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PROFESSOR AQUI. AULA nº 8.2. ENVELHECIMENTO DO SISTEMA DIGÉSTIVO. Prof. ADOLFO REUBENS

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ENVELHECIMENTO DO SISTEMA DIGÉSTIVO

AULA nº 8.2.

Prof. ADOLFO REUBENS

PROFESSOR AQUI

(2)

Sistema digestivo e seu

envelhecimento

(3)

Função do sistema digestivo

Absorção de nutrientes obtidos na digestão de alimentos que asseguram a manutenção dos processos vitais do organismo;

Transformação das macromoléculas alimentares ingeridas (proteínas, carboidratos, etc) em moléculas de tamanhos e

formas apropriados para serem absorvidas;

Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais através dos capilares sanguíneos presentes na mucosa do intestino;

Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos em conjunto com restos de células descamadas do

trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.

(4)

Composição do sistema digestivo

Boca Faringe

Estômago

Intestino delgado Intestino Grosso

Ânus Esôfago

Língua

Glândulas salivares

Vesícula biliar Pâncreas

Fígado

Reto

(5)

Boca

A boca é o local onde a digestão dos alimentos começa. Nela os dentes trituram o alimento e, em conjunto com a língua,

envolvem os pedaços dos alimentos com a saliva, que são produzidas e secretadas pelas glândulas salivares que ficam em

anexo à boca.

(6)

Glândulas Salivares

As glândulas salivares quando estimuladas pelo alimento na boca, bem como sua visão e cheiro, começam a secretar saliva que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, que digere o

amido e outros polissacarídeos (carboidratos). Podemos observar três pares de glândulas que secretam a saliva na

cavidade bucal:

Glândula parótida: está situada na parte lateral do rosto, adiante e abaixo do pavilhão da orelha;

Glândula submandibular: É redonda, e, como o nome sugere, está abaixo da mandíbula;

Glândula sublingual: Está situada abaixo da mucosa do assoalho da boca.

(7)

•Perda de dentes (cáries, doença periodontal, desmineralização óssea);

•Retração gengival;

•Redução da saliva –boca seca;

•Diminuição da força de mastigação;

•Perda de elasticidade de mucosas.

Envelhecimento da Cavidade Oral

(8)

Faringe e Esôfago

A faringe é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório, por ela passam o ar que encaminha-se para a laringe e o alimento vai para o esôfago.

O esôfago é o canal que, através dos movimentos peristálticos, leva o alimento ao estômago. Ele está localizado entre os pulmões, atrás do coração, atravessando o músculo diafragma.

(9)

Envelhecimento do esôfago

Com o envelhecimento, a força das contrações esofágicas e a tensão no esfíncter superior do esôfago diminuem (o que é

denominado presbiesôfago).

(10)

Estômago

É o órgão onde os alimentos são armazenados e misturados com o suco gástrico.

Este é formado majoritariamente por ácido clorídrico (HCl), que torna o pH do estômago ácido.

A principal enzima que age nesse órgão é a pepsina, que tem como

função quebrar as proteínas, através da catalização da hidrólise dessas proteínas, promovendo o rompimento das ligações peptídicas que unem os aminoácidos.

Os alimentos permanecem no estômago por cerca de quatro horas. Ao se misturarem ao suco gástrico é formada uma massa acidificada e semilíquida chamada quimo. Este, aos poucos e através do piloro, que é um esfíncter muscular, vai sendo liberado para o intestino delgado.

(11)

Envelhecimento do Estômago

Com a idade, a capacidade do revestimento do estômago de resistir a lesões diminui, o que, por sua vez, pode aumentar o

risco de ter úlcera péptica.

Além disso, conforme a idade avança, o estômago não consegue acomodar a mesma quantidade de alimentos (por causa da redução da elasticidade) e a velocidade na qual o estômago se

esvazia e transporta os alimentos para o intestino delgado diminui.

(12)

Intestino delgado

É o órgão onde ocorre a maior parte da digestão e a absorção dos nutrientes que o organismo precisa. Estima-se que sua extensão seja de pouco mais de 6m de comprimento por 4cm

de diâmetro. Pode-se dividi-lo em três regiões: duodeno, jejuno e íleo.

(13)

Duodeno

É a primeira porção do intestino delgado.

Medindo cerca de 25cm.

É no duodeno onde atua o suco pancreático, secretado pelo pâncreas

e que possui diversas enzimas digestivas em

sua composição.

É no duodeno onde atua também a bile, que

é produzida no fígado e armazenada na vesícula

biliar. A bile possui sais biliares que possuem

ação detergente, emulsificando os lipídios (gorduras).

Jejuno

É a continuação do duodeno, é denominado desta forma pois sempre que

é aberto se encontra vazio. Mede cerca de 5m e possui a parede mais espessa e mais vascular do que o íleo.

É nessa região, onde ocorre a absorção da maioria dos nutrientes

pelo capilares sanguíneos presentes

na parede mucosa, nutrindo todas as células do organismo.

Íleo

É a última porção do intestino delgado, sendo a continuação do jejuno. Mede cerca

de 1,5cm, sendo mais estreito e possuindo

túnicas mais finas e menos vascularizadas

que o jejuno. O que não foi absorvido, como água e o resto da

massa alimentar que possui, principalmente as fibras, é direcionado para o intestino grosso.

(14)

Envelhecimento do intestino delgado

O envelhecimento tem apenas efeitos leves na estrutura

do intestino delgado, então, não ocorrem grandes alterações no movimento do conteúdo através do intestino delgado ou na absorção da maioria dos nutrientes. No entanto, os níveis de lactase diminuem, levando à intolerância a produtos lácteos por

muitos adultos idosos (intolerância à lactose). O crescimento excessivo de determinadas bactérias (síndrome de

supercrescimento bacteriano) torna-se mais comum com a idade e pode dar origem a dor, inchaço e perda de peso. O

supercrescimento bacteriano também pode resultar em redução da absorção de certos nutrientes, como vitamina B12, ferro e

cálcio.

(15)

Conforme o fígado e a vesícula biliar envelhecem,

ocorre uma série de alterações

estruturais e microscópicas. Por

exemplo, seu tamanho, cor e fluxo sanguíneo

diminuem; a capacidade do

fígado para metabolizar várias

substâncias diminui; e a produção e o fluxo de bile também são

diminuídos.

Com a idade, há uma redução no

peso global do pâncreas e parte do tecido é

substituída por tecido cicatricial

(fibrose). No entanto, essas alterações não

diminuem a capacidade do pâncreas produzir enzimas digestivas

e bicarbonato de sódio.

(16)

Intestino Grosso

É local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a água que provém das secreções digestivas. Medindo cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. A absorção de água ocorre rapidamente, de forma que, em mais ou menos 14 horas, a consistência do material alimentar se torna a consistência própria do bolo fecal.

Funções do Intestino Grosso

Absorção de água e eletrólitos;

Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;

Eliminação de resíduos (defecação).

(17)

Envelhecimento do intestino grosso

O intestino grosso não sofre grandes alterações com a idade. O reto chega a dilatar-

se um pouco. A constipação intestinal fica mais intensa, sendo causada por diversos

fatores:

• Um discreto retardo no movimento do conteúdo pelo intestino grosso

• Uma modesta redução nas contrações do reto cheio de fezes

• Uso mais frequente de medicamentos que

causam constipação intestinal

• Frequentemente, menos exercício ou atividade física

(18)

Efeito do exercício físico sobre o

envelhecimento do sistema digestivo

Atividades de baixa intensidade promovem uma maior

velocidade de digestão, enquanto atividades de ritmos intensos como acima de 70% do VO2 max diminuem a velocidade de

digestão.

(19)

As adaptações agudas do sistema gastrointestinal em resposta ao exercício são: diminuição da motilidade

gastrointestinal(exercício inibe parassimpático e estimula simpático) em alguns casos podendo gerar desconfortos.

Efeitos agudos do exercício físico sobre o

envelhecimento do sistema digestivo

(20)

Cronicamente as principais adaptações são:

Maior motilidade gastrointestinal;

Maior secreção de muco;

Aumento da irrigação tecidual;

Ação anti-ulcerogênica.

Efeitos crônicos do exercício físico sobre o

envelhecimento do sistema digestivo

(21)

Sistema Renal e Urinário:

envelhecimento

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Função do Sistema Urinário e Renal

A principal função é manter o estado de homeostasia do organismo regulando os líquidos e eletrólitos, removendo os resíduos e fornecendo hormônios envolvidos na produção de

eritrócitos, metabolismo ósseo e hipertensão.

É comum a disfunção desses sistemas, podendo ocorrer em qualquer idade e com graus variados de intensidade.

(23)

Formação do sistema urinário e renal

Rins Ureteres

Bexiga Uretra

(24)

Rins

Divididos em córtex e a medula.

A medula é a parte interna do rim. Ela contém as alças de Henle, os vasos, os ductos

coletores, as pirâmides

renais, cálices e pelve renal.

O córtex, por sua vez, localiza-se mais afastado do centro do rim, contendo os néfrons (unidades funcionais do rim).

A pelve renal é composta pela artéria renal, veia renal e ureteres.

(25)

Rins

Os rins recebem 20 a 25% do débito cardíaco total, significando que todo o sangue do organismo circula através dos rins

aproximadamente 12 vezes por hora. A artéria renal origina-se da aorta abdominal, que se divide em vasos cada vez menores, formando as arteríolas aferentes ramificando-se em glomérulo.

O glomérulo é o responsável pela filtração glomerular.

(26)

Envelhecimento dos Rins

À medida que as pessoas

envelhecem, há uma diminuição

lenta, porém constante, do peso dos rins. Depois dos

30 a 40 anos, manifestam uma diminuição gradual

da velocidade com que os rins filtram o

sangue.

As paredes das pequenas artérias que seguem para os glomérulos se espessam, o que diminui a função dos glomérulos restantes. Juntamente com estas perdas,

há uma diminuição na capacidade dos néfrons em excretar os resíduos e muitos medicamentos e uma incapacidade de concentrar ou diluir a urina e de excretar

ácido.

(27)

Ureteres, Bexiga e

Uretra

Ureteres são longos tubos

fibromusculares que conectam cada rim à

bexiga. Medem, aproximadamente, 24

a 30 cm de comprimento.

A bexiga é um saco muscular e oco. Sua capacidade é de aproximadamente 300 a 500ml de urina.

A uretra origina-se na base da bexiga. No homem, ela atravessa o pênis; na mulher ela desemboca anterior à vagina.

(28)

Envelhecimento dos Ureteres, da Bexiga e

da Uretra

Os ureteres não se alteram muito com a idade, mas a bexiga e

a uretra sofrem algumas alterações.

• O volume máximo de urina que a bexiga pode conter diminui.

• A capacidade de uma pessoa em retardar a micção após a primeira sensação de necessidade de urinar também diminui.

• A velocidade do fluxo de urina para fora da bexiga para a uretra diminui.

• A quantidade de contrações esporádicas da bexiga, que não são bloqueadas aumenta com a idade, algumas vezes resultando em episódios de incontinência urinária.

• Podem ter que urinar com maior

frequência e apresentam um risco maior de infecções do trato urinário.

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Envelhecimento dos Ureteres, da Bexiga e

da Uretra

• Nas mulheres, a uretra encurta e seu revestimento fica mais fino.

• Essas alterações na uretra diminuem a capacidade do esfíncter urinário de se fechar firmemente, aumentando o risco de

incontinência urinária.

• O motivo para essas alterações na uretra da mulher iniciarem parece ser uma diminuição no nível de estrogênios durante a menopausa.

(30)

Efeitos dos exercícios físicos

sobre o sistema urinário e renal

No feedback Miogênico: Redução do diâmetro da arteríola aferente, além da redução do fluxo sanguíneo glomerular para

evitar a perda extensa de fluido. A pressão arterial sistêmica permanece elevada devido ao exercício.

No período de descanso, a PA pode baixar, ou se o diâmetro da arteríola aferente continuar normal, diminui-se o fluxo

sanguíneo, a pressão hidrostática glomerular e a taxa de filtração glomerular.

(31)

Na regulação extrínseca: as fibras nervosas simpáticas inervam todos os vasos sanguíneos extrínsecos dos rins. Na atividade diária normal a influência é mínima. Já em períodos de estresse

extremo ou a perda sanguínea, ocorre a estimulação simpática que substitui os mecanismos autorregulatórios dos rins. Com isso temos o aumento da descarga simpática (intensa constrição

de todos os vasos sanguíneos renais), a atividade do rim é reduzida ou suspensa temporariamente e acaba diminuindo a perda de fluidos, mantendo assim a pressão arterial e um maior

volume sanguíneo para outras funções vitais.

Efeitos dos exercícios físicos

sobre o sistema urinário e renal

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