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HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DA REVISTA HISTORY OF EDUCATION IN LATIN AMERICA – HistELA

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Academic year: 2020

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exclusivamente eletrônico, de publicação contínua e de acesso aberto, vinculado ao Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). No total, analisamos vinte e cinco manuscritos publicados na Revista. A partir da análise, constatamos que o periódico tem conseguido alcançar o seu objetivo publicando estudos que versam sobre o campo da História da Educação na América Latina. Em relação as temáticas centrais abordadas, identificamos que estas se referem, sobretudo, ao ensino de História, aos Fundamentos da Educação, a pesquisa sobre Educação Feminina, História do Ensino Profissional e a relação entre Imprensa e Educação.

Palavras-chave: Historiografia da Educação. Periódico Científico. Revista HistELA.

Abstract: This research aims to carry out a survey of the texts published in the History of Education in Latin America - HistELA in the period from 2018 to 2020. The HistELA is an exclusively electronic journal, of continuous publication and open access, linked to the Research Group History of Education, Literature and Gender at the Education Center of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN). In total, we analyzed twenty-five manuscripts published in the Journal. From the analysis, we found that the journal has managed to achieve its goal by publishing studies that deal with the field of History of Education in Latin America. In relation to the central themes of the journal, we identified that these refer, above all, to the teaching of History, to the Fundamentals of Education, research on Female Education, History of Professional Education and the relationship between Press and Education.

Keywords: Historiography of Education. Scientific Journal. Maganize HistELA.

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGED/UFRN). Lattes: http://lattes.cnpq.br/3942672224334681. ORCID: https://orcid. org/0000-0003-3274-5798. E-mail: laispaulamedeiros@gmail.com

Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Professor titular da Universidade Federal de Campina Grande. Lattes: http:// lattes.cnpq.br/6085569185105786. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8176-6670. E-mail: iburiti@yahoo.com.br

Laís Paula de Medeiros Campos Azevedo Iranilson Buriti de Oliveira

HISTORIOGRAPHY OF EDUCATION: AN

ANALYSIS OF THE MAGAZINE HISTORY

OF EDUCATION IN LATIN AMERICA –

HistELA

OF EDUCATION IN LATIN AMERICA

– HistELA

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Introdução

Este arti go tem como tema o campo da História da Educação e, especifi camente, a pro-dução cientí fi ca da área na América Lati na. Desse modo, direcionamos nossa investi gação a Re-vista History of Educati on in Lati n America – HistELA, e, ao realizar o levantamento dos textos publicados no periódico no período de 2018 a 2020.

A Revista History of Educati on in Lati n America – HistELA se refere a um periódico ex-clusivamente eletrônico e de acesso aberto que é vinculado ao Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Entre os periódicos direcionados a História da Educação, a HistELA é um dos mais recentes e não localizamos estudos que contemplem a Revista. Além destes aspectos, nossa escolha por realizar a nossa investi gação sobre este periódico deve-se a perspecti va ado-tada pela Revista de integrar estudos realizados em diferentes países, sobretudo, na América Lati na.

A parti r do mapeamento dos textos da revista, buscamos identi fi car as temáti cas abor-dadas, agrupando-as em grandes eixos temáti cos, além de identi fi car quem são os sujeitos produtores dos manuscritos e suas respecti vas insti tuições de origem.

Com essa perspecti va, buscamos dialogar com estudos desenvolvidos que se asseme-lham a nossa proposta como, por exemplo, o de Souza (2019) sobre a Revista História da Edu-cação (ASPHE) e os Cadernos de História da EduEdu-cação (UFU), e o de Marti ns, Medeiros Neta e Vitullo (2019) sobre a Revista Brasileira de História da Educação (RBHE). Estes estudos de-monstram as possibilidades de investi gação a parti r da construção de inventários sobre que é produzido e divulgados nos periódicos cientí fi cos da área.

Organizamos este arti go de modo a discuti rmos, inicialmente, sobre os elementos cons-ti tuintes do campo da História da Educação, com ênfase no papel das sociedades nacionais, dos grupos de pesquisa e das revistas cientí fi cas. Nesse intuito, pautamo-nos na concepção de campo apresentada por Pierre Bourdieu (2004). Em seguida, apresentamos o periódico investi gado e os resultados obti dos a parti r do levantamento realizado, bem como a análise correspondente. Por fi m, trazemos nossas considerações sobre a pesquisa.

O Campo da História da Educação e as Revistas Cientí fi cas

A História da Educação revela-se como um campo de fronteira, uma vez que contempla objetos e temas da Educação, ao mesmo tempo em que é norteado pelas teorias e métodos oriundos da História. Derivada do entrecruzamento dessas duas grandes áreas, surge uma mul-ti plicidade de possibilidades de trabalho para o historiador da educação. Notadamente, exis-tem diferentes formas de se escrever a História da Educação na América Lati na. O olhar sobre as pesquisas desenvolvidas na área denota a diversidade de recortes temporais, a gama de objetos e temáti cas, a variedade de fontes e de abordagens teórico-metodológicas.

Do mesmo modo, à medida que os historiadores da educação ampliam a diversidade de suas pesquisas, contribuindo para a construção do campo, eles se voltam para entendê-lo. É possível fazer referência a alguns autores que se dedicaram a investi gar a consti tuição histórica do campo, como os trabalhos desenvolvidos por Nunes e Carvalho (1993); Catani e Faria Filho (2002); Monarcha (2007) e Nóvoa e Monarcha (2005).

Ao analisar estes trabalhos, percebemos que identi fi cam a emergência da Historiografi a da Educação no Brasil associadas ao Insti tuto Histórico e Geográfi co Brasileiro (IHGB) no fi nal do século XIX e início do século XX, ao surgimento e desenvolvimento enquanto disciplina e a construção de manuais para as Escolas Normais associada assim à formação docente, a cria-ção dos Programas de Pós-Graduacria-ção no Brasil e, a parti r da década de 1980, com a criacria-ção de associações e sociedade cientí fi cas, congressos nacionais e com arti culação internacional, formação de grupos de pesquisa e revistas especializadas.

Estes elementos elencados revelam as necessidades de produção e divulgação das pes-quisas realizadas. É uma das formas de compreendermos o que tem sido produzido atualmen-te no campo da história e historiografi a da educação é analisar os periódicos cientí fi cos da área. Nessa perspecti va, Hayashi et al (2008, p. 183-184) consideram que:

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Na atualidade, as facilidades de acesso, produção e disseminação de informação, aliadas a uma enorme quanti dade de publicações eletrônicas, têm provocado repercussões na comunidade cientí fi ca e modifi cado as estruturas de produção e divulgação cientí fi ca. Desta perspecti va, pode-se verifi car que foram ampliados os espaços de produção e divulgação de conhecimento em educação no país. Isso implica a existência de um conjunto signifi cati vo de trabalhos de pesquisa na área de educação que disponibilizam essa produção cientí fi ca em diversos veículos de divulgação cientí fi ca, inclusive na internet.

Os periódicos, em seu formato online, se apresentam, dessa forma, como espaços im-portantes para a divulgação e disseminação das pesquisas. O formato em arti go propicia ao leitor o acesso aos estudos desenvolvidos de forma mais rápida do que às dissertações e teses, ou os livros impressos. Embora, seja possível identi fi car diversos autores que optam tanto pela versão impressa e no formato de e-book, ou apenas por esta últi ma.

Outro aspecto relevante sobre os periódicos cientí fi cos pode ser elucidado a parti r do pensamento de Pierre Bourdieu (2004) que nos faz compreender a consti tuição do campo. Para este autor, a noção de campo se refere ao “universo no qual estão inseridos os agentes e as insti tuições que produzem, reproduzem ou difundem a arte, a literatura ou a ciência. Esse universo é um mundo social como os outros, mas que obedece a leis sociais mais ou menos específi cas” (BOURDIEU, 2004, p. 20).

Para Bourdieu (2004), o campo é um microcosmo social marcado pelas relações exis-tentes entre sujeitos e insti tuições e que possui uma lógica específi ca. E, no interior do campo ocorrem disputas, mas também que são construídas relações com objeti vos comuns. Ressalta-mos que são as afi nidades e os objeti vos comuns entre os sujeitos, por exemplo, que originam associações de pesquisadores em História da Educação e a criação de revistas cientí fi cas. Nesse senti do, compreendemos, por exemplo, a formação das sociedades cientí fi cas de História da Educação. Pessoa e Medeiros Neta (2018), realizaram um estudo sobre estas sociedades exis-tentes na América Lati na e destacam que estas se desti nam a

[...] promover a aproximação de pesquisadores e a divulgação de pesquisas realizadas no campo, em cada país. Além disso, as Sociedades possibilitam espaços de discussões sobre os temas e as formas de investi gar e divulgar a produção do conhecimento, bem como as arti culações entre investi gadores de disti ntas insti tuições. Neste senti do, um marco na busca desse objeti vo, foi a criação da Internati onaI Standing Conference for the History of Educati on (ISCHE), fundada em 1978 (PESSOA, MEDEIROS NETA, 2018, p. 32).

As autoras apontam a criação de revistas como uma das estratégias uti lizadas por essas sociedades para apresentar, divulgar e difundir as pesquisas realizadas no campo da História da Educação nos diferentes países contemplados no estudo. No quadro 01 reproduzimos o mapeamento realizado pelas autoras.

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Quadro 1. Sociedades de História da Educação na América Lati na - Silva & Medeiros

Neta (2008)

Sociedade País Ano de criação Site Sociedad Chilena de la educati on Chile 1992 htt p://schhe.cl/ Sociedad Argenti na de Historia de

la Educación Argenti na 1995 www.facebook.com/sahe95

Sociedade Brasileira de História da

Educação Brasil 1999 htt p://www.sbhe.org.br/

Sociedad Mexicana de historia de la

educación México 2002

https://www.facebook.com/ SOMEHI DE/ htt p://www.so-mehide.org/

Sociedad Venezolana de Historia de

la Educación Venezuela 2004 htt p://svhde.blogspot.com/

Rede Colombiana de historia de la

educación Colômbia 2007 http://redhistoriaeducacion-colombia.blogsot.com/ Sociedad Uruguaya de historia de la

educación Uruguai 2009 htt ps://suhe.com.uy/

Fonte: Extraído de Pessoa e Medeiros Neta (2018, p. 33-34).

Por meio da Sociedade Brasileira de História da Educação (SBHE) foi criada a Revista Brasileira de História da Educação (RBHE) que, atualmente está em seu 20º volume, e os Con-gressos Brasileiros de História da Educação (CBHE), que, em 2019, realizou a sua décima edição na cidade de Belém, no Pará. Nessa perspecti va, podemos ainda citar o estudo desenvolvido por Souza (2019) que também demonstra essas relações ao afi rmar que

A Revista História da Educação (UFPel) foi criada pela ASPHE a primeira associação de pesquisadores em História da Educação consti tuída no país, que atuou de forma importante na criação da SBHE -Sociedade Brasileira de História da Educação, em setembro de 1992. De acordo com o tutorial do periódico: ‘A Revista História da Educação, de periodicidade semestral, foi a primeira revista brasileira especializada no gênero, cujo primeiro número foi lançado em 28 de abril de 1997, por ocasião do I Encontro da Associação, ocorrido em São Leopoldo’ (HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 2015) (SOUZA, 2019, p. 02).

Estas pesquisas apontam para a relação existente entre as sociedades cienti fi cas e as revistas e a contribuição destas para a área. Destarte, elencamos um terceiro elemento, que se arti cula aos dois primeiros, e que nos auxilia na compreensão da confi guração do campo da História da Educação e possibilita uma aproximação da produção cientí fi ca da área: os grupos de pesquisa. De acordo com Saviani et al (2011), no Brasil, a medida em que se buscava a formação de uma comunidade nacional de pesquisadores em História da Educação a parti r da década de 1980, passou-se a esti mular também a criação de núcleos de pesquisa nas univer-sidades de todo o país.

A pesquisa realizada por Hayashi e Ferreira Junior (2010) na base censitária do Diretório de Grupos de Pesquisa/CNPq apontava para a existência de 108 grupos de pesquisa no ano de 2004 atuantes no campo da História da Educação. Os autores, entretanto, ao restringir os

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critérios, identi fi caram 46 grupos que efeti vamente possuíam linhas de pesquisas e produções cienti fi cas na área, em sua grande maioria associados aos programas de pós-graduação. A par-ti r dos dados obpar-ti dos e analisados pelos autores, estes apontam para uma concentração da produção cienti fi ca em torno de autores e grupos de pesquisas.

Embora nosso objeti vo neste arti go não seja aprofundar esta questão, ressaltamos que apreendemos, a parti r de Bourdieu, que a posição dos agentes no campo é determinada pelo seu capital cientí fi co. De acordo com este autor, o capital cientí fi co se refere a uma “espécie parti cular do capital simbólico (o qual, sabe-se, é sempre fundado sobre atos de conhecimento e reconhecimento) que consiste no reconhecimento (ou no crédito) atribuído pelo conjunto de pares-concorrentes no interior do campo” (BOURDIEU, 2004, p. 26). Essa perspecti va evidencia a aspiração dos historiadores da educação de, ao mesmo tempo, em que publicam suas pes-quisas e estudos, também se fazem conhecer, ocupando seu lugar no campo.

A breve discussão que realizamos nesta seção do arti go nos ajuda a compreender os ele-mentos que envolvem a produção de uma revista cientí fi ca direcionada ao campo da História da Educação. Deste modo, no próximo tópico, nos dedicaremos especifi camente a análise da Revista HistELA e a apresentação do mapeamento realizado a parti r do periódico.

A Revista History of Educati on in Lati n America - HistELA

No campo da História da Educação, a necessidade de ampliar e fomentar a pesquisa na área contribuiu para a fundação da Internati onaI Standing Conference for the History of

Educa-ti on (ISCHE), no ano de 1978, que, entre seus objeEduca-ti vos apresenta o de “facilitar o contato

in-ternacional, o intercâmbio de informações e a cooperação entre todos aqueles que trabalham no campo da História da Educação”.

Essa mesma perspecti va de intercâmbio e de aproximação pode ser percebida nas pes-quisas. Entre as modalidades historiográfi cas, podemos encontrar menções a História Compa-rada, a História Transnacional ou ainda a Histórias Conectadas (Barros, 2014). Essas modalida-des exploram procedimentos relacionais que buscam construir a escrita da História não apenas a parti r do local, do regional ou do nacional1.

Werner e Zimmermann (2003, p. 103) afi rmam que “a abordagem em termos de cru-zamento favorece a ultrapassagem dos arrazoados que opõem micro e macro, insisti ndo pelo contrário em sua inextricável imbricação”. Essas abordagens demonstram a ênfase nos deslo-camentos, nas trocas culturais, na interação e nos elos socioculturais.

Barros (2014, p. 283) aponta que “o ambiente virtual já não conhece fronteiras, a não ser, eventualmente, a língua”. Considerando, a parti r desta compreensão, uma revista cientí fi -ca, embora vinculada a uma insti tuição específi -ca, de um Estado e de um país, ao se inserir na “rede” quase que automati camente já faz desvanecer esses limites.

Correspondendo a esse movimento de aproximação e de cooperação, a Revista History o Educati on in Lati n America - HistELA, embora vinculada ao Grupo de Pesquisa História da Educação, Literatura e Gênero do Centro de Educação da UFRN, apresenta como missão “pro-duzir, disseminar e comparti lhar conhecimentos voltados para o fortalecimento do campo da história da educação no mundo e, especifi camente, na América Lati na” (MEDEIROS NETA, STAMATTO, 2018, p. 01).

Observamos que a criação do periódico corresponde às iniciati vas de internacionaliza-ção da comunicainternacionaliza-ção cientí fi ca defendidas pelos Programas de Pós-Graduainternacionaliza-ção. Este aspecto pode ser percebido desde o tí tulo elegido para a revista que reúne o idioma inglês, notada-mente de amplo acesso internacional, e a menção direta a América Lati na, não restringindo-se ao Brasil, mas abrangendo os diversos outros países que compõem a região.

Nesse senti do, destacamos que o conselho editorial da Revista é formado por 11 mem-bros, sendo 03 da UFRN, 03 de outras universidades federais do nordeste e sudeste do Brasil, 02 de universidades de Portugal, além de representantes de insti tuições do Uruguai, México e Argenti na. As professoras e editoras responsáveis pelo periódico atuam no âmbito da gradua-ção e pós-graduagradua-ção, sobretudo no campo da História da Educagradua-ção.

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A Revista, de formato exclusivamente eletrônico, possui publicação contí nua, aceitando documentos em português, espanhol, francês e inglês. Sua visualização pode ser realizada por meio do link htt ps://periodicos.ufrn.br/histela/. O público alvo da Revista se refere a estudan-tes de graduação e pós-graduação, professores e pesquisadores em geral que se interessem pela da História da Educação e áreas correlatas.

Na Figura 01, apresentamos a identi dade visual da Revista.

Figura 1. Revista Histela (vol 03/2020)

Fonte: Site Revista Histela (2020)

Na imagem, percebemos a ênfase dada à educação na América Lati na, pelo destaque nas letras “E”, “L” e “A” em maiúsculo subsequente ao prefi xo “Hist”, exprimindo a associação da história à educação no recorte temporal da América Lati na. Do mesmo modo, a fi gura es-ti lizada que compõe a capa da Revista remete o leitor ao mapa da América do Sul e início da América Central, onde encontramos o maior número de países que integram a América Lati na.

O primeiro volume da HistELA foi publicado em dezembro de 2018, sendo a revista de publicação contí nua com um volume ao ano. Desse modo, foram publicados três volumes da Revista, com 23 arti gos no total e 2 resenhas de livros. No quadro 01, apresentamos o levanta-mento dos textos publicados.

Tabela 1. Publicações HistELA

Ano Arti gos Resenhas de livros 2018 2019 2020 06 15 021 01 01 0 Fonte: Os autores (2020).

Entre os 25 manuscritos, encontramos sete publicações no idioma espanhol e, o restan-te, em língua portuguesa. A parti r do mapeamento realizado, buscamos identi fi car quais

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pes-quisadores publicaram seus estudos na Revista HistElA, bem como suas insti tuições e países de origem. Encontramos o total de 38 autores. Estes dados são apresentados no Quadro 02.

Quadro 2. Mapeamento dos autores e insti tuições de origem

Insti tuição Cidade ou Estado ou Provín-cia/País Número de autores 01 Escuela de Arte N° 501, San Nicolás de los Arroyos Buenos Aires/ Argenti na 01 02 Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui São Paulo/ Brasil 01 03 Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação/Uni-versidade de Coimbra Coimbra/ Portugal 01 04 Fundação Bradesco, Campinas São Paulo/ Brasil 01 05 Insti tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Goiás/ Brasil 01 06 Insti tuto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte/ Brasil 03 07 Universidad de Cádiz, Jerez de la Frontera (Cádiz) Cádiz/ Espanha 01 08 Universidad de Los Andes Mérida/ Venezuela 01 09 Universidad Nacional de Entre Ríos Entre Ríos/ Argenti na 01 10 Universidad Nacional de La Plata Buenos Aires/ Argenti na 01 11 Universidad Nacional de Rosario Rosário/ Argenti na 01 12 Universidad Nacional de Salta Salta/ Argenti na 01 13 Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires Buenos Aires/ Argenti na 01 14 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro/ Brasil 02 15 Universidade do Minho Braga/ Portugal 01 16 Universidade Estadual de Maringá Paraná/ Brasil 01 17 Universidade Federal da Paraíba Paraíba/ Brasil 03 18 Universidade Federal de Campina Grande Paraíba/ Brasil 01 19 Universidade Federal de Pernambuco Pernambuco/ Brasil 03 20 Universidade Federal de Santa Catarina Santa Catarina/ Brasil 02 21 Universidade Federal de São Carlos São Paulo/ Brasil 01 22 Universidade Federal de Sergipe Sergipe/ Brasil 01 23 Universidade Federal de Uberlândia Minas Gerais/ Brasil 03 24 Universidade Federal do Paraná Paraná/ Brasil 01 25 Universidade Federal do Rio Grande do Norte Rio Grande do Norte/ Brasil 04

Fonte: Os autores (2020).

Conforme apresentamos no Quadro 02, os autores estão vinculados a vinte e cinco dife-rentes insti tuições de ensino e, estas insti tuições, por sua vez, localizam-se em cinco difedife-rentes países: Argenti na, Brasil, Espanha, Portugal e Venezuela. Observamos que o Brasil aparece em primeiro lugar com 15 (quinze) insti tuições, seguida da Argenti na, representada por 06 (seis) insti tuições, Portugal com duas, Espanha e Venezuela com uma insti tuição cada.

Em relação as temáti cas das publicações na HistELA, a parti r do mapeamento, foi pos-sível identi fi car os temas centrais dos estudos a parti r das palavras-chaves elencadas pelos autores e dos objeti vos propostos para cada investi gação apresentadas nos resumos.

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histo-riográfi cos contemplados. Nesse senti do, adotamos o esquema proposto por Barros2 (2004),

em que o autor uti liza uma categorização para explicar as modalidades historiográfi cas, ressal-tando que os domínios se referem aos campos temáti cos privilegiados pelos pesquisadores. Tendo como ponto de parti da a listagem de temas encontrados, agrupamos os manuscritos da HistELA conforme o Quadro 03.

Quadro 3. Publicações HistELA – por domínios historiográfi cos

Domínios Historiográfi cos Descritores Arti gos

Fundamentos da Educação

Pedagogia; Universidades Federais; Fundamentos da Educação; Filosofi a Panecáti sca; Ensino universal; Análi-se de impressos; Eugenia e Educação; História da Educação; Médico Renato Kehl; Historiografi a da Educação; Peri-ódicos cientí fi cos.

Gomes (2019); Albu-querque (2019); Bonfi m (2019); Souza (2019).

História da Escola e do Ensino

Educação rural; historia del currícu-lum; Zona rural; Escolas rurais; Escola primária rural; História de Professores; História do Ensino Secundário; Revista Labor; Liceus de Portugal; Psicanálise e Educação; Analfabeti smo, Moder-nização; Escola Normal; Formação de Professores; Juego dramáti co; Títeres; Escuela pública; Patrono escolar; Iden-ti dad Nacional; Campanha de Pé no Chão Também de Aprende a Ler; Cultu-ra popular; Escola; BCultu-rasil.

Peti tti (2020); García (2020); Serra (2019); Zica e Ferreira (2019); Farias e Andrade (2019); Sousa e Jerônimo (2019); Fer-nández e Soto (2018); Montenegro (2018); Vieira (2018)

História da Educação Profi ssio-nal

Ensino Técnico; Acordos MEC-USAID; Secularização; Ensino profi ssional; Es-tado laico; Manuais escolares; Escolas de Aprendizes Artí fi ces; Higienização das leituras

Souza (2019); Ribeiro et al (2019); Santos e Afon-so (2018)

História da Educação Feminina

Educação feminina; Revista Careta; Sa-ber religioso; Educação de órfãs; Me-ninas desvalidas; Escola Normal para Moças; Insti tuições escolares; Educan-das; Discursos pedagógico-religioso; Regulación de cuerpos. Frazão (2019); Santa-na (2019); Souza, Lima e Sena (2019); Maciel (2018) Ensino de História

Formación ciudadana; Escuela secun-daria; Enseñanza de la historia; Livro didáti co de História; Método pedagó-gico Jesuíta; Ensino de História; Parâ-metros curriculares; Fontes Históricas; Historia de la Educación; Patrimonio audiovisual; Recurso didácti co.

Amezóla (2019); Men-donça (2019); Barreto, Morais e Barreto (2019); Manso (2018)

Fonte: Os autores (2020).

O inventário dos temas demonstra a diversidade de temáti cas abordadas no periódico. Barros (2004) explora uma característi ca crescente da historiografi a moderna que se refere a existência dos vários comparti mentos da História. De acordo com o autor

2 Ao discorrer sobre os campos da História, Barros (2004) propõe uma divisão que se refere às dimensões (os enfoques do historiador em primeiro plano, a Políti ca, a Cultura, entre outros); as abordagens (modos de fazer história, História oral, Micro-história, e outras) e os domínios (os campos temáti cos privilegiados pelo historiador que são inúmeros).

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O oceano da historiografi a acha-se hoje povoado por inúmeras ilhas, cada qual com a sua fl ora e a sua fauna parti cular. Ou, para uti lizar uma metáfora mais atual, podemos ver a Historiografi a como um vasto universo de informações percorrido por inúmeras redes, onde cada profi ssional encontra a sua conexão exata e parti cular (BARROS, 2004, p. 18).

Embora o autor aponte as difi culdades de uma hiper-especialização da História, Barros (2004) afi rma que não devemos uti lizar as diversas classifi cações como um limite, ao contrário, compreender que os recortes realizados pelos historiadores apenas demonstram a possibili-dade de examinar a História a parti r de perspecti vas específi cas, mas não restringindo-as a um único campo. Na perspecti va do autor, um bom trabalho historiográfi co “situa-se na verdade em uma interconexão de modalidades. Se são bons, são complexos. E se são complexos, hão de comportar algum ti po de ligação de saberes, seja os interiores ou exteriores ao saber histo-riográfi co” (BARROS, 2004, p. 17).

Nesse senti do, ressaltamos que o quadro 03 se refere a uma tentati va de associar os manuscritos analisados aos domínios historiográfi cos. No entanto, compreendemos que um mesmo estudo pode, ao mesmo tempo, transitar entre diferentes domínios. Falar da educação feminina é também falar sobre a História da escola e do ensino nessas insti tuições. Do mesmo modo, é possível encontrar menção a uma História da Imprensa Pedagógica ou a Histórias de professores como uns dos temas abordados, por exemplo, no estudo de Zica e Ferreira (2019) que se dedica, principalmente, a temáti ca da psicanálise aplicada ao espaço escolar dos liceus portugueses.

O mapeamento permiti u associar os vinte e cinco manuscritos da Revista HistELA a cinco domínios historiográfi cos: Fundamentos da Educação; História da Escola e do Ensino; História da Educação Profi ssional; História da Educação Feminina; e Ensino de História. O segundo do-mínio, notadamente, foi o que contemplou a maior quanti dade de estudos, totalizando nove publicações.

As temáti cas se entrelaçam em torno da história da escola e do ensino de modo que, enquanto uns trabalhos se voltam ao ensino primário e rural na Argenti na ou no interior do Estado de São Paulo, outro busca investi gar o combate ao analfabeti smo nos acampamentos construídos durante a Campanha de Pé no Chão também se Aprende a Ler (Natal, Rio Grande do Norte), com ênfase na cultura popular.

O ensino de História foi a temáti ca central de quatro estudos realizados por autores brasileiros e Estes se dedicaram principalmente a análise de materiais e recursos didáti cos, como no caso no livro de História do Brasil e de origem jesuíta publicado no início do século XX (MENDONÇA, 2019) ou dos arquivos audiovisuais da Filmoteca Espanhola (MANSO, 2018).

O domínio referente aos Fundamentos da Educação foi contemplado por quatro publi-cações, que versam sobre bases epistemológicas dos cursos de pedagogia e aplicados a educa-ção, tratando sobre fi losofi a e eugenia e educação. Entre estes manuscritos, destacamos ainda a investi gação realizada por Souza (2019) sobre a historiografi a da educação a parti r de dois periódicos cientí fi cos.

O domínio que se refere a História da Educação feminina, por sua vez, foi associado a quatro pesquisas que investi garam a educação e os saberes direcionados às meninas e jovens, disseminados em uma Revista (FRAZÃO, 2019) ou nas insti tuições criadas especialmente para este fi m, como o Colégio Sagrado Corazón de Jesús, na Argenti na (MACIEL, 2019) ou a Escola Normal de Campina Grande (SOUZA, LIMA e SENA, 2019). Os pesquisadores enfati zam os dis-cursos que norteavam essa educação, com foco o saber religioso e as tentati vas de adequação do comportamento feminino aos padrões sociais da época.

Esse objeti vo de orientar o comportamento dos alunos também é evidenciado nos es-tudos que contemplaram a História da Educação Profi ssional. Essa temáti ca foi investi gada em três pesquisas, situadas no contexto mineiro e no Rio Grande do Norte. As fontes uti lizadas nessas pesquisas incluem documentos construídos para subsidiar o ensino nessas insti tuições, livros e manuais, além de jornais, mensagens de governadores e a legislação educacional.

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Considerações Finais

Norteado pelo interesse em realizar um inventário sobre as principais temáti cas abor-dadas atualmente no campo da História da Educação, este trabalho realizou o mapeamento dos textos publicados na Revista History of Educati on in Lati n America – HistELA. Com base na análise realizada, verifi camos que a proposta da Revista se insere na perspecti va de uma cooperação internacional e da sinergia de esforços para o fortalecimento do campo da História da Educação.

Assim, a HistELA se propõe não apenas a divulgar os trabalhos realizados a nível local e nacional, mas a contemplar os produzidos na América Lati na. Constatamos que, apesar de re-cente, a Revista tem conseguido alcançar seu objeti vo, agregando publicações em português e espanhol e de pesquisadores de cinco países diferentes: Brasil, Argenti na, Venezuela, Portugal e Espanha.

Quanto as temáti cas centrais dos manuscritos publicados no periódico, identi fi camos que estes os estudos contemplam diversas temáti cas, mas que se inserem basicamente em cinco domínios historiográfi cos: História da Educação Feminina; Ensino de História; Fundamen-tos da Educação; História da Educação Profi ssional; e História da Escola e do Ensino.

Nosso estudo evidencia a diversidade de temáti cas que integram o campo da História da Educação e as múlti plas possibilidades de estudo para aqueles que desejam se inserir nessa área. Ressaltamos que os periódicos cientí fi cos se revelam como um lócus privilegiado para compreender a consti tuição atual do campo.

Compreendemos que a nossa investi gação apresenta uma discussão relevante para o campo da História e da Historiografi a da Educação, podendo servir de base para outros estudos e pesquisas que contemplem as revistas cientí fi cas direcionadas para o campo.

Referências

ALBUQUERQUE, S. L. Análise de impressos no Brasil Império. History of Educati on in Lati n

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Recebido em 18 de maio de 2020. Aceito em 19 de maio de 2020.

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Figura 1. Revista Histela (vol 03/2020)

Referências

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