HASTA PÚBLICA DE ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS N.º 02/IPMA/2021
Caderno de encargos
Alienação da embarcação da frota do Instituto Português do Mar e Atmosfera, I.P.: Navio de
Investigação Tellina
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
Cláusula 1.ª Objeto
1. Constitui objeto da presente hasta pública a alienação da embarcação “Tellina”, que se encontra no porto da Doca de Pedrouços, em Lisboa, propriedade do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P., doravante designado abreviadamente por IPMA, no estado de uso em que se encontra.
Cláusula 2.ª
Identificação da embarcação
1. A embarcação Tellina e composta de acordo com as características descritas na aliena infra.
a) Embarcação “Tellina”
- Motor: Caterpillar/Interior/455Hp/99V10051 - Matrícula: A-41-EST
- Classificação: Pesca Costeira/ Investigação - Arqueação Bruta: 49.22 Ton
- Arqueação Líquida: 14.77 Ton - Comprimento fora a fora: 17 m - Comprimento de sinal: 15.45 m - Boca de sinal: 5.28 m
- Ponta de sinal: 2.58 m
- Distintivo visual e rádio telegráfico (indicativo de chamada): CUHP7 - Casco: Fibra
- Situação: Operacional (Doca de Pedrouços, Lisboa)
2. As informações adicionais sobre a embarcação constam no Anexo II do presente Caderno de Encargos.
Cláusula 3.º Preço base
De acordo com o Anexo I do presente Caderno de Encargos o preço base de licitação é o de 138.000,00 EUR (cento e trinta e oito mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
Cláusula 4.ª Condições de pagamento 3. O pagamento é efetuado em duas prestações.
4. A primeira prestação, no valor de 25% da proposta adjudicada, é paga no ato de adjudicação, a
título de sinal e princípio de pagamento, sendo a segunda prestação, no valor de 75% da
proposta adjudicada, paga na data de assinatura do contrato.
5. O pagamento é efetuado por transferência bancária para a conta do IPMA, no IGCP devendo o comprovativo desta operação ser enviado, logo que a mesma ocorra, para o endereço eletrónico: faturacao@ipma.pt.
6. No ato público é admitida a modalidade de pagamento por transferência bancária, devendo esta ser emitida no dia da adjudicação em hasta pública e comprovada perante o júri.
7. A adjudicação caduca caso, por qualquer razão, não venha a ser executada, ou caso seja cancelada a transferência bancária a que se refere o número anterior, podendo, nesta eventualidade, o bem em causa ser adjudicado à proposta ordenada em lugar subsequente, nos termos previstos no programa do procedimento.
8. A falta de pagamento da segunda prestação implica, para o adquirente, a perda de quaisquer direitos sobre o bem adjudicados, bem como a perda do sinal, conferindo à entidade alienante o direito a proceder a nova alienação, sem prejuízo do direito a ser indemnizada, nos termos gerais, pelos prejuízos decorrentes da adoção de novo procedimento de hasta pública.
Cláusula 5.ª Obrigações do adquirente
1. Todas as operações relativas ao transporte e manuseamento do bem alienado, bem como a reparação e indemnização de quaisquer danos causados a terceiros ou ao IPMA, por motivos que lhe sejam imputáveis, são da responsabilidade do adquirente.
2. O adquirente obriga-se a retirar o bem alienado no prazo indicado no Anexo I do presente Caderno de Encargos, a contar da data de adjudicação.
3. O adquirente obriga-se a manter o local onde se encontra depositado o bem alienado nas mesmas condições em que se encontrava aquando do levantamento do mesmo.
4. São ainda da responsabilidade da entidade adquirente todas as licenças e encargos legais associados e indispensáveis à posse dos bens alienados.
Cláusula 6.ª Suspensão de prazo
1. O contrato poderá ser suspenso por iniciativa do IPMA, ou do cocontratante, devidamente fundamentada e formalizada em Auto, cujo conteúdo deve compreender no mínimo os pressupostos que a determinarem e os termos gerais do procedimento a seguir subsequentemente.
2. São considerados fundamentos para a suspensão quaisquer circunstâncias que impossibilitem
a respetiva realização da execução, alheias à vontade do cocontratante, que não pudessem ser
conhecidas ou previstas à data da celebração do contrato e cujos efeitos não resultem de atos
que lhe sejam imputáveis, designadamente:
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
a) Intempéries;
b) Inundações;
c) Incêndios;
d) Sismos.
3. O prazo do contrato será automaticamente prorrogado por igual período ao da suspensão, não podendo ultrapassar o prazo previsto no mesmo.
Cláusula 7.ª Incumprimento
1. No caso de incumprimento contratual, será novamente alienado, ficando o adquirente obrigado a repor a diferença entre a sua oferta e o valor obtido na nova alienação, aplicando- se o disposto no n.º 2 do artigo 333.º do CCP.
2. Na falta de cumprimento de qualquer obrigação contratual pecuniária a importância em dívida será cobrada nos termos do Código do Procedimento e do Processo Tributário.
Cláusula 8.ª Penalidades
3. Nos casos em que a entidade adquirente não cumpra com os prazos contratuais estabelecidos, poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:
a) Por não pagamento do valor em dívida dentro do prazo estabelecido na Cláusula 3.ª, acresce, a esse montante, uma penalidade diária de cinco por mil (5%
0), não podendo esta, na sua globalidade, vir a exceder 15% do valor em dívida, o que corresponde a 30 (trinta) dias de mora, contados da data limite do pagamento em causa;
b) Quando verificada a situação prevista na subalínea anterior, a retirada do bem alienado só será permitida após a liquidação do valor em dívida;
c) Após o prazo de 30 (trinta) dias referido na subalínea anterior, não se verificando o pagamento, ser-lhe- á aplicado o previsto na Cláusula 7.ª;
4. As penas pecuniárias previstas na presente cláusula não obstam a que o IPMA exija uma indemnização pelo dano excedente.
5. Quando as sanções a que se refere a presente cláusula revistam natureza pecuniária, o respetivo valor acumulado não pode exceder 20% do preço contratual, sem prejuízo do poder de resolução do contrato previsto na Cláusula 10.ª.
6. Nos casos em que seja atingido o limite previsto no número anterior e o contraente público
decida não proceder à resolução do contrato, por dela resultar grave dano para o interesse
público, aquele limite é elevado para 30% de acordo com o disposto no n.º 3 do artigo 329º do
CCP.
Cláusula 9.ª Caução Não é exigível a prestação de caução.
Cláusula 10.ª Resolução do contrato
Quando se verifique a impossibilidade definitiva do cumprimento do contrato pelo adquirente, o mesmo poderá ser resolvido por decisão do IPMA ou por decisão judicial, com base nos artigos 333.º a 335.º do CCP.
Cláusula 11.ª Fiscalização do contrato
A execução do contrato será acompanhada, a título permanente, por colaboradores do IPMA designados e devidamente identificados para o efeito.
Cláusula 12.ª Prevalência
1. Fazem parte integrante do Contrato os suprimentos dos erros e omissões do Caderno de Encargos, conforme o disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 96.º do CCP, os esclarecimentos e as retificações relativas ao procedimento pré-contratual em apreço, o caderno de encargos, programa e proposta adjudicada.
2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicados.
Cláusula 13.ª Legislação aplicável
Em tudo o que não esteja especialmente previsto no presente Caderno de Encargos, aplica-se o
regime previsto no CCP.
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
Anexo I
Embarcação Local Prazo de
levantamento
Preço base de licitação
Lanço de licitação
Tellina Doca de Pedrouços
(Lisboa) 22 dias 138.000 EUR 1.500 EUR
Anexo II
Dados e Características da Embarcação “Tellina”
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
horas
• Carregador de baterias • Central elétrica
Condição: operacional
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.