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FABRÍCIO ALMEIDA DE SOUZA

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Academic year: 2021

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FABRÍCIO ALMEIDA DE SOUZA

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO CONCRETO

COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇO.

Sinop – MT

2019/2

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AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO CONCRETO

COM ADIÇÃO DE FIBRAS DE AÇO.

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador: Mª. Letícia Reis Batista Rosas.

Sinop

2019/2

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação e geometria das fibras de aço para reforço do concreto

...21

Tabela 2 –Dados definidos para cálculos...30

Tabela 3 –Consumo de água aproximado (L/m³) ...31

Tabela 4 – Volumes compactados a seco ...33

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1- Valor médio da resistência à tração com fck até 50 MPa ...23

Equação 2- Valor médio da resistência à tração com fck acima de 50 MPa….23 Equação 3- Resistência média a compressão...28

Equação 4- Resistência da dosagem do concreto...31

Equação 5 - consumo de cimento (Cc)...32

Equação 6- Consumo de brita...33

Equação 7- Volume do concreto...34

Equação 8- Consumo de agregado miúdo...34

Equação 9- Área da seção transversal do corpo de prova...36

Equação 10- Tensão aplicada no corpo até sua ruptura...36

Equação 11- Resistência à tração por compressão diametral...37

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – ilustração da fibras...19

Figura 2- Ensaios para determinação da resistência à tração ...24

Figura 3- Ruptura fora do terço médio...25

Figura 4- Ensaio brasileiro de tração...26

Figura 5- Tensão de tração e deformação do corpo de prova...27

Figura 6- Curva de Gauss para a resistência do concreto à compressão...28

Figura 7- Curva de Abrams...32

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Avaliação das características mecânicas do concreto com adição de fibras de aço.

2. Tema: Engenharia Civil

3. Delimitação do Tema: Materiais e componentes da construção

4. Proponente: Fabrício Almeida de Souza

5. Orientador: Profº Mª. Letícia Reis Batista Rosas

6. Estabelecimento de Ensino: UNEMAT – Universidade do

Estadual do Mato Grosso.

7. Público Alvo: Instituições de ensino, atuantes na área de engenharia e pesquisadores.

8. Localização: Avenida Francisco de Aquino Correia, S/n ,Bairro Aquarela das artes , Sinop-MT, CEP 78.555-000.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... 3 LISTA DE EQUAÇÕES ... 4 LISTA DE FIGURAS ... 5 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... 6 SUMÁRIO ... 7 1 INTRODUÇÃO ... 9 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 10 3 JUSTIFICATIVA ... 11 4 OBJETIVOS ... 12 4.1 OBJETIVO GERAL ... 12 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 12 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 12

5.1 CONCEITOS BÁSICOS DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO ... 12

5.2 FATORES QUE INFLUENCIAM NA RESISTÊNCIA DO CONCRETO13 5.2.1 Cimento ... 13

5.2.2 Fator água/cimento (a/c) ... 14

5.2.3 Agregado graúdo e miúdo ... 14

5.2.4 Condições de cura ... 16 5.2.5 Calor de hidratação ... 17 5.2.6 Trabalhabilidade ... 17 5.2.7 Retração ... 18 5.2.8 Permeabilidade ... 18 5.2.9 Durabilidade ... 18

5.3 CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS DE AÇO ... 19

5.3.1 Classificação... 19

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5.4 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO ... 23

5.4.1 Ensaio de tração por compressão diametral do concreto ... 25

5.5 DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES .. 27

6 METODOLOGIA ... 29

6.1 MATERIAIS ... 29

6.2 MÉTODO ... 30

6.2.1 Preparação das amostras ... 30

6.2.2 Procedimento... 36

6.2.3 Cálculo ... 36

6.2.4 Análise dos resultados ... 37

7 CRONOGRAMA ... 38

(9)

1

INTRODUÇÃO

Dentre as propriedades do concreto, a resistência à tração, é uma das mais importantes, mesmo que geralmente se considera predominantemente em projetos estruturais, a característica de o concreto resistir às tensões de compressão. De outro lado, há muitas estruturas são projetadas com base na resistência à tração na flexão como pavimentos, por exemplo. Diferentemente, em outras estruturas, tais como tirantes e reservatórios cilíndricos, a principal solicitação é a de tração pura. O conhecimento a respeito da resistência à tração possibilita estimar a carga para a qual ocorre a fissuração e, consequentemente, prever a durabilidade do concreto. Outras características como aderência entre o concreto e a armadura, a contribuição do concreto para resistir ao cisalhamento, à torção, à retração e a contrações de temperatura estão relacionadas com sua resistência à tração.

De acordo com Neville (1997), há uma relação significativa entre a resistência à tração e resistência à compressão do concreto, dado que a primeira corresponde a 10% da sua resistência à compressão e não pode ser feita livremente. Entretanto, não há uma proporcionalidade direta entre as duas resistências, sendo cada uma dependente do nível de resistência do concreto. Desse modo, se a resistência à compressão aumenta é esperado que a resistência à tração também aumente, mas dentro de uma relação decrescente. Para melhorar ainda mais a resistência do concreto podem ser utilizadas tecnologias que, geralmente, são adicionadas ao concreto visando o aumento da resistência, pois essa propriedade é o parâmetro mais importante que dá a ideia geral sobre a qualidade do concreto.

A incorporação de adições minerais na fabricação de cimentos, concretos e/ou argamassas, com a finalidade de aumentar sua durabilidade, e desempenho, vem crescendo nos últimos anos, principalmente por preocupações ambientais e aspectos econômicos. Essas incorporações proporcionam maior sustentabilidade na cadeia produtiva do cimento, pois permitem a reciclagem de resíduos industriais e subprodutos, além de reduzirem o consumo de recursos naturais não renováveis (GARCIA et al., 2014).

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Hoje a utilização de compósitos cresceu em diversidade, podendo ser encontrados em várias aplicações na construção civil como telhas, painéis de vedação vertical e estruturas de concreto como túneis e pavimentos, onde o concreto reforçado com fibras vem progressivamente ampliando sua aplicação. Como o próprio nome já diz, os compósitos são materiais compostos basicamente por duas fases: a matriz e as fibras. As fibras podem atuar como um reforço da matriz em função das propriedades desta e das próprias fibras.

Conforme aponta Figueiredo (2008), as fibras de aço podem ser classificadas como fibras de alto módulo, isto é, quanto maior esse módulo, maior a tensão necessária para o mesmo grau de deformação, dessa forma acabam por serem materiais mais rígidos. Logo, são consideradas como fibras destinadas ao reforço primário do concreto e não se destinam somente ao controle de fissuração e atuam como reforço do concreto endurecido, podendo substituir a armadura convencional.

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PROBLEMATIZAÇÃO

Com a crescente expansão do mercado da construção civil, consequentemente, acabam por ser uma das atividades que mais impactam negativamente o meio ambiente, por razão da crescente necessidade de matérias primas.

Uma das formas de se contribuir com o desenvolvimento sustentável em relação ao uso de materiais sustentáveis é com uso consciente, uma vez que caracterizam como um dos principais elementos da edificação que ditam seus impactos ao meio ambiente durante todo seu ciclo de vida. Com isso, as fibras de aço para reforço de concreto são feitas a partir de fios de aço trefilados adquiridos de sobras de placas de aço e outros materiais feitos de aço. Logo, o que antes seria descartado é reutilizado.

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3

JUSTIFICATIVA

Atualmente, o concreto usado constantemente vem sendo melhorado com adição de outros materiais. Este tipo de mistura vem colocando no mercado novos produtos denominados concretos especiais. Com esse crescente uso de concreto especial, o mesmo vem sendo estudado há décadas para que seja melhorada a sua resistência à tração, atenuando o surgimento de fissuras por retração plástica e ganho com a tenacidade.

O concreto simples, não armado, é um material frágil, quebrável, com baixa resistência à tração e uma baixa capacidade de alongamento na tração. O papel das fibras descontínuas, é o de atravessar as fissuras, que se formam no concreto, seja quando sob a ação de cargas externas ou quando sujeito a mudanças na temperatura ou na umidade do meio ambiente. Assim, as fibras provocam uma certa ductilidade após a fissuração. Se as fibras apresentarem resistências suficiente e forem bem aderidas à matriz cimentícia, e em quantidades consideráveis, elas ajudarão a manter pequena a abertura das fissuras. Como também, permitirão ao concreto com adição resistir a tensões de tração elevadas, com uma grande capacidade de deformação no estágio pós-fissuração. Assim, faz-se necessário focar na viabilização do concreto reforçados com fibras. nas aplicações de grande demanda no cenário brasileiro e se há uma melhora nas propriedades do concreto.

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4

OBJETIVOS

4.1

OBJETIVO GERAL

O trabalho tem como objetivo geral avaliar as características mecânicas do concreto com adição de fibras de aço.

4.2

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Adicionar diferentes teores de fibras de aço no concreto e verificar a variação apresentada à tração e compressão simples.

• Comparar as trações e compressões obtidas experimentalmente sem e com fibras de aço.

• Comparar também as informações obtidas com os pressupostos baseados na teoria que fornece o embasamento teórico.

• Determinar a consistência do concreto através do seu abatimento, pelo teste de slump.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste item, primeiramente são expostos alguns conceitos básicos sobre o concreto e os métodos empíricos e experimentais usados para classificação de suas resistências tanto à compressão como à tração e, posteriormente são apresentados o método experimental do ensaio de compressão diametral para concreto, sua fundamentação, os modelos utilizados para o fundamento teórico e a revisão dos conhecimentos presentes na literatura que, analisam a correlação destes modelos e se os parâmetros envolvidos são devidamente considerados.

5.1

CONCEITOS BÁSICOS DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO

O concreto simples convencional, atualmente, pode facilmente atingir a resistência à compressão de 40 à 50 MPa, sendo que a resistência à tração é usualmente inferior à 10 % deste valor (FUSCO, 2008). Desta maneira, como elemento estrutural, o concreto simples não é capaz de resistir sozinho aos esforços atuantes quando sujeito à flexão, tendo como exemplo, na qual numa mesma seção estão presentes tanto as tensões de compressão e tração (CARVALHO e FIGUEIREDO, 2014).

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Com o objetivo de evitar a baixa resistência à tração do concreto, este pode ser utilizado em combinação com barras de aço que, absorvem os esforços de tração e, consequentemente, formam um material composto que é conhecido como concreto armado (ARAÚJO, 2010). Dado isso, para que haja a efetivação desse concreto, as barras são colocadas longitudinalmente na região tracionada do elemento e, por meio da aderência, o aço e concreto acabam por auxiliar um ao outro (CARVALHO e FIGUEIREDO, 2014).

Por conseguinte, atualmente, com a utilização regular do concreto armado no mercado da construção civil, os engenheiros passaram a desconsiderar a resistência à tração do concreto simples (METHA e MONTEIRO, 2008). Apesar disso, segundo Balbo (2013), é relevante considerar a resistência à tração do concreto, uma vez que são campos de tensões de tração os responsáveis pela retração por secagem e decorrente fissuração nas idades iniciais de cura deste. Outrossim, a baixa resistência à tração do concreto simples, é capaz de influenciar negativamente na sua durabilidade em consequência de haver exposição às intempéries do aço estrutural usado em elementos de concreto armado, sendo então determinados limites máximos de abertura de fissuras conforme as classes de agressividade ambiental estabelecidas pela NBR 6118:2014 apresentando a importância da resistência à tração.

5.2

FATORES QUE INFLUENCIAM NA RESISTÊNCIA DO CONCRETO 5.2.1 Cimento

É notório a evolução do concreto, com isso há também um avanço gradual e tecnológico do cimento, pois o mesmo tende a alcançar misturas mais homogêneas com resistências muito maiores do que na década passada. Para que atinja essa finalidade, como também suprir a necessidade do mercado, o avanço nas propriedades do cimento e suas variações de cimento Portland vêm sendo desenvolvidas de modo que essas características sejam melhoradas.

Segundo Mapa da obra (2016), o cimento é produzido a partir de calcário, cálcio, silício, ferro e alumínio, entre outros suprimentos. Esta mistura é aquecida em fornos grandes a cerca de 1.482° C para formar um produto conhecido como clínquer, que se assemelha, mais ou menos, aos mármores. Estes são moídos

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em um pó e o gesso é adicionado, criando a substância conhecida como cimento. Quando a água é adicionada ao cimento, desencadeia um processo químico que permite ao material endurecer. A mistura de água mais cimento, ao se reagirem e formarem uma pasta cuja função é dar impermeabilidade ao concreto; dar trabalhabilidade ao concreto; envolver os agregados; preencher os vazios entre os agregados.

Em suma, os variados tipos de cimento foram desenvolvidos para atender uma infinidade de aplicações nos mais variados ambientes, permitindo durabilidade e trabalhabilidade, entretanto, essa característica do concreto não é dada somente pelo cimento, como também de outras formas de interferência externa, por exemplo, origem do agregado, formulação do traço e ambiente de trabalho.

5.2.2 Fator água/cimento (a/c)

O concreto é produzido pela combinação de quatro materiais, sendo eles o agregado miúdo, agregado graúdo, cimento e água, sendo os dois últimos, primordiais na resistência final do concreto. Segundo Bastos et al. (1979) a qualidade do concreto está diretamente relacionada com o fator Água / Cimento (A/C), pois essa relação é fundamental, uma vez que, a quantidade de água tem grande influência na resistência do concreto.

A relação água/cimento é um dos parâmetros mais importantes na composição de um concreto. Esta relação tem influência na resistência, na durabilidade e na retração, como também é a que determina a estrutura interna da pasta (cimento e água). Seu valor é o resultado da relação dos pesos de água e do cimento contidos no concreto. É simples, basta dividir o peso de água pelo peso do cimento contido em um certo volume de concreto. Por fim, essa relação água/cimento cresce quando se aumenta o conteúdo de água na mistura e diminui quando se diminui o conteúdo de água na mistura. Quanto mais baixo for esta relação maior será o favorecimento das propriedades do concreto (TEIXEIRA, 2013).

5.2.3 Agregado graúdo e miúdo

De acordo com a norma 7211:2019, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), agregado para concreto deve ser “composto por grãos de

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minerais duros, compactos, duráveis, estáveis, limpos e que não interfiram no endurecimento e hidratação do cimento e também na proteção contra corrosão da armadura.

Ao se comparar os custos dos materiais utilizados na mistura com água, o agregado, em geral, custa menos que o cimento e, portanto, é econômico utilizar no concreto, quanto mais agregado e menor a quantidade de cimento possível, maior será a economia, porém a utilização dos agregados não são somente para esses fins, pois ele confere ao concreto vantagens técnicas consideráveis, entre elas pode-se citar a melhor durabilidade e uma maior estabilidade dimensional do que o composto puro.

Quando se trata de agregados no concreto, são divididos em dois grupos: agregado graúdo e agregado miúdo, podendo variar a quantidade de usos dos mesmos pela definição da granulometria dos grãos, portanto, suas características tem considerável importância nas propriedades do concreto.

5.2.3.1 Agregado miúdo

Agregado miúdo é definido como areia de origem natural ou resultante da mistura da britagem de rochas estáveis, com grãos que passam pela peneira 4,8 mm e ficam retidos na peneira 0,075 mm, conforme estabelece a NBR 7211:2019.

Além disso, segundo a norma citada anteriormente o agregado miúdo não deve incluir grãos de um único tamanho, logo, conclui-se que os agregados devem possuir uma boa distribuição granulométrica.

Como a quantidade de água no concreto é um fator importante que contribui na alteração da resistência e durabilidade da estrutura, deve-se considerar, também, a quantidade de umidade presente na areia, no momento da dosagem do concreto. É recomendado que, durante o recebimento e estocagem, a areia deve ser guardada em baias drenadas, para impedir que as parcelas dos grãos finos sejam carreadas.

5.2.3.2 Agregado graúdo

Agregado graúdo é definido como pedregulho ou a brita proveniente da mistura de ambos, com grãos que passam na peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152mm e ficam retidos até a peneira de 4,8m, assim como

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é estabelecida na NBR 7211:2019. Esta mesma norma recomenda que, durante o recebimento e a estocagem, é necessário observar para que não haja segregação. Normalmente, os grãos maiores tendem a ficar na base das pilhas. Este agregado, usado no concreto, pode ser tanto as britas quanto os pedregulhos, dependendo da necessidade. O importante é que sejam materiais de boa resistência, limpos e com granulação uniforme, para que possam ser dosados de forma a se obter uma massa de concreto econômica e com a maior resistência possível.

5.2.4 Condições de cura

As condições de cura no concreto trata-se de procedimentos nas quais o concreto vai ser promovido a hidratação do cimento, observando e controlando o tempo, temperatura e umidade. O início da cura já acontece quando o concreto é lançado e adensado nas formas. A finalidade da cura é fazer com que o concreto permaneça saturado ou mais perto possível da saturação, até que os espaços da pasta fresca que, de início, são completos com água, tenham sido preenchidos com os produtos da hidratação do cimento, que é uma condição necessária (AITCIN, 2000).

De acordo com Gomes (2003), em situações normais de temperatura, a hidratação do cimento Portland começa a partir do momento em que é adicionada a água, porém o processo de hidratação quase cessa a medida que a pressão de vapor de água nos capilares se decai para menos de 80 % da umidade de saturação. Dado isso, observa-se que este é o motivo na qual a cura ideal deve ser executada no estado saturado, onde uma hidratação a velocidade máxima pode se processar.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, Aitcin (2000) ressalta que, nos processos de hidratação, o tempo e a umidade atuam como propriedades importantes na difusão da água. A temperatura, como em todas as reações químicas, tem um resultado acelerado nas reações de hidratação, atuando como um catalisador.

Segundo Oliveira (2016), é relevante que se evite a perda de água de saturação do concreto não somente para não dificultar o aumento da resistência, mas também para que impeça a retração plástica, a permeabilidade excessiva e

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a redução da resistência a abrasão, ambas permitem que um material possa sofrer o desgaste e diminuição da sua durabilidade.

5.2.5 Calor de hidratação

Em termos teóricos, a Tecnosil (2017) define o calor de hidratação como o calor liberado pelo concreto por meio de um processo exotérmico que acontece na reação do cimento com a água. Um processo exotérmico acontece quando em uma reação química há uma transferência de energia do interior de um objeto para o meio exterior.

O endurecimento do cimento mais água, nas primeiras horas, começa a hidratação. Essa reação permite que seja liberada certa quantidade de produtos de hidratação, como hidróxido de cálcio, etringita, silicato de cálcio hidratado, entre outros. Esse processo provoca um aumento da temperatura da massa concreto, cujo calor será liberado na atmosfera.

De acordo com Oliveria (2016) durante a hidratação do cimento ocorrem as reações exotérmicas. Por efeito do calor a massa do concreto é expandida. Ao esfriarem, as camadas externas, que estão em contato com o ar, contraem-se. Como, ainda, no interior do concreto o seu volume ainda se encontra em expansão e o mesmo não adquiriu coesão suficiente, as camadas externas do concreto acabam fissurando, fazendo com que comprometa a estrutura. Portanto, o calor de hidratação é uma propriedade muito importante em todas as obras, de pequeno a grande porte e, especialmente, nas que utilizam peças com maiores volumes de concreto.

5.2.6 Trabalhabilidade

De acordo com Oliveira (2016), trabalhabilidade é determinada como a facilidade de manuseio, transporte, lançamento e adensamento do concreto que, por sua vez, deve apresentar trabalhabilidade assegurando plasticidade máxima, segregação mínima e consistência apropriada. Além disso, a trabalhabilidade de que se necessita em cada caso depende dos meios de adensamento disponíveis. Por essas razões, a trabalhabilidade deve ser definida como uma propriedade física específica ao concreto sem recomendações às circunstâncias de um tipo particular de construção.

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Por esse motivo, Oliveira (2016) ressalta que para definir a trabalhabilidade não é algo simples, pois na massa com uma consistência estabelecida pode apresentar uma excelente trabalhabilidade quando aplicada em um piso, porém ser muito ruim em trabalhar com ela em pilares densamente armados, por exemplo. Da mesma maneira, um concreto que proporciona perfeito adensamento com vibração, possivelmente, não será bem moldado se o adensamento for manual.

5.2.7 Retração

A Tecnosil (2017) diz que o processo de retração do concreto se inicia no momento em que é desencadeado o processo de evaporação da água, especificamente depois que a velocidade de evaporação superar a velocidade de exsudação ou quando não ter mais água para ser exsudada. A saída da água da pasta pode ter início quando o concreto encontrar ainda na fase plástica, antes do início de pega, ou após, quando já apresentar endurecimento. A retração do concreto é capaz de gerar fissuras e rachaduras. Nesse caso é imprescindível realizar a cura eficiente no acabamento final de uma estrutura de concreto. Fatores que mais influenciam na retração: os cimentos que apresenta mais resistência e os de endurecimento mais rápido causam maior retração. 5.2.8 Permeabilidade

A permeabilidade será determinante para os processos físicos e químicos que ocorrerão na vida útil do concreto. A resistência está diretamente ligada com a permeabilidade, tendo em vista que os mesmos fatores influenciam tanto uma quanto a outra. Deve-se levar em considerações diversos cuidados quanto a moldagem de um concreto, desde a escolha do seu fator a/c, dimensão dos agregados, processo de cura, entre outros, para que consiga-se um concreto com a menor porosidade possível, resultando em melhor resistência e baixa permeabilidade (MEDEIROS et al, 2011).

5.2.9 Durabilidade

A durabilidade nada mais é que a vida útil de um material sobre as condições ambientais. No caso do concreto, essa propriedade começa a ter uma maior atenção quando se trata de estudos científicos, pois o mesmo tem uma vida útil bem considerada. Antes de vários estudos sobre essa propriedade,

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acreditou-se, que uma obra executada com concreto de boa resistência mecânica seria uma obra com tempo de vida útil prolongado. Sabe-se, contudo, que concretos resistentes do ponto de vista mecânico podem ser pouco duráveis. Logo, a durabilidade de um concreto não precisa estar, necessariamente, relacionada diretamente com a resistência mecânica. Portanto, há vários fatores físicos negativos que devem ser levados em consideração; tais como: o desgaste da superfície, fissuras causadas pela pressão de cristalização de sais nos poros e exposição a temperaturas extremas (AITCIN, 2008).

5.3

CARACTERÍSTICAS DAS FIBRAS DE AÇO 5.3.1 Classificação

Geralmente, as fibras de aço tem extremidades na forma de gancho para aumentar sua ancoragem, como também apresentam suas dimensões de comprimento, variando entre 25 mm para as fibras curtas, 60 mm para as fibras longas e, as mesmas, segundo a NBR 15530:2007 podem ser fornecidas, soltas ou coladas em pentes para o processo de mistura e homogeneização do concreto, segundo a figura 1 .

Figura 1- Ilustração da fibra de aço solta e colada. Fonte: fibra de aço-Dramix-BELGO (2018)

A norma sobre fibras de aço intitula-se NBR 15530:2007 “Fibras de aço para concreto – Especificação”. Ela procura determinar parâmetros de classificação para as fibras de aço de baixo teor de carbono e definir requisitos mínimos sobre a sua forma geométrica, tolerâncias dimensionais, defeitos de fabricação, resistência à tração e dobramento das fibras.

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Com isso, busca-se assegurar que o concreto tenha potencial para permitir um bom desempenho ao concreto reforçado com fibras de aço (CRFA), e sejam observados os cuidados com a dosagem e controle do material. A norma procura confiar a esse reforço com a fibra, sem regular a verificação de desempenho da mesma no concreto.

Para maior objetividade da norma, buscou-se focalizar a regulação nas fibras de aço convencionais de baixo teor de carbono e sem tratamentos especiais usados atualmente, por exemplo, a galvanização e utilização de aços especiais, como inoxidável e de alto teor de carbono.

Deve-se observar a respeito da configuração geométrica das fibras, associadas a cada tipo de fibra, pois o formato não relaciona com a seção transversal, porém somente o perfil longitudinal da fibra. O formato transversal da fibra dependerá do tipo do aço usado na fabricação da fibra, que pode ser de dois tipos, trefilado ou laminado. Da mesma forma, além desses tipos já citados, a NBR 15530:2007 supõe três classes de fibras:

• Classe 1: fibra oriunda de arame trefilado a frio.

• Classe 2: fibra oriunda de chapa laminada cortada a frio. • Classe 3: fibra oriunda de arame trefilado e abrasiva.

Ambas associadas ao tipo de aço que originou as mesmas, assim compilando as informações conforme a tabela 1. As propriedades de maior relevância quando se trata das fibras se dão pelo módulo de elasticidade e resistência mecânica. Como já citado, as fibras de aço são conhecidas cujo o módulo de elasticidade é alto, pois apresentam esse módulo maior que sua matriz. As fibras as quais são consideradas adequadas para o uso no CRFA são aquelas que desenvolvem grande resistência mecânica e alta capacidade de deformação em relação ao concreto no momento em que o mesmo se rompe.

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Tabela 1 – Classificação e geometria das fibras de aço para reforço do concreto. (ABNT,2007).

5.3.2 Benefícios da adição de fibras no concreto

Segundo Figueiredo (2005), os primeiros estudos teóricos sobre o uso de fibras como reforço de concretos ocorreram na década de 60. Tratavam primordialmente do comportamento de concretos reforçados com fibras de aço que, desde então, têm atraído mais pesquisas que qualquer outro tipo de fibra.

A adição de fibras de aço ao concreto traz uma série de benefícios ao material. Resultados experimentais indicam um aumento na resistência à compressão que varia de zero a cerca de 25%. Acrescentam que a presença

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desta fibra também torna o material mais resistente à abrasão, erosão e cavitação (é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento) (MOTA,2001).

Conforme Aitcin (2000), logo pós a fissuração da matriz, a presença de fibras de aço proporciona aumento da ductilidade e percebe-se, em alguns casos, ganho de resistência à tração. Entretanto, segundo Figueiredo (2005) a magnitude deste aumento dependerá de uma série de fatores, tais como: volume de fibras, arranjo, comprimento da fibra e método de mistura. Fibras alinhadas na direção das tensões de tração produzem grandes incrementos na resistência à tração direta, como exemplo um aumento de 13% na resistência foi encontrado quando 5% de fibras lisas de aço foram utilizadas. Contudo, fibras aleatoriamente distribuídas podem apresentar baixo ou nenhum aumento da resistência à tração.

Estudos realizados com compósitos reforçados com fibras de alto módulo, como a fibra de aço, revelaram que para uma determinada fração volumétrica de fibra, a maior rigidez é obtida com o uso de fibras longas, enquanto que o amortecimento produzido por tais compósitos é necessariamente baixo. Isto se deve, entre outros fatores, à boa interface fibra/matriz que dificulta o deslizamento friccional e, consequentemente, a dissipação de energia que ocorre neste processo. Quando os compósitos são reforçados com fibras curtas de aço, o processo de arrancamento das fibras encontra menos resistência e em alguns casos isto é acompanhado de um aumento na taxa de amortecimento do material (MEHTA e MONTEIRO,2008).

Mehta e Monteiro (2008) observaram que fibras de aço não promovem nenhum efeito na resistência à fadiga sob carregamento compressivo, mas sob tração direta elas aumentaram a resistência à fadiga do material que passou a contar com 65% a 70% da tensão estática última (argamassa ou concreto simples obtiveram apenas 50% da tensão estática última). Por fim, Alves (2000) relata que com fibras deformadas, o limite de resistência de flexão foi aumentado para 90% a 95% da resistência estática, quando comparado ao concreto sem a adição da fibra e foi observado que a resistência à fadiga aumenta com o aumento do volume de fibra de aço.

(23)

(Equação 1)

5.4

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

A NBR 5739:2018 trata do ensaio de compressão axial do concreto em corpos de prova cilíndricos. No item 5.6 dessa norma, especifica que o carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com a velocidade de carregamento de 0,45 ± 0,15 MPa/s em um corpo de prova cilíndrico moldado e curado, até que ocorra a ruptura do mesmo, e a partir da correlação entre a força máxima aplicada e a área da superfície sujeita à aplicação da carga, é definida a tensão máxima de compressão resistida pelo concreto, determinada como sua resistência máxima à compressão (𝑓𝑐).

A partir deste ensaio e fundamentando no que é estabelecido pela NBR 6118:2014, podem ser usadas equações nas quais podem, por meio empírico, obter um valor médio da resistência à tração através do valor da resistência à compressão característica do concreto (𝑓𝑐𝑘), que é obtido através do resultado obtido na compressão axial (𝑓𝑐) e levando em consideração o desvio padrão e a amostragem necessária.

Para concretos de classe de resistência até 50 Mpa, é utilizada a Equação 1: fct, m = 0,3 . 𝑓𝑐𝑘2/3

Para concretos de classe de resistência superior à 50 Mpa, é utilizada a Equação 2:

fct, m = 2,12 . ln (1 + 0,11 . fck) Sendo:

fct, m – Resistência à tração média, expressa em megapascal (MPa); fck – Resistência à compressão característica, em megapascal (MPa).

De acordo com as fórmulas já citadas, estabelecidas pela NBR 6118:2014, vale ressaltar que a utilização das mesmas se explicam pelo simples fato de que o ensaio experimental mais adequado para a avaliação do valor que pode representar a resistência à tração do concreto ainda é motivo para estudos mais aprofundados, pois os ensaios de tração axial direta e os métodos indiretos de tração na flexão e por compressão diametral, como mostram as maneiras indicados na Figura 2, apresentam resultados que divergem entre si.

(Equação 2)

(24)

(a) (b) (c)

Figura 2 – Ensaios para determinação da resistência à tração Fonte: Adaptado de Araújo (2014)

Ao se analisar os três métodos, o ensaio de resistência à tração axial direta do concreto mostrado na figura 2a é o caso ideal, mas não existe norma brasileira que categoriza o método de sua execução ou padroniza o formato e dimensões dos corpos de prova ensaiados, visto que os pesquisadores estabelecem seus próprios métodos, porém na maioria dos casos o ensaio apresenta uma baixa reprodutibilidade pois o método de ancoragem do modelo ao dispositivo para a tração pode gerar campos de tensão que não podem ser desprezados, segundo Mehta e Monteiro (2008), e os quais podem causar a ruptura localizada nas extremidades, tornando-o inválido.

No caso do ensaio de tração indireta na flexão, exibido na imagem 3c, de acordo com o método determinado pela NBR 12142:2010 e com a utilização de corpos de prova prismáticos com dimensões definidas pela NBR 5738:2015, é realizada a sobreposição de duas cargas pontuais dispostas de maneira a combinar com os dois terços de uma viga somente apoiada e, assim, tendo como resultado um trecho solicitado exclusivamente pelo momento fletor positivo que ocasiona a ruptura, pela tração do concreto na parte inferior do elemento. Todavia, para o resultado obtido no ensaio de flexão seja válido é imprescindível que a ruptura do composto aconteça à uma distância do terço médio de no máximo 5% do comprimento total da viga, especificado na figura 3. Sendo que o valor obtido pode ser de 50% até 100% maior que na tração axial, especialmente, por que as fórmulas estabelecidas pela NBR 12142:2010 para a

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determinação da resistência máxima consideram uma relação linear entre as deformações e as tensões em todo o comprimento da seção transversal da viga (MEHTA e MONTEIRO, 2008).

Consequentemente, o ensaio de tração indireta pelo método de compressão diametral de cilindros é o mais utilizado atualmente entre os três métodos experimentais de determinação da resistência, em razão do seu procedimento ser mais simples em relação à tração direta e por permitir um valor mais exato do que o ensaio à flexão, bem como afirma a NBR 6118: 2014, a qual estabelece que a resistência à tração do concreto pode ser considerada equivalente à 90% e 70% dos resultados obtidos no ensaio brasileiro e no ensaio de tração na flexão, respectivamente.

Figura 3 – Ruptura fora do terço médio Fonte: NBR 6118 (2014).

5.4.1 Ensaio de tração por compressão diametral do concreto

O ensaio de tração por compressão diametral é um método indireto para se ter o valor da resistência do concreto ou argamassas, realizando o ensaio de a acordo com as especificações da NBR 7222:2011, com a utilização de corpos de prova cilíndricos com as mesmas formas e características. Este ensaio consiste basicamente em colocar um corpo de prova na posição horizontal apoiada por duas chapas de metal sobre o prato da máquina de compressão,

(26)

conforme verifica-se na Figura 4. Deve-se aplicar a carga sem choques e de forma contínua, com crescimento constante da tensão de tração, a uma velocidade de 0,05 MPa/s com erro de 0,020 MPa/s.

Figura 4 - Ensaio brasileiro de tração Fonte: NBR 7222 (2010)

De acordo com a NBR 7222:2011, as tiras de madeira devem possuir base (b) de 0,15 vezes o diâmetro (d), podendo haver uma variação de 0,001 mm e a altura deve ser 3,5 mm e sua variação pode ser até 0,5 mm.

Segundo Falcão e Soares (2002), o resultado de tração deste ensaio não é direto pois o cilindro solicitado à compressão diametral não se encontra em um estado uniaxial, já que o diâmetro do corpo de prova não está submetido apenas por tensões de tração.

Segundo Sena (2013), a deformação não é causada somente pela tensão de tração atuante no corpo, pois essa tensão acontece de maneira constante para todo o diâmetro que é solicitado, mas a deformação máxima na extremidade e a deformação mínima no centro do corpo de prova cilíndrico. Isso acontece em virtude de que a deformação tanto máxima quanto a mínima possui influência da tensão de compressão que trabalha transversalmente à superfície. Desse modo, na Figura 5, podem ser observadas a tensão de tração (à esquerda) e a deformação do corpo de prova (à direita).

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Figura 5- Tensão de tração e deformação do corpo de prova Fonte: Conceição 2010.

Como já citado, para a execução do ensaio de tração é necessário que se utilize chapas de madeiras nas extremidades onde o corpo recebe a aplicação da carga, como pode ser notado na figura 5. De acordo com Conterato (2011), essas tiras são colocadas para que haja o impedimento de pontos com elevadas tensões de compressão nas extremidades do diâmetro vertical do corpo de prova, assim evitando que ocorra o puncionamento.

5.5

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES Segundo Araújo (2010) a resistência à compressão do concreto é determinada por meio de ensaio padronizados de curta duração (carregamento rápido). Devido a fatores desconhecidos e aleatórios da natureza, como exemplo a falta de homogeneidade da mistura, graus de compactação diferentes para tipos diferentes de corpos de provas, verifica-se através dos ensaios uma variação dos valores de resistência do concreto, fc.

Para estimar a resistência à compressão em um lote de concreto, são moldados e preparados corpos-de-prova para ensaio segundo a NBR 5738:2015 e ensaiados segundo a NBR 5739:2018. O corpo-de-prova padrão brasileiro é o cilíndrico, com 15cm de diâmetro e 30cm de altura, e a idade de referência para o ensaio é 28 dias. Após ensaio de uma quantidade significativa de corpos-de-prova, pode ser feito um gráfico com os valores obtidos de fc versus a quantidade de corpos-de-prova relativos a determinado valor de fc, também denominada densidade de frequência. A curva encontrada denomina-se Curva Estatística de

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Gauss ou Curva de Distribuição Normal para a resistência do concreto à compressão (Figura 6).

Figura 6 – Curva de Gauss para a resistência do concreto à compressão. Fonte: Adaptado de Araújo (2010).

Na curva de Gauss apresenta dois valores de grande importância: resistência média do concreto à compressão, fcm, e resistência característica do concreto à compressão, fck. O valor fcm é a média aritmética dos valores de fc para o conjunto de corpos-de-prova ensaiados, e é utilizado na determinação da resistência característica, fck, por meio da fórmula:

𝑓𝑐𝑘 = 𝑓𝑐𝑚 − 1,65. 𝑠

O desvio-padrão “s” é definido como a distância entre a abscissa de fcm e a do ponto de inflexão da curva (ponto em que ela muda de concavidade). O valor 1,65 corresponde ao quantil de 5%, isto é, apenas 5% dos corpos-de-prova possuem fc < fck, ou, ainda, 95% dos corpos-de-prova possuem fc ≥ fck. Logo, pode-se estabelecer o fck como sendo o valor da resistência que tem 5% de probabilidade de não ser alcançado, em ensaios de corpos-de-prova de um determinado lote de concreto.

(29)

6

METODOLOGIA

6.1 MATERIAIS

Ao elaborar a mistura do composto, vai ser utilizado o cimento CP II F-32, que apresenta resistência definida pela norma ABNT NBR 16697:2018 sobre Cimento Portland e seus requisitos para apresentar assim conhecido uma adição de outros materiais na sua mistura, que conferem a este cimento um menor calor de hidratação, ou seja, ele libera menos calor quando entra em contato com a água. O CP-II é apresentado em três opções: CP-II E – cimento portland com adição de escória de alto-forno; CP-II Z – cimento portland com adição de material pozolânico; e CP-II F – cimento portland com adição de material carbonático – fíler.Classe de resistência: 25, 32 e 40 MPa.

Já em relação ao agregado, a caracterização do mesmo será realizado em relação a sua dimensão, através do teste da dimensão máxima característica (DMC) do agregado, uma vez que essa característica é dada pela abertura da malha da peneira (série normal ou intermediária), na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. Além do DMC para a caracterização, há também o módulo de finura do agregado (MF) definido de acordo com o tipo de agregado.

Ressalta-se que no mercado atual existem fibras de diferentes propriedades e materiais que, por sua vez, tem a capacidade de absorver grandes esforços, entretanto, não aumenta a resistência final do mesmo. As fibras de aço que serão ser usadas no presente trabalho são do tipo A-I (tipo A – com ancoragem nas extremidades; classe I), diâmetro de um milímetro, comprimento de três centímetros.

A água para a mistura de concreto será proveniente da rede de distribuição de água da cidade de Sinop/ MT.

Para o ensaio, utilizará uma prensa elétrica à compressão com capacidade máxima de 100 toneladas força, com seus respectivos acessórios.

(30)

6.2 MÉTODO

6.2.1 Preparação das amostras • Dosagem

Para a dosagem da matriz do concreto, será utilizado o Método de Dosagem da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), cuja caracteriza a relação de areia/pedra mais adequada ao tipo de concreto e também em função da trabalhabilidade e consistência pelo abatimento do tronco de cone.

Para a definição da dosagem foram utilizados valores adotados para as seguintes características para a execução do concreto, na tabela 2:

Areia Brita Cimento Concreto

Mf=2,6 N°1 CP II- 32 Fck= 25 MPa 𝛿𝑎= 2650 Kg/m³ Dmáx= 19mm 𝛿𝑎= 3100 Kg/m³ Sd= 5,5 MPa 𝛾 =1460 Kg/m³ 𝛿𝑎= 2700 Kg/m³ 𝛾 =1500 Kg/m³ Abatimento: 70 ±10mm

Tabela 2 – Dados definidos para cálculos Fonte: Autoria Própria

• Consumo de Água (Ca)

A determinação do consumo de água (Ca) Os valores de consumo de água apresentados na Tabela 3 abaixo, onde são recomendados como pontos de partida, devendo ser usados como primeira aproximação. Assim, a água de amassamento poderá ser determinada experimentalmente a partir dos valores recomendados. Dessa forma, o abatimento utilizado para o ensaio foi de 70 ± 10 mm, classificado de acordo com o DMC do agregado graúdo de 19 mm e, consequentemente o consumo de água é de 200 L/m³.

(31)

Tabela 3 - Consumo de água aproximado (L/m³) Fonte: Ferraz (2019).

• Consumo de cimento (Cc)

Primeiramente, para o cálculo do consumo de cimento ser efetivado, deve-se determinar primeiramente a resistência da dosagem do concreto em função do desvio padrão aos 28 dias por meio da seguinte equação:

𝐹𝑐28 = 𝐹𝑐𝑘 + 1,65 𝑥 𝑠𝑑 𝐹𝑐28 = 25 + 1,65 𝑥 5,5

𝐹𝑐28 = 34 𝑀𝑃𝑎

Sendo:

Fck= 25 MPa (do concreto);

sd= 5,5; considerando a condição B da NBR 12655:2015.

Por conseguinte, em função do ábaco da curva de Abraws expresso na figura 07, é definido como 0,56 o valor da relação a/c de acordo com a resistência aos 28 dias do concreto.

(32)

Figura 7- Curva de Abrams Fonte: Ferraz (2019).

Por fim, calcula-se o consumo de cimento (Cc) inicial é calculado com base no consumo de água (Ca) e na relação a/c, por meio da equação abaixo:

𝐶𝑐 = 𝐶𝑎 𝑎/𝑐 𝐶𝑐 = 200 0,56 𝐶𝑐 = 357,14 𝐾𝑔 Onde: C: é o consumo de cimento Kg. Ca: é o consumo de água L/m³.

a/c: é a relação água/cimento, adimensional.

• Determinação do consumo dos agregados graúdos (Cb) e miúdos (Cm). Nesta categorização, a proporção de agregados é definida, em função da sua dimensão máxima característica e do módulo de finura do agregado miúdo,

(33)

enquanto o consumo de areia é definido em função dos teores de pasta e agregado graúdo do concreto. O consumo considerado de agregado graúdo é obtido a partir dos valores da Tabela 04, na qual são apresentados volumes compactados a seco por metro cúbico de concreto, em função da sua dimensão máxima (Dmáx) e do módulo de finura (MF) da areia. Logo, o volume compactado por m³ é de 0,69.

Tabela 4- volumes compactados a seco Fonte: Ferraz (2019).

Dessa forma, para a obtenção de brita, levando em consideração o módulo de 2,6 adotado e Dmáx de 19 mm para o agregado graúdo e, calculando através da seguinte expressão:

𝐶𝑏 = 𝑉𝑐. 𝛾𝑐

𝐶𝑏 = 0,69. 1500 = 1035 𝐾𝑔/𝑚³ Onde:

Cb: o consumo de brita em Kg;

Vc: o volume compactado por m³ de concreto;

𝛾𝑐: a massa unitária compactada do agregado graúdo em kg/m³.

Dado a tabela, observa-se que de acordo com o diâmetro máximo adotado de 19 mm e o módulo de finura da areia de 2,6; adotado também; obtém-se que o volume das britas são de 0,69 m³ e o consumo de brita é de 1035 kg/m³.

(34)

A determinação do consumo de agregado miúdo (cm) admite que o volume do concreto é composto pela soma dos volumes absolutos de cimento, água e dos agregados, conforme a equação abaixo:

𝑉𝑚 = 1 − ( 𝐶𝑐 𝛿𝑐 + 𝐶𝑏 𝛿𝑏 + 𝐶𝑎 𝛿𝑎 ) 𝑉𝑚 = 1 − ( 357,14 3100 + 1035 2700 + 200 1000 ) 𝑉𝑚 = 0,301 m³. Onde:

Vm: o volume do agregado miúdo em Kg/m³.

𝛿𝑚: massa específica do agregado miúdo em Kg/m³. 𝛿𝑐: massa específica do cimento em Kg/m³.

𝛿𝑏: massa específica do agregado graúdo Kg/m³. 𝛿𝑎: massa específica da água em Kg/m³.

C: Consumo de cimento em Kg.

Cb: consumo de agregado graúdo em Kg. Ca: Consumo de água.

Em seguida, calcula-se o consumo de agregado miúdo (cm) para o ensaio através da seguinte equação:

𝐶𝑚 = 𝑉𝑚. 𝛿𝑎

𝐶𝑚 = 0,301. 2650 = 797,65 𝐾𝑔 Onde:

Vm: o volume do agregado miúdo em Kg/m³.

𝛿a: massa específica do agregado miúdo em Kg/m³.

Portanto, após as resoluções de cálculos, o traço em massa para a matriz do concreto a ser utilizado será de:

𝐶𝑐 𝐶𝑐: 𝐶𝑚 𝐶𝑐 : 𝐶𝑏 𝐶𝑐: 𝐶𝑎 𝐶𝑐 (Equação 7) (Equação 8)

(35)

1:797,65 357,14: 1035 357,14: 200 357,14 1: 2,23: 2,90: 0,56 (𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜: 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎: 𝑏𝑟𝑖𝑡𝑎: á𝑔𝑢𝑎)

Desse traço da matriz do concreto, será realizado os ensaios com teores de fibras de aço na seguinte proporção: 20, 25, 30 e 35 (todos em Kg) em relação a mistura de cimento no concreto.

• Determinação do corpo de prova e testemunhos

Utiliza-se a ABNT NBR 5738:2015, que prescreve o procedimento para a moldagem e cura dos corpos cilíndricos e prismáticos, porém para a definição deste trabalho se utiliza somente o corpo cilíndrico. Estes corpos de prova cilíndricos apresentará uma dimensão de 100 mm de diâmetro e a altura de 200 mm, ambos com tolerância de 0,1 mm. Como também, antes do procedimento, realiza-se o teste de “slump”, tanto mistura com fibras e sem fibras para fazer a comparação quanto a trabalhabilidade e consistência. Este teste é um ensaio de abatimento do tronco de cone, que avalia a trabalhabilidade e consistência do concreto. Os equipamentos utilizados nesse teste são um molde tronco-cônico, uma gola, uma haste metálica, uma concha e uma base.

• Determinação da resistência à tração

Para a definir a resistência à tração será utilizado para a execução do ensaio de tração indireta do concreto por compressão diametral a NBR 7222:2011.Dado isso, através da norma, define-se as etapas para a execução do ensaio em: aparelhagem, corpos de prova e testemunhos, dimensões, procedimento de ensaio, cálculos e por fim o relatório.

• Determinação da resistência à compressão

A determinação da resistência à compressão será por meio da NBR 5739:2018, de compressão de corpos de prova cilíndricos especifica o método de ensaio para a determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto moldados conforme a NBR 5738:2015.

(36)

Para este trabalho serão moldados 80 corpos de provas, dividindo-se em 40 para o ensaio à tração e outros 40 para a compressão. Desses 40, 5 são preparados sem fibras para a ruptura no 7° dia e outros 5 no 28° dia. Restando-se 30, Restando-sendo 5 para cada teor e para a idade de 7 e 28 dias.

6.2.2 Procedimento

O acionamento da prensa metálica deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo que proporcione uma aplicação de força contínua e isenta de choques. Além disso, a taxa de aplicação de força fixa ou ajustável durante o ensaio deve atender ao prescrito na NBR 7222:2011 que, determina o carregamento com a velocidade contínua de (0, 05 +/- 0,20) MPa/s. Esse carregamento só deve cessar quando houver uma queda de força que indique a ruptura do corpo de prova.

6.2.3 Cálculo

• Compressão Simples

Primeiramente é obtido a área da seção transversal do corpo de prova através da seguinte equação:

𝐴 = 𝜋𝑟2 Sendo:

A: Área da seção transversal em m²; r: raio em metros.

Depois do cálculo da área da seção transversal e a coleta de dados de cargas Limites executadas sobre o corpo de prova, é feito o cálculo da tensão através da equação abaixo:

𝜎 = 𝐹 / 𝐴 Sendo:

A: Área da seção transversal em m²;

(Equação 09)

(37)

(Equação 11)

(Equação 12) 𝜎 : Tensão aplicada no corpo até sua ruptura, em MPa;

𝐹 : Carga limite em KN

• Tração por compressão diametral

Conforme a NBR 7222:2011 a resistência à tração por compressão diametral é calculada de acordo com a equação 04. Para uma melhor distribuição das forças ao longo do corpo de prova, no ensaio conterá chapas de metal entre a amostra e a prensa.

𝑓𝑐𝑡, 𝑠𝑝 = 2𝐹 𝜋. 𝑑. 𝑙 Sendo:

𝑓𝑐𝑡, 𝑠𝑝: Resistência à tração por compressão diametral, em Mpa, expressa com três algarismos significativos.

𝐹: Força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N); 𝑑: Diâmetro do corpo de prova, em mm;

𝑙: Comprimento do corpo de prova, em mm.

A NBR 6118:2014 também permite estimar a resistência à tração direta (fct) como sendo 90% da resistência à tração por compressão diametral, ou seja:

𝑓𝑐𝑡 = 0,9. 𝑓𝑐𝑡, 𝑠𝑝

6.2.4 Análise dos resultados

Nessa última etapa, após a obtenção dos ensaios realizados nas idades 7 e 28 dias para a ruptura do concreto, a resistência à tração e a compressão para cada teor de fibra de aço (e também sem fibra) será considerada a média aritmética entre as 5 amostras de cada tipo. Além disso, será analisada a resistência de cada teor em relação à resistência sem fibras, para assim, poder verificar se houve ganho de resistência e qual o teor de fibra seria mais vantajoso para se fazer adição no concreto.

(38)

7

CRONOGRAMA

A pesquisa segue o cronograma a partir do projeto de pesquisa até a finalização do artigo científico para a conclusão do curso, como apresentado na tabela 5.

Tabela 5 - Cronograma de elaboração da pesquisa

ATIVIDADE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL Revisão bibliográfica complementar Coleta de dados Encontros com o orientador Redação do Artigo Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

(39)

8

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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