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Curso de passe espírita

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Curso de passe espírita

NÚCLEO ASSISTENCIAL ESPÍRITA FRATERNIDADE 2.020

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Passe Espírita

1. Introdução

O Passe é uma técnica socorrista, consolida-se como uma das formas mais antigas do ato de curar, conhecida pela humanidade. Sua prática, que haverá de ser sempre aliada ao estudo, confere ao passista um maior conhecimento sobre a magnetização e seus efeitos, ensejando-lhe um melhor conhecimento e direcionamento desta força.

Conceito

O conceito de passe sempre esteve, por tradição, relacionado ao de cura:

Cura obtida por meio da transmissão de energias fluídicas (magnético- espirituais) à pessoa doente. Entretanto, os vocábulos saúde, doença e cura devem ser corretamente entendidos. A Organização Mundial da Saúde considera que saúde não é, necessariamente, ausência de doença, mas o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Concluímos, desta forma, que poucas são as pessoas que têm saúde no nosso planeta.

A Doutrina Espírita, por outro lado, ensina que toda doença tem origem no espírito porque a ação moral desequilibrada do indivíduo afeta o seu perispírito. Como o perispírito do encarnado está intimamente ligado ao seu corpo físico, o desajuste vibratório de um afeta o outro, produzindo, em consequência, as doenças.

Perguntas e respostas:

1. O que é o Passe?

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O passe é uma transmissão de fluídos de um ser para outro. Emmanuel o define como uma “transfusão de energias fisio-psíquicas”. Beneficia a quem o recebe, porque oferece novo contingente de fluídos já existentes.

Emmanuel o considera “equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos” e compara sua ação a do antibiótico e à assepsia, que servem ao corpo, frustrando a instalação de doenças.

Para o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra passe significa, entre outros conceitos, “ato de passar as mãos repetidas vezes por diante ou por cima de pessoas que se pretende magnetizar ou curar pela força mediúnica”

O Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, de João Teixeira de Paula, conceitua como sendo “movimentos com as mãos, feitos pelos médiuns passistas, nos indivíduos com desequilíbrios psicossomáticos ou apenas desejosos de uma ação fluídica benéfica(...).

O passe foi incluído nas práticas do Espiritismo como um auxiliar dos recursos terapêuticos ordinário. É, portanto, um meio e não a finalidade do Espiritismo.

2. Como é o mecanismo do Passe?

Constantemente, estamos irradiando e recebendo fluídos do meio que habitamos e dos seres (encarnados ou não) com quem convivemos, numa transmissão natural e automática. O passe, porém, é uma transfusão feita

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com intenção e propósito. Quem o aplica, atua deliberadamente. Para que o passe alcance o melhor resultado, é necessário:

➔ Que o passista use pensamento e a vontade, a fim de captar os fluídos, emiti-los fazê-los convergir para o assistido;

➔ Que haja um clima de confiança entre o socorrista e o assistido, a fim de se formar um elo de força entre eles, pelo qual “verte o auxílio da Esfera Superior, na medida dos créditos de um e de outro”;

➔ Que a pessoa assistida esteja receptiva, para que sua mente adira à ideia de trabalho restaurativo e comece a sugeri-lo a todas as células do corpo físico e o reterá na própria constituição fisiopsicossomática.

3. Como surgiu o Passe ao longo da História?

O passe não surgiu com o Espiritismo, não é uma criação da Doutrina Espírita. Esse meio de socorrer os enfermos do corpo e da alma já era conhecido e empregado na antiguidade. Jesus o utilizou, “impondo as mãos” sobre os enfermos e os perturbados espiritualmente, para beneficiá- los. E ensinou essa prática aos seus discípulos e apóstolos, que também a empregaram, largamente, como vemos em “Atos dos Apóstolos”. Ao longo dos tempos, o passe continuou a ser usado, sob várias denominações e formas, em todo o mundo, ligado ou não as práticas religiosas. No século anterior a Kardec, tudo o que então se conhecia sobre fluídos e como empregá-los estava consubstanciado no Magnetismo, de que o médico

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austríaco Franz Anton Mesmer, que foi um grande expoente e beneficiador de muitos enfermos, nos ensinou.

Más havia, ainda, muita ignorância sobre o que fossem os fluídos e a forma de sua transmissão. A codificação da Doutrina Espírita, por Allan Kardec, permitiu entendermos melhor o processo pelo qual o ser humano influencia e é influenciado fluidicamente, tanto no plano material como no espiritual. Na atualidade, o passe continua s ser empregado por outras religiões, que o apresentam sob nomes e aparências diversas (benção, unção, johrei, benzedura...). Pessoas sem qualquer ligação movimentos religiosos também o empregam.

É no meio espírita, porém, que o passe é mais compreendido, mais largamente difundido e utilizado. Nele, o passe que Jesus ensinou e exemplificou veio a se tornar uma das principais práticas de ação fluídica.

Nada mais natural, pois o Espiritismo é a revivescência do puro Cristianismo.

A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.

4. Quais as finalidades e os tipos de Passe?

Finalidade:

Transmissão conjunta, ou mista, de fluidos magnéticos – provenientes do encarnado – e de fluidos espirituais – oriundos dos benfeitores espirituais, não devendo ser considerada uma simples transmissão de energia animal (magnetização).

O passe é, usualmente, transmitido pelas mãos, mas também pode ser feito pelo olhar, pelo sopro ou, à distância, por intermédio das irradiações mentais.

Tipos:

Os Passes podem ser classificados em:

A - Passe Magnético

Quando ministrado somente com os recursos do próprio passista (magnetismo humano);

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B - Passe Espiritual

Quando ministrado pelos Espíritos unicamente com seus próprios fluídos (magnetismo espiritual), sem o concurso e de intermediário (passista). Os Espíritos agem com observância da sintonia e considerando os méritos ou necessidades do assistido, que, às vezes, nem percebe ter sido beneficiado.

Para receber um passe espiritual basta orar e colocar-se em estado receptivo.

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C – Passe Humano Espiritual

Quando os Espíritos combinam seus fluídos com os do passista, dando-lhes características especiais. “O fluído humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam um fortalecimento mais pronto”.

O concurso dos Espíritos poderá ser espontâneo ou provocado pelo passista, com uma prece ou simplesmente num propósito (que equivale a um apelo íntimo). Essa assistência espiritual é sempre desejável.

D – Mediúnico

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Quando os Espíritos atuam através de um encarnado mediunizado. O fluído dos bons Espíritos “passando através de um encarnado pode alterar-se um pouco” (como água límpida passando por um vaso impuro). “Daí, para todo o verdadeiro médium curador, há necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração”

Haverá ocasiões em que seja bom, e mesmo necessário, o passista atuar inteiramente mediunizado. Mas, NOS SERVIÇOS COMUNS DO PASSE NUM CENTRO, ISSO NÃO É ACONSELHAVEL, porque nem sempre o assistido está preparado para presenciar manifestações e poderá se impressionar mal, mesmo sem que o comunicante chegue a falar qualquer palavra. Poderá causar uma diferenciação entre os passistas que não se justifica e é indesejável. O passe não é o momento adequado para as manifestações mediúnicas. Quem é médium, além de passista, tem as reuniões apropriadas para dar passividades aos espíritos comunicantes.

“Interromper as manifestações mediúnicas no horário de transmissão do passe curativo. Disciplina é a alma da eficiência” (André Luiz).

A cura verdadeira das doenças está relacionada ao processo de reajuste do Espírito, sendo o passe apenas um instrumento de auxílio.

5. O que são Centros de Forças?

Centros de Forças são acumuladores e distribuidores de energia. Estrão localizados no perispírito e são os receptores dos fluídos dirigidos pelo passe.

O perispírito interage de forma profunda com o corpo físico e por isso as energias transmitidas pelo passe e recebidas inicialmente pelos centros de forças, atingem o corpo carnal através dos plexos, proporcionado a renovação das células enfermas (campo celular) através dos plexos, proporcionando a renovação e substituição das células enferma. O mesmo ocorre no sistema imunológico. Os centros de forças vibram todos em sintonia uns com os outros, mas cada qual possui também sua função específica.

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6. Quais são os Centros de Forças, e quais são as suas funções?

1 - Centro Coronário:

Este centro deve ser considerado o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, uma vez que nele se assenta a ligação com a mente que é sede da nossa consciência. Representado pela epífise. Assimila as energias recebidas do plano superior e supervisiona os outros centros que lhe obedecem ao comando. Desta forma orienta e disciplina todo o trabalho a ser realizado pelos demais centros.

2 - Centro Frontal:

Tem atividade muito abrangente. Atua sobre as glândulas endócrinas, sobre o sistema nervoso e comanda as percepções que correspondem à visão, audição e ao tato.

Está relacionado com os lobos frontais do cérebro e a hipófise.

Exerce influência decisiva sobre os demais centros de força, sendo responsável pelo funcionamento do Sistema Nervoso Central e dos centros superiores do processo intelectivo.

3 - Centro Laríngeo:

Controla as atividades vocais, do timo, da tiroide e das paratireoides, controlando totalmente a respiração e a fonação.

4 - Centro Cardíaco:

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Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral, evolvendo a emotividade e a circulação das forças de base. É o responsável por todo o aparelho circulatório.

5 - Centro Esplênico:

Sediado na região do baço regula a circulação adequada de forças vitais, o sistema hemático e a variação do volume sanguíneo.

6 - Centro Gástrico:

É o responsável pela digestão e absorção dos alimentos sólidos e fluídos que penetram a nossa organização.

7 - Centro Genésico:

Orientador da função exercida pelo sexo. Atende à modelagem de novas formas entre os homens e também desenvolve estímulos criadores, visando à realização de trabalhos fraternos entre as criaturas.

7. Quem é passista? Quem pode aplicar Passes?

Em princípio, qualquer pessoa saudável e de boa vontade em auxiliar pode ser passista e consequentemente aplicar passes.

Não lhe faltará ajuda espiritual, porque, na falta do elemento mais eficiente, os espíritos utilizam toda aquela que, tendo saúde e razoável equilíbrio, se disponha a dar o passe. Mas, para servir bem neste campo, de modo mais efetivo, é preciso que se cultive e mantenha algumas condições básicas a saber:

1 – Fisicamente:

Ter saúde e boa disposição. É indispensável que o passista cuide do físico, porque no passe há contribuição magnética pessoal, e do seu estado de saúde dependerão: a quantidade e qualidade dos fluídos que doará.

Devem abster-se de dar passes às pessoas com doenças graves, infecciosas, debilitantes e enfermiços, pois não está em condições de doar fluídos benignos.

Os cuidados do passista com o físico visarão principalmente:

• Higiene, para assegurar a própria saúde e a dos assistidos;

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• Alimentação, que será sem excessos, adequada ao organismo, com alimentos que ofereçam maior concentração energética;

• Abolir Vícios, tais como o álcool, fumo, tóxicos, pois prejudicam o rendimento do passista, impregnam maleficamente os fluídos e servem de atração aos maus espíritos;

• Evitar atividades esgotantes e excessos desnecessários, a fim de manter suas reservas de energia vital em condições de servir.

2 – Espiritualmente:

Cultivar as virtudes e manter conduta cristã. É indispensável que o passista se cuide espiritualmente, para que produza fluídos bons e não altere prejudicialmente os que recebem dos bons Espíritos. Os cuidados do passista, quanto ao espírito, visarão principalmente:

• O sentimento fraterno, o sincero desejo de ajudar ao próximo;

• A fé, em si mesmo, na ajuda e poder divinos, na possibilidade de beneficiar com o passe;

• A reforma íntima, buscando sempre se aperfeiçoar moralmente;

• O equilíbrio emocional, para não se desgastar nem perturbar por mágoas excessivas, paixões, ressentimentos, inquietudes, temores, nervosismo ...,

• Abster-se de aplicar passes, quando em desequilíbrio espiritual acentuado.

Entretanto, não impedem que apliquemos passes àquelas alterações de ânimo que são comuns aos problemas e aflições da vida, porque isso tudo nos cumpre superar na oração e no desejo de servir;

• A perseverança no trabalho, para que os amigos espirituais possam confiar e contar com a pessoa para a tarefa. Procure o passista manter conduta cristã sempre, porque a necessidade de aplicar passe em alguém pode surgir a qualquer momento e deverá estar preparado.

3 – Intelectualmente:

Ter conhecimentos específicos sobre o passe.

Portanto, não ficar só aguardando que lhe surja a qualidade de passista, como se ela fosse um acontecimento miraculoso e não um serviço do bem, que pede do candidato o esforço voluntário e laborioso do começo.

Convém procurar conhecer como o que está lidando e para quê e também para poder oferecer maiores condições ao espírito magnetizador que quiser nos assistir, inclusive recebendo melhor as sugestões.

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E aconselhável aos passistas fazer estudos relacionados aos passes, curas e radiações espirituais, inclusive sobre os centros de forças, a técnica de aplicação do passe, preparo do ambiente e do assistido. Ausência de estudo significa estagnação, em qualquer setor de trabalho.

8. Como se preparar para o passe?

Para o melhor resultado da emissão e recepção dos fluídos, passista e receptor precisam estar convenientemente preparados.

- O Preparo do Receptor:

Pelo seu estado mental e emotivo, o receptor ou sofredor poderá ter, em relação ao passe, um estado receptivo, repulsivo ou neutro. O ideal é que esteja receptivo, pois o passe será tanto mais eficiente quanto mais intensa a adesão da vontade do paciente ao influxo recebido.

Por isso, o passista, antes de aplicar o passe, deve procurar estabelecer com o receptor a simpatia possível, animando-o nas coisas espirituais.

Orientará, em síntese, sobre o seguinte:

• Os fluídos existem e as leis divinas permitem que trabalhemos com eles para aliviar e curar os nossos males;

• É preciso ter fé, não como mera atitude mística, mas sim como força atrativa e fixadora das energias benéficas; fé + recolhimento + respeito = receptividade; ironia + descrença + dureza de coração = refratariedade;

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• Deve orar, silenciosamente, enquanto recebe o passe, para acolher e assimilar bem as energias que lhe forem transmitidas;

• O passe sempre beneficia, mas o grau dos resultados se fará de acordo com a fé, merecimento ou necessidade. O preparo de quem vai receber o passe é um pouco diferente no Centro e nos Lares, no Centro, onde são muitas as pessoas a serem assistidas, as informações costumam ser dadas de modo coletivo e o passista não conversa antes com o receptor.

- O preparo do Passista:

1 – Concentração:

Para tudo que vamos fazer, precisamos nos concentrar, centralizar a atenção. No caso do passe, quem o vai transmitir deve firmar o pensamento na atividade espiritual que irá desenvolver, no bem que deseja fazer à pessoa assistida e no campo que pretende obter do Mundo Maior para essa realização.

2 – Oração:

“A oração é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai”. (André Luiz, Cap. 17 Serviço de Passes, “Nos Domínios da Mediunidade”).

Orando, o passista consegue:

• Expulsar do próprio mundo interior os sombrios remanescentes da atividade comum da luta diária;

• Sorver do plano espiritual superior as substâncias renovadoras para, depois operar com eficiência em favor do próximo;

• Atrair a simpatia de veneráveis magnetizadores do plano espiritual. André Luiz, no Cap. XVII, Serviço de Passe, em nos Domínios da Mediunidade, mostra-nos Clara e Henrique meditando e orando para, em seguida, aplicarem passes nos necessitados. “Fica evidente, pois, que não há necessidade alguma de o passista receber passe antes do trabalho a fim de estar em condições de aplicar passes”.

Isto se não houver relegado seus deveres a esfera secundária, porque:

• A oração precipitada, com que muitos tentam atrair vibrações salutares, no ato da assistência, raramente consegue um clima psíquico no agente ou na pessoa assistida que seja favorável ao êxito do empreendimento;

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• A simples imposição de mãos com o consequente apelo às Potências Sublimes, não quer significar condições preponderantes.

- A Posição do Receptor e do Passista:

O Receptor fica sentado por ser para ele uma posição confortável e segura.

O Passista geralmente fica em pé, para ter maior facilidade de movimentos, durante a aplicação do passe, mas, também poderá estar sentado. O passista estará em frente à pessoa assistida desde o momento em que se concentra e se aproximar dela no momento exato da efetiva aplicação do passe.

OBSERVAÇÕES:

Deve-se ou não cruzar braços e pernas?

Ao nos concentrarmos ou nos colarmos em “estado receptivo” não devemos cruzar pernas ou braços porque isso interrompe a marcha das correntes fluídicas. O corpo fica, assim, bem mais vem acomodado e a circulação se faz livre e perfeitamente.

É preciso retirar certos objetos que a pessoa assistida ou o passista portem?

Não há necessidade de pessoas assistidas ou passistas retirarem sapatos, relógios, aliança, níqueis ou outros objetos metálicos que tragam consigo, a não ser que possam incomodar ou distrair a atenção durante o trabalho.

Exemplo: pulseiras ou colares que fiquem tilintando ou que atrapalhem os movimentos).

Também não é necessário tirar o maço de cigarros do bolso ou da bolsa, pois o problema não é a presença do cigarro, mas a presença do vício e a responsabilidade do que causa à saúde do passista, e na impregnação de seus fluídos e na atração das companhias espirituais.

9. Quando começa a aplicação do Passe?

O Passe, propriamente dito, começa com o estabelecimento do contado espiritual do passista com o receptor e a imposição das mãos.

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10. Como ocorre o contato espiritual com o Passista?

O Contato espiritual é o processo pelo qual o passista estabelece uma ligação mental e fluídica com o receptor, seja com esta presente ou a distância.

Às vezes, isso é conseguido em poucos instantes de concentração contínua, de outras vezes e por causas que nem sempre podemos conhecer, leva mais tempo.

Sinais que denunciam o contato estabelecido não são obrigatórios e nem sempre se apresentam, mas podem ser assim.

Impressão física causada pelos fluídos que começam a envolvê-lo, por qualquer parte do corpo (pernas, braços, cabeça, face, laterais do corpo ...).

Sinais materiais, como formigamento da pele, dos pés, mãos; ondas de calor ou então palidez, por causa de alterações na circulação sanguínea devido a possível influenciação dos espíritos. Nada disso, porém, se ocorrer, causará qualquer mal efetivo a um passista bem preparado, que sabe reagir adequadamente ao que ocorre.

11. Como ocorre o contato espiritual com a pessoa Receptora?

Os mesmos sintomas podem ocorrer e ainda crise de choro por estarem bastante emocionados com o ambiente que os recebe. O Passista deverá estar habilitado a reconhecer esses estados e, prontamente, evitar consequências desagradáveis. Desde que se aproxima do receptor para o

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passe o passista começa a penetrar no ambiente espiritual a pessoa assistida. Más é ao impor as mãos que esse contato perispiritual se acentua.

12. O que ocorre na imposição das Mãos?

O ato de o Passista colocar as mãos acima da cabeça da pessoa assistida, após os passes circulares e longitudinais. Geralmente é feito com as mãos espalmadas, dedos levemente separados uns dos outros, sem contração muscular. É nesse movimento e postura que os fluidos serão conduzidos e dispensados.

O fluído vital (por ser elemento de natureza mais material do que espiritual) circula como uma verdadeira força nervosa por todo o nosso sistema nervoso e se escapa pelas extremidades das mãos, especialmente. Fonte de natureza eletromagnética, ele modifica o campo vibratório da pessoa assistida, transmitindo-lhe novas energias revigorantes.

13. O que deve ocorrer com o passista durante a aplicação do passe?

• Intimamente:

Confiança e desejo de ajudar, tudo condicionado à vontade de Deus, ou seja, FÉ, AMOR e HUMILDADE.

Para uma disposição íntima assim, o “amparo divino é seguro e imediato”.

Serenidade, para poder registrar, através da intuição, a orientação espiritual para o passe que estive aplicando.

Mentalização de recuperação da pessoa assistida que está sob a ação dos mensageiros do Alto; porque receber, transmitir e fixar energias são funções exclusivas da mente. Substituir e fixar energias são funções

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exclusivas da mente. Substituir a curiosidade (que alguma enfermidade física ou espiritual possa causar) pelo amor fraternal, ou não haverá êxito.

• Externamente:

“Externamente a fórmula do passe não importa. Poderá obedecer à fórmula que maior confiança ofereça a quem o aplica como a quem o recebe”.

(Pergunta 99 do “O Consolador” de Emmanuel).

O passe deverá ser ministrado de modo silencioso, com simplicidade e naturalidade. (Item 54, Cap. VI de “Obras Póstumas” de Allan Kardec).

Atenção:

“Lembrar-se de que na aplicação do passe não se preciso a gesticulação violenta, a respiração ofegante ou o bocejo contínuo, e de que não há necessidade de tocar na pessoa assistida. A transmissão do passe dispensa qualquer recurso espetacular” (André Luiz, Cap. 28 de “Conduta Espírita”).

Evitar, portanto, gestos cabalísticos, esfregar as mãos, estalar os dedos, mímicas, tremores, suspiros, assopros, gemidos.

14. Devemos tocar na pessoa assistida?

Quanto ao toque na pessoa assistida, normalmente o passe espírita é feito sem tocar a pessoa enferma. No Centro Espírita, especialmente, deve-se evitar tocar nas pessoas assistidas, porque, além do toque ser desnecessário, na quase totalidade dos casos que atendemos:

- Muitos desconhecem o Espiritismo e pessoas assistidas ou acompanhantes veem com estranheza e suspeita o toque pessoal;

- Somos criaturas ainda imperfeitas e o toque físico pode desviar-nos da elevação de pensamento necessária ao passe. Portanto, prevenindo males maiores e salvaguardando o trabalhador do passe e a casa espírita de quaisquer prejuízos ou suspeita, recomenda-se a aplicação do passe sem qualquer todo na pessoa receptora.

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15. O Passista sente algum reflexo do problema da pessoa assistida durante o passe?

Na execução de sua tarefa, o passista pode, algumas vezes, experimentar sensações relacionadas com o problema da pessoa assistida. Como está imbuído do desejo de ajudar o semelhante, é compreensível que se sintonize com ele, a ponto de experimentar reflexos dos seus pensamentos.

Toda tarefa de assistência pede abnegação. Mas o passista dispõe de recurso para eliminar os reflexos e poderá abreviar tal providência, tendo a mente voltada para a prece e a perseverança no bem.

Nos passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se dispõe a ajudar, podendo perdurar ainda depois do passe. É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo-lhe a disposição de colaborar, pretendam arrefecer-lhe o ânimo, afastando-o do caminho do caminho da pessoa enferma. Fé, perseverança no trabalho são a melhor medida para a superação desses obstáculos. E não nos esqueçamos de que a proteção espiritual é constante.

16. O passista tem número limitado de passes a serem aplicados? Pode chegar à exaustão?

“O passista, como mero instrumento que, através da prece, recebe para dar, não precisa jamais temer a exaustão das forças magnéticas” (André Luiz, Cap. 28 de “Conduta Espírita”).

Portanto, desde que haja imperiosa necessidade, o passista poderá aplicar tantos passes quantos forem precisos, confiante no inesgotável manancial da infinita misericórdia de Deus.

Mas poderá sentir cansaço físico ou mental por estar aplicando em muitas pessoas e por muito tempo.

Cabe ao passista, mesmo reconhecendo ser um simples intermediário, poupar suas reservas energéticas evitando excessos desnecessários ou mau uso, e buscará os meios naturais que o auxiliem na mais rápida recuperação. Os benfeitores espirituais sempre nos recompõem as energias gastas na prática do bem e do amor ao próximo.

17. Quais são os resultados dos passes para o Passista e a pessoa receptora?

Não obstante a ajuda dos benfeitores espirituais, o resultado do passe dependerá das condições do passista e da pessoa receptora.

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Tendo recebido o passe, alguns enfermos se sentem curados, outros acusam melhoras, outros permanecem impermeáveis ao serviço de auxílio.

Classificando os resultados dos passes atribui-se a ele o poder de ser benéfico quando:

- O Passista está em condições físicas e espirituais para transmiti-lo;

- A Pessoa que o recebe estar receptiva.

- Benéficos:

São sempre benéficos os resultados de um passe alicerçado na oração e na sinceridade de propósitos.

Porém, podem parecer mais ou menos expressivos, porque há a considerar as necessidades evolutivas e provisionais do assistido. Às vezes, a ajuda do passe pode se traduzir em melhor disposição mental, em confiança e resignação.

Mesmo bom, o resultado do passe será passageiro, não se fixará em definitivo, se a pessoa não mantiver conduta cristã aconselhável.

- Maléficos:

1 - O passista está despreparado física e espiritualmente e emite fluídos grosseiros / perturbadores em direção da pessoa assistida;

2 – O assistido, também despreparado, não sabe ou não pode fazer frente à carga fluídica que recebe do passista.

Não sofrerá prejuízo a pessoa assistida que:

1 – Acionar seu próprio potencial fluídico para repelir, neutralizar ou modificar os maus fluídos que lhe forem endereçados;

2 – Merecer a interferência dos bons Espíritos em seu favor;

3 – Nulo, quando a pessoa assistida, embora receba boa ajuda do passista, se mantém impermeável (descrença, leviandade, aversão). Neste caso, as energias não absorvidas pelo assistido se combinam com os fluídos ambientes e ficam, assim, de patrimônio geral, até serem canalizados ou atraídos para quem lhes ofereça receptividade. (Nenhuma energia boa é desperdiçada).

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18. Quais devem ser as atitudes do Passista diante dos bons resultados do Passe?

Qualquer que seja a sua modalidade, o passe, em última análise, procede de Deus, sendo o passista um mero instrumento de Sua vontade.

Como intermediário dessa vontade, entregue ao passista pelo Plano Superior a condução de seu trabalho deverá seguir com naturalidade e humildade evitando:

1 – “Contemplar” excessivamente os bons resultados alcançados – é porta aberta à vaidade falar sempre dos benefícios que tem proporcionado com seus passes – é ostentação orgulhosa;

2 – Ficar curioso ou aflito por resultados nos passes – semeamos o bem, mas a germinação, desenvolvimento, flor e fruto dele pertencem a Deus.

Certo é, porém, que haverá sempre uma recompensa natural para quem se doa no passe.

Dando, recebemos; e geralmente bem mais do que damos, porque Deus é muito generoso.

19. Qual ação dos Espíritos sobre os Fluídos?

Leon Denis em “O problema do Ser, do Destino e da Dor” nos traz:

“O pensamento é criador. Não atua somente em roda de nós, influencia nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós, geram nossas palavras, nossas ações e com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura”

É através do pensamento e da vontade que os Espíritos atuam sobre os fluídos, aglomerando-os, dispersando-os, mudando suas propriedades.

Essas modificações resultam de uma intenção ou expressam pensamentos inconscientes.

CONCEITOS RELATIVOS AO PASSE

1. O que é energia de um corpo?

A energia de um corpo é a capacidade que este tem de gerar qualquer ação.

Como há várias formas de energia, pode haver várias formas de ação possíveis.

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2. O que é fluído?

É substância sutil, maleável, imponderável, que pode ser manipulada pelo pensamento de Espíritos encarnados e desencarnados, que imprimem nele características positivas ou negativas, conforme o teor do pensamento.

3. O que é fluído animal?

Fluído animal ou magnetismo animal é a parcela de energia vital doada pelo ser encarnado, passista, no momento do passe. Tal fluído é inerente apenas a seres encarnados, sendo uma das razões pelas quais companheiros encarnados participam de tarefas aparentemente de cunho espiritual, tal como reuniões de “desobsessão”.

4. O que é fluído vegetal?

Fluído energético exalado pelos seres vivos do reino vegetal.

5. O que é perispírito?

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É um corpo intermediário entre corpo físico e o Espírito, necessário à relação entres estes dois últimos. É o laço que liga o corpo ao Espírito. Nos processos de reencarnação, é o molde determinante das características do corpo físico do Espírito que renasce.

6. O que é duplo etérico?

O duplo etérico pode ser considerado um corpo físico menos denso, energético, de onde dimanam as doações fluídicas animais (fluído animal) que o passista realiza durante a tarefa do passe.

7. O que é centro vital?

Centro vital, ou centro de força, é um ponto de convergência de energias captadas pelo perispírito, posteriormente redistribuídas a todos os órgãos do corpo.

8. O que é sugestão mental?

É o ato de incutir-se determinada ideia na mente de uma pessoa, que venha a se manifestar através de alterações comportamentais, ou mesmas orgânicas. Os espíritos maus feitores se utilizam desse tipo de sugestão inumeradas vezes.

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9. O que é Aura?

De forma geral, todo corpo emite energias. A emissão de tais energias se chama radiação. Aura é o conjunto das radiações emitidas por determinado corpo, que o envolvem.

A grosso modo pode-se dizer que há duas auras bem características em cada pessoa: a aura do perispírito, cuja composição varia em função das aquisições milenários do Espírito, e a aura do duplo etérico, também conhecida como aura da saúde, cuja composição, forma e coloração apresentam considerável variação mesmo ao longo dos minutos, pois reflete, quase que imediatamente, as alterações psíquicas e orgânicas ocorridas no ser.

10. Temos várias auras?

Sim. Costuma-se encontrar na literatura espírita dois tipos distintos de aura, residentes no perispírito e no duplo etérico respectivamente. A aura do duplo etérico, também conhecida como “aura da saúde” pode ser visualizada pela fotografia Kirlian, ao passo que a do perispírito, em situações normais, pode ser visualizada pela faculdade da clarividência.

11. Para dar passes a ingestão de carne, álcool, nicotinas interferem.

O ideal é que ninguém vá dar passes envoltos em vícios.

No entanto o bom não poderá ser inimigo do ótimo.

Pessoas portadoras de tais vícios e que estejam se esforçando para livrar- se deles encontrarão na aquisição de responsabilidade como passistas uma maior motivação para absterem-se dos mesmos.

Procurem não usar esses vícios em torno de 4 horas antes da tarefa.

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12. Quantas vezes por semana posso participar da tarefa do passe?

Recomenda-se que o passista intercale um dia de atividade na tarefa de doação de fluídos com um dia de descanso para a reposição natural dos fluídos. Nesse particular, as reuniões mediúnicas são também consideradas eventos de doação fluídica.

13. A vida sexual do passista influencia em seu desempenho na tarefa?

Sim, principalmente a vida sexual a nível mental, pois o pensamento atrai energias positivas ou não, conforme o que se pensa. Assim, o que gravita em nosso redor invariavelmente se combina com nossos fluídos com base na lei de afinidade. Esses mesmos fluídos são transferidos posteriormente ao paciente. Grosso modo, recomenda-se que principalmente no dia da tarefa o passista procure manter sua “casa mental” adequadamente limpa e organizada.

14. O passista precisa se preparar ao longo do dia para dar o passe?

Podemos comparar o passista a um cirurgião. O cirurgião, antes do trabalho, deverá apresentar-se mais higienizado possível para o desempenho adequado de sua tarefa sem a infecção do paciente. O passista deverá higienizar sua “casa mental” para evitar a contaminação de seus próprios fluídos que serão transferidos ao paciente. Tal higienização só poderá ocorrer com o esforço de se evitar pensamentos incorretos de qualquer tipo, a leitura de publicações inadequadas, a conversa de temas inferiores, e absorção de qualquer tipo de ideia nociva aos princípios cristãos.

15. O passista deve estudar sempre?

Sempre que possível, o passista deverá melhorar sua compreensão dos mecanismos do passe pelo estudo e observação. No entanto, o bom desempenho na tarefa do passe não se vincula exclusivamente ao aspecto intelectual, mas principalmente ao amor com que se participa da tarefa.

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16. O passista é médium?

Nas casas espíritas geralmente pratica-se o passe misto. Neste tipo de passe, o passista atua como mediador entre o Espírito responsável pelo passe e o paciente. Dessa forma, o passista pode ser considerado médium, ou melhor, médium passista.

17. Posso dar passe fora do centro espírita?

O passista, sozinho, nunca deverá assumir responsabilidade por qualquer tipo de trabalho fora do âmbito da casa que frequenta.

Existem centros que possuem equipes que vão às casas dos necessitados para a higienização e o passe, mas com um vínculo extremamente fixado e pré-agendado, com instrução dos benfeitores físico e espirituais da casa.

18. Gestante pode tomar passe?

Sim. Não há qualquer tipo de impedimento neste caso. Conforme relatos espirituais nestes casos mesmo a criança que vai renascer recebe os benefícios fluídicos.

19. Qual o número máximo de passes que o paciente deverá tomar?

Não há regra. Em geral, deve-se analisar a orientação do receituário mediúnico. O que não deve ocorrer é o paciente submeter-se à fluidoterapia apenas porque “não tinha nada para fazer antes de começar a reunião”.

20. A tarefa do passe deve ter horário fixo?

Sim. Entre os encarnados, a tarefa do passe é apenas uma pequena parte da tarefa que ocorre a nível espiritual. Certamente os benfeitores espirituais têm também sua programação, que se vincula à nossa. Não raro, durante todo o dia, a Espiritualidade prepara o ambiente da casa espírita paro o recebimento da vasta gama de espíritos sofredores que vêm receber o lenitivo do passe. Em todas as tarefas da casa espírita, a ordem e a disciplina presidem o progresso.

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21. O grupo de passistas deve orar em conjunto antes do início da tarefa?

Sim. A prece facilita a integração de todos no propósito de servir ao próximo, além de elevar o passista a estado mental mais próprio à afinização com os Espíritos responsáveis pelo passe.

22. Os passistas devem fazer a prece final em conjunto?

Sim, no sentido de agradecer a oportunidade de participarem de mais uma tarefa em nome do Cristo.

23. O passista deve posicionar-se à frente ou a atrás do paciente?

Não há regra. Mesmo à frente do paciente, o passista pode posicionar-se mentalmente atrás dele.

24. Pode-se usar música mecânica durante a tarefa do passe?

Sim. A música auxilia a criação de pensamentos nobres, desde que sejam reproduzidas faixas com temas espiritualizantes e em baixo volume.

25. Devo dar conselhos ou receitar durante o passe?

Não!

26. Posso prometer cura a alguém?

Não!

27. Posso dar passe mediunizado?

Não!

28. Os olhos devem ficar abertos ou fechados?

Em geral, abertos. Particularmente os passistas que se servem de movimentos para a aplicação do passe não poderão agir de olhos fechados, sob pena de virem a colidir com outro passista, ou até mesmo com a pessoa a quem está aplicando o passe.

29. Tenho problemas com o paciente que acabo de se sentar à minha frente.

Devo dar o passe?

Sim. Devemos entender tal fato como uma oportunidade que Deus oferece ao passista de renovar suas concepções com base no perdão e na amizade.

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30. Posso escolher o paciente predileto para dar o passe?

Não.

31. Não gosto da pessoa, devo dar o passe nela?

Sim.

32. Os movimentos são realmente necessários durante o passe?

Não. Os movimentos apenas auxiliam o passista a direcionar seu pensamento corretamente durante o passe, assim como funcionam à guisa de sugestão mental para o paciente. Este segundo aspecto se deve ao fato de, culturalmente, o paciente sempre esperar que o passista irá movimentar os braços ou as mãos. Há pacientes que, em tomando passe com passista que não se movimenta, saem da casa insatisfeitos, chegando a pensar inclusive que não receberam o passe.

33. Qual é a duração do passe?

Não há regra. Em torno de 1 minuto. O passista não deve se preocupar em

“cronometrar” o passe, pois adquirirá facilmente, com dedicação à tarefa, a noção adequada do tempo necessário a cada caso.

34. O que é passe de dispersão?

O passe de dispersão é a técnica destinada a retirar os fluidos deletérios que possam estar vinculados ao paciente, pela ocasião das ocorrências do dia a dia de causas específicas, tais como processos obsessivos. É comumente ministrado aos médiuns, nas reuniões mediúnicas, após manifestação de entidade perturbada. A função básica dessa técnica é propiciar alívio ao paciente, assim como desobstrução de sua capacidade intelectiva, e de vinculação com os benfeitores espirituais.

É realizado pela movimentação dos braços de cima para baixo, e não de baixo para cima, ao longo do corpo do paciente. As palmas das mãos devem estar direcionadas para baixo, de forma a se pensar em que algo está sendo retirado do paciente. Os passistas não necessitam, ao final do percurso dos braços, fazer qualquer tipo de movimento com as mãos com o objetivo de livrarem-se dos fluidos retirados do paciente, pois tais fluídos não ficam agregados no passista. Lembra-se que os movimentos aqui descritos

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funcionam como sugestão mental tanto para o passista como para o paciente.

35. O que fazer quando o paciente fica mediunizado?

Deve-se procurar despertá-lo do transe, com tranquilidade, batendo ou apenas pressionando levemente seu ombro, tomando o máximo de cuidado para não chama-lo de supetão, assustando-o. Nestes casos, preferível é que o passe seja interrompido, e que se indique ao paciente tomar um pouco de ar, ou água, no sentido de relaxar, conduzindo-o quando possível à presença do coordenador da tarefa.

36. O que fazer quando o passista ficar mediunizado?

A mesma coisa.

37. Qual a distância que as mãos do passista deve ficar do corpo do paciente?

De 15 a 20 centímetros.

38. Como funciona o passe a distância?

Uma condição requerida, no passe à distância é que o passista possa construir na sua mente — plasmar — a imagem do paciente e isto não é fácil. Em geral, só é possível quando passista e paciente tiveram oportunidade de se conhecer anteriormente. A opção da fotografia ajuda,

mas, em geral, não satisfaz completamente.

Outra condição exigida é que o paciente esteja prevenido e que o horário e local tenham sido previamente combinado. É também conveniente que a preparação do ambiente tenha sido providenciada, através do recolhimento, do cultivo dos bons pensamentos e principalmente da prece.

Tudo isso pode ser providenciado por alguém que esteja junto ao paciente

— um familiar ou amigo — e que funcionará como elemento de apoio.

Na hora combinada, o passista mentaliza o paciente e executa, em pensamento, os procedimentos de limpeza fluídica do organismo do

paciente e depois a doação de fluidos.

Durante o passe à distância, o que ocorre é, literalmente, o deslocamento do passista, em Espírito, mesmo no estado de consciência, até o local onde se acha o paciente. A ligação magnética do passista com o seu corpo físico é o canal utilizado para transferência de fluidos entre os dois pontos.

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Referências:

Cap. XXII, Mediunidade Curativa, do livro “Mecanismos da Mediunidade”

de André Luiz)

Revista Espírita Set/1865 – “Da Mediunidade Curadora”) Wenefledo de Toledo “Passes e Curas Espirituais”

Pergunta 99 do “O Consolador, de Emmanuel.

Cap. 17 Serviço de Passes “No Domínios da Mediunidade”

Item 54, Cap. VI de “Obras Póstumas de Allan Kardex.

André Luiz, Cap. 28 de “Conduta Espírita”

“Fluídos e Passes” de Therezinha de Oliveira

“O passe – Respostas às perguntas mais frequentes” Eugênio Lysei Junior

“Como aplicar passes” Luiz C. de M. Gurgel

“Estudo sobre o passe: o passe nas reuniões mediúnicas” FEB Marta Antunes Moura.

“O Reformador, de 1.992”

“O passe – Seu estudo, suas técnicas e sua prática” Jacob Melo

“Passes e irradiações” – Edgard Armond

“Estudos sobre o passe: o passe nas reuniões mediúnicas” FEB

Referências

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