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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Costa & Costa - Topografia e Informática, Lda (Fundão)

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Gesp.007.03

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

ANDREIA SOFIA DIAS LAMEIRAS

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM TOPOGRAFIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

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Andreia Lameiras -i-

Digamos crianças adultas, a vida é como um rio… corre, passa e nunca regressa… À medida que avançamos na vida, aprendemos, que se não dermos aos remos, a nossa canoa não sai do sitio…

(4)

Andreia Lameiras -ii-

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Estagiária: Andreia Sofia Dias Lameiras

Nº de aluno: 1009909

Curso: Especialização Tecnológica em Topografia e Sistemas de Informação Geográfica

Escola: Escola Superior de Tecnológica e Gestão – Instituto Politécnico da Guarda Local de estágio: Costa & Costa - Topografia e Informática, Lda.

Morada: Av. Dr. Alfredo Mendes Gil, Lote 29, Rch. Dto. 6230 -287, Fundão

Email: rcosta@costaecosta.pt

Telef.: 275 772 959

Fax: 275 772 258

Orientador da Empresa: Catarina Costa (Eng.ª Geógrafa)

Orientador de estágio: André Garcia Sá

Data de início do estágio: 9 de Agosto de 2010

(5)

Andreia Lameiras -iii-

PLANO DE ESTÁGIO

Actividades propostas a serem desenvolvidas durante o estágio:

 Conhecer e cumprir as normas e procedimentos internos da Costa e Costa, Topografia e Informática, Lda.;

 Estudo e entendimento do catálogo de objectos para a realização da completagem de campo;

 Realizar a completagem de campo de cartografia feita com base em fotogrametria, fazendo a atribuição de códigos aos objectos;

 Análise da zona sujeita a intervenção para escolha adequada dos instrumentos a utilizar;  Auxilio na execução de trabalhos topográficos e cartográficos;

 Traçar esboços e elaborar relatórios das operações efectuadas em campo;  Reuniões para identificar falhas e validar trabalhos.

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Andreia Lameiras -iv-

RESUMO

O presente documento descreve o estágio realizado na empresa Costa e Costa, Topografia e Informática, Lda., no âmbito do Curso de Especialização Tecnológica em Topografia e Sistemas de Informação Geográfica, leccionado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio teve início a 9 de Agosto de 2010 terminando a 16 de Outubro de 2010, com a duração total de 420 horas, aproximadamente a 3 meses.

Este relatório surge como uma descrição teórica do estágio, tendo como objectivo dar a conhecer o conjunto de tarefas desenvolvidas na empresa Costa e Costa, Topografia e Informática, Lda., onde a discente teve a possibilidade de assimilar e aplicar grande parte dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Estes estágios são também uma oportunidade de alargar os horizontes.

O objectivo primordial deste estágio foi o de adquirir experiencia profissional na área de Topografia e nas suas diversas vertentes.

Esse objectivo, foi alcançado através do exercício de actividades semelhantes às desempenhadas pelosprofissionais da área.

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Andreia Lameiras -v-

AGRADECIMENTOS

Gostaria de prestar o meu sincero agradecimento a todos aqueles que de alguma forma contribuíram e disponibilizaram a sua ajuda e saber para que eu pudesse realizar este estágio.

Em primeiro lugar agradeço Eng.ª Catarina Costa pela sua disponibilidade em me aceitar na sua empresa como estagiaria, sobretudo, por todo o apoio e confiança demonstrada desde o primeiro dia em que comecei o meu estágio; pela maneira como orientou o meu trabalho; e ainda pela ajuda de residência que me proporcionou.

Aos meus colegas de trabalho, Diogo Gonçalves, técnico profissional de nível III, e Nelson Mendes, pela experiência que me transmitiram, por todo o apoio, disponibilidade, compreensão e enorme paciência que tiveram para comigo. O companheirismo e auxílio nunca se extinguiu, nem mesmo nos momentos mais complicados.

À Cristiana Mata minha companheira de estágio, pela sua paciência demonstrada e pelo ânimo e força que muito me ajudou durante este período, sem ela parte deste trabalho não seria realizado.

Ao Instituto Politécnico da Guarda em especial ao meu orientador Professor André Sá pela disponibilidade e ajuda que me tem oferecido.

A toda a minha família, essencialmente aos meus pais pelo apoio e motivação e por terem suportado todos os custos provenientes do estágio (apesar das dificuldades passadas nos últimos tempos), especialmente à minha mãe pois sem a qual eu não seria metade do que sou hoje, o ombro amigo sempre disposto ajudar “Teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar.”, também ao meu pai por nunca ter duvidado das minhas capacidades. A eles estará sempre reservado um lugar no meu coração.

(8)

Andreia Lameiras -vi-

Aos Professores da ESTG pela forma como leccionaram o Curso de especialização Tecnológico de Topografia e SIG e por me terem transmitido o interesse por estas matérias.

Aos proprietários dos terrenos pela compreensão.

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Andreia Lameiras -vii-

ÍNDICE GERAL

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO ... ii

PLANO DE ESTÁGIO ... iii

RESUMO ... iv

AGRADECIMENTOS ... v

ÍNDICE GERAL ...vii

ÍNDICE DE QUADROS ... ix

ÍNDICE FIGURAS ... x

I - EMPRESA ... 1

1. Localização geográfica... 1

2. Logótipo ... 2

3. Habilitações nas áreas ... 2

3.1. Topografia ... 2

3.2. Impressão/ cópia/ digitalização de grandes formatos ... 2

3.3. Informática ... 2

4. Trabalhos efectuados pela empresa: ... 3

5. Organização ... 4 5.1. Departamento de Topografia ... 4 5.2. Departamento de Impressão ... 4 5.3. Departamento de Informática ... 5 6. Organigrama da empresa ... 6 7. Recursos Humanos ... 6 8. Recursos Materiais ... 7 8.1. Material de campo ... 7 8.2. Material de gabinete ... 10 8.3. Softwares ... 11 9. Fotografias da empresa ... 12

II - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM CAMPO ... 14

Estação Total ... 14

III - CONCEITOS TEÓRICOS DE APOIO AO TRABALHO DESENVOLVIDO ... 16

IV - TRABALHOS REALIZADOS ... 24

1. Levantamento topográfico em Telhado ... 25

Objectivo ... 25

Procedimentos em campo ... 26

Tratamento de dados ... 2

2. Levantamento de ocupação de solo no Fundão ... 4

Objectivo ... 4

Procedimentos em campo ... 4

Leitura e Registo de Dados ... 5

Tratamento de Dados ... 6

Fotografias dos processos realizados no levantamento ... 7

3. Levantamento Topográfico em Verdelhos ... 9

Objectivo ... 9

Procedimentos em campo ... 9

(10)

Andreia Lameiras -viii-

Fotografias relativas ao levantamento ... 13

4. Levantamento na Aldeia de São Francisco de Assis ... 16

Objectivo ... 16

Procedimentos em gabinete: ... 17

Fotografias do levantamento ... 18

5. Actualização de Cartografia na zona urbana da Covilhã e arredores ... 22

Objectivo pretendido em campo ... 24

Elementos da equipa em campo: ... 25

Trabalho de gabinete ... 26

CONCLUSÃO ... 28

BIBLIOGRAFIA ... 29

ÍNDICE DE ANEXOS ... 30

(11)

Andreia Lameiras -ix-

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 : Recursos Humanos ... 6

Quadro 2: Recursos Materiais de Gabinete ... 9

Quadro 3: Recursos Materiais de Gabinete ... 10

Quadro 4: Softwares utilizados ... 11

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Andreia Lameiras -x-

ÍNDICE FIGURAS

Figura 1: Localização geográfica da empresa Costa e Costa Topografia e Informática, Lda. ... 1

Figura 2: Logótipo da empresa ... 2

Figura 3: Organigrama funcional da empresa ... 6

Figura 4: Departamento Topografia ... 12

Figura 5: Departamento de Informática ... 12

Figura 6: Departamento de Impressão ... 13

Figura 7: Localização geográfica da Freguesia de Telhado ... 25

Figura 8: Configuração da caderneta electrónica ... 27

Figura 9: Diogo e Cristiana na leitura de pontos de cota ... 7

Figura 10: Andreia como porta miras ... 7

Figura 11: Instalação da Base ... 8

Figura 12: Instalação do Rover ... 8

Figura 13: Configuração da Estação Total ... 13

Figura 14: Cristiana como porta miras ... 14

Figura 15: Acompanhamento do proprietário ... 14

Figura 16: Diogo na instalação do GPS ... 15

Figura 17: Andreia e Diogo na medição do bastão ... 18

Figura 18: Diogo e Cristiana na leitura de pontos ... 19

Figura 19: Instalação da Base GPS ... 19

Figura 20: Instalação do Rover ... 20

Figura 21: Processamento de dados "Georeferenciação" ... 20

Figura 22: Zona urbana da Covilhã ... 22

Figura 23: Nelson Mendes companheiro de equipa ... 22

Figura 24: Cartas cartograficas à escala 1:2000 ... 23

Figura 25: Nelson e Cristiana companheiros de equipa ... 24

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Andreia Lameiras -1-

I - EMPRESA

1. Localização geográfica

A empresa Costa e Costa, Topografia e Informática, Lda., situa-se no Fundão, na Avenida Dr. Alfredo Mendes Gil, lote 29. A cidade está localizada na Cova da Beira, no sopé do Monte de S.Brás, um ramo da Serra da Gardunha, no planalto da Cova da Beira, a uma altitude de cerca de 500 metros.É sede de um município com 700,13 km² de área e 30 867 habitantes (2008), subdividido em 31 freguesias.

O município é limitado a norte pelos municípios da Covilhã, Belmonte e Sabugal, a leste por Penamacor e Idanha-a-Nova, a sul por Castelo Branco, a sudoeste por Oleiros e a oeste por Pampilhosa da Serra.

As coordenadas geográficas são as seguintes: Latitude: 40° 8'20.81"N

Longitude: 7°30'9.39"W

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Andreia Lameiras -2-

2. Logótipo

Figura 2: Logótipo da empresa

3. Habilitações nas áreas

A empresa está habilitada a prestar serviços nas seguintes áreas: 3.1. Topografia

3.2. Impressão/ cópia/ digitalização de grandes formatos

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Andreia Lameiras -3-

4. Trabalhos efectuados pela empresa:

De entre os trabalhos realizados pela empresa, optou-se por agrupá-los por tipologia, sendo apresentados a seguir:

 Levantamentos planimétricos para medição de áreas e identificação de estremas de terrenos;

 Levantamentos topográficos para elaboração de cartografia para servir de apoio a projectos de Engenharia (arquitectura de edifícios, loteamentos, condutas, barragens, projectos agrícolas, …);

 Levantamentos topográficos para elaboração de perfis longitudinais e plantas parcelares para projecto de linhas de média tensão;

 Piquetagem de linhas de média tensão;

 Implantação de obras (vivendas, loteamentos, estufas,...)  Peritagens relativa a acidentes rodoviários;

 Peritagens relativas a estremas de propriedades;  Cálculo de movimentos de terras;

 Actualização de topografia de terrenos constantemente alterados (explorações mineiras, pedreiras,...)

 Monitorização de estruturas

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Andreia Lameiras -4-

5. Organização

Costa e Costa, Topografia e Informática, Lda. é uma sociedade por quotas, que terá sido constituída em Abril de 2000, com finalidade de comercializar e prestar assistência técnica a equipamentos informáticos e prestar serviços na área da Topografia.

É uma microempresa, familiar, instalada num espaço com 230 , dividido em área comercial, áreas técnicas, escritórios e armazém, na Avenida Dr. Alfredo Mendes Gil, lote 29, no Fundão.

5.1. Departamento de Topografia

No que respeita à topografia, estão equipados para realizar qualquer trabalho, seja no campo ou em zonas urbanas.

Tem por objectivo servir os seus clientes com qualidade, pelo que dispõe de um conjunto de equipamentos de topografia e programas informáticos adequados, bem como de pessoal técnico especializado. Estão aptos a executar trabalhos de:

 Apoio topográfico;  Levantamentos topográficos;  Medição de áreas;  Implantação de obras;  Monitorização de estruturas;  SIG; 5.2. Departamento de Impressão

Em 2004 a empresa terá expandido os seus serviços para a área de impressão / cópia / digitalização de grandes formatos, disponibilizando:

 Plotagens de desenhos (P/B e cor);  Cópias de grandes formatos (P/B e cor);

 Cópias de projectos completos (grandes formatos, A4, encadernações e organização do projecto);

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Andreia Lameiras -5-

 Digitalização de grandes formatos (P/B e cor). 5.3. Departamento de Informática

Nesta área de actividade, a empresa disponibiliza aos clientes:  Hardware, software e consumíveis informáticos;  Manutenção técnica a equipamentos informáticos;  Instalação e configuração de redes informáticas;  Consultoria ;

 Para as empresas e instituições disponibilizam-se diversos softwares, pacotes de contratos de assistência técnica e prestam consultoria.

A empresa tem como objectivo a optimização do parque informático do cliente, de modo a aproveitar todos os recursos disponíveis e todas as potencialidades das novas tecnologias, bem como a implementação de novas soluções informáticas, de forma a tornar as empresas cada vez mais competitivas.

Actualmente tem ao seu serviço quatro colaboradores, a desempenhar funções comerciais e técnicas.

Na área da Topografia tem apenas um técnico profissional de nível III, que se encontra na empresa há oito anos, trabalhando em caso de necessidade, com freelancers.

Todos os trabalhos realizados têm a supervisão e são validados pela Engª. Catarina Costa (Engª. Geógrafa).

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Andreia Lameiras -6-

6. Organigrama da empresa

7. Recursos Humanos

A empresa é constituída por poucos funcionários dando assim possibilidade ao estagiário de conhecer os elementos do departamento de topografia e informática, não havendo oportunidade de conhecer os elementos do departamento de Impressão/ copia e de digitalização de grandes formato.

Funcionário Cargo/Função

Romeu Manuel Ferreira Costa Sócio Gerente e responsável pela área comercial e técnica da área de informática

Catarina Emília Venâncio Costa Sócia Gerente, responsável pelos trabalhos de topografia e pela contabilidade da empresa

Diogo António Soares Gonçalves Téncico de Topografia

Carina Santos Chaparra Técnica de vendas (centro de cópias e material de escritório) Daniela Dias Técnica de vendas e comercial (informática)

Quadro 1 : Recursos Humanos Figura 3: Organigrama funcional da empresa

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Andreia Lameiras -7-

8. Recursos Materiais

Os recursos materiais são os itens ou componentes que a empresa utiliza nas suas operações diárias.

Dos recursos materiais da empresa só são referidos aqueles que são usados no dia-a-dia pelo departamento de topografia, estes estão identificados por código de maneira a facilitar a sua identificação e de forma a facilitar a sua organização, assim quando alguém usa um equipamento para realizar um trabalho, este fica associado ao trabalho e à pessoa que o usa, de maneira a que este fique responsável pelo equipamento durante esse período de tempo e pelo trabalho desenvolvido.

Estes recursos materiais dividem-se em três categorias diferentes, o equipamento utilizado em campo para a recolha de informação necessária para a realização de determinados projectos desenvolvidos na empresa, e o equipamento utilizado no tratamento de dados no gabinete e ainda os softwares.

8.1. Material de campo

Dado ser uma pequena empresa não existe nenhum modelo com “check List” de material nem formulário utilizado em gabinete, as regras são transmitidas verbalmente, pois assim que o equipamento seja transportado para fora da empresa para a realização de trabalhos, a pessoa que o leva ficará responsável pelo equipamento até ao seu regresso a empresa, não existindo assim de facto uma listagem procedimentos.

O equipamento utilizado no trabalho de campo pelo departamento de Topografia é muito diversificado. A seguinte listagem apresenta os materiais de campo utilizados pela estagiária na empresa:

Material Foto

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Andreia Lameiras -8-

Tripé de madeira base triangular

Tripé de pinças acessório

Prisma circular, constaste 30mm

Bastões

Saco de transporte de bastões

Maquina fotográfica digital

Capacete, colete reflector, botas de biqueira de aço

Fita métrica

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Andreia Lameiras -9-

Pregos de aço, fita sinalizadora, caricas

GPS Topcon Legacy (Receptores Base e Rover)

Bandeirolas e estacas Baterias para Estação Total

Bússola

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Andreia Lameiras -10-

8.2. Material de gabinete

Os equipamentos de escritório nomeadamente os informáticos estão ao dispor de cada elemento da empresa. Tinham sistemas de segurança ou se cada funcionário da empresa tinham um nome de utilizador e palavra-chave.

Designação Foto

Computadores

Plotter

Impressoras

Cartografia (cartas militares, ortototomapas)

Cabos de dados

Material de escritório (calculadoras, folhas canetas, etc…)

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Andreia Lameiras -11-

8.3. Softwares

Vão ser apresentados todos os softwares utilizados no departamento de topografia na empresa:

Software Descrição

Windows XP Profissional Sistema operativo utilizado nos computadores

AutoCAD 2006 Utilizado para finalizar os desenhos topográficos

MDT V4.0

Standard para levantamentos topográficos e Profissional para projectos de Topografia e Engenharia, é um módulo complementar Topografia, destinado a utilizadores cujas necessidades englobem todo o tipo de cálculos Topográficos

Microsoft Office 2003 Utilizado para criação dos relatórios e outros modelos da empresa

Microsoft Active Sync TopTrans

Programas utilizados para transferência de dados dos aparelhos para o computador

TopconTools

Fornece uma poderosa solução de pós-processamento, análise de rede e ajuste com uma interface. Este software suporta todos os instrumentos de pesquisa Topcon.

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Andreia Lameiras -12-

9. Fotografias da empresa

Figura 4: Departamento Topografia

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Andreia Lameiras -13-

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Andreia Lameiras -14-

II - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM CAMPO Estação Total

De todo o material referido pela estagiária, a estação total é o equipamento que revela maior complexidade na sua descrição no presente relatório.

As estações totais têm incluído Software que asseguram diversas funções estruturadas num sistema de menus que permitem uma fácil utilização, dos quais se destacam os seguintes:

Ficheiros de trabalho – a estação permite que se efectuem diferentes trabalhos localmente através da gravação em memória interna com um nome próprio. É possível criar, abrir, editar e apagar trabalhos.

Sequências de Registo de Poligonais e Topografia – Observações atrás e à frente permitem registar poligonais ou várias leituras em qualquer sequência, as quais são utilizadas para calcular médias dinamicamente. Uma observação permite o registo com uma tecla para observações topográficas. Além disso, leituras de poligonais e observações simples podem ser combinadas.

Levantamento modo PTL – permite implantar pontos por alinhamento através de dois pontos de coordenadas conhecidas.

Perfis transversais – permite a observação de perfis transversais com a indicação do código PK e permite que os pontos registados sejam descarregados no mesmo código.

Offsets – a opção de offset simples é activada com uma tecla de função, permitindo a entrada de offsets perpendiculares, ou calculados, incluindo alturas remotas a partir de uma segunda leitura.

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Andreia Lameiras -15-

Criação de coordenadas de pontos – as coordenadas são criadas em tempo real com opção de registo em ficheiro, sendo utilizadas no estacionamento e no cálculo de rumos.

Edição de dados – permite a edição das coordenadas de pontos e códigos.

Carregar / descarregar ficheiros através de porta série – permite que sejam carregados ou descarregados para o PC as coordenadas de pontos e perfis transversais, através de um cabo série.

Irradiação de pontos – o programa de irradiação calcula rumos e distâncias, e mostra offsets a irradiar após cada medição. As coordenadas dos pontos podem ser registadas.

Intersecção inversa – efectua o cálculo de coordenadas através de pontos conhecidos, podendo ser utilizados um mínimo de 2 e um máximo de 16 pontos.

Cálculo da cota do ponto ocupado – calcula a cota da estação só por observação de um ponto com cota conhecida.

Cálculo de áreas – o programa calcula a área entre pontos que formem uma figura geométrica fechada.

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Andreia Lameiras -16-

III - CONCEITOS TEÓRICOS DE APOIO AO TRABALHO DESENVOLVIDO

 Altimetria

Conjunto de processos que objectivam a determinação da altitude de um determinado ponto situado á superfície da terra estação geodésica.

 Altitude

Distância medida na vertical a partir de um referencial, geralmente o nível médio da água dos mares (Geoide), ao ponto considerado. As altitudes obtidas pelo rastreio de satélites artificiais têm como referência um elipsóide, sendo, por isso, geométricas ou elipsoidais.

 Altura

Distância vertical entre um ponto e um plano de referência, que em geral é a superfície terrestre.

 Área

Quantidade projectada, num plano horizontal dentro dos limites de um polígono. É todo agregado de espaços planos a serem considerados num estudo ou pesquisa.

 Carta

É a representação de uma porção da superfície terrestre no plano, geralmente em escala média ou pequena, oferecendo-se a diversos usos, como por exemplo, a avaliação precisa de distâncias, direcções e localização geográfica dos aspectos naturais e artificiais, podendo ser subdividida em folhas, de forma sistemática em consonância a um plano nacional ou internacional.

 Cartografia

É um conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo como base os resultados de observações directas ou a análise de documentação já existente, visa a

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Andreia Lameiras -17-

elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão gráfica ou representação de objectos, elementos, fenómenos e ambientes físicos e socioeconómicos, bem como sua utilização.

 Coordenadas Geográficas

São valores numéricos através dos quais podemos definir a posição de um ponto na superfície da Terra, tendo como ponto de origem para as latitudes o Equador e o meridiano de Greenwich para a origem das longitudes.

 Completagem de campo

É o conjunto de operações executadas no terreno com o objectivo de levantar, interpretar e classificar os pormenores topográficos não visíveis ou de duvidosa identificação na fotografia aérea; sendo esta uma operação complementar da restituição fotogrametrica.

 Cota

É a distância medida ao logo da vertical de um ponto até um plano de referência qualquer, arbitrado.

 Datum

Sistema de referência para as coordenadas geodésicas e aceleração da gravidade.

 Escala

Relação entre as dimensões dos elementos representados em um mapa, carta, fotografia ou imagem e as correspondentes dimensões no terreno.

 Escala Numérica

É a escala de um documento cartográfico (Mapa, Carta ou Plano) expressa por uma fração ou proporção, a qual correlaciona a unidade de distância do documento à distância medida na mesma unidade no terreno.

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Andreia Lameiras -18-

 Estereoscópio

Instrumento destinado á interpretação e análise de pares de fotografias ou imagens vistas de pontos diferentes resultando numa impressão mental de uma visão tridimensional. Na sua construção são utilizados lentes, espelhos e prismas.

 ETRS 89

O ETRS89 é um sistema global de referência recomendado pela EUREF (European Reference Frame, subcomissão da IAG - Associação Internacional de Geodesia) estabelecido através de técnicas espaciais de observação. No simpósio da EUREF realizado em Itália em 1990 foi adoptada a seguinte resolução: "A Sub-comissão da IAG para o Referencial Geodésico Europeu (EUREF) recomenda que o sistema a ser adoptado pela EUREF seja coincidente com o ITRS na época de 1989.0 e fixado à parte estável da Placa Euro-Asiática, sendo designado por Sistema de Referência Terrestre Europeu 1989 (European Terrestrial Reference System – ETRS89)".

 Fotogrametria

É o conjunto de técnicas que permitem reconstruir um objecto tridimensionalmente a partir de medições realizadas em fotografias ou outras imagens do objecto. Sendo a principal aplicação da Fotogrametria a extracção de informação de fotografias aéreas para a elaboração de cartas topográficas e para a constituição da base geográfica de Sistemas de Informação Geográfica, esta é uma disciplina fundamental para a Engenharia Geográfica e Engenharia Topográfica.

 Georeferênciação

Consiste, simplesmente, na ligação de um levantamento à rede geodésica nacional, com recurso a uma estação total ou GPS.

 Implantação

Consiste na materialização sobre o terreno das posições de pontos notáveis do projecto. Envolve, também a construção de sistemas de apoio topográfico.

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Andreia Lameiras -19-

 Latitude

É o ângulo formado pela normal, à superfície adoptada para a Terra, que passa pelo ponto considerado e a reta correspondente à sua projecção no Plano do Equador. A latitude quando medida no sentido do Pólo Norte é chamada Latitude Norte ou Positiva. Quando medida no sentido do Pólo Sul é chamada Latitude Sul ou Negativa. Sua variação é: O° a 9O°N ou O° a + 90° entre O° a 9O°S ou O° a - 90°

 Levantamento topográfico

É uma operação que consiste na recolha de dados necessária para a elaboração de uma planta ou cartas topográfica de uma região. Existem dois tipos de métodos na Topografia para a classificação de levantamentos, sendo este o método Clássico e o método Aerofotogramétrico.

O método Clássico é utilizado quando se trata regiões pouco extensas da superfície terrestre, este que consiste em levantamentos de pormenor, que tem como objectivo recolher o pormenor ou o detalhe em campo, isto é, recolher toda a informação directamente no terreno, recorrendo a instrumentos tais como estações totais, teodolitos e níveis, estes que por sua vez se baseiam fundamentalmente na medição de ângulos e distâncias. Estes podem ser ligados à Rede Geodésica Nacional ou não; incluindo sempre trabalho de campo onde se recolhe o pormenor planimétrico e altimétrico para mais tarde serem tratados e visualizados em gabinete.

O método Aerofotogramétrico, é utilizado em regiões com relativa dimensão, ou no caso de zonas acidentadas, pois nestas condições este método torna-se economicamente mais vantajoso em relação ao Método Clássico. Os levantamentos efectuados a partir deste método baseiam-se na análise e interpretação de fotografias aéreas da zona em estudo. O rigor exigido num levantamento topográfico deve ser tal que permita a representação fiel do terreno de acordo com a precisão exigida.

A execução de um levantamento topográfico, além da necessidade de se conhecer os instrumentos utilizados nas medições requer conhecimentos de geometria, trigonometria plana e esférica, física, astronomia e teoria dos erros e sua compensação..

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Andreia Lameiras -20-

 Levantamento Topográfico Ligados à rede geodésica Nacional

Num levantamento topográfico ligado à rede geodésica nacional, localiza-se o terreno a levantar na carta 1:25000, onde se localizam também os Marcos Geodésicos nas proximidades e se estudam as possibilidades sobre qual o Marco em que se vai estacionar e quais as orientações possíveis.

No campo, estaciona-se o aparelho no Marco Geodésico pretendido e, uma vez introduzidas as coordenadas dos Vértices Geodésicos, orienta-se o aparelho para um Marco visível. Se possível, e para confirmação da correcta orientação do aparelho, visa-se pelo menos mais um Marco: introduzem-se as respectivas coordenadas e tenta-se “implantar” o Marco, o qual deve ser encontrada na direcção indicada pelo aparelho.

Nos casos em que é impossível observar qualquer Marco do local onde se encontra estacionada a estação total, pode-se recorrer ao uso de GPS, o que aconteceu em alguns dos projectos elaborados neste estágio.

 Levantamento Topográfico não Ligados à rede geodésica Nacional

Num levantamento topográfico não ligado à rede geodésica nacional é considerado um referencial arbitrário. Depois de devidamente estacionado, são introduzidas no aparelho coordenadas fictícias (por exemplo M = 500,00m; P =500,00m; Z = 100,00m), e com a ajuda da bússola procura-se a direcção do norte magnético.

Roda-se, então, o aparelho até à direcção indicada pela bússola, trancam-se os movimentos horizontais do aparelho, fixando o rumo em 0,0000g, podendo-se, então, iniciar a recolha de dados.

É de boa prática ter-se o cuidado de coordenar previamente, pelo menos, duas estações, garantindo-se assim que, se por acaso devido à instabilidade do terreno ou inadvertidamente se tocar no tripé do aparelho e este se desnivelar, facilmente se poder orientá-lo a um ponto já conhecido.

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Andreia Lameiras -21-

 Limite

Linha materializada ou não, que demarca a fronteira entre duas áreas vizinhas. É definido normalmente por lei de qualquer uma das instâncias da administração publica, federal, estadual ou municipal.

 Linha de Limite

Linha divisória entre unidades territoriais ou parcela/áreas.

 Longitude

Ângulo diedro formado pelos planos do Meridiano de Greenwich e do meridiano que passa pelo ponto considerado.

A longitude pode ser contada no sentido oeste, quando é chamada Longitude Oeste de Greenwich ( W Gr.) ou Negativa. Se contada no sentido este, é chamada Longitude Este de Greenwich ( E Gr.) ou Positiva.

 Mapa

Representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de toda a superfície, de uma parte (Mapas dos Continentes) ou de uma superfície definida por uma dada divisão político-administrativa (Mapa de Portugal, dos Estados, dos Municípios) ou por uma dada divisão operacional ou sectorial (bacias hidrográficas, áreas de protecção ambiental, sectores censitários).

 Planimetria

Conjunto de processos que visam à determinação de coordenadas geodésicas horizontais de uma dada estação geodésica.

 Série Cartográfica

É o conjunto de folhas que cobre uma área especifica numa determinada escala, sistema de projecção, elipsóide, data, seccionamento, legendagem e arranjo gráfico.

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Andreia Lameiras -22-

 Sistema Cartográfico

Conjunto de especificações que normatizam a organização de um grupo coerente de cartas de um país ou região.

 Sistema de Posicionamento Global (GPS “Global Positioning System”)

É um sistema de posicionamento de cobertura global, isto é, possível de ser utilizado em qualquer ponto à superfície da Terra ou nas suas imediações atmosféricas, e que se baseia na medição de distâncias através de tempos de percurso e diferença de fase de sinais electromagnéticos emitidos por uma constelação de satélites artificiais. Este sistema encontra-se dividido em componentes, o segmento espacial, o segmento de controle e o segmento do utilizador.

Um receptor GPS localiza sinais emitidos por quatro ou mais satélites, cálcula a distância até cada um deles e usa esta informação para determinar a sua própria posição, isto tudo em tempo real, podendo aplicar-se em qualquer entidade, sendo ela veículo, navio, homem, ou vértice. Esta operação é baseada na triangulação.

 Rede Geodésica Nacional

Conjunto de todos os vértices geodésicos e das suas relações geométricas, distribuídos pelo país, colocados em posições dominantes de forma a garantir intervisibilidade, devidamente coordenados. Estão monumentalizados através de diversas formas geométricas, como pirâmides ou troncos de cone sobre cilindros ou são coincidentes com estruturas já existentes.

 Topografia

É a ciência que estuda todos os acidentes geográficos definindo a situação e a localização deles que podem ficar em qualquer área. Tem a importância de determinar analiticamente as medidas de área e perímetro, localização, orientação, variações no relevo, e ainda representá-las graficamente em cartas ou plantas topográficas.

A topografia é também instrumento fundamental para a implantação (chamadas locações) e acompanhamentos de obras como: projecto viário, edificações, urbanizações (loteamentos), movimento de terra (cubagem de terra).

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O termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores. Para isso são usadas coordenadas que podem ser duas distâncias e uma elevação, ou uma distância, uma elevação e uma direcção.

É também muitas vezes utilizado como ciência necessária à caracterização da intensidade sísmica num dado local, visto que só em locais onde a topografia é conhecida, é que são possíveis identificações de intensidade

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IV - TRABALHOS REALIZADOS

Neste capítulo, pretende-se fazer uma abordagem tentando descrever meticulosamente os vários projectos em que a estagiária esteve envolvida ao longo destes 3 meses de estágio.

Para tal foi feita uma separação dos itens referidos no Plano de Estágio, de forma a realizar uma boa estruturação dessas tarefas desenvolvidas, de modo a proporcionar uma boa leitura ao leitor.

Em cada um dos pontos, vão ser descritos os projectos, desenvolvidos na sua área, apresentando todas as etapa realizadas, alguns dos dados obtidos, cálculos efectuados como os seus resultados.

O estágio baseou-se essencialmente na execução Levantamentos Topográficos e numa Completagem de campo para Cartografia feita com base em Fotogrametria, sendo realizado neste ultimo trabalho uma atribuição de códigos aos objectos, acabando por ser este um pouco mais intensivo.

As actividades realizadas durante o período de estágio dividem-se em duas áreas distintas: o trabalho de campo e o trabalho de gabinete. Assim, apresenta-se separadamente as tarefas desenvolvidas em cada uma dessas áreas.

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1. Levantamento topográfico em Telhado

Objectivo

O seguinte trabalho foi realizado, na região do Fundão, mais propriamente na freguesia de Telhado, num terreno particular na Rua 11 de Abril, com o objectivo de determinar a área do edifício incluído nesse terreno, para o proprietário fazer o registo do edifício nas finanças.

LOCALIZAÇÃO Latitude: 40° 9'42.38"N Longitude: 7°33’32.12"W

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Procedimentos em campo

Inicialmente a equipa começou por fazer o conhecimento do terreno, de maneira a ter uma ideia global do que se iria realizar em campo, do qual resultou um croqui da informação recolhida (anexo3).

Estes procedimentos de campo em topografia são realizados com o auxílio de equipamentos como as estações totais entre outros, sendo este um dos materiais utilizados neste trabalho pela equipa.

Para que estes equipamentos pudessem ser utilizados, os mesmos deveriam ser correctamente “estacionados” de forma rápida e precisa, sobre o ponto estação marcado.

As etapas para estacionar o equipamento utilizado, neste caso a “estação total topcon”; foram as seguintes: primeiro posicionou-se o tripé sobre o ponto estação, tendo o cuidado de deixar a base deste o mais horizontal possível de maneira a podermos visualizar o ponto através do orifício existente na base do tripé, em seguida foi fixado o equipamento sobre o tripé, nivelou-se a nivela esférica com o auxílio do movimento de extensão das pernas do tripé, e com o auxilio dos parafusos calantes posicionou-se o prumo sobre o ponto, fez-se o nivelamento utilizando o nível digital, por fim verificou-se se o prumo não teria saído do ponto de estação.

As medições em qualquer trabalho de campo somente poderão ser iniciadas após se verificarem estas condições, pois estas etapas serão as mesmas para outros modelos de equipamento.

Enquanto os equipamentos não estiverem a ser utilizados, deve-se evitar deixá-los numa posição vertical, pois estes podem cair e sofrer alguma avaria; o ideal é deixar os equipamentos sempre deitados no chão prevenindo desta forma algum potencial dano.

Depois de se verificar que a bolha terá sido devidamente calado e centrado, este estaria pronto para começar a realizar as medições pretendidas no terreno.

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É necessário ter cuidado em não rodar o equipamento durante este procedimento pois irá afectar todos os procedimentos realizados em campo, causando ainda possíveis erros de cálculo.

Uma vez que este levantamento não foi ligado à rede geodésica nacional, foram inseridas coordenadas fictícias M=1000,000m, P=1000,000m, e Z=500,000m, na primeira estação, fazendo a sua orientação a um outro ponto de estação. Foram criados 3 pontos de estação com as seguintes coordenadas:

M= 1000,000m M= 1005,391m M= 1024,373m E1000 P= 1000,000m E2000 P= 983,571m E3000 P= 984,835m

Z= 500,000m Z= 500,129m Z= 498,094m

Em campo foram dados vários tipos de pontos, como os pontos de cota e pontos base, necessários para a realização da planta planimétrica, e ainda pontos de espessura, estes para definir a espessura das varandas, muros e escadas.

Também nesta etapa foi necessário tomar alguns cuidados, como a correcta utilização do bastão, anotando sempre a altura a que este se encontrava de modo a evitar erros de cota; haver uma boa comunicação entre o porta miras e o elemento da equipa responsável pela recolha de pontos na estação; para garantir o não esquecimento de qualquer ponto importante, foram registados devidamente todos os códigos de pontos necessários para a realização deste trabalho.

Depois de recolhidos todos os pontos necessários para a realização da planta planimétrica, a equipa começou por a fazer a georeferênciação com o GPS Legacy Topcon.

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Neste processo foram utilizados os mesmos procedimentos adoptados na instalação da estação total, visto que o tripé já se encontrava instalado no ponto estação, colocou-se sobre este uma base de centragem forçada, a qual é utilizada para fazer coincidir o ponto estação com a antena base; corrigiu-se a sua posição relativa ao ponto estação, nivelando-se com o auxílio dos parafusos de calagem; em seguida foi fixada a antena GPS, à base de centragem forçada.

Posto isto, foi iniciado o processo de orientação da base, introduzindo na caderneta electrónica, que está conectada à antena GPS base, em seguida com o auxílio de uma fita métrica, mediu-se a altura do equipamento, sendo esta devidamente introduzida também na caderneta electrónica.

Com a base configurada passou-se para a instalação e configuração do Rover. Em seguida foi colocada a antena GPS Rover sobre o bastão que se encontrava no outro ponto de estação, e conectou-se a caderneta electrónica. E iniciou-se o processo de georeferênciação que demorou aproximadamente entre 20 a 30 minutos.

O trabalho foi realizado com coordenadas locais, tendo calculado as coordenadas de dois pontos por pós processamento e calculado em gabinete todos os valores para a georeferênciação.

Tratamento de dados

Este não terá sido fornecido pela empresa, devido ao facto desta ainda não ter finalizado este procedimento, por falta de dados pessoais dos clientes, entre outros motivos.

Breve caracterização de alguns dos procedimentos a realizar em gabinete, estes que por sua vez irão ser referidos no 3º e 4º levantamento:

1. Transferência dos dados da estação e /ou do gps para o pc;

2. Se a georreferenciação foi feita por GPS, acerder ao site do IGP, à RENEP, para fazer o donwload dos ficheiros para o pós processamento;

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4. Corrigir, nos ficheiros transferidos da estação total e/ou GPS, os dados com erros de campo (os quais são devidamente registados em campo), erros de códigos, altura do bastão;

5. Importar os pontos para o MDT;

6. Fazer a georreferenciação (translação, rotação e mudança de cota) caso esta tenha sido feita por pós processamento;

7. Desenhar a planimetria; 8. Desenhar a altimetria;

9. Desenhar a quadrícula e colocar as coordenadas na quadrícula;

10. Fazer a legenda (simbologia, dados do requerente e informação do levantamento); 11. Fazer planta de localização;

12. Imprimir um exemplar de cada folha (normalmente planta de localização, planta planimétrica e planta topográfica) para analisar se há erros e se está tudo legível;

13. Fazer as correcções necessárias, se houver erros. 14. Imprimir dois exemplares de cada desenho; 15. Fazer memória descritiva;

16. Gravar cd com a planta final;

17. Organizar dois processos (com capa, termo de responsabilidade, memória descritiva e peças desenhadas) em que um dos processos é acompanhado pelo cd.

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2. Levantamento de ocupação de solo no Fundão

Objectivo

Este trabalho consistiu em realizar um levantamento topográfico para um cliente particular, na localidade do Fundão, com o objectivo determinar a área do terreno em causa, para o seu registo nas finanças. Nesse levantamento para além da topografia do terreno em causa, a espessura de murros, edifícios e tudo o mais considerado necessário para uma boa representação do que se encontrava na respectiva área.

Procedimentos em campo

A realização deste levantamento é descrita detalhadamente nas três seguintes etapas:

1) Elaboração do croqui da zona em estudo

Foi elaborado um croqui da zona na qual se irá realizar o levantamento (Anexo4), para permitir a marcação do levantamento no desenho, de modo a facilitar o trabalho de correcção dos dados obtidos, caso seja necessária.

Sendo ainda feita uma marcação dos pontos, acompanhada por uma descrição do ponto, na qual terá sido essencial anotar se era, por exemplo, uma parede, escadas, entre outros.

Visto a equipa de trabalho ter sido constituída por vários elementos, a marcação dos pontos no croqui pôde ser feita em paralelo com o levantamento, tornando assim o trabalho mais rápido sem haver esquecimentos de pontos.

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2) Estacionamento da Estação Total

a) Montou-se o tripé formando ângulos iguais entre as pernas do mesmo, de modo a deixar a base de apoio o mais horizontal possível, (no caso de terrenos horizontais ou pouco inclinados).

b) Teve-se o cuidado, em deixar a base a uma altura que fosse adquada aos elementos que iram visar os pontos através da estação total, de modo a evitar erros de paralaxe quando se está a apontar a estação para o prisma reflector.

c) Fixou-se o tripé, pisando os apoios de modo a cravá-los melhor no terreno.

d) Visou-se sobre a base do tripé, o ponto sobre o qual se pretende estacionar, nivelando ao mesmo tempo a base através da compensação na altura das pernas do tripé.

e) Fixou-se a estação total na base de apoio do tripé, fazendo de seguida a sua centragem e nivelamento.

f) Verificou-se o prumo, se este ainda coincidia com o ponto estação. Quando não coincide deve-se soltar o equipamento e desloca-lo sobre a base até que o prumo esteja posicionado sobre o ponto.

g) Repetiu-se estes dois últimos procedimentos até que o equipamento estivesse perfeitamente nivelado e centrado.

Leitura e Registo de Dados

Após o equipamento se encontrar estacionado no primeiro ponto de estação “E1000”, e gravado o seu respectivo código, são lhe atribuídas coordenadas fictícias M=1000,000m, P=1000,000m e Z=500,000m, visto este levantamento não se encontrar ligado à rede geodésica nacional.

Em seguida faz-se a sua orientação a um dos outros dois pontos de estação criados, sendo este a E2000, da qual se obteriam as seguintes coordenadas M=1035,852m, P=1013994m e Z=500,945m.

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Uma vez realizado este passo, um dos elementos do grupo pegou no bastão com o prisma posicionando este nos pontos considerados importantes para efectuar leituras, pontos estes não dispensáveis para a realização deste trabalho, em torno desta estação.

Este procedimento foi realizado em todas as estações criadas pela equipa, de forma a ter acesso a todos os pontos necessários, houve ainda o cuidado para não rodar, isto é, mover o equipamento durante a realização do trabalho, para não haver erros, na recolha de dados. Este ultimo ponto de estação designado por E3000, teve as seguintes coordenadas M=968,617m, P=999,800m e Z=499,327m.

Em cada leitura é retirado e gravado automaticamente o ângulo horizontal, o ângulo vertical e a distancia entre a estação e o ponto visado, na caderneta que se encontra incorporada na estação total.

Cada um dos pontos com diferentes categorias deveria ser registado com o seu código, como por exemplo “COB I” para cobertura em ruínas e “COB” para Cobertura normal, havendo assim uma série de códigos para cada tipo de ponto, tais como estrada, edifícios, entre outros, tendo sempre cuidado de enumerar cada um, para que no final não haja uma união dos dados recolhidos por parte do software quando se procede ao seu tratamento.

Em seguida realizou-se a georeferênciação utilizando o GPS Legacy Topcon, consistindo este passo em identificar a posição de um receptor que capte os sinais emitidos pelos seus satélites na superfície terrestre.

Tratamento de Dados

Este não foi fornecido pela empresa, devido ao facto desta ainda não ter finalizado este procedimento, por falta de dados pessoais dos clientes, entre outros motivos. Sendo neste realizados os mesmos processos, representados no 3º e 4º levantamento.

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Fotografias dos processos realizados no levantamento

Figura 9: Diogo e Cristiana na leitura de pontos de cota

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Figura 11: Instalação da Base

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3. Levantamento Topográfico em Verdelhos

Objectivo

O seguinte trabalho foi realizado num terreno particular na Rua 1ºDezembro da freguesia de Verdelhos, no concelho da Covilhã, com o objectivo de determinar a área do terreno em causa e identificar os anexos presentes.

Antes da realização deste trabalho foi necessário fazer um reconhecimento do terreno com o proprietário, para que se possa ter noção dos limites exactos do terreno.

Procedimentos em campo

Iniciou-se o trabalho de campo tentando sempre respeitar todos as normas necessárias para a realização de um bom trabalho, parâmetros esses já referidos nos levantamentos anteriores.

Foi realizado um croqui (Anexo4), com toda a informação recolhida do terreno, possibilitando assim, ter uma ideia global do trabalho que irá ser realizado no terreno em causa, à pessoa que irá realizar os tratamentos em gabinete, visto nem sempre ser um dos elementos da equipa de campo a realizar o tratamento dos dados recolhidos.

O que terá sido o caso do estagiário trabalhando apenas como porta miras, neste trabalho. Para a equipa poder ter acesso a todas zonas do terreno foi necessário criar 5 estações que fossem visíveis entre si, Estações :1000, 2000, 3000, 4000 e a 5000.

Começou-se por estacionar o tripé na E1000, formando assim ângulos iguais entre as pernas do mesmo, repetindo todo o processo de estacionamento já descrito nos trabalhos anteriores.

Colocou-se a estação total na base de apoio, nivelando-a através de compensações na altura das pernas do tripé, quer através dos parafusos de nivelamento, medimos a altura a que se

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encontra a estação, em seguida fez-se a orientação a norte com a ajuda de uma bússola, onde foram introduzidas na E1000 as seguintes coordenadas arbitrárias M=1000,000m, P=1000,000m e Z=500,000m, devido a este levantamento não estar ligado à rede geodésica nacional.

Estando introduzidas as coordenadas fictícias fez-se a orientação da mesma, ao ponto da E2000 com as seguintes coordenadas M=995,506m, P=1015,132m e Z=498,791m, as quais só poderiam ser visadas devido a estação 2000 se encontrar sinalizada com um prisma, em seguida um dos porta miras agarra no bastão com o prisma e coloca-o nivelado nos pontos considerados necessários para efectuar as leituras, e estaciona-se na 2000, procedendo de igual forma em todas as estações criadas, guardando sempre o código de cada uma das estações criada e as suas respectivas coordenadas até chegarmos ao pretendido.

As restantes estações obtiveram as seguintes coordenadas: a E3000 M=1004,943m, P=984,136m e Z=500,861m; a E4000 M=988,930m, P=990,790m e Z=503,431m e a E5000 M=982,636m, P=1010,155m e Z=501,652m.

Antes de se realizar as leituras dos pontos foi criada e registada na estação uma listagem de códigos para cada tipo de ponto, havendo assim uma melhor organização dos dados por categorias, desta forma simplificava-se o trabalho de gabinete. Foram dados pontos de cota na estrada, e pontos de espessura para definir a largura das escadas e dos telheiros.

Listagem de códigos utilizados ao longo deste levantamento.  E – Estação

 EST – Estrada

 CASA I – primeiro ponto dado na categoria casa  CASA – casa

 MURO I – primeiro ponto dado na categoria muro  MURO – muro normal

 COB I – primeiro ponto dado na categoria cobertura  COB – Cobertura

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 MURO DIV – muro de divisão

Tendo-se gravado devidamente os dados na caderneta electrónica incorporada no equipamento, este por sua vez não sendo mais necessário em campo, é desligado e retirado devidamente da base do tripé e colocado na sua caixa de transporte.

Depois de terminado este processo de recolha de pontos essenciais para a realização do trabalho pretendido, iniciou-se a instalação da antena GPS e da antena GPS Rover (as etapas para esta instalação já referidas no 1º levantamento, sendo estas iguais para todos os trabalhos utilizando o mesmo equipamento).

Esta georeferênciação dos pontos recolhidos foi feita com a utilização do GPS Lagacy Topcon no modo pós-processamento e dos respectivos acessórios, tripé, fita métrica, caderneta electrónica e um tripé de pinças.

Neste processo o receptor GPS capta os sinais dos satélites, interpreta-os através de triangulações determinando assim a posição do utilizador, isto é, determina-se a distância entre os satélites e o receptor, onde o software do mesmo pode completar o resto da informação como a velocidade, azimute, o itinerário percorrido, a distância percorrida, e a distância até um determinado local com coordenadas conhecidas, o processo teve praticamente uma duração de 20 a 30 minutos.

Tratamento de Dados

Foram transferidos todos os dados respectivos ao levantamento realizado, estes por sua vez são guardados na caderneta electrónica, e transferidos para o computador onde se irá utilizar um software (Microsoft Active Sync / TopTrans) próprio para tratamento de dados.

Após a transferência, os dados serão todos tabelados, havendo a necessidade de fazer uma verificação inicial, para averiguar se os valores introduzidos na caderneta estão correctos e se não existem códigos mal introduzidas, fazendo uma correcção se necessário.

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Em seguida procedeu-se ao visionamento do desenho, utilizando um software para tratamento de dados, sendo neste caso o “AutoCAD 2006” (quadro nº4). Este visionamento tem como principal objectivo, fazer uma analise ao desenho com base no croqui realizado em campo, verificando assim erros existentes.

Geralmente os erros são detectados muito mais facilmente no desenho, pois podem existir de lancis diferentes ligados entre si, havendo neste caso um erro de numeração dos mesmos, ou pode ainda haver pontos de uma parede que apareçam isolados devido a uma má introdução dos códigos.

Desta maneira se deverá corrigir todos os erros encontrados até tornar o desenho o mais parecido com o que está representado no croqui.

Desenha-se a planimetria, em seguida faz-se a legendagem (simbologia, dados do requerente e informação do levantamento), a planta de localização, imprime-se um exemplar de cada folha (normalmente planta de localização, planta planimétrica e planta topográfica) para analisar se há erros e se está tudo legível, faz-se as correcções necessárias, se houver erros.

Organizam-se dois processos com capa, termo de responsabilidade, memória descritiva e peças desenhadas, em que um dos processos é acompanhado pelo CD, e por fim entrega-se os processos ao cliente. Os elementos componentes desta informação estão descritos no Anexo6.

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Fotografias relativas ao levantamento

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Figura 14: Cristiana como porta miras

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4. Levantamento na Aldeia de São Francisco de Assis

Objectivo

Este trabalho foi realizado para um cliente particular na aldeia de São Francisco de Assis, freguesia Fundão, com 16,24 km² de área e 692 habitantes (2001). Este trabalho tinha como objectivo determinar a área dos terrenos em causa e dos edifícios que neles se encontram, para dar entrada nas finanças, para isso foi realizado um levantamento topográfico.

Procedimentos em campo

Neste trabalho a equipa contou com o acompanhamento do proprietário, o que propocionou uma rápida abordagem do que ali se pretendia fazer, sendo ainda executados trabalhos conforme a necessidade do proprietário.

Na elaboração deste trabalho efectuou-se o levantamento de todos os limites dos terrenos, estando em causa edifícios, escadas, muros, coberturas entre outros.

Para a realização da leitura dos pontos, houve o cuidado de se criar uma listagem de códigos para cada tipo de ponto, isto é, categoria, como por exemplo, “Escd” para escadas, “E” para estações, de forma a facilitar o trabalho em gabinete e haver uma melhor organização.

Depois de feita a leitura da informação necessária para realizar a planta planimétrica, fez-se a georeferênciação em Pós-Processamento dos pontos com o equipamento GPS Lagacy Topcon. Nesta etapa foram utilizados os mesmos procedimentos adoptados nos trabalhos referidos anteriormente.

O tempo de ocupação das antenas foi de 20 a 30 minutos para os pontos escolhidos. O sistema de projecção usado foi o, ETRS 89.

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Coordenadas dos pontos estações criados:

M=1000,000m M=1028,706m M=985,770m E1000 P=1000,000m E2000 P=980,319m E3000 P=982,463m Z=500,000m Z=487,938m Z=499,910m

M=1009,233m E4000 P=964,267m

Z=487,519m

Procedimentos em gabinete:

O trabalho de gabinete começa antes da equipa ir para campo, onde é feito um planeamento, definindo o trabalho a realizar nesse dia, escolhendo ainda o elemento responsável pelo equipamento e pelo trabalho.

A equipa ao chegar a gabinete, depois de um dia de trabalho em campo, descarregava os dados do equipamento, numa pasta de dados do levantamento do trabalho.

Antes de se fazer a importação dos pontos para um programa de CAD “MDT V4.0”, deve-se corrigir, nos ficheiros transferidos da estação total e GPS, os dados com os erros de campo, os quais são devidamente registados em campo, por exemplo erros de códigos, altura do bastão entre outros.

O ficheiro final deve estar organizado da seguinte forma “Ponto coordenada M e P, Cota, código”.

Depois de realizadas todas as correcções necessárias, importaram-se os pontos para o MDT V4.0. Foi necessário fazer a translação, rotação e mudança de cota, devido a georeferênciação ter sido feita por pós processamento.

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Desenha-se a planimetria, em seguida faz-se a legendagem (simbologia, dados do requerente e informação do levantamento), a planta de localização, imprime-se um exemplar de cada folha (normalmente planta de localização, planta planimétrica e planta topográfica) para analisar se há erros e se está tudo legível, faz-se as correcções necessárias, se houver erros.

Organizam-se dois processos com capa, termo de responsabilidade, memória descritiva e peças desenhadas, em que um dos processos é acompanhado pelo CD, e por fim entrega-se os processos ao cliente. Neste terá ainda sido realizada a planta de localização do terreno.

Fotografias do levantamento

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Figura 18: Diogo e Cristiana na leitura de pontos

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Figura 20: Instalação do Rover

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Para cumprir os objectivos atrás referidos, foi necessário utilizar o seguinte equipamento topográfico:

Instrumentos

 Estação Total Topcon GTS211D  GPS Topcon Legacy Acessórios  Tripé de Madeira  2 Bastões  Prisma  Pregos  Caricas  Martelo  Fita Métrica  Bússola  Lápis ou caneta  Bloco de nota

Os levantamentos atrás referidos foram realizados pela seguinte equipa:

Elementos de equipa Cargo ocupado

Andreia Lameiras Porta Miras

Cristiana Alexandra Porta Miras

Diogo Gonçalves Técnico de equipamento Quadro 5 – Equipa em campo

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5. Actualização de Cartografia na zona urbana da Covilhã e arredores

Neste capítulo será feita uma pequena abordagem do trabalho realizado, pela estagiária e pelos seus colegas de trabalho, ao longo do estágio; baseando-se numa completagem de campo na área de Cartografia feita com base em fotogrametria do concelho da Covilhã, à escala 1:2000.

Antes da estagiária iniciar qualquer trabalho nesta área, é muito importante fazer um reconhecimento na carta que lhe é fornecida do campo em causa, de forma a obter uma leitura global do terreno, de maneira a conhecer os seus limites, e ainda todos os pormenores de relevância que dele fazem parte, sendo este um passo essencial para uma boa programação do trabalho a desenvolver.

Esta completagem consistiu num conjunto de operações executadas no terreno com o objectivo de levantar, interpretar e classificar os pormenores topográficos não visíveis na fotografia aérea.

O trabalho teve duas fases essenciais, a fase da adaptação na qual se pretendia que os elementos da equipa em campo se enquadrassem nas actividades a ser desenvolvidas, nesta fase fomos acompanhadas pelo técnico de Topografia da empresa, Diogo Gonçalves, que nos primeiros dias, passou horas connosco em campo com mais um dos elementos da equipa “Nelson Mendes”, pretendendo nos dar a conhecer como era realizado o trabalho nesta área.

Figura 22: Zona urbana da Covilhã

Figura 23: Nelson Mendes

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A segunda fase, foi a realização do que nos foi pedido sem ser necessário o acompanhamento do técnico responsável nesta área.

Para tal foi-nos fornecido uma folha em A4 (disponível no anexo14) onde estavam representadas todas as cartas a actualizar à escala de 1:2000.

Estas que por sua vez se encontravam identificadas por um código, por exemplo, “224-4/2-2” que poderia abranger uma zona urbana da Covilhã ou dos arredores (disponível no anexo 15), também fornecida uma legendagem de algumas das figuras que estava representado na carta, esta legendagem pode ser visualizada no anexo16.

No entanto foi-nos dada ainda uma listagem de códigos os quais se encontravam subdivididos por categorias, como por exemplo, na categoria “Construções” existiam ainda vários tipos de subcategorias que por sua vez eram representados códigos com as sua respectiva informação, o que não nos facilitava muito em termos de trabalho de campo.

Mais tarde houve então uma alteração e junção de algumas dessas categorias e códigos, o que nos veio a facilitar bastante no trabalho, pois estes terão sido reduzidos, passando assim a haver apenas uma categoria, esta informação esta descrita nos Anexos 12 e 13.

O equipamento utilizado em campo para a realização do trabalho foi o seguinte:  Carta à escala 1:2000

 Listagem de códigos / T1697 – Cartografia e Ortofotografia do Concelho da Covilhã (Escala 1/2000 e 1/5000)

 Folha de simbologia

 Lápis ou lapiseira e borracha  Caneta azul e vermelha  Régua

 Folhas brancas e capa de suporte

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Andreia Lameiras -24-

Objectivo pretendido em campo

O principal objectivo deste trabalho foi o de ir para campo interpretar toda a informação visualizada no terreno e classifica-la na carta, atribuindo-lhe assim um determinado código que o qual deveria corresponder com a realidade no terreno.

Para obtermos um melhor aproveitamento do tempo decidimos dividir tarefas, um dos elementos ocupava-se inteiramente em andar com a carta onde ia representando toda a informação necessária para a sua actualização, outro elemento do grupo ocupava-se da interpretação dos códigos e da sua pesquisa

A medida que íamos avançando no terreno, isto no caso de se tratar de uma zona urbana, era necessário ter em conta os seguintes aspectos: apontar todos os nomes de ruas, travessas, avenidas, estradas nacionais entre outros por onde a equipa passava, caso estes tivessem representados na carta.

Caso contrario a equipa tomou como iniciativa arranjar uma maneira de poder identificar muita da informação não presente na carta, por exemplo, encontrávamo-nos na Rua da Cidade do Fundão, e esta não tivesse representada na carta em questão, então um dos elementos responsáveis pelo apontamento da informação iria fazer um registo desses mesmos dados num bloco de notas identificando essa rua com um “*” e a sua respectiva numeração conforme a marcação, fazendo corresponder esse ponto na carta para poder haver uma melhor interpretação.

Em relação as torres de alta tensão e poste de alta tensão estes eram ligados entre si a cor vermelha na carta, fazendo-os corresponder sempre a realidade no terreno e com a sua simbologia; enquanto que os postes onde predominava a iluminação eram ligados a cor azul.

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Por vezes estava em falta informação necessária nas cartas como, edifícios, postes de alta e media tensão, postes do telefone, torres metálicas ou mesmo linhas de águas, entre outros, estes que estavam representados no terreno e não na carta; sendo necessário recolher toda a informação em falta e fazer a sua identificação na carta.

Esta informação recolhida deveria ser bem explícita de acordo com a legendagem de figuras, que nos foi fornecida, para que mais tarde na parte do tratamento de dados possam estar a par de tudo o que foi realizado em campo.

Devido ao facto de não termos carro nem carta podíamos contar com o nosso companheiro Nelson Mendes que nos ia buscar de manha e nos vinha trazer ao final do dia, este que por sua vez também se encontrava a trabalhar nesta área mas separadamente.

No final toda a informação apresentada nas cartas deverá coincidir com a do terreno, visto que estas cartas já não se encontravam actualizadas há algum tempo. Este Trabalho realizou-se nas seguintes freguesias, Trotosendo, Canhoso, Boidobra, Teixoso, Penedos altos, Refugio, Carvalho e ainda na zona urbana da Covilhã.

Elementos da equipa em campo:  Andreia Lameiras

 Cristiana Mata  Nelson Mendes

 Diogo Gonçalves / orientador em campo

Ilustração 1 – Estagiaria na interpretação e classificação da informação Figura 26: Estagiaria na interpretação e classificação da informação

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Trabalho de gabinete

A análise do trabalho realizado em campo, era feita pela estagiária e pelos seus colegas de equipa em casa.

A estes eram dados novamente as cartas que tinha sido entregues na empresa a Engº Catarina Costa, esta que iria rectificar e expor algumas das suas dúvidas quanto ao trabalho que era realizado em campo e que lhe era entregue em gabinete.

Por sua vez os elementos da equipa eram encarregados de verificar todas essas duvidas expostas pela Engenheira, as quais passavam, pela falta de informação na carta ou porque existiam terrenos representados com mais de que um código na carta, este caso acontecia muitas vezes devido ao terreno em causa se encontrar plantado com duas culturas; onde deveríamos ter tido o cuidado de identificar qual das culturas predominava mais naquele terreno.

Neste caso referido atrás, por vezes a equipa tinha o cuidado de identificar qual das culturas predominava em maioria, da seguinte forma: tínhamos o caso de um terreno onde eram visualizadas duas culturas, como um olival e uma horta, esta que por sinal se encontra em minoria; então o elemento da equipa que estava a tratar do registo desses dados, dividia o terreno em causa em duas parcelas, identificando na maior a cultura que se encontrava em maioria que neste caso era o olival, e na parcela pequena identificava a cultura que se encontrava em minoria “a horta”, como é possível ver na imagem seguinte:

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Andreia Lameiras -27-

Caso nenhum dos elementos se lembra-se na informação em falta na carta era necessário voltar ao terreno para repor a falha, o qual não terá sido o caso de todas as cartas revistas e rectificadas pelos elementos e pela engenheira.

Havendo por fim reuniões com todos os elementos e a orientadora Engº Catarina Costa, com o fim de entregar as cartas rectificadas e esclarecimento de dúvidas, acabando assim por planear mais trabalhos pretendidos.

Referências

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