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2.5.2 ESMALTAÇÃO ESMALTES CERÂMICOS

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(1)

C) MATURAÇÃO: - feita em tanques para a homogeneização;

- pode-se ajustar a densidade e a viscosidade da barbotina;

- as propriedades reológicas podem ser alteradas;

Ex.: ↑ viscosidade: - presença de cátions flutuantes;

- evaporação dede água;

- resfriamento brusco - tixotropia elevada

↓ viscosidade: - aumento da temperatura;

- sedimentação de material;

D) TRANSPORTE NAS LINHAS DE ESMALTAÇÃO: - manual;

- automático.

2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO

(2)

3. APLICAÇÃO DO ESMALTE

Aplicação sobre o esmalte de diferentes modos, depende:

- tamanho, forma, quantidade e estrutura da superfície a esmaltar;

- efeitos que se deseja obter na superfície esmaltada.

A aplicação pode ser feita por:

imersão;

vertido centrífugo pulverização pintura

eletroforese

(3)

Aplicação do sobre o suporte cerâmico:

a) aplicação de uma camada de barbotina de esmalte, cubrindo completamente a superfície do suporte de forma contínua;

b) aplicação mediante pulverização na forma de spray ou em gotas;

c) aplicação do esmalte seco (granilhas);

d) aplicação como tinta por serigrafia

3. APLICAÇÃO DO ESMALTE

(4)

DIFERENTES CAMADAS DE ESMALTE A SEREM APLICADAS SOBRE O SUPORTE CERÂMICO Esmalte para serigrafia.

Design

Aplicação por via úmida com óleos

Esmalte seco.

Granilha.

Suporte, biscoito.

Esmalte plástico ou engobe.

Interface com o suporte.

Aplicação por via úmida com água

Esmalte aplicação por via úmida com água.

Geralmente branco.

(5)

4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES

Suportar as condições de uso a que se destinam, portanto devem ter:

- impermeabilidade;

- resistência ao desgaste (uso);

- insolubilidade em água;

- não reativos;

- facilidade de limpeza;

- resistência mecânica adequada.

Em relação ao processo de fabricação, os esmaltes devem ter:

- viscosidade adequada;

- fundência nos limites de temperaturas estabelecidos;

- capacidade de cobrir homogeneamente a superfície, sem produzir defeitos (soltar).

Em relação a aplicação, estão relacionadas as características:

- reologia da suspensão;

- plasticidade das matérias-primas;

- distribuição granulométrica.

(6)

Características estéticas e decorativas estão relacionadas com propriedades que deseja-se no produto acabado:

- brilho;

- opacidade;

- transparência;

- cor;

- textura.

Dois diferentes tipos de esmaltes

- em fusão (≈ líquido viscoso): capacidade de cristalização, separação das fases, tensão superficial e viscosidade do fundido.

- fritado: leva em consideração propriedades mecânicas, térmicas, ópticas, e químicas (Tabela 1).

4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES

(7)

PROPRIEDADES DO ESMALTE FRITADO

MECÂNICAS TÉRMICAS ÓTICAS QUÍMICAS

ELASTICIDADE RESISTÊNCIA À

TRAÇÃO RESISTÊNCIA À

COMPRESSÃO RESISTÊNCIA À

FLEXÃO DUREZA IMPACTO

CONDUTIVIDADE TÉRMICA RESISTÊNCIA AO CHOQUE TÉRMICO

DILATAÇÃO TÉRMICA

BRILHO OPACIDADE

COR MATIZAÇÃO

RESISTÊNCIA A AÇÃO DA ÁGUA RESISTÊNCIA AOS

ÁCIDOS

RESISTÊNCIA AS BASES

4. CARACTERÍSTICAS DOS ESMALTES

(8)

5. CONSTITUIÇÃO DOS ESMALTES

Os esmaltes são formados pelas seguintes partes:

- estrutura vítrea;

- elementos modificadores da rede do vidro;

- elementos estabilizadores da rede do vidro;

ESTRUTURA VÍTREA

Formada por unidades estruturais com arranjo cristalino a curto alcance;

Deve-se cumprir as seguintes condições geométricas para a formação de estruturas de vidro:

- índice de coordenação do cátion deve ser pequeno;

- íon óxido não deve estar unido a mais de um cátion;

- poliedros formados por oxigênio;

- óxidos que obedecem as condições sob forma: RO2, RO3, R2O5,

confirmando a existência de vidros de SiO

2

, B

2

O

3

e P

2

O

5

.

(9)

ELEMENTOS FORMADORES DO VIDRO

Ocupam os interstícios da rede, diminuindo a energia necessária para rompê- los, assim modificam-se as propriedades: fusibilidade, dureza e estabilidade da rede.

Elementos modificadores mais fundentes: Li, Na, K, Ca, Ba, Mg, Pb, Sr e Zn.

ELEMENTOS ESTABILIZADORES DO VIDRO

Formam parte da rede por substituição, estabilizam evitando a desvitrificação;

Apresenta um estado energético superior a estrutura cristalina, sendo

instável e com tendência a se desvitrificar (passar de uma estrutura amorfa para uma cristalina);

Principal estabilizador da rede vítrea é a Al

2

O

3

.

5. CONSTITUIÇÃO DOS ESMALTES

(10)

Não há apenas um critério de classificação. São estes:

A) FUSIBILIDADE: - fundentes

- duros (menos fundentes) B) SUPORTE PARA APLICAÇÃO: - lajotas

- louça

- artigos sanitários

- pavimentos e revestimentos C) EFEITO PRODUZIDO AO PRODUTO ACABADO:- mate

- semi-mate - acetinados - opacos - cristalinos

D) TEMPERATURA DE QUEIMA: - 900-1200ºC: esmaltes tipo lajotas - 1000-1150ºC: esmaltes de louças - 1100-1200ºC: esmaltes de grês

- acima de 1200ºC: esmaltes porcelânicos

(11)

E) COMPOSIÇÃO QUÍMICA

ESMALTES

ESMALTES CRÚS ESMALTES FRFITADOS

COM CHUMBO

SEM ALUMINA

COM ALUMINA

SEM CHUMBO (COM ALUMINA)

COM ALCALINO TERROSOS

COM ALCALINOS E ALCALINO TERROSOS COM ALCALINOS,

ALCALINO TERROSOS E ZnO

COM BORO

ESMALTES SALINOS

COM CHUMBO

SEM ALUMINA E BORO

COM ALUMINA

SEM CHUMBO

SEM BORO

COM BORO

COM BaO

(12)

F) NATUREZA DAS FASES CRISTALINAS

Esmaltes vítreos: constituídos de uma única fase vítrea

Esmaltes vitrocristalinos: as fases cristalinas provém da adição de cristais antes da queima, que não chegam a fundir-se

Esmaltes vitrocerâmicos: aparecem cristalizações após a queima, geradas durante este processo (desvitrificação)

Esmaltes compostos: materiais multifásicos compatíveis, constituídos majoritariamente de uma matriz que incorpora várias fases, que são compatíveis quimica, térmica e mecanicamente.

6. CLASSIFICAÇÃO DOS ESMALTES CERÂMICOS

(13)

COR pode ser devido:

- a um emissor de luz (emitir radiação no range da luz visível);

- a estruturas que sejam atravessadas (absorvem algum λ);

- a captura da luz

REFLETINDO DE UM MODO SELETIVO E NÃO DIFUNDIDINDO EM UM DETERMINADO λ

RESUMINDO: A COR NOS SÓLIDOS

APARECE POIS SÃO DE ALGUMA FORMA SENSÍVEIS A LUZ VISÍVEL

1.1 DESCRIÇÃO DA COR

Luz visível: λ 400 a 700 nm

RESULTADO DA ABSORÇÃO DE UMA RADIAÇÃO COM UM DETERMINADO λ, POR SUA VEZ

REFLEXO DE OUTRO λ COMPLEMENTAR

λ (nm) Cor absorvida Cor visível 400-435 Violeta Verde-amarelo

435-480 Azul Amarelo

480-490 Azul-verde Laranja 490-500 Verde-azul Roxo

500-560 Verde Púrpura

560-580 Verde-amarelo Violeta

580-595 Amarelo Azul

595-605 Laranja Azul-verde

605-750 Roxo Verde-azul

(14)

1.2 ATRIBUTOS DA COR

Cores ponto de vista sensorial são definidas por três características:

LUMINOSIDADE: sensação visual que se percebe de uma superfície ao emitir mais ou menos luz;

corresponde a variação fotométrica luminescência: fluxo luminoso;

superfícies refletoras ou transmissoras luminescência = claridade.

TOM: sensação visual definida como azul, verde, amarelo, roxo, etc. (cores);

apresenta um λ característico que corresponde a cada cor do espectro.

SATURAÇÃO: atributo da sensação visual onde se estima a proporção de puro e a sensação total.

O conjunto TOM + SATURAÇÃO são responsáveis pelas características

colorimétricas da cor: CROMATICIDADE

(15)

Mecanismo de origem da cor: tanto no caso da absorção quanto na reflexão seletiva baseia-se na oscilação harmônica dos átomos da substância corante

Ex.: ÁTOMO mola que oscila ao receber um estímulo em sintonia com as freqüências de oscilação

Pigmentos da indústria cerâmica compostos por elementos de transição

orbitais d metais

incompletos f terras raras

Outro fenômeno responsável pela aparição de cor em sólidos inorgânicos são as transições de elétrons entre bandas de energia.

A cor de um pigmento pode variar em função do número de coordenação do metal, logo o íon individual e seu óxido tem grande influência nos fenômenos de absorção.

Responsáveis pela aparição da cor:

- transições eletrônicas d-d - transferências de carga

1.3 ORIGEM DA COR EM SÓLIDOS INORGÂNICOS

(16)

1.4 MEDIDA DA COR

Medir a cor significa determinar as três grandezas que correspondem as respostas dos três receptores do olho humano

SENSAÇÃO DA COR iluminar o corpo: a cor da fonte

energia do espectro S

distribuições espectrais DER Influência no desenvolvimento da cor do objeto

Ex.: quando um corpo que é iluminado apresenta cor, parte da luz incidente é absorvida e outra refletida.

DO CORPO

Luz refletida (R): razão entre a luz refletida por um objeto iluminado por um certo λ e a luz refletida por um objeto idealmente branco (padrão) R = f (λ)

Olho humano: três tipos de receptores de sensibilidades espectrais diferentes,

determinadas pela CIE, sensíveis: ao azul, ao verde e ao vermelho.

(17)

3 estímulos: vermelho x (λ) funções indicam a quantidade verde y (λ) colorimétricas de cada estímulo de

azul z (λ) referência,

necessários para igualar cada radiação monocromática do espectro visível

Principais características das funções colorimétricas:

- todas as ordenadas são positivas os valores triestímulos obtidos serão positivos

- os valores correspondentes a y (λ) iguais aos da eficiência luminosa - as áreas abaixo das curvas são iguais

- o observador pode estar até um ângulo de observação de 10º

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

1.4 MEDIDA DA COR

(18)

Para fazer uso do sistema são normalizadas fontes e tipos de iluminações:

FONTES: A lâmpada incandescente de W em atmosfera gasosa com T: 2856K;

B fonte A e filtro líquido para gerar radiação de T: 4874K (luz solar direta);

C fonte A e filtro líquido para gerar radiação de T: 6774K (luz diurna média)

ILUMINAÇÕES: A distribuição espectral relativa com T: 2856K, fonte A;

C distribuição espectral relativa com T: 6774K, luz diurna ;

D65 distribuição espectral relativa com T: 6504K, luz diurna média com excitação ultravioleta;

F usada para medir o fenômeno metamería (fonte: tubo fluorescente branco).

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(19)

1.4.1.1 Cálculo dos valores triestímulos Teoricamente:

Na prática:

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

k

0

R

S

x

d

X Y k

0

R

S

y

d

Z k

0

R

S

z

d

0

100

y d S

k

700

400

R K

X

x

700

400

R K

Y

y

700

400

R K

Z

z

K

x

kS x

ILIMUNAÇÃO (observador 2º)

A D65 C F

VALORES TRIESTÍMULOS

X2 109,8538 95,0480 98,0680 109,4331 Y2 100,000 100,000 100,000 100,000 Z2 35,5821 108,8969 118,2313 40,2139

COORDENADAS CROMÁTICAS

X2 0,4476 0,3127 0,3101 0,4384 Y2 0,4074 0,3290 0,3162 0,4006

Cromaticidades normalizadas intervalo 400 a 700 nm

ILIMUNAÇÃO (observador 10º)

A D65 C F

VALORES TRIESTÍMULOS

X2 111,1482 94,8137 97,2857 112,1202 Y2 100,000 100,000 100,000 100,000 Z2 35,2001 107,3307 116,1440 40,7947

COORDENADAS CROMÁTICAS

X2 0,4512 0,3138 0,3104 0,4433 Y2 0,4059 0,3310 0,3191 0,3954

(20)

1.4.1.2 Escalas uniformes de cor

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

SISTEMA HUNTER LAB

Define nova unidade NBS, simplificada e melhorada por Scofield para melhor corresponder com a sensação visual;

Instrumentos para medir a variação de cor (DE) empiricamente o sistema L, a

L

, b

L

2 2

2

( ) ( )

)

( L a b

E  D  D  D D

Y L  10

Y

Y a 17 , 5 [( 1 , 02 X )  ]

Y

b 7 , 0 ( Y  0 , 8472 )

L mede a claridade: zero = preto e 100 = branco

+ vermelho + vermelho

a 0 cinza b 0 cinza

- verde - verde

(21)

SISTEMA CIE L*a*b*

Espaço da cor é um sistema coordenado cartesiano: L*a*b*

Matematicamente:

16 )

(

116

0 13

*

Y Y

L

) ) (

) ((

500

0 13 0 13

*

X X Y Y

a  

) ) (

) ((

200

0 13 0 13

*

Y Y Z Z

b  

Se: X/X

0

, Y/Y

0

e Z/Z

0

≤ 0,008856 Calcula-se:

) (

292 ,

903

0

*

Y Y

L

) (

5 ,

3893

0 0

*

X X Y Y

a  

) (

4 ,

1557

0 0

*

Y Y Z Z

b  

Onde: X

0

, Y

0

, Z

0

são valores referentes do branco absoluto 1.4.1.2 Escalas uniformes de cor

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(22)

SISTEMA CIE L*a*b*

Espaço da cor é um sistema coordenado cartesiano: L*a*b*

Graficamente:

a* x b* cromaticidade + claridade = COR DO ESTÍMULO

2

* 2

* 2

*

) ( ) ( )

( L a b

E  D  D  D D

Representação da

distribuição espacial da cor 1.4.1.2 Escalas uniformes de cor

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(23)

SISTEMA CIE L*a*b*

Adicionaram-se mais atributos nos sistema CIE:

H*: tom: expresso em graus

C*: intensidade: expressa em coordenadas polares Representação no espaço:

Matematicamente:

+ L* = claridade percebida Corresponde as magnitudes usadas na prática!

*

*

*

a arctg b H

2

* 2

*

*

a b

C  

*

*

*

P

M

C

C

C  

D

2

* 2

* 2

*

*

( L ) ( C ) ( H )

E  D  D  D D

2

* 2

* 2

*

*

( E ) ( L ) ( C )

H  D  D  D D

Representação das coordenadas

polares para o espaço H* e C*

1.4.1.2 Escalas uniformes de cor

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(24)

1.4.1.3 Diferença da cor normalizada

Avaliação da cor feita por pessoas treinadas ou cloristas experientes

PROBLEMA: subjetividade

RESOLUÇÃO: aparatos medidores de cor precisos, exatos e rápidos

Calculam o valor mais próximo a partir de diferentes observações da cor

1 e 2 subíndices que definem as amostras

2

* 2

* 2

*

) ( ) ( )

( DL Da Db

DE   

1

2 *

*

*

L L

DL  

*1

*2

*

a a

Da  

*1

*2

*

b b

Db  

Representação gráfica entre duas cores

1.4 MEDIDA DA COR

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(25)

1.4.1.4 Índice de Brancura

Mede a reflectância difusa intrínseca do material na zona do azul, usando λ = 457 nm, através da determinação fotométrica:

Brancura = 100 R

(457 nm)

Determinação colorimétrica da brancura, recomendada pela CIE:

Brancura: W = Y + 800 (xn-x) + 1700 (yn-y)

Matiz: T = 1000 (xn-x) – 650 (yn-y) Observador 2º T = 900 (xn-x) – 650 (yn-y) Observador 10º Onde: Y: valor triestímulo da amostra;

x, y: coordenadas cromáticas da amostra;

xn, yn: coordenadas cromáticas do difusor perfeito que coincide com as da iluminação utilizada.

validade: Brancura: 40 < W < (5  Y-280)

Matiz: -3 < T < 3 (negativo cor avermelhada positivo  cor esverdeada)

1.4.1 O sistema CIE – L*a*b*

(26)

2. CORANTES CERÂMICOS

2.1 MÉTODOS DE OBTENÇÃO DA COR NOS VIDRADOS CERÂMICOS

Existem dois mecanismos fundamentais para colorir um vidrado:

1. Desenvolvimento da cor na mesma rede do silicato, como parte integrante. Se divide em:

- íons solúveis que originam colorações e fazem parte da estrutura fundamental da sílica;

- suspensões coloidais distribuídas nos vidrados.

2. Inclusão ou mistura na estrutura do vidro de partículas individuais de pigmentos

calcinados.

(27)

- oxigênios tendem a orientar-se como o quartzo cristalino;

- após resfriado: estrutura mais próxima de um líquido que sólido.

Cátions (Ca, Na) na estrutura ocupam posições entre as redes dos silicatos para compensar cargas elétricas;

Elementos anfóteros (B, Al, P) em excesso podem substituir parte dos átomos de silício na rede do silicato;

Átomos entre grupos de silicatos normalmente são elementos de transição e dão coloração ao vidro (Fe, Co, Cu, Cr, Mn, U, Ce)

Origem da cor: - depende estado de oxidação e NC íon metálico;

- fundido: equilíbrio ocorre quando o íon é rodeado por oxigênios do silicato, dependendo se estão em posição de formadores ou

modificadores do vidro;

- equilíbrio é influenciado pela composição do vidro: pressão de oxigênio, atmosfera de combustão, velocidade de resfriamento.

Instabilidade do sistema cresce com a T, perdendo a eficiência acima de 900 – 1000ºC

(28)

2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros

ÓXIDO DE FERRO FeO e Fe

2

O

3

Íon ferroso - cor azul intenso: devido a uma forte absorção de radiação, do íon divalente na região do vermelho e infravermelho

possibilidade da cor se: - ambiente redutor,

- em altas concentrações, - alta temperatura,

- forte presença de álcalis.

quanto mais aumenta a temperatura e prolonga-se o tempo de fusão, mais muda a cor desde o marrom, o verde e o acobreado.

Íon férrico - como modificador do retículo: apresenta NC = 6 cor amarelo a baixas T e concentrações avermelhado

Tonalidade do óxido férrico depende da composição do vidro em que está dissolvido:

- vidros alcalinos: cor verde, principalmente na presença de Zn - vidros ricos em boro: desenvolvem cor amarela-marrom

- vidros de chumbo: apresentam coloração amarelo-laranja

Vermelho, marrom, verde, azul

(29)

2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros

ÓXIDO DE FERRO FeO e Fe

2

O

3

- quantidade de óxido ferrico dissolvido varia de 5 a 7%, aumentando com T - quantidade de óxido férrico alta excesso migra à superfície: “bolhas”

resfriamento rápido bolhas retidas no interior do vidro excesso de óxido de ferro é

englobado na massa, determinando cores amarelo-marrom, criando opacidade.

Vidros alcalinos boráxicos: solubilidade do óxido férrico é superior

pode haver a nucleação no vidro marrom durante o resfriamento

em alta concentração cristalitos amarelos

brilhantes de óxido férrico geram cor particular Vermelho, marrom, verde, azul

Vidro de Pb

Modifica-se a cor do

amarelo ao marrom

(30)

2.2.1 Íons solúveis corantes em vidros

ÓXIDO DE CROMO CrO e Cr

2

O

3

Dissolução de óxido de cromo nos vidros - cor amarelo clara

- solubilidade muito baixa - aumentar a concentração

desenvolve-se a cor verde

1° microscopicamente

↑ concentração: opaco

Cor depende do equilíbrio entre os íons Cr

3+

e Cr

6+

presentes no vidrado

Cr

3+

- forma mais abundante - íon pequeno e ativo

- na rede é um modificador - produz cor verde

Para desenvolver a cor amarela o vidrado deve ter baixo conteúdo de sílica, alta concentração de óxidos divalentes (RO), além de estar influenciado pela natureza do cátion que está associado.

Verde, amarelo

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