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Atualização dos Emissores do Setor Sucroalcooleiro

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Academic year: 2021

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Atualização dos

Emissores do Setor Sucroalcooleiro

2 de julho de 2021

Odilon Costa Credit Research BTG Pactual Digital

analise.credito@btgpactual.com

Frederico Khouri Credit Research BTG Pactual Digital

Thomas Tenyi Credit Research BTG Pactual

Celso Macedo

Commodities Research

ECTP

(2)

Índice

1.

Panorama do setor sucroalcooleiro

Principais pontos para acompanhar o setor Perspectivas para 2021-22

Perfil da moagem no Brasil

2. Atualização dos principais emissores Raízen

São Martinho (SMTO) Tereos (TAEB)

Coruripe

Adecoagro Vale do Ivinhema (AVI) Açucareira Quatá (Zilor)

Vale do Tijuco (CMAA) Cerradinho Bio / Neomille Cocal

Batatais

Jalles Machado (JALL) Iaco Agrícola

São Manoel

Jacarezinho (Maringá) Pitangueiras

Copersucar

3. Disclaimers

(3)

Panorama do

setor sucroalcooleiro

(4)

Principais pontos para acompanhar o setor

Principais pontos para acompanhar o setor

Fonte(s): NFCF, UNICA e BTG Pactual

4 Preços

Açúcar Etanol Gasolina Petróleo

Taxa de câmbio

Produção

Tamanho da safra Produtividade da safra Mix (açúcar-etanol)

Produção de açúcar na Índia, UE e Tailândia

Demanda

Tamanho da frota Atividade econômica Emprego

Aspectos regulatórios

Incentivos ao consumo de etanol

Política de precificação de combustíveis Tributação sobre combustíveis

Barreiras à importação de etanol

A última safra na região Centro-Sul, que concentra cerca de 92% do volume de cana processada no Brasil, foi uma das maiores registradas nos últimos anos.

Além disso, a qualidade da cana também resultou em um aumento das margens operacionais dos emissores. O açúcar total recuperável (ATR), que mensura qualidade da matéria prima, aumentou 4,4% (145 kg por tonelada de cana). Além das condições climáticas mais favoráveis, a colheita mais mecanizada corroborou para a melhora das métricas de produtividade no campo.

O mix de produção seguiu fortemente açucareiro, impulsionado pelo preço mais favorável do açúcar no mercado internacional e pela desvalorização do real frente ao dólar no período. A pressão temporária no mercado de açúcar no início da pandemia foi rapidamente dissipada pela expectativa de um novo déficit de açúcar no mercado internacional. Os emissores brasileiros também não sentiram o impacto da maior volatilidade por conta da estratégia mais conservadora de fixação do preço da commodity. Uma parcela relevante da última safra foi fixada antes de março de 2021.

Apesar do Brasil ter maximizado a produção de açúcar e da safra mais favorável na Índia, a oferta dacommodity ficou mais restrita na Europa e na Tailândia. No caso Europeu, a produtividade da beterraba foi impactada pelo avanço do vírus amarelo após as restrições do uso de neonicotinóides (um grupo de inseticidas). A Tailândia, que é uma grande exportadora, priorizou a produção de mandioca por conta da maior lucratividade.

No lado do etanol, as incertezas quanto à política de precificação de combustíveis e a menor demanda por conta das do isolamento social pesaram sobre a commodity. No entanto, o preço do etanol hidratado se recuperou rapidamente por conta da maior restrição de oferta do biocombustível e da retomada gradual do consumo. Esse tipo de etanol é utilizado como combustível em veículosflex.

Resumo de 2020-21 (abril-março)

(5)

Perspectivas para 2021-22

Fonte(s): UNICA, USDA, ANP e BTG Pactual. Nota(s): Calendário local de produção de cada país.

5

Uma safra menos doce... esperamos que a moagem e a qualidade da cana serão menos favoráveis nessa safra. A seca observada em 2020 tende a resultar num atraso no desenvolvimento da cana, especialmente num contexto de chuvas abaixo do esperado entre janeiro e abril desse ano. Nossa expectativa é de que a moagem na região Centro-sul seja de 8% a 12% menor do que a reportada em 2020-21.

Os custos dos emissores mais dependentes de cana de terceiros tendem a ser mais impactados por conta das restrições da oferta de matéria prima, especialmente nas regiões mais impactadas pela seca.

...sustentada por preços (ainda mais) elevados. A cotação do açúcar em reais e a perspectiva de umdéficit global à frente estimularam os produtores brasileiros a continuarem maximizando a produção de açúcar. A estratégia de fixação de preços também foi mais rígida, com cerca de 80-85% da produção de açúcar já comercializada antes mesmo do início da moagem.

No mercado global, a expectativa é de um reequilíbrio gradual da oferta e da demanda de açúcar. O aumento da produção em outros países tende a ser compensado pela menor moagem no Brasil. Vale ressaltar que eventuais choques de oferta – e consequentemente nos preços – podem a impactar a performance operacional dos emissores brasileiros de forma mais relevante apenas a partir de 2022-23. Vale ressaltar que a partir de 2023 a oferta de açúcar na Índia pode diminuir de forma mais estrutural. O país antecipou o cronograma de implantação da adição de etanol anidro à gasolina.

A abertura gradual da economia brasileira, o real mais desvalorizado e a retomada do preço do petróleo no mercado internacional tendem a corroborar para a manutenção dos preços dos combustíveis em um patamar mais elevado no mercado doméstico. Esperamos que o consumo será de 6% a 7% maior do que os números reportados em 2020 e os preços próximos do topo da série histórica recente (assim como observados nos últimos meses).

Apesar da maior restrição de etanol no mercado doméstico, o aumento do preço do biocombustível no mercado doméstico tende a pode ser limitado pelo preço da gasolina (paridade de 70% na bomba).

Perspectivas para 2021-22 (abril-março) Superávit global de açúcar e mix de produção no Brasil

(*)

Demanda por combustíveis no Brasil

13.4

7.0 6.5

(7.3)

(0.7)

18.0

4.8

(10.5)

(0.7) (2.1)

50% 45% 43% 41% 46% 47%

35% 34% 46% 45%

-200% -150% -100% -50%

0%

50%

( 15.00) ( 10.00) ( 5. 00) - 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00 30.00

2012-13 2014-15 2016-17 2018-19 2020-21E

milhões de ton Mix de açúcar e etanol no Brasil (% açúcar)

8.1% 6.6% 7.7%

0.3%

-0.8%

0.9% 0.0%

2.6%

-8.6%

6.0%

1.9% 3.0%

0.5%

-3.8% -3.5%

1.0% 1.1% 1.1%

-4.1%

5.0%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-05%

00%

05%

10%

-12%

-07%

-02%

03%

08%

13%

18%

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021E

Variação anual da demanda (%) Cresc. PIB

(6)

Fonte(s): CEPEA-ESALQ, ANP e ANFAVEA.

6

Paridade etanol-gasolina Preço do açúcar no Brasil

Preço dos combustíveis no Brasil

31.4 33.5 35.3 36.2 36.6 37.0 37.5 38.2 37.9

57% 62% 66% 69% 72% 74% 77% 79% 80%

30%

50%

70%

90%

110%

130%

- 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00 30.00 35.00 40.00 45.00

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Unidades (milhões) % Flex

Perspectivas para 2021-22

Evolução da frota de veículos leves

1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00

2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00 5.50 6.00

set-15 set-16 set-17 set-18 set-19 set-20

Gasolina (bomba) - Brasil (R$/Litro) - Esq Etanol Hidratado - SP (R$/Litro) - Dir

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

90%

50%

55%

60%

65%

70%

75%

80%

85%

90%

set-15 set-16 set-17 set-18 set-19 set-20

Paridade (Etanol / Gasolina) Limite 20.00

40.00 60.00 80.00 100.00 120.00

10.00 15.00 20.00 25.00 30.00 35.00

set-15 set-16 set-17 set-18 set-19 set-20

Açúcar cristal - SP (U$/50kg) - Esq. Açúcar cristal - SP (R$/50kg) -Dir.

(7)

105 37

25 23 15 14 12 11 10 9 9 8 6 5 5 4 4 3 3 Raizen

Atvos SMTO Tereos Coruripe Adecoagro Zilor Colombo CMAA Cerradinho Cocal Batatais Santa Adelia JALL Iaco São Manoel Ferrari Jacarezinho Pitangueiras

Fonte(s): UNICA, Copersucar e Companhias. Nota(s): (*) Consulte a seção sobre a Copersucar para maiores informações sobre o modelo de negócio das cooperadas.

7

Principais emissores do setor por capacidade de moagem (milhões de ton.)

Perfil da moagem no Brasil

92%

8%

Centro-Sul Norte-Nordeste

Moagem por região (milhões ton.)

Evolução da moagem – Centro-Sul (milhões de ton.)

Top 5:~30% do mercado Copersucar:~15% do mercado

Empresas incluídas nesse relatório Cooperadas Copersucar(*) Não cooperadas

Empresas não incluídas nesse relatório Cooperadas Copersucar(*) Não cooperadas

-10.0%

-5.0%

0.0%

5.0%

10.0%

15.0%

475 500 525 550 575 600 625

2012-13 2014-15 2016-17 2018-19 2020-21

Moagem (esq.) Var % (dir.)

(8)

Atualização dos

principais emissores

(9)

9

Sobre a empresa:A Raízen é fruto de umajoint venture(JV) entre a brasileira Cosan e a holandesa Royal Dutch Shell. O modelo de negócios da companhia é calcado na verticalização e ganhos de escala ao longo de toda a cadeia da cana de açúcar e derivados. Além da produção e venda de derivados da cana de açúcar (ex. açúcar cristal, etanol hidratado e etanol anidro), a empresa é um dos principais players no mercado de distribuição de combustíveis.

Em termos de moagem, a capacidade nominal instalada totaliza 105 milhões de toneladas por ano-safra, distribuídas entre 35 usinas produtoras localizadas nos estados de GO, MS, SP e MG. Omarket shareem termos de moagem da Raízen na região Centro-Sul é de aproximadamente 18%. Alguns moinhos da companhia também produzem energia via cogeração (queima do bagaço de cana) e são autossuficientes – alguns deles também vendem o excesso de energia. A capacidade anual de cogeração é de aproximadamente 3TWh. A produção de açúcar (etanol) em 2020-21 foi de aproximadamente 5 milhões de toneladas (4 bilhões de litros). Omixde açúcar na produção variou de 48 a 55% nas últimas safras.

O negócio de distribuição de combustíveis (antiga Raízen Combustíveis) opera por meio da marca Shell no Brasil e na Argentina. No final de 2020, o market share aproximado da Raízen nos mercados de diesel (22%), gasolina (21%) e etanol hidratado (20%). Seus principais concorrentes nesses mercados são a BR Distribuidora – subsidiária de distribuição da Petrobrás, e a Ipiranga – principal subsidiária do grupo Ultrapar. Esses números não consideram as operações argentinas da Raízen Combustíveis.

Principais atualizações:Em março de 2021, a companhia concluiu a aquisição dos ativos da Biosev, que era uma subsidiária da francesa Louis Dreyfus e um outro player relevante do setor sucroalcooleiro no Brasil. Ao todo, a Raízen adicionou 32 milhões de toneladas por ano (9 moinhos) ao seu portfólio. Essa capacidade adicional já foi considerada nos números acima.

Em junho de 2021, a companhia também anunciou uma reorganização societária na qual as ações da Raízen Energia (negócio de açúcar e etanol) passaram a ser 100% detidas pela Raízen Combustíveis (negócio de distribuição de combustíveis). A Raízen Combustíveis foi renomeada Raízen S.A e não houve alteração nos controladores diretos (Cosan e Shell).

Raízen

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

Rating(s): AAA (S&P), Aaa (Moody’s) e AAA (Fitch)

Principais ativos: CRA020001P7, CRA020001P8, CRA019003V3, CRA017008SR, CRA0160000P, CRA019000GT, CRA017001P5, CRA0140000R, CRA019000GS, CRA0160000V, CRA019003V2, CRA017008SS, CRA017001P6, RESA15, RESA14

Performance operacional (R$ milhões)

Endividamento (R$ milhões)

86,261

103,973

120,581

114,602 8.2%

5.9% 5.7% 5.8%

-10%

-08%

-06%

-04%

-02%

00%

02%

04%

06%

08%

10%

80, 000 90, 000 100,000 110,000 120,000 130,000 140,000 150,000 160,000 170,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

7,807 9,862

12,969 14,171

1.1x

1.6x

1.9x

2.1x

-01x -01x 00x 01x 01x 02x 02x 03x

0 5,000 10, 000 15, 000 20, 000 25, 000 30, 000 35, 000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

Descrição

(10)

10

Principais covenants financeiros e garantias (CRA, debêntures e empréstimos bancários)

As dívidas da companhia não possuemcovenantsfinanceiros.

Os CRA e debêntures da companhia não possuem garantias reais ou pessoais.

Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Raízen

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez

Rating(s): AAA (S&P), Aaa (Moody’s) e AAA (Fitch)

Principais ativos: CRA020001P7, CRA020001P8, CRA019003V3, CRA017008SR, CRA0160000P, CRA019000GT, CRA017001P5, CRA0140000R, CRA019000GS, CRA0160000V, CRA019003V2, CRA017008SS, CRA017001P6, RESA15, RESA14

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 5.711 7.403 12.359 10.273

Estoques 2.553 4.052 5.435 5.617

Dívida de Curto Prazo (1.531) (1.923) (5.335) (2.223)

Liq. Imediata - Dívida CP 6.733 9.532 12.459 13.668

EBITDA ajustado 7.108 6.113 6.840 6.594

Despesas financeiras (784) (981) (1.316) (1.141)

Investimentos (3.190) (4.061) (4.058) (4.001)

Manutenção (1.562) (1.894) (2.078) (2.042)

Modernização e expansão (816) (747) (750) (854)

Outros (811) (1.419) (1.231) (1.105)

Geração de Caixa 3.134 1.071 1.466 1.453

15,890

2,223 3,007 3,054 4,403

11,758

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

9.1x

6.2x 5.2x 5.8x

5.4x 6.0x

3.3x

7.1x

-03x -01x 01x 03x 05x 07x 09x

00x 02x 04x 06x 08x 10x 12x 14x 16x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

(11)

11

Sobre a empresa:A São Martinho (SMTO) é uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do Brasil. A empresa opera três moinhos no estado de São Paulo (São Martinho, Iracema e Santa Cruz) e uma unidade no em Goiás (Boa Vista). Todas as plantas, exceto Iracema, geram e vendem energia a partir da queima do bagaço de cana (biomassa). A SMTO tem uma capacidade instalada de moagem de 24,5 milhões de toneladas por ano-safra e pode produzir até 1,6 milhões toneladas de açúcar e 1,3 bilhões de litros de etanol. A capacidade anual de cogeração é de aproximadamente 1TWh. A empresa é listada na B3 (SMTO3) e controlada pela LJN Participações, que detém uma participação de 54%. Aholdingpertence à família Ometto.

As unidades São Martinho, Iracema e Santa Cruz produzem açúcar e etanol e têm boa flexibilidade modificar seu mix de produção (de 35 até 65% de açúcar). Já a Boa Vista é inteiramente dedicada à produção de etanol. Quando analisado de forma consolidada, omixde açúcar da companhia pode ir de 35% até 50%.

Dois dos principais diferenciais da SMTO frente aos seus pares do setor são o alto percentual de utilização de cana própria (~70% da cana moída) e a elevada capacidade de estocagem para venda na entressafra. A lavoura sob gestão própria tem aproximadamente 350 mil hectares (55 mil hectares são de propriedade da SMTO). A colheita é 100% mecanizada. A verticalização da produção permite a geração de margens maiores e mais estáveis (apesar do maior investimento inicial em terras para produção). A SMTO pode armazenar até 820 mil toneladas de açúcar e 740 milhões de litros de etanol (~50% da capacidade anual de produção de ambas ascommodities).

Principais atualizações: Em janeiro de 2021, a companhia aprovou a construção de uma nova unidade produtora de etanol a partir do processamento de milho (anexa à Usina Boa Vista). A nova unidade terá capacidade anual de 210 mil m³ de etanol (52% hidratado e 48% anidro) e também poderá produzir até 150 mil toneladas dedistillers dried grain(DDG) e 10 mil toneladas óleo de milho. Os DDG são utilizados para a nutrição animal. A SMTO espera iniciar a nova operação no final de 2022 (safra 2022-23) com 50% da capacidade. A unidade tende a atingir 100% do potencial instalado em 2023-24. O investimento custará R$

640 milhões e será financiado pelo BNDES.

Guidance 2021-22:Moagem de 20,5 milhões (-8,9%), ATR médio de 146 kg/ton. (+0,2%), mix (% açúcar 42%).

Descrição

São Martinho (SMTO)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

Rating(s): AAA (S&P)

Principais ativos: CRA017001JM, CRA018000M9, CRA018000MA, CRA019000RT

Performance operacional (R$ milhões)

Endividamento (R$ milhões)

3,622

3,382 3,702

4,322 54%

49% 50% 51%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 5,000 5,500 6,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

2,413 2,364

2,852 2,686

1.2x

1.4x 1.5x

1.2x

00x 00x 00x 01x 01x 01x 01x 01x 02x

0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(12)

12

Principais covenants financeiros e garantias (empréstimos bancários e CRA)

Algumas dívidas bancárias possuemcovenantsfinanceiros de liquidez e endividamento.

Os CRA da companhia não possuem garantias reais ou pessoais.

Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

São Martinho (SMTO)

Rating(s): AAA (S&P)

Principais ativos: CRA017001JM, CRA018000M9, CRA018000MA, CRA019000RT

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez

1,811

686

531

804 706

1,339

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

6.2x

5.3x

4.5x

6.7x

2.7x 3.0x

3.9x

2.6x

-03x -02x -01x 00x 01x 02x 03x 04x

00x 02x 04x 06x 08x 10x 12x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 1.512 2.089 1.962 1.364

Estoques 334 232 366 446

Dívida de Curto Prazo (687) (767) (602) (686)

Liq. Imediata - Dívida CP 1.159 1.554 1.726 1.125

EBITDA ajustado 1.950 1.644 1.857 2.188

Despesas financeiras (316) (311) (416) (327)

Investimentos (1.168) (1.282) (1.388) (1.508)

Manutenção (956) (1.007) (1.136) (1.261)

Modernização e expansão (212) (275) (252) (247)

Geração de Caixa 466 51 53 353

(13)

13

Sobre a empresa:A Tereos Açúcar e Energia do Brasil S.A. (TAEB), anteriormente conhecida como Guarani S.A., é uma das principais subsidiárias da multinacional francesa Tereos SCA., que possui unidades produtivas em 16 países e é o 2º maior grupo produtor de açúcar no mundo. A Tereos SCA possui 48 operações industriais em 4 continentes. As operações mais relevantes do Grupo são a produção e venda de açúcar e etanol no Brasil (~45% do EBITDA consolidado) e na Europa (~25%). A companhia também produz amido e adoçantes em diversos países (~20% do EBITDA consolidado). A TAEB consolida os negócios de açúcar e etanol no Brasil e sua principal marca é a Guarani.

A subsidiária brasileira possui uma capacidade instalada de 22,8 milhões de toneladas de cana por ano- safra, distribuídas em 7 moinhos. A companhia tem 100% do controle de 6 unidades industriais (Mandu, Tanabi, Cruz Alta, Severina, Andrade e São José), 50% do controle do moinho Vertente (2,5 milhões de tons) e 35% do Terminal Portuário Teapar. A capacidade nominal de produção da TAEB é de aproximadamente 2,2 milhões de toneladas de açúcar e 910 milhões de litros de etanol.

Os moinhos possuem forte viés açucareiro, mas possuem flexibilidade de mudar o mix de açúcar na produção (mínimo de 51% e máximo de 67%). Em 2020-21, as unidades venderam aproximadamente 1,5TWh de energia produzida a partir da queima do bagaço da cana (biomassa). A capacidade de estocagem de etanol é de aproximadamente 450 milhões de litros.

As plantas estão situadas no noroeste do estado de SP, região nobre para o cultivo de cana de açúcar por conta do clima favorável. O raio médio do canavial da usina é de aproximadamente 28km e a proximidade geográfica dos moinhos permite a formação de clusters. Essa estratégia de concentração de moinhos mitiga parcialmente o risco de disponibilidade de matéria prima. No entanto, a companhia tem migrado gradualmente para uma política de maior utilização de cana própria (52% em 2020-21 vs. 31% em 2012- 13). A verticalização da produção e a estratégia declusters ajudam a reduzir a volatilidade das margens e, ao mesmo tempo, reduzem a necessidade de investimentos em plantios e tratos culturais no canavial.

Principais atualizações: Em 2018 a companhia firmou uma parceria para realização do transporte de açúcar por meio do sistema ferroviário operado pela VLI. Em 2020, a TAEB e a VLI inauguraram dois armazéns logísticos no estado de SP (Santos e Guará). As unidades ficam dentro da estrutura da VLI e podem armazenar até 240 mil toneladas de açúcar. A infraestrutura facilitará as exportações de açúcar da TAEB.

Descrição

Tereos (TAEB)

Rating(s): AA- (S&P) e A+ (Fitch)

Principais ativos: CRA021000MF, CRA018004SD, CRA018004MT, TAEB15

Performance operacional (R$ milhões)

Endividamento (R$ milhões)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): O EBITDA inclui a variação dos ativos biológicos e o cash flow hedge. Os investimentos contemplam adições ao imobilizado, intangível e outros investimentos.

3,656

3,071 3,219

4,433 26%

20%

29% 35%

-10%

-05%

00%

05%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 5,000 5,500 6,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

2,328

3,069

3,692

4,022 2.4x

5.0x

3.9x

2.6x

-02x -01x 00x 01x 02x 03x 04x 05x 06x

2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 5,000 5,500 6,000 6,500

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(14)

14

Principais covenants financeiros e garantias (CRA, debêntures e empréstimos bancários)

Ativo circulante / Passivo circulante superior a 1,0x

EBITDA / Despesa financeira líquida superior a 2,0x

Dívida líquida / Patrimônio líquido inferior a 1,25x

Os CRA e debêntures da companhia não possuem garantias reais ou pessoais

Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Tereos (TAEB)

Rating(s): AA- (S&P) e A+ (Fitch)

Principais ativos: CRA021000MF, CRA018004SD, CRA018004MT, TAEB15

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): O EBITDA inclui a variação dos ativos biológicos e o cash flow hedge. Os investimentos contemplam adições ao imobilizado, intangível e outros investimentos.

1,990

1,421

1,749

802 675

1,112

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

4.0x

2.1x 2.7x

4.7x 1.4x

2.0x

1.4x 1.4x

-02x -02x -01x -01x 00x 01x 01x 02x 02x 03x

00x 01x 02x 03x 04x 05x 06x 07x 08x 09x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 811 1.318 1.908 1.737

Estoque 463 451 475 253

Dívida de Curto Prazo (900) (890) (1.765) (1.421)

Liq. Imediata - Dívida CP 374 879 618 569

EBITDA ajustado 955 619 949 1.530

Despesas financeiras (241) (288) (356) (327)

Investimentos (778) (741) (831) (703)

Manutenção n.d. n.d. n.d. n.d.

Modernização e expansão n.d. n.d. n.d. n.d.

Geração de Caixa (64) (410) (238) 500

(15)

15

Sobre a empresa:A Usina Coruripe Açúcar e Álcool (Coruripe) foi constituída em fevereiro de 1925 e sua matriz é localizada no município de Coruripe (AL). A empresa produz açúcar e etanol e comercializa energia elétrica a partir da biomassa (queima do bagaço de cana). Diferentemente dos demais grandes playersdo setor, os moinhos da empresa são localizados fora da região Centro-Sul e, portanto, sujeitos a condições climáticas particulares. A capacidade de moagem da companhia é de 15,1 milhões de toneladas de cana por ano. A Coruripe é controlada indiretamente pelos empresários Rubem Wanderley, Vitor Wanderley e Silvio Marcio Paiva.

A Coruripe possui cinco unidades industriais, sendo uma em AL (Coruripe) e quatro em MG (Campo Florido, Carneirinho, Iturama e Limeira do Oeste). Além disso, a companhia conta com um terminal rodoferroviário do grupo controlador para escoar sua produção e com uma capacidade de armazenagem de 420.000 toneladas de açúcar VHP, 120.500 toneladas de açúcar cristal e 203.000 milhões de litros de etanol– equivalentes a cerca de 50% de sua produção anual. A companhia tem uma capacidade de gerar aproximadamente 740GWh de energia. O viés da usina é açucareiro (50 a 65% demixaçúcar).

Aproximadamente 50% da cana utilizada na fabricação dos produtos é proveniente de lavouras próprias, de acionistas, de empresas ligadas e de parceiras agrícolas. Os outros 50% são de fornecedores terceirizados.

A aproximação com produtores próximos de suas unidades é uma prática marcante da Coruripe. Nessas relações comerciais, a empresa adota índices de remuneração locais (em lugar de indicadores mais abrangentes, como o CONSECANA), de maneira a permitir remuneração mais adequada aos produtores da região. De acordo com omanagement, o modelo de arrendamento de longo prazo e a baixa competição por terras próximas aos moinhos são suficientes para assegurar o fornecimento de matéria-prima.

Refinanciamento: Em agosto de 2020 a companhia concluiu a assinatura de um novo exercício de reestruturação de sua dívida de curto prazo. Aproximadamente oito bancos foram envolvidos na renegociação de aproximadamente R$ 1,7 bilhão. O acordo incluiu o pagamento de 10% em 2020-21, 15%

nas quatro safras subsequentes e 30% em 2025.

Em janeiro de 2021 a companhia iniciou as construção de um terminal rodoferroviário em Iturama (R$ 70 milhões). A unidade será interligada à Malha Central, que pertence à Rumo, e permitirá a exportação de açúcar via Santos (SP). A Coruripe espera que a obra seja entregue até meados de 2022 e que o terminal seja capaz de movimentar 2 milhões de tonelada de açúcar VHP por ano.

Guidance 2021-22:Moagem de 14,2 milhões (-1,6%), ATR médio de 135 kg/ton. (-3,2%), TCH médio de 75 kg/ton. (-2,4%, receita líquida de R$ 2,7 bilhões (-10,4%) e EBITDA de 1,1 bilhão (-20,7%).

Descrição

Coruripe

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

Rating(s): Caa2 (Moody’s)

Principais ativos: CRA0190020E, CRA0190020F

Performance operacional (R$ milhões)

Endividamento (R$ milhões)

2,150 2,410

2,822 2,683

2.5x

2.9x 2.9x

2.3x

00x 01x 01x 02x 02x 03x 03x 04x

1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 5,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA 2,206

2,004

2,326

3,036

39% 41% 42%

38%

-10%

00%

10%

20%

30%

40%

50%

1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

(16)

16

Principais covenants financeiros e garantias (CRA e empréstimos bancários)

Dívida líquida / EBITDA de até 2,6x em 2021-22, 2,4x em 2022-23, 2,2x em 2023-24 e 2,0 de 2024-25 em diante

EBITDA / Despesa financeira líquida superior a 2,5x

Patrimônio líquido / ativos superior a 0,2x

CRA0190020E e CRA0190020F: Cessão fiduciária dos recebíveis de energia e/ou etanol (120% dos juros e amortizações para o ano fiscal) e cessão fiduciária dos direitos creditórios detidos pela Coruripe (IAA 4870).

CRA0190020E:Subordinação mínima de 25% (prioridade sobre o ativo CRA0190020F).

Ação IAA 4780

Em fevereiro de 2021, a Coruripe obteve uma decisão favorável da Corte Especial do TRF1 no que diz respeito ao cálculo da indenização. A União havia contestado o montante com base em um entendimento do STJ. Apesar do avanço, a ação ainda não é um precatório reconhecido pela União.

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Coruripe

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

Rating(s): Caa2 (Moody’s)

Principais ativos: CRA0190020E, CRA0190020F

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 246 316 605 464

Estoque 92 486 97 161

Dívida de Curto Prazo (467) (905) (1.253) (974)

Liq. Imediata - Dívida CP (129) (103) (552) (349)

EBITDA ajustado 854 817 968 1.147

Despesas financeiras (259) (270) (275) (233)

Investimentos (291) (325) (802) (598)

Manutenção (152) (162) (189) (137)

Modernização e expansão (139) (163) (613) (461)

Geração de Caixa 304 222 (109) 316

625

974

516

397

1,010

250

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

3.3x 3.0x 3.5x

4.9x 0.7x

0.9x

0.6x 0.6x

-01x -01x -01x 00x 00x 00x 00x 00x 01x 01x 01x

00x 01x 02x 03x 04x 05x 06x 07x 08x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

(17)

17

Sobre a empresa:A Adecoagro Vale do Ivinhema (AVI) é a principal subsidiária da Adecoagro S.A., empresa de capital aberto listada em Nova Iorque (NYSE:AGRO). Os principais acionistas da Adecoagro são o fundo soberano do Quatar (Quatar Investment Authority) e um dos maiores fundos de pensão da Holanda (PFZW).

O grupo atua no Brasil, Argentina e Uruguai em três frentes do agronegócio: (i) produção de grãos, (ii) transformação de terras e (iii) açúcar, etanol e energia. No ano passado o EBITDA consolidado da Adecoagro foi de U$ 341 milhões, sendo que ~75% (U$ 253 milhões) foram gerados pela operação da AVI,.

Os três moinhos da AVI possuem capacidade instalada de 14,2 milhões de toneladas por ano. A unidade Monte Alegre (1,2 milhões de toneladas) está localizada em MG e as usinas Angélica (5,6 milhões de toneladas) e Ivinhema (7,4 milhões de toneladas) estão localizadas no MS. A distância entre os dois moinhos do MS é de 45km e o raio médio do canavial é de 32km.

As unidades produzem açúcar e etanol e possuem boa flexibilidade para modificar seumix, porém o viés é alcooleiro (de 20% até 60% de açúcar). A AVI também vende o excedente de energia gerado a partir da queima do bagaço de cana (biomassa). A produção pode atingir até 907.000 toneladas de açúcar, 825.000 litros de etanol e 934.000 MWh de energia (exportação).

Aproximadamente 6% da cana utilizada na fabricação dos produtos é proveniente de terras próprias (13,000 hectares). Os outros 94% vêm de fornecedores terceirizados a partir de contratos de longo prazo (10 anos). No caso da AVI, a baixa concentração de moinhos na região do Mato Grosso do Sul e o modelo de safra contínua também reduzem significativamente o valor por hectare das áreas de parceria agrícola.

Em 2020, por exemplo, o custo médio da parceria (toneladas por hectare ano) foi aproximadamente 35%

inferior ao reportado na região centro-sul. Isso ajuda a compensar os custos logísticos mais elevados. O modelo de negócio ofertado pela AVI também é vantajoso para os proprietários de terras. O retorno por hectare obtido a partir da produção de cana-de-açúcar tende a ser superior aos ganhos com a pecuária.

Descrição

Adecoagro Vale do Ivinhema (AVI)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Os investimentos contemplam adições ao imobilizado, intangív el e outros investimentos.

Rating(s): AAA (S&P)

Principais ativos: CRA0190066O

Performance operacional (R$ milhões)

Endividamento (R$ milhões)

1,636 1,690 1,802

2,035 2,181

49% 52% 49% 53% 55%

-20%

-10%

00%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000 2,200 2,400 2,600 2,800 3,000

2017 2018 2019 2020 1T21 UDM

Receita líquida Margem EBITDA

1,537 1,762 1,772

2,324 2,654

1.9x 2.0x 2.0x 2.2x

2.6x

00x 01x 01x 02x 02x 03x 03x

0 500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500 4,000 4,500 5,000

2017 2018 2019 2020 1T21 UDM

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(18)

18

Principais covenants financeiros e garantias (CRA)

Dívida líquida / EBITDA inferior a 4,0x

Os CRA da companhia não possuem garantias reais ou pessoais.

Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Adecoagro Vale do Ivinhema (AVI)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Os investimentos contemplam adições ao imobilizado, intangív el e outros investimentos.

Rating(s): AAA (S&P)

Principais ativos: CRA0190066O

1,124

302 403

843

1,169

703

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

Principais usos e fontes 2017 2018 2019 2020 1T21 UDM

Caixa 571 551 696 1.096 766

Estoques 107 243 230 296 358

Dívida de Curto Prazo (217) (184) (143) (302) (302)

Liq. Imediata - Dívida CP 460 609 783 1.090 822

EBITDA ajustado 796 874 889 1.083 1.199

Despesas financeiras (161) (157) (201) (270) (304)

Investimentos (556) (625) (698) (711) (707)

Manutenção n.d. n.d. n.d. n.d. n.d

Modernização e expansão n.d. n.d. n.d. n.d. n.d

Geração de Caixa 79 92 (11) 103 189

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez

05x

06x

04x

06x

05x 3.1x

4.3x

6.5x

4.5x

3.7x

-03x -01x 01x 03x 05x 07x

02x 03x 04x 05x 06x 07x 08x 09x 10x

2017 2018 2019 2020 1T21 UDM

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

(19)

19

Sobre a empresa:O Grupo Zilor– Açucareira Quatá e Cia. Agrícola Quatá – atua no setor sucroalcooleiro desde 1981 e é controlado pelas famílias Zilor e Lorenzetti. Os três moinhos da Zilor possuem capacidade instalada de 12 milhões de toneladas por ano. A Unidade Quatá (3,3 milhões de toneladas) está localizada em Quatá e os moinhos Barra Grande (4,6 milhões de toneladas) e São José (4 milhões de toneladas) estão localizados em Lençóis Paulista. Todas as unidades estão no estado de SP.

As unidades produzem açúcar e etanol e possuem alguma flexibilidade para modificar seumix, porém o viés é alcooleiro (de 34% até 45% de açúcar). A Zilor também vende o excedente de energia gerado a partir da queima do bagaço de cana (biomassa). Sua capacidade anual de exportação de energia é de aproximadamente 520 mil MWh. O produtor sucroalcooleiro é associado à Copersucar e atualmente detém participação de 12,2% (maior acionista individual). Toda a produção de açúcar e etanol dos cooperados é vendida através da cooperativa.

Diferentemente dos demais pares do setor sucroalcooleiro, a Zilor possui uma operação voltada para a criação de ingredientes naturais para alimentação humana (food) e animal (feed). O portfólio de produtos da subsidiária Biorigin é originado a partir de processos biotecnológicos utilizados nas leveduras geradas na fabricação do etanol. Esta operação é quase integralmente voltada para a exportação e possui mais de 30 subprodutos de levedura. Essa linha de negócios representa aproximadamente 20% da receita da Zilor.

Aproximadamente 20% da cana utilizada na fabricação dos produtos é proveniente de lavouras da Cia.

Agrícola Quatá. O restante vem de fornecedores terceirizados via contratos de longo prazo (12 anos) com cerca de 24 produtores. Os parceiros agrícolas abastecem 100% da cana para as unidades Barra Grande e São José. A área plantada pela Zilor (lavoura própria) totaliza mais de 180 mil hectares (~32 hectares de terras próprias). O modelo de arrendamento de longo prazo mitiga o risco de fornecimento de matéria-prima (qualitativo e quantitativo). A verticalização da produção a partir de parcerias estratégicas permite a geração de margens mais estáveis e reduz o investimento inicial em terras para produção.

Em 2018 a Zilor passou por uma reestruturação societária para simplificar suas operações e aprimorar seus controles internos . A Açucareira Quatá se tornou a única entidade produtora de açúcar, etanol, energia e de subprodutos de levedura (Biorigin). A Açucareira Quatá S.A. passou a ser proprietária direta de todos os moinhos e da Biogirin, e A Cia. Agrícola Quatá é a proprietária das terras.

Descrição Performance operacional (R$ milhões)

Açucareira Quatá (Zilor)

Endividamento (R$ milhões)

Rating(s): A- (Fitch)

Principais ativos: CRA019005Q0, QUAT12

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Consolidado Açucareira Quatá e Cia. Agrícola Quatá. Nota(s): Os investimentos contemplam gastos com planto e tratos culturais e adições ao imobilizado. O endividamento financeiro considera as obrigações com a Cooperativa.

1,946 1,895

2,179

2,496

24% 19%

27% 31%

-15%

-10%

-05%

00%

05%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

1,700 1,900 2,100 2,300 2,500 2,700 2,900

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

1,721 1,837 1,791

1,500 3.7x

5.0x

3.0x

1.9x

-02x -01x 00x 01x 02x 03x 04x 05x 06x

1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(20)

20

Principais covenants financeiros e garantias (CRA e empréstimos bancários)

Dívida líquida / EBITDA de até 3,0x em 2021-22 e 2,5x de 2022-23 em diante

Dívida líquida / Patrimônio líquido de até 3,0x

Ativo circulante / Passivo circulante superior a 1,1x

Capex de expansão inferior a R$ 50 milhões caso a Dívida Líquida / EBITDA for superior a 2,5x

CRA019005Q0 e QUAT12:Aval da Cia. Agrícola Quatá

CRA019005Q0: cessão fiduciária dos direitos creditórios detidos pela Açucareira Quatá contra a Copersucar, decorrentes do Precatórios a ser pago pela União Federal (IAA 4870). O precatório vinculado ao CRA já está sendo pago

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Açucareira Quatá (Zilor)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Consolidado Açucareira Quatá e Cia. Agrícola Quatá. Nota(s): Os investimentos contemplam gastos com planto e tratos culturais e adições ao imobilizado. O endividamento financeiro considera as obrigações com a Cooperativa.

Rating(s): A- (Fitch)

Principais ativos: CRA019005Q0, QUAT12

1,451

597

908

518 526

241

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 697 842 1.001 1.290

Recebíveis - Cooperativa 136 152 150 161

Dívida de Curto Prazo (599) (809) (663) (597)

Liq. Imediata - Dívida CP 234 185 488 854

EBITDA ajustado 461 366 596 773

Despesas financeiras (152) (163) (193) (138)

Investimentos (280) (433) (403) (418)

Manutenção (135) (262) (194) (203)

Modernização e expansão (145) (171) (210) (216)

Geração de Caixa 29 (230) 0 217

3.0x

2.2x

3.1x

5.6x

1.4x 1.2x

1.7x

2.4x

00x 00x 01x 01x 02x 02x 03x

00x 01x 02x 03x 04x 05x 06x 07x 08x 09x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

(21)

21

Sobre a empresa:A Vale do Tijuco Açúcar e Álcool S.A. pertence aholdingCompanhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA), que foi fundada em 2006 pelo Grupo JF Citrus (produtor de laranja e cana de açúcar). Os principais acionistas da CMAA são a JF Citrus (50%) e a Indoagri (50%). A JF Citrus é um conglomerado produtor de suco de laranja e cana que atua em SP e MG. A Indoagri é um grupo sediado na Indonésia que atua em diferentes ramos do agronegócio e no setor de alimentos.

A CMAA possui três moinhos em MG e uma capacidade instalada consolidada de moagem de 9,5 milhões de toneladas por ano safra. As unidades Vale do Tijuco e Vale do Pontal são capazes de moer, respectivamente, 5,0 milhões de toneladas e 2,5 milhões de toneladas por ano. A terceira usina (Canápolis) entrou em operação em maio de 2020 e possui uma capacidade instalada anual de 2,0 milhões de toneladas. A unidade atingirá 100% de sua capacidade de produção em 2023.

A produção de etanol e de açúcar podem atingir até 2,7 mil m3e 4 mil toneladas por dia, respectivamente. A capacidade instalada para produção de energia a partir da queima do bagaço da cana (biomassa) totaliza aproximadamente 125MW. Além disso, a CMAA consegue armazenar açúcar e etanol para venda na entressafra. A capacidade de armazenagem de etanol totaliza 200 mil m3. No caso do açúcar, a armazenagem máxima chega a 62 mil toneladas. Embora todos os moinhos produzam açúcar e etanol, a unidade Vale do Tijuco tem menor flexibilidade para modificar seumixde produção. Já a Vale do Pontal consegue modificar seu mix e – dependendo da estratégia da safra – produzir apenas etanol. O mix consolidado de açúcar pode variar entre aproximadamente 48% e 63%.

Aproximadamente 45% da cana utilizada para produção na Vale do Tijuco vem de lavouras próprias. O restante é fornecido por terceiros. As terras arrendadas para produção de cana própria possuem contratos com duração média de um ciclo de cana completo (5 anos). Apesar do modelo permitir a redução dos investimentos necessários para o trato da terra, a compra à vista de cana pode trazer maior volatilidade nas margens caso haja indisponibilidade de insumo em regiões próximas da usina.

No caso da Vale do Tijuco, esse risco é parcialmente mitigado pelo subarrendamento da terra utilizada pelos fornecedores de cana e pelo fato do estado de MG definir uma área de operação para cada usina (menor competição por matéria prima). Além disso, a CMAA se beneficia de produtividade agrícola acima da média do setor e de uma logística facilitada para escoamento do açúcar por via ferroviária.

Descrição Performance operacional (R$ milhões)

Vale do Tijuco (CMAA)

Endividamento (R$ milhões)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Números consolidados da CMAA.

Rating(s): AA- (S&P)

Principais ativos: CRA0190005L, CRA018004SC, CRA019006HS, CRA020003PQ

721 879 975

1,375 55%

41%

45% 48%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

(200) 300 800 1,300 1,800 2,300 2,800

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

496 546 573 672

1.2x

1.5x

1.3x

1.0x

00x 00x 00x 01x 01x 01x 01x 01x 02x 02x

0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(22)

22

Principais covenants financeiros e garantias (CRA)

Dívida líquida / EBITDA inferior a 3,0x

Dívida líquida inferior a R$ 700 milhões

Dívida líquida / tonelada de cana processada inferior as R$ 120,00

Fiança prestada pela CMAA e pela Usina Vale do Pontal

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Vale do Tijuco (CMAA)

Rating(s): AA- (S&P)

Principais ativos: CRA0190005L, CRA018004SC, CRA019006HS, CRA020003PQ

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões). Nota(s): Números consolidados da CMAA.

5.9x

4.5x

5.5x 1.5x 7.6x

2.0x 2.1x 2.2x

-01x -01x 00x 01x 01x 02x 02x 03x

02x 03x 04x 05x 06x 07x 08x 09x 10x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP 569

253

177

119

221

419

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 248 386 453 517

Estoques 43 47 57 51

Dívida de Curto Prazo (196) (213) (245) (253)

Liq. Imediata - Dívida CP 94 220 266 316

EBITDA ajustado 398 358 440 665

Despesas financeiras (67) (80) (80) (88)

Investimentos (147) (229) (340) (491)

Manutenção (55) (67) (80) (99)

Modernização e expansão (91) (162) (260) (392)

Geração de Caixa 183 50 19 86

(23)

23

Sobre a empresa: A Cerradinho Bioenergia S.A. (Cerradinho) é uma sociedade anônima de capital fechado constituída em 2006 pela família Sanches Fernandes. A empresa produz etanol e comercializa energia elétrica a partir da biomassa na região de Chapadão do Céu (GO). A companhia possui duas unidades produtivas. O moinho de cana de açúcar possui capacidade instalada de 6,1 milhões de tonelada.

O moinho de etanol de milho tem capacidade de processamento de 580 mil toneladas de milho (equivalente a 2,9 milhões de toneladas de cana). A unidade produtora de milho é controlada pela Neomille S.A., que iniciou suas operações no final de 2019 e é 100% controlada pela Cerradinho. A companhia espera que a Neomille atinja 100% de seu potencial na safra de 2022-23.

Diferentemente dos demais players do setor sucroalcooleiro, a Cerradinho concentra suas atividades na produção de etanol (apenas). Os moinhos têm uma capacidade para produzir até 730 milhões de litros de etanol anualmente, sendo que 35% são da Neomille. A maior parte da produção (~65%) é vendida através de contratos de longo prazo para grandes distribuidoras de combustível. As unidades conseguem gerar 1.300 GWh de energia, dos quais cerca de 35% são exportados. A Neomille também pode produzir até 156 mil toneladas dedistillers dried grain(DDG) e 6 mil toneladas óleo de milho. Os DDG são utilizados para a nutrição animal.

A Cerradinho possui um centro administrativo em Catanduva (SP) e um escritório de apoio em São Paulo.

O terminal rodoferroviário localizado em Chapadão do Sul (MS) e as terras utilizadas pela companhia pertencem ao grupo controlador (Cerradinho Par). A produção de etanol é quase inteiramente escoada até Paulínia (SP), principal polo distribuidor de combustíveis do país. A companhia consegue armazenar cerca de 200 milhões de litros de etanol (~30% da capacidade instalada) para venda na entressafra.

Aproximadamente 75% da cana utilizada na fabricação do etanol é proveniente de lavouras próprias e arrendadas a partir de parceiras agrícolas. Apesar do maior investimento inicial em terras para a produção, a verticalização da produção permite a geração de margens maiores e menos voláteis. A companhia dispõe de aproximadamente 62 mil hectares de área de canavial, com plantio e colheita 100% mecanizados. O milho utilizado na produção representa cerca de 10% da disponibilidade da região, o que, de acordo com o management, mitiga o risco de fornecimento de matéria prima.

Principais atualizações: Em junho de 2021, a Cerradinho anunciou uma expansão em sua planta de etanol de milho, que deve atingir uma capacidade instalada de 750 mil toneladas até setembro de 2022. O investimento totalizará aproximadamente R$ 206 milhões.

Descrição Performance operacional (R$ milhões)

Cerradinho Bio / Neomille

Rating(s): AA- (S&P)

Principais ativos: CRA019002MM, CRA021000M9

Endividamento (R$ milhões)

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

778 817

1,179

1,664

47% 45% 42%

38%

-20%

-10%

00%

10%

20%

30%

40%

50%

(200) 300 800 1,300 1,800 2,300 2,800

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Receita líquida Margem EBITDA

501

613

704

487 1.4x

1.7x

1.4x

0.8x

-01x -01x 00x 01x 01x 02x 02x

0 200 400 600 800 1,000 1,200

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Dívida líquida Dívida Líquida /EBITDA

(24)

24

Principais covenants financeiros e garantias (CRA)

Dívida líquida / EBITDA inferior a 3,0x (Cerradinho Bio)

Dívida Líquida / Patrimônio Líquido inferior a 2,5x (Cerradinho Bio)

EBITDA / Despesas Financeiras Líquidas superior a 2,0x (Cerradinho Bio)

CRA019002MM: cessão fiduciária de recebíveis (Contrato com a Ipiranga Produtos de Petróleo)

CRA021000M9:fiança da Cerradinho Bio.

Perfil da dívida (R$ milhões)

Métricas de liquidez Descrição (cont.)

Principais usos e fontes (R$ milhões)

Cerradinho Bio / Neomille

Rating(s): AA- (S&P)

Principais ativos: CRA019002MM, CRA021000M9

Fonte(s): Companhia e documentação da(s) operação(ões).

1,104

286 267 255

110

509

Liq. Imediata Até 12m 13-24m 25-36m 37-48m 49m+

4.5x 4.5x

6.3x

7.9x

1.9x 1.8x 2.0x

3.9x

-05x -04x -03x -02x -01x 00x 01x 02x 03x 04x 05x

-01x 01x 03x 05x 07x 09x 11x 13x

2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

EBITDA/ Desp. Fin Liq. Imediata / Dívida CP

Principais usos e fontes 2017-18 2018-19 2019-20 2020-21

Caixa 306 358 672 939

Estoques 23 30 122 165

Dívida de Curto Prazo (172) (220) (404) (286)

Liq. Imediata - Dívida CP 157 169 390 818

EBITDA ajustado 363 365 495 636

Despesas financeiras (80) (81) (78) (81)

Investimentos (284) (404) (493) (333)

Manutenção (78) (205) (246) (232)

Modernização e expansão (206) (199) (247) (101)

Geração de Caixa (1) (120) (76) 221

Referências

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