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EDITAL DE LEILÃO N o 001/2003-ANEEL

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EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

OUTORGA DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA

CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA DO

SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

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EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL PROCURADORIA GERAL/ANEEL VISTO Fls. 2 / 179

ÍNDICE

VOLUME I

1 INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES PRELIMINARES 4

2 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA 8

3 DO OBJETO 13

4 INFORMAÇÕES GERAIS 14

5 RECEITA ANUAL PELA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO 17 6 DOS REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO 18

7 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO 19

8 GARANTIAS DE PROPOSTA E DE CONTRATO 25

9 DO PROCESSAMENTO DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO PARA A

PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO 27

10 REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO NO LEILÃO 27

11 INSTRUÇÕES SOBRE O LEILÃO 28

12 ADJUDICAÇÃO DO RESULTADO DO LEILÃO 30

13 OUTORGA DA CONCESSÃO E ASSINATURA DO CONTRATO DE CONCESSÃO 30

14 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 32

15 CRONOGRAMA DE EVENTOS DO LEILÃO 33

ANEXO 1A MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DO LOTE A – LT LONDRINA – ARARAQUARA – 525 KV

ANEXO 1B MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DO LOTE B – LT SALTO SANTIAGO – CASCAVEL OESTE – 525 KV ANEXO 1C MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE

TRANSMISSÃO DO LOTE C – LT TERESINA II – FORTALEZA II – C2 – 500 KV

ANEXO 1D MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DO LOTE D – LT CAMAÇARI II – SAPEAÇU – 500 KV

ANEXO 1E MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DO LOTE E – LT MACHADINHO – CAMPOS NOVOS – C2– 525 KV ANEXO 1F MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE

TRANSMISSÃO DO LOTE F – LT COXIPÓ – CUIABÁ – RONDONÓPOLIS – 230 KV ANEXO 1G MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE

TRANSMISSÃO DO LOTE G – LT MONTES CLAROS – IRAPÉ – 345 KV

VOLUME II

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EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

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VOLUME III

ANEXO 3 MINUTA DO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO – CPST

ANEXO 4 MINUTA DO CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CUST ANEXO 5 MODELO DE CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE TRANSMISSÃO – CCT ANEXO 6 MODELO DE CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÃO – CCI

VOLUME IV

ANEXO 7A CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE A – LINHA DE TRANSMISSÃO LONDRINA – ARARAQUARA – 525 KV, CONSTITUÍDO POR:

LT LONDRINA – ASSIS – 525 KV LT ASSIS – ARARAQUARA – 525 KV

TRANSFORMAÇÃO 525 / 440 KV NA SE ASSIS

ANEXO 7B CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE B – LINHA DE TRANSMISSÃO SALTO SANTIAGO – CASCAVEL OESTE – 525 KV, CONSTITUÍDO POR:

LT SALTO SANTIAGO – IVAIPORÃ – C2 – 525 KV LT IVAIPORÃ – CASCAVEL OESTE – 525 KV.

ANEXO 7C CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE C – LINHA DE TRANSMISSÃO TERESINA II – FORTALEZA II – C2 – 500 KV, CONSTITUÍDO POR: LT TERESINA II – SOBRAL III – C2 – 500 KV

LT SOBRAL III – FORTALEZA II – C2 – 500 KV.

ANEXO 7D CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE D – LINHA DE TRANSMISSÃO CAMAÇARI II - SAPEAÇU – 500 KV.

ANEXO 7E CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE E – LINHA DE TRANSMISSÃO MACHADINHO – CAMPOS NOVOS – C2– 525 KV.

ANEXO 7F CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO LOTE F – LINHA DE TRANSMISSÃO COXIPÓ – CUIABÁ – RONDONÓPOLIS – 230 KV, CONSTITUÍDO POR:

LT COXIPÓ – CUIABÁ – 230 KV

LT CUIABÁ – RONDONÓPOLIS – 230 KV

SUBESTAÇÃO SECCIONADORA DE CUIABÁ – 230 KV.

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PROCURADORIA GERAL/ANEEL

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EDITAL DE LEILÃO N

O

001/2003-ANEEL

OUTORGA DE CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PARA CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA DO SISTEMA ELÉTRICO INTERLIGADO.

1 INTRODUÇÃO E INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL, autarquia sob regime especial, instituída pela Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabelecida em Brasília, DF, no Setor

de Grandes Áreas Norte (SGAN), Quadra 603, Módulos “I” e “J”, torna público que realizará licitação, na modalidade LEILÃO, para selecionar as propostas para outorga das concessões para a prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO incluindo a construção, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO a seguir identificadas pelos respectivos LOTES. Serão consideradas vencedoras do LEILÃO as propostas que consignarem, para cada LOTE individualmente, a menor RECEITA ANUAL PERMITIDA para a prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO. As propostas não poderão exceder os montantes estabelecidos neste Edital, e definidos com base em uma taxa interna de retorno de onze por cento, como valores limites para as RECEITAS ANUAIS PERMITIDAS. Essa taxa não representa, nem poderá representar, garantia de remuneração ou ganho de qualquer espécie às futuras CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, não podendo ser utilizada, em nenhuma circunstância, como parâmetro para quaisquer pleitos relacionados à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO DE CONCESSÃO, consistindo, única e exclusivamente, em uma referência utilizada pela ANEEL na determinação dos valores limites para as RECEITAS ANUAIS PERMITIDAS:

LOTE A: LT LONDRINA – ARARAQUARA – 525 KV

Constituído por:

- LT LONDRINA – ASSIS – 525 kV - LT ASSIS – ARARAQUARA – 525kV

- TRANSFORMAÇÃO 525 / 440 kV na SE ASSIS

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 525 kV e 440 kV, com origem na Subestação Londrina e término na Subestação Araraquara, composta pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 120 km, com origem na Subestação Londrina, no Estado do Paraná e término na Subestação Assis, no Estado de São Paulo; pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 250 km, com origem na Subestação Assis e término na Subestação Araraquara, ambas no Estado de São Paulo; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA; pela Transformação 525 / 440 kV – 1.500 MVA na Subestação Assis e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. LOTE B: LT SALTO SANTIAGO – CASCAVEL OESTE – 525 KV

Constituído por:

- LT SALTO SANTIAGO – IVAIPORÃ – C2 – 525 kV - LT IVAIPORÃ – CASCAVEL OESTE – 525 kV

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Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 167 km, segundo circuito, com origem na Subestação Salto Santiago e término na Subestação Ivaiporã, no Estado do Paraná; pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 209 km, com origem na Subestação Ivaiporã e término na Subestação Cascavel do Oeste, também no Estado do Paraná; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. LOTE C: LT TERESINA II - FORTALEZA II – C2 – 500 kV

Constituído por:

- LT TERESINA II – SOBRAL III – C2 – 500 kV - LT SOBRAL III – FORTALEZA II – C2 – 500 kV

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 500 kV, com origem na Subestação Teresina II e término na Subestação Fortaleza II, composta pela Linha de Transmissão 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 322 km, segundo circuito, com origem na Subestação Teresina II, no Estado do Piauí, e término na Subestação Sobral III, no Estado do Ceará; pela Linha de Transmissão 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 219 km, com origem na Subestação Sobral III e término na Subestação Fortaleza II, ambas localizadas no Estado do Ceará; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e pelas demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

LOTE D: LT CAMAÇARI II – SAPEAÇU – 500 KV

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 500 kV, composta pela Linha de Transmissão 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 106 km, com origem na Subestação Camaçari II e término na Subestação Sapeaçu, ambas no Estado da Bahia; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

LOTE E: LT MACHADINHO – CAMPOS NOVOS – C2– 525 kV

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 525 kV, composta pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, segundo circuito, com extensão aproximada de 51 km, com origem na Subestação Machadinho e término na Subestação Campos Novos, ambas no Estado de Santa Catarina; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

LOTE F: LT COXIPÓ – CUIABÁ – RONDONÓPOLIS – 230 kV

Constituído por:

- LT COXIPÓ - CUIABÁ – 230 kV

- LT CUIABÁ - RONDONÓPOLIS – 230 kV

- SUBESTAÇÃO SECCIONADORA DE CUIABÁ – 230 kV

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Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela Linha de Transmissão 230 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, com origem na nova Subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA; pela nova Subestação Seccionadora 230 kV Cuiabá com módulo geral, barramentos e interligação de barras; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

LOTE G: LT MONTES CLAROS – IRAPÉ – 345 kV

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 345 kV, composta pela Linha de Transmissão 345 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 150 km, com origem na Subestação Montes Claros e término na nova Subestação Seccionadora Irapé 345 kV, com módulo geral, barramentos e interligação de barras; ambas no Estado de Minas Gerais; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

1.1.1 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, que compõem os LOTES A, B, C, D, E, F e G, estão descritas e caracterizadas, respectivamente, nos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G deste EDITAL.

1.2 O LEILÃO será desenvolvido em conformidade com as disposições das Leis nos 8.987, de 13 de

fevereiro de 1995; 9.074, de 7 de julho de 1995; 9.491, de 9 de setembro de 1997; 9.648, de 27 de maio de 1998 e, no que couber, os critérios e as normas gerais da Lei no 8.666, de 21 de junho

de 1993.

1.3 Os empreendimentos de Transmissão de Energia Elétrica foram incluídos no Programa Nacional de Desestatização pelo Decreto no 4.023, de 19 de novembro de 2001 e pelo Decreto no 4.426, de

16 de outubro de 2002.

1.4 Poderão participar deste LEILÃO empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou reunidas em consórcio, que atendam as condições de pré-qualificação e constituam as garantias de proposta estabelecidas neste EDITAL e seus Anexos.

1.5 As empresas, isoladamente ou reunidas em consórcio, interessadas em participar deste LEILÃO deverão apresentar a documentação para pré-qualificação das 9:00 horas às 14:00 horas do dia indicado no cronograma de eventos do LEILÃO, item 15 deste EDITAL, no local a seguir indicado:

LOCAL: Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC

Auditório I

Rua XV de Novembro, 275, 1o andar – São Paulo – SP

1.6 O LEILÃO será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, com a participação das empresas, que tenham sido pré-qualificadas, e tenham constituído garantias de proposta nos termos deste EDITAL, na data, horário e local abaixo indicados:

DATA: 23 de setembro de 2003 HORÁRIO: 13:00 horas

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1.7 O EDITAL e os seus Anexos 1 a 6 e 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, estão à disposição dos interessados no seguinte local:

ANEEL: Comissão Especial de Licitação da ANEEL

SGAN Quadra 603 - Módulo “J”, 2o Andar – Ala Oeste – Sala 211 – Secretaria de

Licitações – Brasília – DF

Fac-símile (61) 426-5778 e 426-5474;

1.8 O EDITAL e seus Anexos 1 a 6 e 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, estão à disposição no Site da ANEEL, para conhecimento público, no endereço http://www.aneel.gov.br/, Licitações, EDITAIS DE TRANSMISSÃO. Os documentos técnicos e ambientais relacionados nos itens 2 e 3 dos anexos 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G estão disponíveis na sala da Secretaria de Licitações destinada pela ANEEL para consultas mediante agendamento pelo telefone (0XX 61) 426-5743 / 5773 e obtenção de cópias em meio ótico, pelos interessados em participar do LEILÃO, em troca por CD-ROM tipo CD-700 MB-84 MIN.

1.9 A Licitação, conforme estabelece este EDITAL DE LEILÃO, deverá dar origem a 7 (sete) outorgas de concessões individualizadas para prestação de serviço público de transmissão de energia elétrica para construção, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, que compõem os LOTES de A a G, cada uma regulada por um Contrato de Concessão.

1.10 A empresa ou consórcio que apresentar o Menor Valor de Tarifa de Transmissão correspondente à Menor Receita Anual, para cada LOTE, pela prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica em licitação terá direito à outorga e a celebrar o contrato de concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, nos termos deste EDITAL.

1.11 Para esclarecimentos sobre o processo de pré-qualificação, ou quaisquer outras disposições deste EDITAL e seus ANEXOS, bem como sobre o MANUAL DE INSTRUÇÃO, o interessado deve dirigir-se por escrito à Comissão Especial de Licitação da ANEEL, no endereço constante do item 1.7.

1.12 Os pedidos de esclarecimentos sobre o EDITAL deverão ser dirigidos à Comissão Especial de Licitação da ANEEL e formulados por escrito, em língua portuguesa, até a data indicada no cronograma de eventos, item 15 deste EDITAL.

1.13 Serão aceitos ainda pedidos de esclarecimentos relativos aos procedimentos do LEILÃO até a data indicada no cronograma de eventos, item 15 deste EDITAL.

1.14 Não havendo solicitações de esclarecimentos conforme indicados em 1.12 e 1.13, presumir-se-á que as informações e elementos contidos neste EDITAL e seus Anexos são suficientes para permitir a elaboração dos documentos de pré-qualificação e da Proposta Financeira, e conseqüentemente participar do LEILÃO na BOVESPA, razão pela qual não serão admitidos questionamentos ou impugnações posteriores.

1.15 Os pedidos de esclarecimentos conforme os itens 1.12 e 1.13 serão respondidos até as datas indicadas no cronograma de eventos, item 15 deste EDITAL e serão disponibilizados para conhecimento geral na INTERNET, no site http://www.aneel.gov.br .

1.15.1 Aos adquirentes deste EDITAL junto à ANEEL que tenham sido devidamente cadastrados, serão remetidas respostas via fax.

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1.16 As visitas aos locais das Subestações, onde as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO irão ser conectadas, deverão ser previamente agendadas junto à Comissão Especial de Licitação da ANEEL, através do fac-símile (61) 426-5778 e 426-5474, até a data indicada no cronograma de eventos, item 15 deste EDITAL.

1.17 Se as dúvidas suscitadas pelos licitantes implicarem alteração das condições de participação, o EDITAL será republicado e designada nova data para o LEILÃO.

1.18 A participação no LEILÃO implica a aceitação tácita e incondicional dos termos e condições estabelecidas neste EDITAL.

1.19 A PROPONENTE vencedora do LEILÃO de cada um dos LOTES de A a G deverá pagar à CBLC e à BOVESPA em moeda corrente, uma taxa de 0,04% (zero vírgula zero quatro por cento) incidente sobre os valores de RECEITA ANUAL PERMITIDA estabelecidos como limites superiores no item 10.3, dividida da seguinte forma: 0,02% (zero vírgula zero dois por cento) para CBLC e 0,02% (zero vírgula zero dois por cento) para BOVESPA, de acordo com os procedimentos estabelecidos no MANUAL DE INSTRUÇÃO – ANEXO 2.

1.20 A reunião de esclarecimentos dos procedimentos do LEILÃO e do MANUAL DE INSTRUÇÃO está prevista para ser realizada na data e hora indicadas no cronograma de eventos, item 15 deste EDITAL, no seguinte local:

LOCAL: Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC Auditório Abelardo Cerqueira César

Rua XV de Novembro, 275, 6o andar – São Paulo – SP

2 DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIA

Para entendimento da terminologia relacionada com o objeto deste LEILÃO, ficam estabelecidos os seguintes conceitos e definições, que serão adotados neste EDITAL:

I. ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, autarquia federal criada pela Lei no 9.427, de 26 de

dezembro de 1996, responsável pela regulação, controle e fiscalização dos serviços e instalações de energia elétrica;

II. BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo, encarregada da realização do LEILÃO, com sede na Rua XV de Novembro, 275, São Paulo – SP.

III. CBLC – Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, encarregada do recebimento dos documentos da pré-qualificação e liquidação do LEILÃO, com sede na Rua XV de Novembro, no 275 - 6o

andar, São Paulo – SP;

IV. CCI - CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO DE INSTALAÇÕES - contrato a ser celebrado entre duas CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, estabelecendo os procedimentos, direitos e responsabilidades para o uso compartilhado de instalações, cujo modelo está disponibilizado no ANEXO 6; V. CCPE – Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos, vinculado à Secretaria de Energia do Ministério de Minas e Energia - MME;

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VII. CND - CONSELHO NACIONAL DE DESESTATIZAÇÃO, órgão superior de deliberação do Programa Nacional de Desestatização – PND, de que trata o art. 5o da Lei no 9.491, de 9 de setembro de

1997;

VIII. COMISSÃO - Comissão Especial de Licitação da ANEEL, designada pela portaria ANEEL no 186, de

6 de dezembro de 2002, responsável pela condução e julgamento da pré-qualificação e deste LEILÃO, com endereço na SGAN Quadra 603 - Módulo “J”, Brasília – DF, fax 0(XX 61) 426-5778 ou 426-5474;

IX. CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO – Pessoa jurídica com delegação do poder concedente para a exploração dos serviços públicos de transmissão de energia elétrica;

X. CONTRATADA – é(são) a(s) empresa(s) com a(s) qual(quais) a PROPONENTE tenha celebrado contrato ou termo de compromisso para prestação de serviços de construção, montagem, operação e manutenção para atendimento da capacitação técnica e cumprimento do objeto deste EDITAL DE LEILÃO; XI. CONTRATO DE CONCESSÃO - contrato a ser celebrado entre a União, por intermédio da ANEEL, e a TRANSMISSORA, regulando a concessão do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, com prazo de vigência de 30 (trinta) anos;

XII. CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA - contrato (ANEXO III do CUST) celebrado entre cada USUÁRIO, o ONS e as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO representadas pelo ONS, para garantir o recebimento dos valores devidos pelos USUÁRIOS às CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO e ao ONS pelos serviços prestados;

XIII. CPST - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSMISSÃO - contrato padrão homologado pela ANEEL, a ser celebrado entre o ONS e as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO detentoras de instalações de transmissão componentes da REDE BÁSICA, estabelecendo os termos e as condições para prestação de serviços de transmissão de energia elétrica aos USUÁRIOS, sob administração e coordenação do ONS, cuja minuta está disponibilizada no ANEXO 3 deste EDITAL;

XIV. CT – CONEXÃO DE UNIDADE TRANSFORMADORA – conjunto dos equipamentos e da infra-estrutura destinado à conexão de UNIDADE TRANSFORMADORA em uma subestação e à sua operação, compreendendo disjuntores, chaves seccionadoras, transformadores de corrente, pára-raios, sistemas de proteção, comando e controle, estruturas e suportes, cabos de controle, isoladores, barramentos, conexões e similares e serviços auxiliares;

XV. CUST – CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO - contrato padrão homologado pela ANEEL a ser celebrado entre o ONS, representando as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, e USUÁRIOS, estabelecendo os termos e condições para o uso da REDE BÁSICA pelos USUÁRIOS, incluindo a prestação dos serviços de transmissão pelas concessionárias, mediante controle e supervisão do ONS, bem como a prestação pelo ONS dos serviços de coordenação e controle da operação do SISTEMA INTERLIGADO, cuja minuta está disponibilizada no ANEXO 4 deste EDITAL;

XVI. EL - ENTRADA DE LINHA – conjunto dos equipamentos e da infra-estrutura destinado à conexão de uma linha de transmissão em uma subestação e à sua operação, compreendendo disjuntores, chaves seccionadoras, transformadores de corrente e potencial, pára-raios, sistemas de comunicação (carrier, etc.), sistemas de proteção, comando e controle, estruturas e suportes, cabos de controle, isoladores, barramentos, conexões e similares e serviços auxiliares;

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INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO da(s) TRANSMISSORA(S) irão ser conectadas e com as quais a(s) TRANSMISSORA(S) irá(ão) celebrar o CCI e/ou CCT;

XVIII. EMPRESAS DO LOTE A – ELETROSUL proprietária da Subestação Londrina, no Estado do Paraná, CTEEP proprietária da Subestação Assis e FURNAS proprietária da Subestação Araraquara, ambas no Estado de São Paulo, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA, e demais instalações, necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 525 kV Londrina - Araraquara; XIX. EMPRESAS DO LOTE B – ELETROSUL proprietária das Subestações Salto Santiago e Ivaiporã, COPEL, proprietária da Subestação Cascavel do Oeste, todas no Estado do Paraná, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 525 kV Salto Santiago - Cascavel do Oeste;

XX. EMPRESA DO LOTE C – CHESF proprietária das Subestações Teresina II, no estado do Piauí, Sobral III e Fortaleza II, ambas no Estado do Ceará, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 500 kV Teresina II - Fortaleza II – C2;

XXI. EMPRESAS DO LOTE D – CHESF proprietária da Subestação Camaçari II; TSN proprietária da Subestação Sapeaçu, ambas no Estado da Bahia, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 500 kV Camaçari II - Sapeaçu;

XXII. EMPRESA DO LOTE E – ELETROSUL proprietária das Subestações Machadinho e Campos Novos, ambas no Estado de Santa Catarina, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 525 kV Machadinho - Campos Novos C2;

XXIII. EMPRESA DO LOTE F – ELETRONORTE proprietária das Subestações Coxipó e Rondonópolis, ambas no Estado de Mato Grosso, onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 230 kV Coxipó - Cuiabá - Rondonópolis;

XXIV. EMPRESA DO LOTE G – CEMIG proprietária da Subestação Montes Claros, e responsável pelo AHE Irapé, onde nas proximidades será implantada a nova Subestação Irapé, também objeto deste Edital, ambas localizadas no Estado de Minas Gerais, e onde a TRANSMISSORA irá instalar as ENTRADAS DE LINHA e demais instalações necessárias à conexão e operação da Linha de Transmissão 345 kV Montes Claros - Irapé;

XXV. GRUPO ECONÔMICO - É aquele constituído por empresas afiliadas, entendendo-se como empresa afiliada à outra empresa, aquela que:

a) seja, direta ou indiretamente, controlada pela outra empresa; b) controle, direta ou indiretamente, a outra empresa;

c) detenha, direta ou indiretamente, qualquer participação societária na outra empresa igual ou superior a 20% do capital votante da outra empresa; ou

d) da mesma forma que a outra empresa, tenha 20% ou mais de seu capital votante detido, direta ou indiretamente, por uma mesma pessoa natural ou jurídica.

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XXVI. INSTALAÇÕES DE CONEXÃO – conjunto de equipamentos de manobra, proteção, controle e medição destinados a conectar a instalação de um ou mais USUÁRIOS ao SISTEMA DE TRANSMISSÃO; XXVII. INTERLIGAÇÃO DE BARRAS - são as instalações e os equipamentos destinados a interligar os barramentos de uma subestação, compreendendo disjuntor, chaves seccionadoras, transformadores de corrente e potencial, sistemas de proteção, comando e controle, estruturas e suportes, cabos de controle, isoladores, barramentos, conexões e similares, e serviços auxiliares;

XXVIII. INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO – são as linhas de transmissão e respectivas ENTRADAS DE LINHA, e, quando couber, INTERLIGAÇÕES DE BARRAS, UNIDADE TRANSFORMADORA e as respectivas conexões e demais instalações, equipamentos, serviços e facilidades necessárias à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, que integram cada LOTE;

XXIX. LEILÃO – É a modalidade de licitação adotada para Outorga de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica para construção, operação e manutenção de Instalações de Transmissão da Rede Básica do Sistema Elétrico Interligado;

XXX. LOTE A - caracterizado no ANEXO 7A deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 525 kV e 440 kV, com origem na Subestação Londrina e término na Subestação Araraquara, composta pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 120 km, com origem na Subestação Londrina, no Estado do Paraná e término na Subestação Assis, no Estado de São Paulo; pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 250 km, com origem na Subestação Assis e término na Subestação Araraquara, ambas no Estado de São Paulo; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA, pela Transformação 525 / 440 kV – 1500 MVA na Subestação Assis e pelas demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

XXXI. LOTE B - caracterizado no ANEXO 7B deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 525 kV, com origem na Subestação Salto Santiago e término na Subestação Cascavel Oeste, composta pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 167 km, segundo circuito, com origem na Subestação Salto Santiago e término na Subestação Ivaiporã, no Estado do Paraná; pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 209 km, com origem na Subestação Ivaiporã e término na Subestação Cascavel do Oeste, também no Estado do Paraná; pelas as respectivas ENTRADAS DE LINHA e pelas demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

XXXII. LOTE C - caracterizado no ANEXO 7C deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 500 kV, com origem na Subestação Teresina II e término na Subestação Fortaleza II, composta pela Linha de Transmissão 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 322 km, segundo circuito, com origem na Subestação Teresina II, no Estado do Piauí, e término na Subestação Sobral III, no Estado do Ceará; pela Linha de Transmissão 500 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 219 km, segundo circuito, com origem na Subestação Sobral III e término na Subestação Fortaleza II, ambas localizadas no Estado do Ceará; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e pelas demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

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XXXIV. LOTE E - caracterizado no ANEXO 7E deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 525 kV, composta pela Linha de Transmissão 525 kV, circuito simples, segundo circuito, com extensão aproximada de 51 km, com origem na Subestação Machadinho e término na Subestação Campos Novos, ambas no Estado de Santa Catarina; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e pelas demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

XXXV. LOTE F - caracterizado no ANEXO 7F deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 230 kV, com origem na Subestação Coxipó e término na Subestação Rondonópolis, composta pela Linha de Transmissão 230 kV, circuito duplo, com extensão aproximada de 25 km, com origem na Subestação Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela Linha de Transmissão 230 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, com origem na nova Subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA; pela nova Subestação Seccionadora 230 kV Cuiabá com módulo geral, barramentos e interligação de barras; e pelas demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

XXXVI. LOTE G - caracterizado no ANEXO 7G deste EDITAL, constituído pelas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO em 345 kV, composta pela Linha de Transmissão 345 kV, circuito simples, com extensão aproximada de 150 km, com origem na Subestação Montes Claros e término na nova Subestação Seccionadora Irapé 345 kV, com módulo geral, barramentos e interligação de barras, ambas no Estado de Minas Gerais; pelas respectivas ENTRADAS DE LINHA e pelas demais instalações, necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio.

XXXVII. MANUAL DE INSTRUÇÃO - documento que detalha o processo de pré-qualificação, os procedimentos operacional e de liquidação do LEILÃO e a sistemática de constituição de garantias, sendo parte integrante como ANEXO 2 deste EDITAL de LEILÃO;

XXXVIII. MPO - MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO - documento integrante dos PROCEDIMENTOS DE REDE estabelecendo processos, responsabilidades, normas e metodologias para a operação do sistema elétrico, energético e hidráulico, homologado pela Resolução ANEEL no 25, de 10 de

fevereiro de 1999;

XXXIX. ONS - OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob a forma de associação civil, autorizada pela ANEEL mediante a Resolução no

351, de 11 de novembro de 1998, alterada pela Resolução ANEEL no 112, de 19 de abril de 2000, que,

conforme o disposto na Lei no 9.648, de 1998 e sua regulamentação, é responsável pela coordenação,

supervisão e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica no SISTEMA INTERLIGADO, integrado por titulares de concessão, permissão ou autorização e por consumidores;

XL. OPERAÇÃO COMERCIAL - atividade que se inicia após o Comissionamento das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, precedida ainda pela lavratura do TERMO DE LIBERAÇÃO para sua disponibilização para o SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN -, emitido pelo ONS e devidamente aprovado pela ANEEL, credenciando a TRANSMISSORA ao recebimento da RECEITA ANUAL PERMITIDA;

XLI. PODER CONCEDENTE - a União, nos termos do art. 2o, inciso I, da Lei no 8.987, de 1995; art. 21,

inciso “b” e art. 175, da Constituição Federal;

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TRANSMISSÃO autorizadas a utilizar em caráter provisório os módulos que especifica a Resolução ANEEL no

140, de 25 de março de 2002;

XLIII. PROPONENTE - empresa nacional ou estrangeira que participe do processo licitatório, isoladamente ou reunidas em consórcio, em conformidade com as regras deste EDITAL;

XLIV. RECEITA ANUAL PERMITIDA (RA) - receita anual a que a TRANSMISSORA terá direito pela prestação de SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO a partir da entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO;

XLV. REDE BÁSICA – conjunto das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO classificadas segundo regras e condições estabelecidas pela ANEEL;

XLVI. SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO - Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica, prestado mediante a construção, operação e manutenção de INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, incluindo os serviços de apoio e administrativos, provisão de equipamentos e materiais de reserva, programações, medições e demais serviços complementares necessários à transmissão de energia elétrica, segundo os padrões estabelecidos na legislação e regulamentos;

XLVII. SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN - Instalações responsáveis pelo suprimento de energia elétrica a todas as regiões do país eletricamente interligadas;

XLVIII. SISTEMA DE TRANSMISSÃO - São as instalações e os equipamentos de transmissão considerados integrantes da REDE BÁSICA, bem como as conexões e demais instalações de transmissão pertencentes a uma CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO;

XLIX. TERMINAIS - designação genérica de equipamentos utilizados para fazer as conexões físicas entre instalações elétricas;

L. TERMO DE LIBERAÇÃO – TL - Documento emitido pelo ONS, que declara junto à ANEEL que uma instalação está apta a operar de forma integrada ao SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL – SIN;

LI. TRANSMISSORA – a PROPONENTE vencedora do(s) LEILÃO(ÕES) do EDITAL no

001/2003-ANEEL, que receber a outorga de concessão para prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO para construção, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO que compõem os LOTES A ou B ou C ou D ou E ou F ou G, e celebrar o respectivo CONTRATO DE CONCESSÃO;

LII. UNIDADE TRANSFORMADORA – designação genérica para transformador trifásico de potência ou autotransformador trifásico de potência ou banco de unidades monofásicas de potência;

LIII. USUÁRIOS - Todos os agentes conectados ao SISTEMA DE TRANSMISSÃO ou que façam uso da REDE BÁSICA.

3 DO OBJETO

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4 INFORMAÇÕES GERAIS

DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

4.1 As Características e Requisitos Técnicos Básicos das Instalações de Transmissão referentes ao LOTE A, ao LOTE B, ao LOTE C, ao LOTE D, ao LOTE E, ao LOTE F e ao LOTE G, descritas no item 1 dos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, respectivamente, deverão ser consideradas na elaboração da proposta e atendidas na execução dos respectivos projetos e na construção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO.

4.2 A documentação técnica das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO referente aos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, relacionada no item 2 dos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G deste EDITAL de LEILÃO, disponibilizada aos licitantes, é propriedade das respectivas EMPRESAS e é de uso restrito ao objeto deste EDITAL de LEILÃO, não se constituindo em propriedade da TRANSMISSORA.

4.3 A TRANSMISSORA deverá implantar as INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, observando o disposto na legislação ambiental aplicável, adotando todas as providências necessárias junto ao órgão responsável para obtenção dos licenciamentos, por sua conta e risco, e cumprindo todas as suas exigências.

4.4 Independente de outras exigências do órgão licenciador ambiental, a TRANSMISSORA deverá implementar medidas compensatórias, na forma prescrita no art. 36 da Lei no 9.985, de 18 de

julho de 2000, que trata de “reparação de danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas”, a serem detalhadas na apresentação do Projeto Básico Ambiental, de sua responsabilidade, junto ao órgão competente, submetendo-se ainda às exigências dos órgãos ambientais dos estados, onde serão implantadas as linhas de transmissão.

4.5 O descumprimento dos marcos intermediários do cronograma de construção, motivados por ocorrências no processo de licenciamento ambiental, não imputáveis à TRANSMISSORA, desde que justificados e aceitos pela fiscalização da ANEEL, poderão ocasionar a revisão dos prazos dos cronogramas de construção, propostos pela TRANSMISSORA.

4.6 Eventuais atrasos durante o período de construção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, por ocorrências não imputáveis à TRANSMISSORA, decorrentes de embargos administrativos ou judiciais quanto ao uso da faixa de servidão da linha de transmissão, que comprometam os prazos de execução, desde que devidamente justificados e aceitos pela fiscalização da ANEEL, poderão ocasionar a revisão dos prazos dos cronogramas de construção.

4.7 A TRANSMISSORA deverá ressarcir a(s) EMPRESA(S) pelos custos incorridos na elaboração da documentação técnica disponibilizada referente aos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G relacionadas no item 2 dos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G. Os valores dos ressarcimentos são os indicados na tabela a seguir.

LOTE EMPRESA VALOR R$

LOTE A ELETROSUL CTEEP FURNAS

176.195,83 20.987,47 158.656,23 43.267,54 LOTE B ELETROSUL COPEL 60.334,82

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EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL PROCURADORIA GERAL/ANEEL VISTO Fls. 15 / 179 LOTE D CHESF TSN 177.008,72 25.000,00 LOTE E ELETROSUL 32.244,44 LOTE F ELETRONORTE 130.260,00 LOTE G CEMIG 135.297,16

4.8 A(S) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) apresentar à ANEEL os projetos básicos das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO pertencentes aos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, conforme instruções das DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, item 4 dos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, deste EDITAL de LEILÃO, em até 45 (quarenta e cinco) dias para as instalações dos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, contado da data de assinatura dos respectivos CONTRATOS DE CONCESSÃO.

4.9 A ANEEL se manifestará, em um prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias sobre os projetos básicos dos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, contado da data do recebimento dos respectivos Projetos Básicos das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO licitadas, quanto à conformidade dos mesmos com as características e requisitos técnicos básicos das instalações de transmissão descritas nos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G respectivamente. 4.10 Ocorrendo atrasos nos marcos intermediários informados pela TRANSMISSORA nos

cronogramas propostos ou na entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO contratadas, a TRANSMISSORA estará sujeita às penalidades previstas na legislação, no CONTRATO DE CONCESSÃO e no CPST.

4.11 A TRANSMISSORA deverá promover de forma amigável a liberação, junto aos proprietários, da faixa de terra necessária à passagem da LINHA DE TRANSMISSÃO. Depois de esgotadas todas as tratativas amigáveis, caso a TRANSMISSORA venha a solicitar a declaração de utilidade pública de áreas de terra e benfeitorias para fins de instituição de servidão administrativa ou desapropriação, a ANEEL examinará o pleito nos termos da legislação aplicável e, se atendidos os pressupostos normativos, deferirá a solicitação, cabendo à TRANSMISSORA as providências necessárias para efetivação das servidões administrativas e desapropriação, com o conseqüente pagamento das indenizações.

4.12 A descoberta de materiais ou objetos ao longo da faixa de terra necessária à passagem da LINHA DE TRANSMISSÃO, de interesse geológico ou arqueológico, deverá ser imediatamente comunicada ao órgão competente e à ANEEL, por serem de propriedade da União.

4.13 Ressalvadas as hipóteses previstas na legislação e no CONTRATO DE CONCESSÃO, não serão consideradas pela ANEEL quaisquer reclamações da TRANSMISSORA que se baseiem, dentre outros fatores:

4.13.1 Na inadequação ou inexatidão dos estudos e projetos disponibilizados;

4.13.2 No desconhecimento das condições locais que influenciem direta ou indiretamente os prazos para a entrega de materiais, mão-de-obra e equipamentos, bem como os prazos de projeto e construção;

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4.14 A TRANSMISSORA deverá manter atualizada toda a documentação técnica relativa às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, durante todo o período da concessão e disponível para a fiscalização da ANEEL.

DA OPERAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

4.15 As INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO deverão entrar em OPERAÇÃO COMERCIAL no prazo, contado a partir da data de assinatura dos respectivos CONTRATOS DE CONCESSÃO, de 18 (dezoito) meses para os LOTES D, E, F; de 22 (vinte e dois) meses para o LOTE G; e de 24 (vinte e quatro) meses para os LOTES A, B e C.

4.15.1 A TRANSMISSORA terá direito ao recebimento da RECEITA ANUAL PERMITIDA contratada para qualquer antecipação da data de entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO dos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, em relação à data fixada no CONTRATO DE CONCESSÃO, em virtude de sua necessidade para o sistema elétrico interligado, estabelecida pelo planejamento determinativo da transmissão.

4.15.2 O recebimento da RECEITA ANUAL PERMITIDA, caso a TRANSMISSORA antecipe a data de entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, deverá ser precedido de prévio ajuste, mediante aditamento no CONTRATO DE CONCESSÃO e do CPST. 4.16 Será de responsabilidade exclusiva da TRANSMISSORA a construção, operação e manutenção

das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, cabendo-lhe, para isso, captar os recursos financeiros, desenvolver diretamente ou contratar com terceiros: serviços, aquisição de materiais e equipamentos para reserva ou substituição. Responderá ainda a TRANSMISSORA pela integridade das instalações, submetendo-se à regulamentação específica estabelecida pela ANEEL e aos PROCEDIMENTOS DE REDE, bem como às condições estabelecidas no CONTRATO DE CONCESSÃO e no CPST.

4.17 A TRANSMISSORA, na mesma data ou em até 30 (trinta) dias da celebração do CONTRATO DE CONCESSÃO com a ANEEL, deverá firmar o CPST com o ONS, consubstanciando as condições técnicas e comerciais relativas à disponibilização das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO para a operação interligada.

4.18 O livre acesso às INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO está assegurado pela Lei no 9.074, de

1995, regulado pela Resolução ANEEL no 281, de 1o de outubro de 1999, alterada pela Resolução

no 208, de 7 de junho de 2001, devendo a TRANSMISSORA firmar os respectivos CCT com os

USUÁRIOS que a ela se conectarem, cabendo aos USUÁRIOS todos os ônus e encargos de conexão, observado o que consta da Resolução ANEEL no 433, de 10 de novembro de 2000.

4.19 A TRANSMISSORA, para cumprimento da função do SISTEMA INTERLIGADO e para permitir o acesso a suas INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO por parte de outras CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, conforme o disposto na regulamentação, deverá:

4.19.1 Disponibilizar os estudos, projetos e padrões utilizados nas suas instalações;

4.19.2 Promover cessão de uso ou transferir, com prévia anuência da ANEEL, bens e instalações necessárias, com o objetivo de otimizar investimentos e melhor caracterizar responsabilidades pela prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO;

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4.19.4 Celebrar CCI.

4.20 No CCI deverão constar, sem a isto se limitar, os procedimentos, direitos e responsabilidades das partes, abrangendo os seguintes aspectos:

I. Cessão de uso ou transferência dos bens e instalações; II. Período de construção das instalações;

III. Período de comissionamento e testes das instalações; IV. Fase de operação das instalações;

V. Programação integrada da manutenção;

VI. Condições de trânsito de veículos e pessoas nos arruamentos e acessos; VII. Segurança patrimonial das instalações;

VIII. Procedimentos em situações de emergência; IX. Regime de cooperação;

X. Solução de controvérsias técnico-operacionais; XI. Responsabilidades pelos fluxos de informações; XII. Encargos decorrentes da manutenção de rotina;

XIII. Compartilhamento de instalações e infra-estrutura de uso comum;

XIV. Condições para ampliar edificações existentes ou construir novas edificações em áreas disponíveis das subestações; e

XV. Condições comerciais, com as respectivas responsabilidades sobre pagamentos e encargos.

4.21 O modelo do CCI que está sendo disponibilizado é de caráter meramente orientativo.

4.22 A TRANSMISSORA deverá integrar o ONS como Agente de Transmissão, com as responsabilidades e os encargos de mantenedora definidos nos termos do Estatuto do ONS, aprovado pela Resolução ANEEL no 307, de 30 de setembro de 1998 e alterado pela Resolução

ANEEL no 383, de 29 de setembro de 2000.

5 RECEITA ANUAL PELA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO

5.1 A RECEITA ANUAL PERMITIDA da TRANSMISSORA pela prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, para os primeiros 15 (quinze) anos de disponibilização das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO para OPERAÇÃO COMERCIAL, será o valor da Proposta Financeira vencedora do LEILÃO.

5.2 A partir do 16o (décimo-sexto) ano de disponibilização das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

para OPERAÇÃO COMERCIAL e até o final do prazo da concessão, pela prestação do serviço contratado, a RECEITA ANUAL PERMITIDA da TRANSMISSORA será de 50% (cinqüenta por cento) da RECEITA ANUAL PERMITIDA do 15o (décimo-quinto) ano.

5.3 A TRANSMISSORA terá direito à RECEITA ANUAL PERMITIDA somente a partir da disponibilização das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO para a OPERAÇÃO COMERCIAL. 5.4 A RECEITA ANUAL PERMITIDA da TRANSMISSORA será objeto de reajustes e revisões de

acordo com o estabelecido no CONTRATO DE CONCESSÃO.

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5.6 A garantia dos pagamentos se dará através de vinculações dos recebíveis de todos os USUÁRIOS do sistema, conforme estabelecido no CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA, anexo ao CUST, firmado entre o ONS, representando as CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, e cada USUÁRIO.

5.7 As parcelas mensais da RECEITA ANUAL PERMITIDA da TRANSMISSORA estarão sujeitas a descontos refletindo a condição de disponibilidade das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, conforme metodologia disposta no CPST.

5.8 A antecipação da data de entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL para datas anteriores às estabelecidas no item 4.15, por solicitação da ANEEL, para atender a necessidade do sistema interligado por recomendação do CCPE e do ONS, poderá ocorrer após prévio ajuste com a TRANSMISSORA, mediante aditivo contratual, ajustando o CONTRATO DE CONCESSÃO às novas condições, assegurada a antecipação da RECEITA ANUAL PERMITIDA.

6 DOS REQUISITOS PARA A PARTICIPAÇÃO DA PRÉ-QUALIFICAÇÃO

6.1 Poderão participar deste LEILÃO empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio, que declarem formalmente, conforme modelo constante do MANUAL DE INSTRUÇÃO, submissão incondicional às regras deste EDITAL e às disposições da legislação de regência da concessão a ser outorgada, e comprovem os requisitos de pré-qualificação jurídica, técnica, econômico–financeira, regularidade fiscal e que constituam Garantia de Proposta.

6.1.1 Para a pré-qualificação a PROPONENTE deve atender os requisitos e procedimentos discriminados no MANUAL DE INSTRUÇÃO e neste EDITAL.

6.2 As empresas nacionais, que não tenham sido constituídas com o propósito específico de explorar concessões de SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, e as estrangeiras, interessadas em participar deste LEILÃO, deverão apresentar compromisso, conforme modelo constante do MANUAL DE INSTRUÇÃO, de constituir sociedade com o propósito específico de explorar a concessão de SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País.

6.3 Na hipótese da PROPONENTE vencedora ser concessionária ou empresa brasileira constituída para o fim específico de prestação de SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, fica atendido o disposto no item 6.2 deste EDITAL.

6.4 Empresas estrangeiras deverão apresentar, tanto para participação isolada como em consórcio, documentos equivalentes aos indicados no item 7.3, traduzidos para a língua portuguesa por tradutor juramentado, devidamente autenticados por consulado brasileiro em seu país, na forma do disposto no § 4o do art. 32 da Lei no 8.666, de 1993.

6.5 No caso de empresa estrangeira, poderá ser dispensada a apresentação dos documentos relacionados no item 7.3 e subitens, desde que a PROPONENTE apresente atestado demonstrando a inexistência de órgão similar no país de origem da empresa estrangeira, através de declaração de instituição de direito público ou de notário público, devidamente autenticada pela respectiva autoridade consular e traduzida por tradutor juramentado, sem entretanto, eximir a PROPONENTE de comprovar as qualificações requeridas no item em referência.

6.6 Empresas estatais, sob controle direto ou indireto da União, incluídas no Programa Nacional de Desestatização – PND, de que trata a Lei no 9.491, de 1997, regulamentada pelo Decreto no

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Desestatização – CND, para poderem participar do LEILÃO, além de atender aos requisitos estabelecidos para a pré-qualificação neste EDITAL e constituir Garantia de Proposta.

6.7 Para fins de pré-qualificação técnica é vedada a apresentação de documentos e atestados de uma empresa contratada ou compromissada por mais de uma PROPONENTE para o LEILÃO de um mesmo LOTE.

6.8 É vedada a participação, isoladamente ou em consórcio, no processo de pré-qualificação para um mesmo LOTE, de empresa integrante de um GRUPO ECONÔMICO que seja PROPONENTE desse mesmo LOTE.

6.9 A participação de consórcios será admitida mediante a apresentação do compromisso ou contrato de constituição de consórcio por instrumento público ou particular, subscrito pelos representantes legais das empresas consorciadas, do qual deverão constar, em cláusulas específicas:

6.9.1 A indicação percentual da participação de cada empresa no consórcio e a designação da empresa líder, que será a responsável perante a ANEEL, até a assinatura do CONTRATO DE CONCESSÃO, pelo cumprimento dos compromissos assumidos na proposta, sem prejuízo da responsabilidade solidária das demais empresas consorciadas;

6.9.2 Compromisso, conforme modelo constante do MANUAL DE INSTRUÇÃO, na hipótese de o consórcio sagrar-se vencedor do LEILÃO, de constituir-se em sociedade com o propósito específico de explorar a concessão de SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País, mantida a mesma proporção de participação das empresas consorciadas conforme o subitem 6.9.1.

6.9.3 A obrigatoriedade, por parte das demais consorciadas, de prestar informações ao Líder, para que o mesmo possa cumprir suas responsabilidades perante a ANEEL.

6.9.4 A responsabilidade solidária dos integrantes das empresas pelos atos praticados em consórcios, tanto na fase de pré-qualificação quanto na execução do CONTRATO DE CONCESSÃO.

6.10 Nos consórcios formados por empresa brasileira e empresa estrangeira, a liderança do consórcio caberá, sempre, à empresa brasileira.

6.11 No caso de consórcio a documentação de habilitação deverá ser apresentada em relação a cada uma das empresas consorciadas, ficando esclarecido que, para efeito da qualificação técnica, será considerado o somatório dos quantitativos de cada consorciada e, para efeito da qualificação econômica e financeira, o somatório dos valores de cada empresa consorciada, na proporção da respectiva participação.

7 PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO

A pré-qualificação tem a finalidade de selecionar empresas, isoladamente ou reunidas em consórcio, que poderão participar do LEILÃO para outorga e a contratação da CONCESSÃO de forma individualizada, do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, para construção, operação e manutenção das INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO, devidamente caracterizadas nos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, que compõem, respectivamente, o LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G, por um prazo de 30 (trinta) anos, contado a partir da assinatura do(s) respectivo(s) CONTRATO(s) DE CONCESSÃO.

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ser numeradas e rubricadas. Na última folha deverá constar o nome legível do signatário; a razão social da PROPONENTE; o endereço completo da PROPONENTE e o nome pelo qual se identifica o LEILÃO, e indicar o número total de folhas apresentadas. Quando apresentados em cópias, os documentos deverão estar devidamente autenticados na forma da lei.

7.2 Instruções Gerais

7.2.1 A pré-qualificação para o LEILÃO dar-se-á mediante a apresentação pela PROPONENTE, em duas vias, cada uma em um envelope ou invólucro, dos documentos relacionados no item 7.3 deste EDITAL e nos subitens 7.3.1, 7.3.2, 7.3.3, 7.3.4 e 7.3.5, que comprovem a qualificação jurídica, a capacitação técnica e econômico- financeira e a regularidade fiscal, explicitando o(s) LOTE(S) do(s) qual(ais) pretende participar e identificando com os seguintes dizeres:

À COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO – ANEEL AOS CUIDADOS DA

COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA LEILÃO No 001/2003-ANEEL

DOCUMENTOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO (1as e 2as VIAS)

CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO PARA A CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO DA REDE BÁSICA PARA:

LOTE A – LT LONDRINA - ARARAQUARA – 525 KV

LOTE B – LT SALTO SANTIAGO - CASCAVEL OESTE – 525 KV LOTE C – LT TERESINA II - FORTALEZA II – C2 – 500 kV LOTE D – LT CAMAÇARI II - SAPEAÇU – 500 KV

LOTE E – LT MACHADINHO - CAMPOS NOVOS – C2 – 525 kV LOTE F – LT COXIPÓ - CUIABÁ - RONDONÓPOLIS – 230 kV LOTE G – LT MONTES CLAROS – IRAPÉ - 345 kV

PROPONENTE:

7.2.2 Os documentos de pré-qualificação, de que trata o item 7.3, deverão conter, no que couber, o nome da PROPONENTE, o número do CNPJ/MF e respectivo endereço referindo-se ao local de sua sede, ou de seu representante legal no Brasil. Considera-se como representante legal qualquer pessoa legalmente credenciada pela empresa, ou mediante procuração por instrumento público ou particular, para falar em seu nome e assinar a documentação exigida.

7.2.2.1 No caso de empresas reunidas em consórcio que façam a opção de participar do LEILÃO de mais de um lote, as consorciadas deverão apresentar sua documentação, conforme item 7.2.1, em envelopes separados, apresentando o compromisso de constituição de consórcio em um segundo envelope, também em duas vias, com os seguintes dizeres:

À COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO – ANEEL AOS CUIDADOS DA

COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA LEILÃO No 001/2003-ANEEL

DOCUMENTOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO (1as e 2as VIAS)

DOCUMENTAÇÃO DE COMPROMISSO DE CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO PARA: LOTE A – LT LONDRINA - ARARAQUARA – 525 KV

(21)

EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

PROCURADORIA GERAL/ANEEL

VISTO Fls. 21 / 179

LOTE C – LT TERESINA II - FORTALEZA II – C2 – 500 kV LOTE D – LT CAMAÇARI II - SAPEAÇU – 500 KV

LOTE E – LT MACHADINHO - CAMPOS NOVOS – C2 – 525 kV LOTE F – LT COXIPÓ - CUIABÁ - RONDONÓPOLIS – 230 kV LOTE G – LT MONTES CLAROS – IRAPÉ - 345 kV

PROPONENTE:

7.2.3 A documentação de pré-qualificação deverá ser apresentada das 9:00 horas às 14:00 horas na data indicada no cronograma de eventos do LEILÃO, item 15 deste EDITAL, à CBLC no seguinte endereço:

LOCAL: Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC

Auditório I

Rua XV de Novembro, 275, 1º andar – São Paulo – SP

7.2.4 Os envelopes ou invólucros contendo as duas vias serão abertos pela CBLC que elaborará Termo de Recebimento. O envelope ou invólucro contendo a 2a via dos documentos, será enviado à

COMISSÃO.

7.2.5 A empresa estrangeira, para participar deste LEILÃO, deverá ter representante legal no Brasil com poderes expressos para receber citação e responder administrativa e judicialmente, condição esta que deverá estar expressamente indicada por ocasião da entrega da pré-qualificação e com firma reconhecida devidamente comprovada em documento registrado em cartório e apresentado junto com os documentos da pré-qualificação jurídica.

7.2.6 O credenciamento dos representantes legais das PROPONENTES será realizado no ato de recebimento dos documentos de Pré-qualificação, através da apresentação da documentação de sua nomeação como tal pela PROPONENTE, acompanhada do documento de identidade.

7.3 DOCUMENTOS DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO

Os documentos de Pré-qualificação deverão ser entregues pela PROPONENTE ou por seu representante legal por intermédio de correspondência com o número do CNPJ/MF e respectivo endereço referindo-se ao local da sede ou de seu representante legal no Brasil e deverão atender quanto a:

7.3.1 Pré-qualificação jurídica:

a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado no órgão competente, em se tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedade por ações, acompanhados dos documentos de eleição de seus atuais administradores, observando, no que couber, o disposto na Lei no 6.404, de 15 de setembro de 1976 (Lei

das Sociedades por Ações). Serão considerados aceitos os documentos que vierem com a chancela do órgão competente, observado o disposto no item 7.1;

b) Decreto de autorização, em se tratando de empresa e sociedade estrangeira em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização de funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir. Serão considerados aceitos os documentos publicados no Diário Oficial ou os que tiverem a chancela do órgão competente, observado o disposto no item 7.1;

(22)

EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

PROCURADORIA GERAL/ANEEL

VISTO Fls. 22 / 179

forma estabelecida no art. 279 da Lei das Sociedades por Ações (Lei no 6.404, de 1976)

e art. 33 da Lei no 8.666, de 1993, subscrito pelos representantes legais das empresas

consorciadas, e com o devido reconhecimento de firmas;

d) Organograma do grupo econômico do qual faça parte, nas condições estabelecidas no MANUAL DE INSTRUÇÃO;

e) Documento registrado em cartório com a designação do representante legal da PROPONENTE, com poderes para representá-la em todas as fases do processo do LEILÃO e de outorga de concessão do serviço público de transmissão, inclusive para assinar todo e qualquer documento necessário à conclusão do mesmo, bem como receber notificação judicial ou extrajudicial e citação.

7.3.2 Pré-qualificação técnica:

a) Comprovante de registro e regularidade do(s) Responsável(eis) Técnico(s), da PROPONENTE, ou da CONTRATADA, para efeito de comprovação da qualificação profissional, requerida na alínea “c” abaixo, no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA;

b) Comprovação, através de atestados emitidos pelo ONS – OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO ou organizações estrangeiras com atribuição similar, declarando que a PROPONENTE, ou a CONTRATADA, opera linhas de transmissão e subestações em tensões iguais ou superiores a 220 kV. A apresentação do atestado será dispensada no caso em que a PROPONENTE ou a CONTRATADA for uma CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO.

(b.1) Para o LOTE F poderão ser apresentados atestados, inclusive emitidos por CONCESSIONÁRIAS DE TRANSMISSÃO, nas classes de tensão iguais ou superiores a 115 kV e inferiores a 220 kV.

c) Comprovação de que a PROPONENTE, ou a CONTRATADA possua em seu quadro permanente, profissional(ais) de nível superior, detentor(es) de atestado emitido por pessoa de direito público ou privado, devidamente certificado pelo CREA, para a execução, ou supervisão, ou controle dos serviços de construção, montagem e manutenção de linhas de transmissão e subestações nas tensões:

(c.1) iguais ou superiores a 220 kV para os LOTES A, B, C, D, E e G;

(c.2) iguais ou superiores a 115 kV somente para o LOTE F;

d) Cópia autenticada da carteira de trabalho ou do comprovante legal de vínculo empregatício, dos profissionais indicados na alínea “c”, com a PROPONENTE ou com a CONTRATADA;

e) Declaração expressa da PROPONENTE, conforme o modelo constante do MANUAL DE INSTRUÇÃO, de que atenderá e cumprirá todos os requisitos e obrigações constantes dos ANEXOS 7A, 7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G;

(23)

EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

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7.3.3 Pré-qualificação econômico-financeira:

a) Certidão negativa de falência ou concordata, expedida pelo distribuidor(es) da sede da PROPONENTE. Serão aceitas certidões expedidas com data de até 30 (trinta) dias anteriores à data definida neste EDITAL para recebimento dos documentos de pré-qualificação;

b) Demonstrações Contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentadas na forma da lei, vedada sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizadas pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) da Fundação Getúlio Vargas, quando encerradas há mais de 3 (três) meses da data definida neste EDITAL de LEILÃO para o recebimento do ENVELOPE contendo os documentos de pré-qualificação, que permitam aferir a condição financeira da PROPONENTE e o Patrimônio Líquido mínimo exigido. As Demonstrações Contábeis exigíveis na forma da lei estão assim definidas:

(b.1) Sociedade de Capital Aberto – Demonstrações Contábeis publicadas em Diário Oficial e jornal de grande circulação no País ou cópia autenticada do Livro Diário devidamente assinado pela Diretoria da Sociedade e chancelado pela Junta Comercial, fazendo-se necessário, para este caso, o encaminhamento do parecer dos Auditores Independentes e Conselho Fiscal;

(b.2) Sociedade de Capital Fechado – Cópia autenticada das Demonstrações Contábeis extraídas do Livro Diário devidamente chancelado pela Junta Comercial, ou Demonstrações Contábeis publicadas no Diário Oficial ou jornal de grande circulação no País;

(b.3) Sociedade Limitada – Cópia autenticada das Demonstrações Contábeis escrituradas no Livro Diário devidamente chancelado pela Junta Comercial; c) As empresas constituídas no mesmo ano fiscal que ocorrer a pré-qualificação e que não

possuam demonstrações contábeis apresentadas e exigíveis na forma da lei, poderão atender o disposto na alínea b mediante apresentação da cópia do balanço de abertura, extraída do Livro Diário devidamente chancelado pela correspondente Junta Comercial;

d) A comprovação da boa situação financeira da PROPONENTE será aferida com base nos índices de Liquidez Geral (LG) e Liquidez Corrente (LC) iguais ou maiores que 0,5 (cinco décimos) resultante da aplicação das fórmulas a seguir:

Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo LG = --- Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Ativo Circulante

LC = ---

Passivo Circulante

Para consórcios os índices serão calculados da seguinte forma: LG (consórcio) = LG1 x P1 + LG2x P2...+ LGn x Pn

LC (consórcio) = LC1 x P1 + LC2x P2...+ LCn x Pn

(24)

EDITAL DE LEILÃO No 001/2003-ANEEL

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VISTO Fls. 24 / 179

Pn = Participação relativa da empresa (n) no consórcio LCn = Índice de Liquidez Corrente da empresa (n) no consórcio

e) A PROPONENTE que apresentar resultado menor do que 0,5 (zero vírgula cinco) em qualquer um dos índices referidos na alínea anterior, deverá comprovar o Capital Social Mínimo de R$ 38.926.000,00 (trinta e oito milhões, novecentos e vinte e seis mil reais) para o LOTE A; de R$ 31.582.000,00 (trinta e um milhões, quinhentos e oitenta e dois mil reais) para o LOTE B; de R$ 49.405.000,00 (quarenta e nove milhões, quatrocentos e cinco mil reais) para o LOTE C; de R$ 9.826.000,00 (nove milhões, oitocentos e vinte e seis mil reais) para o LOTE D; de R$ 5.927.000,00 (cinco milhões, novecentos e vinte e sete mil reais) para o LOTE E; de R$ 13.766.000,00 (treze milhões, setecentos e sessenta e seis mil reais) para o LOTE F; e de R$ 10.482.000,00.(dez milhões, quatrocentos e oitenta e dois mil reais) para o lote G, a ser comprovado mediante a apresentação de Demonstrações Contábeis, na forma da lei. No caso de consórcio, será considerado o somatório dos valores de capital social de cada consorciado, ponderado pela respectiva participação:

CS (consórcio) = CS1*P1+CS2*P2+...+CSn*Pn

Onde: CSn é o Capital Social da empresa (n), e

Pn é a participação da empresa (n) no consórcio.

f) As PROPONENTES, para serem pré-qualificadas, deverão possuir um Patrimônio Líquido Mínimo de R$ 43.251.000,00 (quarenta e três milhões, duzentos e cinqüenta e um mil reais) para o LOTE A; R$ 35.091.000,00 (trinta e cinco milhões, noventa e um mil reais) para o LOTE B; de R$ 54.894.000,00 (cinqüenta e quatro milhões, oitocentos e noventa e quatro mil reais) para o LOTE C; de R$ 10.918.000,00 (dez milhões, novecentos e dezoito mil reais) para o LOTE D; de R$ 6.586.000,00 (seis milhões, quinhentos e oitenta e seis mil reais) para o LOTE E; de R$ 15.296.000,00 (quinze milhões, duzentos e noventa e seis mil reais) para o LOTE F; e de R$ 11.647.000,00.(onze milhões, seiscentos e quarenta e sete mil reais) para o LOTE G, a ser comprovado mediante apresentação de Demonstrações Contábeis, na forma da lei. No caso de consórcio será considerado o somatório dos valores de Patrimônio Líquido de cada consorciado, ponderado pela respectiva participação:

PL (consórcio) = PL1*P1+PL2*P2+...+PLn*Pn

Onde: PLn é o Patrimônio Líquido da empresa (n), e

Pn é a participação da empresa (n) no consórcio.

g) As empresas, individualmente ou reunidas em consórcio, para serem pré-qualificadas para mais de um LOTE, deverão possuir um Patrimônio Líquido no mínimo igual à soma do requerido em cada LOTE;

h) Na hipótese do não atendimento aos índices de liquidez de que trata a alínea “d” anterior, as empresas, individualmente ou reunidas em consórcio, para serem pré-qualificadas para mais de um LOTE, deverão possuir Capital Social mínimo igual ou superior ao somatório dos valores requeridos para cada um dos LOTE A, LOTE B, LOTE C, LOTE D, LOTE E, LOTE F e LOTE G.

7.3.4 Regularidade Fiscal:

Referências

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