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DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

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Academic year: 2022

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(1)

Vol. li, art. 25

P A P G I S A V U L S O S

DO

D E P A R T A M E N T O D E ZOOLOGIA

SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO

-

BRASIL

OPILIÕES DAS I L H A S DOS BÚZIOS E VITÓRIA ( O P I L I O N E S

:

GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE)

HELIA E . M. SOARES

Constitui a presente nota, o resultado do estudo de um lote de opiliões recebidos para determinação e pertencentes ao Depar- tamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo (DZSP). Foram todos coligidos nas ilhas dos Búzios e Vitória, São Paulo, Brasil, por técnicos dessa instituição.

Família Gonyleptidae

'" ",

Subfamília Bourguyinae Camarana flavipalpi Soares

Camarana fLavipaLpi Soares, 1944a: 93, figs. 11, 12; Soares & Soares, 1948: 558.

Esta espécie, descrita originalmente de Ubatuba, São Paulo, é agora pela primeira vez assinalada fora do Continente.

MATERIAL EXAMINADO

São Paulo. Ilha dos Búzios: 1 $ (DZSP 7920), X . 1963. Ilha Vitória: 1 $ (DZSP 7919), X . 1963.

Hypol~~liyllo~no~mus calllidus, sp. n.

(Figs. 1-6)

$

.

Comprimento: 4,5 mm. Artículos tarsais: 6-11/12-6-6.

Borda anterior do cefalotórax com elevação mediana arredon- dada e uma fila de grânulos pilíferos de cada lado. Cefalotórax liso, sòmente com alguns grânulos atrás do cômoro ocular. Rste, médio, granuloso, com espinho mediano, ereto. Área I dividida.

----

Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas d e Botucatu, São Paulo.

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280 Departamento de Zoologia, São Paulo

Áreas I e I1 com um par de pequenos tubérculos medianos; I com um grânulo de cada lado e dois acima dêsses tubérculos; I1 com u.m grânulo mediano perto do sulco 11, um de cada lado dos tubérculos e mais três no bordo lateral esquerdo. Área I11 com u m par de espinhos curvos para trás e uma fila de grânulos pilí- feros. Áreas IV, V e tergito livre I inermes, com uma fila de grânulos pilíferos (na área IV os dois grànulos medianos são pouco maiores que os demais). Tergitos livres I1 e I11 inermes, com duas filas de grânulos pilíferos, a posterior de grânulos pontudos, maiores. Áreas laterais com duas filas de grânulos, a m a ~ g i n a l de grânulos maiores, brilhantes, a interna de pequenos granulos pilíferos, ambas terminando ao nível da área 111. Opérculo anal inerme. granuloso. Esternitos livres com uma fila de pequenos grânulos pilíferos. Ancas IV ventralmente e área estigmática com

H y p o p h y l l o n o m u s callidus, sp. n.: 1, $ ; 2, $ , trocânter IV esquerdo, perfil interno da apófise dorso-lateral externa; 3, $ , apófise apical cxterna d a a n c a I V esquerda, vista lateral i n t e r n a ; 4, $ , idem, vista lateral externa; 5, $ , f ê m u r SV esquerdo; 6, $ , metaturso IV esquerdo.

Luedemoaldtaa serripes Mello-Leitão: 7, macho; 8, $ , fêmur IV esquerdo;

5, $, metatarso I V csquerclo, vista lateral externa; 10, 9 , alótipo.

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Papéis Avulsos, vol. 19, 1966 281 pequenos grânulos pilíferos, obsoletos. Granulações das ancas I maiores que as das ancas 11; das ancas 111 quase obsoletas. Palpos:

trocânteres com elevaçáo dorsal, mediana, ventralmente com dois tubérculos; fêmures com espinho apical jnterno, com três grânulos ventrais ( u m basal e dois medianos); tíbias com 2-4 e tarsos com 4-4 espinhos inferiores. Fêmures I sub-retos, I1 retos, I11 curvos, granulosos. Patas IV: ancas com granulações pilíferas, com apó- íise apical externa, bífida, sendo u m dos ramos pouco mais iongo, curvo para trás e com pequeno ramo sub-basal; apófise apical interna de extremidade fina curva para baixo; trocânteres mais longos que largos, com dois espinhos internos ( u m basal e um apical), pequena apófise dorsal externa provida de grosso grânulo e espinho dorsal apical soldado ao artículo com a extremidade livre curva para dentro; fsmures longos, delgados, granulosos, direitos, com apófise sub-basal dorsal levemente curva para dentro, fila longitudinal interna de espinhos de diferentes tamanhos, serrilha longitudinal externa de espinhos menores, sendo o último, perto do ápice, maior; patelas granulosas, com dois espinhos ventrais, cipicais, maiores, tíbias granulosas, com dupla fila ventral de espi- nhos, maiores perto do ápice; metatarsos com grânulos pontudos, duas filas longitudinais de espinhos, uma dorsal, e outra ventral, esta de espinhos maiores.

Colorido geral fulvo. Palpos fulvos, com sombreado de escuro, com as tíbias e tarsos mais escuros. Cefalotórax e áreas do escudo dorsal com sombreado escuro. Grânulos da fila externa das áreas laterais castanhos. Área V e tergitos livres bem mais escuros que o corpo. Apófises das ancas IV castanho-avermelhadas.

Holólipo, $ (DZSP 79181, Ilha Vitória, São Paulo, 111.1964.

Parátipos: 2 $ $ (DZSP 7915, 7917), 111.1964; 1 $ (DZSP '7916).

111.1963, Ilha Vitória, São Paulo.

A forma acima descrita é mais prdxima de H y p o p h y l l o n o m u s longipes Giltay, 1928, da qual se separa por não apresentar espinho do cômoro ocular curvo para diante; escudo dorsal e cefalotórax atrás do cômoro ocular lisos; ausência da apófise apical externa nas ancas IV; metatarsos IV muito mais curtos (Roewer, 1929:266.

fig. 37).

Subfamília Gonyleptinae

Gonyleptes curticornis (Mello-Leitao, 1940), comb. n.

Anomaloleptes curticornis Mello-Leitão, 1940:13, fig. 16.

Liogonyleptoides curticornis (Mello-Leitão, 1940) Soares & Soares.

1949a: 190.

Gonyleptes u b a t u b a e Soares, 1944a:88, figs. 4, 5; n. syn.

Na série estudada, num total de 473 exemplares, dos quais 115 $ $ e 358 9 9 , pudemos observar:

Fêmur dos palpos. 76 8 $ apresentaram êste artículo armado, 23 o tinham inerme, e 15 armado num dos palpos e inerme no outro. E m 302 9 9 êle é armado, 28 inerme, e em 26 armado num dos palpos e inerme no outro.

Artículos dos tarsos I. 112 $ $ com 6 artículos, 2 com 5/6, 1 com 7; 346 9 9 com 6 artículos, 1 com 3/5, 1 com 4/6, 6 com 5/6.

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282 Departamento de Zoologia, São Paulo

Áreas I e 11. Do total de 470 exemplares, 39 8 $ e 40 Q 9 apresentaram os grânulos medianos pouco maiores que os demais, devendo mesmo assim ser consideradas armadas.

Tergitos livres 1-111. A fila espaçada de grânulos em alguns exemplares reduzida a apenas 3 grânulos bem espaçados nos ter- gitos livres I e 11, sòmente 1 no tergito livre 111, em outros abrangia toda a extensão dos tergitos.

Colorido. E m geral pode i r do castanho-queimado, sombreado de negro, até o negro uniforme. Sulcos. das áreas do escudo dorsal castanho-claros ou negros, às vêzes com pulverização branca. Grâ- nulos das áreas I e 11, ápices dos tubérculos da área 111, fulvos ou negros.

Parasitismo. 2 fêmeas parasitadas por Gordiáceo.

A presença de es.pinho apical interno no fêmur dos palpos, em que pese o seu grande valor como caráter genérico, não, se mostrou significativa na série de 470 exemplares (114 $ $ e 356 P O ) que nos foi dado examinar, uma vez que apenas 66,6% dos machos e 84,8% das fêmeas possuiam o referido espinho em ambos os palpos.

O exame de 469 exemplares veio confirmar q u e o número de 6 artículos nos tarsos I é bastante significativo como caráter gené- rico (97,3% dos machos e 97,7% das fêmeas possuem 6 artículos nêsses tarsos). Assim sendo, e como estamos estudando espécie do gênero Gonyleptes Kirby, 1818, preferimos retirar, mesmo que provisòriamente, Metagoniosoma Roewer, 1916, da sinonímia de Gonyleptes, estabelecida anos atrás por Soares & Soares (1949:174)

2 fim de que o gênero de Kirby seja caracterizado pela seguinte fórmula tarsal: 6-mais de 6-6-6. fi verdade que Roewer, ao criar Metagoniosoma, dispôs de apenas um exemplar, e não é impos,sível que o exame de uma série de espécimes de Metagoniosoma calca- ripes Roewer, 1916, venha esclarecer que êste genótipo é de fato uma forma de Goryleptes.

Quanto a armação das áreas I e 11, pudemos constatar que é constante e mesmo nos casos de apreciacão mais difícil os tubér- culos medianos se mostraram, embora em pequeno grau, maiores que os demais grânulos das referidas áreas.

A espécie em tela foi de inicio facilmente determinada como Gonyleptes ubatubae Soares, 1944, descrita de Ubatuba, São Paulo.

No entanto, o estudo da variabilidade dos caracteres acima citados nos levou a procurá-la em outros gêneros em que por ventura tivesse sido colocada com base em poucos ou num exemplar apenas.

A ausência de espinho apical interno e a difícil apreciação da armação das áreas I e 11, que, examinadas sob álcool: poderiam passar por inermes, nos conduziu a Liogonyleptoides curticornis (Mello-Leitão, 1940), cuja descrição foi calcada num único macho da ilha de São Sebastião, São Paulo. Tratando-se de forma muito característica, muito peculiarmente armada (patas I V ) , pudemos facilmente concluir que Gonyleptes ubatubae Soares, 1944, é sinô- nimo de Liogonyleptoides curticornis (Mello-Leitão, 1940). Soares a situou acertadamente em Gonyleptes Kirby, 1818, mas ela já havia sido descrita em Anomaloleptes Mello-Leitão, 1935, que, por sua vez, é sinônimo de Liogonyleptoides Mello-Leitão, 1925. Por- tanto, fica assim a distribuição da forma em aprê-o: Ubatuba, ilhas de São Sebastião, dos Búzios e Vitória (São Paulo).

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Papéis Avulsos, vol. 19, 1966 283

MATERIAL EXAMINADO

São Paulo. Ilha Vitória: 65 $ $ e 205 9 9 (DZSP 7914), 2

$ 8 e 6 9 9 (DZSP 7913), 6 $ 8 e 31 9 9 ( J X X P 7912), 14 $ 8 e 29 9 9 (DZSP 7911), 13 $ $ e 33 9 9 (DZSP 79101, 7 8 8 e 38

9 9 (DZSP 7909), 111.1964; 1 9 (DZSP 7908), X . 1963. Ilha dos Búzios: 8 $ $ e 8 9 9 (DZSP 7907), 1 O (DZSP 7906), V I I I . 1963, 3 $ $ e 4 9 9 (DZSP 7905), 18.X.1963, 1 9 (DZSP 7904), 17.VIII.

1963, 1 9 (DZSP 7903), X . 1963, 1 $ (DZSP 7902), V I I I . 1963.

Subfamília Mitobatinae Ancistrotellus sp.

Tendo em mãos sòmente um exemplar fêmea (DZSP 7901, Ilha Vitória, São Paulo, I X . 1963), não nos foi possível identificar a espécie com a devida precisão e seguranca.

Subfamília Pachylinae Discocyrtus littoralis Mello-Leitão

Discocyrtus littoralis Mello-Leitão, 1932:167, 172, 476, fig. 91; Mello- Leitão, 1935c:34; Soares, 1944a:92; Soares, 1945c:373; Soares, 1946:517; Soares & Soares, 1954b:251.

A espécie já era conhecida do litoral do Estado de São Paulo:

São Sebastião (de onde foi originalmente descrita) e Ubatuba.

MATERIAL EXAMINADO

São Paulo. Ilha dos Búzios: 1 9 (DZSP 7900), X.1963. Ilha 'Vitória: 1 9 e 1 $ jovem (DZSP 7899), X . 1963.

Eusarcns rnontis (Mello-Leitão) Enantiocentron rnontis Mello-Leitão, 1936:23, fig. 19.

Eusarcus montis, Mello-Leitão, 1945:155, 157, fig. 17; Soares, 1945c:

375; Soares & Soares, 1946c:223, fig. 2; H. Soares, 1946:385;

Soares & Soares, 1954b:261.

Dada a coincidência dos exemplares que temos e m mãos com a diagnose e as figuras de Eusarcus montis, não temos dúvida que esta espécie se acha representada também nas ilhas dos Búzios e Vitória. A sua distribuição até agora conhecida era: Rio de Ja- neiro (Petrópolis, Santa Bárbara, Mendes e Nova Friburgo) e Gua- nabara (Rio de Janeiro).

MATERIAL EXAMIXADO

São Paulo. Ilha dos Búzios: 1 $ e 1 9 (DZSP 7898). 1 $

(DZSP 7897), X . 1963. Ilha Vitória: 2 $ $ e 3 9 9 (DZSP 7896), 111.1964, 1 $ (DZSP 7895), 1 9 (DZSP 78941, X.1963.

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Departan~ento de Zoologia, São Paulo

Luederwalldtia serripes Mello-Leitão (Figs. 7-10)

Luederwaldtia serrzpes Mello-Leitão, 1922a: 519; Roewer, 1929: 218;

Mello-Leitão, 1932:166; Soares, 1946:520; Soares & Soares, 195413:

270.

E m virtude da espécie não ter sido ainda figurada, resolvemos dar descrição mais completa do macho (com base no homeótipo DZSP 7893) e descrever o alótipo femea, ainda inédito.

3 . Comprimento: 6 mm. Artículos tarsais: 5-11-7-7.

Q

.

Comprimento: 5 mm. Artículos tarsais: 5-10/13-7-7.

$ . Borda anterior do cefalotórax com uma fila irregular de poucos grânulos. Cômoro ocular alto, granuloso, com um par de espinhos eretos, paralelos. Cefalotórax com alguns grânulos ao nível das aberturas das glândulas odoríferas e dois maiores atrás do cômoro ocular. Áreas I e IV divididas; I e I1 com um par de baixos tubérculos arredondados, e mais alguns quase do mesmo tamanho na porção mediana; I11 com um par de espinhos rombos e com uma fila de grânulos que os circunda; IV inerme, densa- mente granulosa e com os bordos lisos; V e tergitos livres I a 111 inermes, com uma fila de grânulos ( a área V com mais alguns grânulos na porção mediana). Opérculo anal inerme, granuloso.

Esternitos livres com uma fila de grânulos pilíferos. Ancas e área estigmática com granulacóes pilíferas, as desta última obsoletas.

Áreas laterais com duas filas de grânulos, a externa curta, irre- gular. Quelíceras normais. Palpos: trocânteres com um tubérculo dorsal, mediano, e com dois tubérculos ventrais; fêmures com espi- nho apical interno, um tubérculo e dois grânulos ventrais; tíbias com 4-5 e tarsos com 3-3 espinhos inferiores. Patas I : fêmures sub-retos, granulosos; primeiro artículo dos tarsos intumescido.

Patas 11: fêmures retos, granulosos, com dupla fila de tubérculos ventrais no terço apical e com espinho apical externo; patelas gra- riulosas; tíbias granulosas, com dupla fila ventral de espinhos no terco apical ( a externa de espinhos maiores). Patas 111: robustas, os fêmures com grânulos pontudos, com duplo fila ventral de tubér- culos que aumentam de tamanho perto do ápice, e com espinho apical externo; patelas com granulaçóes pontudas; tíbias granulosas, com dupla fila ventral de tubérculos pontudos sendo os dois últimos transformados em fortes espinhos; metatarsos levemente curvos em

S,

pilíferos. Patas IV: ancas com grânulos pilíferos, pontudos, apófise apical externa, delgada, quase transversa, com a extremi- dade mais fina e recurva, de bordo inferior ondulado e com ramo basal; além disso, com apófise apical interna, bífida, com um dos ramos muito curto e arrendondado e o outro biselado; trocânteres mais longos que largos, com robusta apófise mediana, lateral externa, provida de um ramo arredondado e apófise mediana, lateral interna, biselada, espinho apical interno e alguns grânulos pontudos dorsais apicais; fêmures sub-retos, granulosos, com espi- nho dorsal pouco acima do ápice, 3 espinhos dorsais apicais, dupla fila ventral de tubérculos que aumentam de tamanho em direção do ápice, forte par de espinhos sub-apicais e uma fila ínfero-interna cle tubérculos; patelas com grânulos pontudos; tíbias granulosas,

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P a p é i s Avulsos, vol. 19. 1966 285 com dois pares de fortes espinhos apicais, ventrais; metatarsos com pequenas granulacões pilíferas, uma fila longitudinal dorsal de fortes espinhos, quase todos do mesmo tamanho, e dupla fila ventral de grânulos pontudos.

Colorido geral fulvo queimado. Palpos, quelíceras, trocânteres I a 111, fêmures, patelas e tíbias I, levemente sombreados de cas- tanho. Metatarsos I a IV oliváceos. cefalotórax, cômoro ocular.

apófises das ancas IV, espinhos da área 111, área V, tergitos livres J a 111 e áreas laterais do nível da área I11 para trás, castanho- negro. Opérculo anal dorsal fulvo claro manchado de negro;

ventral, fulvo uniforme. Esternitos livres castanho-oliváceo. Ventre castanho-avermelhado. Grânulos do cômoro ocular, os dois poste- riores do cefalotórax, os das áreas I-TV, os das áreas laterais e os medianos da área V, amarelos. Grânulos dos fêmures 111 negros.

Alótipo fêmea. Semelhante ao macho. Áreas I e 11 com curta fila mediana de grânulos. Área IV dividida. Tergito livre 111 com duas filas de grânulos, a anterior quase obsoleta. Patas IV:

ancas com grânulos pontudos, com forte espinho apical externo, oblíquo, e sem espinho apical interno; trocânteres mais longos que largos, dorsalmente granulosos, com dois espinhos internos, um sub-mediano e outro apical; fêmures sub-retos, semelhantes aos do macho; ~ a t e l a s e tíbias granulosas. estas com d u ~ l a fila ventral de grân6los pontudos; metatarsos inermes, pilíferos

Colorido semelhante ao do macho.

,NATERTAL ISXAMINADO

São Paulo. Ilha Vitória: 1 9 '(alótipo, DZ'SP 7892), 1 8 (honmó- t,ipo, DZSP 7893), 1 $ e 1 (homeótipos, DZSP 78911, 111.1964.

Ilha dos Búzios: 1 $ (homeótipo, DZSP 7890), X.1963.

O exemplar macho coligido na ilha dos Búzios apresenta as áreas I e I1 com curta fila de grânulos medianos.

Não nos foi fácil achar o gênero desta espécie. A julgar pelos tarsos I (com 5 artículos apenas, dos quais o primeiro é intumes- cido), não estávamos inclinados a considerá-la como pertencente a Discocyrtus Holmberg, 1878. Ií: verdade que já chegamos a admitir nêste grupo formas com 5 artículos (Soares & Soares, 1954b:245), por ter sido incluído Heteropucrolia Mello-Leitão, 1932, de que ape- nas se conhece o tipo ( u m a fêmea), mas enquanto não houver estudo de séries que venham comprovar o contrário, cremos que é procedimento mais cauto atribuir ao número de artículoe dos tarsos I (menos de 6, 6 ou mais de 6) valor genérico.

Como o presente trabalho se refere ao estudo de fauna de ilha resolvemos

examina^

o tipo de Luederwaldtia serripes Mello-Leitão, 1922 ( 8 , DZSP 550), descrito da ilha dos Aldatrazes, São Paulo.

Pudemos assim concluir que o número de artículos dos tarsos 111 e JV é 7 (mais de 6 ) e que as áreas I e I1 do escudo dorsal são armadas de um pequeno par de tubérculos, justamente o contrário do que se acha descrito tanto n a diagnose de Lueder?oald;tifa Mello- Leitão, 1922, como ria do seu genótipo, Luederwaldtia sermpes Mello-Leitão, 1922, por designacão original. Comparando os exem- l ~ l a r e s da forma que tínhamos em mãos com o tipo referido, consta- tamos facilmente que pertenciam a essa espécie de Mello-Leitão.

Do exposto, resulta que Lueàerwaldtia deverá ser modificado em seu conceito, de acordo com os caracteres-exibidos pelo genótipo, como segue:

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286 Departamento de Zoologia, São Paulo

LuederlwaPdtia Mello-Leitão, 1922, emend.

Luederwaldtia Mello-Leitão, 1922a: 518; Mello-Leitão, 1926: 13; Roewer, 1929:183, 218; Mello-Leitão, 1932:133, 166; Mello-Leitáo, 1935c:99;

Soares & Soares, 1954b:269.

Cômoro ocular com dois espinhos. Áreas 1 e IV divididas; 1 e I1 com dois tubérculos; 111 com dois espinhos. Tergitos livres e opérculo anal inermes. Fêmur dos palpos com espinho apical interno. Tarsos I de 5 artículos ( o 1.O intumescido), os outros de mais de 6.

BaraluederwaPdtia Mello-Leitão

Paraluederwalátia Mello-Leitão, 1927: 15; Roewer, 1929: 184, 227;

Mello-Leitão, 1932:133, 163; Mello-Leitão, 1935c:99; Soares &

Soares, 195413: 269.

Paraluederwaldtia Mello-Leitão, 1927, posta n a sinonímia de Luederwaldtia por Soares & Soares, 1954b, será evidentemente reva- lidada com sua única espécie e terá a seguinte descrição:

Cômoro ocular elevado em grande tubérculo bífido, com dois pequenos espinhos, mais perto do bordo anterior que do primeiro sulco do escudo dorsal. Áreas I e IV divididas; I, 11, IV e V iner- mes; 111 com u m par de tubérculos. Tergitos livres e opérculo anal inermes. Fêmur dos palpos com espinho apical interno.

Tarso T de 5 artículos, I1 de mais de 6, I11 e IV de 6.

%iressa villosa, sp. n.

(Figs. 11-15)

8. Comprimento: 5,5 mm. Artículos tarsais: 5-9-6-6.

p . Comprimento: 5 mm. Artículos tarsais: 5-9-6-6.

8. Borda anterior do cefalotórax com elevacão mediana, inerme e lisa. Cômoro ocular médio, com um par de pequenos espinhos e alguns grânulos atrás dêles. Cefalotórax liso, com alguns grânulos atrás do cômoro ocular. Áreas: I dividida, inerme, com poucos grânulos pilíferos n a porçáo mediana; I1 inerme, com duas filas de grânulos pilíferos, a anterior curta e mediana; 111 com u m par de pequenos tubérculos medianos e grânulos pilíferos irregularmente distribuidos; IV inerme, com duas filas de grânulos pilíferos; V e tergitos livres I e I 1 inermes; área V com uma fila de grânulos pilíferos; tergitos livres 1 e 11 com duas filas, a anterior de grânulos menores; tergito livre I11 com espinho mediano e duas filas dc grânulos pilíferos, a posterior de grânulos pontudos.

Áreas laterais com duas filas de grânulos, a externa, na sua porção mais dilatada, com tubérculos pontudos; a interna com granulo- zinhos pilíferos. Opérculo anal com granulaçóes pilíferas. Ester- nitos livres com uma fila de grânulos pilíferos. Ancas com minús- culas granulações pilíferas, área estigmatica quase lisa. Palpos:

fêmures com espinho apical interno; tíbias com 3-4 e tarsos com 2-3 espinhos inferiores. Fêmures: I sub-retos, granulosos; I 1 retos,

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Papéis Avulsos, vol. 19, 1966 287

granulosos; 111 levemente curvos, com grânulos pilíferos; tíbias I1 com uma fila dorsal de tubérculos, os dois penúltimos, perto do ápice, transformados em espinhos ( u m dêles mais forte). Patas IV:

ancas com granulaçóes pilíferas, com forte apófise apical externa, bífida, de ramo inferior mais curto, mais grosso e a extremidade voltada para cima; o ramo superior quase transverso, com a extre- midade mais fina, levemente curva para trás (fig. 1 2 ) ; apófise apical i n t e r ~ i a biselada e a ponta curva para baixo; trocânteres tão

Piresa villosa, sp. n.: 11, macho; 12, $ , apófise apical externa d a anca IV esquerda, perfil externo; 13, 9 , a.nca IV esquerda; 14, $ , fêmur I V esquerdo; 15, $ , apófise dorsal do f ê m u r I V esquerdo, vista lateral interna. Simonoleptes insula-nus, sp. n.: 16, macho. Buxioleptes veneficus, sp. n.: 17, fêmea.

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288 Departamento de Zoologia, São Paulo

longos quão largos, com pequena apófise mediana, lateral, externa.

dois espinhos internos, um sub-basal, outro apical, espinho apical dorsal inclinado para trás e curvo para dentro, além de alguns grânulos pilíferos; fêmures retos, CGm grâfíiulos pilíferos, forte apó- fise dorsal, sub-basal, curva para cima e mais dois tubérculos basais, com espinho apical interno, uma fila ínfero-interna de espi- nhos que começa no meio do fêmur e termina pouco acima do ápice,. uma fila ínfero-externa de espinhos, menores que os internos, do meio do fêmur até o ápice, uma fila ventral de grânulos pon- tudos que se tornam espinhos perto do ápice; patelas com grânulos pilíferos, espinho ventral, apical, externo; tíbias com grânulos pilí- feros, uma fila de espinhos ventral e mediana (os dois apicais maiores).

Colorido. Palpos e quelíceras reticulaclos de negro. Patas I a ITI fulvas levemente sombreadas de negro a partir das patelas em diante. Cefalotórax e cômoro ocular densamente manchados de negro; liinbo lateral ao nível das áreas I V e V e apófises das ancas IV castanho-negro; áreas do escudo dorsal amarelo-oliváceo. Patas IV castanho-avermelhado, com os ápices dos fêmures, patelas e tíbias anelados e m negro. Ventre fulvo-queimado.

9 (Fig. 13). Semelhante ao macho. Espinho do tergito livre 111 pouco mais forte e longo que no. macho. Área 111 com um par de espinhos dirigidos para trás. Pêlos dos grânulos pouco mais longos que no macho. Patas IV: ancas densamente granu- losas, com espinho apical externo, oblíquo e pequenino espinho apical interno soldado no esternito livre; trocâiltares mais longos que largos, com grânulos pilíferos, 3 grânulos pontudos, internos;

fêmures sub-retos, com grânulos pilíferos, 3 espinhos ínfero-exter- 110s no terço apical e um espinho ínfero-lateral interno; patelas com grânulos pilíferos, dupla fila de tubérculos apicais, ventrais, e espinho ínfero-lateral externo; tíbias com grânulos pilíferos, 2 espinhos ventrais apicais e uma fila ventral de espinhos.

Colorido semelhante ao do macho.

Holótipo, 8 (DZSP 7889), Ilha dos Búzios, São Paulo; alótipo, 9 (DZSP 7888), Ilha dos Búzios, SP, VI11 1963. Parátipo, 1 3 (DZSP 7887), Ilha Vitória, SP, 111.1964.

Pzresa vzllosa, sp. n., é mais afim de Pzresa timzda (Mello- Leitão, 1940), da qual difere apenas pela forma da apófise apical externa da anca IV.

O parátipo macho possui os tarsos I de 6 artículos.

Família Phalangodidae Subfamília Phalangodinae Simonoleptes iiisai8annais, sp. 11.

(Fig. 16)

3 . Comprimento: 3 mm: Artículos tarsais: 3-3-4-4.

Borda anterior do cefalotórax inerme, com tubérculo de cada lado junto aos ângulos. Cefalotórax liso. CÔmoro ocular marginal, elevado em alto cone, arredondado no ápice, o qual possui aíguns grânulos. Tegumento dorsal chagrinado. Área I inteira, muito

(11)

Papéis Avulsos, vol. 19, 1966 289

larga. Todas as áreas, tergitos livres I a 111 e opérculo anal iner- mes. Áreas I-V e tergitos livres I a 111 com uma fila de grossos grânulos pilíferos, áreas I e I1 além disso, com mais três grânulos medianos, adiante da fila. Áreas laterais lisas, com um tubérculo na porção mais dilatada. Opérculo anal dorsal com grossas granu- laçóes pilíferas, ventral com duas filas irregulares de grânulos pilíferos. Esternitos livres com uma fila de pequenos

granulas

pilíferos. Ancas ventralmente com grossas granulacoes piliferas.

Área estigmática lisa, com poucos pêlos esparsos. Estigmas tra- queais visíveis. Palpos: trocânteres com tubérculo ventral; fêmures com dois tubérculos ventrais, u m basal e u m mediano e sem espinho apical interno; tíbias e tarsos com 2-2 espinhos inferiores. Fêmures I a I I I levemente curvos, com minúsculos grânulos pilíferos dorsais e dupla fila ventral de grossos grânulos pilíferos; patelas e tíbias com grânulos semelhantemente distribuídos. Quel~ceras levemente intumescidas. Patas IV: ancas com grossas granulacóes pilíferas, com pequeno tubérculo apical externo, sem espinho apical interno;

trocânteres mais longos que largos, com granulaçóes pilíferas e grosso grânulo dorsal, apical; fêmures curvos, mais finos na base, dilatando-se progressivamente para o ápice, com granulacóes pilí- feras e dupla fila ventral de tubérculos; patelas com granulações pilíferas; tíbias dilatadas, com granulacóes pilíferas e dupla fila ventral de tubérculos que se'tornam mais robustos perto do ápice;

metatarsos levemente curvos, com grânulos pilíferos.

Colorido geral castanho-avermelhado. Cefalotórax, cômoro

,

ocular, palpos e patas densamente reticulados de negro. Áreas do escudo dorsal e tergitos livres castanho-queimado, com os sulcos mais claros. Opérculo anal dorsal manchado de negro, o ventral castanho-claro. Ventre castanho-claro, reticulado de negro.

Holótipo, $ (DZSP 7886), Ilha Vitória, São Paulo, I11 1964.

Esta é a terceira espécie de Sirnonoleptes Soares & Soares, 1954. Difere de S . l a t i f e m u r Soares & Soares, 1954, e de S . obtectzs- piracula Soares & Soares, 1954, pela distribuição de grânulos, colo- rido e formato da tíbia IV.

A forma acima descrita é a primeira assinalada fora do Conti- nente. S . Latifemur Soares & Soares, 1954, é de Corcovado, Rio de Janeiro, Guanabara e S . obtectzsptracula Soares & Soares, 1954, é do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (1500-1700 m ) , Terezópolis, Rio de Janeiro.

Subfamília Tricommatinae

Cômoro ocular dorsal, inerme. Área I inteira. Áreas I a IV com um par de tubérculos. Área V, tergitos livres I a 111, fêinur dos palpos e opérculo anal inermes. Estigmas traqueais visíveis.

Tarsos I e 111 de 5 artículos, I1 e IV de 6.

Genótipo: B u z i o l e p t e s v e n e f i c u s , sp. n.

Buzioleptes, gen. n., é mais próximo de Corcovaclesia Soares

& Soares, 1954, de que se separa fàcilmente por náo apresentar

tôdas as áreas do escudo dorsal inermes e tarsos I de 4 artículos.

(12)

Departamento de Zoologia, São Paulo

Buzioleptes veneficus, sp. n.

(Fig. 17)

O. Compriniento: 2,5 mm. Artículos tarsais: 5-6-5-6.

Borda anterior do cefalotórax com elevacão mediana, inerme e lisa. Cefalotórax liso, com alguns grânulos atrás do cômoro ocular, inerme, granuloso. Áreas: I inteira; I a IV com um par de pequenos tubérculos e uma fila de grânulos; V inerme, com uma fila de grânulos, os três medianos maiores. Tergitos livres I a I11 inermes, com duas filas de grânulos pilíferos, a posterior de grânulos pontudos. Áreas laterais com uma fila de pequenos grânulos. Opérculo anal dorsal inerme, com grossos grânulos pilí- feros; ventral, com uma fila de grânulos pilíferos, menores. Ester- nitos livres com uma fila de grânulos pilíferos. Ancas e área estig- mática com granulaçóes pilíferas. Estigmas traqueais visíveis.

Palpos: trocânteres com pequeno tubérculo dorsal e dois tubérculos setíferos ventrais; fêmures com tubérculo basal, ventral, poucos grânulos minúsculos e sem espinho apical interno; tíbias e tarsos com 2-4 espinhos inferiores. Fêmures I sub-retos, I1 retos, I11 levemente curvos, com grânulos pilíferos. Ancas I e I1 com tubér- culos. Patas IV: ancas com grânulos pontudos, pilíferos, pequeno tubérculo apical externo e pequeno espinho apical interno soldado ao esternito; trocânteres mais longos que largos, com granulozinhos pilíferos; fêmures curvos, com grânulos pilíferos e dupla fila ventral de grânulos pontudos, a esterna de grânulos pouco maiores, de modo que, vistos de cima, dão impressão de fila ínfero-lateral- externa; patelas, tíbias e metatarsos granulosos.

Colorido fulvo, levemente manchado de castanho. Áreas late- rais V e tergitos livres I a I11 com linha escura em toda a extensão.

Áreas do escudo pouco mais escuras. Quelíceras, palpos e patas fulvas, levemente manchadas de escuro.

Holótipo, 9 (DZSP 7885), Ilha dos Búzios, São Paulo, 16.X.

1963.

Pseudopachylus sp.

Pelo fato de possuirmos sòmente uma fêmea (DZSP 7884, Ilha dos Búzios, São Paulo, X.1963), e devido às variações que algumas espécies de Pseudopachylus Roewer, 1912, apresentam, torna-se muito difícil a identificação. Parece-nos, todavia, que temos em mãos um exemplar de Pseudopachylus lissonotus Mello-Leitão, 1938.

T h e authoress studies a lot of Opiliones from Erasil (São Paulo:

ilha dos Búzios and ilha Vitória) belonging to the arachnological collcction of tho Departamento de Zoologia da Secretaria d a Agricultura do Estado de São Paulo. She gives a check-list of species studied, describes twa new species of Gonyleptidae (Hypophyllonomus callidus, sp. n. and P i r s s a villosa, sp. n.), one new genus and two new species of Phalangodidae (Simonoleptes insulanus, sp. n., Buxzoleptes, gen.n., Buzioleptes veneficus, sp. n.), describes the allotypo female and redescribes the maie of

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Referências

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