• Nenhum resultado encontrado

Coccinelídeos associados ao olival português e sua importância

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "Coccinelídeos associados ao olival português e sua importância"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Coccinelídeos associados ao olival português e sua importância

na protecção contra a cochonilha-negra,

Saissetia oleae

(Oiivier)

Sónia

A.P.

Santos 1, Fátima Gonçalves2, Fernando Rei3,Armando Raimundo4 & Laura Torres2

1 CIMO/Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus de Santa Apolónia, Apal·-tado I 172, 5301 -855 Bragança, saps@i pb.pt

2 C ITAS/Univer sidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Qu1nta de Prados, SOO 1-80 I Vila Real. ltoiTes@utad .pt. manafg@utad.com

3 ICAM/Un1vers1dade de Évora. 7000-554 Évora, frei@uevora.pt

1 Praceta de Santa Catarina n° 97, 7000-830 Évora , armando.raimundo@ netvisao.pt

Resumo

Os coccinelídeos são um dos grupos de insectos predadores mais impo1·tantes nos ecossistemas agiÍcolas e, no olival. são dos p1-incipais inimigos da cochonilha-negt·a, Saissetia oleae. Neste trabalho

indicam-se as espécies de coccinelídeos identificadas em o livais localizados nas principais regiões o livícolas pot·t uguesas (Alto Alentejo. Trás-os-Montes e Beira lntet·ior Norte) e analisa-se o papel das espécies consideradas de maior importância na limitação natural da cochonilha-negra. Os dados apt·esentados obtiveram-se em 1999 e 2000 e entre 2002 e 2004. por amostragem, através da técnica das pancadas, realizada semanal ou qutnzenalmente. As populações de cochonilha-negra amostraram-se quinzenalmente, em 2002 e 2003, através da observação de cinco amostras de 160 folhas provenientes de dez árvores, em dois olivais de T rás-os-Montes.A impot-tância dos coccinelídeos como potenciais predado1·es de cochontl ha-negra foi avaliada quet· at1·avés do estabelecimento de correlações entre a abundância de coccinelídeos e a abundância dos diferentes est ados de desen-vo lvimento da praga, quer através da det ecção de vestígios de cochonilha-negt·a no intestino dos coccinelídeos por métodos serológicos (ELISA-indirecto). No total, identtficaram-se 28 espécies de coccínelídeos, das quais Chilocorus bipusw latus, Scymnus (Pullus) med1terraneus. Scymnus (Pullus) subvillo-sus, Scymnus (Scymnus) interruptus e Rhyzobius chrysomelo1des foram as espécies mais representativas

no total dos olivais estudados. Relativamente à predação de cochontlha-negra, o segundo estado ntnfal foi o que apresentou maior númem de correlações estatisticamente significativas com quatm das cinco espé cies de coccine lídeos estudadas, sendo potencialmente o estado de desenvolvimento

(2)

mais predado. Por outr-o lado, os resultados obtidos att·avés dos testes ELISA perm1tiram indicar oito espécies de coccínelídeos (C. bipustulotus, E. quodrípustulotus. S. med/Lerroneus, N. bístgnotus,

s.

subvíllosus, S. opetzi, S. interruptus e R. chrysomeloides) como potenCiais predadores de

cochonilha-negt·a. Os t·esultados obtidos apontam para o gt·ande intet·esse destes insectos na limitação natu1·al da cochonilha-negra no olival.

Palavras-chave: oliveira, coccinelídeos. cochonilha-negt·a. limitação natural, ELISA

Abstract

Title: Coccinellids associated to Portuguese olive groves and their role in the natural control of the black scale.

ln the olive grove, coccinellids at·e impot·tant predaceous insects and at·e conside1·ed amongst the matn natural enemies of the black scale, Soissetío oleae. ln this pape r coccinellid species collected

in olive graves fmrn the main Portuguese olive production t·egions (Alto Alentejo, Trás-os-Montes

432 and Beira Interior Norte) are pr·esented and their role in the natural contrai of the black scale is analyzed. Coccinellid sampling was done in 1999 and 2000 anel between 2002 and 2004 by the beattng techntque on a weekly o r fortnightly basis. For the black scale sampling, flve samples derived

frorn ten randomly selected trees were collected, givtng a total of I 60 leaves per sample; sampling occut-red on a fortntghtly basis, in two olive graves, during 2002 anel 2003. The mie of coccinellids as potential predators of the black scale was evaluated by correlattng the coccinellid abundance with the abundance of the clifferent developmental stages of the pest anel also by detecting black scale t·emains in the gut of coccinellid specimens using serological methods (ID-ELISA). A total of 28 coccinellid species were identifted, being Cht!ocorus bipustulotus, Scymnus (Pullus) medíterroneu s,

Scymnus ( Pullus) subvil/osus. Scymnus (Scyrnnus) interruptus anel Rhyzobius chrysomeloícles the five

most representative species. The second nymphal stage of the black scale reached htghe1-number of signiflcant statistical correlations with four up to five coccinellid species studied, being potentially the most predated stage. On the other hand, ELISA tests indicated that eight coccinellid species

(C.

btpustulatus, E. quodríp ustulatus. S. mecfiterroneus, N. bísígnotus, S. subvíllosus, S. opetz1, S. ínterruptus e

R chrysomeloicles) were potential predators ofthe black scale.These results show the great interest

of coccinellids to the natural contrai of the black scale 1n the olive grove ecosystem.

Keywo rd s: olive tree, coccinellids, black scale, natural control, ELISA

"""'

Introdução

A cochonilha-negra é um insecto picadot·-sugador. partenogenético, que se alimenta de váms plantas cultivadas e espontâneas. Entt·e os seus hospedeiros pt·eferidos destaca-se a oliveu-a, CUJa distribuição geográftca acompanha. Os estragos causados às plantas são quer de natureza directa e resultam da alimentação e remoção de seiva, quer indirecta através da pmmoção do aparecimento de fumagina devido às abundantes meladas que produz (Passos-Carvalho et ai., 2003).

No olival, os coccinelídeos são dos principais grupos de predadores, quer devido à sua abundância, quet· à divet·sidade em espécies e são considerados importantes tnimigos naturais da cochonilha-negra,

Smssetía oleae (A,·gyriou & Katsoyannos, 1977; Katsoyannos, 1985; Gonçalves et ai., 2005; Santos,

2007). Contudo, e contrariamente ao que sucede com os parasitóides, são escassos os tt·abalhos que evidenciam esta importância. Na vet·dade, os pt·edadot·es geralmente estão em contacto com a sua presa apenas durante um curto período de tempo (Powell et ai., 1996). o que torna difícil a identificação de tnteracções predador-presa (Mil Is, 1997). Para ultrapassar esta dificuldade podem ser utilizadas técnicas indirectas, como: ( I) o estabelecimento de sincronias sazonais entre dada espécie de

predadot· e a praga (Kidd & jervis, 1996), (2) a utilização de técnicas analíttcas que permitam detectar vestígios de cochonilha-negra no intestino de coccinelídeos. entre as quais o ensaio de tmuno-absorção ltgado a enzima (ELISA) ou (3) a realização de experiências labot·atoriais que permitam observar e quantificar o consumo de presas.

No pt·esente trabalho 1ndicam-se as espécies de coccinelídeos identificadas no decut·so de divet·sos estudos realizados nas principais regiões olivícolas portuguesas, referem-se as potencialmente mais interessantes neste ecossistema agt·ário e discute-se o seu papel na limitação natural da

cochonilha-negt·a.

Material e Métodos

Os dados apr-esentados obtiveram-se no decurso de divet·sos estudos realizados em 1999 e 2000 e entt·e 2002 e 2004 nas pt·inCipais regiões olivícolas pot·tuguesas: Alto Alentejo (Rei, 2004, 2006 ), Tt-ás-os-Montes (Gonçalves et ai., 2005; Santos, 2007) e Betra Interior Nor·te (Soat·es et ai., 2005). Ao Alentejo con·esponderam cinco olivais, três conduzidos em agncultura biológica e dois em regime convencional; a Trás-os-Montes con·esponderam quatro olivais conduzidos em agricultura biológica, um

em protecção integrada e três em regime convencional; à Beira Interior corresponderam três olivais

em protecção integrada. As regiões/anos dos estudos foram: Alto Alentejo - Aviz: 1999, 2000 e 200 3

(3)

434

I lf l

Castelo Rodrigo e Pinhel: 2003 e 2004. A amostragem dos coccinelídeos efectuou-se pela técnica das pancadas, realizada semanal ou quinzenalmente e a rdentificação das espécies colhidas teve por base Raimundo & Alves ( 1986) e Raimundo ( 1992). As populações de cochonilha-negr-a amostrar-am-se quinzenalmente, entre Abril e Novembm de 2002 e 2003, através da observação de cinco amostras de I 60 folhas pr-ovenientes de dez árvores, em dors o lrvais de Trás-os-Montes. Estabeleceram-se associações entre os prcos de ab undâncra das espécies de coccinelídeos mais representativas nestes o livais e o s picos de abu ndância dos drferentes estados de desenvolvimento da cochonilha-negra, através de uma análise de correspondências realizadas atr-avés do software "Canoco for Windows, Ver-são 4.5" (ter Braak and Smilauer- 2002). A detecção de vestígros de cochonilha-negra no intestino de coccinelídeos capturados no campo decorreu atr·avés da utilização de um anticorpo policlonal contra a cochonilha-negra, previamente produzido

e

caracterizado (Ro drigues et ai., 2003; Santos et ai .. 2004)

Resultados e discussão

No total, identificaram-se 28 espécies per-tencentes a cinco subfam rlias. cuja ocorrência nas regiões em estudo se apr-esenta no quadro I. Dos 17352 indivíduos o bservados, 99% pertenciam a nove espécres: Exochomus quoclripustulotus (L.) Chilocorus bipustulatus (L.), Scymnus (M imopullus) mediterroneus lablokoff-Khnzoria n, Scymnus (Pu//us) subvrllosus (Goeze), Scymnus (Scymnus) ape!Zr

Mulsant. Scymnus (Scymnus) interruptus (Goeze), Rhyzobius chrysomeloides (Herbst), Rhyzobius lophantoe

(Biarsdell) e Oenopia conglobato (L.). Quatro espécies-E. quodnpustulotus,

C.

bipustulotus, S. interruptus e S. subvil/osus - ocorr-eram em todas as regiões. S. mediterroneus foi a espécie mais abundante, representando 56.7% do t otal de exemplares identificados, seguida por R chrysome!otdes com 14.5% dos exemplares. S. subvillosus, S. 1nterrupws e

C.

bipustulotus repr-esentaram respectivamente, 9,3%, 8,2% e 5,6% dos exemplares obtidos. Na fig. I representa-se esquematicamente a distribuição das e spécies de coccinelídeos identificadas em maior· número nos olivais em estudo, no período de Abril a Novembro,

A análise de cor·r·espondências (fig. 2) evrdenciou uma forte associação entre os picos de abun-dância de S. interruptus, P subvillosus, M. mediterroneus e os picos de abundância das ninfas dos I o e

2° instares da cochonilha-negra, bem como entre

C.

bipustulotus e as ninfas dos 2° e 3° instar·es da praga.

Nos testes ELISA verificou-se que, 21.2% dos I 322 indrvíduos analisados reagiram posrtivamente ao anttssoro contr-a cochonilha-negra. Destes, as espécies que facultaram maiores percentagens de positivos foram, por ordem decrescente,

C.

bipustulotus ( 4 3.4%), S. interrupws ( 19,4%) e S. subvillosus

""""

( 17,0%), sendo que as larvas parecem ter· tido também um papel importante na predação de cochonilha-negra, ao facultarem 40,8% de resultados posittvosVenficou-se também que a percenta-gem de positivos fo i mais elevada em meados de Julho, coincidindo com a ocor-rência de ninfas do

1 o instar· da pr·aga, em meados de Agosto, quando estavam presentes ninfas dos I o e 2° instare s,

e

a partu- de meados de Set embro co1ncidindo com os 2o e 3o instares.

Argynou & Katsoyannos ( 1977) refer·em

C.

bipustulotus como a espécie de coccinelídeos mats numerosa

e

largamente distribuída nos olivais da Grécia, onde se observaram populações abundantes no Verão, tanto no estado adulto como no larvar. Os mesmos autores criaram-na durante várias ger·ações em laboratório alimentando-a exclusivamente com cochonilha-negra. lperti ( 1999) refere que a 25°C de temperatura e 70-80% de humidade relativa. as larvas do I o instar consumiam

diar-iamente 9 a 21 ninfas dos 1 o e 2° instares de cochon il ha. as do 2° instar· consumiam entre 31

a 66; as do 3o instar consumiam 24 a 30 e as do 4° instar consumiam 31 a 50. Por outro lado, Ba M'hamed & Chemseddine (2002) referem S. mediterroneus como uma espécie comum nos o livais da região mediterrântca.Também, Ba M'Hamed & Chemseddine (200 I) venftcar·am que esta espécie completou 0 seu ciclo de vida quando alimentada com ovos de cochonilha-negra.Também Kehat

( 196 7) a refer-e como importante predadora de cochonilha-negra. Considera-se, dest a forma, q ue a existência de diferent es espécies de coccinelídeos no olival contribuir·á para uma limrtação natural mais eficaz das populações de cochontlha-negra ao consumirem diferentes instares da praga,

Conclusões

Os resultados dos estudos analisados no presente trabalho facultam tnformação sobre a abun-dância e a diversrdade dos coccinelídeos associados ao o lival português, bem como sobre o seu papel na limitação natur-al das populações de cochonilha-negra. As espécres mais abundantes (i.e .

c

bipustulotus. S. subvillosus, S. interruptus, S. medlterroneus, R. chrysomelorcles) apr·esentaram um creio de vida perfeitamente estabelecido na copa da olive ira e r·evelaram se1- important es pr·edadores de cochonilha- negra, cuja acção depender-á da adopção de práticas que assegurem uma adequada colonização da cultura, bem como a longevidade e reprodução destes auxiliares. Sob este ponto de vista importa pr·oceder a uma correcta gestão do habrtat por forma a d r spo ni bi li za1~ no espaço e no tempo, os recur·sos necesszírios à sua efectiva actuação, nomeadamente: a) fontes de aliment o, como pólen e néctar-; b) habitats para pr-esas alter-nativas. e c) abrigos ou refúg1os, rsto é, habitats nos qu~ i s possam sobrev1ver durante períodos críticos (por exemplo, quando a temperatura e humrdade sao desfavor-áveis ou na sequência da aplicação de pesticidas) . O apr-ofundamento do conhecimento sobre

(4)

(.L li '11 [l JA L I l i L JTA

a biologia e compor-tamento das espécies de coccinelídeos associadas ao olival permitirá definir mais correctamente as medidas destinadas a assegurar a sua eficaz actuação na cultura.

Agradecimentos

Trabalho realizado em parte no âmbito do Projecto Agro 482 - Protecção contra pragas do olival numa ópt ica da defesa do ambiente e do consumtdor

Referências

A rgyriou, LC & Katsoyanno s. P. 1977. Coccrnelliclae specres found rn the o l1ve-groves of Greece. Annales ele L 'lnstilut

Phyto-patho logique Benakr. I I. 331 -345.

Ba M'Hamcd, T & Chemscdd1ne, M. 200 I. A ssessment o f tempcraturc cffects o n the development and fecundit y of Pul/us

mecJicerraneus (Col.. Coconell1dae) and consumpt1on o f S01sselia oleae eggs (Ho m.. Cocco rdea). j. AppL EntomoL. 125, 527-53 1.

436 Ba M'Ham ed, T & Chemseddine, M. 2002. Select1ve toxicity of some pesticrdes t o Pullus med1cerroneus Fabr. (Coleoptcra:

Coccrnell1dae). a predator of Swssetia oleae Bern. (1-lomoptcra: Coccordea). A ge Fo r·est EntomoL. 4, 173 - 178

Gonçalves. MJ .. Santos, SAP. Ra1mundo. A . Pereira.J.A. & Torres. LM. 2005. Cownellrds asso crated w it h o live groves in nor ~

th-eastern Portugal. 2nd European Mceting o f the IOBC/\NPRS Study Group "lntegrated Protect1on o f O live Crops". Florence, ltaly. O ctober 26-28. 2005: 56.

lpert;, G. 1999. B1odiversity of predaceous coccinelliclae in r·clatron to bioindication and economic importance.A gnc. Ecosyst .

Envrron, 74, 323-342.

Katsoyannos. P 1985. The co ntrol o f SO/ssetio oleae (OI1v.) (1-!omoptera, Cocco1dea) by coccrnell1d predato r s 1n an

lfltegra-tecl pest managcmcnt programmc for o live gr·oves in Greece. ln R C avalloro anel A Crovctt1 (Eds). Proceedrngs o f the CEGFAO / IOBC lnternat1onal joint Meeting, lntegrated pest control 1n o live-grovcs. Prsa. 3-6 A pn l 1984. AA Balkema, Rotterdam, 175- 182

Kehat. M. 1967. Survey anel distrrbut1on o f Commo n Lacly Bcetles (Col. Coccinellidae) on Date Palm trees 1n IsraeL Ento-mophaga. 12, I 19-125.

Kidd, NAC. jer v1s. MA, 1996. Populatron dynamrcs. ln: M .jer v1s and N. Kidd (eds.). lnsect Natural Enemies. Practrcal Appro

-aches to therr Study and Evaluat1on. Chapman & Hall. London, 293-374.

Mrlls, N., 1997. Techniques to evaluate the efflcacy of natural enemies. ln: D.R Dent and M.PWalton ( eds.). Mcthods 1n Eco-log1cal and Agricultur-a! Entomology CAB lnternational, O xo n, pp. 271 -29 1.

Passos-Car valho, ) .. Torres, L f"l.. Pererra. JA & Bento. AA 2003. A cochonilha-ncgra. Saissetia o leae (Oiiv1e1: 1791 ) (Ho

mop-ter·a- Coccidae). ININUTADIESA B.

Powell, W , W alton. M.P, Jer vis. MA, 1996. Po pulations and communities. ln M. jerv1s and N. K1dd (Eds.). lnscct Natural

Ene-rTl iCS. Practlcal A pproaches to their St udy anel Evaluat1o n. Chapman & Hall, Lo ndon. 223-292.

Rarmundo. A & A lves. M . L 1986 Revrsão dos coccinelídeos de Po rtugal. Unrver s1dade de Evora. Évora.

Rarmundo, A. 1992. N ovas espécies de Scymnrnr para a fauna de Coconelídeos de Por tugal. Suplemento no 3. Bolm. Soe

Port Ent. I , 373-384.

Re1. F.T 2004. Cownellrdae cm Olea europoea L XI Congresso lbénco de Entomologra, I 3- 17 Setembro, Funchal. Madeir·a.

p. 33.

Rer. F.T 2006.A artro podofauna associada ao olival no âmbito da protecção da cultura contra pragas. Tese de doutoramento.

Unrversrd ade de Evora. Evora

Ro dngues, C .. Santos. S .. Perewa. J. A.. Rc r. F., Co rtez. !.,Torres. L. & Perewa. A -M . 2003. Pmdução de antrssoros policlo nars

para detecção de predador-es das pnncipars pragas da o liverra. Actas do 6" Encontro N acional de Protecção Integrada.

Castelo Branco: 53-59.

Santos. SA P 2007. A cção dos predadores sobre a cochonilha-negra, Saissetia o leae (Oiiv.) no olrval tr-ansmontano. D

isser-tação de doutoramento U niversrdade de Aveiro.

Santos. S .. Rodngues. M-C .. Perewa.j.A., Rc1, F .. Cortez. I.,Torres. L & Per·ewa,A-M. 2004.A sero log1a para avaliação do papel

dos predadores em o lival brológico. A ctas do 4° Congr·esso da Soc1edade Portuguesa de Fitopatologra. Faro: I 06-109. Soares. M.FD. Rodngues. PP.Vicrra. F.P. Santos. SAP. Rarmundo,A. & TorTes L M 2005 Cownclídeos assoc1ados ao olival

da Beira Interior VIl Encontro N acronal de Pro tecção Integrada. 6-7 de D ezembro de 2005. Escola Superio r A grária de

Cormbra. Co1mbra: 40 1- 409 .

ter Braak. C. j. F. S m il a ue r~ P. 2002. CANOCO reference manual and user's gurde t o C anoco for W 1ndow s: softw ar·e for

canonical co mmunity ordinat1on (ver·sion 4.5). Microcomputer Power. lthaca, New York.

(5)

438

Quadros e figuras

C. hípustulatus

E. <Jrmdripu5tula!us

S ( P.) mbl'l'flo ms

S. (,o\1.) medíterram.•u::,

S. (S. ) interruptus

S. tS. ) UJJe/::.i

R. luplumrae

R l ut~ ra

/?_ chn ·.; omdu idn

B I PP-l r f I 11 • I 'I li

rr

Y.\ I I 1 ' > Í lt I<

O%[==:J 0. 1-9,9%[==:J I0.0-24,9%[==:J 25.0-.J4,9"ó[==:J

>45,0°{j c = J

ITA

F1gura I - fl.bundânoa relativa das prinopa1s cspéc1es ele coccinelídeos Identificadas nos o liva1s e m estudo, no pc riodo de Abnl a Nove mbro.

O lival biolúgico

~-- --- -- --.---

---c

"'

' õ)

c

R. c/ r\'.I'Ome!oides • fêmeas adultas

·-] Nl•

5í· __ S.subl'l11Qsu ·

"'

..

' ( ' .

J, .>. mt e rrur~tu ~ ...

• "., I

s·. mediterran eus

C L_ _ _ _ __ _ . - 1.5

primeiro eixo

Oliva l cm Protecção integrada

primeiro eixo 1.5

F1gura 2 - 01agrama de o rdenação resultante da análise de correspondência (AC) para as espéc1es de coccinclídeos e pa,·a

os diferentes estados de dese nvolvimento da cochondha-negra no o lival em agricultura biológica (inércia to tal = 0,759, valo1·

pró pno do e1xo I

=

0,3 1 3. valo r pró pno do eixo 2

=

O. 137) e no olival em pro tecção integrada (1ném a to tal

=

0.904. valor

próprio do e1xo I = 0.34 2. valo r pró pno do e1xo 2 = O, 197).

Quadro I _ Subfamn1as e e spécies de cow nelídeos 1dentif1cadas nas ,·egiõcs referidas no presente t rabalho e sua

abundân-o a re lativa Biabundân-o - abundân-olival em agricultura b1abundân-ológ1ca. P1 - abundân-o lival em prabundân-ote cçãabundân-o integrada. C abundân-o n abundân-o lival cabundân-onvenciabundân-onal

Rcira Alentejo

Trús-os-Mo ntes Interior lotai

Sublillnilia/cspccie

l:lio Pi Con Pi Bio Con

Scymninac

+ .,.

Hvpera.1pis reppensis

Neplws (liipunctallis) bisignatm + + + +

Neplws (Sidis) semimfits + +

Nephus (Sidis) h eikei + +

Nep/ws (Sidis) helgae + + +

Scymnus (S(rtmws) abietis + + +

Scvnmus (Scwmws) apet=i + + + + +

S cvmnus (Scynnllts) apetzoidcs + +

Sc:nmws (S cynuws) interruptus + +• +I + + ; 1- + + + I + +

Se''"'"""

( VIimopullrts) m editerrmrer1!i + I + + + + ++ + + ++ + + +T+

Scymnus (SCI'IIII IIIS) m jipes +

Sn•m1111S (Pu/lu.,) sub villosu.\ 4 I· ~

..

+ + 4 + ++

Stetlwrtts p rmctillum + + +

Chilocorinae

+ T I

Clrilo co rtts hipustulatus -+ + + +

t \nclwmtJS quadripusttdatU.\' + + + + + + +

T:xoclwm ns nig romaculatus + + + +

P/arwwspis lw eorttb ra + + + .,. +

Coccidul inac 439

Rlry~o hius clrrvsomeloides ..!--i- + ++ + + + ·I+ ++ ++

Rhvzo him litura + + + I + + +

Rhr:ohius loplumtae + + + + +

Coccinelinae

Ada/ia (Ada/ia) decemprmctata + +

+ +

Cocei nela seprem punctata +

+ +

;\tlr:ia ohlongvgultata +

O~nopia COIJg!obata + + +

Oenopúr douhlieri +

+ + +

Oenopia fvncia +

+ +

Proprlaea 14-punc/a ta

Epilachninae

+ +

Subcnccilzella ril·giiTlfuaiOJptJnctata

Referências

Documentos relacionados

Inspecção Visual Há inspeccionar não só os aspectos construtivos do colector como observar e controlar a comutação (em

Posteriormente, após a análise da intervenção estatal na ordem econômica e do contexto histórico em que essa participação do Estado na economia teve

No exercício das suas funções diárias, o farmacêutico no HMB é responsável pela validação diária da prescrição médica dos pacientes internados no hospital, pela

Assim, em Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) o farmacêutico deveria ter o cuidado de assegurar a dispensa de quantidades corretas de medicação (de acordo

To quantify temporal variance in population growth, we used stochastic demographic models based on at least 5-year study periods (four annual transition matrices) for marine

After the eval- uation of the influence of each modification of the surfaces on the internal air temperatures and energy consumption of the compressor a final test was done with

Além da multiplicidade genotípica de Campylobacter spp., outro fator que pode desencadear resistência à desinfecção é a ineficiência dos processos de limpeza em si,

O desmame de bezerros aos 91 dias de idade não altera o desenvolvimento, as características de carcaça e o rendimento dos cortes comerciais, viabilizando a produção e o abate