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CLINICA CIRURGICA - AULA 03

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Academic year: 2021

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CIRURGIAS NA ROTINA

DE GRANDES ANIMAIS

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• Normalmente realiza-se a castração para facilitar o manejo de uma animal específico quando o mesmo esta em convivência com fêmeas ou então com outros machos.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• O ideal é fazer a castração por volta dos 12

aos 18 meses permitindo assim o

desenvolvimento desejável de certas

características.

• Outros animais poderão ser castrados numa idade mais avançada, quando não mais se deseja mantê-los como garanhões.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• Antes da castração, deve-se averiguar se o animal esta saudável e se ambos os testículos são descendentes (palpáveis na bolsa escrotal)

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ANESTESIA

• MPA – Xilazina 1mg/kg e Acepromazina 0.05mg/kg (mesma seringa);

• Após 05 minutos administrar 100mg/kg EGG IV

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• A Orquiectomia é realizada através de incisões separadas para cada testículo paralelas aproximadamente 1cm da rafe mediana.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• O testículo mais baixo é agarrado entre o polegar e os indicadores, e a primeira incisão da pele é feita ao longo do comprimento do testículo.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• A incisão se estende pela túnica dartos e fáscia escrotal, deixando a túnica vaginal comum intacta (túnica vaginal parietal);

• Ao mesmo tempo, a pressão aplicada pelo polegar e os dedos indicadores faz com que o testículo, seja expelido

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• O testículo é agarrado pela mão esquerda (pelo cirurgião destro) e o tecido subcutâneo é deslocado da túnica vaginal comum o mais proximal possível.

• O uso de gase poderá facilitar a separação do tecido subcutâneo da túnica vaginal comum.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• O cirurgião corta a túnica vaginal comum acima do polo cranial do testículo.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• E engancha um dedo por dentro da túnica para manter a tensão, continuando a incisão em direção a extremidade proximal.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• Agora então o testículo é liberado da túnica comum.

• O mesórquio é penetrado pelos dedos para separar o cordão vascular espermático do ducto deferente, da túnica vaginal comum e do músculo cremaster externo.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• As últimas estruturas são dissecadas com atenção para remover o tanto quanto for possível da túnica vaginal comum.

• A ligadura desta porção músculo-fibrinosa do cordão espermático deve ser executada.

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CASTRAÇÃO EM EQUINOS

• Utilizando emasculador:

• Toda vez deve-se tomar cuidado para que o emasculador seja aplicado corretamente sem que incorpore a pele por entre os seus dentes e impedindo o estiramento sobre o cordão durante a emasculação

• O emasculador permanece em posição por 1 ou 2 minutos, dependendo do tamanho do cordão, e então é liberado.

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PÓS OPERATÓRIO

• Administra-se a imunização contra o tétano, antibioticoterapia;

• O cavalo deve ser mantido sob observação cuidadosa por várias horas após a castração para ficar assegurado que não esta sangrando. • O equino deve ser observado periodicamente

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PÓS OPERATÓRIO

• O animal deve ser forçosamente exercitado duas vezes ao dia a partir do dia seguinte à cirurgia até que a cicatrização esteja completa.

• Devem ser separados das éguas durante uma semana.

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PÓS OPERATÓRIO

• COMPLICAÇÕES:

• Hemorragia grave

• Edema excessivo do local cirúrgico • Evisceração – Hérnia inguinal

• Infecção aguda e septicemia • Hidrocele

• Comportamento masculino persistente (epidídimo não pode ficar)

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O LOCAL

• Deve ser plano, limpo e seco (currais);

• Brete deve ser desinfectado e oferecer segurança e imobilização

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TÉCNICA CIRURGICA

• Retira-se um segmento distal do escroto deixando a túnica vaginal intacta;

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TÉCNICA CIRURGICA

• Faz-se tração sobre os testículos e a pele é puxada em direção proximal de modo que a fáscia separe-se dos cordões espermáticos inclusos na túnica comum;

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CESAREANA EM VACAS

• Indicada em distocias, geralmente por tamanho desproporcional relativo do feto quando a entrada pélvica das vacas jovens é muito pequena para permitir o parto, quando há deformidade da pelve materna, má-posição fetal, fetos enfisematosos.

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CESAREANA EM VACAS

• A abordagem pelo flanco ou paralombar esquerda é a incisão padrão para um feto não contaminado viável ou recentemente morto, onde a vaca é capaz de tolerar a cirurgia estando em pé.

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CESAREANA EM VACAS

• Em algumas situações, a laparotomia pelo flanco direito fica indicada quando existe uma distensão acentuada do rúmen.

• Ou quando o exame clínico indica que a remoção pelo flanco direito seria mais conveniente.

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CESAREANA EM VACAS

• No caso de um feto morto ou feto enfisematoso, a abordagem ventral deve ser empregada;

• A incisão paramediana ventral, que é a mais comumente utilizada na abordagem ventral, requer que a vaca esteja em decúbito dorsal.

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CESAREANA EM VACAS

• Essa técnica reduz a contaminação do peritônio, que poderá ocorrer durante a remoção do feto enfisematoso contaminado e seus debris associados.

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CESAREANA EM VACAS

• Anestesia em L invertido;

• A região cirúrgica é tosada e preparada para a cirurgia asséptica de forma rotineira.

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CESAREANA EM VACAS

• Abordagem pelo flanco... Lembram?? Pele, SC, M... M.... M....

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CESAREANA EM VACAS

• A incisão paramediana ventral para a cesariana é situada na metade do caminho entre a linha mediana e a veia subcutânea abdominal estendendo-se na direção caudal ao umbigo até a glândula mamária.

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Após a penetração da cavidade peritoneal, o cirurgião manipula a porção do corno uterino que contém o feto e tenta exteriorizar uma região para a histerotomia (a exteriorização nem sempre é possível)

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• A incisão uterina é normalmente feita sobre um membro mas em determinadas má-posições, a área sobre a cabeça pode ser cortada;

• A incisão precisa ser longa o bastante para permitir a remoção do feto sem que se dilacere ou se amplie a incisão uterina.

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Deve-se evitar a incisão das carúnculas,

• O feto é então retirado e o cirurgião tenta reter o útero de modo que os líquidos fetais não caiam no interior da cavidade peritoneal;

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Bolos de antibióticos são inseridos no útero antes do seu fechamento;

• O útero é fechado com o padrão de sutura continua,

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Após o fechamento do útero, ele é recolocado em posição;

• A incisão de laparotomia é fechada de maneira rotineira;

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Administram-se antibióticos e a ocitocina poderá ser administrada a qualquer hora após o fechamento uterino, para acentuar a involução uterina.

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INDICAÇÕES

• Em diferentes tipos de distocia;

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INDICAÇÕES

• Indicação mais comum na apresentação do feto transversal.

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ANESTESIA

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Ideal em centro cirúrgico, grandes riscos de contaminação;

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Acessar o abdomen através de uma incisão da linha média ventral (igual a laparotomia);

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Localizar o útero fazer uma incisão em um local que corresponde ao membro, o ideal é exteriorizar o maximo o utero para diminuir a contaminação.

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TÉCNICA CIRÚRGICA

• Antes de começar a síntese do útero, coloca-se uma sutura continua em toda a margem a incisão, para facilitar a hemostasia.

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TÉCNICA CIRÚRGICA

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OPERAÇÃO DE CASLICK PARA A

PNEUMOVAGINA NAS ÉGUAS

• A operação da pneumovagina nas éguas é feita para evitar a aspiração involuntária de ar no interior da vagina.

• A pneumovagina é originada pelo fechamento defeituoso dos lábios da vulva como resultado de uma má conformação ou traumatismo.

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OPERAÇÃO DE CASLICK PARA A

PNEUMOVAGINA NAS ÉGUAS

• As éguas que têm os lábios da vulva inclinados em direção ao ânus são propensas a ter vaginite, cervicite, metrite, e infertilidade, devido à contaminação pelo material aspirado através da vulva.

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OPERAÇÃO DE CASLICK PARA A

PNEUMOVAGINA NAS ÉGUAS

• Éguas velhas,magras e debilitadas com o ânus

afundado são mais propensas à

pneumovagina;

• Os traumatismos da reprodução e os traumatismos do parto também poderão originar a pneumovagina pela deformidade da pele e mucosas dos lábios.

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TÉCNICA CIRURGICA

• Usando tesouras para tecido, o cirugião

remove uma faixa de mucosa de

aproximadamente 3 mm de largura de cada lábio vulvar.

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TÉCNICA CIRURGICA

• Para que seja mais fácil aparar o tecido, um par de pinças é empregado para agarrar a faixa do tecido e para aplicar pressão na direção inferior alargando a área.

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TÉCNICA CIRURGICA

• Um erro comum é retirar tecido demais;

• A maioria das éguas necessita que esta operação seja efetuada em anos sucessivos, e se for removido tecido em excesso, os reparos subsequentes são mais difíceis de serem realizados.

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TÉCNICA CIRURGICA

• A extensão a ser suturada da vulva e dos lábios irá variar, dependendo da conformação individual de cada égua;

• Este comprimento poderá variar partindo da metade superior da vulva indo até 2/3 de sua extensão.

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TÉCNICA CIRURGICA

• Após a remoção da faixa de tecido, as bordas feridas são apostas usando-se o modelo de sutura interrompida simples.

• Não absorvível, nylon 2-0 ou polipropileno 2-0 são os preferidos;

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TÉCNICA CIRURGICA

• Para evitar tensão excessiva sobre a linha de sutura na sua extremidade ventral durante a cópula ou exame com espéculo, “um ponto do padreador” poderá ser ventralmente inserido ao fechamento de Caslick.

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TÉCNICA CIRURGICA

• Sutura do tipo simples interrompida na parte mais ventral da operação de Caslick.

• O ponto não deve estar muito ventral, para não interferir na procriação e nem deve estar muito frouxo pois assim poderá lacerar o pênis do garanhão.

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PÓS OPERATÓRIO

• Antibioticoterapia;

• Suturas podem ser retiradas com 07 a 10 dias; • Para evitar danos desnecessários durante o

trabalho de parto, os lábios vulvares precisam ser cirurgicamente separados e a operação novamente realizada logo após o parto.

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PÓS OPERATÓRIO

• Também poderá ser necessário separar os lábios durante o acasalamento natural, ou durante as manipulações do trato reprodutivo para fins de exame ou terapia.

• Se os lábios vierem a se separar por qualquer motivo, a cirurgia deve ser feita na oportunidade mais precoce para impedir a pneumovagina.

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