Comparação do desempenho funcional durante o step down teste entre praticantes de Pilates e Crossfit
BASSO, A.M.1, CARVALHO, C.A.M.2
1Acadêmica do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo UNITRI-MG, Brasil. (nanalinebasso@hotmail.com)
2Orientador e professor do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo UNITRI-MG, Brasil. ( caio@labsforfit.com.br)
RESUMO
Introdução: O método Pilates foi criado por Joseph Pilates, onde uniu dois conceitos base do mundo oriental e ocidental. Outro método de treinamento que vem sendo muito utilizado,e o CrossFit . O CrossFit® é um modelo de treinamento novo caracterizado pela realização de exercícios funcionais, constantemente variados em alta intensidade . Como forma de avaliação da função destas modalidades, existe testes funcionais desenvolvidos para melhor complemento da sua avaliação. O teste de desempenho funcional, step down test, pode fornecer informações quantitativas e informação qualitativa sobre movimentos especializados no esporte, exercício, e ocupações. Objetivo: Comparar o desempenho funcional de praticantes de Pilates e Crossfit durante a execução do step down test. Métodos:Esse trabalho tratou-se de uma pesquisa transversal, que foi aplicada em Studio de Pilates e um Box Oficial de Crossfit, no primeiro momento em forma de questionário individual e no segundo momento realizado um vídeo da execução do teste (step down test),onde foi analisada pelos pesquisadores. O trabalho teve caráter exploratório e abordagem quantitativa e qualitativa.Resultados :Foram entrevistados 68 indivíduos do sexo feminino e masculino,sendo 34 deles participantes de Pilates e 34 indivíduos matriculados no boxe oficial de CrossFit . Na modalidade Crossfit, 36% dos praticantes apresentaram desempenho bom, 28% regular e 36% ruim. Por sua vez, na modalidade Pilates, 46% apresentaram desempenho bom, 36% regular e 18% ruim Conclusão: conclui-se que quando comparado as duas modalidades Crossfit e Pilates não houve diferença significativa e ao colacionar os homens e as mulheres, os homens apresentam um desempenho melhor que as mulheres durante a execução do step down test .
INTRODUÇÃO
O método Pilates foi criado por Joseph Pilates, onde uniu dois conceitos base do mundo oriental e ocidental. A parte oriental trabalha com a respiração, centralização e relaxamento e a ocidental resistência e estabilidade. Dentro destes seis princípios (concentração, controle, centralização,fluidez, precisão e respiração), a centralização é considerada a principal do Pilates e refere-se ao núcleo do corpo. O núcleo se estende da caixa torácica ao assoalho pélvico e inclui o abdome, coluna lombar e pelve, são os cinco grupos musculares principais. É teorizado que condicionado o núcleo irá resultar em mudanças posturais, bem como fortalecendo a espinha 1.
Além disso, no método Pilates, existe mais de 500 exercícios que buscam alongar e fortalecer todos os músculos do corpo. A metodologia trabalha o sistema muscular através de cadeias musculares ao invés de músculos isolados 2.De acordo ,com McNeill o Pilates e ensinado de varias maneiras,ele é dividido em dois tipos: Pilates no solo e equipamentos em que o trabalho é baseado no uso de máquinas. Joseph Hubertus Pilates arquitetou os aparelhos como uma ajuda para aprender movimentos padrões 3.
Os tipos de exercícios utilizados no Pilates visam fortalecer os músculos estabilizadores do tronco, descritos por Joseph Pilates como músculos do power house. Pilates usa molas que fornecem assistência ou resistência durante a realização dos exercícios. Seus princípios incluem centralização, concentração, controle, precisão, fluxo e respiração 4.
Com esses princípios o Pilates trás como benefícios ao praticante uma melhora na flexibilidade, força muscular, equilíbrio, postura e consciência corporal aumentada 1.
Outro método de treinamento que vem sendo muito utilizado em muitas academias ,e o CrossFit . O CrossFit® é um modelo de treinamento novo caracterizado pela realização de exercícios funcionais, constantemente variados em alta intensidade . Este tipo de treinamento utiliza exercícios do levantamento olímpico como agachamentos, arrancos, arremessos e desenvolvimentos, exercícios aeróbios como remos, corrida e bicicleta e movimentos ginásticos como paradas de mão, paralelas, argolas e barras 5.
O treinamento CrossFit® combina exercícios de levantamento de peso, ginástica e exercícios cardiovasculares tradicionais (por exemplo, corrida, remo e ciclismo) em um único exercício que é realizado em alta intensidade. Treinos realizados todos os dias são geralmente únicos e variam em número e tipo de exercícios incluídos, a intensidade prescrita e cargas de volume, e se os intervalos de descanso são aplicados 6 .
Os exercícios do CrossFit é geralmente realizado com movimentos funcionais de alta intensidade chamados “treino do dia” (WOD). Nestas aulas de treinamento, os
exercícios são executados rapidamente, repetidamente e com pouco ou nenhum tempo de recuperação entre as séries 7. Com o foco em movimentos funcionais constantemente variáveis, o treinamento CrossFit usa os principais elementos da ginástica (por exemplo, exercícios de pino e anel), exercícios de levantamento de peso (agachamentos e prensas) e atividades cardiovasculares (por exemplo, corrida ou remo) como exercícios 8.
O CrossFit é reconhecido como um dos modos de crescimento mais rápido de treinamento funcional de alta intensidade. De acordo com o site oficial da CrossFit (map. Crossfit.com ), os boxes CrossFit estão localizadas em 142 países em sete continentes, com mais de 10.000 afiliados 9. Até o presente momento as pesquisas a eficácia ou malefícios do CrossFit® são escassas e as que já existem não são conclusivas, ou deixam lacunas metodológicas para futuras investigações 5.
Como forma de avaliação da função destas modalidades, existe testes funcionais desenvolvidos para melhor complemento da sua avaliação. O teste de desempenho funcional, step down test, pode fornecer informações quantitativas e informação qualitativa sobre movimentos especializados no esporte, exercício, e ocupações. O teste é utilizado para avaliar a força dos membros inferiores, a estabilidade do tornozelo, pé e região abdominal e, ainda, a habilidade de desacelerar e controlar a força excêntrica do corpo 10.
Entre os testes de avaliação, o step down test, o teste funcional e clínico é fácil de administrar em um ambiente clínico e foi utilizado em estudos anteriores para avaliar o LLMP (Padrões Alterados de Movimento dos Membros Inferiores) um dos fatores principal que pode alterar o LLMP é a limitação de dorsiflexão do tornozelo, resultante da artrose pós-traumática da tibiotalar e / ou articulações talocrurais, frequentemente
encontradas em um entorse de tornozelo 11. O step down test pode mostrar se os
indivíduos apresentam ou não um valgo dinâmico no joelho. O valgo dinâmico é a posição do joelho no plano frontal que impede o alinhamento correto dinâmico da articulação durante a realização de uma atividade. A principal causa é a fraqueza dos músculos rotadores externos do quadril que causa uma adução e rotação interna do membro inferior, medializando o joelho. É torna-se importante descobrir essas alterações para a prevenção de lesões de joelho, lesões de menisco, lesões de ligamento e ou lesões articulares, principalmente em atletas 12.
Essa pesquisa tem como relevância pessoal, de mostrar que o método Pilates ao ser comparado com outro tipo de exercício físico, no caso dessa pesquisa o Crossfit. Que os participantes de Pilates tem uma menor porcentagem de valgo dinâmico do que os participantes de Crossfit ,já que o método Pilates proporciona uma boa consciência corporal. Essa comparação vai ser feita através do teste funcinal step down test e um questionário.
Para a sociedade traz uma clareza sobre ter uma melhor consciência corporal ao realizar qualquer tipo de exercício físico, sendo assim melhorando seu desempenho e
evitando futuras lesões, que muitas das vezes são ocasionadas devido à presa no exercício e falta de conhecimento corporal.
Por sua vez, para o mundo cientifico essa pesquisa os beneficiara para aumentar o número de artigos na área do Pilates e do Crossfit, contribuindo as pessoas que tenham mais interesse pelo assunto.
Portanto,o objetivo do presente estudo foi comparar o desempenho funcional de praticantes de Pilates e Crossfit,da cidade de Araguari – Mg , durante a execução do step down test e também comparar, entre homens e mulheres, o nível de funcionalidade durante a realização do step down test.
METODOLOGIA
Tratou-se de uma pesquisa transversal, que foi aplicada em um Studio de Pilates e um Box Oficial de Crossfit,situados na cidade de Araguari-Mg ,foi realizada a coleta de dados ,no primeiro momento em forma de questionário individual e no segundo momento realizado um vídeo da execução do teste (step down test) para em seguida ser analisado pelos pesquisadores,todas as imagens de vídeo foram descartadas após o termino da pesquisa. O trabalho teve caráter exploratório e abordagem quantitativa e qualitativa.
O trabalho teve duas unidades de análise, sendo um Studio de Pilates e outro em um Box de Crossfit. No primeiro momento da pesquisa foi disponibilizada uma sala nos locais de pesquisa onde o questionário foi aplicado, de forma individualizada para garantia do sigilo e proteção das participantes da pesquisa e em seguida ser realizado o teste funcional com filmagem mantendo o sigilo do participante. O local da pesquisa conta com um clima agradável aos participantes.
Participou da pesquisa homens e mulheres de idades variáveis que estavam devidamente matriculados no Pilates ou no Crossfit e que não apresentavam dor no membro inferior. Os critérios de inclusão foram indivíduos maiores de 18 anos,praticantes de Pilates e Crossfit, sendo tanto do sexo masculino como do sexo feminino,alunos regularmente matriculados no Studio de Pilates e no Box de Crossfit,praticantes que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,indivíduos que não tenha dor no membro inferior e que não apresente algum distúrbio neurológico . Dentre os critérios de exclusão, indivíduos que já tiveram ou apresentava dor no membro inferior, durante a realização do teste, indivíduos que não compreenderam a ficha de avaliação.
A pesquisa alcançou participantes de Pilates e Crossfit que estavam matriculados, no primeiro semestre de 2019, o numero aproximadamente foi de 65 pessoas pesquisadas, valor calculado de acordo com a calculadora amostral. Portanto ,devido aos critérios de exclusão o numero de pessoas que foram selecionadas para a pesquisa foi de 56 participantes no total .
Dentro destes números houve pessoas que estavam dentro do quadro de inclusão, e exclusão e / ou não quiseram participar da pesquisa. A pesquisa só foi iniciada para a coleta de dados após a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa em Humanos do Centro Universitário do Triângulo, UNITRI-MG, e após a assinatura da carta de consentimento informado por partes participantes.
Foi realizado com alguns voluntários um plano piloto para verificação do questionário e do teste, com simulações de diversas formas; no interesse de simular o que os indivíduos podem fazer trazendo viés para a pesquisa.
A pesquisadora após autorização dos professores de Pilates e Crossfit entrou em sala,onde apresentou a sua pesquisa. A partir disso a pesquisadora entregou o questionário a ser respondido e em seguida realizou o teste (step down test) através de uma filmagem feita por celular de marca Iphone com distancia de 1 metro do participante, depois as imagens foi analisada por dois examinados onde classificou as imagens do teste como bom, regular ou ruim.
Foi aplicado um questionário contendo perguntas relacionadas à atividade física, frequência de exercício, se apresenta dor no membro inferior. O segundo tópico da pesquisa e o teste, a pesquisadora pediu ao participante para subir em um step de 10 cm ,colocar a mão na cintura e tocar o pé ao chão, tocando três vezes do lado direito e depois três vezes o lado esquerdo . Após a coleta dos dados, a amostra foi dividida em pessoas que apresentavam o step down test como bom,regular ou ruim .
Imagem A: movimento inicial do teste Imagem B : movimento final,teste positivo(ruim)
Os sujeitos participantes da pesquisa aguardavam o inicio da aula de Pilates ou Crossfit e após o consentimento do professor(a) que ministrara a aula ,a pesquisadora realizou a sua pesquisa. Durante a abordagem foi apresentados os objetivos da pesquisa, assim como os esclarecimentos acerca do critério de sigilo, da liberdade de não participar, bem nenhum prejuízo ou constrangimento perante o vínculo estabelecido com a mesma, bem como a condição de assinar o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. No momento que o individuo aceitou a participar da pesquisa, foi entregue o questionário a ser respondido e em seguida o teste foi realizado pelo pesquisador. Os indivíduos com dor no membro inferior e que não assinar o terno de consentimento foram excluídos da pesquisa.
As respostas dos participantes foram codificadas numa planilha do programa estatístico Systat (versão 10.2), segundo as categorias especificadas nos instrumentos de pesquisa para obtenção de médias e desvios padrões para as variáveis numéricas, e de freqüências percentuais para as variáveis categóricas 13.
Para comparar o desempenho funcional entre praticantes do Crossfit e Pilates foi utilizada uma Tabela de Contingência (X2) que comparou as freqüências de ocorrência nas categorias bom, regular ou ruim em cada modalidade. Este mesmo teste foi utilizado para comparar o desempenho funcional entre homens e mulheres, independentemente da modalidade esportiva praticada 14.
RESULTADOS
Primeiramente foram entrevistados 68 indivíduos do sexo feminino e masculino,sendo 34 deles participantes de Pilates e 34 indivíduos matriculados no boxe oficial de CrossFit , tanto o Studio de Pilates e box de Crossfit esta situado na cidade de Araguari-MG. Devido aos critérios de exclusão, foram eliminadas 9 por apresentar dor no membro inferior, 1 por não compreender o teste e 2 sendo menor de idade, totalizando 12 indivíduos . Foram incluídos 28 praticantes de Crossfit e 28 praticantes de Pilates , seguindo os critérios de inclusão.
Na modalidade Crossfit, 36% dos praticantes apresentaram desempenho bom, 28% regular e 36% ruim ( gráfico 1) . Por sua vez, na modalidade Pilates, 46% apresentaram desempenho bom, 36% regular e 18% ruim( gráfico 2 ) . O teste X2 não apontou, entretanto, diferenças estatísticas significativas entre os resultados apresentados nas duas modalidades (X2 = 2,279; p > 005), apesar de a idade média dos praticantes de Crossfit (27,9 anos + 9,3) ser menor que a idade média dos praticantes de Pilates (46,0 anos + 15,1).
( Gráfico 1 ) (Gráfico 2 )
Gráfico 1 e 2 : representativo dos praticantes de Pilates e CrossFit durante o step down test
Por outro lado, foi encontrada diferença estatística significativa nas freqüências de ocorrência de homens e mulheres com desempenhos bons, regulares ou ruins (X2 = 4,063; p < 005). Entre as mulheres (n = 39), as frequências de desempenho nas três categorias foram similares a 33,3% (13 bons, 13 regulares e 13 ruins). Entretanto, entre os homens (n = 17) os desempenhos bons (10 ou 53,0%) predominaram sobre os regulares (05 ou 26,3%) ou ruins (02 ou 10,5%). Cabe ressaltar que a idade média dos homens (35,4 anos + 15,7) foi muito semelhante à idade média das mulheres (38,3 anos + 14,0). ( Gráfico 3 )
(Gráfico 3 )
DISCUSSÃO
Este presente estudo buscou comparar o desempenho funcional de praticantes de Pilates e Crossfit durante o step down test e comparar a funcionalidade de homens e mulheres durante o teste. Através dos resultados encontramos que ao comparar as duas modalidades não houve diferença estatística significativas. Portanto, ao comparar homens e mulheres foi encontrado diferença, mostrando que os homens ( 53%)
36% 28% 36% PRATICANTES DE CROSSFIT (n: 28) BOM REGULAR RUIM 46% 36% 18% PRATICANTES DE PILATES (n: 28) BOM REGULAR RUIM 33.30% 53% 33.30% 26.30% 33.30% 10.50% 38.30% 35.40% MULHERES(n: 39) HOMENS (n: 17)
Mulheres X Homens
apresenta desempenho bom e as mulheres (33%) com resultado bons ,isso se deve por conta da mulher apresentar uma diferença biomecânica . De acordo com o estudo de Baldon,et al 15 ,onde foi realizado uma revisão de literatura não sistemática das diferenças biomecânicas entre os gêneros, mostrou um resultado revelando que as mulheres realizam atividades funcionais com menores ângulos de flexão de joelho e quadril, assim como maior valgo dinâmico do joelho, adução e rotação medial do quadril, concluindo que há evidências de que as mulheres apresentam diferenças biomecânicas do padrão de movimento do membro inferior, quando comparadas aos homens .
Em outro estudo de revisão de literatura, onde foi revisado vários artigos do ano de 2000 a 2015, usando os descritores síndrome patelofemoral, biomecânica, dor anterior no joelho e músculos do quadril. Dentre os estudos analisados, a maioria apresentou alguma relação da SDFP com o aumento do valgo dinâmico do joelho, com a fraqueza dos músculos do quadril e com a baixa capacidade sensória motora nos membros inferiores. Segundo Ford,com um artigo publicado em 2003, que avaliou o valgo dinâmico em jogadores de basquete com SDFP, sugerindo que as mulheres apresentariam um valgo dinâmico maior em função dos fatores biomecânicos, anatômicos e hormonais. Foram avaliados 34 homens e 47 mulheres . Observou-se que as mulheres de fato apreObservou-sentam valores de adução horizontal do quadril maiores que os dos homens, sugerindo que as mulheres apresentariam um risco maior de desenvolver lesões no joelho em função do desalinhamento patelar ocasionado pelo aumento do valgo dinâmico. Dessa forma os estudos descritos a cima colaboram com o presente estudo mostrando que mulheres apresentam sim maior incidência de valgo dinâmico quando comparado aos homens 16.
Ainda em relação a mulheres com SDFP apresentarem maior valgo dinâmico comparado às mulheres sem SDFP, Souza 17 e colaboradores ,avaliou 41 mulheres divididas em 2 grupos: 21 mulheres com SDFP (N:21) e mulheres sem SDFP do grupo controle (N:20). A avaliação foi feita através do testes de descer escadas, salto vertical e corrida,trazendo resultados de que mulheres com SDFP apresentaram aumento do valgo dinâmico comparado ao grupo controle e também apresentaram diminuição de torque nos músculos do quadril comparado ao grupo controle. Assim,pode se concluir que houve aumento do valgo dinâmico das mulheres com SDFP, e níveis de forca dos músculos do quadril menor do que os observados no grupo controle, sugerindo que o valgo dinâmico pode ocorrer em função da fraqueza dos músculos do quadril.
Em relação à funcionalidade em praticantes de Crossfit, foi encontrado um artigo de 2018, que buscou avaliar o valgo dinâmico em praticantes de Crossfit. O trabalho foi realizado em 3 boxes localizados na cidade de Fortaleza-CE. A avaliação do valgo dinâmico foi realizada através do teste de step down, onde foram posicionados sobre uma caixa e realizaram testes prévios para aprendizado do exercício. Entre os 62,79% aptos a participar do estudo, 44,4% são do gênero feminino (12 praticantes) e 55,6% do gênero masculino (15 praticantes). Do total da amostra, cerca de 88,89%
apresentaram valgo dinâmico e somente 11,11% dos praticantes não apresentaram valgo dinâmico, observa-se que no teste de step down 100% dos indivíduos do gênero feminino deram positivo enquanto que no gênero masculino 80% obtiveram resultado positivo 18.
Portanto, os resultados encontrados contribuem com a literatura, mostrando que as mulheres apresentam um maior valgo dinâmico durante o step down test quando comparado aos homens ,devido a diferença biomecânica presente.
CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos pelo presente estudo, conclui-se que quando comparado as duas modalidades Crossfit e Pilates não houve diferença significativa e ao colacionar os homens e as mulheres, os homens apresentam um desempenho melhor que as mulheres durante a execução do step down test .
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