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GLOBALIZAÇÃO: A NOVA ORDEM MUNDIAL

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Academic year: 2019

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GLOBALIZAÇÃO: A NOVA ORDEM MUNDIAL

Com o fim da oposição capitalismo X socialismo, o mundo se defrontou com uma realidade marcada pela existência de um único sistema político-econômico, o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Sul, que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo é o sistema mundial desde o início da década de 90. À fragmentação do socialismo somaram-se as profundas transformações que já vinham afetando as principais economias capitalistas desde a segunda metade do séc. XX, resultando na chamada nova ordem mundial.

As origens dessa nova ordem estão no período imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, no momento em que os Estados Unidos assumiram a supremacia do sistema capitalista. A supremacia dos EUA se fundamentava no segredo da arma nuclear, no uso do dólar como padrão monetário internacional, na capacidade de financiar a reconstrução dos países destruídos com a guerra e na ampliação dos investimentos das empresas transnacionais nos países subdesenvolvidos.

Durante a Segunda Guerra, os EUA atravessaram um período de crescimento econômico acelerado. Assim, quando o conflito terminou, sua economia estava dinamizada, e esse país assumia o papel de maior credor do mundo capitalista. Além disso, a conferência de Bretton Woods, que em 1944 estabeleceu as regras da economia mundial, determinou que o dólar substituiria o ouro como padrão

monetário internacional. Os EUA também financiaram a reconstrução da economia japonesa, visando criar um pólo capitalista desenvolvido na Ásia e, desse modo, também impedir o avançado socialismo no continente.

A ascensão da economia japonesa foi acompanhada de uma expansão econômica e financeira do país em direção aos seus vizinhos da Ásia, originando uma região de forte dinamismo econômico.

Aceleração econômica e tecnológica

A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, que levou à modernização e a posterior automatização da indústria. Com a automatização industrial, aceleraram-se os processos de fabricação, o que permitiu grande aumento e diversificação da produção.

O acelerado desenvolvimento tecnológico tornou o espaço cada vez mais artificializado, principalmente naqueles países onde o atrelamento da ciência à técnica era maior. A retração do meio natural e a expansão do meio técnico-científico mostraram-se como uma faceta do processo em curso, na medida que tal expansão foi assumida como modelo de desenvolvimento em praticamente todos os países.

Favorecidas pelo desenvolvimento tecnológico, particularmente a automatização da indústria, a informatização dos escritórios e a rapidez nos transportes e comunicações, as relações econômicas também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou numa fase de grande desenvolvimento. A competição por mercados consumidores, por sua vez, estimulou ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da produção industrial, principalmente nos Estados Unidos, no Japão, nos países da União européia e nos novos países industrializados (NPI’s) originários do “mundo subdesenvolvido” da Ásia.

A internacionalização do capital

Desde que surgiu, e devido à sua essência - produzir para o mercado, objetivando o lucro e,

conseqüentemente, a acumulação da riqueza - o capitalismo sempre tendeu à internacionalização, ou seja, à incorporação do maior número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.

No princípio, a Divisão Internacional do Trabalho funcionava através do chamado pacto colonial, segundo o qual a atividade industrial era privilégio das metrópoles que vendiam seus produtos às colônias.

Agora, para escapar dos pesados encargos sociais e do pagamento dos altos salários conquistados pelos G7 E G8 - AS ECONOMIAS MAIS PODEROSAS DO MUNDO. Na liderança do primeiro mundo encontra-se o Grupo dos sete _ G7; compostos pelos sete paises economicamente mais desenvolvidos do planeta: Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá. Desde 1991, a Rússia participa das reuniões do G7 como membro observador, foi

quando surgiu a denominação G8.

Esses países controlam 60% do Produto Interno Bruto mundial. Cerca de 85% das mais poderosas empresas multinacionais tem suas matrizes nos países do Grupo dos Sete. O G7 reúne-se em media, três vezes por ano com o objetivo de coordenar ações sobre economia e política internacionais. Alem disso, outros temas gerais têm estado presentes, na pauta dessas reuniões: apoio aos sistemas democráticos, combate ao narcotráfico, repressão ao terrorismo.

G-20: o grupo foi criado durante o encontro da OMC, em Cancún em 2004. Reúne países em desenvolvimento e é liderado pelo Brasil e Índia.

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trabalhadores de seus países, as grandes empresas industriais dos países desenvolvidos optaram pela estratégia de, em vez de apenas continuarem exportando seus produtos, também produzi-los nos países subdesenvolvidos, até então importadores dos produtos industrializados que consumiam. Dessa maneira, barateando custos, graças ao emprego de mão-de-obra bem mais barata, menos encargos sociais, incentivos fiscais etc., e, assim, mantendo , ou até aumentando, lucros, puderam praticar altas taxas de investimento e acumulação.

Grandes empresas de países desenvolvidos, também conhecidas como corporações, instalaram filiais em países subdesenvolvidos, onde passaram a produzir um elenco cada vez maior de produtos.

Por produzirem seus diferentes produtos em muitos países, tais empresas ficaram consagradas como multinacionais. Nesse contexto, opera-se pois, uma profunda alteração na divisão internacional do trabalho, porquanto muitos países deixam de ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos industrializados. O Brasil é um bom exemplo.

A globalização

Nos anos 80, a maior parte da riqueza mundial pertencia às grandes corporações internacionais. Pôr outro lado, os Estados desenvolvidos revelaram finanças arruinadas, depois de se mostrarem incapazes de continuar atendendo às onerosas demandas da sua população: aposentadoria, amparo à velhice, assistência médica, salário-desemprego, etc. Com o esgotamento do Estado do bem-estar Social (Welfare state), o neoliberalismo ganhou prestigio e força.

Agora, a lucratividade tem de ser obtida mediante vantagens sobre a concorrência, para o que é necessário oferecer ao mercado produtos mais baratos, preferentemente de melhor qualidade. Para tanto, urge reduzir custos de produção.

Então, os avanços tecnológicos, particularmente nos transportes e comunicações, permitiram que as grandes corporações adotassem um novo procedimento - a estratégia global

de fabricação - que consiste em decompor o processo produtivo e dispersar suas etapas em escala mundial, cada qual em busca de menores custos operacionais. A produção deixa de ser local para ser mundial, o que também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são oferecidos à venda nos mais diversos recantos do planeta. Os fluxos econômicos se intensificam extraordinariamente, promovidos sobretudo pelas grandes empresas, agora chamadas de transnacionais. A divisão internacional do trabalho fica subvertida, pois torna-se difícil identificar o lugar em que determinado artigo industrial foi produzido.

Após a derrocada do socialismo, a internacionalização do capitalismo atinge praticamente todo o planeta e se intensifica a tal ponto que merece uma denominação especial - globalização -, marcada basicamente pela mundialização da produção, da circulação e do consumo, vale dizer, de todo o ciclo de reprodução do capital. Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as nações torna-se uma necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem obstáculos. Daí o enfraquecimento do Estado, que perde poder face ao das grandes corporações.

O “motor” da globalização é a competitividade. Visando à obtenção de produtos competitivos no mercado, as grandes empresas financiam ou promovem pesquisa, do que resulta um acelerado avanço tecnológico. Esse avanço implica informatização de atividades e automatização da indústria, incluindo até a robotização de fábricas. Em conseqüência, o desemprego torna-se o maior problema da atual fase do capitalismo.

Embora a globalização seja mais intensa na economia, ela também ocorre na informação, na cultura, na ciência, na política e no espaço. Não se pode pensar, contudo, que a globalização tende a homogeneizar o espaço mundial. Ao contrário, ela é seletiva. Assim, enquanto muitos lugares e grupos de pessoas se globalizam, outros, ficam excluídos do processo. Por esse motivo, a globalização tende a tornar o espaço mundial cada vez mais heterogêneo. Além disso, ela tem provocado uma imensa concentração de riqueza, aumentando as diferenças entre países e, no interior de cada um deles, entre classes e segmentos sociais.

A regionalização do espaço mundial

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interessa defender a nacionalidade, cujo sentimento não desaparece facilmente junto à população; em muitos casos, inclusive, ele permanece forte. Por isso, embora enfraquecidos diante do poder do grande capital privado, os Estados resistem à idéia de perda do poder político sobre o seu território.

Os resultados desse jogo de interesses, face à acirrada competição internacional, é a formação de blocos, cada qual reunindo um conjunto de países, em geral, vizinhos ou próximos territorialmente. Os blocos ou alianças, constituídos por acordos ou tratados, representam pois uma forma conciliatória de atender aos interesses tanto dos países quanto da economia mundo.

A formação de blocos econômicos significa uma forma de regionalização do espaço mundial O mundo em blocos

O que são Blocos Econômicos? São associações de países, em geral de uma mesma região geográfica que estabelece relações comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional. Um dos aspectos mais importantes na formação dos blocos econômicos é a redução ou a eliminação das alíquotas de importação, com vistas à criação de zonas de livre comércio.

As fronteiras dos países estão mudando. Não é o resultado de nenhuma guerra armada, mas sim uma batalha travada por grandes blocos econômicos que unem esforços de vários países para superar entraves ao comércio entre eles. A tendência ganhou força com a constituição de gigantes econômicos, como a União Européia, o Nafta e o Mercosul. Esses blocos marcam a chamada Nova Ordem Mundial, na qual a antiga bipolarização entre países alinhados à União Soviética (socialista) e aos Estados Unidos (capitalista) cede lugar à multipolarização – divisão do poder entre alguns megablocos econômicos. Os países mais pobres, entretanto, continuam na periferia.

Os gigantes econômicos

Cinco blocos regionais dominam a economia mundial. Eles detêm a maior parte dos capitais e a liderança no comércio (traduzido pelo volume de exportações). Destes, a Apec responde pela maior população e pelas maiores exportações (US$ 1,7 trilhões em 1996). Em seguida no ranking do comércio, vem a União Européia que também é o bloco que divide melhor a riqueza entre seus habitantes. Compare os dados na tabela abaixo:

Bloco Integrantes PIB (em US$, 1997) População(1997) Renda per

capita(US$) Exportação(US$)

Apec 20 países e

Hong Kong 16,5 trilhões 2,5 bilhões 6.715 1,7 trilhão

Asean 10 países 725 bilhões 510,3 milhões 1.464 77 bilhões

Mercosul 4 países 1,1 trilhão 209,2 milhões 5.450 17 bilhões Nafta 3 países 8,8 trilhões 404,4 milhões 22.547 436 bilhões União

Européia 15 países 8 bilhões 374,8 milhões 21.625 1,2 trilhão

Área ou Zona de livre Comércio

Estágio inicial da Organização Econômica, onde se encontra o nafta

 Livre de Mercadorias.

 Livre circulação de investimentos.  Moeda Nacional é Mantida. União Aduaneira

O Mercosul encontra-se neste estágio.

 Livre de Mercadorias.

 Livre circulação de investimentos.  Circulação parcial de pessoas.  Implantação da TIC e TEC. Mercado Comum

A União Européia encontrava-se neste estágio.

 Livre de Mercadorias.

 Livre circulação de investimentos.  Circulação total de pessoas.  Serviços.

União Econômica e Monetária

A União Européia encontra-se neste estágio

 Livre de Mercadorias.

 Livre circulação de investimentos.  Circulação total de pessoas.  Serviços.

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Vantagens e desvantagens

Em todas as modalidades de integração supranacional, ocorre a redução ou eliminação das tarifas ou impostos de importação entre os países-membros. Por isso, os países que integram esses blocos (zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum ou união econômica e monetária) adotam, logo de início, a redução das tarifas de importação de várias mercadorias.

Neste sentido, os acordos de integração econômica trazem uma série de conseqüências para as empresas e a população dos países que integram estes blocos. Os consumidores podem se beneficiar dos produtos mais baratos que entram no país. No entanto, muitos desses consumidores podem ser prejudicados com o desemprego, em virtude da falência ou diminuição da produção das empresas nas quais trabalhavam, pois muitas delas não conseguem concorrer com os produtos mais baratos que vêm dos outros países com os quais são mantidas alianças.

Dessa forma, no âmbito das empresas e da sociedade num país que compõe um bloco, há ganhadores e perdedores. Mas, apesar dessas implicações, os blocos econômicos, de modo geral, têm atuado sem que haja maior participação da sociedade nas decisões. Estas são tomadas pelos governantes e pela elite econômica. No caso da UE, decisões mais importantes, na maioria dos países, são tomadas após consulta à população através de plebiscitos. Exceção à UE, não é este processo que ocorre no resto do mundo.

UNIÃO EUROPEIA

Depois de terminada a Segunda Guerra Mundial, a Europa se encontrava praticamente devastada, então alguns países como Países Baixos (Holanda), Bélgica, Luxemburgo, em razão das condições econômicas fragilizadas provenientes da guerra e diante da impossibilidade de reconstrução independente, resolveram se agrupar para se fortalecer e retomar o crescimento novamente.

Essa união foi iniciada em 1944, mas consolidou efetivamente no ano de 1948, com o nome de Benelux, essa denominação é proveniente dos três países que compõem essa união (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). A união tinha como objetivo criar incentivos tributários e aduaneiros entre os componentes do grupo, e posteriormente um incremento nas relações comerciais. Em 1950 foi elaborado o Plano Schuman com objetivo de criar um mercado comum, no primeiro momento o plano se limitou à homogeneização da produção de aço e carvão na Alemanha e França, com possibilidades de abranger, dentro desse processo, outros países do continente europeu. Para instaurar a união na produção da indústria de base na Europa, no ano de 1951, foi criada a CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço), essa instituição foi proveniente do Tratado de Paris, os países que faziam parte eram Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O sucesso concreto do Benelux e da CECA deu origem ao Mercado Comum Europeu, chamado também de Comunidade Econômica Européia, por meio do Tratado de Roma em 1957, nesse período, França, Alemanha e Itália ingressaram para estabelecer uma flexibilidade na livre circulação de mercadorias entre os membros. Outro motivo da criação era o anseio de superar a hegemonia norte-americana e soviética, que representava as maiores potências da época.Mais tarde, em 1991, foi assinado o Tratado de Maastricht, no entanto, só teve início realmente em 1993, agora com um novo nome: União Européia (UE). Dessa forma os países que compõe o bloco econômico são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, França, Itália, Reino Unido, Irlanda, Luxemburgo, Espanha, Grécia, Portugal, Suécia e Finlândia.

A efetivação da UE estabeleceu também a circulação de uma moeda única nos países que compõe o bloco que entrou em vigor em 1o de janeiro de 2002, além da implantação de taxas de juros e carga tributária comum a todos integrantes. Nem todos os participantes do bloco aceitaram substituir suas moedas nacionais pelo Euro, como Reino Unido, Suécia e Dinamarca. O processo para conceber uma moeda única no bloco, foi impulsionado pela criação do Banco Central Europeu com a intenção de coibir a inflação e administrar a área econômica dos países membros. Na UE existem organismos supranacionais que desenvolvem medidas em diferentes seguimentos entre eles meio-ambiente, desenvolvimento industrial, infra-estrutura, transporte e telecomunicação. Além da liberdade na circulação de mercadorias, bens, serviços, capitais e pessoas. A uniformidade das taxas de juros, tributos e circulação de mercadorias facilitaram o crescimento econômico desse importante bloco.

Devido à solidez alcançada pela UE, o bloco não descarta a possibilidade de outros países o integrarem. Porém para que um país seja aceito na UE é preciso que atinja os pré-requisitos estabelecidos pelo bloco no campo político, econômico e social.

A partir de dezembro de 1999 ficou definido que outras nações Européias iriam integrar o bloco passando a ser composto por 27 países, mas os novos integrantes serão efetivados, caso seja aceitos a partir de 2003, são eles: Turquia, Polônia, Hungria, Chipre, República Tcheca, Eslovênia.

Quando o bloco estiver totalmente completo o volume de capital vai atingir níveis aproximados de 500 bilhões de dólares, isso mostra a potencialidade do mais importante bloco econômico do mundo e o único que ameaça a hegemonia norte-americana.

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EXERCÍCIOS

1- “O GRUPO DOS 7” é um bloco poderoso composto por alguns dos países com os maiores valores de produção do Globo, sem sede e sem periodicidade de funcionamento previamente definidas, cujos representantes se reúnem periodicamente para decidir sobre assuntos bem variados que dizem respeito à vida de seus próprios países e à dos demais países do mundo.”Em uma reunião deste grupo, para discutir a questão das indústrias transnacionais mais poluidoras do mundo e as medidas para a contenção dos agentes poluidores de forma a não perder a lucratividade e competitividade das empresas, certamente estarão presentes, dentre outros:

A) Rússia, Ucrânia, Japão e Estados Unidos; B) Estados Unidos, Canadá, França e Suíça; C) Canadá, Japão, Rússia e Itália;

D) Estados Unidos, Dinamarca, Índia e Japão; E) Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá.

2- “O mundo está cheio de contradições. De um lado; uma parte importante dos habitantes do planeta é capaz de receber informações e consumir produtos que têm a sua origem em lugares muito distantes. Uma empresa pode ter sua sede nos Estados Unidos e fábricas na América, na Ásia ou Oceania. Para ouvir rádio, os colombianos utilizam transistores fabricados na Malásia, e as crianças brasileiras brincam com bonecas confeccionadas na China. Todavia, quando os mexicanos querem ir para os Estados Unidos, encontram fronteiras que impedem a passagem; o mesmo sucede com os marroquinos que querem chegar até a Espanha e não conseguem atingir seu objetivo...” (ALBERTI, A.P. et al., 1989).

A partir do texto podemos afirmar que:

A ) O conceito de aldeia global contrasta com a existência de fronteiras políticas entre os países pobres e os países ricos. B) As fronteiras políticas não têm importância no mundo atual devido ao processo de globalização.

C) No mercado mundial contemporâneo, as atividades comerciais tornam-se cada vez mais dependentes da proximidade do mercado consumidor.

D) As correntes migratórias atuais têm, como único propósito, a solução de problemas religiosos.

E) Os movimentos migratórios deixaram de existir devido à internacionalização da economia, tornando-se um fenômeno geográfico ultrapassado.

3 -Sobre o processo de globalização que o mundo vem experimentando, a alternativa FALSA é:

A) A globalização é um processo de humanização, uma vez que rompe com as fronteiras dos Estados, permitindo a livre circulação de mercadorias e mão-de-obra.

B) O processo de globalização tem propiciado um crescimento de mercado de produtos de países, como Cingapura, Taiwan, Hong Kong e Tailândia, apontados como modelos de agressividade econômica.

C) A globalização, em linhas gerais, é um processo em que o produtor vai comprar a matéria-prima onde ela é mais barata, instala a fábrica onde a mão-de-obra é também mais barata, vendendo para qualquer mercado.

D) O mundo globalizado tem vivenciado processos de privatização, fruto de uma opção ideológica pelo neoliberalismo, justificada numa impossibilidade de os governos fazerem investimentos que têm redundado numa diminuição do poder de intervenção do Estado na economia.

E) Um dos paradoxos da globalização é o desemprego estrutural, muito mais cruel que o desemprego conjuntural, pois sempre que uma tecnologia é empregada, ela toma o emprego de alguns

4-"O ataque mais devastador já ocorrido contra um prédio da ONU chocou os funcionários na sede da entidade, em Nova Iorque, levando alguns às lágrimas. O atentado com um caminhão-bomba ocorreu na terça-feira em Bagdá e matou o chefe da missão da ONU na Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, e pelo menos 15 subordinados dele. As bandeiras dos 191 países da ONU, que enfeitam a fachada da sede em Manhattan, foram retiradas. Ficou só o pavilhão azul e branco da ONU, a meio-mastro, em sinal de respeito pelos mortos."("Morte de Vieira de Mello repercute no mundo", In Terra -19/08/2003)

A morte do representante especial da ONU no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, chocou o mundo pela violência do atentado e pela clara demonstração de que a ONU, apesar de seu papel humanitário, não é vista com bons olhos por todo o povo iraquiano. Esse fato nos faz lembrar que:

A) a ONU foi fundada em plena Segunda Guerra Mundial, como forma de evitar que mais judeus sofressem perseguição e morte nos campos de concentração;

B) a ONU foi fundada em 1919, depois da Primeira Guerra Mundial, na tentativa de evitar um novo embate como o vivido entre 1914-1919, porém falhou em seu intuito;

C) a ONU foi fundada após as guerras napoleônicas com o intuito de evitar que uma nova nação tentasse realizar uma guerra de anexação, como a França de Napoleão Bonaparte;

D) a ONU foi fundada em 1945, depois da Segunda Guerra Mundial, com o intuito de fomentar a paz e os direitos humanos entre as nações;

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5- Analise a tabela a seguir:

Com base nas informações da tabela e nos conhecimentos sobre redes e globalização, é CORRETO afirmar:

A) Países, como a Indonésia, Paquistão e Nigéria, excluíram-se do processo de globalização em virtude do fundamentalismo religioso hegemônico, o qual impôs obstáculos que bloquearam o acesso às novas tecnologias e redes.

B) Pode-se afirmar que o Brasil e a Rússia, em função de seu grande contingente populacional, figuram entre os países no mundo que mais têm acesso a novas tecnologias e redes. Em números absolutos, seus usuários são equivalentes aos dos EUA e Japão.

C) O processo de globalização amplia de forma irrestrita a integração cultural entre os países e pessoas, pois a disseminação mundial das novas tecnologias e redes tende a homogeneizar e democratizar o acesso da população do planeta ao mercado, à informação e à cultura.

D) As desigualdades no desenvolvimento econômico e social são mundialmente reforçadas e ampliadas no bojo do processo de globalização, pois a difusão das novas tecnologias e redes de circulação se realiza de forma restrita.

E) O processo de globalização, ao ancorar-se no desenvolvimento e na ampla difusão das redes e novas tecnologias, como demonstram os dados da tabela, permite a democratização das relações de poder em escala mundial.

6-"Nos últimos vinte ou trinta anos houve importantes transformações em escala mundial. Essas transformações globais têm abrangido esferas econômicas, política, jurídica, institucional, social, cultural, ambiental, geográfica, demográfica, militar e geopolítica. No entanto, somente a partir de meados da década de 90 do século XX a palavra ‘globalização’ passou a ser difundida para descrever essas transformações."

Fonte: GONÇALVES, Reinaldo. O nó econômico: os porquês da desordem mundial. Rio de Janeiro: Record, 2003. Assinale a alternativa INCORRETA sobre o fenômeno da globalização abordado no texto acima

A) O acirramento da concorrência internacional exige cada vez mais estratégias de desenvolvimento econômico e/ou de políticas de relações exteriores.

B) O crescimento extraordinário dos fluxos internacionais de bens, serviços e capital vem marcando enormemente a fase atual do capitalismo.

C) Os Estados Nacionais perderam completamente o poder e a influência, além de não determinarem mais a evolução das relações econômicas internacionais.

D) A crescente interdependência entre os agentes econômicos e os sistemas econômicos nacionais caracteriza a realidade que estamos vivendo.

E) A empresa transnacional, nesse alvorecer do século XXI, desponta como um agente de acumulação e de poder econômico crescente no mundo atual.

7- Sobre a China, esse país asiático a que se refere o texto abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.

"Desde sempre a civilização chinesa desperta a atenção por seus impressionantes 7.000 anos de história documentada, pelo idioma impenetrável, pela população de 1,3 bilhão de pessoas, quase dez Brasis, e pelo fato de ser oficialmente um país comunista." Revista Veja, n.º 42, de 22/10/2003.

A) A abertura econômica registrada na China nas últimas décadas foi acompanhada pela ampliação das liberdades políticas, o que eliminou as desigualdades sociais do país.

B) Na década de 80 o governo chinês introduziu a política do filho único, implantada para controlar o crescimento populacional do país, o mais populoso da Terra.

C) No último ano, a China saltou da 7.ª para a 2.ª colocação na lista dos principais compradores dos produtos brasileiros, dentre os quais destacam-se a soja e o aço.

D) Enquanto o vertiginoso crescimento econômico fez o país ocupar posição de liderança no Leste Asiático, o envio do primeiro astronauta ao espaço tornou a China a 3.ª potência espacial do mundo.

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8- 8- Com o fim da União Soviética, no início da década de 90, surge uma nova ordem mundial que se caracteriza pela: A) ampliação do Estado do bem-estar social;

B) intensificação dos poderes da OTAN e do Pacto de Varsóvia; C) formação de blocos econômicos regionais;

D) intervenção do Estado na economia e estatização de empresas; E) oposição política e econômica entre os blocos do Leste e do Oeste

9- O capitalismo tende continuamente à expansão, no entanto a divisão do mundo em Estados nacionais, com suas respectivas fronteiras, moedas e alfândegas, cria barreiras para circulação de capitais e mercadorias. A criação de blocos econômicos é uma tentativa de reduzir essas barreiras em escala regional. Os países participantes desses blocos econômicos buscam fazer acordos regionais para facilitar o fluxo de capitais, de serviços e, sobretudo, de mercadorias. Dependendo do grau de integração, é possível definir quatro tipos de blocos: zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. De acordo com as informações acima, está CORRETA a alternativa:

A) Os países participantes de uma zona de livre comércio firmam acordos para reduzir gradativamente as tarifas alfandegárias ou aduaneiras.

B) Numa união aduaneira, além de serem cobrados impostos no comércio entre os países-membros,não há uma tarifa externa comum.

C) Num mercado comum, além de não haver livre circulação de capitais, serviços e pessoas, também não há para mercadorias. D) Como exemplo de uma zona de livre comércio, tem o Mercosul; de uma união aduaneira, tem o Nafta; e como Mercado

Comum, a União Européia.

E) A única característica de uma união econômica e monetária é a padronização da moeda para os países-membros

10- Observe os dados abaixo referentes ao NAFTA:

País Produto Interno Bruto

(em bilhões de dólares)

População

(em milhões de hab.)

PIB per capita (em dólar)

Estados Unidos 8.708,870 272,878 31.914

Canadá 612,046 30,604 19.998

México 474,951 97,425 4.875

O Nafta corresponde a um acordo que, entre outras atribuições:

A) torna legal a livre circulação de mercadorias e cidadãos mexicanos para os Estados Unidos;

B) prevê a abolição progressiva das tarifas alfandegárias entre os países membros e a criação de uma zona de livre comércio; C) consolida a integração de parceiros muito semelhantes em termos políticos, econômicos e demográficos;

D) realiza investimentos industriais em diferentes áreas do México, reduzindo assim os contrastes regionais e sociais desse país.

11- Um aspecto importante da economia mundial da atualidade é a forma de atuação dos diferentes grupos de países em relação ao comércio internacional. Sobre o assunto, analise as afirmativas abaixo:

I. O G-7, grupo de países em desenvolvimento mais a China, fundado há 40 anos durante a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), reuniu-se em São Paulo, em 2004, antecedendo a 11.ª Conferência, para estreitar relações comerciais Sul-Sul e traçar estratégias de cooperação mútua. II. O G-20, grupo criado a partir da reunião da OMC em Cancun, constituído por países em desenvolvimento, liderados pelo Brasil e pela Índia, realizou várias reuniões em 2004, propondo que a OMC adote definitivamente o paralelismo para eliminação de subsídios à produção e exportação agrícolas

III. O G-8, grupo dos países mais industrializados do mundo mais a Rússia, reunidos em Sea Island, Geórgia (USA), em junho de 2004, discutiu os problemas para o crescimento econômico no futuro, com destaque para suas dívidas públicas.

Está(ão) CORRETA(S) a(s) afirmativa(s):

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12-A aplicação da política neoliberal tem se apoiado em organismos internacionais, tais como a Organização Mundial do Comércio (OMC). Sobre a OMC, assinale a afirmativa CORRETA:

A) Condiciona a liberação de empréstimos aos países subdesenvolvidos à adoção de um Programa de Ajuste Estrutural (PEA). B) Promove a emancipação econômica dos países subdesenvolvidos.

C) Regulamenta o comércio mundial e supervisiona a vigência das políticas de comércio dos países membros.

D) Supervisiona as economias nacionais manipulando as forças de mercado, como exemplo, o controle sobre os Bancos Centrais. E) Mantém, atualmente, posição intransigente de não interferir nas políticas de subsídios agrícolas dos países desenvolvidos 12- Leia o texto abaixo e faça o que se pede.

“Os processos de integração regional têm assumido diferentes formas nas duas últimas décadas, segundo as características dos países envolvidos e os objetivos fixados, a partir dos interesses nacionais respectivos. Os êxitos da União Européia, do Nafta e do Mercosul, além de experiências integracionistas menos formais na Ásia-Pacífico, decorrem principalmente da capacidade de moldar esses esquemas de integração às condições particulares de cada época e região. Seria incorreto pressupor, portanto, a existência de um único modelo predeterminado de zona de livre comércio, de união aduaneira ou de mercado comum ”Sebastião do Rego Barros. Mercosul: quo vadis? O Estado de São Paulo, 13/12/99 Pode-se definir uma zona de livre comércio como uma etapa de formação dos blocos econômicos nos quais os países-membros: A) unificam suas atividades monetárias a partir da adoção de uma moeda comum;

B) adotam uma política econômica de eliminação das barreiras alfandegárias;

C) adotam medidas político-administrativas comuns a partir da criação de um parlamento único;

D) estabelecem a circulação de mercadorias, pessoas e serviços entre si, sem fiscalizações de entrada e saída; E) aplicam as mesmas taxas alfandegárias aos produtos importados.

13- Numere a 2.a coluna com base na informação da 1.a coluna. 1. Tratado de livre comércio entre os países signatários

2.. Tratado de integração comercial que também estabelece uma união aduaneira (Tarifa Externa Comum). 3. Sistema confederativo de integração nacional: livre trânsito de mercadorias e de pessoas, união aduaneira, unificação monetária.

4. Instituição criada para viabilizar a ampliação do comércio multilateral. ( ) Organização Mundial do Comércio

( ) União Européia ( ) Nafta

( ) Mercosul

Assinale a seqüência correta para a 2.a coluna, de cima para baixo:

A) 4, 3, 1, 2 B) 2, 3, 4, 1 C) 4, 2, 3, 1 D) 3, 2, 1, 4 E) 2, 4, 1, 3

14- Analise as seguintes afirmações sobre a União Européia

I. Mudanças recentes no quadro político e econômico trazem novos papéis e expectativas para a União Européia devido à entrada de novos países, muitos ex-comunistas, no grupo em 2004.

II. A Alemanha é o país mais populoso e com a maior economia da União Européia. II. Atualmente todos os países da União Européia adotam o Euro como única moeda. Assinale a alternativa CORRETA.

A) Apenas I está correta. B) Apenas I e II estão corretas. C) Apenas II e III estão corretas. D) Todas estão corretas.

E) Nenhuma das afirmações está correta.

15- A criação de Blocos Econômicos é um dos maiores desafios do mundo globalizado atual. A Europa, sem dúvida, vem se destacando nesse processo: depois do passo decisivo dado pela implantação do euro, agora vem ocorrendo a incorporação de vários países do Leste Europeu.

Sobre o Bloco Europeu, é válido afirmar que se trata de

(A) uma União Aduaneira ou Alfandegária (com redução das tarifas de exportação e impostos entre os países-membros). (B) uma Zona de Livre-Comércio (com aumento de taxas de importação e exportação e adoção de um governo unificado entre os países-membros).

(C) um Mercado Comum (com associação comercial e monetária integral, redução de taxas alfandegárias, mas sem livre circulação de pessoas entre os países-membros).

(D) uma União Econômica e Monetária (com adoção de moeda única, eliminação das taxas alfandegárias e com livre circulação de mercadorias, capitais e pessoas entre os países-membros).

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16- Depois de estabelecido, o Bloco Econômico Europeu vem enfrentando alguns desafios para se manter integrado enquanto tal. Considere os seguintes:

I. O aumento do desemprego ligado a modernizações tecnológicas.

II. O grande crescimento natural da população, provocando a necessidade de emigração para outros países e continentes.

III. A intensificação de antigas desigualdades econômicas e sociais, gerando migrações forçadas, principalmente para os países mais desenvolvidos do bloco.

IV. O aumento da discriminação e da xenofobia, principalmente contra imigrantes ou cidadãos de nações mais pobres do bloco. Entre os maiores desafios a enfrentar para manter e ampliar a integração do Bloco Europeu atual, podem-se considerar

(A) I e II, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I, III e IV, apenas.

17. O processo atual de globalização gera cada vez mais uma “cultura internacional-popular”. Analise as afirmações retiradas da obra Mundialização e Cultura de Renato Ortiz (1994):

I. A língua oficial, a escola, a administração pública, a invenção de símbolos nacionais (bandeiras, comemorações de independência, heróis etc.) são elementos culturais que geram valores partilhados pelos cidadãos de um mesmo país.

II. Nos pontos mais distantes, Nova York, Paris, Zona Franca de Manaus, na Ásia ou na América Latina nos deparamos com nomes de marcas em objetos culturais conhecidos – Sony, Ford, Mitsubishi, Phillips, Renault, Volkswagen.

III. Uma região já não se define apenas pela presença de um número limitado de alimentos cultivados ou fabricados em suas áreas. Os alimentos descolam de suas territorialidades para serem distribuídos em escala mundial (cervejas, chocolates, biscoitos, refrigerantes, fast-food etc.)

IV. O culto dos mortos no México estabelece um vínculo entre os homens e seus ancestrais. Uma forma de se vivificar as relações sociais e o presente.

As afirmações que apontam para a tendência de globalização e padronização de uma cultura internacional-popular são apenas: A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV.

18- A linguagem cartográfica é um dos instrumentos de leitura do mundo mais usados pela Geografia, pois os mapas sempre trazem informação contextualizada no tempo e no espaço. O mapa da charge de Angeli se refere, de forma artística, a uma certa realidade geográfica contemporânea: a chamada “nova ordem mundial”.

Com base nos conhecimentos em Cartografia e Geografia do mundo atual, um bom título e uma boa legenda para o mapa temático de Angeli seriam:

1-E, 2-A, 3-A, 4-D, 5-D , 6-C, 7- A, 8-C, 9-A, 10-B, 11-E, 12-B, 13-A, 14- 15-D, 16-E, 17-C, 18-D

Referências

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