• Nenhum resultado encontrado

factsheet

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "factsheet"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Co-funded by the European Union

Financiado por Parceiros no país Pesquisa e produção editorial

PORTUGAL

Três em cada quatro jovens portugueses consideram as alterações climáticas uma prioridade.

Mas será que eles têm acesso às ferramentas certas para abordar esta temática?

alterações climáticas

existenão planeta B

agora!atua

Jovens Europeus

e Alterações Climáticas

Uma linha de Base Comunitária

(2)

Ação individual

O projeto People and Planet: A Common Destiny pretende mobilizar cidadãos jovens e autoridades glocais (globais + locais) na luta contra as alterações climáticas em 8 Estados-Membro da UE (Alemanha, Itália, Irlanda, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia e Espanha) e Cabo Verde entre 2020 e 2024.

Esta ficha informativa apresenta as principais conclusões retiradas de um inquérito de base respondido por Jovens Cidadãos Portugueses e Cabo-Verdianos em 2021.

Ir para o trabalho/ universidade escola a pé ou de bicicleta

49% 35% 16%

Comprar aparelhos energeticamente eficientes

49% 42%

Participar em campanhas ambientais

46% 45% 9%

Comprar água engarrafada

24% 48% 27%

Comprar produtos locais

75% 19%

Comprar produtos de comércio justo

79% 20%

Tomar um duche em vez de um banho de imersão

89%

Desligar a torneira enquanto escovas os dentes

10% 89%

Comprar comida orgânica

15% 68% 17%

Reciclar os resíduos

29% 65%

Poupar eletricidade

48% 50%

Usar transportes públicos 52%

20% 27%

6%outro

70% votei em ele

ições políticas 67% assinei uma pet

ição online

64% partilhei post

s de carácter político e cívico nas minhas redes sociais

21% participei numa gr

eve ou numa manifest

ação pública ou numa vigília sobr

e um problema com impact o público

49% participei em at

ividades de v

oluntariado

42% contribuí monet

ariamente para uma campanha social ou par

a uma associação sem fins-lucr ativos

13% assinei uma pet

ição em papel

Contexto

A atividade pró-ambiental mais comum entre os jovens portugueses relaciona-se com a poupança de água: 89% dos inquiridos assumem que tomam sempre duches em vez de banhos e que fecham a torneira enquanto escovam os dentes.

As práticas sustentáveis que menos jovens admitem adotar referem-se ao transporte pessoal, já que quase metade afirma nunca andar a pé ou de bicicleta nas duas deslocações diárias, e 1/5 admite nunca utilizar transportes públicos.

Tal pode ser um sintoma das condições inadequadas para o fazer em Portugal. É também relevante notar que quase metade das pessoas diz nunca participar em campanhas ambientais, o que é uma percentagem superior em relação à média europeia (42%).

No que toca a atividades públicas relacionadas com questões climáticas, as mais favorecidas são ações pontuais, como votar em eleições políticas, assinar petições online ou partilhar posições políticas ou cívicas nas redes sociais. As menos comuns são a assinatura presencial de petições e a participação em eventos públicos. É também interessante notar que metade das pessoas declararam já ter participado em atividades voluntárias – superior à média europeia (38%).

nunca às vezes sempre

Gráfico 2.2. Resultados do inquérito de base Ação individual. Ações nos últimos três anos Base: Todos os inquiridos (N= 267) Gráfico 2.1. Resultados do inquérito de base Ação individual. Atividades diárias Base: Todos os inquiridos (N= 302)

(3)

Apesar da ligação entre o aquecimento global e a escassez de água, as pessoas jovens em Portugal posicionam estas questões de forma diferente nos seus interesses de advocacia: o combate às alterações climáticas é o tema que reúne maior interesse – cerca de ¾ das pessoas manifestam apoiar esta causa – enquanto os recursos hídricos apresentam menor popularidade – menos de 50% de apoio. Outras questões como a poluição, discriminação, e acesso a cuidados de saúde, serviços sociais, e educação são também importantes para as pessoas que participaram no inquérito.

Os jovens portugueses também discutem ativamente o aquecimento global e a escassez de água. No entanto, a pegada hídrica ou a água invisível são os temas que parecem ficar mais esquecidos, com mais de 1/3 a reconhecer que este assunto não é debatido. Isto parece indicar que os jovens portugueses estão cientes da importância da escassez de água, mas não tanto do significado da água invisível na sua vida quotidiana.

Gráfico 2.3. Resultados do inquérito de base. Ação individual.

Probabilidade de discutir estes temas em família, com amigos ou colegas

Base: Todos os inquiridos (N= 301) Muito improvável

Improvável Provável Muito provável

11%

21%

46%

22%

vapri

tiz

ãoda água

6%

9%

41,5%

9%

6%

43,5%

água enquantodiitore ma hu no 15%

22%

37%

26%

água invisível

10%

20%

43%

27%

ae águ ort op idun

ades iguais

40%

48%bale o gl to en m ciueaq ass esc

de ez água

8%4%

36%

28% água

eag

ul ric ra tu 26%

10%

40%

33%

água

nodia-a-dia 18%

9%

Alterações76%

Climátic 67% as

Discrimi- nação

66%Poluição

Acesso64%

educaçãoà

57% Falta de liberdade de expressão

46%Água e recursos hídricos

36%Mais conflit

os e gue

rras

Desemprego32%

Instabilidad26%

e política

Migração23%

em larga escala

Outros 4%

36%

Decréscimo da qualidade de vida e poder de compra

65%Acesso a cuidados

de saúde e serviços

sociais

Gráfico 2.4. Resultados do inquérito de base. Ação individual.

intereses de defensa Base: Todos os inquiridos (N= 272)

(4)

Conhecimento e perceção sobre as alterações

climáticas

verdadeiro falso não sei

Não, nenhum impacto Sim, um impacto reduzido

Sim, um grande impacto

Os jovens portugueses revelam ter grandes conhecimentos sobre o impacto das alterações climáticas no planeta e na sociedade. 92%

acredita que podemos mitigar os efeitos das alterações climáticas alterando o nosso estilo de vida, um valor ligeiramente inferior à média europeia (93,1%). O tema que parece reunir menos consenso é a escassez de água enquanto estímulo de conflitos regionais e migrações (61%), para além das consequências a longo prazo das emissões de gases com efeito de estufa (83%).

O aumento dos incêndios florestais é o fenómeno ambiental com impacto pessoal que causa maior preocupação (80%). Segue-se a poluição atmosférica (77,5%), a seca, a escassez de água e o aumento da temperatura do ar (todos com cerca de 73%). Considerando o impacto nacional, observa-se a mesma tendência, sendo que a degradação do solo recebe maior atenção (85%). Apenas o derretimento dos glaciares se parece distanciar da preocupação dos jovens portugueses, tanto a nível pessoal como nacional.

ósN

podem

osretardaremitigarasalterações climáticas através da mudança de há bitos,m

odelos depro

dueioçãoem

des ns tra rte po Mesm

oque em as

issões

ase deg me sco to fei est de ce ufa em ss

,as

suas

conseqnciasirão sentir-se por muitos séculos

Asalt eraesçõ átic clim têm as lon ,ao as god últi déc mas s,t ada im ido ct pa emo

todos

osoceanoseemtodosos continentes

Osanhum

ea os ativid hum ade são ana rin ap

lcpaci

ausadas alterações climáticas

esA

cassezdeágua está na origem dem

uitosc

onfli em tos açõ igr es

Gráfico 3.1. Resultados do inquérito de base Conhecimento e perceções sobre as alterações climáticas.

Qual das seguintes manifestações das alterações climáticas te causa maior preocupação?

Base: Todos os inquiridos (N= 340)

Base: Todos os inquiridos (N= 332) Gráfico 3.2.1. Resultados do inquérito de base. Conhecimento e perceções sobre as alterações climáticas. Na tua vida e nas pessoas à tua volta

Gráfico 3.2.2. Resultados do inquérito de base. Conhecimento e perceções sobre as alterações climáticas. Para o teu país

Gráfico 3.2.3. Resultados do inquérito de base. Conhecimento e perceções sobre as alterações climáticas. Em termos globais

Mais tempestades Diminuição da população de abelhas Mais fogos florestais Mais cheias Menos recursos alimentares Seca Degradação dos solos

Escassez de água Aumento do nível do mar

Perda de biodiversidade

Poluição do ar

Aumento das temperaturas

Degelo dos glaciares

(5)

Sensibilização e ação política

As pessoas jovens em Portugal parecem estar mais familiarizadas com os acordos internacionais sobre o clima do que com as medidas nacionais dedicadas ao tema. Isto pode indicar uma melhor comunicação direcionada às camadas jovens por parte das iniciativas internacionais, tais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

As pessoas que participaram no inquérito acreditam que as organizações ambientais são as entidades mais bem equipadas para combater as alterações climáticas, seguidas pelas organizações internacionais e europeias. Do lado oposto estão as indústrias e as empresas, com um quarto dos inquiridos a afirmar que elas não estão de todo equipadas para enfrentar este tema. Os indivíduos e as famílias são o grupo que reúne maior indecisão, com 67% das respostas a considerarem que estão moderadamente equipados.

Nada apto Mais ou menos apto Muito apto

79% SIM

NÃO 21%

62% SIM

NÃO 38%

Gráfico 4.1. Resultados do inquérito de base. Sensibilização e ação política.

Conhecimento de políticas e iniciativas globais existentes de combate às alterações climáticas

Gráfico 4.2. Resultados do inquérito de base. Sensibilização e ação política.

Conhecimento das políticas ambientais do teu país

Base: Todos os inquiridos (N= 300)

Gráfico 4.3. Resultados do inquérito de base. Sensibilização e ação política.

Quem está mais apto para lutar contra as alterações climáticas?

Base: Todos os inquiridos (N= 336) 10%

67%

22%

Indivíduos e famílias

Instituições europeias

13%

22%

65%

Organizações internacionais

4%

18%

78%

67%

Empresas e industrias

25% 25%

50%

Autoridades locais/regionais

7%

38%

54%

Organizações ambientais

2%

11%

87%

Associações locais

6%

43% 52%

Os governos nacionais

13%

22%

60%

(6)

Então,

o que pode ser feito?

De forma a mobilizar as pessoas para combater as alterações climáticas, a educação é vista como prioridade pela juventude portuguesa (quase ¾ das sugestões), seguida de multas e penalizações (68%).

Por outro lado, as ações de rua são vistas como as atividades menos eficazes na mobilização dos seus pares.

Os participantes também identificaram formas de as autoridades locais apoiarem atividades pró-ambientais lideradas por jovens, com prioridade dada a projetos de financiamento participativo ou comunitário e a apoio financeiro.

Por fim, os inquiridos sugeriram ideias para apoiar a luta às alterações climáticas. A maioria salientou a necessidade de haver melhor legislação e regulamentação, por exemplo, aumentando multas e incentivos. Partilharam também a necessidade de uma comunicação eficaz que transmita informação de uma forma clara e que possa ser compreendida por todas as pessoas.

Gráfico 4.5. Resultados do inquérito de base. Sensibilização e ação política. De que forma as autoridades locais podem apoiar campanhas e atividades de jovens sobre sustentabilidade e outros temas relacionados?

Múltiplas respostas possíveis Base: Todos os inquiridos (N= 298)

Mais fontes de informação científica 47%

Campanhas de larga escala

51%

Ações de rua

como a 'Greve Climática Estudantil' 27%

Através da educação e integração do tema nos programas curriculares

74%

Outro 13%

Multas e sanções

68%

70%

Projetos de orçamento participativo ou comunitário

55%Participação em processos de tomada de decisão e elaboração de políticas através de comités de participação geral

56%

Desenvolvimento de competências e promoção de eventos de partilha de experiências 59%Participação em

processos de tomada de decisão e construção de políticas atravé de comités especiais de jovens

10%

Os jovens não estão interessados nestas formas de apoio 67%

Apoio financeiro direto a projetos

55%

Disponibilizar instalações para reuniões e atividades

Gráfico 4.4. Resultados do inquérito de base.

Sensibilização e ação política. O que motivaria as pessoas a agir relativamente às alterações climáticas?

Múltiplas respostas possíveis Base: Todos os inquiridos (N= 336)

(7)

69% das participações no inquérito foram mulheres, 28% homens, e 3%

pessoas não-binárias ou de género indefinido.

Mais de metade das pessoas eram estudantes, um quarto eram trabalhadoras, e 9%

trabalhadoras-estudantes.

As restantes 10% estavam desempregadas ou ativas na procura de um emprego, ou eram estagiárias ou voluntárias.

A maioria da amostra (90,6%) tinha menos de 35 anos de idade: 41% estava entre os 18 e 24 anos e 31% eram menores de 18.

Características demográficas dos participantes do questionário

masculino

feminino

não-binário

prefiro não responder prefiro ser eu a descrever

Gráfico 1.1. Resultados do inquérito de base.

Características demográficas dos participantes do questionário. Género Base: Todos os inquiridos (N= 452)

Gráfico 1.1. Resultados do inquérito de base.

Características demográficas dos participantes do questionário. Ocupação principal Base: Todos os inquiridos (N= 449) Gráfico 1.2. Resultados do inquérito de base.

Características demográficas dos participantes do questionário. Idade

Base: Todos os inquiridos (N= 449)

+35 25

34

24 18

-18

9,4%

18,5% 30,7%

41,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

9,4%

estudante

57%

Trabalhador a tempo inteiro

ou part-time

25%

Estudante + trabalho em part-time

7%

à procura do meu primeiro emprego

3% 3%

desempregado estagiário

2% 2%

outro

2%

Trabahador + estudante em

part-time

(8)

Mapa das Ideias www.mapadasideias.pt Pesquisa e produção editorial Inês Bettencourt da Câmara Editor Maria João Nunes

Conteúdo Inês Bettencourt da Câmara, Sara Nasi Pereira e Maria João Nunes Apoio editorial Michele Soares Design Joana Cavadas

Recursos úteis

para a ação individual

Recursos úteis

Recursos úteis para a ação coletiva

RICD – Rede Intermunicipal Portuguesa para a Cooperação e Desenvolvimento http://rumoa2030.pt/manual-rumo-a-2030

IPDJ – Programas de Apoio ao Associativismo Jovem

https://ipdj.gov.pt/apoio-e-financiamento-jovem

Salvar o Clima https://bit.ly/3YTDta4

Climate Reality Portugal

https://www.facebook.com/climaterealityportugal

Climaximo

https://www.climaximo.pt

Fundação Calouste Gulbenkian https://bit.ly/3YAkBNo

Casa do Impacto

https://casadoimpacto.scml.pt/acao-climatica Orçamento Participativo Jovem

https://ipdj.gov.pt/orcamento-participativo-jovem

Time to Act – Guia para a Campanha

#ClimateOfChange https://bit.ly/3EdYdBl

EDP – Aprenda a poupar água https://bit.ly/3xnjvIY

70 JÁ! Os Direitos da Juventude https://ipdj.gov.pt/70-já

Wilder

https://bit.ly/4104hXM

Dicas climáticas da Comissão Europeia

https://climate.ec.europa.eu/citizens/climate-tips Parlamento dos Jovens

https://jovens.parlamento.pt

Referências

Documentos relacionados

One of the main strengths in this library is that the system designer has a great flexibility to specify the controller architecture that best fits the design goals, ranging from

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

[r]

18.1 O(s) produto(s) deverá(ao) ser entregue(s) rigorosamente dentro das especificações estabelecidas neste Edital e seus Anexos, sendo que a inobservância desta condição

(grifos nossos). b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é

nesta nossa modesta obra O sonho e os sonhos analisa- mos o sono e sua importância para o corpo e sobretudo para a alma que, nas horas de repouso da matéria, liberta-se parcialmente

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..