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O Estágio na Formação Profissional do Bibliotecário :: Brapci ::

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Cad. Bibl iotecon ., Recife (9): 105.118 dez. 1985 105 FERNANDA IVO NEVES

Professor - Curso de Biblioteconomia - UFPE

o

ESTÁGIO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO

BIBLIOTECÁRIO

,

O papel do estágio na formação do profissional, sua importância no processo de ensino/aprendizagem e sua influência no mercado de Trabalho. Etapas da operacionalização e estrutura do estágio.

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~-~---A biblioteca é um sistema de informação composto de um conjunto de partes em interação, constituindo um todo orientado para determinados fins. Como qualquer sistema aberto, sofre uma série de pressões vindas do ambiente onde atua. Estas pressões são muitas vezes con. flitantes e para atingir seus objetivos, a biblioteca tem que fazer face a elas de maneira dinâmica, inovadora, aceitan. do as informações externas e se predispondo a fazer mu. danças contínuas e rápidas para sobreviver.

A educação profissional do bibliotecário não pode desconhecer esta realidade

e

deve enfatizar, como meta mais alta a ser atingida, a de dotar o profissional de sen. sibilidade para entender este contexto e nele atuar, não cometendo erros ou desvios que venham a repercutir so. bre o grupo social em que a Biblioteca está inserida.

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Através da análise dos problemas e dificuldades encontrados pelos estagiários, pode.se identicar a

neces-107

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As bibliotecas participantes do programa de está• gio, também podem auferir vantagens por servirem de campo de ensino. Elas ajudam a formar melhores biblio. tecários, contribuindo para o desenvolvimento dos profis. sionais naquilo que nenhum curso pode oferecer. No fu. turo, ela terá mão de obra melhor qualificada para aten. der às suas necessidades. É também uma forma de trei-namento intensivo, em serviço, para o seu pessoal, levan. do.o a uma atitude mais crítica no momento em que, atra. vés do contacto com os estudantes. necessitam de uma justificativa racional para seus métodos de trabalho, fa. Iha8 podem ser corrigidas, problemas dectados e da bus. ca das soluções um atendimento mais correto ao usuário.

Alguns pontos, entretanto, devem ser observados pelo Curso para que o estágio atinja plenamente os seus objetivos tais como: o planejamento prévio, a escolha da biblioteca que vai servir de campo de estágio, época em que o aluno vai realizar o trabalho, etc. Sem esses cuida. dos o estágio poderá se transformar numa experiência ne-gativa no processo ensino/aprendizagem.

Considerando o processo ensino/aprendizagem, o curso deve estabelecer normas para o desenvolvimento do estágio, esclarecendo as responsabilidades do estudante e da biblioteca, indicando' as principais tarefas a serem executadas pelo estagiário e o tempo aproximado a ser gasto em cada uma delas. O estudante necessita passar por todo tipo de experiência técnica e administrativa, ana. Iisando os pontos positivos e negativos que lhe permiti. rão crescer e torná.lo apto para implantar e administrar novas bibliotecas, valorizando cada vez mais a profissão. sidade de revisões curriculares ou adaptações de conteú. do dos programáticos às necessidades profissionalizan. les. Esta análise pode também conduzir o corpo docente mais para perto das bibliotecas dos dias atuais de tal modo que suas interpretações sejam mais coerentes, seu ensi. no mais convincente e suas pesquisas mais vitais.

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o

embasamento teórico é dado através das dife. rentes disciplinas que compõem o currículo e a experiên. cia prática é dada através do estágio que complementam o processo ensino/aprendizagem, suprindo lacunas e evi. tando perca de tempo.

Para o Curso de Biblioteconomia c estágio repre. senta, quando bem planejado e desenvolvido num contex. to de avaliação constante e contínua, um fator de mudança na filosofia e dinâmica curricular.

O estágio tem um papel relevante na formação pro. fissional pois auxilia o estudante a obter competência e a se transformar do estudante de hoje no profissional de amanhã.

O estágio é importante para o estudante como in. divíduo pela possibilidade que lhe oferece de identificar, com maior clareza, a finalidade de seus estudos, de men. surar suas possibilidades, ativar o senso de responsabili-dade através da execução, dia após dia, das tarefas que lhe são atribuídas, sejam elas agradáveis OU não e de coo

nhecer a instituição Biblioteca. Este conhecimento não é somente dos processos técnicos e de administração de serviços, mas também dos problemas e das relações com seu público, isto é, identificar.se com seu futuro campo de trabalho. A satisfação pelo reconhecimento da capa. cIdade de executar tarefas, resolver problemas, contri· buirá para a formação de um profissional eficiente.

106

Os cursos de graduação, ministrados nas Escolas de Biblioteconomia têm, por I'azões estruturais da Univer. . sidade, que atender necessidades mais teóricas, necessi. tando o estudante de se envolver, com mais empenho, em trabalhos práticos, sob supervisão, para complementar a sua formação.

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Para orientação do aluno, no plano de trabalho deve ser indicada uma bibliografia de apoio para dirimir dúvi. das.

No plano de trabalho/estudo do estagiário, deve haver sempre uma correlação entre o método de aprendi. zagem usado pelos professóres do Curso e as tarefas que o estudante for incumbido de realizar.

A existência de um plano de trabalho dá maior res. ponsabilidade ao aluno, e facilita a aprendizagem e desen. volve habilidades, mas não devemos esquecer que o está. gio, para ser eficiente, deve ocorrer numa situação real de trabalho.

109 Cad. Blbliotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985

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A biblioteca para poder oferecer um bom campo de estágio deve oferecer uma demanda de serviços diversi. ficada e abundante para que o estudante possa ter uma visão correta das possibilidades de serviços mantidos numa biblioteca daquele tipo, no momento atual.

É necessário também que a equipe que trabalha

na Biblioteca esteja preparada e desejosa de receber os estagiários, simpatizar com a idéia do estágio, mesmo se apenas em base experimental. O bom bibliotecário, preo. cupado com o conceito de classe, dá ao estagiário possibi. lidade de tornar.se um elementos útil, sentir.se importan. te. Ele deve conscientizar o futuro profissional da impor. tância da sua tarefa perante à clientela.

As nossas bibliotecas de um modo geral, não dis. pondo de pessoal técnico necessário para atender às vá. rias solicitações, acrescido pela falta de aparelhagens e equipamentos necessários para otimização dos serviços, nem sempre podem oferecer condições favoráveis à rea· Iização do estágio.

Para as bibliotecas cooperantes a análise das dife. renças existentes entre a teoria apresentada nos manuais de estudo e a prática do serviço, poderá servir como ele. mento de avaliação do seu planejamento e sugerir alguns pontos que possam ou devam ser modificados.

A análise dos relatórios dos estudantes principaL mente no que se refere às dificuldades encontradas para execução de detereminadas tarefas, servirá ao docente para avaliar se os objetivos pretendidos com o conteúdo programático das disciplinas teóricas vêm sendo atingidos. penencia, as dificuldades que encontrou, a existência ou, não, de diferenças entre a teoria aprendida em sala de aula e a prática vivenciada no estágio e as causas dessas diferenças.

Cad. Bibliotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985 Este plano de trabalho/estudo a ser desenvolvido pelo estagiário deve ser preparado de comum acordo en. tre o Curso e a Biblioteca cooperante, ficando bem claro o que o Curso espera do estudante e o que a Biblioteca oferece para recebê.lo principais atividades que são de. senvolvidas, projetos especiais, etc.

Se existe alguma divergência entre os objetivos pretendidos pelo Curso e o que a Biblioteca espera do es. tagiário, ela deve ser resolvida antes que se inicie o está. gio. Compreende.se que o programa a ser cumprido pelo estagiário deva ser bastante flexível para permitir mudan. ças a serem feitas no decorrer do trabalho para adaptar. se a problemas ocasionais que possam surgir, mas os pontos essenciais devem ser definidos de maneira bastan. te clara para não acarretar problemas futuros.

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o

bibliotecário da Biblioteca cooperante deve es. tar preparado para assumir integralmente as obrigações de instrutor. Sem o interesse solidário do conjunto de pro. fissionais que nela trabalha, o estágio não pode ter su. cesso.

Estágio pressupõe orientação. A figura do estagiá. rio só se justifica ao lado da figura do supervisor que deve. rá ser um profissional consciente da função do estágio e de sua importância.

É recomendável que a biblioteca designe um su. pervisor que deve ser uma pessoa que tenha tempo dis. ponível para acompanhar os estagiários, reunindo com eles para mostrar quando falharam e porque e o modo de agir para acertar. Se o supervisor não dispuzer de tem. po para orientar devidamente o estudante, sua existência será inócua.

A não existência de um supervisor poderá trazer preiuizos para o estágio, podendo mesmo transformá.lo numa experiência nociva.

A época em que o aluno pode fazer o estágio, com melhor aproveitamento, é outro elemento que deve ser cuidadosamente analisado pelo Curso.

Um aluno iniciante, com poucos conhecimentos teóricos terá muitas limitações na execução das tarefas que lhe forem atribuídas. Umitar.se.á aos serviços roti-neiros e elementares, que podem ser desenvolvidos tam. bém pelo auxiliar, ou executará tarefas mais técnicas, mas de maneira mecânica, sem capacidade de análise e, por. tanto, sem grande aproveitamento para o seu processo de aprendizagem.

o

aluno, quanto mais adiantado se encontra, mais se acha habilitado a desenvolver diferentes tarefas, apli.

cando a teoria recebida em sala de aula à prática viven. ciada pela ação no decorrer do estágio.

,Um embasamento teórico mais amplo e profundo permite uma maior liberdade de ação. Há uma otimização do trabalho e uma minimização de tempo pela aplicabili-dade de conhecimentos e desenvonvimento de capacida. des.

Um outro tipo de estágio tem aumentado de manei. ra extraordinária, não podendo ser ignorado, é o estágio extracurricular que tem sido procurado diretamento pelo estudante.

A situação do estágio extracurricular de maneira geral. afeta negativamente o ens'ino e a profissão, tendo pouco a recomendá.lo e requerendo dos Cursos muito cui. dado no envolvimento com ele.

o

estágio extracurricular tem funcionado apenas como fonte de renda para o estudante. A demanda de es-tagiários é maior que a disponibilidade de alunos. As boI. sas são em número cada vez maior e remuneração cada vez mais tentadora.

É necessário que o aluno tenha consciência de que o fim principal do estágio não é remuneração e sim a prá. tica bem orientada da profissão.

A maioria das instituições deseja obter um funcio. nário pela metade do salário, não oferecendo nenhuma orientação do ponto de vista profissional.

o

aluno, sem orientação, não atinge nem 20% dos objetivos que poderia atingir, pois é colocado em serviços rotineiros que podem ser executados por auxiliares ou de. sempenha tarefas para as quais não tem ainda embasa. mento teórico.

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o

estudante se aceitar, indiscriminadamente, o es. tágio extracurricular está demonstrando falta de consci. ência com o seu futuro como profissional, pois está toro nando mais limitado a seu próprio campo de trabalho.

REFER~NCIAS BI BUOGRÁFICAS

8.

9.

SANTOS, Jahira Corrêa. Estágio e desempenho do aluno do Curso de Biblioteconomia. Veritas, Porto Alegre, 82: 157_191,1976.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, PRó. REITORIA PARA ASSUNTOS ACAD~MICOS. Diag-nóstico da situação dos estágios curriculares na

UFPE.

Relatório final de pesquisa. Recife, 1983.

1. CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA - ESCOLA. Operacionalização do estágio de estudantes. Reei. fe, 1983

2. FERREIRA, Carminda Nogueira de Castro. A formação do Bibliotecário. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 10. Curi. tiba, 1979. Anais. Curitiba, 1980.:". 3, p. 943.950. 3. GUEDES, Marina Zeni. Estágio supervisionado em

bi-bliotecas: proposição e validação de um currículo para ensino baseado na competência. ln: CON. GRESSO BRASILEIRO DE BIBUOTECONOMIA E DO. CUMENTAÇÃO. 10. Curitiba 1979. Anais. Curitiba, 1980.

v.

3, p. 932.942.

4. MACAMBVRA, Marina & AMBROZIO, Sandra. Está. gio: o trabalho dos estudantes. Palavra Chave, São Paulo, 4: 21.22, maio 1984.

5. MOURÃO, Jane Lovalho et alii. A importância do es· tágio na formação profissional do bibliotecário. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 10. Curitiba 1979. Anais. Curitiba, 1979 v. 1 p. 114.122.

6. NEVES, Fernanda Ivo. Estágio integrado: uma tentativa de aperfeiçoamento. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLlOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 10. Curitiba, Anais. Curitiba, 1979. v. 1,123.132. 7. OLIVEIRA, Margarida Pinto &CONCEiÇÃO, Maria de

Lourdes do Carmo. O estágio remunerado em bi. blioteconomia; enquete realizada no 1.° Semestre de 1978. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBUO. TECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 10. Cúritiba,

1979. Anais. Curitiba, 1979. v. 1, p. 133.143. li.

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ANEXO I

ETAPAS DA OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Cad. Bibliotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985 Cad. Bibliotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985 115

ANEXO II

ESTRUTURA DO ESTÁGIO

O manual de procedimento deverá conter as se.

guintes informações:

c) Comportamento de saída - Serão enunciadas

as condições que serão exigidas ao aluno no término de

a) Objetivos - A fixação de objetivos para cada

etapa motivará melhor o aluno ao trabalho e lhe permitirá conhecer previamente os resultados que terá de obter.

b) Procedimentos - Serão indicados os

procedi-mentos que deverão ser observados na execução das ta. refas para que possa atingir todos os comportamentos de saída exigidos e propiciar a proposição de soluções aos problemas eventuais e/ou de caráter permanente detec-tados no campo de estágio.

Para cada etapa deve ser previsto o tempo médio

que o estagiário levará para cumprLla e preparado um

manual de procedimento. Os manuais de procedimento

servirão para orientar o aluno com relação aos objetivos do estágio e à forma como será avaliado e permitirá ao bi-bliotecário supervisor exercer, na execução das tarefas, uma orientação mais adequada aos objetivos finais pre.

tendidos pelo Curso. Eles asseguram tanto ao Professor

orientador como ao Bibliotecário supervisor e aos alunos

uma permanente circulação de informações necessárias

ao desenvolvimento da ação pretendida.

As atividades a serem desenvolvidas durante o es. tágio devem ser agrupadas em etapas, de maneira a per. mitir o conhecimento e a compreensão de trabalhos

roti-neiros que possibilitem a aplicação dos conhecimentos

teóricos obtidos na sala de aula e ampliem a capacidade de análise e avaliação do estagiário.

Professor (es)

orientador (es)

Curso Curso Curso

Professor (es)

orientador (es)

Biblioteca coope. rante

Estudante

Professor (es)

orientador (es)

Bibliotecário (s)

Professor (es)

orientador (es)

Professor (es)

orientador (es)

Professor (es)

orientador (es)

Bibliotecário su·

pervisor

RESPONSABILIDADE ETAPAS

í. Estabelecimento de condicões mL

nimas para realização do' estágio. 2. Especificação da estratégia global. 3. Escolha do (s) professor (es)

ori-entador (es)

4. Contactos junto às bibliotecas, vi-sando conseguir oportunidades de estágio dentro dos requisitos esta.

belecidos pelo Curso.

5. Escolha das bibliotecas que servi-rão de campo de estágio.

6. Definição dos problemas, condi.

ções de estágio ajuste de progra. mação.

7. Preparação dos manuais de proce. dimento.

8. Fornecimento aos estudantes ma. triculados nas informações sobre

o estágio e distribuição de ma.

nuais de procedimento.

9. Encaminhamento às Bibliotecas

cooperantes de lista dos alunos

que farão estágio.

10. Informação mensal, da freqüência

dos estagiários.

11. Fornecimento de relatórios perió. dicos do andamento do estágio.

12. Avaliação periódica do trabalho

realizado pelo estagiário.

13. Recebimento e análise dos relató. rios do estudante

14. Encaminhamento de relatórios fi-nais de avaliação do estágio para o Curso e para a biblioteca coope. rante.

(7)

e) Bibliografia

O professor orientador deverá fazer dois tipos de supervisão:

Uma lista básica de textos pertinentes ao desempe. nho das diferentes tarefas do estágio deverá ser indicada para servir de ponto de apoio para o aluno desenvolver trabalhos.

117 Cad. Bibliotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985

Esses elementos irão servir, respectivamente, para comprovar que o aluno cumpriu satisfatoriamente as exi-gências do currículo, permitir ao Curso uma análise da eficácia dos conteúdos programáticos que vêm sendo de. senvolvidos e de sua adequação ao mercado de trabalho e mostrar à biblioteca onde estão os seus pontos mais fracos, levando.a a estudá.los e a 'buscar alternativas de solução.

O professor orientador ao preparar os instrumen. tos de avaliação do estágio deverá ter em mente, não só a avaliação do estagiário, mas também a do estágio em si, como instrumento de aprendizagem.

Ao fim do período escolar ele deverá ter elementos que lhe permitam: a) avaliar o aluno no seu processo de apredizagem, indicando em que grau ele conseguiu atingir os objetivos inicialmente proposto~. b) transmitir ao corpo docente do Curso as dificuldades por ventura encon· tradas pelos estagiários no desempenho das tarefas pelo distanciamento entre a teoria aprendida na sala de aula e a prática vivenciada na Biblioteca; c) transmitir à Biblio. teca cooperante uma síntese da avaliação feita pelos esta· giários.

A tarefa do avaliador consiste em descobrir se os elos da corrente se mantiveram intactos, em caso de rom. pimento saber localizar o rompimento e suas causas e su. gerir alternativas que permitam o restabelecimento dos elos da cadeia.

Um treinamento qualquer, podemos considerar o estágio como tal, deve provocar uma série de reações em cadeia: inicia.se com um aprendizado que provoca uma mudança de comportamento que por sua vez deve provo. car uma mudança na consecução dos objetivos finais.

Cad. Bibl iotecon., Recife (9): 105.118 dez. 1985 cada etapa. O estagiário deverá apresentar um domínio das tarefas que possa ser avaHado através de um compor. tamento observável, num nível aceitável. Para cada com. portamento de saída será atribuído um valor que permitirá medir o nível de atingimento de objetivos por parte do aluno e possibilitará uma avaliação criteriosa e igual para todos.

d) Atividades para sanar deficiências - Quando o aluno for considerado deficiente em uma etapa, não ten. do atingido todos os comportamentos de saída de manei-ra satisfatória, será encaminhado ao professor da discipli-na que serve de base à tarefa onde houve deficiência, o qual orientará o estagiário para outras atividades que re. forcem a aprendizagem e permitam a realização de uma nova ava Iiação .

a) supervisão administrativa - compreendendo contactos periódicos com o Bibliotecário - superior, obje. tivando o intercâmbio permanente de informações sobre o andamento do estágio.

b) supervisão didática - através de reuniões com estagiários. As reuniões serão de dois tipos: reuniões no local de trabalho para verificar o desenvolvimento das atividades, o grau de participação nos trabalhos da biblio. teca e o apoio recebido por parte dos profissionais e reu. niões no Curso para discutir com o grupo o andamento do estágio, dificuldades encontradas e opções para superá. las.

Referências

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