12).

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Diante disso, a constituição no retrata que é de fato obrigatório as crianças de zero aos seis anos no ambiente escolar. De acordo com a resolução 5, de 17 de dezembro de 2009, a mesma relata sobre o Art. 5º, onde vai abordar partes dos direitos que a criança tem e suas finalidades para estas etapas de desenvolvimento e construção de seus conhecimentos durante e depois de sua infância.

Na possibilidade de enriquecer a garantia de direitos da criança, teve a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) pela Lei Nº 8.069 de 13 de julho de 1990 reproduzindo a Constituição Federal enfatizando á criança o direito á Educação, á Cultura, ao Esporte e ao Lazer,descritos no Capítulo IV e Art.54.que aponta “ É dever do estado assegurar á criança e ao adolescente: IV- atendimento em creche e pré-escola ás crianças de o a 6 anos de idade.perspectiva surge a nova Nessa perspectiva, surgiu a LDB( Leis de Diretrizes e bases da Educação Infantil que tem caracteriza segundo a Lei nº9394/96 a incorporação da Educação Infantil como primeiro nível da Educação Básica formalizando também a municipalização.

Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determina nos artigos 9º e 87, respectivamente, que cabe à União, a elaboração do Plano, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e institui a Década da Educação. Estabelece ainda, que a União encaminhe o Plano ao Congresso Nacional, um ano após a publicação da citada lei, com diretrizes e metas para os dez anos posteriores, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para todos. ( Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

Na tentativa de melhorar a estrutura da Educação Infantil, em 1998 teve a criação do RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil), que é um documento norteador do trabalho realizado com crianças de 0á 6 anos de idade,de modo que é integrado na sua proposta o cuidar e o educar .

Consequentemente, surgiram novos programas educativos destinados a qualidade do ensino sendo eles pôr exemplos: o Pro infantil (NIVÉL MÉDIO) ,programa nacional de alimento escolar (PNAE), Fundo Manutenção e desenvolvimento da educação básica (FUNDEB),programa dinheiro direto na escola (PDDE), sendo feito através de transferências obrigatória do MEC.

Portanto, a proposta pedagógica de varias instituições de Educação infantil deve ter como objetivo garantir à criança acessos aos processos de assimilação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes culturas,

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linguagens, assim como o direito à confiança, respeito, proteção, saúde, liberdade, dignidade, brincadeira, convivência e à interação com outras crianças no ambiente escolar.

1.3 Qual o Perfil do Professor na Atualidade

O professor que atua na creche ou pré-escola precisa fazer acontecer um trabalho coletivo, ou seja, a interação com outras pessoas, na troca de conhecimentos e informações, na realização de suas atividades, para que juntos possam realizar objetivos referentes à sua pratica e o desenvolvimento da criança no processo de ensino aprendizagem.

Caso não ocorra o rendimento dos objetivos esperados, é preciso que aconteça a práxis reflexiva, com uma retomada dos conteúdos e recursos pedagógicos voltados para o desenvolvimento do sujeito para uma compreensão melhor. Diante disso, como discute (FREIRE, 1998):

[...] na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática [...]. (FREIRE, 1998, p.43-44).

Atuar como professor durante o período de estágio foi uma experiência única que possibilitou a oportunidade de trabalhar e conviver diariamente com o ser humano conhecendo sua história de vida e realidade em que convive.

Desse modo, é essencial relacionar com pessoas que fazem parte da realidade, pois na prática docente necessita o contato com pessoas todos os momentos e tempos, exigindo um convívio social na interação com troca de experiências e respeito ao próximo, seja mediação de conhecimentos no processo de Ensino aprendizagem, quanto nas tomadas de decisões para resoluções de problemáticas juntamente com toda a comunidade escolar.

Nessa perspectiva, é necessário conhecer e respeitar as diversidades multiculturais da criança, pois ela vem inicialmente de outro âmbito educacional como família, a sociedade com experiência, traz consigo conhecimentos, habilidades e capacidades adquiridas culturalmente em seu meio.

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É preciso que a educação esteja - em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos - adaptada ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo, estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história [...] uma educação que liberte,que não adapte, domestique ou subjugue. (FREIRE. 2006, p. 45).

Neste sentido, a criança é um ser ativo que necessita de estímulos para seu desenvolvimento, a sua formação inicialmente se dá no ambiente educacional seja na família, ou na sociedade impulsionando suas primeiras aprendizagens, e o brincar possibilita a concretização das aprendizagens desenvolvendo assim varias capacidades e habilidades direcionadas como métodos e recursos pedagógicos na sala de aula pelo professor que faz essa mediação entre a criança e o seu meio, baseando na sua realidade em que com vive e de conhecimentos pré-existentes, assim ao brincar também acontece a aprendizagem, dentre outros. Dessa forma:

Brincar fornece à criança a possibilidade de construir uma identidade autônoma, cooperativa e criativa. A criança que brinca adentra o mundo do trabalho, da cultura e dos afetos pela via da representação e da experimentação. (ABRAMOWICZ, 1999, p.56)

Neste pensar, o professor que atua na área da Educação Infantil acompanha de perto o desenvolvimento integral da criança que é um ser naturalmente espontâneo, dessa forma o professor deve-se aproximar seu trabalho de maneira verdadeira, pois a criança reflete as ações do professor idealizando muitas vezes como um espelho para ele ou um exemplo a seguir. Existem muito mais que mediação de conhecimentos, informações e estímulos ao desempenho das capacidades e habilidades, mas também existe uma relação de afeto e acolhimento que permite a expressão do seu eu e do mundo ao redor.

A prática de Estágio Supervisionado em Educação Infantil nos possibilitou fazer a interligação da teoria com a prática, em primeiro momento ao observar a rotina e a prática do professor na Educação Infantil proporcionou a experiência de conhecer a realidade da sala de aula, assim fizemos anotações recolhendo dados e, posteriormente baseando nas informações obtidas fizemos levantamento bibliográfico de autores referentes ao assunto para fundamentar teoricamente para o nosso projeto, para que pudéssemos retornar a sala de aula no período de regência,

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com a tentativa de responder nossas curiosidades, indagações e perspectivas da futura profissão.

Parto do pressuposto que o estágio supervisionado é imprescindível na formação do assistente na formação do assistente social. Este é concebido como uma situação-processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, é o lócus apropriado onde o aluno desenvolve a sua aprendizagem prática, o seu papel profissional, a sua responsabilidade, o seu compromisso, o espírito crítico, má consciência, a criatividade e demais atitudes e habilidades profissionais esperadas em sua formação. (BURRIOLA, 2011, p.83).

Ao ter a oportunidade de trabalhar na Educação Infantil percebe-se o envolvimento e compromisso com o ser humano, deixando em evidências, dedicação, determinação, amor pelo que faz, compreende-se a importância do papel professor no processo de construção e desenvolvimento da criança nos aspectos motor, físico, cognitivo, afetivo e dentre outros a serem desempenhados no ambiente da instituição Infantil.

Pois na educação infantil envolvem a educação, estimulando o desenvolvimento das capacidades e aprendizagens, cuidados com a higiene e saúde visando o bem-estar da criança e o brincar que é umas das coisas que as crianças mais gostam de fazer, dessa forma unindo as brincadeiras aos exercícios e desenvolvimentos das capacidades e habilidades.

Portanto, logo se faz necessário à capacitação do profissional visando os aprimoramentos da sua prática para a melhor a qualidade do processo de Ensino-aprendizagem para alcançar os objetivos almejados e planejamento de atividades a serem desempenhadas.

CONCLUSÃO

Através desse artigo sobre o perfil do professor que atua na Educação Infantil, enfatizando o estudo do breve histórico da concepção da Educação Infantil, a Legalidade que rege a Educação Infantil e o qual o perfil do professor de educação infantil na atualidade.

A partir do estudo do breve histórico da concepção da Infância e educação infantil contribuiu para o entendimento da construção do conceito de infância

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enfatizando o processo histórico focado no surgimento da Educação Infantil, direcionando todo o atendimento prestado à criança pequena.

Nesse entendimento, existe uma relação entre a Educação Infantil e ao conceito de infância, que sofreu várias mudanças sociais gradativas ao longo do tempo que chegou à concepção que conhecemos hoje.

Anteriormente a criança não era enxergada pela sociedade com ser em desenvolvimento e com particularidades infantis, assim a educação infantil passou a ser valorizada pela sociedade quando a criança compreendeu-se o sentimento de infância e oposição ao adulto.

Portanto, concluir-se baseando nos estudos teóricos e nas experiências do Estágio Supervisionado, se não houvesse mudança de postura em relação à visão criança, a Educação Infantil não teria mudado a sua forma de conduzir o trabalho docente, e assim consequentemente não teria surgido um novo perfil de educador para essa etapa de ensino.

REFERÊNCIAS

ABRAMOWICZ, Anete. Educação Infantil: creches: atividades para crianças de zero a seis anos

.

2 ed. São Paulo: Moderna, 1999

.

ÁRIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC, 1978.

Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Infantil / Secretaria de Educação Básica. –Brasília: MEC, SEB, 2010.

BURRIOLLA, Marta Alice Feiten, O Estágio Supervisionado/Marta Alice Burriolla, - 7. Ed. – São Paulo: Cortez, 2011.

FREIRE. Paulo. Conscientização: Teoria e prática da libertação: Uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3ª ed.; São Paulo: Centauro, 2006.

______________. P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

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KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 6 ed.São Paulo:Cortez.2001.

OLIVEIRA, Zilma Ramos de Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

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