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Política Nacional de Atenção Básica Garantia de acesso, considerando vulnerabilidades e iniquidades

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(1)

Política Nacional de Atenção Básica

Garantia de acesso, considerando vulnerabilidades e iniquidades

Brasília, 2016

(2)

Para o acesso universal à saúde é preciso levar em consideração vários aspectos:

A região geográfica;

As condições socioeconômicas da população;

Demandas e necessidades de saúde da população;

Gênero;

Raça;

Etnia;

Aspectos tradicionais;

Condições de mobilidade e deslocamento;

Índices epidemiológicos;

Acesso aos serviços de saúde;

Vinculação com as equipes de saúde.

(3)

Nesta perspectiva é necessária a formulação de estratégias que promovam a inclusão de todos, o que faz a noção de universalidade passar pelas respostas a

demandas específicas.

(4)
(5)

Acessibilidade e Acolhimento (porta de entrada preferencial e porta aberta);

Territorialização e Responsabilização Sanitária;

Vinculo e Adscrição de Clientela;

Cuidado Longitudinal;

Coordenação do Cuidado;

Trabalho em Equipe Multiprofissional;

Diretrizes e atributos da Atenção Básica (PNAB, 2011

)

(6)

Funções da Atenção Básica

(7)

Financia mento

UBS Fluvial

Programas e estratégias da Atenção Básica

Saúde Prisional

(8)

Políticas da Atenção Básica para Populações Específicas

Diferenciação no teto de Equipes Saúde da Família, modalidade I (R$ 10.695), e de Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família para a população residente em assentamentos e quilombolas (Portaria 90, de janeiro de 2008);

Equipes de Saúde da Família Ribeirinha (ESFR) e Equipes de Saúde da Família Fluviais nos municípios da Amazônia Legal e do Pantanal Sul MatoGrossense; (redefinidas o modelo de equipes na Portaria 837, de maio de 2014 e o financiamento na Portaria 1.229 de junho de 2014);

Unidades Básicas de Saúde Fluviais (Custeio e construção através das portarias PNAB e 1.229 de junho de 2014 );

Consultório na Rua (Portaria 122, de 25 de janeiro de 2012);

Saúde Prisional (Portarias Interministeriais 1777, de 23 de setembro de 29; e 001, de 02 de janeiro de 2014).

(9)

Cobertura Saúde da Família

2002

31,8%

2006

46,1%

2010

52,2%

Municípios com ESF 5.460 Nº de Equipes Implantadas 39.228

A cobertura eSF dobrou entre 2002 e 2014 População coberta estimada 123 milhões

2014

*62,4%

Fonte: Histórico DAB- Dez/2014

Parâmetro de Cobertura de 3.450 habitantes por equipe e como referência a população IBGE, 2012.

(10)

Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica

fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Por meio da iniciativa, 14.462 mil médicos passaram a atender a população de 3.785 mil municípios, o equivalente a 68% dos municípios do país e os 34 Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs). Cerca de 50 milhões de brasileiros são beneficiados.

Mais Médicos

(11)

Cobertura de Equipes de Saúde Bucal

Fonte: Histórico DAB. Dez/14

92,7 90,6

78,0 76,6

66,4

62,5 61,9

59,1 58,0 54,6

50,6 49,7 48,9 48,5 46,3

44,5

40,7 39,8 38,3 37,9 35,7

30,9

27,1 26,2 22,4

16,3 10,4

0 25 50 75 100

PI PB RN TO MS AL SE CE MA PE AC BA SC GO MT MG PR ES AP RO AM RR PA RS RJ SP DF

(12)

Público alvo:

São direcionadas para o atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense.

Onde desempenham suas funções:

Em UBS localizadas nas comunidades pertencentes à área adscrita, e cujo acesso se dá por meio fluvial e que, pela grande dispersão territorial, necessitam de embarcações para atender as comunidades dispersas no território.

Processo de trabalho:

As eSFR deverão prestar atendimento à população por, no mínimo, 14 (quatorze) dias mensais, com carga horária equivalente a 8 (oito) horas diárias, e dois dias para atividades de educação permanente, registro da produção e planejamento das ações.

Para as comunidades distantes da UBS de referência, as eSFR deverão adotar circuito de deslocamento que garanta o atendimento a todas as comunidades assistidas, ao menos a cada 60 (sessenta) dias, para assegurar a execução das ações de Atenção Básica.

Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas e Fluviais

(13)

Equipes

(14)

UF ESFR credenciadas ESFR implantadas % de implantação ESFR implantadas com MM

% de MM em relação às implantadas

AC 14 7 50,00 4 57,14%

AM 46 36 70,00 22 59,37%

AP 1 1 100,00 1 100%

PA 53 33 58,82 27 79,48

RR 2 0 0,00 0 0,00

Total 116 77 63,40 54 69,62

ESFR

Implantada

Implantada com profissionais MM Credenciada

Equipe de Saúde da Família Ribeirinha

Panorama de implantação (Maio/2015)

(15)

O que são:

Embarcações que comportam uma ou mais equipes de Saúde da Família Fluvial, equipadas com os materiais necessários para atender à população ribeirinha. As UBSF são parte da Política nacional de Atenção Básica e buscam responder às especificidades dessas regiões, garantindo o cuidado às suas populações.

Público alvo:

São direcionadas para o atendimento da população ribeirinha da Amazônia Legal e Pantanal Sul Matogrossense.

No período de 2011-2014 foram contempladas 64 projetos de embarcações para receberem financiamento para construção. Os municípios puderam optar pelo projeto de referência disponibilizado pelo Ministério da Saúde, fazer adequações no projeto de referência ou elaborar projeto próprio.

Além disso, temos a possibilidade de credenciamento de UBSF para receber custeio do MS para realizar as ações de Atenção Básica.

UBS Fluvial

(16)

Funcionar 20 dias/mês, com pelo menos uma equipe de saúde da família fluvial (considerando o tempo do deslocamento até as comunidades e o atendimento direto à população ribeirinha).

Circuito de deslocamento que garanta o atendimento a todas as comunidades assistidas, ao menos a cada 60 (sessenta) dias.

Delimitar área com população adscrita, acompanhada por Agentes Comunitários de Saúde, compatível com sua capacidade de atuação.

Funcionamento das UBS Fluviais (Portaria nº 2.488, 21 de outubro de 2011)

• Valor de custeio para as UBSFluviais: R$ 80.000,00 e R$

90.000,0 (com equipe de Saúde Bucal) .

•Possibilidade de custeio de profissional adicional além da equipe mínima.

•Permite o custeio das embarcações preexistentes ao Programa de Construção de UBS Fluviais.

Custeio das UBS Fluviais

(Portaria nº 1.229, 06 de junho de 2014)

(17)

São equipes da atenção básica, de composição multiprofissional, com responsabilidade prestar atenção integral à saúde das pessoas em situação de rua, inclusive aos usuários de álcool/outras drogas e em sofrimento mental.

Tem como grande potencial provocar a integralidade (cuidado, serviços e políticas públicas)

Lógica de atuação

- De forma itinerante, desenvolvendo ações na rua, nas UBS e em outros equipamentos sociais do território onde está atuando.

- As atividades deverão ser sempre articuladas e desenvolvidas em parceria com as demais equipes de atenção básica do território (UBS e NASF) e outros pontos de atenção à saúde, CAPS, RUE e os serviços e instituições que compõem o Sistema Único de Assistência Social entre outras instituições públicas e da sociedade civil.

Onde pode haver?

- Municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes e que possuam o mínimo de 80 pessoas em situação de rua.

- Municípios com população inferior a 100 mil habitantes poderão ser contemplados, desde que comprovada a existência de população em situação de rua nos parâmetros populacionais previstos.

Consultório na Rua

(18)

MODALIDADES

MODALIDADE I – 4 PROFISSIONAIS (Sendo 50%, necessariamente, do grupo 1 e os demais de livre escolha dentre os descritos nos grupos 1 e 2)

MODALIDADE II – 6 PROFISSIONAIS (Sendo 50%, necessariamente, do grupo 1 e os demais de livre escolha dentre os descritos nos grupos 1 e 2)

MODALIDADE III – MODALIDADE II + MÉDICO Grupo 1: Enfermeiro, Psicólogo, Assistente Social e Terapeuta Ocupacional

Grupo 2: Agente Social, Técnico ou Auxiliar de Enfermagem, Técnico em Saúde Bucal, Cirurgião Dentista, Profissional de Educação Física e Profissional com formação em Arte e Educação.

A Portaria GM/MS nº 1.029 de 20/05/2014 fixou apenas o quantitativo mínimo de profissionais de nível superior que devem compor as equipes e introduziu três novas categorias profissionais, permitindo, assim, maior flexibilidade na constituição das equipes.

Ampliação do rol das categorias profissionais que podem compor as equipes de consultório na Rua e flexibilização na composição de suas

diferentes modalidades

(Portaria GM/MS nº 1.029 de 20/05/2014 )

121 Consultórios Na Rua financiados pelo Ministério em funcionamento em julho de 2015.

(19)

Valores transferidos CnR

*Dados referentes à execução financeira de 2014

Custeio(Portaria 1.238 de 06 de junho de 2014)

Mod I – R$ 19.900,00 Mod II – R$ 27.300,00 Mod III – R$ 35.200,00

(20)

Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP) - Portaria 1.777/ 2003 (revogada)

Política Nacional para Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) -

Portaria Interministerial MS/MJ nº 1/2014

– Efeitos financeiros mantidos até 2016

Ampliação do acesso à saúde e melhoria da qualidade da assistência Universalização/ Humanização/ Concretização do SUS constitucional

Abrangência de todo o itinerário carcerário; flexibilização das equipes de saúde no sistema prisional; Equipes de Atenção Básica Prisional (EABp) integradas à AB do território; correção do subfinanciamento.

Saúde Prisional

(21)

Modalidade da Equipe

Até 100 pessoas privadas de liberdade Carga horária semanal

mínima

Valor do incentivo mensal (R$)

EABp I 6 3.957,50

EABp I + saúde mental* 6 6.790,00

Equipes de Atenção Básica Prisional (EABp )

Modalidade da Equipe

De 501-1200 custodiados Carga horária semanal

mínima

Valor do incentivo mensal (R$)

EABp III 30 42.949,96

Modalidade da Equipe

De 101- 500 custodiados Carga horária semanal

mínima

Valor do incentivo mensal (R$)

EABp II 20 19.191,65

EABp II + saúde mental 20 28.633,31

§ 2º, Art.6, PT 482 - ... serão integralizados valores pertinentes ao financiamento participativo estadual, na proporção mínima de 20% do valor repassado pelo FNS.

(22)

Alguns resultados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica

(PMAQ)

(23)

Segundo as equipes 1º CICLO*

N=17.482

2º CICLO**

N=30.522

1º CICLO***

N= 15.885

2º CICLO***

N= 15.885 Equipes que realizam ou têm mecanismo de

avaliação de satisfação do usuário 52,3% 67,2% 24,6% 73%

Equipes que referem existir conselho local de saúde ou outros espaços de participação popular na UBS

59,1% 56,6% 58,9% 61%

Controle Social e Participação Popular

Avaliação do cuidado recebido 1º CICLO*

N=65.391

2º CICLO**

N=115.726 1º CICLO*** 2º CICLO***

Usuários que avaliaram o cuidado recebido

pela equipe como BOM ou MUITO BOM 79% 83,3% 79% 83,2%

Usuários que NÃO mudariam de UBS se

tivessem oportunidade 82,4% 82,3% 82,6% 83,6%

Usuários que recomendariam a UBS a um

amigo ou familiar 85,3% 86,0% 85,4% 86,9%

* Equipes que participaram apenas do 1º ciclo

** Equipes que participaram do 2º ciclo

*** Apenas equipes que participaram do 1º e 2º ciclos

(24)

- Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade 2º CICLO -

Acesso a ações junto à comunidades tradicionais/ assentados/população rural

Sim Não

Não há nenhuma destas no

território de abrangência da equipe Total

Brasil 12016 4799 12963 29778

Das 12016 equipes que realizam ações, 94% referem realizar atendimento à populações tradicionais e vulneráveis.

Destas , 95% referem atender população rural e 20% população assentada

(25)

Acesso

Distribuição por UF de Percentual de Equipes que realizam ações junto à comunidades tradicionais/ assentados/população rural

- PMAQ 2º CICLO -

(26)

Obrigada!

www.saúde.gov.br

rosana.rodrigues@saúde.gov.br

Tel. (61)3315 5905

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