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(2)

Nossa análise corrente

 PESSOAL É O MAIS IMPORTANTE - Pesquisa FINEP 2002

mostra que 60% dos custos de inovação são de pessoal, e desses, os ônus patronais representam +- 1/3

 INCENTIVOS DE LUCRO REAL SÂO

MACROECONOMICAMENTE INEFICAZES – só 6% das

empresas estão em regime de lucro real.

 CONTRIBUIÇÕES SOBRE FATURAMENTO SÂO AS

(3)

Nossa análise corrente

 PRINCIPAL APORTE REAL DEVE VIR DO MERCADO –

Especialmente através de fundos de investimento em empresas inovadoras. Os incentivos devem ser assim voltados para

neutralizar essa atividade de risco e de longo prazo (7 a dez anos de maturação)

 CÒDIGO DE SUBSÍDIOS – Não está mais em vigor (desde

2000) o sistema green light da OMC. Incentivos à tecnologia entram no regime geral.

(4)

As novidades

• Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei

Complementar n

║ 123)

– Inovação tecnológica

– Está previsto que, no mínimo, 20% dos recursos públicos voltados para pesquisa, desenvolvimento e capacitação

tecnológica sejam investidos em micro e pequenas empresas.

• Lei da TV digital

(LEI Nº 11.484, DE 31 DE MAIO DE

2007. )

• Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores

• Manutenção do setor de informática fora da lei do Bem

(5)

As novidades

• Art. 65. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e as respectivas agências de fomento, as ICT, os núcleos de inovação tecnológica e as instituições de apoio manterão programas específicos para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive quando estas revestirem a forma de incubadoras,

observando-se o seguinte:

• (...) § 2o As pessoas jurídicas referidas no caput deste artigo terão por meta a

aplicação de, no mínimo, 20% (vinte por cento) dos recursos destinados à inovação para o desenvolvimento de tal atividade nas microempresas ou nas empresas de pequeno porte.

• § 3o Os órgãos e entidades integrantes da administração pública federal atuantes em pesquisa, desenvolvimento ou capacitação tecnológica terão por meta efetivar suas aplicações, no percentual mínimo fixado no § 2o deste artigo, em programas e projetos de apoio às microempresas ou às empresas de pequeno porte, transmitindo ao Ministério da Ciência e Tecnologia, no primeiro trimestre de cada ano, informação relativa aos valores alocados e a respectiva relação percentual em relação ao total dos recursos destinados para esse fim.

§§§§ 4o Fica o Ministério da Fazenda autorizado a reduzir a zero a alíquota do IPI,

da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep incidentes na aquisição de

equipamentos, máquinas, aparelhos, instrumentos, acessórios sobressalentes e ferramentas que os acompanhem, adquiridos por microempresas ou

empresas de pequeno porte que atuem no setor de inovação tecnológica, na forma definida em regulamento.

(6)

As novidades

• Art. 47. Nas contratações públicas da

União, dos Estados e dos Municípios,

poderá ser concedido tratamento

diferenciado e simplificado para as

microempresas e empresas de pequeno

porte objetivando a promoção do

desenvolvimento econômico e social no

âmbito municipal e regional, a ampliação

da eficiência das políticas públicas

e o

incentivo à inovação tecnológica

, desde

que previsto e regulamentado na

(7)

As novidades

• Da Aplicação do Padis

• Art. 3o No caso de venda no mercado interno ou de importação de máquinas, aparelhos,

instrumentos e equipamentos, novos, para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei, ficam reduzidas a zero as alíquotas:

IPI, PIS/COFINS sobre as compras e importação

• § 1o As reduções de alíquotas previstas no caput deste artigo alcançam também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados às atividades de que trata o art. 2o desta Lei quando importados ou adquiridos no mercado interno por pessoa jurídica beneficiária do Padis. • § 2o As disposições do caput e do § 1o deste artigo alcançam somente os bens ou insumos

relacionados em ato do Poder Executivo.

• § 3o Fica reduzida a 0 (zero) a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico

-CIDE destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação de que trata o art. 2o da Lei no 10.168, de 29 de dezembro de 2000, nas

remessas destinadas ao exterior para pagamento de contratos relativos à exploração de patentes ou de uso de marcas e os de fornecimento de tecnologia e prestação de assistência técnica, quando efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis e vinculadas às atividades de que trata o art. 2o desta Lei. (Vigência)

• § 4o Para efeitos deste artigo, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

• § 5o Poderá também ser reduzida a 0 (zero) a alíquota do Imposto de Importação – II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, relacionados em ato do Poder Executivo e nas condições e pelo prazo nele fixados, importados por pessoa jurídica beneficiária do Padis para incorporação ao seu ativo imobilizado e destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei.

(8)

As novidades

Da Aplicação do Padis

Art. 4o Nas vendas dos dispositivos referidos nos incisos I e II do caput do art. 2o desta Lei, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, ficam reduzidas:

I – a 0 (zero) as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as receitas auferidas;

(Vigência)

II – a 0 (zero) as alíquotas do IPI incidentes sobre a saída do estabelecimento industrial; e (Vigência)

III – em 100% (cem por cento) as alíquotas do imposto de renda e adicional incidentes sobre o lucro da exploração.

(Vigência)

§§§§ 1o As reduções de alíquotas previstas nos incisos I e III do caput deste artigo aplicam-se também às receitas

decorrentes da venda de projeto (design) quando efetuada por pessoa jurídica beneficiária do Padis.

§§§§ 2o As reduções de alíquotas previstas nos incisos I e II do caput deste artigo relativamente às vendas dos

dispositivos referidos no inciso II do caput do art. 2o desta Lei aplicam-se somente quando as atividades referidas nas alíneas a ou b do inciso II do caput do art. 2o desta Lei tenham sido realizadas no País.

§§§§ 3o Para usufruir da redução de alíquotas de que trata o inciso III do caput deste artigo, a pessoa jurídica deverá

demonstrar em sua contabilidade, com clareza e exatidão, os elementos que compõem as receitas, custos,

despesas e resultados do período de apuração, referentes às vendas sobre as quais recaia a redução, segregados das demais atividades.

§§§§ 4o O valor do imposto que deixar de ser pago em virtude da redução de que trata o inciso III do caput deste artigo

não poderá ser distribuído aos sócios e constituirá reserva de capital da pessoa jurídica que somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento do capital social. §§§§ 5o Consideram-se distribuição do valor do imposto:

I – a restituição de capital aos sócios em caso de redução do capital social, até o montante do aumento com a incorporação da reserva de capital; e

II – a partilha do acervo líquido da sociedade dissolvida até o valor do saldo da reserva de capital.

§§§§ 6o A inobservância do disposto nos §§§§§§§§ 3o a 5o deste artigo importa perda do direito à redução de alíquotas de

que trata o inciso III do caput deste artigo e obrigação de recolher, com relação à importância distribuída, o imposto que a pessoa jurídica tiver deixado de pagar, acrescido de juros e multa de mora, na forma da lei.

§§§§ 7o As reduções de alíquotas de que trata este artigo não se aplicam cumulativamente com outras reduções ou

benefícios relativos aos mesmos impostos ou contribuições, ressalvado o disposto no inciso I do caput deste artigo e no §§§§ 2o do art. 17 da Lei no 11.196, de 21 de novembro de 2005.

(9)

LEI Nº 11.196, DE 21

DE NOVEMBRO DE

2005



Incentivos à inovação tecnológica,

constantes nos artigos 17 a 27 da Lei .

Tais incentivos entraram em vigor a

partir de 1º de janeiro de 2006 (art. 132,

IV, b) da Lei.

(10)

Principal diferença da

Lei 8.661

 A Lei compila a legislação existente de incentivos fiscais do setor, revogando toda a bateria existente.

 São mantidos os incentivos em vigor, tal como modificados pela legislação superveniente a sua promulgação.

 No entanto, generaliza todos os incentivos, sem condicioná-los, em lei, a qualquer aprovação prévia. Tal possibilidade se abre, porém, na regulamentação, que é condição indispensável de eficácia da Lei (ainda não baixada) .

(11)

A Lei nº 11.196/05

Dedução simples

 A pessoa jurídica poderá usufruir dos seguintes incentivos fiscais:



dedução, para efeito de apuração do

lucro líquido, ( também

para efeito de apuração

da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL)

(12)

Dedução

simples

 A pessoa jurídica poderá usufruir dos seguintes incentivos fiscais:



a) dedução, para efeito de apuração do lucro líquido,

de valor correspondente à soma dos dispêndios

realizados no período de apuração com pesquisa

tecnológica e desenvolvimento de

inovação

tecnológica

, classificáveis como despesas operacionais

pela legislação do Imposto sobre a Renda da Pessoa

Jurídica - IRPJ,

(13)

A Lei nº 11.196/05

Dedução simples

 A pessoa jurídica poderá usufruir dos seguintes incentivos fiscais:

 a) dedução, para efeito de apuração do lucro líquido, de valor

correspondente à soma dos dispêndios realizados no período de apuração ou como pagamento relativo aos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica contratadas no País;

com universidade,

instituição de pesquisa e

inventor independente de que trata o inciso IX do art. 2o da Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004,

 ficando a pessoa jurídica que efetuou o dispêndio com a responsabilidade, o

risco empresarial, a gestão e o controle da utilização dos resultados dos dispêndios

(14)

A Lei nº 11.196/05

Dedução simples



Consideram-se inovação tecnológica a concepção

de novo produto ou processo de fabricação, bem

como a agregação de novas funcionalidades ou

características ao produto ou processo que

implique melhorias incrementais e efetivo ganho

de qualidade ou produtividade, resultando maior

competitividade no mercado.

(15)

Decreto nº 5.798, de 7

de junho de 2006.

• Art. 2º Para efeitos deste Decreto,

considera-se:

• I - inovação tecnológica: a concepção de

novo produto ou processo de fabricação,

bem como a agregação de novas

funcionalidades ou características ao

produto ou processo que implique

melhorias incrementais e efetivo ganho de

qualidade ou produtividade, resultando

(16)

Decreto nº 5.798, de 7

de junho de 2006.

• II - pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, as atividades de:

• a) pesquisa básica dirigida: os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à

compreensão de novos fenômenos, com vistas ao

desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores;

• b) pesquisa aplicada: os trabalhos executados com o

objetivo de adquirir novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos,

(17)

Decreto nº 5.798, de 7

de junho de 2006.

• c) desenvolvimento experimental: os trabalhos

sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos,

processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos; • d) tecnologia industrial básica: aquelas tais como a

aferição e calibração de máquinas e equipamentos, o projeto e a confecção de instrumentos de medida

específicos, a certificação de conformidade, inclusive os ensaios correspondentes, a normalização ou a

documentação técnica gerada e o patenteamento do produto ou processo desenvolvido; e

(18)

Decreto nº 5.798, de 7

de junho de 2006.

• e) serviços de apoio técnico: aqueles que sejam indispensáveis à implantação e à

manutenção das instalações ou dos

equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa,

desenvolvimento ou inovação tecnológica,

bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados;

(19)

A Lei nº 11.196/05

Dedução simples

 Na hipótese de dispêndios com assistência técnica, científica ou

assemelhados e de royalties por patentes industriais pagos a pessoa física ou jurídica no exterior, a dedutibilidade fica condicionada à

observância do disposto nos arts. 52 e 71 da Lei no 4.506, de 30 de

(20)

A Lei nº 11.196/05

Dedução simples



Na apuração dos dispêndios realizados com

pesquisa tecnológica e desenvolvimento de

inovação tecnológica, não serão computados

os montantes alocados como recursos não

reembolsáveis por órgãos e entidades do

Poder Público.

(21)

Outros benfícios

 A pessoa jurídica poderá usufruir dos seguintes incentivos fiscais:

 b) redução de cinqüenta por cento do Imposto sobre Produtos Industrializados

-IPI s/ bens, destinados à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico;

 c) depreciação acelerada

 d) amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa

operacional, no período de apuração em que forem efetuados

 e) crédito do imposto sobre a renda retido na fonte, na compra de tecnologia  f) redução a zero da alíquota do imposto de renda retido na fonte nas remessas

efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares.

(22)
(23)

Novos

Benefícios



quatro pontos inovam o sistema existente:



Benefício 1



Prevê-se, como sugerido pela Lei 10.637/02, dedução

múltipla de despesas em P&D, em 160% do

despendido. Tal múltiplo pode chegar a 180%, em

função dos pesquisadores empregados, ou até a

200%, em função das patentes e cultivares

concedidos.

(24)

Novos

Benefícios



Benefício 1



Despesas internas ou contratadas?



Sempre entendi que são despesas, igualmente

tratadas sob o art 17 da Lei do Bem, as internas e as

contratadas.



Mas a Receita em S. José dos Campos anda

entendendo que só as recentas próprias são assim

tratadas.

(25)

Novos

Benefícios



Benefício 1



Note-se como ponto positivo que o projeto aumenta a

base de dedutibilidade múltipla (que havia na lei anterior

para a hipótese de depósitos de patantes no exterior),

fazendo nela incluir a CSSL, à alíquota corrente de 9%. A

base passa assim de 15 a 24% (ou a 34%, se, na

regulamentação, tornar-se claro a inclusão do adicional na

base).

(26)

Novos

Benefícios



Benefício 1



A dedução múltipla limita-se ao imposto devido no

exercício, sem carry over. No entanto, as empresas

dedicadas exclusivamente a P&D podem carregar o

valor dos dispêndios para os exercícios seguintes; tais

empresas podem também computar os pagamentos

feitos aos sócios pesquisadores na base do benefício.

(27)

Dedução Múltipla

-Limites



Benefício 1



A exclusão de que trata este item fica

limitada ao valor do lucro real e da base

de cálculo da CSLL antes da própria

exclusão, vedado o aproveitamento de

eventual excesso em período de apuração

posterior.

(28)

Dedução

Múltipla



Benefício 1



A partir do ano-calendário de 2006, a pessoa jurídica

poderá excluir do lucro líquido, na determinação do

lucro real e da base de cálculo da CSLL,

além do que

se deduziu normalmente

, o valor corresponde a até

sessenta por cento da soma dos dispêndios realizados

no período de apuração com pesquisa tecnológica e

desenvolvimento de inovação tecnológica,

(29)

Dedução Múltipla

-Pessoal



Benefício 1



A exclusão poderá chegar a até oitenta

por cento dos dispêndios em função do

número de empregados pesquisadores

contratados pela pessoa jurídica, na

(30)

A questão do pessoal

 Benefício 1

– III - pesquisador contratado: o pesquisador

graduado, pós-graduado, tecnólogo ou técnico de nível médio, com relação formal de emprego com a pessoa jurídica que atue exclusivamente em

atividades de pesquisa tecnológica e

(31)

A questão do pessoal



Benefício 1

– §§§§ 1º A exclusão de que trata o caput deste artigo poderá chegar a:

I - até oitenta por cento, no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do

incentivo em percentual acima de cinco por cento, em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo; e

II - até setenta por cento, no caso de a pessoa jurídica incrementar o número de pesquisadores contratados no ano-calendário de gozo do

incentivo até cinco por cento, em relação à média de pesquisadores com contratos em vigor no ano-calendário anterior ao de gozo do incentivo.

§§§§ 2º Excepcionalmente, para os anos-calendário de 2006 a 2008, os

percentuais referidos no §§§§ 1º deste artigo poderão ser aplicados com base no incremento do número de pesquisadores contratados no ano-calendário

(32)

Dedução Múltipla

-Patentes



Benefício 1



A exclusão poderá chegar a até cem por cento

dos dispêndios, pela soma dos dois níveis

precedentes ao total dos dispêndios ou

pagamentos vinculados à pesquisa tecnológica

e desenvolvimento de inovação tecnológica

objeto de patente concedida ou cultivar

registrado. .

(33)

Dedução Múltipla

-Patentes



Benefício 1



§ 4o Para fins do disposto no § 3o, os

dispêndios e pagamentos serão registrados na

Parte B do Livro de Apuração do Lucro Real

-LALUR e excluídos no período de apuração

da concessão da patente ou do registro do

(34)

Novos

Benefícios



Benefício 2



Declara-se que as importâncias repassadas a micro e

pequenas empresas para efetuar, em nome e por

conta da comitente, P&D são dedutíveis (como

sempre foram) mas não tem a natureza de receita da

beneficiária. Isso, teoricamente, isentaria tais

importâncias de incidência de tributos e

contribuições federais.

(35)

Transferências a

microempresas e empresas de

pequeno porte

(

 Benefício 2

 Poderão ser deduzidas como despesas operacionais as importâncias

transferidas a microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999, destinadas à execução de pesquisa tecnológica e de desenvolvimento de inovação

(36)

Transferências a

microempresas e empresas de

pequeno porte



Benefício 2



Poderão ser deduzidas como despesas operacionais

(...) de interesse e por conta e ordem da pessoa

jurídica que promoveu a transferência,



ainda que a pessoa jurídica recebedora dessas

importâncias venha a ter participação no resultado

econômico do produto resultante.

(37)

Transferências a

microempresas e empresas de

pequeno porte



Benefício 2



Poderão ser deduzidas como despesas

operacionais, as importâncias transferidas ....



Essa disposição aplica-se às transferências

de recursos efetuadas para inventor

independente destinadas à execução de

pesquisa tecnológica

(38)

Transferências a

microempresas e empresas

de pequeno porte



Benefício 2



Não constituem receita das microempresas e

empresa de pequeno porte, nem rendimento do

inventor

independente,

as

importâncias

recebidas na forma disposta acima, desde que

utilizadas integralmente na realização da

pesquisa ou desenvolvimento de inovação

tecnológica.

(39)

Transferências a

microempresas e empresas de

pequeno porte



Benefício 2



Nessa hipótese, para as microempresas e empresas de

pequeno porte que apuram o imposto de renda com

base no lucro real, os dispêndios efetuados com a

execução de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de

inovação tecnológica não serão dedutíveis na apuração

do lucro real e da base de cálculo da CSLL.

(40)

Novos

Benefícios



Benefício 3



Prevê-se subvenção de parcela do

(41)

Subvenção de

pessoal

 A União, por intermédio das agências de fomento de ciências e

tecnologia, poderá subvencionar até cinqüenta por cento do

valor da remuneração de pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, empregados em atividades de inovação

tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro, na forma do regulamento.

(42)

Mestres e doutores:

dinheiro dado

• Art. 11. A União, por intermédio das agências de fomento de ciência e tecnologia, poderá subvencionar o valor da remuneração de pesquisadores, titulados como mestres ou doutores, empregados em atividades de inovação tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro.

• § 1º O valor da subvenção de que trata o caput deste artigo será de:

• I - até sessenta por cento para pessoas jurídicas nas áreas de atuação das extintas SUDENE e SUDAM; e

• II - até quarenta por cento, nas demais regiões.

• § 2º A subvenção de que trata o caput deste artigo destina-se à contratação de novos pesquisadores pelas empresas, titulados como mestres ou doutores.

• § 3º Os recursos de que trata o caput deste artigo serão objeto de programação orçamentária em categoria específica do Ministério ao qual a agência de fomento de ciência e tecnologia esteja vinculada, sem prejuízo da alocação de outros recursos destinados à subvenção.

• § 4º A concessão da subvenção de que trata o caput deste artigo será precedida de aprovação de projeto pela agência de fomento de ciência e tecnologia referida no § 3º, e respeitará os limites de valores e forma definidos pelo Ministério ao qual esteja

(43)

Dedução Múltipla -Caso

das empresas de pesquisa

 Benefício 4



Na hipótese de pessoa jurídica que se dedica

exclusivamente à pesquisa e desenvolvimento

tecnológico, poderão também ser considerados

para cálculo do aumento de 60 para 80% , na

forma do regulamento, os pagamentos feitos

aos sócios que exerçam atividade de pesquisa.

(44)

Empresas de

tecnologia

• Benefício 4

§§§§ 3º Na hipótese de pessoa jurídica que

se dedica exclusivamente à pesquisa

tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, para o cálculo dos

percentuais de que trata este artigo,

também poderão ser considerados os sócios que atuem com dedicação de pelo menos

vinte horas semanais na atividade de

pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica explorada pela

(45)

Regras gerais de

dispêndios

 Os dispêndios e pagamentos:

• a) deverão ser controlados contabilmente em contas

específicas; e

• b) somente poderão ser deduzidos se pagos a pessoas

físicas ou jurídicas residentes e domiciliadas no País,

exceto os pagamentos destinados à obtenção e manutenção de patentes e marcas

(46)

Eficácia da bateria de

incentivos



O gozo dos benefícios fiscais e da

subvenção fica condicionado aos termos,

limites e condições do regulamento

.

 O gozo dos benefícios fiscais e da subvenção fica

condicionado à comprovação da regularidade fiscal da pessoa jurídica

(47)

Sanções por

inadimplemento

 O descumprimento de qualquer obrigação assumida para

obtenção dos incentivos, bem como sua utilização indevida, implicam perda do direito aos incentivos ainda não utilizados e o recolhimento do valor correspondente aos tributos não pagos em decorrência dos incentivos já utilizados, acrescidos de

multa e de juros, de mora ou de ofício, previstos na legislação tributária, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

(48)

Exclusão do setor de

informática



Os incentivos não se aplicam

às

pessoas jurídicas

que utilizarem os

benefícios de que tratam as Leis nos

8.248, de 23 de outubro de 1991,

8.387, de 30 de dezembro de 1991, e

10.176, de 11 de janeiro de 2001.

(49)

Os problemas centrais

para as empresas

• Art. 12. O gozo dos benefícios fiscais ou da

subvenção de que trata este Decreto fica

condicionado à comprovação da

regularidade fiscal da pessoa jurídica.

Contabilidade específica, inclusive POR

(50)

Os problemas centrais

para as empresas

• Art. 14. A pessoa jurídica beneficiária dos

incentivos de que trata este Decreto fica

obrigada a prestar ao Ministério da Ciência

e Tecnologia, em meio eletrônico,

conforme instruções por este

estabelecidas, informações sobre seus

programas de pesquisa tecnológica e

desenvolvimento de inovação tecnológica,

até 31 de julho de cada ano.

(51)

A questão do

pessoal

 Neste modelo, a questão central – favorecimento ao pessoal de

P&D, é tratada:

• através de incentivo ao emprego (aumento de 160% para 180% da

dedução múltipla)

• da indução à criação de micro e pequenas empresas, formadas

provavelmente de pares de pesquisadores, numa terceirização e informalização dos centros de pesquisa.

• Pelo tratamento especial (carry over e dedução de pagamentos a

sócios) das empresas de pesquisa

(52)

A questão do

pessoal

 Com a transferência de recursos às pequenas empresas –

inclusive as de pesquisa - o que é razoável esperar é que se criem constelações de pequenas empresas em torno das pessoas jurídicas interessadas em pesquisa, com elevadíssima informalização das relações laborais.

 Note-se que os repasses à micro e pequenas empresas de pesquisa

serão, provavelmente, sujeitas ao ISS e à retenção de 11% da previdência sobre terceirização

(53)

O problema da

limitação de

beneficiários

 O modelo concentra a dinâmica da P&D empresarial nas 6% das

empresas de lucro real.

 O modelo deixa intacto o universo das 94% das empresas que não

são sujeitas ao regime de lucro real. Essas terão como instrumentos essencial de indução o subsídio; parece razoável reservar para

(54)

O problema da

limitação de

beneficiários

 Mas mesmo quanto a empresas de lucro real o modelo causa

problemas.

 Os centros de pesquisa dessas empresas deverão ser objeto de cisão

parcial, para constituírem-se em unidades capazes de aproveitar plenamente o retorno dos investimentos em inovação, quando esse reflua aos centros através de royalties e receitas similares.

 Porém é de se antecipar que, no caso mencionado, a complexidade de

planejamento de tais fluxos (e a incidência de contribuições e de ISS) possa tornar antieconômica tal estrutura

(55)

A carência de

empresas de pesquisa

 A hipótese da empresas pesquisadoras, tributadas a lucro real,

capazes de aproveitamento de carry over, parece pouco provável, sem a existência de um mecanismo eficiente de indução à captação de funding no mercado.

 Esse mecanismo, proposto pelo MCT foi recusado pela

(56)

A carência de

empresas de pesquisa



O modelo propicia apenas:

•As empresas dependentes – cindidas de

outras, ou criadas ad hoc como parte de

um grupo

•As constelações de mini-empresinhas

alimentadas por transferências

(57)

Inexistência de

Incentivo aos Fundos

de Investimento

 Os fundos de investimentos em empresas inovadoras,

previstos em norma da CVM, deixam de ter incentivo que compense o alto risco e loguíssimos prazos de retorno

 Em outros países, tais fundos, com participação relevante de

fundos de pensão, são a alternativa mais eficiente ao estímulo público direto

(58)

Em suma,

 é um modelo coerente e darwinista, ao qual o mercado terá que conformar-se ou renunciar ao apoio estatal.

 Provavelmente beneficiará ainda mais as macroempresas que, naturalmente, já atendem às suas demandas internas de inovação a despeito de indução fiscal.

 Provavelmente induzirá à camelotagem de pesquisadores e à fragilização de sua condição laboral.

 De outro lado, aponta decididamente para a assunção de riscos não exatamente elos empresários, mas pelos

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