• Nenhum resultado encontrado

A luta por moradia em Teresina na década de 1980: formação das vilas Tancredo e Risoleta Neves / The struggle for housing in Teresina in the 1980s: formation of the Tancredo and Risoleta Neves villages

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "A luta por moradia em Teresina na década de 1980: formação das vilas Tancredo e Risoleta Neves / The struggle for housing in Teresina in the 1980s: formation of the Tancredo and Risoleta Neves villages"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761

A luta por moradia em Teresina na década de 1980: formação das vilas

Tancredo e Risoleta Neves

The struggle for housing in Teresina in the 1980s: formation of the Tancredo

and Risoleta Neves villages

DOI:10.34117/bjdv6n7-377

Recebimento dos originais: 03/06/2020 Aceitação para publicação: 15/07/2020

Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar

Mestre em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Docente do Instituto Federal do Maranhão – IFMA

Endereço: BR 226, KM 208, Bairro: Pedra Branca, Presidente Dutra – Maranhão E-mail: marcones.lima@ifma.edu.br

Fernanda Farias de Aguiar Lima

Especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e Políticas Sociais pela Faculdade Ademar Rosado – FAR

Endereço: Rua: Des. Pires de Castro, n° 3800, Bairro: Aeroporto, Teresina – Piauí E-mail: fernandafaguiar@hotmail.com

João Diógenes Ferreira dos Santos

Doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC (SP), Docente da Universidade Estadual de feira de Santana – UEFS (BA) e do Programa de Memória:

Linguagem e Sociedade na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB Endereço: Av. Transnordestina, s/n, Bairro: Novo Horizonte, Feira de Santana – Bahia

E-mail: jdiogenes69@gmail.com RESUMO

O presente artigo propõe discutir sobre a luta por moradia do movimento sem-teto em Teresina e sua relação com o Estado e a formação das Vilas Tancredo e Risoleta Neves. A construção do trabalho se deu a partir de pesquisa bibliográfica e, principalmente, através de entrevistas realizadas com as principais lideranças do movimento sem-teto, que participaram da ocupação das Vilas Tancredo e Risoleta Neves. Este artigo tem como referências teóricas os postulados de E. P. Thompson e o conceito de experiência, além de vários outros livros que discutem o movimento sem-teto em Teresina.

Palavras-Chave: Sem-Teto, Vilas Risoleta e Tancredo Neves, Memória, Experiência. ABSTRACT

This article proposes to discuss the struggle for housing of the homeless movement in Teresina and its relationship with the State and the formation of Tancredo and Risoleta Neves Villages. The construction of the work was based on bibliographic research and, mainly, through interviews with the main leaders of the homeless movement, who participated in the occupation of the Tancredo and Risoleta Neves villages. This article has as theoretical references the postulates of E. P. Thompson and the concept of experience, in addition to several other books that discuss the homeless movement in Teresina.

(2)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Keywords: Homeless, Tancredo and Risoleta Neves Villages, Memory, Experience.

1 INTRODUÇÃO

O movimento sem-teto na cidade de Teresina - PI, principalmente na década de 1980, foi e continua sendo objeto de estudo de vários pesquisadores, contudo há ainda muito o quê ser explorado. Foi nesse período, final da ditadura militar1, que segundo Sader (1988) “os novos personagens passam a entrar em cena”. No caso teresinense (PI), segundo Viana (1999) é a época em que “os sem-teto teresinense passam a tecer a cidade”. Este artigo tem relevância, pois, contribui para o debate sobre movimentos sociais na cidade de Teresina, e tem a importante função de dar voz àqueles que por muito tempo estiveram à margem da história da cidade.

Os anos 1980 do século passado representam nas memórias de parte da classe trabalhadora, anos de lutas e efervescência política. Em Teresina, esse período foi marcado pela luta por moradia e por enfrentamentos com o Estado, especificamente, na figura da polícia militar. Foi na experiência2 vivida por esses indivíduos sem-teto e na sua luta por moradia que homens e mulheres redefiniram seu lugar na sociedade. Thompson afirma que “A classe constitui-seno seu fazer-se, num movimento ativo que articula ação humana e condicionamentos sociais” (THOMPSON apud: MARTINS, 2006, p.119). Logo, foi na experiência coletiva do movimento, no ato de ocupar, na resistência e solidariedade dos ocupantes na época de acampamento, nas orações diárias, entre outras praticas políticas e culturais, que se formou a consciência dos sem-teto em Teresina.

A experiência se apresenta de forma diversa na vida dos trabalhadores e transforma o “mundo” à sua volta, e, a partir de então, os indivíduos passam a entender a realidade de outra maneira. A experiência para Thompson pode muitas vezes possibilitar mudanças na consciência, irrompendo inclusive uma consciência de classe e modo de vida, que o grupo social (trabalhadores) deseja manter, ao mesmo tempo possibilita rupturas sociais com a ordem vigente (AGUIAR, 2018). É a partir dessa perspectiva thompsiana (1987, 2012), que procuramos com esse artigo, analisar o movimento sem-teto em Teresina na década de 1980. Desse modo, é adotando como referencias as experiências e memórias daqueles indivíduos que construíram as vilas Tancredo Neves e Risoleta Neves, que tentamos entender como se formavam as vilas e favelas, na cidade de Teresina. Também nos propomos conhecer os sujeitos participantes desse processo, como se formavam as redes

1 Período que durou 21 anos (1964-1985), tendo início com a deposição do até então presidente João Goulart, e sendo

finalizada com a sida do ultimo presidente militar João Figueiredo, esse período também conhecidos com anos de chumbo, marcado pelo autoritarismo e violência contra os grupos de oposição e movimentos sociais.

2A experiência para E. P. Thompson está ligada aos fenômenos sociais ou não que fazem parte do processo de formação

de homens e mulheres, que a partir das relações sociais podem se transformar em agentes de mudança da realidade que estão inseridos.

(3)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 de solidariedade, os mecanismos de resistência e as dificuldades enfrentadas por aqueles que lutavam por um lugar para morar.

É importante ressaltar, que o surgimento de vilas e favelas dentro do sistema capitalista, se constitui como elemento intrínseco do mesmo. As leis de utilização social da terra, dentro das cidades, obedecem a uma regra pautada no processo de acumulação de propriedades urbanas, por uma minoria, em detrimento ao direito à moradia de uma significativa parcela da população (VIANA, 1999). As ocupações de terras urbanas realizadas pelos sem-teto na década de 1980, mesmo que quase de forma espontânea, transformaram o espaço urbano da cidade, possibilitando a construção de memórias coletivas3, na perspectiva de Halbwachs (2003), referenciadas no movimento de luta por moradia.

2 METODOLOGIA

O materialismo-histórico-dialético, enquanto método de pesquisa pensado por Marx e Engels, fundamenta as bases metodológicas dessa proposta de trabalho. Este método nos possibilitará compreender não só a sociedade, como também as categorias e conceitos a serem aqui apresentados, a partir da compreensão que nada foge aos movimentos do processo histórico; pautados na materialidade das vivências humanas, construindo dialeticamente as constantes transformações na sociedade. Esse pensamento converge com o que pensava Thompson, sobre o fazer-se dialeticamente dentro de contextos históricos a partir das experiências materiais no seio de uma classe ou grupo social (THOMPSON, 1987).

Uma das estratégias utilizadas para o desenvolvimento dessa pesquisa deu-se a partir da pesquisa bibliográfica (estudo e fichamento de obras pertinentes ao tema pesquisado). A Pesquisa bibliográfica apreendida como um importante procedimento metodológico para definir objetos de estudos e subsidiando a análise dos dados obtidos, constituindo-se numa ferramenta importante na construção do conhecimento científico (LIMA e MIOTO, 2007).

Realizamos, ainda, pesquisa documental junto aos acervos das Secretarias de Planejamento e Habitação do município de Teresina e na Superintendência de Desenvolvimento Urbano da zona Norte, o que nos possibilitou analisar censos, projetos e planos diretores. Além disso, também tivemos acesso a documentos fornecidos pela Federação das associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí (FAMCC).

3 O conceito de memória coletiva apresentado por Maurice Halbwachs (2003) nos possibilita entender que as memórias

são construídas coletivamente mesmo o ato de lembrar sendo individual, as lembranças estariam inseridas em quadros de referências que se constroem nos grupos, e muitas vezes são lembradas a partir dos outros membros do grupo (Aguiar, 2018).

(4)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 O arquivo público de Teresina nos proporcionou um levantamento de todas as edições do principal jornal escrito da época, o Jornal O DIA4. Analisamos os arquivos no período de 1980-1989, entendendo como as ideias e informações eram construídas pelos meios de comunicações hegemônicos. Isto nos possibilitou compreender o papel do poder público municipal diante a problemática da moradia em Teresina.

Por último, realizamos entrevistas semiestruturadas com 08 integrantes do movimento sem-teto, que participaram do processo de ocupação urbana das vilas Tancredo e Risoleta Neves. Por meio dessas entrevistas pudemos, por meio da história oral, produzir testemunhos históricos que contribuem para a construção de uma memória e consciência, tanto individuais como coletiva.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com a execução da pesquisa observamos que a problemática da moradia faz parte da realidade teresinense, praticamente desde sua fundação. Entretanto, é com os grandes fluxos migratórios a partir da segunda metade do século XX que essa questão vai tornando-se mais visível. O movimento sem-teto a partir da década de 1970, e principalmente1980, torna-se um grande símbolo de luta na cidade, e passa a fazer parte do processo desconstrução e reconfiguração do espaço urbano teresinense (LIMA, 1996).

Nesse sentido, a cidade de Teresina não se mostra diferente de outras tantas capitais, do Brasil e do mundo, que, sem um plano diretor e planejamento eficaz de desenvolvimento urbano, não conseguiu organizar de forma democrática o acesso às terras urbanas. Como aponta Façanha (1998), Teresina só teve seu primeiro Plano Diretor Local Integrado (PDLI) no final da década de 1960, e que embora apresente números interessantes sobre a ocupação do espaço urbano da cidade, pouco discute o acesso democrático às terras urbanas (FAÇANHA, 1998).

Contudo, analisando historicamente o processo de crescimento urbano desordenado, observamos que, em sua maior parte, esse crescimento desordenado ocasionou o acirramento das lutas entre os setores que lutavam e ainda lutam pelo acesso à cidade; as camadas de trabalhadores imigrantes passaram a ocupar as regiões mais inóspitas da cidade, como regiões ribeirinhas e alagadiças, ou seja, a favelização em Teresina se tornava uma realidade marcante nas décadas de 1970 e 1980 em na cidade que outrora tinha o titulo de primeira cidade planejada do país.

É quando o processo de formação de favelas e aglomerados de pobreza adquirem visibilidade no contexto da cidade. E as demandas pelos setores empobrecidos da população começam a convergir para esfera pública, exigindo do poder municipal medidas mais efetivas quanta à precariedade dos serviços publicos oferecidos, à ausência de infra-estrutura básica,

4 Um dos mais importantes jornais escrito do estado de Teresina na época, fundado em 1951 e existente até os dias atuais,

(5)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 sobretudo, a inexistência de uma rede de drenagem, saneamento e infra-estrutura [...] (SILVA, 1989, p. 52).

Contudo, mesmo com os problemas apresentados acima, o poder publico mantinha uma política de reprodução capitalista do espaço urbano, fazendo da lei de função social da terra, uma mera formalidade. Além disso, segundo Gonçalves; Silva (2020) essa atuação dos governos tendem a excluir os grupos menos abastados do direito a cidade, ao mesmo tempo em que garante aos grupos imobiliários lucros com a especulação imobiliária.

Diante de tal realidade, o Estado apresenta-se como mantenedor do status quo, assumindo uma postura antidemocrática com relação aos movimentos sociais que lutavam por moradia na cidade. Nesse sentido, o Estado se aproxima ao que afirma Karl Marx como sendo um instrumento de dominação de classes, que dentro da sociedade capitalista obedece aqueles que detêm o capital (MARX apud: CARNOY, 2003).

Segundo os documentos e bibliografias que pesquisamos, o Estado apresentava como única alternativa para as ocupações urbanas, o despejo das famílias. No caso dos moradores que ocupavam a região que posteriormente recebeu o nome de Vilas Tancredo e Risoleta Neves, o medo do despejo era algo que passou a fazer parte de seu dia a dia. As tentativas de expulsão dos sem-teto da terra ocupada aconteceram durante meses, e em sua maioria com utilização de violência.

De acordo com as entrevistas colhidas, as ações do poder publico para desocupação da área, eram realizadas pela policia militar e como afirmamos entrevistados que vivenciaram aquele período, eram ações carregadas de força e violência excessiva. Como afirma Dona Cecília de Sousa:

A polícia chegou aqui, no momento do almoço que nós tava almoçando largaram os pés nas comidas, teve o soldado Viturino que na época se irritou e puxou o facão pra própria polícia, foi até, assim uma coisa engraçada, ehhh, um rapaz que hoje é falecido,seu Valdir, ele também foi preso na época, que foi né, de encontro com a polícia e a Dona Zenaide, esposa dele, desmaiou e, foi uma zorra total (SOUSA, ENTREVISTA, 2008).

Notamos com o relato acima como a polícia, enquanto aparelho repressivo do Estado atuava diante das pessoas que formavam o movimento dos sem-teto na cidade. Com o levantamento feito pela analise de varias edições do Jornal O DIA, observamos que o mesmo se reportava aos sem-teto de forma negativa, essas ideias construíam um discurso que legitimava a ação do Estado diante o movimento.

Esse discurso estava a serviço da classe dominante, e possibilitava a construção de uma memória coletiva da cidade, que excluía o movimento sem-teto do processo de reconfiguração do espaço urbano teresinense. Contudo, mesmo diante das adversidades, a luta do movimento sem-teto

(6)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 foi crescendo na cidade, e a resistência dos moradores das Vilas Tancredo e Risoleta Neves foi se transformado em alento para aqueles que lutavam por moradia em Teresina.

Deste modo, a experiência de ser sem-teto em Teresina era um elemento que unia o grupo e que dava força para construírem estratégias de resistências e redes de solidariedade entre esses trabalhadores sem-teto que estavam construindo as Vilas Tancredo e Risoleta neves; mostrava a construção de uma consciência em grupo da necessidade de se organizarem muitas vezes por fora da estrutura considerada como legitima pelas autoridades, assim como Thompson (2012) demonstra que aconteceu com os trabalhadores durante a Revolução Industrial.

A forte tendência à clandestinidade das sociedades de auxilio mútuo e a sua opacidade diante do escrutínio das classes superiores são uma prova autêntica do desenvolvimento de uma cultura e de instituições independentes da classe operaria (THOMPSON, 2012, p. 395).

Essa multifacetada organização dos movimentos sem-teto em Teresina, também corrobora com Sader (1988), em que os movimentos sociais muitas vezes passaram a partir das experiências e necessidade imediata dos mais pauperizados, se organizando de forma mais “espontânea” e através de elementos culturais que os aproximavam enquanto grupo social.

Logo, é a partir da experiência coletiva de passar meses no calvário de um acampamento, resistindo aos ataques do Estado, que esses homens e mulheres sem-teto adquirem uma consciência de classe necessária para garantir a construção das vilas Tancredo e Risoleta Neves, a qual foi emblemática, por se tratar da primeira grande ocupação de Teresina a conseguir permanecer no local ocupado.

4 CONCLUSÕES

Logo, é a partir da análise de como se constituiu as vilas Tancredo e Risoleta Neves, que compreendemos parte do processo da luta por moradia em Teresina na década de1980. E é através dessas experiências descortinadas das mais diversas formas que conhecemos as batalhas travadas pelos sem-teto na busca do sonho da casa própria, da mesma forma que observamos as estratégias de organização social e cultural desenvolvidas na luta e na organização da classe trabalhadora.

Deste modo, recorremos ao seu Domingos Rosa (entrevistado, 2008), quando o mesmo diz: “Rapaz, a moradia hoje é muito difícil, uma pessoa que tenha seu terreno ou sua casinha providencie de ficar”. Isso mostra como a questão habitacional permanece presente e assustando aqueles que conquistaram a “duras penas” um lugar na cidade.

Dessa maneira, por meio das memórias coletivas construídas pelo movimento dos sem-teto, essa pesquisa nos possibilitou entender como o Estado se apresentava como mediador da luta de classes no interior da cidade de Teresina, e como o mesmo faz uso dos seus aparelhos ideológico e

(7)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 repressivo, diante dos movimentos sociais que atuam na cidade. Mostrando, assim, que o Estado não representa igualmente o interesse de todos, mas predominantemente, os interesses daqueles que detém o capital.

Além disso, nos mostra que, a construção do movimento dos sem-teto, e em especial da luta daqueles que formaram as vilas Tancredo e Risoleta Neves, conhecidos pelo enfrentamento e resistência frente a um Estado opressor, representou um marco na consolidação dos movimentos de ocupações de terras urbanas em Teresina.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Marcones Herberte de Souza Lima. A juventude e a luta pela terra no Piauí: memórias do processo de construção do assentamento Marrecas – PI (1985 – 1994). 2018. Dissertação de Mestrado. UESB, Vitória da Conquista – BA.

CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. 8ª ed. campinas – SP: Papirus, 2003.

FAÇANHA, Antônio Cardoso. Evolução urbana de Teresina: agentes, processos e formas espaciais da cidade. 1998. Dissertação de mestrado. UFPE, Recife – PE.

GONÇALVES, Caroline Gomes; SILVA, Beatriz Fleury e. Cidade (RE)segregada: o direito à cidade a partir da avaliação do Programa Minha Casa Minha Vida em Srandi-PR. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 40824-40842, jun. 2020.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro, 2003.

LIMA, Antônia Jesuíta de. Favela COHEBE: uma história de luta por habitação popular. Teresina: EDUFPI, 1996.

LIMA, Telma C. S. de; MIOTO, Regina Célia T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento cientifico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katal. Florianópolis, vol.10, n° esp. 2007, p. 37 – 45.

MARTINS, Suely Aparecida. As contribuições teórico-metodológicas de E. P. Thompson: experiência e cultura. Revista eletrônica dos pós-graduandos em sociologia política da UFSC. Vol. 2 n° 2 (4), agosto-dezembro/2006, p. 113-126.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Martin Claret, 2010.

ROSA, Domingos Fernandes. Entrevista sobre os sem-teto de Teresina – PI na década de 1980. Concedida a Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar. Teresina-PI, 12 ago. 2007.22

SADER, Éder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-80). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

(8)

Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p.47170-47177 jul. 2020. ISSN 2525-8761 SOUSA, Cecília de. Entrevista sobre os sem-teto de Teresina na década – PI de 1980. Concedida a Marcones Herberte de Souza Lima Aguiar. Teresina-PI, 20 nov. 2007.

SILVA, Maria Dulce. Em busca de prevalência: padrões de relacionamento entre movimentos sociais urbanos e Estado em Teresina. 1989. Dissertação de Mestrado.

UFPB, João Pessoa – PB.

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária: Árvore da Liberdade. Tradução: Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

______. A formação da classe operária: A maldição de Adão. Tradução Renato Busatto Neto e Claudia Rocha de Almeida. 2° ed. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

VIANA, Masilene Rocha. E os sem-teto também tecem a cidade: as ocupações urbanas de Teresina (1985-1990). 1999. Dissertação Mestrado. PUC, São Paulo – SP.

Referências

Documentos relacionados

RETIRADA DE CAIXA PARA FUSÍVEL OU TOMADA, INSTALADA EM PERFILADOS UN 40,93 RETIRADA DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO OU CAIXA DE PASSAGEM M2 163,73 RETIRADA DE FECHADURA DE QUADRO

a) recibo de pagamento de prestações do imóvel financiado. No caso de não possuir tais documentos, apresentar declaração de aluguel assinada pelo proprietário do

Auditorias Periódicas: São as auditorias semestrais realizadas pelo Diretor de Compliance, nos arquivos físicos, nos e-mails e nos documentos salvos no sistema de

A Unidade de Processamento deve possuir um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos- PGRS, prevendo, entre outros, que os equipamentos descartáveis e EPI’s resultantes

Quanto aos dados comparativos das médias das medidas antropométricas faciais de lábio superior (sn- sto), em diferentes tipos de face e de oclusão, não foi encontrada

Pelo presente, assumimos total responsabilidade junto à ASBRA – Associação dos Supermercados de Brasília, quanto à solicitação dos crachás para os prestadores de

Aquisição de Equipamento de Proteção Individual e Treinamento para atividade policial, dos integrantes da Diretoria de Atividades Especiais (D.A.E.) da Polícia Judiciária Civil,

Esta seção faz um esforço de articulação entre as áreas do conhecimento dos grupos de pesquisa e o setor de atividade das empresas com as quais os líderes dos grupos de pesquisa